EXPANSÃO METROPOLITANA, AGRICULTURA MODERNA E DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS NA REDE-DF*

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1 A R T I G O S EXPANSÃO METROPOLITANA, AGRICULTURA MODERNA E DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS NA REDE-DF* Sérgio Magno Carvalo de Souza Resumo: considerando os processos responsáveis pela organização e reorganização dos espaços regionais recentemente, podem ser destacados, para o caso brasileiro, a expansão metropolitana e a expansão da agricultura moderna. Em alguns casos estes parecem ocorrer de forma simultânea, como no o caso da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, a Ride-DF. Ao mesmo tempo, estes processos possuem impactos sobre a questão das desigualdades socioespaciais, principalmente por possuírem tendências concentradoras. Este artigo busca analisar a relação existente entre as dinâmicas recentes de organização do espaço da Ride-DF, notadamente a expansão metropolitana e a expansão da agricultura moderna, e modificações no quadro das desigualdades socioespaciais desta região. Os resultados apontam para tendência de evolução comum, por grupos de municípios, do crescimento demográfico e da evolução dos indicadores de renda. Os municípios afetados pela expansão metropolitana e pela expansão da agricultura moderna tem apresentando melhoria de distribuição de renda abaixo da da região, ao passo que o crescimento demográfico é mais acentuado nos afetados pela expansão metropolitana do que naqueles afetados pela expansão da agricultura moderna. Palavras-chave: Expansão metropolitana. Agricultura moderna. Desigualdades socioespaciais. Ride-DF. METROPOLITAN EXPANSION, MODERN AGRICULTURE AND SOCIOSPATIAL INEQUALITIES IN THE RIDE-DF Abstract: considering the processes responsible for recently regional organization and reorganization, can be highlighted, in the Brazilian case, metropolitan expansion and modern agriculture expansion. In some cases, these processes seem to occur simultaneously, as in the case of the Integrated Development Region of the Federal District (Ride-DF). At the same time, they can cause impacts in region, Goiânia, v.3, n.1, p.71-94, jan./jul, DOI /baru.v3i

2 inequalities, especially because their concentrated tendencies. This article aims to analyse the relation between recent dynamics of spatial organization in the Ride-DF, notably the metropolitan expansion and the modern agriculture expansion, and the modifications in the sociospatial inequalities in this region. The results points to the tendency, by groups of counties, of common evolution in the demographic growth and in the evolution of the income indicators. The spaces affected by the metropolitan expansion and by the modern agriculture expansion has showed improvement in the income indicators below the region average, while demographic growth is more accentuated in those affected by the metropolitan expansion than in those affected by the modern agriculture expansion. Keywords: Metropolitan expansion. Modern agriculture. Sociospatial inequalities. Ride-DF. EXPANSIÓN METROPOLITANA, AGRICULTURA MODERNA Y DESIGUALDADES SOCIO-ESPACIALES EN LA RIDE-DF Resumen: teniendo en cuenta los procesos responsables por la organización y reorganización de los espacios regionales actualmente, pueden ser destacados, para el caso brasileño, la expansión metropolitana y la expansión de la agricultura moderna. En algunos casos éstos aparecen ocurrir simultáneamente, como en el caso de la Región Integrada de Desarrollo del Distrito Federal (Ride-DF). Al mismo tiempo, estos procesos provocan impactos sobre la cuestión de las desigualdades socio-espaciales, principalmente por tener tendencias concentradoras. Este artículo busca analizar la relación existente entre las dinámicas recientes de organización del espacio de la Ride-DF, notablemente la expansión metropolitana y la expansión de la agricultura moderna, y modificaciones en el cuadro de desigualdades socio-espaciales en la región. Los resultados indican una tendencia de evolución común, por grupos de municipios, del crecimiento demográfico y de la evolución de los indicadores de renta. Los municipios afectados por la expansión metropolitana y por la expansión de la agricultura moderna han presentado mejoría en los indicadores de distribución de renta debajo del promedio de la región, al paso que el crecimiento demográfico es mayor en los afectados por la expansión metropolitana que en los afectados por la expansión de la agricultura moderna. Palabras clave: Expansión metropolitana. Agricultura moderna. Desigualdades socio-espaciales. Ride-DF. No período mais recente do capitalismo global, especialmente a partir da derrocada do modelo fordista na década de 1970, tem ocorrido modificações nos processos produtivos e em sua localização. Tais modificações ocorrem em um ambiente de acumulação flexível, conforme definido por Harvey (1992), com maior liberdade para circulação do capital e menor regulação por parte do Estado. Lipietz (1991) chama tal período de liberal-produtivismo, por conta da ascensão de um liberalismo próprio do tempo atual, no qual o Estado tem passado parte de suas funções aos agentes privados. Em termos de organização da produção, Dupas (2001) aponta para as tendências gerais de fragmentação das fases produtivas, com a terceirização de segmentos e sua relocalização no espaço, especialmente em áreas de mão de obra mais barata. Este novo modelo de organização produtiva tem consequências na organização dos espaços regionais. Neste sentido, Allen et al. (1998) abordam a perspectiva das regiões organizadas a partir das relações sociais que nelas se estabelecem, o que, no período mais recente, ocorre a partir de múltiplas e desiguais relações, o que se desdobra em espaços regionais descontínuos, fragmentados. Veltz (1996) fala na economia de arquipélago, como metáfora de um momento em que as múltiplas relações econômicas ocorrem em 72 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

3 nós de redes globais de produção dentro das regiões, não obrigatoriamente mediados ou controlados por um centro regional único. Este novo quadro regional abarca, ainda, um novo papel para as metrópoles, no qual elas tendem a reter as funções de gestão do capital. Associam-se a espaços agrícolas modernizados em sua proximidade, cuja produção é controlada, em diversos casos, por centros de gestão e controle de outras regiões. No Brasil, tal tendência parece em curso na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Neste sentido, o objetivo deste trabalho é analisar a relação existente entre as dinâmicas recentes de organização do espaço da Ride-DF, notadamente a expansão metropolitana e a expansão da agricultura moderna e modificações no quadro das desigualdades socioespaciais desta região. Neste contexto de regiões fragmentadas, descontínuas, alguns processos espaciais responsáveis por sua produção têm sido afetados. Entre eles estão a metropolização e a expansão metropolitana. No momento atual, as metrópoles tendem a reter para si, cada vez mais, as funções de gestão do capital e controle da produção. Isto se verifica em seus espaços centrais principais, ao passo que se mantem a expansão de seus espaços metropolitanos. No caso brasileiro, muitas destas periferias são marcadas pela segregação socioespacial, formando-se como espaços de mão de obra barata integrada ao circuito superior dos centros de gestão do capital (SANTOS, 2008a). Mesmo com a expansão do espaço metropolitano, novas relações tem se dado com o espaço regional imediato, especialmente os espaços rurais, nos quais relações de controle tem sido estabelecidas com centros de gestão distantes. Este tem sido o quadro da agricultura modernizada. Há, assim, tendências claras de descontinuidade regional a partir da agricultura modernizada. Esta é resultado do processo de modernização da agricultura, conceituado por Graziano da Silva (1996) como sendo o processo de mudança na base técnica da produção no campo que visa aumentar a produtividade. Ele aponta ainda que tal processo abarca a maior integração da agricultura ao sistema capitalista industrial, além de levar ao rompimento de relações de produção arcaicas e ao domínio, sobre a atividade agrícola, do capital comercial. Elias (2003) aponta que este novo momento da agricultura é marcado pela impressão, nesta atividade, das características do meio técnico-científico-informacional, conforme proposto por Santos (2008b). Em tal meio, Elias aponta haver uma reorganização da relação entre os fatores de produção no campo, terra, trabalho e capital, sob égide deste último. A técnica e a ciência tornam a produção menos vulnerável às dinâmicas próprias da natureza, e sua aplicação demanda uma reorganização espacial da produção. É assim que a agricultura incorpora elementos próprios da desconcentração e fragmentação produtiva própria deste período, buscando novos espaços para se realizar. Nestes, tem sido comum a criação das chamadas cidades do agronegócio, cidades de apoio às atividades técnicas do agronegócio, cujas funções, no espaço, acabam delimitadas por agentes exógenos, criando verdadeiros espaços alienados da região. Além disso, estes autores reforçam, ainda, o aumento da seletividade de atuação do capital nas regiões de avanço do agronegócio moderno, o que impacta no acirramento das desigualdades socioespaciais regionais. Por sua vez, estes dois processos, expansão metropolitana e expansão da agricultura moderna tem causado modificações no quadro regional, incidindo sobre as desi-, Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

4 gualdades socioespaciais internas. Como pode ser observado na breve descrição acima, a forma como estes processos tem se dado tem levado a modificações no ritmo de crescimento demográfico e no tema da distribuição da renda, seja concentrando população mais pobre nas periferias metropolitanas, seja expulsando população das áreas em que a agricultura modernizada avança. Tais tendências têm sido observadas na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), onde ambos os processos têm ocorrido. No caso específico desta região, houve, inicialmente, um processo de expansão urbana a partir da construção e consolidação de Brasília como Capital Federal. A agricultura moderna foi aí implantada a partir de ação específica do Estado, ainda na década de 1970, na qual havia um contexto de inclusão do Centro-Oeste no circuito produtivo nacional como grande produtora agrícola, a partir de instrumentos de ordenamento regional e de financiamento. Ao mesmo tempo em que isso ocorria, a tendência de ordenamento do solo urbano, especialmente no Distrito Federal, com viés excludente social e espacialmente, produziu um processo de expansão urbana e metropolitana que avançou sobre a periferia goiana do Distrito Federal. Mais recentemente, o Estado reorientou sua forma de atuação com menor ênfase no ordenamento do território, tanto sobre a expansão urbana e metropolitana quanto na localização das atividades agrícolas. Esta mudança na forma de atuação do Estado, entre outros fatores, tem levado a expansão metropolitana de Brasília e a expansão da agricultura moderna na Ride-DF. Nos municípios envolvidos com estes dois processos, verificam-se alterações na questão do ritmo de crescimento demográfico e de distribuição de renda que aparentam estar bastante atreladas à dinâmica socioeconômica recente da região. A partir do objetivo geral anteriormente posto, o trabalho parte da hipótese de que nos municípios afetados mais diretamente por estes dois processos surgem tendências comuns de evolução do ritmo de crescimento demográfico e de distribuição de renda. A hipótese foi testada a partir do uso de um modelo de análise do desenvolvimento dos municípios da Ride-DF, que considerou como fatores principais o crescimento demográfico e a renda. A partir desta análise, os municípios foram classificados a partir de uma tipologia própria. Considerando o peso da questão das migrações, foram analisados ainda dados sobre imigrantes em alguns dos municípios da Ride-DF. Em seguida, foi feita a associação desta com os processos em análise (expansão metropolitana e expansão da agricultura moderna), a qual permitiu compreender o impacto destes processos no quadro de desigualdades socioespaciais na região em estudo 1. A seguir, na próxima seção, é revisitado o processo de construção da Região de Brasília, inicialmente não institucionalizada, e mais recentemente assim feita por meio da Ride-DF, com enfoque nas formas de organização regional e do papel e localização aí tidos pela expansão metropolitana e a agricultura moderna. A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO DA RIDE-DF Esta seção do trabalho visa apresentar, inicialmente, o resgate histórico da construção da Região de Brasília, inicialmente não formalizada, até sua delimitação oficial, por 74 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

5 meio de Lei Complementar, em 1998, com a criação da Ride-DF. Neste processo, o interesse maior recai sobre os processos de expansão metropolitana e expansão da agricultura moderna na região. Para melhor organizar esta fase da discussão, foram propostos três períodos diferentes, baseados na implantação e desenvolvimento dos dois processos considerados: o da implantação das bases territoriais da Região de Brasília; o da formação metropolitana e implantação da agricultura moderna na Região de Brasília; o da expansão metropolitana e expansão da agricultura moderna na Ride-DF. A análise de cada um dos períodos considera, inicialmente, o contexto socioeconômico. Este motiva ações, que foram analisadas a partir, principalmente, da atuação do Estado por meio de suas políticas públicas, em três setores: política regional, política urbana e metropolitana e política agrícola. Finalmente, são analisados os desdobramentos destas ações. A IMPLANTAÇÃO DAS BASES TERRITORIAIS DA REGIÃO DE BRASÍLIA ( ) O processo de organização e estruturação regional do espaço de Brasília teve início com a construção da Nova Capital, ocorrido com a finalidade de atender ao contexto, no momento, de integração nacional. A partir deste contexto, as ações iniciais tiveram como principal objetivo a implantação da cidade, sem maiores preocupações com a organização efetiva do espaço regional a partir de ação do Estado. Como desdobramentos, tais ações levaram a construção da Nova Capital, com articulação regional ainda incipiente, e modificações nos espaços mais próximos apenas residuais de sua construção. Assim, este período teve como contexto geral as ações de gestão do território o imperativo da transferência da Capital Federal, dadas as necessidades de integração do mercado nacional, principalmente. A região escolhida como sede estava localizada na porção leste do Estado de Goiás, nos municípios de Formosa, Luziânia e Planaltina. Magalhães (2010) aponta que estes municípios possuíam a expectativa de que a construção da Nova Capital trouxesse o desenvolvimento a uma região pouco habitada e considerada esquecida pelo desenvolvimento no período, cujo centro, no Estado de Goiás, estava mais próximo da capital Goiânia e de Anápolis. Muito por conta disto, houve importante mobilização destes municípios para apoiar a construção de Brasília, o que ocorreu também a partir de ações autoritárias do Governo Federal Magalhães relata o uso da perspectiva do desenvolvimento para praticamente obrigar as prefeituras locais a colaborar. Miragaya (2010) aponta, sobre a produção econômica do período, para o predomínio da atividade agropecuária voltada à subsistência, pouco mecanizada e de baixa produtividade. A partir deste contexto, as ações em escala regional foram reduzidas, ao menos no nível mais imediato, já que o imperativo era a transferência da capital, e não o desenvolvimento da região em que viria a ser construída. Como esboço de uma política neste sentido foi criado o Fundo de Desenvolvimento do Distrito Federal (Fundefe), que tinha abrangência nos municípios vizinhos. Entretanto, foi um instrumento de crédito que acabou concentrando-se no Distrito Federal e não possuía associação a qualquer instrumento de planejamento e ordenamento da região. Estevam (1997) aponta a importância do impacto, Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

6 regional de obras relacionadas a construção da Nova Capital (como a construção de rodovias), porém sem a característica de integrar uma política regional específica formulada. No âmbito da política urbana, houve um planejamento inicial restrito ao Plano Piloto de Brasília, de concepção modernista. Ao mesmo tempo que construía a Nova Capital, o Estado agia de forma incrementalista, removendo as invasões que deram origem, muitas delas, às cidades-satélites cujo caso mais notório foi a remoção da antiga Vila do IAPI, que originou a atual cidade-satélite de Ceilândia (IPEA, 2001). No âmbito dos municípios afetados pela construção da Nova Capital não se verificam políticas de planejamento e gestão urbanas de fôlego no período. A respeito de uma política agrícola, verifica-se a mesma ausência quanto à política regional: não havia algo específico para a região. A partir destas ações, como principais desdobramentos no processo de organização e estruturação de uma Região de Brasília, ocorre, inicialmente, a urbanização de Brasília e seu processo inicial de expansão. Como dito, houve impulso à urbanização de alguns dos municípios afetados pela construção da Nova Capital, mas em menor escala. Em termos de estruturação do espaço urbano, ia sendo produzido um espaço, dentro do Distrito Federal, permeado pela lógica de um centro de maior atuação do Estado e espaços de assentamento afastados. Paviani (1987) define tal lógica como sendo um espaço polinucleado. Especificamente sobre a agricultura, Silva (2008) demonstra o início de alguma mecanização, porém longe ainda de uma efetiva modernização, conforme argumentado na seção anterior. Neste sentido, é possível considerar que o período lançou as bases do que mais tarde viria a ser um processo de modernização na agricultura, especialmente pelas melhorias e avanços na infraestrutura necessária (rodovias e redes de energia elétrica, por exemplo). FORMAÇÃO METROPOLITANA E IMPLANTAÇÃO DA AGRICULTURA MODERNA NA REGIÃO DE BRASÍLIA ( ) Somente neste período é que houve maior interesse na proposição de uma política de desenvolvimento regional específica para a Região sob influência de Brasília. Uma característica importante neste contexto será a consolidação de Brasília como capital federal, reforçando a transferência de órgãos públicos. Isto ocorreu em um contexto de avanço das políticas desenvolvimentistas, baseadas nos imperativos de integração produtiva do Centro-Oeste brasileiro como celeiro nacional. Dadas as premissas de algumas políticas nacionais, em especial o I e II Plano Nacional de Desenvolvimento (PNDs), programas específicos e importantes somas de capital estatal passaram a ser utilizadas no desenvolvimento da região em estudo. É importante considerar ainda o contexto político autoritário de então (que se reflete nas políticas públicas, pensadas a partir do Governo Federal e aplicada nas regiões sem maiores discussões). Economicamente houve crescimento, no início do período, sustentado pelo investimento público (este, por sua vez, subsidiado por crédito internacional). Ao término, este momento de crescimento econômico dá lugar a uma ampla crise, que reorientará a forma de atuação do Estado, reduzindo muitos os investimentos. Sobre as ações de gestão do território, destaca-se, inicialmente, no âmbito da política regional, o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Polocentro). Previsto na estrutura do II PND, incorporou a visão do Centro-Oeste como grande área produtiva e teve 76 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

7 suas ações pautadas no ordenamento do território regional, no financiamento à produção e na evolução tecnológica desta. Na região sob influência de Brasília, sua atuação de destaca em duas regiões-programa: Vale do Paranã e Área de Paracatu (MINTER; SUDECO, 1975). Além deste programa, ainda dentro do II PND, foi pensado o Programa Especial da Região Geoeconômica de Brasília (Pergeb), cujo norte de atuação visava diminuir a pressão demográfica sobre Brasília. Inicialmente, atuou a partir de regiões-programa, passando, em seguida, a atuar em três regiões específicas: zona de contenção, abarcando apenas o Distrito Federal; zona de amortecimento, na chamada escala de transição, que abarcava a maior parte dos municípios que hoje compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF); e zona de dinamização, na escala regional, nas quais as ações deviam se voltar para a fixação da população no campo (MINTER; SUDECO, 1975; FRANÇA, 2009). A efetividade destes programas foi controversa: o Polocentro concentrou recursos no sul de Goiás, principalmente, e na mão dos grandes proprietários; o Pergeb, que previa a fixação de população no campo acabou sabotado pelo maior interesse do governo no Polocentro e pelos desdobramentos se contraporem ao esperado pelo Pergeb o Polocentro acabou levando a concentração de terras e migrações para os grandes centros (ESTEVAM, 1997). Em relação à questão urbana, a atuação no Distrito Federal passa a ter uma política abrangente para todo o território, a partir do Plano Estrutural de Organização Territorial do Distrito Federal (Peot). Este previa a manutenção da ocupação do território do Distrito Federal seguindo para o sul e sudeste do território, com preservação do espaço central a partir do argumento ambiental. Nos municípios da região que passou a ser chamada de Entorno de Brasília, passaram a haver ações mais específicas de planejamento e gestão urbanas, a partir das necessidades criadas pela expansão urbana. É notável o caso de Luziânia, que divide seu extenso território em Regiões Administrativas (OLIVEIRA, 1983). Sobre a política agrícola do período, pode-se considerar que o Polocentro preencheu esta lacuna. Deve-se ressaltar ainda os esforços de evolução tecnológica no campo, das quais a Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola (Embrapa) teve papel fundamental. Como desdobramento, no âmbito da expansão urbana, pode-se falar, ao término do período, que se inicia a formação de um espaço metropolizado a partir da expansão do espaço urbano de Brasília. Este processo se deu, de forma mais clara, ao sul do Distrito Federal, atingido o grande espaço do município de Luziânia. O processo de expansão do espaço polinucleado, baseado em segregação socioespacial se mantem, e, de certa forma, se reproduz nos municípios em que atingiu. Já em relação à agricultura moderna, houve sua implantação, dados os estímulos do Estado. Isto ocorreu, principalmente, nos municípios de Unaí-MG e Formosa-GO, à leste de Brasília e mais ligados às duas regiões-programa do Polocentro com atuação na Região de Brasília. EXPANSÃO METROPOLITANA E AGRICULTURA MODERNA NA RIDE-DF ( ) No período mais recente, o contexto aponta para a um período em que o Estado, a partir da crise econômica da década de 1980 e por sua adesão à ideologia neo-, Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

8 liberal reorienta suas formas de atuação, retirando muitos dos investimentos diretos antes comuns. Seu papel passa a ser de regular e fomentar o mercado, agente responsável pela realização até de serviços públicos. Mais recentemente, houve a retomada das políticas de desenvolvimento regional no contexto da agenda pública, especialmente a partir da década de Na Ride-DF, em termos econômicos, o contexto aponta para o aumento da diversificação das atividades e da integração da economia de Brasília com a de Goiânia. Conforme já mencionado, uma das ações do período foi a formalização de uma região específica de influência de Brasília, na qual espera-se a articulação tanto para assuntos regionais quanto metropolitanos, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Sua criação deu-se a partir da Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998, que descreve sua composição como sendo a seguinte: o Distrito Federal, Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí e Buritis, no Estado de Minas Gerais 2. O mapa da Figura 1, retrata a espacialização desta região e seus municípios. A partir da formalização da Ride-DF, as ações específicas de desenvolvimento regional ou de integração deste espaço tem sido muito limitadas, passando, na maioria das vezes, por instrumentos de descentralização de recursos federais para os municípios ou pelo uso dos recursos dos fundos geridos pela Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste). Mesmo com a recriação desta autarquia, em 2011, pouco se tem avançado no sentido de uma atuação mais coordenada e conjunta. Diversos agentes têm atuado na região, mas ausentes de programas de norteamento, conforme ocorreu nos períodos anteriores. Considerando as ações em âmbito urbano e metropolitano, houveram ações mais importantes de planejamento, não apenas no Distrito Federal, mas nos municípios da Ride-DF, com a aprovação de Planos Diretores. Por outro lado, estes ainda demonstram descolamento da realidade urbana, sendo frequentemente descumpridos, especialmente a partir dos interesses dos grandes agentes do capital, como o setor imobiliário. Em âmbito metropolitano, por conta da não formalização de uma Região Metropolitana de Brasília, as ações têm sido muito parcializadas e realizadas a partir de consorciamento público, destacando-se o Corsap DF/GO (Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais Região Integrada do Distrito Federal e Goiás). Por outro lado, a atuação mencionada em torno dos fundos tem sido fundamental para a agricultura moderna na região. No âmbito da Sudeco, tem participado desta lógica o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Junto a outras fontes, elas têm mantido elevada a participação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) no fomento à produção na região. Reside aí, provavelmente, a principal forma de atuação do Estado sobre o setor, no momento. 78 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

9 Figura 1: Municípios pertencentes à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) Fonte: Sudeco (2016). Como desdobramento das ações de gestão do território, há aquelas específicas sobre a expansão metropolitana. A figura 2 demonstra duas possíveis demarcações dos municípios afetados pela expansão metropolitana. A primeira diz respeito aos espaços delimitados pela Codeplan como sendo da Área Metropolitana de Brasília (AMB), por meio de estudo próprio (CODEPLAN, 2014), no qual, a partir de indicadores de pendularidade e integração, definiu como sendo metropolizados os municípios de Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. O outro recorte é o previsto no estudo do IBGE sobre os Arranjos Populacionais Brasileiros (IBGE, 2015), nos quais os critérios de pendularidade e contiguidade espacial dos espaços urbanos é considerado. Em qualquer dos dois recortes, o que se percebe é uma extensão do processo de metropolização de forma mais contundente a sul, e nos municípios vizinhos ao Distrito Federal a oeste e a norte. Formosa e Cristalina, apesar de integrarem a AMB, tem maior ligação com o processo de expansão da agricultura moderna. Relativos aos desdobramentos no âmbito da agricultura moderna, tem-se a conformação de uma bacia de municípios da Ride-DF identificados com estas atividades, notadamente a leste do Distrito Federal. A maior parte destes tem ligação com os investimentos feitos anteriormente, especialmente a partir de Unaí-MG e Formosa-GO, que tem mantido sua posição como apoio à atividade da agricultura modernizada. A observação do indicador abaixo, na Tabela 1, sobre o método de irrigação utilizado, permite ter melhor ideia de onde tem efetivamente ocorrido tal dinâmica. Os dados apontam para uma alta utilização de irrigação por pivô central, claro indício de modernização da produção, nos municípios de Água Fria de Goiás, Alexânia, Cris-, Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

10 talina, Formosa, Luziânia, Padre Bernardo, Buritis, Cabeceira Grande, Unaí e Brasília. Destes, os valores ultrapassam mais de 90% nos municípios de Cristalina, Buritis e Unaí, apontando para o estabelecimento de um arco da agricultura moderna ao sul e à leste do Distrito Federal. Esta sub-região é identificada pelos investimentos anteriores, realizados ainda no âmbito do Polocentro, como com atuais, especialmente em Cristalina e Luziânia, que apontam mesmo para uma integração deste vetor de expansão da agricultura moderna com o que avançou a partir do sul e sudeste do Estado de Goiás. Figura 2: Área Metropolitana de Brasília (AMB) e Arranjo Populacional de Brasília Fontes: CODEPLAN (2014); IBGE (2015). Nota: Elaborado pelo autor. Tabela 1: Área dos estabelecimentos por método utilizado para irrigação dos municípios da Ride-DF em 2006 em percentual 3 Município Inundação Sulcos Aspersão (pivô central) Aspersão (outros métodos) Localizado (gotejamento, microaspersão, etc.) 80 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017, Outros métodos de irrigação e/ ou molhação Abadiânia - GO - 16,67-49,24-34,09 Água Fria de Goiás - GO X 0,17 76,88 8,58 0,45 13,90 Águas Lindas de Goiás - GO ,63 10,08 34,29 Alexânia - GO X 2,03 86,95 1,11 1,61 1,33 Cabeceiras - GO X X - 38,60 57,89 X Cidade Ocidental - GO - X X 18,06 0,68 2,76 Cocalzinho de Goiás - GO - X - X X 43,86 Corumbá de Goiás - GO - 21,42 X 7,29 X 10,61 Cristalina - GO X 0,05 99,37 0,23 0,32 0,03 continua...

11 Formosa - GO 31,41 3,81 47,98 11,07 4,37 1,36 Luziânia - GO X 0,27 69,81 16,38 0,87 9,05 Mimoso de Goiás - GO X - X 11,96 X 11,8 Novo Gama - GO ,69 X 6,68 Padre Bernardo - GO ,70 35,04 3,70 1,56 Pirenópolis - GO 5,28 44,87-34,17 X 9,35 Planaltina - GO - 6,19 X 18,04 18,14 6,80 Santo Antônio do Descoberto/GO X X - 39,97-5,36 Valparaíso de Goiás - GO X X - Vila Boa - GO ,46 X 2,75 Buritis - MG - X 72,46 25,10 1,75 0,68 Cabeceira Grande - MG ,52 X X X Unaí - MG - 0,22 92,88 5,53 1,05 0,32 Brasília - DF 0,18 1,41 52,44 33,1 10,26 2,61 Fonte: IBGE Censo agropecuário (2006). conclusão Desta forma, é possível identificar os municípios mais próximos do Distrito Federal como aqueles afetados pela dinâmica da expansão metropolitana, ao sul Valparaíso, Cidade Ocidental, Novo Gama, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto a oeste Águas Lindas de Goiás e ao norte Planaltina, principalmente. Já atingidos pela expansão da agricultura moderna, tem sido, principalmente, afetados os municípios a sul e leste do Distrito Federal: Cristalina, Unaí, Cabeceira Grande, Buritis, Formosa, Cabeceiras e Vila Boa. Outros processos têm sido importantes na organização do espaço da Ride-DF, como a integração entre Brasília e Goiânia, que tem afetado os municípios à oeste do Distrito Federal e mais polarizados por Anápolis-GO. A próxima seção do trabalho dedica-se a analisar a relação entre a expansão metropolitana recente, a expansão da agricultura moderna e as desigualdades socioespaciais na Ride-DF. EXPANSÃO METROPOLITANA, AGRICULTURA MODERNA E DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS NA RIDE-DF A partir da caracterização dos processos e da identificação dos municípios da Ride-DF principalmente envolvidos em seu desenrolar, a presente seção visa analisar sua dinâmica recente e a interface com a questão das desigualdades socioespaciais. Para tanto, foi proposto um modelo específico para analisar estas desigualdades, descrito abaixo. O Modelo de Análise Sugerido O tema das desigualdades socioespaciais foi explorado levando-se em consideração dois fatores: a evolução do crescimento da população e da distribuição de tenda. De certa forma, o indicador e a tipologia produzidos tem ligação com a aquelas da primeira Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que considera, principalmente renda e crescimento econômico. No caso do indicador aqui proposto, a renda é considerada dentro de indicadores sintéticos, como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

12 (IDHM). Os dados utilizados foram provenientes dos Censos 2000 e 2010, compilados pelo Atlas do Desenvolvimento Humano (PNUD et al., 2013). Inicialmente, foi analisada a tendência de crescimento da população no período mencionado. A partir da variação da população, os municípios foram divididos em dois grupos: se a variação fosse acima da da região, o município foi considerado de crescimento demográfico elevado ; se a variação foi abaixo da da região, o município foi considerado de crescimento demográfico reduzido. Num segundo momento, foi comparada a evolução de três indicadores referentes à renda, no período entre 2000 e 2010: variação percentual da renda per capita; variação percentual do percentual de pobres na população; variação percentual do IDHM. Novamente, os resultados foram divididos, para cada indicador, em acima ou abaixo da da região. Considerando o resultado dos três indicadores, os municípios foram divididos em dois grupos: melhora acentuada dos indicadores : dois ou mais indicadores acima da, para as variáveis variação da renda per capita, variação do percentual de pobres (no caso deste, abaixo da, dado que quanto mais negativa a variação, maior a redução de pobres) e variação do IDHM; melhora reduzida dos indicadores : dois ou mais indicadores abaixo da, para as variáveis variação da renda per capita, variação do percentual de pobres (no caso deste, acima da, dado que quanto menos negativa a variação, menor a redução de pobres) e variação do IDHM; Do cruzamento destes dois grupos obteve-se a tipologia final do estudo, assim discriminada: Crescimento demográfico elevado com melhora acentuada ; Crescimento demográfico reduzido com melhora acentuada ; Crescimento demográfico elevado com melhora reduzida ; Crescimento demográfico reduzido com melhora reduzida. A associação de indicadores de crescimento demográfico e renda e os processos em estudo permite compreender se tais processos tem induzido a uma melhora ou piora na distribuição de renda, além dos efeitos sobre o crescimento demográfico nos municípios, sinalizando atração ou expulsão de população (na realidade uma análise dos indicadores de renda sem os do crescimento demográfico poderia gerar efeitos de melhoria na distribuição de renda ocasionada, na realidade pela emigração de população de mais baixa renda). Considerando a influência das migrações, foram ainda explorados, de forma adicional, dados da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD) acerca do tema das migrações, já que a associação do crescimento demográfico com a análise da renda sugere interferência das migrações. Após a classificação dos municípios pela tipologia proposta, foram analisados os dados sobre migração e houve, por fim, sua associação com as áreas de ocorrência dos processos em análise (expansão metropolitana e expansão da agricultura moderna). 82 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

13 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os primeiros dados obtidos encontram-se na tabela 2 abaixo e estão relacionados à evolução da população nos municípios da Ride-DF entre 2000 e Na coluna variação, estão marcados os municípios para os quais o valor é acima da ; na coluna percentual da população em 2010, estão marcados os municípios com maiores percentuais: Tabela 2: População total em 2000 e 2010, percentual da população em 2010 e variação do crescimento demográfico, por município da Ride-DF. Município População total (2000) População total (2010) Percentual da População em 2010 Variação (em %) Abadiânia (GO) ,42 37,59 Água Fria de Goiás (GO) ,00 13,90 Águas Lindas de Goiás (GO) ,28 50,72 Alexânia (GO) ,64 18,79 Cabeceiras (GO) ,20 8,82 Cidade Ocidental (GO) ,50 38,48 Cocalzinho de Goiás (GO) ,47 19,01 Corumbá de Goiás (GO) ,28 7,05 Cristalina (GO) ,25 36,53 Formosa (GO) ,69 27,25 Luziânia (GO) ,69 23,71 Mimoso de Goiás (GO) ,07-4,14 Novo Gama (GO) ,55 27,75 Padre Bernardo (GO) ,74 28,62 Pirenópolis (GO) ,62 8,29 Planaltina (GO) ,19 10,76 Santo Antônio do Descoberto (GO) ,70 21,87 Valparaíso de Goiás (GO) ,57 40,19 Vila Boa (GO) ,13 44,05 Buritis (MG) ,61 11,48 Cabeceira Grande (MG) ,17 9,00 Unaí (MG) ,08 10,75 Brasília (DF) ,01 25,30 Fonte: IBGE (apud Atlas do Desenvolvimento Humano) Nota: dados tratados pelo autor., Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

14 Neste sentido, a coluna variação aponta, como sendo tendo percentual de variação acima da os municípios de Abadiânia, Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Brasília. Observando a coluna do percentual de população em 2010, vê-se que há a tendência de maior variação nos municípios que já concentram maior população (dentre os maiores percentuais, só não houve variação acima da em Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Unaí). Desta forma, os municípios mais populosos, em geral próximos dos espaços metropolizados, apresentam crescimento demográfico mais acentuado. A tabela 3 apresenta os resultados em relação a variação da Renda per capita no período, estando marcados, na coluna variação, em %, entre , os municípios em que o valor registrado esteve acima da dos valores da região: Tabela 3: Renda per capita em 2000 e 2010 e variação, em percentual, no período, por município da Ride-DF Município Renda per capita (2000) Renda per capita (2010) Variação, em %, entre Abadiânia (GO) 330,07 519,87 36,51 Água Fria de Goiás (GO) 332,03 525,20 36,78 Águas Lindas de Goiás (GO) 300,59 449,38 33,11 Alexânia (GO) 335,05 498,09 32,73 Cabeceiras (GO) 293,23 420,47 30,26 Cidade Ocidental (GO) 516,37 647,64 20,27 Cocalzinho de Goiás (GO) 272,38 450,47 39,53 Corumbá de Goiás (GO) 370,44 503,01 26,36 Cristalina (GO) 444,33 686,90 35,31 Formosa (GO) 466,29 732,24 36,32 Luziânia (GO) 425,48 580,88 26,75 Mimoso de Goiás (GO) 210,50 474,44 55,63 Novo Gama (GO) 377,16 498,44 24,33 Padre Bernardo (GO) 331,05 518,12 36,11 Pirenópolis (GO) 356,28 544,78 34,60 Planaltina (GO) 338,63 466,69 27,44 Santo Antônio do Descoberto (GO) 287,76 449,39 35,97 Valparaíso de Goiás (GO) 573,09 764,73 25,06 Vila Boa (GO) 251,06 376,72 33,36 Buritis (MG) 488,75 505,59 3,33 Cabeceira Grande (MG) 283,91 424,47 33,11 Unaí (MG) 681,53 720,51 5,41 Brasília (DF) 1.199, ,11 30,07 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano Nota: dados tratados pelo autor. 84 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

15 Considerando os dados da Tabela 3, vê-se que os valores acima da na variação da renda per capita foram registrados nos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Pirenópolis, Santo Antônio do Descoberto, Vila Boa e Cabeceira Grande. Estes municípios, de forma geral, são os de menor população, com exceção de Formosa, e, em geral estão localizados fora do espaço metropolizado por Brasília (são exceções a esta tendência os municípios de Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto). Sobre o indicador referente ao percentual de pobres na população dos municípios, os dados estão postos na tabela 4. Na coluna variação, em %, entre estão marcados os valores abaixo da. Tabela 4: Percentual de pobres em 2000 e 2010 e variação, em percentual, por municípios da Ride-DF Municípios % de pobres (2000) % de pobres (2010) Variação, em %, entre Abadiânia (GO) 32,47 8,45-73,98 Água Fria de Goiás (GO) 44,19 23,68-46,41 Águas Lindas de Goiás (GO) 27,71 11,6-58,14 Alexânia (GO) 31,18 13,88-55,48 Cabeceiras (GO) 41,39 20,1-51,44 Cidade Ocidental (GO) 16,53 9,34-43,50 Cocalzinho de Goiás (GO) 38,14 16,83-55,87 Corumbá de Goiás (GO) 36,64 16,94-53,77 Cristalina (GO) 29,53 12,85-56,48 Formosa (GO) 31,39 12,16-61,26 Luziânia (GO) 24,62 11,85-51,87 Mimoso de Goiás (GO) 58,81 23,16-60,62 Novo Gama (GO) 26,04 13,41-48,50 Padre Bernardo (GO) 40,55 18,43-54,55 Pirenópolis (GO) 31,34 13,35-57,40 Planaltina (GO) 32,09 12,31-61,64 Santo Antônio do Descoberto (GO) 32,34 14,8-54,24 Valparaíso de Goiás (GO) 18,22 7,75-57,46 Vila Boa (GO) 42,15 23,61-43,99 Buritis (MG) 37,41 22,98-38,57 Cabeceira Grande (MG) 38,82 17,77-54,22 Unaí (MG) 22,54 10,33-54,17 Brasília (DF) 12,28 4,93-59,85 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano Nota: dados tratados pelo autor., Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

16 Os dados sobre a redução da pobreza apontam para valores abaixo da nos municípios de Abadiânia, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Valparaíso de Goiás e Brasília. Os dados apontam a redução mais intensa tanto em espaços metropolizados (como Águas Lindas de Goiás, Planaltina e Valparaíso) e municípios pequenos. Por outro lado, o ritmo foi mais reduzido em municípios metropolizados da porção sul da Ride-DF, bem como dos do leste mineiro. Isto aponta que houve menor ritmo de redução da pobreza em muitos dos municípios mais populosos, sendo que diversos deles, como visto, tiveram maior crescimento da população (caso dos municípios metropolizados ao sul do Distrito Federal). Há, desta forma, a sugestão de que a pobreza foi reduzida mais fortemente em municípios menos populosos, havendo menor ritmo em muitos dos associados ao processo de expansão metropolitana e expansão da agricultura moderna, revelando padrão de menor capacidade de melhoria da renda destes. A tabela 5 contém os dados com a variação do IDHM entre os anos de 2000 e Na coluna variação, em %, aparecem marcados os valores acima da. Tabela 5: IDHM em 2000 e 2010 e variação, em percentual, por municípios da Ride-DF Município IDHM (2000) IDHM (2010) Variação, em %, Abadiânia (GO) 0,503 0,689 36,98 Água Fria de Goiás (GO) 0,481 0,671 39,50 Águas Lindas de Goiás (GO) 0,497 0,686 38,03 Alexânia (GO) 0,520 0,682 31,15 Cabeceiras (GO) 0,546 0,668 22,34 Cidade Ocidental (GO) 0,638 0,717 12,38 Cocalzinho de Goiás (GO) 0,506 0,657 29,84 Corumbá de Goiás (GO) 0,500 0,680 36,00 Cristalina (GO) 0,578 0,699 20,93 Formosa (GO) 0,598 0,744 24,41 Luziânia (GO) 0,550 0,701 27,45 Mimoso de Goiás (GO) 0,445 0,665 49,44 Novo Gama (GO) 0,546 0,684 25,27 Padre Bernardo (GO) 0,484 0,651 34,50 Pirenópolis (GO) 0,565 0,693 22,65 Planaltina (GO) 0,508 0,669 31,69 Santo Antônio do Descoberto (GO) 0,526 0,665 26,43 Valparaíso de Goiás (GO) 0,632 0,746 18,04 Vila Boa (GO) 0,499 0,647 29,66 Buritis (MG) 0,566 0,672 18,73 Cabeceira Grande (MG) 0,523 0,648 23,90 Unaí (MG) 0,651 0,736 13,06 Brasília (DF) 0,725 0,824 13,66 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano dados tratados pelo autor. 86 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

17 Os dados sobre a variação do IDHM apontam para uma variação acima da nos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Planaltina e Vila Boa. Este grupo de municípios novamente possui uma grande quantidade de municípios com menor quantidade de população, sendo a principal exceção à regra o município de Luziânia. Muitos dos municípios do espaço metropolizado e da área de incidência da agricultura moderna não aparecem entre os valores acima da. Por conta dos fatores demográficos acima apontados, e provavelmente por conterem maiores contingentes populacionais, há maior dificuldade em haver melhorias neste indicador. Além disso, considerando sua variação mais elevada no crescimento demográfico, os dados sugerem que a melhoria nos municípios menores pode estar associada à emigração de parte de sua população. A partir da análise destes dados, os municípios foram separados em dois grupos, pelo critério demográfico proposto. A partir dele, foi considerado o resultado para os indicadores de renda. Aparecem marcadas as informações sobre variação que se adequariam ao requisito melhora acentuada. Os resultados estão postos nos quadros 1 e 2: Quadro 1: Resultado da comparação da evolução da população e indicadores de renda, municípios de variação da população acima da Município Variação da população Variação Renda per capita Variação do Percentual de pobres Variação do IDHM Resultado Abadiânia (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora acentuada Águas Lindas de Goiás (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora acentuada Cidade Ocidental (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora reduzida Cristalina (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora acentuada Formosa (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora acentuada Luziânia (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora reduzida Novo Gama (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora reduzida Padre Bernardo (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora acentuada continua..., Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

18 conclusão Valparaíso de Goiás (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora reduzida Vila Boa (GO) Crescimento demográfico elevado com melhora acentuada Brasília (DF) Crescimento demográfico elevado com melhora reduzida Nota: elaboração própria. Quadro 2: Resultado da comparação da evolução da população e indicadores de renda, municípios de variação da população abaixo da Município Variação da população Variação Renda per capita Variação do Percentual de pobres Variação do IDHM Resultado Água Fria de Goiás (GO) Alexânia (GO) Cabeceiras (GO) Cocalzinho de Goiás (GO) Corumbá de Goiás (GO) Mimoso de Goiás (GO) Pirenópolis (GO) Planaltina (GO) Santo Antônio do Descoberto (GO) Buritis (MG) Cabeceira Grande (MG) Unaí (MG) Crescimento demográfico reduzido com melhora acentuada Crescimento demográfico reduzido com melhora acentuada Crescimento demográfico reduzido com melhora reduzida nos indicadores Crescimento demográfico reduzido com melhora acentuada Crescimento demográfico reduzido com melhora reduzida nos indicadores Crescimento demográfico reduzido com melhora acentuada Crescimento demográfico reduzido com melhora acentuada Crescimento demográfico reduzido com melhora acentuada Crescimento demográfico reduzido com melhora reduzida nos indicadores Crescimento demográfico reduzido com melhora reduzida nos indicadores Crescimento demográfico reduzido com melhora reduzida nos indicadores Crescimento demográfico reduzido com melhora reduzida nos indicadores Nota: elaboração própria. 88 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

19 A partir dos resultados dos dois quadros, foi elaborado o mapa da figura 3. Conforme anteriormente posto na descrição dos resultados, os movimentos migratórios aparentam exercer importante papel no tema das desigualdades socioespaciais na Ride-DF. Neste sentido os dados da Tabela 6 descrevem resultados recentes acerca da imigração nos municípios que compõem a Área Metropolitana de Brasília (AMB) 4, a partir de dados da PMAD. Tais dados apontam que a maior parte dos imigrantes dos municípios da AMB tem origem no Distrito Federal, emigrando por conta dos fatores associados, principalmente, ao valor da moradia e a novos empreendimentos imobiliários recentemente impulsionados nos municípios da Ride-DF, especialmente em sua porção sul. Dos imigrantes com origem no Distrito Federal, eles são majoritários nos municípios de Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Com origem em municípios da Ride-DF, os valores são majoritários para o município de Planaltina. Isto aponta que a evolução menos acentuada dos indicadores de renda pode estar ligada a um movimento de exportação dos mais pobres para tais municípios, o que é tendência histórica no processo de expansão metropolitana de Brasília. Figura 3: Resultado da comparação entre crescimento demográfico e indicadores de renda Nota: Elaborado pelo autor. Por outro lado, municípios da AMB ligados às dinâmicas da agricultura moderna recebem, conforme apontado pelos dados, imigrantes com origem mais diversa, podendo ser destacada os percentuais de imigrantes de outros estados para Cristalina e Luziânia (55,8% e 48,72%, respectivamente), bem como o volume de imigrantes com origem em Minas Gerais para Formosa (33,33%). Considerando a melhora mais acentuada verificada nestes municípios (com exceção de Luziânia, que ainda possui amplos espaços integrados à expansão metropolitana), há uma tendência deles em atrair população em um raio maior de distância que busca se beneficiar da recente expansão do setor agrícola na região., Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul,

20 Tabela 6: Imigrantes dos municípios da AMB, por local de origem, em Municípios da AMB Municípios da RIDE DF Goiás (exceto municípios da RIDE) Minas Gerais (exceto municípios da RIDE) Outros Estados Total Total % Total % Total % Total % Total % Águas Lindas de Goiás 441 5, , , , , Alexânia 56 25, , , , , Cidade Ocidental 196 8, , , , Cocalzinho de Goiás 78 17, , , , , Cristalina , , , , , Formosa , , , , , Luziânia , , , , Novo Gama , , , , , Padre Bernardo 56 11, , , , Planaltina , , , Sto. Ant. do Descoberto , , , , , Valparaíso 559 7, , , , , Fonte: Codeplan (2013). Considerando os resultados da tipologia proposta e aqueles dos movimentos migratórios, faz-se a associação destes com os processos espaciais da expansão metropolitana e da agricultura moderna. Assim, no caso dos municípios atingidos pelo processo de expansão metropolitana identifica-se uma significativa porção de municípios ao sul do Distrito Federal na tipologia crescimento demográfico elevado com melhora reduzida, sendo que estes, pelos dados dos fluxos migratórios, recebem importantes somas de população vinda do Distrito Federal. Parece claro aí o papel dos imigrantes mais pobres vindos do centro metropolitano, além de uma consideração geral de que o processo de expansão metropolitana não consegue, em seu eixo principal, induzir a melhoras nas desigualdades socioespaciais. Ainda nesta situação aparece o caso Santo Antônio do Descoberto, classificado como de crescimento demográfico reduzido e melhora reduzida, o que aponta um quadro ainda mais grave, marcado pelo crescimento inferior da população. No caso ainda da expansão metropolitana, aparecem dois resultados dissonantes: Águas Lindas de Goiás, classificada como crescimento demográfico elevado e melhora acentuada e Planaltina como crescimento demográfico reduzido e melhora acentuada. No caso do primeiro município, analisando os dados das migrações, verifica-se a imigração de importantes somas do Distrito Federal, em processo parecido com o que vem ocorrendo ao sul, porém, ao que aparenta, atraindo imigrantes de melhor poder aquisitivo ou em processo de elevação de renda (a recente instalação de um shopping center e a dinâmica imobiliária apontam para a segunda tendência). No caso de Planaltina, há uma menor 90 Goiânia, v. 3, n. 1, p , jan./jul, 2017,

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