A COMPOSIÇÃO ESPACIAL DO PIB NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS: 2009

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A COMPOSIÇÃO ESPACIAL DO PIB NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS: 2009"

Transcrição

1 A COMPOSIÇÃO ESPACIAL DO PIB NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS: 2009 O FOSSO ENTRE O PIB DO DF E DO ENTORNO METROPOLITANO EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES METROPOLITANAS NO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) BRASILEIRO E DA COMPOSIÇÃO DO PIB METROPOLITANO ENTRE NÚCLEOS E PERIFERIAS METROPOLITANAS: 1999 e 2009 INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMPANHIA DE PLANEJAMENTO DO DISTRITO FEDERAL - CODEPLAN

2 APRESENTAÇÃO O estudo A Composição Espacial do PIB nas Metrópoles Brasileiras foi elaborado pelo Instituto Brasiliense de Estudos da Economia Regional IBRASE em parceria com a Comissão de Desenvolvimento Regional do Conselho Federal de Economia COFECON e a Diretoria de Gestão de Informações da Companhia de Planejamento do Distrito Federal CODEPLAN, com o propósito de analisar a atual composição do PIB das 12 principais metrópoles do país e sua evolução nos últimos 10 anos, assim como explicitar a condição absolutamente peculiar da virtual área metropolitana de Brasília nesse contexto. O presente estudo apresenta dados referentes as regiões metropolitanas brasileiras consideradas cabeças do sistema urbanoterritorial nacional, assim identificadas na pesquisa Regiões de Influência das Cidades realizada pelo IBGE em 2007, e que são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Belém e Manaus. Ao estudar o quadro nacional, o estudo identifica aspectos sumamente interessantes referentes à evolução econômica dessas regiões metropolitanas e as relações entre os núcleos e suas periferias, destacando a situação específica de Brasília, Muito embora não exista como região metropolitana institucionalmente reconhecida, pois a Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito federal e Entorno não se constitui como tal, Brasília efetivamente forma com um grupo de 10 municípios goianos a ela conturbados ou em processo de conturbação uma virtual área metropolitana. Em 1980, portanto, há apenas 30 anos, esses 10 municípios possuíam uma população de somente 180 mil habitantes, contingente que foi quintuplicado, alcançando 920 mil habitantes no Censo Demográfico de Ocorre que, diferentemente de outras regiões metropolitanas do país, que ao longo das últimas décadas, promoveram uma efetiva ampliação e diversificação da base produtiva em suas periferias metropolitanas, tal quadro não se repetiu na periferia de Brasília, gerando uma situação que encontra paralelo apenas na região metropolitana de Manaus, que, a bem da verdade, não deveria ser considerada como tal.

3 1. EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES METROPOLITANAS NO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) DO BRASIL Quase metade do PIB nacional em 2009 foi gerado nas 12 metrópoles brasileiras, ou seja, a participação dessas no PIB nacional alcançou 47,47% em 2009, conforme revela o Quadro 01. Trata-se de um número expressivo, especialmente se for considerado que elas compreendam apenas 233 municípios, ou pouco mais de 4% dos municípios brasileiros, muito embora eles totalizem mais de 65 milhões de habitantes, ou 34,0% da população nacional. O percentual de participação das 12 metrópoles no PIB nacional expressa um avanço em relação a situação de 10 anos atrás, quando essa participação era de 45,92%. Observa-se, contudo, que o aumento se deu, quase que exclusivamente, devido a forte ampliação da participação da região metropolitana de Brasília. Outras cinco metrópoles apresentaram aumento de participação (São Paulo, Curitiba, Goiânia, Fortaleza e Belém) e as outras seis apresentaram participação decrescente. O avanço ocorreu também, essencialmente e de forma surpreendente, nos núcleos metropolitanos, ou seja, nos municípios das capitais, que com algumas exceções, tiveram aumento de participação no PIB nacional. De outro lado, apenas nas periferias metropolitanas de Curitiba e de Goiânia ocorreram substanciais aumentos das participações no PIB brasileiro. Deve-se ressaltar que no período considerado, o crescimento populacional nos núcleos metropolitanos (1,24% ao ano) foi bem inferior ao verificado nas periferias (1,79% ao ano) e mesmo à média nacional (1,27% ao ano), o quem torna ainda mais expressivo a progressão dos PIBs dos municípios das capitais. Este maior avanço do PIB nos núcleos metropolitanos provavelmente reflete o fato de que os municípios das capitais que formam as grandes metrópoles têm suas estruturas produtivas cada vez mais vinculadas a oferta de serviços, em particular os mais especializados

4 e de maior complexidade, segmentos que tem avançado na estrutura de composição do PIB do país, ao passo que vêm reduzindo o peso do setor industrial, cuja participação na composição do PIB vem historicamente se retraindo. Por seu turno, foi precisamente a atividade industrial que nas últimas décadas avançou de forma expressiva em direção às periferias metropolitanas. Deve-se ressaltar, entretanto, que a queda na participação das periferias metropolitanas ao longo dos 10 anos entre 1999e 2009 foi residual, de apenas 0,67 ponto percentual. Ocorre que, não obstante a pequena redução do PIB industrial no PIB global do país nos últimos anos, a atividade manufatureira tem uma enorme contribuição para a pujança do PIB em diversas áreas metropolitanas e, em especial, nas periferias. Não por acaso, são exatamente as regiões metropolitanas menos industrializadas aquelas em que suas periferias apresentam diminutas participações no PIB: Fortaleza, Goiânia, Brasília e Belém. Manaus, constitui-se num caso à parte.

5 Quadro 01: Evolução da participação das 12 metrópoles no Produto Interno Bruto (PIB) nacional: 1999 e 2009 DISCRIMINAÇÃO REGIÃO METROPOLITANA NÚCLEO METROPOLITANO PERIFERIA METROPOLITANA 1999 (em %) 2009 (em %) 1999 (em %) 2009 (em %) 1999 (em %) 2009 (em %) S. Paulo 18,58 18,93 11,56 12,02 7,02 6,91 R. Janeiro 8,21 7,81 5,55 5,43 2,66 2,39 Brasília 2,41 4,23 2,29 4,06 0,13 0,17 B. Horizonte 3,26 3,13 1,48 1,38 1,78 1,75 P. Alegre 3,24 2,95 1,13 1,17 2,12 1,78 Curitiba 2,25 2,49 1,28 1,41 0,97 1,07 Salvador 2,32 2,12 0,99 1,01 1,33 1,11 Recife 1,71 1,58 0,89 0,77 0,82 0,81 Fortaleza 1,27 1,34 0,93 0,98 0,34 0,36 Manaus 1,36 1,28 1,33 1,25 0,03 0,03 Goiânia 0,71 0,97 0,53 0,66 0,19 0,31 Belém 0,59 0,65 0,48 0,51 0,12 0,14 12 RMs 45,92 47,47 28,42 30,64 17,50 16,83 Brasil 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: IBGE

6 2. EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO PIB METROPOLITANO ENTRE NÚCLEOS E PERIFERIAS METROPOLITANAS O Quadro 02 apresenta PIB total, população estimada e PIB per capita para as 12 regiões metropolitanas, seus núcleos e suas periferias no ano de As metrópoles estão relacionadas em ordem decrescente da participação das periferias metropolitanas nos PIBs das regiões metropolitanas. Analisando-se o processo de ampliação e espraiamento das atividades produtivas ao longo do território nacional, o fato é que o Brasil conviveu durante muito tempo com a distribuição de suas atividades produtivas fortemente concentradas nas grandes cidades, principalmente, nas suas regiões metropolitanas e, particularmente, nos núcleos destas, desempenhando os municípios periféricos a função de cidades-dormitório. A partir de meados da década de 1970, iniciou-se um processo de espraiamento das atividades econômicas, particularmente a industrial, para as cidades de porte médio e, dentro das regiões metropolitanas, seu deslocamento para seus municípios periféricos. Este processo se deu em tal magnitude que hoje o PIB per capita das periferias de algumas regiões metropolitanas chega mesmo a superar o dos núcleos metropolitanos, casos de Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador, e nos demais casos se aproximam bastante. Observa-se que em Porto Alegre a participação da periferia alcançara, já em 1999, nada menos que 65,3% do PIB metropolitano, seguida por Salvador e Belo Horizonte, onde também a contribuição da periferia para a formação do PIB metropolitano superava a do núcleo. Muito embora não alcançasse os 50%, a participação das periferias metropolitanas de outras metrópoles era também elevada, oscilando entre 32% e 47%, abrangendo este grupo as regiões metropolitanas de Recife, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. A característica comum a todas essas metrópoles é a de que são grandes centros industriais, tendo o produto se expandido nas periferias a partir de um processo de deslocamento das atividades industriais dos núcleos em sua direção.

7 Quadro 02: Produto Interno Bruto (PIB), População e PIB per capita nas 12 principais metrópoles nacionais: 1999 Regiões Metropolitanas REGIÃO METROPOLITANA NÚCLEO METROPOLITANO PERIFERIA METROPOLITANA RELAÇÃO (%) PIB (1) POPULAÇÃO PIB pc PIB (1) POPULAÇÃO PIB pc PIB (1) POPULAÇÃO PIB pc PIB Perif/ PIB pc Núcleo/ (mil reais) (habitantes) (R$) (mil reais) (habitantes) (R$) (mil reais) (habitantes) (R$) PIB Total PIB pc Perif P. Alegre ,30 91,8 Salvador ,35 21,0 B. Horizonte ,52 77,6 Recife ,77 144,7 Curitiba ,27 92,2 S. Paulo ,80 121,4 R. Janeiro ,39 177,4 Fortaleza ,01 109,8 Goiânia ,01 168,2 Belém ,55 190,9 Brasília ,21 607,2 Manaus ,28 437,9 12 RMs ,11 116,1 Brasil Fonte: IBGE (1) Em valores constantes de 2009

8 A mais notável exceção a esta realidade é a região metropolitana de Brasília. Existe um verdadeiro fosso entre o Distrito Federal e os municípios que compõem o seu entorno metropolitano tanto em relação ao tamanho do PIB quanto ao valor do PIB per capita. A causa principal desta situação foi o excepcional crescimento populacional na periferia sem o correspondente desenvolvimento de atividades produtivas, particularmente, da atividade industrial. O Quadro 03 apresenta PIB total, população estimada e PIB per capita para as 12 regiões metropolitanas, seus núcleos e suas periferias no ano de 2009 nas 12 metrópoles. Observa-se que o PIB da região metropolitana de Brasília totalizou R$ 137,15 bilhões, sendo o terceiro maior do País, superando amplamente os das regiões metropolitanas de Belo Horizonte e de Porto Alegre. Ocorre que, diferentemente das demais regiões metropolitanas, ele se encontra quase que exclusivamente concentrado no seu núcleo, o Distrito Federal, que responde por nada menos que 95,87% do PIB metropolitano. Dessa forma, enquanto em todas as demais regiões metropolitanas (exceto Manaus) as periferias metropolitanas continuam apresentando uma expressiva participação nos PIBs metropolitanos (média de 35,46%), no caso de Brasília, esta participação limita-se a pífios 4,3%, tendo inclusive refluído em relação a 1999, quando era de 5,21%.

9 Quadro 03: Produto Interno Bruto (PIB), População e PIB per capita nas 12 principais metrópoles nacionais: 2009 Regiões Metropolitanas REGIÃO METROPOLITANA NÚCLEO METROPOLITANO PERIFERIA METROPOLITANA RELAÇÃO (%) PIB (1) POPULAÇÃO PIB pc PIB (1) POPULAÇÃO PIB pc PIB (1) POPULAÇÃO PIB pc PIB Perif/ PIB pc Núcleo/ (mil reais) (habitantes) (R$) (mil reais) (habitantes) (R$) (mil reais) (habitantes) (R$) PIB Total PIB pc Perif P. Alegre ,47 119,6 B. Horizonte ,02 85,1 Salvador ,43 26,9 Recife ,37 133,8 Curitiba ,20 104,3 S. Paulo ,50 137,8 Goiânia ,15 148,0 R. Janeiro ,54 204,1 Fortaleza ,59 126,7 Belém ,84 180,1 Brasília ,13 802,1 Manaus ,21 437,8 12 RMs ,46 137,3 Brasil Fonte: IBGE (1) Em valores correntes

10 Os 12 gráficos na sequência apresentam as respectivas participações dos núcleos e das periferias metropolitanas na formação dos PIBs das 12 regiões metropolitanas em 1999.

11

12

13 Os 12 gráficos seguintes apresentam as respectivas participações dos núcleos e das periferias metropolitanas na formação dos PIBs das 12 regiões metropolitanas em 2009.

14

15

16 3. PIB PER CAPITA NAS REGIÕES METROPOLITANAS, NÚCLEOS E PERIFERIAS Em relação ao PIB per capita, o Quadro 03 revela que o mais elevado entre as 12 metrópoles é o da região metropolitana de Brasília (R$ ,00), sendo 26,1% superior ao do segundo maior, São Paulo (R$ ,00). Tratando-se isoladamente o PIB per capita dos núcleos das RMs, verifica-se que a vantagem de Brasília (R$ ,00) é ainda maior, sendo 43,0% superior a da capital paulista, a segunda colocada (R$ ,00). Por sua vez, analisando-se os números nas periferias metropolitanas, a situação se inverte completamente. O PIB per capita do Entorno Metropolitano de Brasília (R$ 6.288,00) acha-se no mesmo patamar que os das debilitadas periferias de Belém e de Manaus, sendo praticamente a metade dos verificados nas periferias metropolitanas do Recife e de Goiânia e de três a quatro vezes inferior aos encontrados nas periferias de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte. A causa principal desta situação é a não ocorrência na periferia metropolitana de Brasília de um processo que se deu em quase todas as demais RMs: a sua industrialização. Até os anos 1960, praticamente restrito ao ABC paulista, este processo se propagou a partir da década de 1970, com a fortíssima industrialização de inúmeros municípios metropolitanos. Pode-se destacar dentre esses Guarulhos, Osasco e Mogi das Cruzes (RM de São Paulo); Canoas, Triunfo e Novo Hamburgo (RM de Porto Alegre); Contagem e Betim (RM de Belo Horizonte); Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu (RM do Rio de Janeiro); Cabo e Jaboatão (RM do Recife) e São Francisco do Conde, Camaçari e Candeias (RM de Salvador). Deve-se ressaltar ainda que a implantação de plantas industriais estimulou nesses municípios o desenvolvimento dos serviços de apoio à indústria, agregando mais valor adicionado ao PIBs locais. Mas a periferia metropolitana de Brasília ficou absolutamente à margem deste processo. Dessa forma, chega-se nos dias atuais a uma enorme assimetria entre o DF e sua periferia. O PIB per capita de Brasília era em 1999 nada menos que 507,2% acima do chamado Entorno Metropolitano de Brasília, e tal diferença ampliou-se

17 consideravelmente, chegando a mais de 700% maior em A segunda maior diferença, muito inferior, é encontrada na região metropolitana de Manaus, onde o PIB da capital amazonense era, em 2009, 337,8% acima do verificado em sua periferia. Nas demais regiões metropolitanas as diferenças são bem inferiores. O município de São Paulo, por exemplo, possuía em 2009 um PIB per capita apenas 37,8% superior ao médio verificado na sua periferia metropolitana. Porto Alegre, por sua vez, ostentava uma diferença ainda menor, de 19,6%. Já em Minas Gerais, o PIB per capita médio dos municípios que compunham a periferia de Belo Horizonte chegava mesmo a superar em 2009 o da capital mineira. Por fim deve-se ainda considerar a especificidade observada na região metropolitana de Salvador, onde o PIB per capita da periferia supera amplamente o da capital. Isto se deve ao excepcional peso da atividade de refino de petróleo e petroquímica nos municípios de São Francisco do Conde e Camaçari, respectivamente. Os dois gráficos abaixo apresentam os PIBs per capita médio das regiões metropolitanas e dos seus núcleos e periferias metropolitanas nos anos de 1999 e 2009.

18

19

20 4. PRINCIPAIS CONCLUSÕES Para se compreender as razões da enorme assimetria entre o nível de atividade econômica e a renda do Distrito Federal e de sua periferia metropolitana, o ponto de partida é entender as raízes históricas do baixo nível de industrialização da Região Centro-Oeste. Nas décadas de 1960 e 1970, que corresponderam à fase de mais acelerada industrialização do País, a ausência de estímulo à atividade industrial não atingiu apenas Brasília, mas praticamente toda a Região Centro-Oeste. Não por acaso, a Superintendência de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste (SUDECO) foi a última superintendência de desenvolvimento regional a ser criada, a que dispôs de menor estrutura por parte do Governo Federal e a primeira a ser extinta. Mais do que isto, enquanto as demais regiões foram contempladas com instituições financeiras federais de fomento, tais como o BNB (Nordeste), BASA (Norte) e BRDE (Sul), o Centro- Oeste ficou privado de tal instrumento, de fundamental importância para a promoção do desenvolvimento econômico, particularmente o industrial. Já a partir dos anos 1980, quando o País vivenciou um forte processo de desconcentração industrial, com o deslocamento dessas atividades das áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro em direção aos estados da Região Sul, ao centro-sul de Minas Gerais e ao interior de São Paulo, o Centro-Oeste e Brasília mais uma vez se viram excluídos. Portanto, não obstante o excepcional avanço da atividade agropecuária ocorrido nas últimas décadas, o Centro-Oeste permanece com um baixíssimo grau de industrialização, respondendo por cerca de 3% da produção industrial nacional, percentual muito inferior à participação da região no PIB nacional, já superior a 10%. Dessa forma, em busca de um desenvolvimento mais equilibrado, tanto a Região Centro-Oeste quanto a região metropolitana de Brasília devem, sim, buscar a industrialização como forma de dar um salto qualitativo em sua estrutura produtiva, estabelecendo como desafio a transposição da linha divisória do novo mapa da relocalização da indústria brasileira e inserir-se dentro desta nova fronteira, capitalizando parte deste processo ainda em curso.

21 Algumas condições para almejar este objetivo estão dadas como um alto grau de instrução da população; uma razoável infraestrutura econômica; uma variada disponibilidade de insumos industriais; uma ampla base produtiva no setor agropecuário e, principalmente, a existência de um amplo mercado consumidor e de renda acima da média nacional,. Somente a área metropolitana de Brasília representa hoje um mercado de 3,6 milhões de pessoas, com renda disponível para consumo superior a R$ 70 bilhões e, se considerarmos o eixo Brasília-Anápolis-Goiânia, este mercado ascende a 6,1 milhões, com renda disponível para consumo de quase 100 bilhões de reais, o 3º maior mercado do País, superado apenas pelas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. O que Brasília tem de singular? A principal vocação estratégica de Brasília, ou mais precisamente do Eixo Brasília-Goiânia, continua sendo a sua condição de portão de entrada para a mais dinâmica região do país, estando na origem de dois dos principais eixos de desenvolvimento do país: ao sul, com os principais mercados consumidores (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte etc) e grandes portos exportadores (Santos, Paranaguá, Sepetiba e Tubarão) e ao norte, com os importantes portos de Itaqui (São Luís) e Vila do Conde (Belém) e, daí com os mercados das regiões Norte-Nordeste e os grandes mercados do Hemisfério Norte. Em síntese, as escalas das transformações ocorridas na Região Centro-Oeste no último século e, particularmente, nas últimas cinco décadas, foram de tal magnitude que colocaram a região numa situação de relativo destaque no cenário nacional. Hoje, contudo, trata-se de definir novos rumos, e a questão da industrialização tem enorme relevância. Durante muitos anos os investimentos industriais não somente deixaram de ser estimulados no Distrito Federal, mas foram mesmo desestimulados, na medida em que a cidade foi planejada para desempenhar exclusivamente funções de natureza político-administrativa. Com a necessidade de gerar empregos para cerca de 50 mil pessoas que a cada ano chegam ao mercado de trabalho, já passou da hora de se rever esses conceitos.

22 INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMPANHIA DE PLANEJAMENTO DO DISTRITO FEDERAL - CODEPLAN Estudo elaborado em dezembro de 2011 pelo economista Júlio Miragaya, Presidente do Instituto Brasiliense de Estudos da Economia Regional IBRASE; Coordenador da Comissão de Desenvolvimento Regional do Conselho Federal de Economia COFECON e Diretor de Gestão de Informações da Companhia de Planejamento do Distrito Federal CODEPLAN e pela assessora da Diretoria de Gestão de Informações da CODEPLAN Giuliana Correa, graduada em Relações Internacionais.

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013.

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013. Estudo de Perfil do Consumidor Potencial Brasil - Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/ Edição 2009 www.goncalvesassociados.com

Leia mais

ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO º SP São Paulo º RJ Rio de Janeiro º DF Brasília º BA Salvador

ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO º SP São Paulo º RJ Rio de Janeiro º DF Brasília º BA Salvador O IBGE divulga hoje as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2017. Estima-se que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e

Leia mais

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA distribuição da população e do pib

Leia mais

Estimativas e Análises do PIB Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012.

Estimativas e Análises do PIB Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012. O Atual Potencial Econômico do Brasil Estimativas e Análises do PIB 2011 - Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012 Edição 2009 www.goncalvesassociados.com

Leia mais

Perdas de Água: Desafios ao Avanço do Saneamento Básico e à Escassez Hídrica FIESP REDUÇÃO DE PERDAS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Perdas de Água: Desafios ao Avanço do Saneamento Básico e à Escassez Hídrica FIESP REDUÇÃO DE PERDAS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Perdas de Água: Desafios ao Avanço do Saneamento Básico e à Escassez Hídrica FIESP REDUÇÃO DE PERDAS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Índices definidos para a análise de perdas de agua... Perdas de Faturamento

Leia mais

Demanda por Investimentos em Mobilidade Urbana Brasil/ ª Semana de Tecnologia Metroferroviária - AEAMESP setembro/2015

Demanda por Investimentos em Mobilidade Urbana Brasil/ ª Semana de Tecnologia Metroferroviária - AEAMESP setembro/2015 Demanda por Investimentos em Mobilidade Urbana Brasil/2014 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária - AEAMESP setembro/2015 AS PERGUNTAS Qual é o DÉFICIT de Infraestrutura de Mobilidade Urbana do BRASIL?

Leia mais

APOIO PARA O RELEASE ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIROS COM DATA DE REFERENCIA EM 1º DE JULHO DE 2015

APOIO PARA O RELEASE ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIROS COM DATA DE REFERENCIA EM 1º DE JULHO DE 2015 APOIO PARA O RELEASE ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIROS COM DATA DE REFERENCIA EM 1º DE JULHO DE 2015 A divulgação anual das estimativas da população residente

Leia mais

Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil

Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil Claudio Stenner Coordenador de Geografia do IBGE III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável Brasília. 08/04/2015 Introdução Objetivos

Leia mais

CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS. A Geografia Levada a Sério

CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS.  A Geografia Levada a Sério CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS A qualidade de vida nas metrópoles brasileiras melhorou, no séc. XXI, entre os anos de 2000 a 2010, com base no Censo; É o que

Leia mais

NOTAS TECNICAS 2016 IBGE, LAURA REGINA CARNEIRO D E Z E M B R O D E Nº12

NOTAS TECNICAS 2016 IBGE, LAURA REGINA CARNEIRO D E Z E M B R O D E Nº12 NOTAS TECNICAS D E Z E M B R O D E 2 0 1 8 Nº12 Estimativas do Produto Interno Br uto - PIB do Município de São Luís 2016 IBGE, 2018. Organizadores: FRANCIELE DE JESUS FERREIRA DOS ANJOS MARLANA PORTILHO

Leia mais

ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE de dezembro 2014

ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE de dezembro 2014 PORTO ALEGRE 24 8 de dezembro 24 PORTO ALEGRE 24 O Atlas do Desenvolvimento Humano das Regiões Metropolitanas foi elaborado em uma parceria Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadss- IPEA, Fundação João

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1º FASE

INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1º FASE INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1º FASE Até 1822- Era praticamente proibido a instalação de qualquer tipo de estabelecimentos industriais na colônia, pois tudo vinha da metrópole. Até 1930 a indústria brasileira

Leia mais

O DESEMPENHO DAS RECEITAS DO ISS E DO IPTU NOS MUNICÍPIOS DAS CAPITAIS

O DESEMPENHO DAS RECEITAS DO ISS E DO IPTU NOS MUNICÍPIOS DAS CAPITAIS O DESEMPENHO DAS RECEITAS DO ISS E DO IPTU NOS MUNICÍPIOS DAS CAPITAIS François E. J. de Bremaeker Rio de janeiro, julho de 2014 O DESEMPENHO DAS RECEITAS DO ISS E DO IPTU NOS MUNICÍPIOS DAS CAPITAIS François

Leia mais

Série Estudo das Desigualdades Regionais

Série Estudo das Desigualdades Regionais CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMISSÃO DE POLÍTICA ECONÔMICA E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Série Estudo das Desigualdades Regionais BREVE RADIOGRAFIA DO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - IPPUR

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - IPPUR Mapa da motorização individual no Brasil 2017 Mapa da motorização individual no Brasil Relatório 2017 Coordenação: Juciano Martins Rodrigues Observatório das Metrópoles Coordenação Nacional Sérgio de Azevedo

Leia mais

Indicadores Imobiliários Nacionais. 4 o Trimestre de 2018

Indicadores Imobiliários Nacionais. 4 o Trimestre de 2018 Indicadores Imobiliários Nacionais 4 o Trimestre de 2018 Destaques 4 o Trimestre de 2018 Ano de 2018 Os lançamentos apresentaram um aumento de 45,1% em relação ao trimestre anterior, no entanto uma queda

Leia mais

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS 4 Trimestre de 2018 DESTAQUES 4º Trimestre de 2018: 3 Os lançamentos apresentaram um aumento de 45,1% em relação ao trimestre anterior, no entanto uma queda de 9,0% em

Leia mais

Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil

Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil Grandes Concentrações Urbanas Grandes concentrações urbanas Rio de Janeiro (RJ) Base Cartográfica do Estado do Rio de Janeiro escala :25.000, elaborada

Leia mais

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas Gasto Total das Câmaras Municipais das Capitais - Ano 2018 R$700,0 R$600,0 R$600,8 Gasto Total da Câmara Municipal - ano 2018 (em Milhões de R$) R$515,4 R$500,0 R$400,0 R$300,0 R$200,0 R$195,9 R$172,6

Leia mais

Geografia. As Regiões Geoeconômicas do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. As Regiões Geoeconômicas do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia As Regiões Geoeconômicas do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia Aula XX AS REGIÕES GEOECONÔMICAS DO BRASIL A divisão regional oficial do Brasil é aquela

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil baseia-se exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL NO PERÍODO 2011/2014

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL NO PERÍODO 2011/2014 INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA COFECON COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL NO PERÍODO 2011/

Leia mais

S E T E M B R O D E N º

S E T E M B R O D E N º S E T E M B R O D E 2 0 1 6 N º 0 6 RESUMO: Estimativas da população dos municípios brasileiros, 2016 - IBGE. Organiza dores: LAURA REGIN A CARNEIRO VÂNIA CRISTIN A O. COELHO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO

Leia mais

MOBILIDADE URBANA. Miriam Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão

MOBILIDADE URBANA. Miriam Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão MOBILIDADE URBANA Miriam Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão MOBILIDADE URBANA RECURSO DISPONÍVEL 143 bilhões ANTES DO PACTO R$ 93 bilhões 62% das obras concluídas ou em execução

Leia mais

Avaliação Trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. Agosto, Setembro e Outubro/2012

Avaliação Trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. Agosto, Setembro e Outubro/2012 Avaliação Trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal Agosto, Setembro e Outubro/2012 Superintendência de Serviços Privados Anatel Brasília/DF Fevereiro/2013

Leia mais

Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil

Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil Observatório das Metrópoles www.observatoriodasmetropoles.net Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil Relatório 2013 (SINOPSE PRELIMINAR) Responsável: Juciano Martins Rodrigues juciano@observatoriodasmetropoles.net

Leia mais

No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante

No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante Levantamento inédito do CFM revela que valor coloca o Pará em último lugar no ranking dos estados e que fragilidades na assistência persistem

Leia mais

Indicadores Imobiliários Nacionais. 1 o Trimestre de 2019

Indicadores Imobiliários Nacionais. 1 o Trimestre de 2019 Indicadores Imobiliários Nacionais 1 o Trimestre de 2019 Destaques 1 o Trimestre de 2019 2 Os lançamentos apresentaram um aumento de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No entanto uma queda

Leia mais

O Desempenho do IPTU em 2010

O Desempenho do IPTU em 2010 O Desempenho do IPTU em 2010 A receita global de IPTU no exercício de 2010 teve um aumento real de 17,2% em relação ao ano de 2009, conforme se verifica abaixo: Exercício Receita Total (R$ Mil) Crescimento

Leia mais

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes Alex Mendes Cidade 1.3 A estrutura urbana brasileira e as grandes metrópoles É o espaço onde se concentram moradias, pessoas, formas de construção etc. Ela é lugar por excelência do comércio, prestação

Leia mais

Cidade-região. Conceituação de Região Metropolitana. Quais os reflexos desses conceitos para a realidade metropolitana????? ? Metápoles?

Cidade-região. Conceituação de Região Metropolitana. Quais os reflexos desses conceitos para a realidade metropolitana????? ? Metápoles? Conceituação de Região Metropolitana Rômulo Ribeiro PPG-FAU/UnB????????????????? Região Metropolitana? Megalópole Cidade-região AGLOMERADO URBANO?? Área Metropolitana Megametrópoles?? Metápoles? Região

Leia mais

Em alta, os gastos dos brasileiros chegarão a R$ 4.4 trilhões em 2018

Em alta, os gastos dos brasileiros chegarão a R$ 4.4 trilhões em 2018 Em alta, os gastos dos brasileiros chegarão a R$ 4.4 trilhões em 2018 Pesquisa IPC Maps prevê um crescimento significativo do consumo per capita em relação aos últimos três anos Após um longo período de

Leia mais

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS 3 Trimestre de 2018 DESTAQUES 3º Trimestre de 2018: 3 Os lançamentos apresentaram queda de 17,4% em relação ao trimestre anterior, no entanto um aumento de 30,1% em relação

Leia mais

Resultados de de março de 2008

Resultados de de março de 2008 Resultados de 2007 14 de março de 2008 Resultados de 2007 Destaques do Ano Elie Horn Resultados Operacionais Luis Largman Resultados Financeiros Saulo Lara 2 Destaques do Ano Lançamentos: crescimento de

Leia mais

DESEMPREGO EM FORTE ELEVAÇÃO

DESEMPREGO EM FORTE ELEVAÇÃO INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE Apoio da COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON DESEMPREGO EM FORTE ELEVAÇÃO Situação do Mercado de Trabalho

Leia mais

Capítulo 5 CONDIÇÕES HABITACIONAIS URBANAS. Érica Tavares da Silva João Luís Nery Junior INTRODUÇÃO

Capítulo 5 CONDIÇÕES HABITACIONAIS URBANAS. Érica Tavares da Silva João Luís Nery Junior INTRODUÇÃO Capítulo 5 CONDIÇÕES HABITACIONAIS URBANAS Érica Tavares da Silva João Luís Nery Junior INTRODUÇÃO As condições habitacionais também constituem uma importante dimensão que influencia o bem-estar das pessoas

Leia mais

[RANKING] MTE divulga as 100 cidades que mais geram empregos no País

[RANKING] MTE divulga as 100 cidades que mais geram empregos no País Curitiba passa a frente de Brasília a assume a quarta posição nos '100 Mais'. Campinas (SP) é a não-capital mais bem colocada No ranking dos 100 municípios que mais geraram vagas formais entre janeiro

Leia mais

Novo Ranking do Saneamento Básico evidencia: melhores cidades em saneamento investem 4 vezes mais que as piores cidades no Brasil

Novo Ranking do Saneamento Básico evidencia: melhores cidades em saneamento investem 4 vezes mais que as piores cidades no Brasil Novo Ranking do Saneamento Básico evidencia: melhores cidades em saneamento investem 4 vezes mais que as piores cidades no Brasil Cidades próximas da universalização da água e esgotos ainda investem quase

Leia mais

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS. 2 Trimestre de 2018

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS. 2 Trimestre de 2018 INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS 2 Trimestre de 2018 DESTAQUES 2º Trimestre de 2018: 2 Os lançamentos apresentaram um aumento de 119,7% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 19,9% em relação

Leia mais

MOBILIDADE URBANA. Mauricio Muniz Barretto de Carvalho Secretário do PAC

MOBILIDADE URBANA. Mauricio Muniz Barretto de Carvalho Secretário do PAC MOBILIDADE URBANA Mauricio Muniz Barretto de Carvalho Secretário do PAC O QUE O GOVERNO FEDERAL JÁ FEZ Sanção da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012) Desoneração das tarifas do transporte

Leia mais

Indicadores Imobiliários Nacionais. 3o Trimestre de 2018

Indicadores Imobiliários Nacionais. 3o Trimestre de 2018 Indicadores Imobiliários Nacionais 3o Trimestre de 2018 Destaques 3 o Trimestre de 2018 Os lançamentos apresentaram queda de 17,4% em relação ao trimestre anterior, no entanto um aumento de 30,1% em relação

Leia mais

A DÍVIDA ATIVA INSCRITA PELOS MUNICÍPIOS E A RECEITA COM ELA AUFERIDA: A SITUAÇÃO EM 2010

A DÍVIDA ATIVA INSCRITA PELOS MUNICÍPIOS E A RECEITA COM ELA AUFERIDA: A SITUAÇÃO EM 2010 A DÍVIDA ATIVA INSCRITA PELOS MUNICÍPIOS E A RECEITA COM ELA AUFERIDA: A SITUAÇÃO EM 2010 (Estudo Técnico nº 174) François E. J. de Bremaeker Salvador, junho de 2012 2 A DÍVIDA ATIVA INSCRITA PELOS MUNICÍPIOS

Leia mais

PERFIL DA DISTRIBUIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL: CONCENTRAÇÃO NO PLANO PILOTO E DEFICITS NAS CIDADES-DORMITÓRIO

PERFIL DA DISTRIBUIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL: CONCENTRAÇÃO NO PLANO PILOTO E DEFICITS NAS CIDADES-DORMITÓRIO COMPANHIA DE PLANEJAMENTO DO DISTRITO FEDERAL CODEPLAN PERFIL DA DISTRIBUIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL: CONCENTRAÇÃO NO PLANO PILOTO E DEFICITS NAS CIDADES-DORMITÓRIO Júlio Miragaya Brasília,

Leia mais

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS 112 Eixo Temático ET-01-012 - Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS Danillo Felix de Santana, Charles Roberto Santos de Abreu, Dangela Maria Fernandes Universidade Tecnológica

Leia mais

AGÊNCIA PRODETEC [ABRIL 2016]

AGÊNCIA PRODETEC [ABRIL 2016] POTENCIAL DE CONSUMO DO NORDESTE DECRESCE EM 2016 O potencial de consumo nordestino é o segundo maior do país, depois do Sudeste, e deve alcançar R$ 741 bilhões este ano, concentrado principalmente nas

Leia mais

RECORTES. A mancha da violência. #violência. nas pequenas cidades brasileiras. Outubro/2017

RECORTES. A mancha da violência. #violência. nas pequenas cidades brasileiras. Outubro/2017 RECORTES Outubro/2017 Um olhar sobre os homicídios em cada região do Brasil A mancha da violência nas pequenas cidades brasileiras Análise espacial e comparativa do comportamento da taxa de homicídios

Leia mais

S E T E M B R O D E N º

S E T E M B R O D E N º NOTAS TECNICAS S E T E M B R O D E 2 0 1 8 N º 0 8 Estimativas da população dos municípios brasileiros, 2018 - IBGE Organiza dores: MARLAN A P ORTILHO ROD RIGUES PAULO SÉRG IO COSTA SEPLAN PREFEITURA MUNICIPAL

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil é baseado exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS 2 Trimestre de 2018 DESTAQUES 2º Trimestre de 2018: 3 Os lançamentos apresentaram um aumento de 119,7% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 19,9% em relação

Leia mais

Governança Metropolitana no Brasil

Governança Metropolitana no Brasil + Governança Metropolitana no Brasil Contribuições para as discussões em torno da RM Sul da Bahia Marco Aurélio Costa 1. Introdução Aspectos conceituais O que é uma região? Região vem do latim regere de

Leia mais

Novas perspectivas para a gestão metropolitana. O papel do Governo Federal

Novas perspectivas para a gestão metropolitana. O papel do Governo Federal Novas perspectivas para a gestão metropolitana O papel do Governo Federal Urbanização Brasileira Forte ampliação do número de municípios a partir de 1988, em geral com menos de 20 mil hab. Consolidação

Leia mais

CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02

CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02 RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E POBREZA PARA O CEARÁ E REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Uma Visão Comparativa Nacional Pós-Plano Real Autores da Pesquisa

Leia mais

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 População brasileira cresce quase 20 vezes desde 1872 A população do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do

Leia mais

MERCADO IMOBILIÁRIO NACIONAL

MERCADO IMOBILIÁRIO NACIONAL MERCADO IMOBILIÁRIO NACIONAL Novembro de 2013 Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP Entidades que Realizam Pesquisa ENTIDADE REGIÃO RESPOSTAS 1 ADEMI - AL Maceió SIM 2 ADEMI - BA Salvador e Lauro

Leia mais

Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA. Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO

Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA. Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO Segundo dados do Censo 2010, para chegar até seus locais de trabalho, aproximadamente 24,2 milhões de pessoas se deslocam diariamente nas

Leia mais

PROREDES IPEA Projeto de Pesquisa Migrações Internas. A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMB ENTRE 1991 e 2010

PROREDES IPEA Projeto de Pesquisa Migrações Internas. A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMB ENTRE 1991 e 2010 PROREDES IPEA Projeto de Pesquisa Migrações Internas A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMB ENTRE 1991 e 2010 Lucilene Dias Cordeiro Mônica Oliveira Marques França CODEPLAN/DIEPS/NEP

Leia mais

Deserto de notícias: um panorama do jornalismo local e regional no Brasil. 1ª Edição - Novembro de 2017 Recorte: jornais impressos e online

Deserto de notícias: um panorama do jornalismo local e regional no Brasil. 1ª Edição - Novembro de 2017 Recorte: jornais impressos e online Deserto de notícias: um panorama do jornalismo local e regional no Brasil 1ª Edição - Novembro de 2017 Recorte: jornais impressos e online Realização Em parceria com Créditos Angela Pimenta - Presidente,

Leia mais

Avanços em saneamento básico continuam insuficientes nas 100 maiores cidades do país

Avanços em saneamento básico continuam insuficientes nas 100 maiores cidades do país Avanços em saneamento básico continuam insuficientes nas 100 maiores cidades do país Segundo novo ranking do Instituto Trata Brasil, com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS base

Leia mais

Valor da cesta básica aumenta em 17 capitais em 2014

Valor da cesta básica aumenta em 17 capitais em 2014 1 São Paulo, 09 de janeiro de 2015. NOTA À IMPRENSA Valor da cesta básica aumenta em 17 capitais em 2014 Em 2014, o valor acumulado da cesta básica aumentou em 17 das 18 capitais onde o DIEESE - Departamento

Leia mais

Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano;

Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 1 Início de nossa urbanização Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; Nossa economia estava voltada para a exportação; As primeiras ocupações urbanas se deram

Leia mais

Em 2006, 25% das riquezas do País vieram de apenas cinco municípios

Em 2006, 25% das riquezas do País vieram de apenas cinco municípios Em 2006, 25% das riquezas do País vieram de apenas cinco municípios As participações de São Paulo (11,9%), Rio de Janeiro (5,4%), Brasília (3,8%), Belo Horizonte (1,4%) e Curitiba (1,4%), somadas, representavam

Leia mais

Consumo nacional deve movimentar R$ 4,2 tri na economia neste ano, mas equivalente ao consumido em 2011

Consumo nacional deve movimentar R$ 4,2 tri na economia neste ano, mas equivalente ao consumido em 2011 Consumo nacional deve movimentar R$ 4,2 tri na economia neste ano, mas equivalente ao consumido em 2011 Através da análise dos dados entre 2016 e 2017, o estudo IPC Maps mostra que o consumo nacional tem

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA

POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA Desafios urbano-metropolitanos Dr. Juciano Martins Rodrigues Observatório das Metrópoles juciano@observatoriodasmetropoles.net 1) Condições ecológico-demográficas

Leia mais

FRANCHISING PA N O R A M A E P R O J E Ç Õ E S

FRANCHISING PA N O R A M A E P R O J E Ç Õ E S FRANCHISING PA N O R A M A E P R O J E Ç Õ E S CENÁRIO MACROECONÔMICO Índice de confiança do consumidor (set/17- set/16): + 3,0** IPCA 3,06 % PROJEÇÕES para 2017 PIB 0,73% Índice de confiança empresarial

Leia mais

Capítulo 4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS URBANAS. Michael Chetry Raquel de Lucena Oliveira INTRODUÇÃO

Capítulo 4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS URBANAS. Michael Chetry Raquel de Lucena Oliveira INTRODUÇÃO Capítulo 4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS URBANAS Michael Chetry Raquel de Lucena Oliveira INTRODUÇÃO No âmbito do estudo do Bem-Estar Urbano das principais regiões metropolitanas brasileiras, o presente capítulo

Leia mais

A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais.

A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais. A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais. Eduardo de Araujo da Silva¹; Alexandre Carvalho de Andrade² ¹Graduando em Geografia - IFSULDEMINAS Campus Poços de Caldas,

Leia mais

Cesta Básica: preços continuam em queda

Cesta Básica: preços continuam em queda 1 São Paulo, 05 de julho de 2010 NOTA À IMPRENSA Cesta Básica: preços continuam em queda Das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realiza a Pesquisa

Leia mais

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO Tipos de urbanização: Países centrais x Países periféricos Aglomerados urbanos: Metrópoles, Áreas metropolitanas, Megalópoles, Megacidades e Cidades globais

Leia mais

Rio de Janeiro 12 e 13 de março de 2014

Rio de Janeiro 12 e 13 de março de 2014 Rio de Janeiro 12 e 13 de março de 2014 Linha do Tempo 1965 a 2003 Extinção da GEIPOT Lei 10.233 / 2001 Criação da EBTU lei nº 6.261 em 1975 Extinção da EBTU Dec. 230 / 1991 Estatuto da Cidade Lei nº 10.257

Leia mais

TOP 50 OS MUNICÍPIOS COM MAIOR POTENCIAL DE CONSUMO

TOP 50 OS MUNICÍPIOS COM MAIOR POTENCIAL DE CONSUMO TOP 50 OS MUNICÍPIOS COM MAIOR POTENCIAL DE CONSUMO _ Conheça as regiões mais prósperas para encontrar novas oportunidades de vendas INTRODUÇÃO Identificar as regiões onde é possível abrir novas unidades

Leia mais

REGIÃO SUL Habitantes Habitantes. PARANÁ Habitantes SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL

REGIÃO SUL Habitantes Habitantes. PARANÁ Habitantes SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL SUL SANTA CATARINA 283.616 935.935 Habitantes Florianópolis / Capital 49.1 Digital São José 49.1 Digital Palhoça 49.1 Digital Rancho Queimado 49.1 Digital Bombinhas 49.1 Digital Criciúma 15 UHF PARANÁ

Leia mais

Capítulo 7 INFRAESTRUTURA URBANA. Juciano Martins Rodrigues Mehdi Agrebi INTRODUÇÃO IBEU-INFRAESTRUTURA DAS REGIÕES METROPOLITANAS

Capítulo 7 INFRAESTRUTURA URBANA. Juciano Martins Rodrigues Mehdi Agrebi INTRODUÇÃO IBEU-INFRAESTRUTURA DAS REGIÕES METROPOLITANAS Capítulo 7 INFRAESTRUTURA URBANA Juciano Martins Rodrigues Mehdi Agrebi INTRODUÇÃO O objetivo deste capítulo é analisar comparativamente o Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU) das principais regiões metropolitanas

Leia mais

Baixo avanço do saneamento básico nas maiores cidades brasileiras compromete universalização nos próximos 20 anos

Baixo avanço do saneamento básico nas maiores cidades brasileiras compromete universalização nos próximos 20 anos Baixo avanço do saneamento básico nas maiores cidades brasileiras compromete universalização nos próximos 20 anos Novo estudo do Trata Brasil, com base no Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento

Leia mais

De solução a. desafio. Luz mista

De solução a. desafio. Luz mista desafio De solução a Luz mista Descarte correto do mercúrio Considerado na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Federal. A destinação final dele passou a ser responsabilidade de todos os envolvidos

Leia mais

O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO

O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº5 O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO (Apresenta um Comparativo com os Estados Brasileiros) Autores da Pesquisa Flávio Ataliba Barreto

Leia mais

Projeto Somar Contratação de Pessoas com Deficiência Intelectual nas Agências do Banco Citibank

Projeto Somar Contratação de Pessoas com Deficiência Intelectual nas Agências do Banco Citibank Projeto Somar Contratação de Pessoas com Deficiência Intelectual nas Agências do Banco Citibank Citi no Brasil No Brasil há mais de 92 anos. Atende diretamente a mais de 400 mil contas de clientes. Mais

Leia mais

Preços de alimentos essenciais continuam em queda

Preços de alimentos essenciais continuam em queda 1 São Paulo, 04 de julho de 2006 NOTA À IMPRENSA Preços de alimentos essenciais continuam em queda Apenas duas capitais registraram, em junho, variação positiva para o preço do conjunto de gêneros alimentícios

Leia mais

AS DESPESAS DOS GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS COM A FUNÇÃO GESTÃO AMBIENTAL EM 2010

AS DESPESAS DOS GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS COM A FUNÇÃO GESTÃO AMBIENTAL EM 2010 AS S DOS GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS COM A FUNÇÃO AMBIENTAL EM 2010 (Estudo Técnico nº 173) François E. J. de Bremaeker Salvador, maio de 2012 2 AS DESPEAS DOS GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAIS

Leia mais

1 TRIMESTRE DE 2018 INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS

1 TRIMESTRE DE 2018 INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS 1 TRIMESTRE DE 2018 INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS MERCADO IMOBILIÁRIO 1 TRIMESTRE DE 2018 CIDADES PESQUISADAS 1 11 2 1 2 3 4 5 3 4 6 5 11 7 6 8 10 8 9 9 7 Obs.: Os dados da Rm de Belo Horizonte, Rm

Leia mais

OS CANDIDATOS A PREFEITO NOS MUNICÍPIOS BILIONÁRIOS EM 2016

OS CANDIDATOS A PREFEITO NOS MUNICÍPIOS BILIONÁRIOS EM 2016 OS CANDIDATOS A PREFEITO NOS MUNICÍPIOS BILIONÁRIOS EM 2016 François E. J. de Bremaeker Rio de Janeiro, agosto de 2016 OS CANDIDATOS A PREFEITO NOS MUNICÍPIOS BILIONÁRIOS EM 2016 François E. J. de Bremaeker

Leia mais

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS

INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS 1 TRIMESTRE DE 2018 INDICADORES IMOBILIÁRIOS NACIONAIS MERCADO IMOBILIÁRIO 1 T R I M E S T R E DE 2018 CIDADES PESQUISADAS 1 11 2 1 2 3 4 5 3 4 6 5 11 7 6 8 10 8 9 9 7 Obs.: Os dados da Rm de Belo Horizonte,

Leia mais

NOTA TÉCNICA ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2014

NOTA TÉCNICA ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2014 NOTA TÉCNICA ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2014 A divulgação anual das estimativas da população residente nos municípios brasileiros obedece

Leia mais

Indicadores Econômicos e Fomento à Indústria

Indicadores Econômicos e Fomento à Indústria Edição 008 Setembro de 2018 Publicação do Sistema FIEMT elaborada pela área de Crescimento populacional de Mato Grosso em 2018 Pela estimativa populacional de 2018 divulgada pelo Instituto Brasileiro Geográfico

Leia mais

NOTA TÉCNICA PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE OU PROJETOS SIMILARES DE ATIVIDADE FÍSICA

NOTA TÉCNICA PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE OU PROJETOS SIMILARES DE ATIVIDADE FÍSICA NOTA TÉCNICA 22 2012 PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE OU PROJETOS SIMILARES DE ATIVIDADE FÍSICA Repasse de recursos financeiros do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde para apoio técnico, monitoramento

Leia mais

As metrópoles no contexto econômico nacional

As metrópoles no contexto econômico nacional Página 1 As metrópoles no contexto econômico nacional Marcelo Gomes Ribeiro Doutorando em Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ e Pesquisador do Observatório das Metrópoles A ocorrência da desconcentração

Leia mais

Custo da Cesta Básica aumenta em todas as cidades

Custo da Cesta Básica aumenta em todas as cidades 1 São Paulo, 16 de fevereiro de 2016 NOTA à IMPRENSA Custo da Cesta Básica aumenta em todas as cidades A partir de janeiro de 2016, o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)

Leia mais

Subsídios à Formulação da Estratégia de Universalização do Acesso à Internet

Subsídios à Formulação da Estratégia de Universalização do Acesso à Internet Subsídios à Formulação da Estratégia de Universalização do Acesso à Internet Painel TELEBRASIL Brasília, 19 de Setembro de 2017 Mário Jorge Mendonça Alexandre Ywata Objetivo Objetivo: Auxiliar a Anatel

Leia mais

Doze capitais têm queda no preço dos alimentos essenciais

Doze capitais têm queda no preço dos alimentos essenciais 1 São Paulo, 07 de junho de 2010. NOTA À IMPRENSA Doze capitais têm queda no preço dos alimentos essenciais Pela primeira vez neste ano, a maioria das capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

Capítulo 2 ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO. Marcelo Gomes Ribeiro INTRODUÇÃO IBEU DAS REGIÕES METROPOLITANAS

Capítulo 2 ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO. Marcelo Gomes Ribeiro INTRODUÇÃO IBEU DAS REGIÕES METROPOLITANAS Capítulo 2 ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO Marcelo Gomes Ribeiro INTRODUÇÃO O objetivo deste capítulo é analisar comparativamente o Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU) das principais regiões metropolitanas brasileiras.

Leia mais

Cenário do Mercado Imobiliário Nacional

Cenário do Mercado Imobiliário Nacional Cenário do Mercado Imobiliário Nacional Celso Petrucci Presidente da CII/CBIC Economista-Chefe do Secovi-SP 06/02/2018 Ademi-DF e Sinduscon-DF 1 Economia 2 Principais indicadores econômicos PIB do Brasil

Leia mais

PREÇO MÉDIO DA REFEIÇÃO. Março de 2017

PREÇO MÉDIO DA REFEIÇÃO. Março de 2017 PREÇO MÉDIO DA REFEIÇÃO Março de 2017 OBJETIVO 2 Levantar o preço médio de refeição*, pago pelo trabalhador no almoço, de segunda a sexta-feira, em estabelecimentos** que aceitam voucher refeição, nos

Leia mais

Análise dos gastos em saúde nas capitais brasileiras e sua adequação à Emenda Constitucional 29/2000

Análise dos gastos em saúde nas capitais brasileiras e sua adequação à Emenda Constitucional 29/2000 Análise dos gastos em saúde nas capitais brasileiras e sua adequação à Emenda Constitucional 29/2000 Marcelo Gurgel Carlos da Silva; Sílvia Morgana Araújo de Oliveira; Juliana Lucena de Miranda Cavalcante

Leia mais

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH SEMINÁRIO NACIONAL AS METRÓPOLES E AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS: 9, 10 e 11 DE DEZEMBRO DE 2015 Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH Jupira Mendonça Luciana Andrade Alexandre Diniz História marcada

Leia mais

DOM PUBLICAÇÕES LEGAIS

DOM PUBLICAÇÕES LEGAIS DOM PUBLICAÇÕES LEGAIS AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA ALTERAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE REPARTIÇÃO DO ICMS NOS MUNICÍPIOS DAS CAPITAIS François E. J. de Bremaeker Economista e Geógrafo Consultor da DOM Publicações

Leia mais

Com a abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808, houve a entrada de outros imigrantes, embora de pouca expressão;

Com a abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808, houve a entrada de outros imigrantes, embora de pouca expressão; PROCESSO MIGRATÓRIO BRASILEIRO E URBANIZAÇÃO 1 Processo Migratório Brasileiro Processo migratório no Brasil O processo migratório no Brasil teve início em 1530; A migração forçada dos negros; Com a abertura

Leia mais

Setor Público Brasileiro

Setor Público Brasileiro PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Parceria FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 25 Evolução das

Leia mais

Trabalho na Capital 2011

Trabalho na Capital 2011 Trabalho na Capital 2011 Organização Sadi Dal Rosso Coleção Trabalho Vol. 1 Condições de Trabalho no Limiar do Século XXI. 2008, Brasília: Epocca Editorial Vol. 2 Trabalho na Capital, 2011 Conselho Editorial

Leia mais

Preço da cesta sobe em 15 capitais

Preço da cesta sobe em 15 capitais 1 São Paulo, 04 de junho de 2012. NOTA À IMPRENSA Preço da cesta sobe em 15 capitais A exemplo do que ocorreu em abril, 15 das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos

Leia mais

Estudo mostra que avanços em saneamento básico das Capitais nos últimos 5 anos foi insuficiente para tirar o Brasil do atraso histórico

Estudo mostra que avanços em saneamento básico das Capitais nos últimos 5 anos foi insuficiente para tirar o Brasil do atraso histórico Estudo mostra que avanços em saneamento básico das Capitais nos últimos 5 anos foi insuficiente para tirar o Brasil do atraso histórico Com números do Ministério das Cidades ano base 2015 levantamento

Leia mais