UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

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1 UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA Tese de Doutoramento em Gestão CAPACIDADE INOVADORA EMPRESARIAL ESTUDO DOS FACTORES IMPULSIONADORES E LIMITADORES NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS PORTUGUESAS Maria José Aguilar Madeira Silva Covilhã, 2003

2 UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA Tese de Doutoramento em Gestão CAPACIDADE INOVADORA EMPRESARIAL ESTUDO DOS FACTORES IMPULSIONADORES E LIMITADORES NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS PORTUGUESAS Maria José Aguilar Madeira Silva Tese de Doutoramento em Gestão realizada sob orientação: Doutor Mário Lino Barata Raposo, Professor Catedrático da Universidade da Beira Interior Doutor Juan J. Jiménez Moreno, Professor Catedrático da Universidad Castilla - La Mancha Doutora Maria Eugénia Ferrão, Professora Auxiliar da Universidade da Beira Interior Financiamento PRODEP Acção 5.3 Projecto Covilhã, 2003

3 Aos meus pais, marido e filhos, Joana e João i

4 AGRADECIMENTOS A realização deste trabalho contou com inúmeros apoios, individuais e institucionais, que não poderia deixar de referir e aos quais quero expressar o meu reconhecimento e gratidão. Assim, agradeço ao Prof. Mário Raposo, meu orientador, pelo apoio, estímulo, sugestões e críticas, bem como, pela dedicação e disponibilidade sempre manifestada ao longo de toda esta investigação. Agradeço ao Prof. Juan Jiménez, meu orientador, tanto pelas estimulantes e valiosas sugestões, como pela confiança transmitida ao longo da realização de toda esta investigação. À Prof. Maria Eugénia Ferrão, minha orientadora, agradeço o apoio recebido na área da estatística e o empenho que demonstrou ao longo da realização da investigação empírica. Gostaria de agradecer à Universidade da Beira Interior pela bolsa de PRODEP concedida, ao Departamento de Gestão e Economia pelos recursos disponibilizados e ao OCT/OCES pela cedência de dados do CIS II, que em muito contribuíram para a realização deste trabalho. Ao Prof. Víctor Corado Simões agradeço a disponibilidade e as valiosas sugestões sobre os fundamentos teóricos deste trabalho. À Mestre Ana Paixão agradeço reconhecidamente a revisão efectuada ao trabalho escrito. À Dr.ª Filomena Oliveira, coordenadora do OCT/OCES, quero agradecer a colaboração que prestou na disponibilização de dados e, também, no esclarecimento de dúvidas sobre os dados do CIS II. Agradeço ainda, aos colegas do Departamento de Gestão e Economia da Universidade da Beira Interior e, em especial, ao Paulo Duarte, Florbela, Helena, João, Paulo, Susana, e Ricardo pelo estímulo, troca de impressões e sugestões que oportunamente tiveram lugar. Agradeço, também, a colaboração da Marta e da Dª Fernanda. Por último, mas não menos importante, os meus agradecimentos à minha família e aos meus amigos, em especial, aos meus pais, Sílvio, Joana, João, Luís, Marta, José Firmino e Henrique Rios, pelo apoio incondicional e incentivo que me deram ao longo da realização deste trabalho. ii

5 RESUMO Face à crescente globalização da actividade económica, à progressiva integração dos mercados e aos desafios que se colocam às empresas, a inovação assume-se como um factor chave de competitividade empresarial. As empresas, conscientes deste facto, devem cada vez mais esforçar-se por inovar, desenvolvendo novos produtos e processos, ou melhorando os existentes. A presente investigação tem como objectivo analisar os principais factores que influenciam o processo inovador nas empresas industriais portuguesas e, consequentemente, a sua capacidade inovadora. Assim, toma como quadro conceptual as abordagens actuais de referência sobre a temática da inovação empresarial, desenvolvendo um suporte teórico, corroborado por um suporte empírico, que permite identificar e analisar os factores internos, relacionais e externos que impulsionam e limitam a capacidade inovadora das empresas industriais portuguesas. Para testar empiricamente as hipóteses formuladas utilizaram-se dados secundários disponibilizados pelo OCT - Observatório da Ciência e da Tecnologia, pertencentes ao Segundo Inquérito Comunitário às Actividades de Inovação CIS II (Community Innovation Survey II). Perante a complexidade do fenómeno em estudo, explicado por múltiplos factores, tornou-se necessário explorar as relações que os factores exercem entre si e sobre a capacidade inovadora empresarial, pelo que se recorreu à análise estatística multivariada. Assim, aos dados obtidos aplicaram-se modelos de regressão logística, que permitiram o contraste empírico das hipóteses de investigação relativas aos oito factores em estudo. Os resultados obtidos mostram que os factores: capacidade tecnológica, dimensão empresarial, sector de actividade, orientação de mercado e região onde a empresa se insere, influenciam a propensão para a empresa inovar. A limitação de dados sobre as empresas não inovadoras, decorrente do CIS II, inviabilizou a análise empírica de dois factores incluídos no modelo conceptual proposto, nomeadamente: esforço tecnológico e apoio financeiro público à inovação. Quanto aos relacionamentos externos estabelecidos com os parceiros no âmbito da inovação, os resultados indicam que as empresas que estabelecem relacionamentos com parceiros de negócio - clientes, fornecedores e empresas de grupo - têm mais propensão em desenvolver avanços inovadores do que as empresas que não estabelecem tais relacionamentos; os resultados mostram também que, o desenvolvimento de avanços inovadores produzidos pelas empresas são mais estimulados pela colaboração com as universidades e com outras instituições aqwwede ensino superior, do que com os restantes parceiros da ciência. Com esta análise pretendeu-se estudar o contributo de cada um destes factores quer como impulsionadores, quer como limitadores da capacidade inovadora empresarial. iii

6 ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE QUADROS...VII ÍNDICE DE FIGURAS... IX ÍNDICE DE GRÁFICOS...X SIGLAS UTILIZADAS... XI 1. ENQUADRAMENTO DO PROBLEMA IMPORTÂNCIA DO TEMA OBJECTIVOS DE INVESTIGAÇÃO QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO ESTRUTURA DA TESE...5 PARTE I - FUNDAMENTOS TEÓRICOS SOBRE INOVAÇÃO EMPRESARIAL INOVAÇÃO EMPRESARIAL CARACTERIZAÇÃO DA INOVAÇÃO EMPRESARIAL TIPOLOGIAS DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL PERSPECTIVA HISTÓRICA SOBRE INOVAÇÃO EMPRESARIAL AS TESES DE SCHUMPETER ABORDAGEM TECHNOLOGY-PUSH ABORDAGEM MARKET-PULL MODELO INTERACTIVO DA INOVAÇÃO ABORDAGENS ACTUAIS DE REFERÊNCIA SOBRE INOVAÇÃO EMPRESARIAL ABORDAGEM SISTÉMICA DA INOVAÇÃO EMPRESARIAL Sistema Nacional de Inovação Sistema Regional de Inovação Existência de efeitos externos regionais Aprendizagem colectiva Proximidade geográfica Políticas regionais ABORDAGEM DE REDES E DAS RELAÇÕES INTER-ORGANIZACIONAIS Abordagem de Cluster Industrial Abordagem de Distrito Industrial Conceito de Distrito Industrial Principais Características do Distrito Industrial Distritos Industriais como Rede de Inovação Abordagem de Redes Industriais Abordagem dos Recursos e Capacidades Conceitos da abordagem de recursos e capacidades Recursos, capacidades e processo de inovação SÍNTESE DAS ABORDAGENS DE REFERÊNCIA...62 iv

7 5. FACTORES IMPULSIONADORES E LIMITADORES DA CAPACIDADE INOVADORA EMPRESARIAL RECURSOS E CAPACIDADES TECNOLÓGICOS Esforço Tecnológico Capacidade Tecnológica DIMENSÃO EMPRESARIAL SECTOR DE ACTIVIDADE MERCADO RELACIONAMENTOS EXTERNOS Tipo de Parceiros Externos Clientes Fornecedores Concorrentes Universidades, Instituições de Ensino Superior e Instituições de Investigação Públicas Consultores e Instituições de Investigação privadas Componente Territorial dos Relacionamentos REGIÃO FINANCIAMENTO PÚBLICO À INOVAÇÃO PROPOSTA DE MODELO CONCEPTUAL...95 PARTE II - INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA: AS EMPRESAS INDUSTRIAIS PORTUGUESAS METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO DESENHO DA INVESTIGAÇÃO INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Objectivos específicos Hipóteses de Investigação Métodos Adoptados Método de recolha de dados Construção da amostra Conteúdo da informação Análise de dados Análise exploratória dos dados Modelação de dados e a inferência estatística Síntese dos aspectos metodológicos ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS EMPRESAS DA AMOSTRA FACTORES IMPULSIONADORES E LIMITADORES DA CAPACIDADE INOVADORA EMPRESARIAL v

8 8.3. MODELO DE INOVAÇÃO NO PRODUTO Descrição e caracterização das empresas e da inovação no produto Modelo de Inovação no Produto, análise e resultados Síntese dos Resultados MODELO DE INOVAÇÃO NO PROCESSO Descrição e caracterização das empresas e da inovação no processo Modelo de Inovação no Processo, análise e resultados Síntese dos Resultados MODELO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Caracterização das condicionantes à inovação e das empresas Caracterização das condicionantes à inovação Caracterização das empresas Modelo de Inovação Tecnológica, análise e resultados Síntese dos Resultados MODELO DOS AVANÇOS INOVADORES Descrição e caracterização dos dados Modelo de avanços inovadores, análise e resultados Síntese dos Resultados CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E SUGESTÕES PARA FUTURAS INVESTIGAÇÕES CONCLUSÕES DA INVESTIGAÇÃO Conclusões gerais da investigação e do modelo proposto Conclusões da análise empírica da investigação Conclusões da análise descritiva Conclusões da análise dos modelos LIMITAÇÕES DA INVESTIGAÇÃO SUGESTÕES PARA FUTURAS INVESTIGAÇÕES BIBLIOGRAFIA ANEXOS ANEXOS - Correspondência - OCT ANEXOS - Questionário ANEXOS - Estatísticos vi

9 Índice de Quadros QUADRO 2.1 TIPOS DE INOVAÇÃO SEGUNDO AS VARIÁVEIS DE CLASSIFICAÇÃO QUADRO 4.1 FACTORES IMPULSIONADORES DE INOVAÇÃO NUM CLUSTER INDUSTRIAL QUADRO 4.2 CLASSIFICAÇÃO DE RECURSOS QUADRO 4.3 TIPOLOGIA DAS CAPACIDADES QUADRO 4.4 SÍNTESE DAS PRINCIPAIS ABORDAGENS DE REFERÊNCIA SOBRE INOVAÇÃO EMPRESARIAL QUADRO 5.1 ESFORÇO TECNOLÓGICO QUADRO 5.2 SECTOR DE ACTIVIDADE CAE 2ª REV QUADRO 5.3 SECTOR POR NÍVEL DE INTENSIDADE TECNOLÓGICA QUADRO 5.4 TIPOLOGIAS DE RELACIONAMENTOS EXTERNOS QUADRO 7.1 SÍNTESE DAS HIPÓTESES GENÉRICAS E VARIÁVEIS ASSOCIADAS QUADRO 7.2 POPULAÇÃO, AMOSTRA CORRIGIDA E REALIZADA NA INDÚSTRIA QUADRO 7.3 VARIÁVEIS DEPENDENTES E MEDIDAS QUADRO 7.4 CONCEITOS, VARIÁVEIS INDEPENDENTES E MEDIDAS QUADRO 7.5 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA QUADRO 8.1 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR CLASSIFICAÇÃO ACTIVIDADE ECONÓMICA QUADRO 8.2 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR DISTRITO QUADRO 8.3 DIMENSÃO DAS EMPRESAS POR NÚMERO DE TRABALHADORES QUADRO 8.4 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR DIMENSÃO E INTENSIDADE TECNOLÓGICA QUADRO 8.5 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR ORIENTAÇÃO DE MERCADO QUADRO 8.6 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR ORIENTAÇÃO DE MERCADO E SECTOR DE ACTIVIDADE QUADRO 8.7 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS QUE REQUERERAM PATENTES POR DIMENSÃO QUADRO 8.8 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR EXTENSÃO DE INOVAÇÃO QUADRO 8.9 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR CAE E INOVAÇÃO NO PRODUTO QUADRO 8.10 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR NUTS III POR INOVAÇÃO NO PRODUTO QUADRO 8.11 HIPÓTESE DO MODELO DE INOVAÇÃO NO PRODUTO E VARIÁVEIS ASSOCIADAS QUADRO 8.12 VARIÁVEIS DO MODELO DE INOVAÇÃO NO PRODUTO E HIPÓTESES ASSOCIADAS QUADRO 8.13 RESULTADOS DA REGRESSÃO LOGÍSTICA PARA O MODELO DE INOVAÇÃO NO PRODUTO QUADRO 8.14 REGRESSÃO LOGÍSTICA MULTINÍVEL PARA O MODELO DE INOVAÇÃO NO PRODUTO QUADRO 8.15 RESULTADOS DAS HIPÓTESES DO MODELO DE INOVAÇÃO NO PRODUTO QUADRO 8.16 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS INOVADORAS NO PROCESSO SEGUNDO O SECTOR QUADRO 8.17 HIPÓTESE DO MODELO DE INOVAÇÃO NO PROCESSO E VARIÁVEIS ASSOCIADAS QUADRO 8.18 VARIÁVEIS DO MODELO DE INOVAÇÃO NO PROCESSO E HIPÓTESES ASSOCIADAS QUADRO 8.19 RESULTADOS DA REGRESSÃO LOGÍSTICA PARA O MODELO DE INOVAÇÃO NO PROCESSO QUADRO 8.20 RESULTADOS DAS HIPÓTESES DO MODELO DE INOVAÇÃO NO PROCESSO QUADRO 8.21 COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE RÓ DE SPEARMAN QUADRO 8.22 ESTATÍSTICAS DE ASSOCIAÇÃO KENDALL τ (TAU)-B E GAMMA QUADRO 8.23 CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS RELATIVAMENTE ÀS CONDICIONANTES À INOVAÇÃO vii

10 QUADRO 8.24 RESULTADOS DA REGRESSÃO LOGÍSTICA PARA AS CONDICIONANTES À INOVAÇÃO QUADRO 8.25 DADOS SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS QUADRO 8.26 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR NUTS III E POR INOVAÇÃO TECNOLÓGICA QUADRO 8.27 VARIÁVEIS DO MODELO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E HIPÓTESES ASSOCIADAS QUADRO 8.28 HIPÓTESE DO MODELO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E VARIÁVEIS ASSOCIADAS QUADRO 8.29 RESULTADOS DA REGRESSÃO LOGÍSTICA PARA O MODELO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA QUADRO 8.30 RESULTADOS DAS HIPÓTESES DO MODELO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA QUADRO 8.31 HIPÓTESE DO MODELO DE AVANÇOS INOVADORES E VARIÁVEIS ASSOCIADAS QUADRO 8.32 VARIÁVEIS DO MODELO DE AVANÇOS INOVADORES E HIPÓTESES ASSOCIADAS QUADRO 8.33 RESULTADOS DA REGRESSÃO LOGÍSTICA PARA O MODELO DE AVANÇOS INOVADORES QUADRO 8.34 RESULTADOS DAS HIPÓTESES DO MODELO DE AVANÇOS INOVADORES viii

11 Índice de Figuras FIGURA 2.1 ÁREAS DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL FIGURA 3.1 MODELO DE TECHNOLOGY-PUSH FIGURA 3.2 MODELO DE DEMAND-PULL FIGURA 3.3 MODELO INTERACTIVO DE INOVAÇÃO LIGADA EM CADEIA (CHAIN-LINKED MODEL) FIGURA 4.1 INTERACÇÃO DE SISTEMAS SOCIAIS FIGURA 4.2 FACTORES IMPULSIONADORES DA CAPACIDADE INOVADORA NACIONAL FIGURA 4.3 MODELO DE REDES INDUSTRIAIS FIGURA 4.4 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS CONCEITOS DENTRO DA ABORDAGEM DE RECURSOS E CAPACIDADES FIGURA 6.1 FACTORES IMPULSIONADORES E LIMITADORES DA CAPACIDADE INOVADORA EMPRESARIAL FIGURA 7.1 OPERACIONALIZAÇÃO DA CAPACIDADE INOVADORA EMPRESARIAL FIGURA 7.2 RELAÇÃO ENTRE P E LOG(P/(1-P)) FIGURA 8.1 FACTORES E HIPÓTESES ASSOCIADAS AOS MODELOS DE INOVAÇÃO FIGURA 8.2 FACTORES E HIPÓTESES ASSOCIADAS AO MODELO AVANÇOS INOVADORES FIGURA 8.3 MODELO DE INOVAÇÃO NO PRODUTO FIGURA 8.4 MODELO DE INOVAÇÃO NO PROCESSO FIGURA 8.5 MODELO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA FIGURA 8.6 MODELO DOS AVANÇOS INOVADORES ix

12 Índice de Gráficos GRÁFICO 8.1 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA GRÁFICO 8.2 LOCALIZAÇÃO DA SEDE DAS EMPRESAS DE GRUPO GRÁFICO 8.3 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INOVAÇÃO NO PRODUTO GRÁFICO 8.4 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL GRÁFICO 8.5 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR DIMENSÃO EMPRESARIAL GRÁFICO 8.6 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA GRÁFICO 8.7 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INTENSIDADE EXPORTADORA GRÁFICO 8.8 INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA A INTENSIDADE EXPORTADORA GRÁFICO 8.9 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INOVAÇÃO NO PROCESSO GRÁFICO 8.10 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL GRÁFICO 8.11 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR DIMENSÃO EMPRESARIAL GRÁFICO 8.12 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA GRÁFICO 8.13 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INTENSIDADE EXPORTADORA GRÁFICO 8.14 FINS A QUE SE DESTINAM AS INOVAÇÕES DO PROCESSO GRÁFICO 8.15 IMPORTÂNCIA DOS FINS A QUE SE DESTINAM AS INOVAÇÕES DO PROCESSO GRÁFICO 8.16 INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA A INTENSIDADE TECNOLÓGICA GRÁFICO 8.17 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR INOVAÇÃO TECNOLÓGICA GRÁFICO 8.18 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS PELAS DIFICULDADES SENTIDAS GRÁFICO 8.19 EFEITOS PROVOCADOS PELAS DIFICULDADES NOS PROJECTOS DE INOVAÇÃO GRÁFICO 8.20 CONDICIONANTES À INOVAÇÃO GRÁFICO 8.21 INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA A INTENSIDADE TECNOLÓGICA GRÁFICO 8.22 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR CATEGORIAS SOBRE NÍVEIS DE INOVAÇÃO GRÁFICO 8.23 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO DA INOVAÇÃO GRÁFICO 8.24 LOCALIZAÇÃO DOS PARCEIROS DE INOVAÇÃO GRÁFICO 8.25 REPARTIÇÃO DAS DESPESAS DE INOVAÇÃO POR NÍVEIS DE INOVAÇÃO GRÁFICO 8.26 DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR APOIO FINANCEIRO PÚBLICO x

13 SIGLAS UTILIZADAS CAE Classificação das Actividades Económicas CE Comunidade Europeia CEDE Centro de Estudos e Documentação Europeia CIS II Community Innovation Survey II - Segundo Inquérito Comunitário às Actividade de Inovação nas Empresas Industriais Portuguesas CIS III Community Innovation Survey III - Terceiro Inquérito Comunitário à Inovação CISEP Centro de Estudos sobre Economia Portuguesa EUROSTAT Statistical Office of the European Commission FGUE Ficheiro Geral de Unidades Estatísticas do INE GEPE Gabinete de Estudos e Planeamento e do Ministério da Economia IDEIA Apoio à Investigação e Desenvolvimento Empresarial Aplicado INE Instituto Nacional de Estatística NEST Novas Empresas de Suporte Tecnológico NUTS III Nomenclature of Territorial Units for Statistics OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico OCT Observatório das Ciências e das Tecnologias. Actualmente denomina-se: OCSE Observatório da Ciência e do Ensino Superior PROINOV Programa Integrado de Apoio à Inovação SPSS Statistic Package for Social Sciences UE União Europeia UNCTAD United Nations Conference on Trade and Development xi

14 1 ENQUADRAMENTO DO PROBLEMA 1.1 IMPORTÂNCIA DO TEMA Face à crescente globalização da actividade económica e à integração dos mercados, a melhoria contínua da competitividade das empresas torna-se fundamental para assegurar a sua sobrevivência e desenvolvimento em meios envolventes caracterizados pela complexidade e incerteza. O contexto actual em que a empresa se insere é fortemente orientado por um novo tipo de competição, não baseado unicamente no preço, mas principalmente na construção de competências específicas para a aquisição de conhecimento e de inovação. A inovação assume-se cada vez mais como um factor chave da competitividade. Porter (1990) afirma que as empresas geram e conservam as suas vantagens competitivas primordialmente através da inovação. Também Kaufmann e Tödtling (2001) referem que, se a inovação for bem sucedida, melhorará a posição competitiva da empresa no mercado em que opera. Igualmente Becattini (1999:4) afirma que, no mercado corrente caracterizado pelo rápido aumento da saturação da procura, a competitividade das empresas tende a ser mais determinada pela capacidade inovadora do que pela produtividade. Deste modo, a procura de vantagens competitivas sustentáveis passa a depender cada vez mais da capacidade de inovação da empresa. Desde a década de 80, evidenciou-se a importância das empresas inovadoras na competitividade e desenvolvimento das empresas, sectores, regiões e nações. Perante este facto, as administrações públicas de diversos países e de todas as ideologias políticas começaram-se a interessar-se por estabelecer medidas de apoio à inovação. Em Portugal, o interesse por este assunto, por parte da administração pública, assumiu maior relevo desde o início dos anos 90, com a realização de diversos trabalhos sobre o estudo da inovação das empresas portuguesas (CISEP/GEPE, 1992; Monitor, 1994 e Simões, 1997). Recentemente, face ao diagnóstico desfavorável da actividade inovadora das empresas portuguesas, o papel da inovação mereceu particular interesse, do ponto de vista da política económica, com os anunciados programas: Programa IDEIA (2002), Programa NEST (2002) e o Programa Integrado de Apoio à Inovação - PROINOV (2001). 1

15 Na realidade, as empresas portuguesas continuam na cauda da Europa relativamente aos indicadores da inovação. Estudos comparativos a nível comunitário constatam a fraquíssima actividade inovadora das empresas portuguesas e a progressiva perda de competitividade das mesmas (PROINOV, 2001; Conceição e Ávila, 2001). Assim, o Programa IDEIA pretende estimular a investigação e o desenvolvimento empresarial aplicado através da colaboração entre empresas e instituições. Enquanto o Programa NEST promove a criação e arranque de novas empresas de suporte tecnológico, o programa PROINOV, por sua vez, visa estimular a capacidade de inovação das empresas, a qualificação das pessoas e a criação das condições favoráveis à inovação. Como a economia portuguesa se caracteriza como uma economia aberta e, consequentemente, sujeita aos efeitos da globalização, a análise do processo de inovação das empresas portuguesas assume importância crucial. No seio da comunidade académica portuguesa, o interesse sobre a temática da inovação surgiu desde o início dos anos 90. A partir dessa data realizaram-se vários estudos sobre a inovação nas empresas portuguesas (Godinho, 1990, 1993; CISEP/GEPE, 1992; Fontes, 1995; Laranja, 1995; Bonfim e Ribeiro, 1996; Sousa, 1996; Barañano, 1997; Laranja, Simões e Fontes, 1997; Simões, 1997; Corvelo, 1998; Godinho, Sousa e Carvalho, 1998; Martins, 1999; SOTIP, 1998 e Conceição e Ávila, 2001). Apesar de as metodologias utilizadas nestes estudos não serem inteiramente coincidentes, têm em comum o facto de se centrarem na análise dos factores económicos e do foro da gestão que influenciam as actividades de inovação nas empresas portuguesas (Godinho, 1999:231). No entanto, muitos destes estudos apresentam um foco estritamente sectorial ou consistem em estudos de casos relativamente a um conjunto de empresas com origem sectorial determinada ou pouco diversificada. Em contraste com estes estudos, existem outros que evidenciam uma cobertura multi-sectorial, contudo, nestes ressalta o facto de relegarem para segundo plano aspectos que se podem considerar de natureza sistémica e contextual, nomeadamente: contactos com parceiros externos, localização geográfica, políticas públicas, restrições ambientais, entre outros. Na generalidade dos estudos realizados em Portugal sobre os factores que influenciam a inovação, verificou-se que os aspectos relacionados com a envolvente empresarial no estímulo à inovação das empresas permanecem pouco clarificados. Por esta razão, tornam-se necessárias mais investigações que estudem os aspectos externos, sistémicos e relacionais do processo de inovação empresarial, conjuntamente com os factores internos que influenciam as actividades de inovação das empresas portuguesas. 2

16 Simões (1996:5) refere igualmente que o conhecimento sobre as determinantes e os padrões do processo de inovação nas empresas industriais portuguesas permanece limitado. O mesmo investigador acrescenta que faltam estudos aprofundados sobre a gestão da inovação em ambientes empresariais. Por estas razões, torna-se necessário um conhecimento mais aprofundado do processo de inovação numa perspectiva global e em ambientes empresariais, e, também, proceder a análises sobre os factores que estimulam e condicionam a capacidade inovadora empresarial. Conceição (2002) corrobora esta ideia ao afirmar que importa recolher tanta informação quanto possível sobre o que se sabe relativamente ao que determina e condiciona o processo de inovação, para que se possa avançar decisivamente com acções concretas que estimulem a inovação em Portugal. Deste modo, torna-se evidente a importância de investigações que procedam ao estudo dos factores que impulsionam e limitam a inovação empresarial. Recentemente, Veciana (2002) apresenta os desafios que se colocam aos investigadores que estudam a temática da inovação. Segundo este investigador, os estudos devem centrar-se no processo de inovação, atender aos factores condicionantes da inovação e a investigação deverá obter resultados relevantes para a prática. 1.2 OBJECTIVOS DE INVESTIGAÇÃO Atendendo aos aspectos apontados e aos desafios que se colocam aos investigadores neste âmbito, o objectivo principal do presente trabalho consiste na identificação e descrição dos principais factores que influenciam o processo inovador das empresas industriais portuguesas e, consequentemente, a sua capacidade inovadora. Neste sentido, a presente investigação tomará como quadro conceptual as abordagens actuais de referência sobre a temática da inovação empresarial, nomeadamente a abordagem sistémica da inovação e a abordagem das redes e das relações inter-organizacionais. A selecção destas abordagens deve-se à adequação apresentada pelas mesmas para o estudo dos factores que estimulam e limitam a capacidade inovadora empresarial. 3

17 Considerando a inovação empresarial como um processo não linear, evolucionário, complexo e interactivo entre a empresa e o seu meio envolvente, pretende-se, com este trabalho, desenvolver um suporte teórico assente nas actuais abordagens de referência e elaborar um suporte empírico que permita identificar e analisar os factores internos, relacionais e externos que estimulam e condicionam a actividade e o desempenho inovador das empresas industriais portuguesas. De uma forma mais pormenorizada, nesta investigação, procuram-se analisar os seguintes aspectos: 1. Caracterizar as inovações introduzidas pelas empresas industriais portuguesas (inovação do produto e/ou processo e/ou organizacional; inovação incremental / radical, novo para a empresa / novo para o mercado); 2. Identificar e descrever as variáveis empresariais e contextuais que estimulam ou limitam a capacidade inovadora empresarial, nomeadamente as capacidades tecnológicas, esforço tecnológico, sector de actividade, dimensão empresarial, região onde a empresa se insere, orientação de mercado e apoio financeiro público; 3. Identificar e descrever os parceiros externos que têm um papel relevante no desenvolvimento de actividades de inovação empresarial. Analisar se os relacionamentos externos estabelecidos no âmbito da inovação empresarial contribuem para a implementação de avanços inovadores por parte das empresas. Caracterizar as empresas industriais portuguesas relativamente à cooperação em actividades de inovação (traçar o perfil destas empresas relativamente às que não cooperam). Desta forma estes aspectos estão directamente ligados com a análise do processo de inovação das empresas industriais portuguesas, e com os factores que influenciam a capacidade inovadora dessas mesmas empresas. 1.3 QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO Face ao atrás exposto, a principal questão de investigação que se coloca é a seguinte: quais os principais factores que influenciam o desenvolvimento, uso e difusão da actividade inovadora nas empresas industriais portuguesas e que repercussões têm na capacidade inovadora dessas mesmas empresas? 4

18 Com a investigação empírica procura-se responder às seguintes questões: As capacidades tecnológicas que a empresa possui, os recursos que a empresa dedica à realização de actividades inovadoras e a frequência de actividades de I&D na empresa influenciam a capacidade inovadora empresarial? Quais os principais parceiros externos em actividades de inovação? Qual a importância dos parceiros externos para a adopção e desenvolvimento de actividades de inovação? A proximidade espacial dos parceiros tem influência na capacidade inovadora empresarial? Qual a importância da informação fornecida pelos parceiros externos no âmbito da inovação? Que tipos de interacções/relacionamentos se estabelecem com os parceiros externos no âmbito das actividades de inovação? A capacidade inovadora empresarial é influenciada pelo estímulo das instituições de suporte à inovação? O ambiente em que a empresa está inserida, a dimensão, o sector de actividade, a orientação de mercado e os apoios financeiros públicos influenciam a capacidade inovadora empresarial? 1.4 ESTRUTURA DA TESE Após o enquadramento do problema no qual se descreve o objectivo do estudo e as questões a que se pretende responder, referidos nas páginas anteriores, o estudo que se segue está dividido em duas partes. Na primeira parte, de índole teórica, apresentam-se os principais conceitos e definições. Posteriormente, desenvolve-se a revisão da literatura sobre a inovação empresarial mostrando a perspectiva histórica e as actuais abordagens de referência. Assim, o ponto 3 centra a atenção nos enfoques teóricos que suportam a visão tradicional da inovação e a sua evolução até as abordagens actuais. Inicia-se o ponto 4 com a abordagem sistémica da inovação e dos vários enfoques que partilham do princípio de que as interacções assumem um papel fundamental na alimentação do processo de inovação. Posteriormente, segue-se a abordagem 5

19 de redes e das relações inter-organizacionais, na qual se destacam quatro perspectivas que, apesar de oriundas de correntes teóricas diversas, são vistas mais como complementares, no estudo do processo de inovação empresarial, do que como contraditórias. No final deste ponto sintetizam-se as principais teorias adoptadas nesta área de investigação. No quinto ponto descrevem-se os principais factores impulsionadores e limitadores da capacidade inovadora empresarial. No último ponto da parte teórica, ponto 6, propõe-se um modelo conceptual que servirá de suporte à investigação empírica. Na segunda parte, de índole prática, é conduzida uma investigação empírica para analisar os factores que influenciam o processo de inovação das empresas industriais portuguesas e, consequentemente, a sua capacidade inovadora. A segunda parte da tese inclui 3 grandes pontos. No primeiro deles, o sétimo da tese, apresenta-se a metodologia fundamental que se escolheu para desenvolver o estudo empírico, em que se descreve o desenho do estudo empírico, são definidos os objectivos específicos, formulam-se as hipóteses que se pretendem testar e apresentam-se os métodos utilizados na investigação empírica. No oitavo ponto, efectua-se a análise e discussão dos resultados obtidos. Na última secção da tese, ponto 9, apresentam-se as principais conclusões obtidas na investigação, bem como algumas limitações do estudo e orientações para futuras investigações nesta temática. 6

20 PARTE I FUNDAMENTOS TEÓRICOS SOBRE INOVAÇÃO EMPRESARIAL 7

21 2 INOVAÇÃO EMPRESARIAL Numa era de informação e de comunicação o conceito de inovação surge tendencialmente associado ao aparecimento de novas tecnologias (tecnologias de informação, biotecnologia, novos materiais) e ao desenvolvimento de base tecnológica. Na maior parte dos estudos sobre inovação empresarial, tende-se a associar a noção de inovação às actividades de I&D ou à ideia de tecnologia material, compreendendo a aquisição de novos equipamentos com vista à introdução de novos produtos ou de novos processos. Na realidade, o conceito de inovação não se restringe somente a estas dimensões, mas remete para uma abrangência que ultrapassa largamente a fronteira da tecnologia material e do I&D. Nesta investigação, o termo inovação empresarial define-se como um processo não linear, evolucionário, complexo e interactivo de aprendizagem e de relacionamentos entre a empresa e o seu meio envolvente. Os resultados deste mesmo processo designam-se por capacidade inovadora empresarial. Assim, adoptou-se, nesta investigação, o termo capacidade inovadora empresarial para integrar as diversas componentes resultantes do processo de inovação de uma empresa, designadamente: inovação do produto, inovação do processo e inovação organizacional. Assim, a capacidade inovadora empresarial compreende a criação e lançamento de novos produtos ou processos e as melhorias tecnologicamente significativas introduzidas nos produtos ou processos, bem como abarca novas formas de negócio, de organização do trabalho, de gestão das empresas e de relacionamentos internos e externos. A definição de capacidade inovadora empresarial foi adoptada para abarcar um vasto conjunto de inovações que as empresas poderão implementar e desenvolver. Também a definição de inovação empresarial pretende evidenciar que o processo de inovação é mais amplo do que a mera realização de actividades de I&D e que se caracteriza pelos atributos que se apresentam a seguir. Considera-se a inovação como um processo não linear, uma vez que esta é estimulada e influenciada por muitos actores e fontes de informação quer dentro quer fora da empresa. Nesta perspectiva, a inovação não será somente efectuada por cientistas e especialistas em I&D ou pelos directores de topo, mas será também fruto de interacções e reacções às experiências de produção, marketing e de interacções com os clientes nas primeiras fases do processo de inovação (Kaufmann e Tödtling, 2001). 8

22 O processo de inovação torna-se complexo devido à multiplicidade de inputs e de actores que contribuem para o aparecimento da inovação e posterior difusão (Godinho, 2002). A complexidade do processo de inovação, segundo Conceição e Ávila (2001:4), resulta do facto de haver inovações que não decorrem directamente de investimentos de I&D ou de empresas ou indivíduos que não são formalmente cientistas ou engenheiros. Também Andrez (2001:63) refere que a complexidade do processo de inovação reflecte a natureza sistémica em que se manifesta, dependendo de um conjunto variado de actividades e de diferentes agentes, por um lado, e das ligações multidireccionais, intra e inter actividades e agentes, interdependentes, por outro lado. A inovação é vista como um processo evolucionário, que emerge com a produção de novo conhecimento, fruto das interacções estabelecidas entre os vários actores e que posteriormente será difundido e utilizado como conhecimento economicamente útil (Nelson e Winter, 1982; Pavitt, 1984, Kline e Rosenberg, 1986; Lundvall, 1992). Segundo Kaufmann e Tödtling (2001), a interactividade do processo de inovação refere-se à colaboração interna entre os vários departamentos da empresa (I&D, produção, marketing, distribuição, entre outros), bem como à colaboração externa com outras empresas (especialmente clientes e fornecedores), com outras instituições fornecedoras de conhecimento (universidades, consultores, organizações de transferência de tecnologia, entre outras), com instituições financeiras, com instituições de formação e com a administração pública. Cada vez mais se compreende o processo de inovação como um processo interactivo de aprendizagem, realizado com a contribuição de variados agentes económicos e sociais que possuem acesso a diferentes tipos de informação e conhecimentos. Este processo interactivo de aprendizagem revela-se como: - Aprendizagem pela própria experiência no processo de produção - learning-by-doing (Arrow, 1962); - Aprendizagem na comercialização e uso de produtos, maquinaria e inputs - learning-byusing (Rosenberg, 1982); - Aprendizagem resultante da busca de novas soluções tecnológicas nas instituições de I&D e noutras menos formais - learning-by-searching (Malerba, 1992); - Aprendizagem pela interacção com fontes externas - learning-by-interacting-, sejam estas os fornecedores de matérias primas, de equipamentos ou componentes, clientes, utilizadores, 9

23 consultores, universidades, instituições de pesquisa, prestadores de serviços tecnológicos, laboratórios públicos, organismos de apoio, entre outros (Lundvall, 1988, 1992). Verifica-se, assim, que a inovação corresponde a um processo interactivo e cumulativo de aprendizagem que ultrapassa as fronteiras formais da I&D (Simões, 1996:1) e onde as relações das empresas com um vasto conjunto de parceiros podem desempenhar um papel fundamental na assimilação e difusão da inovação (Sternberg, 1999, Kaufmann e Tödtling, 2000, 2001). Nesta perspectiva, consideramos o conceito de inovação de acordo com a óptica de processo em si mesmo. Contudo, é também importante considerar a inovação na óptica dos resultados desse mesmo processo de inovação. Assim, proceder-se-á à caracterização da inovação, das áreas em que ocorre e, posteriormente, à apresentação da sua tipologia. 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA INOVAÇÃO EMPRESARIAL No actual contexto, fortemente orientado por um novo tipo de competição não baseado unicamente no preço, reconhece-se geralmente a importância da inovação para a criação de vantagens competitivas sustentáveis. Na empresa, a procura destas vantagens, passa a depender cada vez mais da inovação aos níveis do produto, do processo e organizacional. Um quadro muito simplificado das áreas em que a inovação ocorre para a competitividade das empresas pode ser representado (Figura 2.1) da seguinte forma: Figura Áreas de Inovação Empresarial Inovação ao nível do Produto Novos materiais Novas funcionalidades Elementos intangíveis Empresas Competir pela Diferença Inovação ao nível Organizacional Novos métodos de gestão e de negócio Inovação ao nível do Processo Novos métodos de produção Novos métodos de distribuição Flexibilidade Fonte: Elaboração própria Novas formas de relacionamentos 10

24 Dosi (1988) sugere a classificação da inovação por produto, processo e organizacional. Esta classificação enquadra-se na linha de pensamento de Schumpeter, segundo a qual a inovação compreende: a introdução de novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados, descoberta de novas fontes de matérias primas ou de semi-produtos, e o estabelecimento de novas formas de organização (Schumpeter, 1942). Os estudos empíricos não consideram as fontes de aprovisionamento e centram-se principalmente nas áreas de inovação referidas por Dosi (1988). O Manual de Oslo da OCDE, (1992, 1997) tendo em vista operacionalizar a extensão da inovação, definiu os seguintes conceitos: inovação no produto, inovação no processo e inovação organizacional. Neste trabalho far-se-á igualmente a distinção entre estas três áreas de inovação e adoptar-se-ão as definições destes manuais. A inovação do produto abarca não só a criação e lançamento de produtos novos, como também melhorias tecnologicamente significativas introduzidas nos produtos (OCDE, 1997). Segundo o Manual de Oslo (OCDE, 1997), é importante definir produtos tecnologicamente novos e distingui-los dos produtos tecnologicamente melhorados. Estas mesmas definições são efectuadas com base no Manual de Oslo e encontram-se explicitadas no 2º Inquérito Comunitário às Actividades de Inovação nas Empresas Industriais, conhecido pelo CIS II (Community Innovation Survey II). Assim, no CIS II (1999:2), define-se um produto novo como o produto cujas características tecnológicas ou o uso a que se destina diferem significativamente das de produtos anteriormente produzidos. Estas inovações podem envolver tecnologias radicalmente novas, basear-se em novas combinações de tecnologias existentes, ou resultar da aplicação de novos conhecimentos. Um produto tecnologicamente melhorado é um produto já existente cujo desempenho foi significativamente alargado ou desenvolvido. Um produto simples pode ser melhorado (em termos de melhor desempenho ou de menor custo) através da utilização de componentes ou materiais de características técnicas mais avançadas. Um produto complexo, composto por um conjunto integrado ou subsistemas técnicos, pode ser melhorado através de mudanças parciais em um dos subsistemas (CIS II, 1999:2), 11

25 A inovação dos produtos, incluindo bens e serviços, corresponde a uma inovação no leque de produtos da empresa, quer pela via de factores tangíveis, através de novas e melhoradas características e de diferenciados usos a que se destinam esses mesmos produtos, quer pela via do design (modelos e desenhos), da moda, da marca, da qualidade, entre outros factores de inovação que representam activos intangíveis das empresas. Portanto, a inovação no produto consiste na introdução de funcionalidades radicalmente novas, utilização de novos materiais ou de novos produtos intermédios, ou ainda na introdução de elementos intangíveis no produto, designadamente através do design, da moda, da marca, entre outras utilizações/ introduções específicas inerentes ao sector de actividade em que a empresa se insere. A inovação do produto considera-se a partir do momento em que se introduz o produto (tecnologicamente novo ou melhorado) no mercado, independentemente do seu fracasso ou sucesso (Kaufmann e Tödtling, 2001). Inovação dos processos diz respeito à forma como os produtos e processos são fabricados. Assim, a inovação nos processos consiste na adopção de métodos de produção novos ou significativamente melhorados, incluíndo novos métodos de distribuição de produtos (CIS II, 1999:3). O CIS II (1999:3) esclarece que estes métodos podem envolver alterações no equipamento, na organização da produção, ou uma combinação destas mudanças e podem resultar da aplicação de novos conhecimentos. Tais métodos podem ter como objectivo a produção ou a distribuição de produtos tecnologicamente novos ou melhorados, que não possam ser produzidos com base em métodos de produção convencionais. Ou podem ter como objectivo o aumento de eficiência da produção ou distribuição de produtos existentes. O resultado da inovação do processo pode ter um impacto significativo na produção, na qualidade dos produtos e na redução de custos de produção e de distribuição. A inovação organizacional é a que ocorre na componente organizacional e consiste na introdução de novas práticas de gestão, novos processos administrativos e no desenvolvimento de cooperação com outras empresas ou estruturas de competência técnica (OCDE, 1992). 12

26 Para Kovács (2002:2), a inovação organizacional significa a aplicação de novos princípios, de uma nova lógica à produção de bens e serviços, novas estruturas, novo tipo de relacionamentos entre pessoas e modelos de conduta (valores, mentalidades e atitudes). Segundo esta autora, a inovação organizacional ocupa, hoje em dia, lugar de destaque no meio académico, bem como no meio empresarial, pois a procura de novos padrões organizacionais com vista à redução de custos e melhoria da qualidade e o aumento da flexibilidade, tornou-se uma questão de sobrevivência das empresas. A inovação dos produtos e processos requer uma maior integração entre áreas (produção, I&D, marketing), comunicação e cooperação eficaz entre especialistas e trabalhadores, entre empresas produtoras, empresas fornecedoras e clientes, bem como entre produtores e consumidores (Kovács, 2002:4). Na literatura sobre inovação empresarial recolhida, verifica-se que, na óptica dos resultados do processo de inovação empresarial, a inovação compreende a criação e lançamento de novos produtos ou processos e as melhorias tecnologicamente significativas introduzidas nos produtos ou processos. Para além disso, inovação também abarca novas formas de negócio, de organização do trabalho, de gestão das empresas e de relacionamentos internos e externos. Portanto, na óptica dos resultados do processo de inovação empresarial, inovação engloba três tipos de categorias: inovação do produto, inovação do processo e inovação organizacional. A divisão da inovação segundo categorias torna-se importante e necessária porque tal desagregação é fundamental para identificar os determinantes da inovação (Edquist 2001). As diferentes áreas em que a inovação ocorre têm diferentes determinantes (Edquist, 2001:7), pelo que o estudo empírico dos factores impulsionadores e limitadores da capacidade inovadora empresarial contemplará o tratamento separado de cada uma das três dimensões da inovação empresarial. 2.2 TIPOLOGIAS DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL A partir dos primeiros estudos sobre inovação, emergiram diferentes tipologias que evidenciam os diferentes níveis de inovação nas várias áreas em que ela ocorre. A literatura sobre a tipologia da inovação é muito vasta e, por vezes, alguns autores utilizam diferentes 13

27 termos para designar o mesmo conceito 1. Assim, das várias classificações acerca dos níveis de inovação, destacam-se as seguintes no Quadro 2.1: Quadro Tipos de Inovação segundo as variáveis de classificação Categorias de Inovação Variáveis de classificação Autores Inovações incrementais Inovações radicais Mudança do sistema tecnológico Mudança do paradigma tecno-económico Inovações tecnológicas Inovações não tecnológicas Novo para a empresa Novo para o mercado Fonte: elaboração própria Grau de novidade/modificação resultante do processo de inovação relativamente à empresa e ao sector Grau de novidade/modificação do produto/processo/organização Grau de novidade/modificação para a empresa/para o mercado Freeman (1982) Freeman (1987) Freeman e Perez (1988) Freeman e Soete (1997) Godinho (2002) (Kaufmann e Tödtling, 2000) (Kaufmann e Tödtling, 2001). Relativamente ao resultado do processo de inovação industrial, Freeman (1982, 1987), Freeman e Perez (1988) e Freeman e Soete (1997) distinguiram quatro categorias de inovação. Inovações incrementais ocorrem mais ou menos continuamente de acordo com a taxa de inovação da empresa ou do sector. Inovações radicais correspondem a eventos descontínuos e resultantes da actividade de investigação e desenvolvimento das empresas, universidades e organismos públicos; são inovações de extrema importância para a criação de novos produtos e para expansão de novos mercados. Mudanças do sistema tecnológico afectam várias áreas dos novos sectores da economia emergente. Por último, mudanças no paradigma tecnoeconómico, também denominadas revoluções tecnológicas, compreendem algumas mudanças no sistema tecnológico, cujo alcance e efeitos produzem grandes transformações em alguns sectores da economia. Este tipo de mudanças ultrapassam as transformações nos novos produtos e processos, influenciando também a estrutura de custos, bem como as condições de produção e de distribuição através do sistema. Relativamente a esta tipologia, constata-se que as duas últimas categorias têm maior importância no impacto económico do que as duas primeiras. Contudo, verifica-se na realidade, que as duas primeiras categorias são usualmente utilizadas em grande parte dos estudos empíricos sobre inovação empresarial, através da dicotomia: inovações incrementais versus inovações radicais. 1 O nível de inovação radical (Freeman e Soete, 1997) é denominado por Henderson e Clark (1990) pela mesma designação, mas considerada por Abernathy e Clark (1985) como revolucionária. 14

28 As inovações incrementais dizem respeito a melhorias nos produtos e processos existentes, verificam-se de uma forma mais ou menos contínua, se bem que a sua intensidade varie de indústria para indústria (Marques e Laranja, 1994:28). As inovações incrementais decorrem de pequenos passos dados, especialmente no seio das empresas e respeitando as melhorias de processo, conduzindo a aperfeiçoamentos da qualidade dos produtos ou a economias conseguidas na produção (Oliveira, 2001:26). Desta forma, estas mudanças incrementais podem ser geradas, simplesmente, pela introdução de factores de novidade e diferenciação no produto ou processo, que incrementam o já existente e lhe concedem um carácter diferenciado. O carácter diferenciado do produto pode ser apercebido pelo cliente como uma mais-valia, conferindo ao produto valor acrescentado, e consequentemente, possibilita o aumento da competitividade da empresa. A introdução de factores de inovação no processo pode traduzir-se numa redução de custos, permitindo à empresa o estabelecimento de preços mais competitivos. A inovação incremental é feita, predominantemente, dentro das empresas. Contudo, pode existir a necessidade de efectuar consultas a instituições de investigação e de inovação, tendo em vista o aconselhamento sobre o aperfeiçoamento de produtos/processos, como também a resolução de problemas com que as empresas se deparam (Oliveira, 2001). As inovações radicais, verificam-se de forma descontínua e não podem ser obtidas como resultado da acumulação, modificações ou melhorias em produtos ou processos existentes (Marques e Laranja, 1994:29). As inovações radicais têm especialmente a ver com novos produtos ou serviços que alteram profundamente os padrões de consumo, substituindo na totalidade ou largamente outros bens que, dessa forma se tornaram obsoletos, ou pelo menos não competitivos (Oliveira, 2001:26). A inovação radical apresenta-se como algo de novo para o sector de actividade, onde a empresa pertence (Johannessen, Olsen e Lumpkin, 2001). A inovação radical caracteriza-se por um longo processo, desenvolvido dentro da própria empresa ou em parceria com instituições de investigação e inovação, envolvendo relações que não podem ser transitórias, mas que devem adquirir os contornos de uma relação de cumplicidade (Oliveira, 2001). 15

29 Godinho (2002:8) apresenta a dicotomia inovações tecnológicas versus não tecnológicas. A inovação tecnológica engloba: O produto novo ou melhorado que é introduzido no mercado O processo novo ou melhorado que é empregue na produção. A inovação não tecnológica compreende: Os novos modos de organização na empresa (produção, distribuição); Novos modos de organização na extra-empresa (redes, consórcios); Logística; Design e apresentação do produto (bem ou serviço); Novo produto financeiro; Nova regulamentação de segurança; Entre outros Perante esta tipologia, verifica-se que, em muitos dos estudos sobre inovação empresarial no sector da indústria transformadora, se considera a dimensão tecnológica da inovação (Fritsch e Lukas, 1999, 2001, Kaufmann e Tödtling, 2000, 2001, Romijn e Albaladejo, 2002), dado que, habitualmente, analisam dois tipos de inovação: inovação do produto e inovação do processo. Nestes estudos, assume-se que a inovação do produto visa captar valor acrescentado através da diferenciação e que a inovação do processo permite aumentos de eficiência técnica, que se reflectem em reduções de custos e, consequentemente, em redução de preços. Portanto, a inovação de tipo tecnológico está estreitamente associada com a actividade principal da empresa, enquanto, o tipo de inovação não tecnológica se encontra relacionada com a estrutura, com a organização da empresa, com os processos administrativos e com os recursos humanos (Damanpour, 1992). Os tipos de inovação podem também ser diferenciados através da dicotomia: novo para empresa versus novo para o mercado. Esta dicotomia é usada em investigações empíricas sobre o estudo da inovação dos produtos ou dos processos (Kotabe e Swan, 1995; Kaufmann e Tödtling, 2000, 2001). A categoria de inovação novo para empresa engloba modificações e melhoramentos nos produtos/processos existentes na empresa, bem como em produtos/processos que são novos para a empresa, estendendo ou substituindo determinados itens (Kaufmann e Tödtling, 2000). 16

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