A dimensão técnico-operativa do Serviço Social um debate sobre demandas e atribuições do assistente social

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1 A dimensão técnico-operativa do Serviço Social um debate sobre demandas e atribuições do assistente social Luciana Gonçalves Pereira de Paula O debate sobre a dimensão técnico-operativa do Serviço Social acabou, muitas vezes, relegado a um segundo plano no processo de formação dos assistentes sociais por causa de estigmas praticistas. Segundo Santos (2007, p. 82), (...) a questão relativa ao ensino dos instrumentos e técnicas ainda se expressa muito mais pelo receio de ser tecnicista do que pela ousadia de criar alternativas/experiências explícitas e detalhadas para enfrentar o desafio de ensinar o como fazer sem ser tecnicista. Pensar o ensino da prática, não como uma questão de menor importância no processo formativo, mas como elemento-chave na qualificação dos futuros profissionais, requer uma interpretação da sociedade e da própria profissão em relação aos seus determinantes históricos. Supõe a identificação das raízes teóricas que vêm, ao longo do processo de amadurecimento da profissão, respaldando esta interpretação. Enfim, exige a compreensão de como a questão da prática profissional vem sendo abordada e em que concepção a dimensão técnico-operativa tem sido apreendida no Serviço Social. Para uma maior compreensão acerca da dimensão técnico-operativa do Serviço Social, no âmbito das configurações dos espaços sócio-ocupacionais e dos projetos profissionais construídos no decorrer da história da profissão, Trindade (2001, p. 26) aponta duas dimensões essenciais: Demandas sociais: que são históricas e produzidas por necessidades sociais fruto da prática histórica das classes sociais em seus atos de produção/reprodução dos meios de vida. Respostas profissionais: que são diversificadas, pois estão diretamente relacionadas com os objetivos do profissional, com as posturas etico-políticas, atitudes e habilidades técnico-instrumentais, não havendo assim uma homogeneidade na profissão. O assistente social pode atuar diretamente vinculado à assistência social 1 através de serviços, programas ou benefícios assistenciais ou nos mais diferentes 1 Nesta área o Serviço Social tende a ser o carro-chefe da instituição, dando o tom e a direção do trabalho realizado, pois o assistente social tende a ocupar postos principais na hierarquia institucional. Salvo os cargos de confiança que tendem a ser preenchidos por políticos de carreira (IAMAMOTO, 2000). 1

2 campos 2 onde a população apresente alguma demanda social saúde, educação, habitação, trabalho etc. O profissional pode vincular-se a organismos estatais, paraestatais, não-estatais ou privados, dedicando-se ao planejamento, operacionalização e viabilização dos serviços sociais prestados pela instituição à população. Entretanto, independentemente da área de atuação e da natureza da instituição, o assistente social vem sendo, historicamente, chamado para constituir-se em agente de linha de frente nas relações entre a população e a instituição. Possui o papel, que lhe foi atribuído institucionalmente, de selecionar os que têm ou não direito aos benefícios ou programas propostos, elegendo os mais necessitados, devido à incapacidade da rede de atendimentos sociais em oferecer respostas a todo o público demandante. Essa é a demanda que lhe recai no cotidiano e, segundo Iamamoto (2000), derivam daí atividades de triagem, seleção sócio-econômica, visitas domiciliares, entre outras que compõem a função de um fiscalizador da pobreza, evitando que a instituição caia nas encenações de miséria de alguns usuários. Desse modo, o assistente social, através da sua intervenção profissional, incide na criação das condições favorecedoras à reprodução da força de trabalho, mediante os serviços sociais prestados. Ao contribuir com o processo de reprodução da força de trabalho, o assistente social colabora com a reprodução das contradições básicas que conformam a sociedade capitalista. A existência deste movimento contraditório e o seu reconhecimento é que abre para o profissional a possibilidade de defesa de um projeto de classe seja ele pautado nos interesses do capital ou do trabalho. Muitos autores, dentro da literatura especializada, contribuíram com este debate, publicando elaborações teóricas cujo amadurecimento se mostra capaz de desvendar elementos extremamente ricos para as reflexões que propomos realizar. Assim como, há também, nós que precisam ser discutidos com maior profundidade, pontos a serem provocados a fim de suscitar debates futuros e lacunas a serem preenchidas. Afinal, mesmo com todo o avanço propiciado pelo Movimento de Reconceituação 3 vivenciado por países latino-americanos e pelo Processo de 2 Em outras áreas o assistente social tende a ocupar cargos na condição de um técnico inferior diante das principais atividades daqueles setores, geralmente exercidas por profissionais com especialização técnica específica, como médico, pedagogo, engenheiro, psicólogo etc. (IAMAMOTO, 2000). 3 O Movimento de Reconceituação constitui-se enquanto uma crítica ao Serviço Social tradicional. Esse perfilou-se, desde o seu nascedouro, como um movimento de denúncia de autocrítica e de questionamentos societários que tinha como contraface um processo seletivo 2

3 Renovação 4 exclusivamente brasileiro o debate em torno da dimensão técnicooperativa da prática profissional do assistente social não conseguiu alcançar o mesmo patamar do debate realizado sobre as outras duas dimensões. (...) não vimos avançar nem na bibliografia nem nos fóruns de debate da e sobre a profissão uma discussão sobre a dimensão técnico-operativa, a qual aparece sempre como um apêndice das demais dimensões o que, a meu ver, se constitui uma lacuna. Ou seja, apesar da grande preocupação em se evidenciar que as dimensões formam uma unidade na diversidade, o que faz com que para se pensar a dimensão técnico-operativa seja necessário pensa-la em conjunto com as demais dimensões, nunca se apresenta uma reflexão sobre a dimensão técnico-operativa propriamente dita (SANTOS, 2010, p. 04). A intenção de ruptura com o conservadorismo encontra-se consolidada no campo da reflexão e da produção teórica no Serviço Social desde a década de 1990, mas não rebate com a mesma qualidade e intensidade sobre os quadros formados que ocupam os espaços sócio-ocupacionais de intervenção profissional. Muitos ainda são os profissionais que, mesmo objetivando realizar uma prática qualificada nessa direção, não conseguem elaborar e operacionalizar ações que possam romper com a herança conservadora da profissão. Muitos assistentes sociais continuam a reproduzir uma prática perpassada por traços conservadores, na medida em que ter clareza de objetivos articulados aos interesses e necessidades dos usuários e/ou ser mais crítico em relação à realidade social não assegura a qualidade da ação profissional na direção pretendida (VASCONCELOS, 2002, p. 118 e 119). Mesmo os assistentes sociais imbuídos dos princípios defendidos pelo projeto ético-político da profissão, encontram dificuldades, e às vezes limites, na construção de uma intervenção efetivamente crítica, porque almejando defender os interesses dos trabalhadores tornam-se profissionais atuantes na contracorrente da ordem capitalista. Na direção contrária de sua atuação profissional recaem, dia-a-dia, avalanches de de busca da construção de um novo Serviço Social latino-americano, saturado de historicidade, que apostasse na criação de novas formas de sociabilidade a partir do próprio protagonismo dos sujeitos coletivos (IAMAMOTO, 2001b, p. 207).. 4 A Renovação do Serviço Social é um processo exclusivamente brasileiro cujas bases ídeopolíticas encontram-se na Reconceituação latino-americana. Os três direcionamentos construídos por grupos de assistentes sociais, no Brasil, registram três momentos que condensam suas reflexões teóricas: na segunda metade dos anos de 1960 desenvolveu-se a perspectiva modernizadora; em meados da década de 1970 registra-se a reatualização do conservadorismo; na abertura dos anos de 1980 encontram-se sistematizações da intenção de ruptura com o Serviço Social tradicional (NETTO, 2002). Entretanto, faz-se necessário ressaltar que apesar da divisão temporal apontada por Netto (2002), estes momentos, muitas vezes, se articularam e se entrelaçaram num processo que buscava a renovação do Serviço Social brasileiro... 3

4 questões institucionais, conjunturais e estruturais que tendem a enfraquecer o seu desejo e o seu potencial de concretizar ações aliadas ao projeto societário da classe trabalhadora. O assistente social atua em meio a uma totalidade concreta que se encontra em constante movimento, em um processo de estruturação e reestruturação permanente. Por isso, o Serviço Social assim como qualquer outra profissão precisa ser considerado a partir de dois ângulos indissociáveis. O primeiro refere-se à profissão como uma realidade que é vivida por seus agentes e através destes torna-se representada em discursos teórico-ideológicos que são construídos sobre o exercício profissional. O segundo ângulo deste mesmo fenômeno que é a atividade profissional diz respeito ao fato da atuação do assistente social ser uma atividade socialmente determinada por circunstâncias sociais objetivas. Este segundo ângulo de análise abordado indica que a conjuntura produzida em determinados momentos históricos interfere diretamente na constituição da direção social da profissão e, consequentemente, no próprio processo interventivo realizado por seus agentes. O contexto histórico condiciona e, por vezes, ultrapassa a vontade e a consciência dos profissionais em relação às ações por eles desenvolvidas. Portanto, a unidade entre estes dois ângulos é tão real quanto contraditória. Ela pode ocasionar uma defasagem entre as intencionalidades do profissional expressas ou não no seu discurso e o seu próprio fazer profissional. Nem sempre as representações que legitimam uma profissão caminham juntas com as condições propícias para o seu exercício e com os efeitos sociais que provoca. Deste modo, fica evidente que, se por vezes os assistentes sociais não conseguem materializar ações concretas que expressem os princípios e os valores que afirmam possuir, existem outros fatores que corroboram para que este descompasso aconteça. Fatores que vão além do domínio destes profissionais porque a profissão não se constrói apenas internamente, pela exclusiva vontade dos seus membros (...), o que nos mostra o justo limite para a autonomia profissional que o contexto histórico-social lhe coloca (MONTAÑO, 2007, p. 197). No entanto, mesmo enfrentando limites e dificuldades, o Serviço Social, situado no campo das lutas pela defesa, garantia e realização dos direitos sociais, civis e políticos dos trabalhadores, já alcançou inúmeras conquistas e continua lutando para ampliá-las cada vez mais. Mas, esta esfera de defesa de direitos não realiza, de modo algum, a destruição do capital. Mesmo que sejam amplamente garantidos e efetivados, deixam intacta a raiz produtiva e reprodutora da ordem capitalista. 4

5 O sistema capitalista é perfeitamente capaz de responder às demandas dos trabalhadores, nesta esfera dos direitos, e continuar processando sua dinâmica fundamental: acumulação de capital e concentração de lucro. Muitas vezes as próprias conquistas dos trabalhadores facilitam o funcionamento desse sistema, ocasionado um aumento na produção e circulação de mercadorias. Desta forma, o Serviço Social, enquanto profissão situada na esfera da defesa dos direitos, não possui o poder de realizar a emancipação humana da classe trabalhadora. Esta emancipação pode ser conquistada somente pela própria classe trabalhadora e não por uma determinada categoria profissional. Todas as ações desenvolvidas pelos assistentes sociais, mesmo que defendam interesses reais do conjunto dos trabalhadores, cabem muito bem dentro dos limites do sistema capitalista. Portanto, nenhum assistente social realiza ações emancipatórias em seu sentido revolucionário. O que este profissional pode e deve construir são intervenções que potencializem, que contribuam, que reforcem este processo emancipatório que, na sua essência precisa ser conduzido pelo conjunto dos trabalhadores. No entanto, para que os profissionais possam desenvolver ações que fortaleçam este processo de emancipação da classe trabalhadora, faz-se necessário que ele esteja em construção. Não é competência do assistente social, enquanto profissional, instituir esse processo, mas uma de suas atribuições pode ser contribuir para o desenvolvimento desta ação coletiva. Os assistentes sociais têm que ter algo a dizer, visto que a defesa da igualdade, da liberdade e da justiça passa pela defesa da própria vida humana. Aproprio-me das palavras de Marx, que já sustentava que o primeiro pressuposto de toda a existência humana, e, portanto, de toda a história é que os homens devem estar em condições de viver para poder fazer história. Mas, para viver, é preciso, antes de tudo comer, beber, ter habitação, vestir-se e algumas coisas mais. O primeiro ato histórico é, portanto, a produção de meios que permitam a satisfação dessas necessidades, a produção da própria vida material (IAMAMOTO, 2001a, p. 104). O conjunto de trabalhadores que configura o público alvo do assistente social lhe oferece diariamente conteúdos de resistência à ordem vigente com os quais o profissional pode trabalhar e desenvolver inúmeras ações. O que por vezes falta aos profissionais é a elaboração de táticas e estratégias profissionais que possam transformar estas ações em práticas efetivamente críticas. Segundo Iamamoto (1991, p. 73), Muitas vezes nos perdemos nas ações imediatistas, no preenchimento burocrático de papéis, e perdemos o desafio de articular a ação imediata que nos é demandada com 5

6 as questões mais amplas da conjuntura, que se expressam também nas dimensões menores da vida social. Um caminho promissor para a materialização desta articulação entre as necessidades cotidianas e as contradições gestadas pelo contexto social gerido pela ordem do capital é o investimento nas atividades coletivas. O assistente social que pretende desenvolver uma atuação capaz de contribuir com o processo de organização dos seus usuários não pode deixar de realizar ações coletivas ao longo da sua intervenção. Detectar focos de resistência dos trabalhadores e colocar-se a serviço destes no seu processo de mobilização deve constituir-se em atribuição privilegiada dos assistentes sociais. Assim, na nossa linha de raciocínio, o desafio consiste em formar profissionais capazes de atuar na realidade, por meio da identificação e da apropriação crítica de suas demandas e das demandas a eles dirigidas, reconfigurando-as e enfrentando-as de maneira eficaz e eficiente ou seja, em consonância com o sentido mais profundo da expressão trabalho profissional. Entendemos que só assim estarão dadas aos assistentes sociais as possibilidades de construírem estratégias sociopolíticas e profissionais para responderem às reais demandas e aos requisitos da profissão (FORTI; GUERRA, 2010, p. 04). Estas ações e posturas profissionais demandam dos assistentes sociais reflexões acerca do seu fazer profissional, acerca da dimensão técnico-operativa contida no processo interventivo por eles desenvolvido. Essencialmente reflexões acerca das possíveis estratégias e táticas a serem desenvolvidas no sentido de construir uma ação planejada, com objetivos claramente definidos, nos rumos apontados pelo nosso projeto ético-político. Segundo Iamamoto (2000), o assistente social, além de ser um executor terminal de políticas sociais, atuando na relação direta com a população usuária, vem sendo cada vez mais convocado para formular e gerir tais políticas. Por isso, faz-se urgente e necessário que os assistentes sociais rompam com atividades burocráticas e rotineiras, construindo um exercício profissional que ultrapasse o leque de atividades pré-estabelecidas. É preciso elaborar projetos e saber negociá-los. É importante perceber que as possibilidades estão dadas na realidade. Cabe ao assistente social apropriar-se dessas possibilidades e transformá-las em frentes de trabalho. Nesse sentido, os profissionais que desejam, através da sua prática, ultrapassar as meras exigências mercadológicas, precisam captar a dimensão contestadora que se apresenta mesclada às ideologias dominantes, estimulando-a, desenvolvendo-a para que os próprios trabalhadores façam dela o motor de sua ação transformadora. 6

7 Esta postura implica, necessariamente, em ultrapassar a mera demanda institucional, ampliando o espaço ocupacional com propostas de trabalho que potencializem respostas às reais necessidades sociais materiais e sócio-políticas dos trabalhadores atendidos pelo Serviço Social. A nova natureza da prática não se encontra, portanto, na mera recusa ou no menosprezo das tarefas que são socialmente atribuídas ao Serviço Social, nos quadros da divisão sócio-técnica do trabalho. Essa nova natureza está no tratamento teórico-político atribuído a essa prática inscrita no contexto do mercado de trabalho. Envolve a explicitação e apropriação efetiva do espaço ocupacional, decifrando as determinações político-econômicas macroscópicas que o atravessam, para impulsionar a construção e implementação de estratégias de ação que imprimam nova direção social ao planejamento e execução de ações demandadas ao Serviço Social (IAMAMOTO, 2000, p. 104). Significa apropriar-se, teórica e praticamente, das possibilidades reais e efetivas, apresentadas pelo cotidiano, resultantes de movimentos sociais concretos, traduzindo-as em respostas profissionais criativas e críticas, rechaçando descrenças e ilusões. Descrenças que revelam uma prática impregnada de uma visão fatalista e ilusões que demonstram uma atuação ligada à concepção messiânica da profissão 5. Portanto, torna-se necessário neste momento, no âmbito do Serviço Social, analisando a prática profissional do assistente social, especialmente sua dimensão técnico-operativa, refletir sobre a possibilidade de construir estratégias e táticas profissionais aliadas as demandas da classe trabalhadora. A trajetória histórica do Serviço Social, nas últimas décadas, tem demonstrado que a profissão vem construindo um projeto profissional aliado a forças sociais progressistas, comprometidas com a efetivação da cidadania, extensiva a todos e com a irradiação dos preceitos e práticas democráticos a todos os poros da vida em sociedade (IAMAMOTO, 2007, p. 230). Entretanto, a operacionalização de uma prática profissional orientada pelo projeto ético-político hegemônico no Serviço Social supõe o pleno reconhecimento da realidade sócio-histórica onde se realiza o processo de intervenção do assistente 5 Segundo Iamamoto (2000), o fatalismo e o messianismo expressam formas de compreensão da prática profissional, aparentemente opostas, mas intimamente articuladas e, muitas vezes, predominantes entre os assistentes sociais. Em tais interpretações a prática social aparece travestida de concepções naturalistas e idealistas da vida social, presentes no debate intelectual da modernidade. Elas estabelecem uma polarização entre a naturalização da vida social fatalismo e a determinação da vida social pela consciência messianismo. Assim, o fatalismo se traduz numa visão perversa da profissão, onde a ordem do capital é tida como natural, não existem possibilidades de mudança e, portanto, não resta ao assistente social nada a fazer. O messianismo, por sua vez, privilegia as intenções, os propósitos do sujeito profissional individual, traduzindo-se num voluntarismo heróico que vislumbra de maneira ingênua possibilidades revolucionárias a partir de uma visão mágica de transformação social. 7

8 social, uma vez que ela lhe impõe limites e lhe abre possibilidades. Assim, os objetivos idealizados pelos profissionais e os projetos que propõem possuem uma determinação social que incide sobre os seus resultados. Logo, não há uma identidade imediata entre a intencionalidade do projeto profissional e os resultados derivados de sua efetivação. Para decifrar esse processo, é necessário entender as mediações sociais que atravessam o campo de trabalho do assistente social (IAMAMOTO, 2007, p. 231). E são muitas as mediações que perpassam a intervenção profissional do assistente social. Estas mediações, por sua vez, redimensionam as condições do exercício profissional. Do mesmo modo que o contexto em que esse exercício se realiza interfere diretamente na demanda de trabalho do assistente social, alterando as suas configurações. Por isso, uma reflexão mais atenta ao fazer profissional faz-se tão necessária. Apenas um debate sério e aprofundado sobre as dimensões da prática profissional com atenção especial à dimensão técnico-operativa pode ser capaz de dar conta dessas questões. No entanto, a análise da dimensão técnico-operativa no Serviço Social não tem tido destaque no debate profissional. Santos (2006) discute a pouca existência de bibliografia sobre os instrumentos e técnicas utilizados na intervenção profissional do assistente social, bem como a dificuldade dos profissionais de relacionar a sua base teórica com a operacionalização da sua atuação. O Serviço Social deu um grande salto ao colocar-se como objeto de sua própria pesquisa, voltando-se sobre si mesmo, descortinando importantes desdobramentos da profissão. Agora urge a necessidade de voltar-se para o manejo dos instrumentos e técnicas pautado no projeto ético-político profissional, e correlacionado com as outras dimensões que perpassam a prática profissional. O assistente social para realizar seu trabalho e para que sua ação seja efetiva, faz uso de um conjunto articulado de instrumentos e técnicas. De acordo com Trindade (2001), os instrumentos são compreendidos como mediadores e potencializadores do trabalho, enquanto as técnicas são as habilidades para o trato dos instrumentos. As técnicas, assim, irão se aprimorar a partir da utilização dos instrumentos e das finalidades que se pretende alcançar. No Serviço Social, os instrumentos e técnicas são elaborados e organizados por diferentes disciplinas no âmbito das Ciências Sociais, sendo utilizados por diversas práticas sociais com o objetivo de modelar o comportamento humano, para racionalizar as relações entre os homens, atendendo a diferentes interesses sociais (TRINDADE, 2001, p. 25). 8

9 Para que o assistente social possa optar pelo uso de um instrumental adequado às demandas dos usuários faz-se necessário que esse profissional conheça o seu objeto de trabalho, o relacione com a realidade social, para a partir da compreensão da demanda apresentada, projetar seu trabalho fazendo uso da reflexidade, tendo por base as dimensões teórico-metodológica e ético-política objetivando uma prática que possibilite resultados almejados e compromisso com os usuários. Deve-se ter a clareza de que o instrumental não é autônomo, pois está inserido no projeto profissional como parte fundamental à objetivação das ações profissionais, sendo parte da direção teórico-política da prática profissional. Estando articulada ao movimento da sociedade, a dimensão técnico-operativa do Serviço Social é histórica, recebendo determinações da base sócio-organizacional e das respostas e projetos profissionais que permeiam a categoria profissional (TRINDADE, 2001). A análise do instrumental técnico-operativo do Serviço Social deve passar pela demarcação da natureza do trabalho dos assistentes sociais tendo como ponto de partida a sua inserção nas instituições prestadoras de serviços sociais, e a compreensão de que o assistente social é um profissional que atua na prestação de serviços sociais vinculados às políticas sociais, estando inserido em atividades que estão na esfera da regulação das relações sociais, isto é, não estão vinculadas diretamente à produção material (TRINDADE, 2001). Desse modo, compreendemos que a discussão em torno dos instrumentos e técnicas em Serviço Social é necessária uma vez que são eles que fazem a intermediação entre o fazer profissional e as concepções teóricas defendidas pelo assistente social. No entanto, estamos certos de que o debate em torno dos instrumentos e das técnicas profissionais no campo do Serviço Social não esgota as reflexões necessárias para que possamos melhor compreender a dimensão técnico-operativa da intervenção profissional do assistente social. O que estamos procurando demonstrar é que quando nos referimos à dimensão técnico-operativa do Serviço Social, não estamos falando apenas de instrumentos e técnicas, mas de todo um acervo técnicooperacional, necessário ao momento da intervenção profissional. Desta forma, afirmamos que dimensão técnico-operativa não é sinônimo de instrumentos e técnicas. Esses são dois importantes componentes dessa dimensão da prática profissional, mas ela, por sua vez, não se esgota neles. Existem outros elementos que compõem a dimensão técnico-operativa de nossa profissão e que 9

10 precisam ser melhor compreendidos por nossa categoria profissional. Descortinar esses outros elementos técnico-operacionais e correlacioná-los com a efetiva construção de táticas e estratégias de atuação faz-se fundamental e urgente para o enfrentamento dos bárbaros tempos atuais. Bibliografia e referência: FORTI, V; GUERRA, Y. Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, IAMAMOTO, M. V. O debate contemporâneo do Serviço Social e a ética profissional. In: BONETTI, D. A. (org). Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001a.. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2001b.. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 5.ed. São Paulo: Cortez, Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, Serviço Social na contradição capital/trabalho: concepção da dimensão política na prática profissional. In: Serviço Social: as respostas da categoria aos desafios conjunturais. IV Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais Congresso Chico Mendes. São Paulo: Cortez, MONTAÑO, C. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez, NETTO, J. P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós ed. São Paulo: Cortez, SANTOS, C. M. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação entre teoria, prática, instrumentos e técnicas no Serviço Social. Rio de Janeiro: Lumen Juris, SANTOS, J. S. Neoconservadorismo pós-moderno e Serviço Social brasileiro. Coleção questões da nossa época. São Paulo: Cortez, TRINDADE, R. L. P. Desvendando as determinações sócio-históricas do instrumental técnico-operativo do Serviço Social na articulação entre demandas sociais e projetos profissionais. In: Revista Temporalis. Rio de Janeiro: VASCONCELOS, A. M. A prática do Serviço Social cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez,

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