Africa RiskView. Relatório Especial: Níger (fim de temporada) Introdução. Destaques: Precipitação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Africa RiskView. Relatório Especial: Níger (fim de temporada) Introdução. Destaques: Precipitação"

Transcrição

1 Destaques: Precipitação: Precipitação acumulada normal a acima do normal na maioria das áreas agrícolas do país Fraca distribuição espacial e temporal das precipitações em áreas localizadas, particularmente nas regiões central e oriental do Níger Seca: WRSI abaixo do normal na maioria das áreas agrícolas em relação à média de As regiões central e oriental do Níger são as áreas mais afectadas Populações Afectadas: O ARV estima que cerca de 2,9 milhões de pessoas serão directamente afectadas pelas condições de seca no país após o fim da época agrícola de 2014 As áreas mais afectadas incluem partes da região central e oriental do Níger, especialmente as regiões de Maradi no sul e Zinder no sudoeste Seguro: Dados os elevados custos modelado de resposta à seca, o Níger é elegível a um pagamento de mais de 3 milhões de dólares americanos da Companhia de Seguros ARC, Limitada; Esses recursos serão utilizados para activar um Plano de Implementação Final (FIP), que o país está actualmente a finalizar Introdução O presente Relatório Especial do Africa RiskView irá analisar a situação no Níger, no final da época agrícola de 2014, conforme detectado pelo software Africa RiskView (ARV). O Níger está entre os cinco países que formam o primeiro grupo de risco da Capacidade Africana de Risco (ARC), juntamente com a Mauritânia, Moçambique, Quénia e Senegal. Estes cinco países seguraram as suas respectivas épocas agrícolas ou de pastagem contra o custo de uma intervenção relacionada com a seca, dentro do contexto e do mandato da ARC. Antes de participar no primeiro grupo de risco, o Níger personalizou o ARV para modelar o impacto da seca com a maior precisão possível. A época agrícola no Níger se estende de Maio a Outubro, e o país escolheu o milho painço como cultura de referência para a sua participação no grupo de seguros. Durante o processo de personalização do ARV, todos os parâmetros do índice de seca foram ajustados para as condições e práticas agrícolas no terreno, de modo a permitir a modelação exacta. O presente relatório de fim de temporada irá avaliar a época agrícola no Níger, e apresentar os resultados modelados do ARV. É parte de um exercício de validação do ARV, que é realizado em cada país após o fim de cada temporada segurada. Este exercício tem como objectivo verificar o desempenho do modelo, a fim de identificar possíveis melhorias para a monitorização da seca e cobertura de seguro. O relatório especial do ARV cobre os seguintes tópicos: precipitação, seca, população afectada e estimativas do custos de resposta, e discute-os no contexto de fontes externas. Precipitação Em geral, cumulativamente, a estação chuvosa de 2014 teve um desempenho normal na maior parte do Níger. A maior parte das chuvas foi recebida entre o final de Julho e Setembro. O Mapa das precipitações acumulada (consultar o Mapa 1), que está em consonância com os padrões sazonais, indica que as regiões mais a sul do Níger, como Gaya, Say, Dosso e Boboye, foram as áreas mais húmidas do país, com precipitações acumulados de até cerca de 670 mm durante a temporada. Por outro lado, partes do norte e leste do país, incluindo Nguigmi, Gouré e Tchin Tabaraden, só registaram precipitações acumuladas de 90 a 300 mm. Mapa 1: Precipitação acumulada no Níger, Maio- Outubro de 2014 (ARC2) Mapa 2: Precipitação em Relação ao Normal no Níger, Maio-Outubro de 2014 (ARC2) Em comparação com a média de 30 anos, desde 1983, as precipitações acumuladas foram médias a acima da média na maioria das áreas de produção agrícola, com a excepção de algumas partes do centro-sul e sudeste do Níger. Ouallam, Filingué e Illéla, todos os três situado no sudoeste do país, são as regiões que registaram os maiores excedentes de precipitação, que variam entre 50 e 80 mm acima da média de longo prazo. Por outro lado, Madarounfa, Aguié (ambas localizadas no centro-sul do Níger) e Loga (sudoeste) registaram défices de precipitação entre 30 e 100 mm durante a temporada. Em geral, é de notar que o conjunto de dados ARC2, que o país seleccionou durante a personalização do ARV, indica condições ligeiramente mais húmidas durante a temporada de 2014 na Página 1

2 África Ocidental em comparação com o conjunto de dados RFE2, que é utilizado pela maioria dos países que participam no primeiro grupo de seguros. Embora a análise das precipitações acumuladas não destaquem necessariamente os principais problemas no Níger, a distribuição temporal e espacial das precipitações em 2014 indica que algumas áreas experimentaram períodos de seca localizados que podem ter tido impacto na produção agrícola. Em Maio de 2014, a maioria das áreas do país (com excepção do centro-sul do Níger) registaram excedentes de precipitação, o que indica um início atempado da temporada (consultar o Mapa 3). Porém, esse início atempado da temporada, foi seguido por um mês seco de Junho (consultar o Mapa 4), enquanto em Julho o desempenho das precipitações foi variado (consultar o Mapa 5), com um período de seca prolongado no início do mês na parte central e oriental do país. No entanto, a maioria das áreas agrícolas, com excepção da parte sudeste do país recebeu precipitações acima da média em Julho. Em geral, o desempenho das precipitações no período de Maio a Julho foi relativamente bom na parte ocidental do Níger, enquanto as partes Sul, Central e do Leste receberam precipitações abaixo da média. O limite de precipitação para o início das actividades de sementeira, que o país fixou em 15 mm, foi, porém, eventualmente atingida em todo Níger durante esse período, o que corresponde ao período de sementeira. No entanto, na parte sudeste do país esse limite só foi alcançado no final de Julho. Mapa 3: Precipitação em Relação ao Normal no Níger, Maio de 2014 (ARC2) Mapa 4: Precipitação em Relação ao Normal no Níger, Junho de 2014 (ARC2) Mapa 5: Precipitação em Relação ao Normal no Níger, Julho de 2014 (ARC2) Durante a segunda metade da temporada, de Agosto a Outubro de 2014, todas as regiões do Níger registaram precipitações acima da média, com excepção de algumas áreas no centro-sul do Níger (particularmente Madarounfa e Aguié). Em termos de distribuição temporal, a maior parte do país experimentou precipitações acima do normal em Agosto (consultar o Mapa 6), embora em Setembro, as precipitações acima do normal foram limitadas ao sudoeste, enquanto o resto do país se manteve mais seco do que o normal (consultar o Mapa 7). Finalmente, as precipitações tiveram um desempenho ligeiramente abaixo do normal em Outubro, indicando uma cessação antecipada das precipitações, com excepção da região central do Níger (consultar o Mapa 8). Mapa 6: Precipitação em Relação ao Normal no Níger, Agosto de 2014 (ARC2) Mapa 7: Precipitação em Relação ao Normal no Níger, Setembro de 2014 (ARC2) Mapa 8: Precipitação em Relação ao Normal no Níger, Outubro de 2014 (ARC2) As duas tabelas de precipitação a seguir mostram como no sudoeste do Níger (região de Tillabery) as precipitações foram normais e acima do normal durante a maior parte da temporada, enquanto na parte sudeste do país (região de Diffa), foram registadas condições mais secas do que o normal, com um pico de precipitações em Julho (21º 23º Dez Dias). Página 2

3 Legend: Normal 2014 Legend: Normal 2014 Gráfico 1: Pluviosidade Real na Região de Tillabery do Níger, Maio- Outubro de 2014 (ARC2) Gráfico 2: Pluviosidade Real na Região de Diffa do Níger, Maio- Outubro de 2014 (ARC2) Seca O ARV utiliza o Índice de Satisfação das Necessidades Hídricas (WRSI) como um indicador de seca. O WRSI é um índice desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que, com base nas estimativas de precipitação por satélite, calcula se uma determinada cultura está a receber a quantidade de água de que necessita em diferentes etapas do seu desenvolvimento. Para maximizar a precisão do ARV, os países que pretendam fazer um seguro, personalizam os parâmetros do software para reflectir as realidades no terreno, conforma discutido acima. Mapa 10: WRSI Real no Níger (Época Agrícola de 2014) Mapa 11: WRSI Comparado ao Normal ( ) no Níger (Época Agrícola de 2014) Mapa 12: WRSI Comparado ao Normal ( ) no Níger (Época Agrícola de 2014) O WRSI no final da temporada variou em todo o país. No sudoeste, que é a principal área de produção agrícola do Níger, o WRSI é maior do que nas áreas agrícolas do leste e do norte, que são geralmente mais secas e onde a agricultura é menos desenvolvida (consultar o Mapa 10). Em comparação com a média, parece que a temporada de 2014 é melhor do que a média de 30 anos (consultar o Mapa 11). No entanto, esta é distorcida pelas secas extremas que ocorreram na região do Sahel nas décadas de 1980 e Além disso, no contexto da participação do Níger no grupo de seguro da ARC, o país definiu uma média do WRSI de 10 anos como referência da seca, o que significa que uma seca é apenas sinalizada caso o WRSI actual esteja abaixo da média dos 10 anos. A comparação com a média de 13 anos (desde 2001) demonstra como a temporada deste ano, na verdade, teve um mau desempenho na maior parte do Níger (consultar o Mapa 12). Particularmente nas áreas que registaram precipitações irregulares mostram um índice de seca abaixo do normal, enquanto partes do sudoeste e oeste do Níger tiveram um WRSI normal a acima do normal. Os distritos mais afectados por um WRSI abaixo da média são Aguié, Madarounfa e Loga, que são igualmente as áreas que registaram precipitações abaixo do normal (consultar a secção anterior do presente relatório). Por outro lado, os distritos que registaram boas precipitações, como Ouallam, Illéla e Filingué, têm um WRSI que está mais próximo da média. Durante a personalização do ARV, o país definiu um limite de sementeira de 15 milímetros que deve ser alcançado no período de sementeira (Maio a Julho). Com base nisso, os melhores dez dias possíveis de plantio dentro do período de sementeira são Mapa 13: Melhores Dez Dias de Plantio no Níger (Época Agrícola de 2014) Mapa 14: Melhores Dez Dias de Plantio Comparado ao normal no Níger (Época Agrícola de 2014) Página 3

4 então calculados e utilizados para o WRSI final. De acordo com o ARV, foram atingidas as melhores condições de sementeira entre o 17º dez dias (11-20 de Junho) e 21º dez dias (21-31 de Julho). Na parte sudoeste do país, as condições de plantio foram alcançadas mais cedo do que no leste (consultar o Mapa 13), que está em consonância com os padrões de precipitação que vêem uma progressão das chuvas sazonais do sudoeste para o leste. Em comparação com um ano normal, o plantio iniciou 10 a 30 dias mais tarde do que o normal nas áreas agrícolas do leste e do norte do país (consultar o Mapa 14). No entanto, no sudoeste e centro do Níger, o plantio ocorreu normalmente, ou até 20 dias mais cedo do que o normal em alguns locais. População Afectada Com base nos cálculos do WRSI discutidos na secção anterior do presente relatório, o ARV estima o número de pessoas potencialmente afectadas pela seca. Como parte do processo de personalização do país, os perfis de vulnerabilidade são desenvolvidos a nível subnacional para cada país, o que define o potencial impacto de uma seca sobre a população que vive numa área específica. É importante notar que nem todos os afectados por uma seca podem estar em necessidade de assistência humanitária. Além disso, as necessidades humanitários são muitas vezes impulsionadas por uma variedade de factores incluindo, mas não limitados ao clima. O resultado do exercício do perfil de vulnerabilidade no Níger indica que cerca de 5 milhões de pessoas estão expostas ao risco de uma seca ligeira, cerca de 6,35 milhões ao risco de uma seca moderada e cerca de 7,9 milhões estão expostas ao risco de uma seca grave no país. Destas, o ARV estima que após o fim da época agrícola de 2014, cerca de 2,9 milhões de pessoas estão directamente afectadas pelas condições de seca no Níger. A distribuição da população afectada demonstra que a maioria das populações afectadas vivem nas áreas agrícolas do centro e leste do Níger (consultar o Mapa 15). Estima-se que o maior número de pessoas afectadas é no distrito de Magaria, com cerca de 485 mil pessoas afectadas, seguido por Mayahi e Madarounfa, com cerca de 309 mil e 267 mil pessoas afectadas pela seca, respectivamente. Todos os três distritos estão localizados em regiões do sul de Maradi e sudoeste de Zinder no Níger. A região sul de Diffa é responsável por um elevado número de pessoas afectadas, de acordo com as estimativas do ARV. Mapa 15: População Afectada pela Seca no Níger (Época Agrícola de 2014) Este número relativamente elevado de pessoas afectadas pela seca torna 2014 parecer como uma das secas mais graves nos últimos 15 anos. O impacto da seca de 2014 é comparável às secas de 2004 e 2009 (consultar o Gráfico 3). No entanto, a seca modelada continua muito aquém das secas das décadas de 1980 e 1990, quando cerca de 7 milhões de pessoas foram afectadas, se a actual informação sobre a população e vulnerabilidade seja aplicada. As mudanças na população e sua vulnerabilidade, desde esses anos, mas igualmente desde 2004, devem igualmente ser levadas em conta quando se compara este ano ao que realmente aconteceu em termos de populações afectadas nos anos anteriores. Contudo, de notar igualmente que essas estimativas de população modeladas fazem apenas estimativas do número de pessoas directamente afectadas por uma seca no país. Não são necessariamente representativas da situação mais ampla de segurança alimentar, que depende de vários outros factores, como questões não relacionadas com a precipitação que afectam a produção agrícola (pragas de gafanhotos, inundações, utilização de fertilizantes, etc.), bem como indicadores mais amplos de segurança alimentar, tais como os preços do mercado, nutrição, acesso aos alimentos, etc. Por exemplo, a crise alimentar de 2011 no Sahel pode não ser evidente a partir do impacto de seca modelado, contudo, as pragas de gafanhotos e outros factores agravaram o impacto de chuvas sazonais menores do que o normal e resultou numa grave crise no Níger e em toda a região. Estimativa do custo de resposta Gráfico 3: População Afectada pela Seca no Níger ( ) A estimativa do custo de resposta, que o ARV faz na quarta e última etapa, consiste na conversão do número de pessoas afectadas em custos de resposta, com base num custo de resposta predefinido por pessoa. Os custos de resposta modelados são a base subjacente das apólices de seguros para os países que participam no grupo de seguros da ARC. Os pagamentos serão accionados a partir da Companhia de Seguros ARC, Limitada, para os países onde a estimativa do custo de resposta no final da temporada exceda um limite Página 4

5 predefinido especificado nos contratos de seguro. Dadas as condições de seca modelados pelo ARV, e os altos custos de resposta associados ao Níger, o país será elegível a um pagamento de cerca de 3,5 milhões de dólares americanos pela Companhia de Seguros ARC, Limitada. Este pagamento é comparável ao pagamento que o país teria recebido em 2004, caso tivesse participado no grupo de seguros da ARC. Historicamente, a seca de 1984 teria desencadeado um pagamento máximo de 30 milhões de dólares americanos, seguida pelas secas de 1997, 1996, 1985 e Desde 2001 o Níger teria recebido pagamentos, em 2004, conforme acima mencionado, bem como em O pagamento será utilizado para activar um Plano de Implementação Final (FIP), que está em fase de finalização com base no Plano de Operações predefinido que o país preparou como um pré-requisito para a sua participação no grupo de seguros. Os fundos podem ser utilizados exclusivamente para financiar a resposta à seca, conforme descrito no FIP, um subconjunto de actividades que foram incluídas no Plano de Operações do Níger. A Agência ARC irá acompanhar de perto a implementação do FIP. Validação do ARV com Fontes Externas O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) permite a verificação independente das estimativas do ARV utilizando imagens de satélite que permitem visualizar a progressão da vegetação na África Ocidental. As últimas imagens do NDVI sugerem que as condições actuais são de vegetação normal a ligeiramente abaixo do normal em todas as áreas agrícolas do Níger, confirmando a hipótese de uma relação um pouco mais baixa do que o desempenho normal da época agrícola deste ano. No entanto, não foi registada qualquer anomalia importante, conforme indica o Mapa 16. A Rede dos Sistemas de Aviso Prévio contra a Fome [Famine Early Warning Systems Network (FEWS NET)] produz um modelo de WRSI independente a nível regional. Os últimos dados disponíveis do WRSI para a África Ocidental mostra uma imagem ligeiramente diferente e pior do que o ARV (consultar o Mapa 17), no entanto, a tendência geral de um WRSI médio à abaixo da média no Níger é reflectida (consultar o Mapa 18). De acordo com o modelo da FEWS NET, as áreas mais afectadas incluem as regiões centro e ocidental do Níger, particularmente a região de Tahoua, bem como a parte oriental na região de Niamey e Dosso. O ARV estima igualmente que essas áreas são afectadas, contudo a magnitude das condições de seca modeladas parecem menos importantes do que no modelo da FEWS NET. Por outro lado, o WRSI da FEWS NET apenas indica uma ligeira anomalia no sul da região de Maradi, que de acordo com o ARV é afectada de forma mais severa. Mapa 16: Anomalia emodis do NDVI no Níger (2014 Menos a Média de ), a partir de 20 de Novembro de 2014 Mapa 17: WRSI de Fim de Temporada da FEWS NET no Níger (Época Agrícola de 2014) Mapa 18: Anomalia WRSI da FEWS NETno Níger (Época Agrícola de 2014) Ao contrário da imagem traçada pelo WRSI, a mais recente Perspectiva de Segurança Alimentar da FEWS NET para o Níger sugere que a época agrícola de 2014 pode resultar numa colheita normal a acima do normal, com base em informações qualitativas recolhidas no terreno. A perspectiva positiva é baseada no bom desempenho das precipitações entre o final de Julho e o final de Setembro de 2014, e pela ausência de grandes pragas nas culturas. Como resultado, o relatório indica que a Classificação Mínima da Fase de Segurança Alimentar (1ª Fase IPC) provavelmente ocorrerá em todo o Níger, com excepção de algumas áreas do sudeste (região de Diffa), que são Página 5

6 Sobre a ARC: A Capacidade Africana de Risco (ARC) é uma agência especializada da União Africana concebida para melhorar a capacidade dos Estados-membros da UA de gestão do risco de calamidades naturais, adaptação às alterações climáticas e protecção das populações em insegurança alimentar. O software Africa RiskView (ARV) é o mecanismo técnico da ARC. Utiliza informações de precipitações por satélite para fazer estimativas do custo da resposta a uma seca, que acciona um pagamento de seguro correspondente. A Companhia de Seguros ARC, Limitada, é a filial comercial da Agência ARC, que agrupa o risco em todo o continente. classificadas na 2ª Fase IPC 2 (Acentuada) devido a um provável défice de produção. Essa análise é semelhante aos resultados preliminares do exercício anual de classificação de segurança alimentar Quadro Harmonizado (Cadre Harmonisé). De acordo com a avaliação de todo o país, cerca de 3,1 milhões de pessoas poderão estar em situação de insegurança alimentar (classificado em condições de segurança alimentar Acentuada ou de Criseu) no Níger após o fim da época agrícola de Isso inclui as comunidades agro-pastoris que podem ser afectados por secas localizada, bem como os pastores e as populações que foram deslocadas pelos conflitos na vizinha Nigéria e Mali. Finalmente, como parte dos preparativos do FIP, foi realizado um exercício de validação no país com peritos técnicos no Níger, em Novembro de Os resultados do ARV em termos de precipitação, WRSI e população afectada foram revistos em profundidade, e as estimativas de seca modelada foram em geral confirmadas. O Grupo de Trabalho Técnico (GTT) no país, concordou que as áreas indicadas pelo ARV como sendo as mais afectadas registavam problemas devido à precipitações irregulares localizadas ao longo da temporada. A distribuição e número de populações afectadas pela seca parece estar em consonância com a situação no terreno, embora tenha sido igualmente destacado que, a nível nacional, não e prevê qualquer grande crise de segurança alimentar relacionada com a seca. Implementação da Resposta Como pré-requisito para a sua participação no grupo de seguros da ARC, o Níger foi obrigado a elaborar um Plano de Operações detalhado que descreve as opções de resposta disponíveis para o país, caso o ponto de accionamento, ou nível de inserção, definido no ARV indexado no contrato de seguro do Níger seja ultrapassado no fim da temporada. Esse Plano de Operações foi revisto e aprovado pelo Conselho de Administração da Agência ARC, permitindo ao Níger celebrar um contrato de seguro com a Companhia de Seguros ARC, Limitada. Dada a progressão abaixo do normal da época agrícola de 2014, na parte central e oriental do país, em particular, o Secretariado da ARC iniciou discussões com o Governo do Níger antes do final da temporada. Tendo em vista o pagamento, o Grupo de Trabalho Técnico no país está em fase de finalização do FIP, que vai determinar qual das opções de resposta definida no Plano de Operações será activada, tendo em conta as estimativas modeladas do ARV e a situação no terreno. Uma vez que o FIP seja submetido e aprovado pelo Mecanismo de Revisão pelos Pares do Conselho de Administração da Agência ARC, o pagamento será disponibilizado para o país. A implementação será acompanhada de perto pela Agência ARC bem como através de um processo de monitorização e avaliação externo. ARC Secretariat Merafe House 11 Naivasha Road Sunninghill 2157 Johannesburg, South Africa support@africariskview.org Advertência: Os dados e as informações contidas no presente relatório foram elaborados para fins de, e utilizando a metodologia do, Africa RiskView e do Grupo Capacidade Africana de Risco. Os dados do presente Relatório são fornecidos ao público apenas para fins informativos, e nem a Agência ARC, a Companhia de Seguros ARC, Limitada, o Programa Alimentar Mundial, nem os doadores do Grupo Capacidade Africana Risco fazem qualquer representação ou garantia a respeito da conveniência dos dados e informações para qualquer finalidade específica. Em nenhum caso a Agência ARC, a Companhia de Seguros ARC, Limitada, o Programa Alimentar Mundial, nem os doadores do Grupo Capacidade Africana de Risco deverão ser responsabilizados em relação a qualquer assunto aqui apresentado. Os pagamentos com base nas apólices de seguro emitidas pela Companhia de Seguro ARC, Limitada, são calculados utilizando uma versão independente do Africa RiskView, cujos resultados podem diferir daqueles aqui apresentados Página 6

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA MAURITÂNIA

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA MAURITÂNIA O presente Relatório de fim de temporada do Africa RiskView é uma publicação da Capacidade Africana de Risco (ARC). O relatório discute as estimativas do Africa RiskView de precipitação, seca e da população

Leia mais

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA GÂMBIA

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA GÂMBIA O presente Relatório de fim de temporada do Africa RiskView é uma publicação da Capacidade Africana de Risco (ARC). O relatório discute as estimativas do Africa RiskView de precipitação, seca e da população

Leia mais

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar)

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar) Análise Climatológica da Década 2000-2009 (Relatório preliminar) Resumo Boleti m Climat ológico Anual - 2008 Produz ido por Institut o de Meteor ologia, I.P. També m A análise dos dados meteorológicos

Leia mais

DECLARAÇÃO DO 16 o FÓRUM DE PREVISÃO CLIMÁTICA REGIONAL DA ÁFRICA AUSTRAL (SARCOF-16) HARARE, ZIMBABWE, DE AGOSTO DE 2012

DECLARAÇÃO DO 16 o FÓRUM DE PREVISÃO CLIMÁTICA REGIONAL DA ÁFRICA AUSTRAL (SARCOF-16) HARARE, ZIMBABWE, DE AGOSTO DE 2012 DECLARAÇÃO DO 16 o FÓRUM DE PREVISÃO CLIMÁTICA REGIONAL DA ÁFRICA AUSTRAL (SARCOF-16) HARARE, ZIMBABWE, 23-24 DE AGOSTO DE 2012 RESUMO A maior parte da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral

Leia mais

Minas Gerais. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Minas Gerais (1991, 2000 e 2010)

Minas Gerais. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Minas Gerais (1991, 2000 e 2010) Minas Gerais Em, no estado de Minas Gerais (MG), moravam 19,6 milhões de pessoas, em que uma parcela considerável (8,1%, 1,6 milhões) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 853 municípios,

Leia mais

Espírito Santo. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Espírito Santo (1991, 2000 e 2010)

Espírito Santo. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Espírito Santo (1991, 2000 e 2010) Espírito Santo Em, no estado do Espírito Santo (ES), moravam 3,5 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,1%, 249, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 78 municípios, dos

Leia mais

Boletim Agrometeorológico

Boletim Agrometeorológico 2 oletim grometeorológico Embrapa grossilvipastoril, Sinop, MT Março, 2017 companhamento da 1 a safra 2016/2017 em Mato Grosso Cornélio lberto Zolin, Embrapa grossilvipastoril, cornelio.zolin@embrapa.br

Leia mais

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010)

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010) Piauí Em, no estado do Piauí (PI), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,4%, 232,1 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 224 municípios, dos

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Factos e Fenómenos Relevantes RESUMO ANUAL Temperatura em 2009

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março de 2012

Boletim Climatológico Mensal Março de 2012 Boletim Climatológico Mensal Março de 2012 CONTEÚDOS Parque meteorológico do Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática

Leia mais

Tocantins. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Tocantins (1991, 2000 e 2010)

Tocantins. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Tocantins (1991, 2000 e 2010) Tocantins Em 21, no estado do Tocantins (TO), moravam 1,4 milhões de pessoas, onde 8,5 mil (5,8%) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 139 municípios, dos quais 113 (81,3%) com menos

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2015

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2015 A primavera de 2015 (março, abril e maio) em Portugal Continental foi muito quente e muito seca (Figura 1). Neste trimestre a média da

Leia mais

Prognostico da Estação Chuvosa e sua Interpretação para Agricultura

Prognostico da Estação Chuvosa e sua Interpretação para Agricultura Prognostico da Estação Chuvosa 2016-2017 e sua Interpretação para Agricultura Setembro de 2016 PROGNÓSTICO SOBRE A ESTAÇÃO CHUVOSA 2016/2017 E INTERPRETAÇÃO PARA AGRICULTURA 1. INTRODUÇÃO A Oscilação Sul

Leia mais

Goiás. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Goiás (1991, 2000 e 2010)

Goiás. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Goiás (1991, 2000 e 2010) Goiás Em, no estado de Goiás (GO), moravam 6, milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,3%, 375,2 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 246 municípios, dos quais

Leia mais

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010)

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010) Bahia Em, no estado da Bahia (BA), moravam 14, milhões de pessoas, onde uma grande parcela (7,2%, 1, milhão) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 417 municípios, dos quais 69 (16,6%)

Leia mais

Ceará. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Ceará (1991, 2000 e 2010)

Ceará. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Ceará (1991, 2000 e 2010) Ceará Em, no estado do Ceará (CE), moravam 8,5 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,6%, 637,7) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 184 municípios, dos quais 21 (11,4%)

Leia mais

Alagoas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Alagoas (1991, 2000 e 2010)

Alagoas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Alagoas (1991, 2000 e 2010) Alagoas Em, no estado de Alagoas (AL), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (6,%, 187,5 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 12 municípios, dos quais 28

Leia mais

Panorama hídrico no estado do Acre: diagnóstico, perspectivas e impactos potenciais relacionados à situação de seca.

Panorama hídrico no estado do Acre: diagnóstico, perspectivas e impactos potenciais relacionados à situação de seca. São José dos Campos, 23 de setembro de 2016 Panorama hídrico no estado do Acre: diagnóstico, perspectivas e impactos potenciais relacionados à situação de seca. Sumário Executivo O quadro hídrico atual

Leia mais

Mato Grosso. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Mato Grosso (1991, 2000 e 2010)

Mato Grosso. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Mato Grosso (1991, 2000 e 2010) Mato Grosso Em 21, no estado de Mato Grosso (MT), moravam 3, milhões de pessoas, onde uma parcela de 5,1% (155,5 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 141 municípios, dos quais

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

Paraíba. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Paraíba (1991, 2000 e 2010)

Paraíba. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Paraíba (1991, 2000 e 2010) Paraíba Em, no estado da Paraíba (PB), moravam 3,8 milhões de pessoas, onde uma grande parcela (8,5%, 321,2 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 223 municípios, dos

Leia mais

Boletim climatológico mensal da Madeira maio 2012

Boletim climatológico mensal da Madeira maio 2012 Boletim climatológico mensal da Madeira maio 2012 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo mensal 02 Resumo das condições meteorológicas 02 Caracterização climática mensal 02 Temperatura do ar 05 Precipitação total

Leia mais

NARRATIVA DO MONITOR DE SECAS DO MÊS DE FEVEREIRO DE Condições Meteorológicas do Mês de Fevereiro de 2016

NARRATIVA DO MONITOR DE SECAS DO MÊS DE FEVEREIRO DE Condições Meteorológicas do Mês de Fevereiro de 2016 NARRATIVA DO MONITOR DE SECAS DO MÊS DE FEVEREIRO DE 2016 Condições Meteorológicas do Mês de Fevereiro de 2016 A Figura 1 mostra a espacialização da precipitação do Nordeste brasileiro: (a) registrada

Leia mais

PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A. PROCEDIMENTOS 1. O que é um Plano Municipal de Emergência (PME)? Um plano municipal de emergência de protecção civil é um documento formal que define

Leia mais

Sergipe. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Sergipe (1991, 2000 e 2010)

Sergipe. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Sergipe (1991, 2000 e 2010) Sergipe Em, no estado de Sergipe (SE), moravam 2,1 milhões de pessoas, onde parcela de 6,1% (126,9 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de municípios, dos quais 28 (37,3%) com menos

Leia mais

Rondônia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Rondônia (1991, 2000 e 2010)

Rondônia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Rondônia (1991, 2000 e 2010) Rondônia Em, no estado de Rondônia (RO), moravam 1,6 milhões de habitantes, onde uma parcela ainda discreta (4,7%, 73,3 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 52 municípios,

Leia mais

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Fevereiro de 2010 26 de Março 2010 Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição O valor médio de avaliação bancária 1 de habitação no

Leia mais

Perspectiva de Segurança Alimentar em MOÇAMBIQUE Julho a Dezembro Destaques

Perspectiva de Segurança Alimentar em MOÇAMBIQUE Julho a Dezembro Destaques Perspectiva de Segurança Alimentar em MOÇAMBIQUE Julho a Dezembro 2012 Destaques Em todo o país, a maioria das famílias rurais estão actualmente em condições de satisfazer as suas necessidades alimentares

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016

Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016 Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016 1. TEMPERATURA O mês de novembro de 2016, em Portugal Continental, classificou-se como normal quer em relação à quantidade de precipitação, quer em relação

Leia mais

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS Vanda Pires (1), Jorge Marques (2), Luís Filipe Nunes (3), Tânia Cota (4), Luísa Mendes (5) Instituto de Meteorologia, Rua C do Aeroporto, 1749-077 Lisboa, Portugal,

Leia mais

NOTA TÉCNICA No. 014/2012/CAPRE/CDP/INMET

NOTA TÉCNICA No. 014/2012/CAPRE/CDP/INMET MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Instituto Nacional de Meteorologia INMET NOTA TÉCNICA No. 014/2012/CAPRE/CDP/INMET ESTIAGEM NO NORDESTE (SERTÃO) DO BRASIL NO INÍCIO DE 2012 1. Situação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro 2010

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro 2010 Boletim Climatológico Mensal Fevereiro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 05 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Outros

Leia mais

Mato Grosso do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Mato Grosso do Sul (1991, 2000 e 2010)

Mato Grosso do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Mato Grosso do Sul (1991, 2000 e 2010) Mato Grosso do Sul Em 21, no estado de Mato Grosso do Sul (MS), moravam 2,5 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,6%, 162,2 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 78 municípios,

Leia mais

Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique,

Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, 2014-15 Ministério da Economia e Finanças Outubro 2016 Introdução O PARP 2011 2014 estabelece que A avaliação do PARP 2011 2014 [ ] será

Leia mais

Roraima. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Roraima (1991, 2000 e 2010)

Roraima. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Roraima (1991, 2000 e 2010) Roraima Em, no estado de Roraima (RR), moravam 4,5 mil habitantes, onde uma parcela ainda discreta (3,5%, 15,6 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 15 municípios, dos quais sete

Leia mais

Pará. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Pará (1991, 2000 e 2010)

Pará. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Pará (1991, 2000 e 2010) Pará Em 21, no estado do Pará (PA) moravam 7,6 milhões de pessoas, onde uma discreta parcela (4,8%, 36,4 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 143 municípios, dos quais 12 (8,4%)

Leia mais

NCE/10/00981 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00981 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00981 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Da Beira Interior A.1.a.

Leia mais

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período )

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período ) Resumo Boletim Climatológico Anual 2015 Portugal Continental O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). O valor médio anual da temperatura média do ar no ano de

Leia mais

Boletim climatológico mensal Junho 2011

Boletim climatológico mensal Junho 2011 Boletim climatológico mensal Junho 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Rio Grande do Norte. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)

Rio Grande do Norte. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010) Rio Grande do Norte Em, no estado do Rio Grande do Norte (RN), moravam 3,17 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,5%, 238,8 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 167 municípios,

Leia mais

Fonte(s): Boa Vista Serviços/CDL POA.

Fonte(s): Boa Vista Serviços/CDL POA. Os Registros de Inadimplência no SCPC apresentaram comportamento dissonante entre RS e Porto Alegre em outubro. Os indicadores medem o crescimento da entrada (Inclusões) e saída (Exclusões) de registros

Leia mais

Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança

Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional Maputo, 25 de Abril de 2013 Constituição

Leia mais

Actividades da Direcção de Desenvolvimento de Zonas Áridas e Semi-Áridas. Maputo, 03 de Outubro de 2014

Actividades da Direcção de Desenvolvimento de Zonas Áridas e Semi-Áridas. Maputo, 03 de Outubro de 2014 REPÚBLICA DE MOCAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRACÃO ESTATAL INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DE CALAMIDADES DIRECÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DAS ZONAS ARIDAS E SEMI- ARIDAS(DÁRIDAS) Actividades da Direcção de Desenvolvimento

Leia mais

Boletim Agrometeorológico

Boletim Agrometeorológico 1 Boletim Agrometeorológico Início da 1 a safra 2016/2017 em Mato Grosso Cornélio Alberto Zolin, Embrapa Agrossilvipastoril, cornelio.zolin@embrapa.br Jorge Lulu, Embrapa Agrossilvipastoril, jorge.lulu@embrapa.br

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Série: 8 a - Ensino Fundamental Professora: Joyce de Lima Atividades para Estudos Autônomos Data: 03 / 10 / 2016 Aluno(a): N o : Turma:

Leia mais

Amazonas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Amazonas (1991, 2000 e 2010)

Amazonas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Amazonas (1991, 2000 e 2010) Amazonas Em 21, no estado do Amazonas (AM), moravam 3,5 milhões de pessoas, onde uma parcela ainda discreta (4,%, 14,4 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 62 municípios, dos quais

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2013

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2013 Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2013 CONTEÚDOS Vista do parque meteorológico do aeródromo do Pico (2009) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal

Leia mais

Distribuição Da Precipitação Média Na Bacia Do Riacho Corrente E Aptidões Para Cultura Do Eucalipto

Distribuição Da Precipitação Média Na Bacia Do Riacho Corrente E Aptidões Para Cultura Do Eucalipto Distribuição Da Precipitação Média Na Bacia Do Riacho Corrente E Aptidões Para Cultura Do Eucalipto Jailson Silva Machado ( ¹ ) ; João Batista Lopes da Silva (2) ; Francisca Gislene Albano (3) ; Ilvan

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 30 Setembro 2016

Situação de Seca Meteorológica 30 Setembro 2016 Situação de Seca Meteorológica 30 Setembro 2016 1. TEMPERATURA EM SETEMBRO O mês de setembro 2016, em Portugal Continental foi muito quente e seco. O valor médio da temperatura média do ar foi de 21.51

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA INMET 5º DISME BELO HORIZONTE

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA INMET 5º DISME BELO HORIZONTE BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO DE JANEIRO E PROGNÓSTICO CLIMÁTICO PARA O TRIMESTRE FEVEREIRO, MARÇO E ABRIL DE 2011. I. DIAGNÓSTICO Em Minas Gerais, janeiro iniciou-se com chuvas fortes, frequentes e generalizadas,

Leia mais

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Cenários da mudança climática em Portugal Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Alterações Observadas no Sistema Climático Desde 1950 têm-se observado alterações em todo o

Leia mais

ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT SIMBOLOGIA 1. - INTRODUÇÃO 2. - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT SIMBOLOGIA 1. - INTRODUÇÃO 2. - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT SIMBOLOGIA 1. - INTRODUÇÃO 2. - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 3. - SISTEMATIZAÇÃO DE CONCEITOS E REVISÃO DA LITERATURA 3.1 - INTERPOLAÇÃO ESPACIAL DE INFORMAÇÃO ASSOCIADA

Leia mais

QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água

QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Janeiro de 2016 Índice Enquadramento... 3 Resultados do de planeamento... 3 RH1... 4 RH2... 4 RH3... 5 RH4... 6 RH5... 6 RH7... 8 RH8... 8 Panorama

Leia mais

Boletim climatológico mensal dezembro 2011

Boletim climatológico mensal dezembro 2011 Boletim climatológico mensal dezembro 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA V - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES VALE DO RIO DOCE CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA V - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES VALE DO RIO DOCE CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA V - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES VALE DO RIO DOCE Informações referentes à Agosto de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO PROFISSIONAL

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO PROFISSIONAL REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO PROFISSIONAL Síntese do Workshop Nacional sobre o Projecto de Centros de Excelência do Ensino Superior para África

Leia mais

Boletim Climatológico Anual da Madeira Ano 2010

Boletim Climatológico Anual da Madeira Ano 2010 Boletim Climatológico Anual da Madeira Ano 2010 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo Anual 03 Caracterização Climática Anual 03 Temperatura do Ar 05 Precipitação Total 07 Outros Elementos Climáticos 08 Factos

Leia mais

AUDITORIA ESTATÍSTICA: A experiência do Banco de Portugal

AUDITORIA ESTATÍSTICA: A experiência do Banco de Portugal AUDITORIA ESTATÍSTICA: A experiência do Banco de Portugal António Agostinho Departamento de Estatística Núcleo de Auditoria Estatística Início da actividade O Núcleo de Auditoria Estatística (NAE) foi

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ Teresina - PI Janeiro/Fevereiro/Março (2016) Rua 13 de Maio, 307, 4º, 5º e 6º Andar Centro CEP 64.001-150 - www.semar.pi.gov.br Teresina - PI TELEFONE:

Leia mais

Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal

Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal Caparica, 10 de Outubro de 2012 Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal Avaliação preliminar mostra ligeira melhoria do

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min)

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min) BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2017 (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min) No Paraná, historicamente, ocorre uma redução das chuvas. As variações nas condições do tempo são rápidas;

Leia mais

Definição de irrigação: Aplicação de água no solo mediante o uso de. total, com o objetivo de suprir as

Definição de irrigação: Aplicação de água no solo mediante o uso de. total, com o objetivo de suprir as Parte 1: Técnicas de irrigação Definição de irrigação: Aplicação de água no solo mediante o uso de técnicas artificiais, de forma complementar ou total, com o objetivo de suprir as necessidades d hídricas

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO PARA O PARANÁ OUTONO 2015

BOLETIM CLIMÁTICO PARA O PARANÁ OUTONO 2015 1. Características da estação BOLETIM CLIMÁTICO PARA O PARANÁ OUTONO 2015 O outono tem início em 20 de março às 19 h e 45 min e término em 21 de junho às 13 h e 38 min. Esta estação é marcada por forte

Leia mais

OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 26 Setembro 2014

OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 26 Setembro 2014 1 OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 26 Setembro 2014 De acordo com a estrutura do roteiro 1, os relatórios dos países recaem em duas categorias: países com transmissão generalizada e intensa

Leia mais

Fundo Fiduciário de Solidariedade Africana

Fundo Fiduciário de Solidariedade Africana Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura Fundo Fiduciário de Solidariedade Africana Temos uma abordagem singular

Leia mais

Distrito Federal. Tabela 1: Indicadores selecionados: valores do Distrito Federal (1991, 2000 e 2010) Indicador Ano Valor

Distrito Federal. Tabela 1: Indicadores selecionados: valores do Distrito Federal (1991, 2000 e 2010) Indicador Ano Valor Distrito Federal m, no Distrito Federal (DF), moravam 2,5 milhões de pessoas, onde parcela relevante de 5,% (127,6 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. No ano de, esta proporção era de apenas 2,5%. esperança

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO 2007 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. Rua C Aeroporto de Lisboa Tel.: (+351) 21 844 7000 e-mail:informacoes@meteo.pt 1749-077

Leia mais

Climatologia Agrícola Ano de 2007

Climatologia Agrícola Ano de 2007 Climatologia Agrícola Ano de 27 Relatório Anual No âmbito da actividade do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no (SAGRA) e no seguimento de anos anteriores, apresenta-se no presente relatório,

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Setembro 2010

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Setembro 2010 Boletim Climatológico Mensal da Madeira Setembro 2010 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal 03 Temperatura do Ar 06 Precipitação

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

COMUNICADO PUBLICAÇÃO INAUGURAL DE ESTATÍSTICAS DE TAXAS DE JURO DAS IFM DA ÁREA DO EURO 1

COMUNICADO PUBLICAÇÃO INAUGURAL DE ESTATÍSTICAS DE TAXAS DE JURO DAS IFM DA ÁREA DO EURO 1 10 de Dezembro de 2003 COMUNICADO PUBLICAÇÃO INAUGURAL DE ESTATÍSTICAS DE TAXAS DE JURO DAS IFM DA ÁREA DO EURO 1 O Banco Central Europeu (BCE) publica hoje um novo conjunto de estatísticas harmonizadas

Leia mais

Segure as suas vendas, factura a factura

Segure as suas vendas, factura a factura Segure as suas vendas, factura a factura SOLUÇÕES PARA COBERTURA DE OPERAÇÕES INDIVIDUAIS BPI-COSEC Versão 1.0 Conjunto de soluções disponibilizadas pelo BPI em parceria com a COSEC que: permitem apoiar

Leia mais

Engenharia de Requisitos 1 - Introdução

Engenharia de Requisitos 1 - Introdução Engenharia de Requisitos 1 - Introdução Pedro Campos Professor Auxiliar, Universidade da Madeira http://dme.uma.pt/pcampos - pcampos@uma.pt 1 Agenda Apresentação Equipa docente Definição de ER Bibliografia

Leia mais

Actualização da Segurança Alimentar em MOÇAMBIQUE Novembro de 2008

Actualização da Segurança Alimentar em MOÇAMBIQUE Novembro de 2008 Já em pleno período de fome, persistem níveis moderados de insegurança alimentar em partes do país, particularmente na zona sul, que foi severamente atingida pela seca e em zonas afectadas pelas cheias

Leia mais

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Setembro 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

ACTA DA 2.ª REUNIÃO DA MESA PAN-AFRICANA DOS ÓRGÃOS NACIONAIS DE COMBATE A CORRUPÇÃO 13 DE AGOSTO DE 2008

ACTA DA 2.ª REUNIÃO DA MESA PAN-AFRICANA DOS ÓRGÃOS NACIONAIS DE COMBATE A CORRUPÇÃO 13 DE AGOSTO DE 2008 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Introdução ACTA DA 2.ª REUNIÃO DA MESA PAN-AFRICANA DOS ÓRGÃOS NACIONAIS DE COMBATE A CORRUPÇÃO 13 DE AGOSTO DE 2008 1. A terceira reunião da mesa da 2.ª Reunião

Leia mais

MOÇAMBIQUE. Quadro B. Categorias de Dados e Indicadores. Sector Externo

MOÇAMBIQUE. Quadro B. Categorias de Dados e Indicadores. Sector Externo MOÇAMBIQUE Quadro B. Categorias de Dados e Indicadores Sector Externo CATEGORIA DE DADOS: Agregados da Balança de Pagamentos Descritor Nacional (no caso de diferente, precisar): PRINCIPAIS INDICADORES:

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 O verão 2015 (junho, julho, agosto) em Portugal Continental foi caracterizado por valores da temperatura média do ar superiores ao valor normal

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ Teresina - PI Dezembro(2015)/Janeiro(2016)/Fevereiro(2016) Rua 13 de Maio, 307, 4º, 5º e 6º Andar Centro CEP 64.001-150 - www.semar.pi.gov.br Teresina

Leia mais

Normal Climatológica da Precipitação Acumulada Mensal do Distrito Federal para o Período

Normal Climatológica da Precipitação Acumulada Mensal do Distrito Federal para o Período Normal Climatológica da Precipitação Acumulada Mensal do Distrito Federal para o Período 1971-2000 Fábio C. Conde 1,2, Andrea M. Ramos 1,2, Luiz A. R. Santos 1, Danielle B. Ferreira 1 1 Coordenação de

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal dos Açores Março de 2010

Boletim Climatológico Mensal dos Açores Março de 2010 Boletim Climatológico Mensal dos Açores Março de 2010 CONTEÚDOS Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2014

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2014 Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2014 CONTEÚDOS Vestígios de neve no ponto mais alto da ilha do Faial, a 7 de janeiro de 2014. (Cortesia de António Maia) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições

Leia mais

FLUTUAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM ALAGOA NOVA, PARAÍBA, EM ANOS DE EL NIÑO

FLUTUAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM ALAGOA NOVA, PARAÍBA, EM ANOS DE EL NIÑO FLUTUAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM ALAGOA NOVA, PARAÍBA, EM ANOS DE EL NIÑO Vicente de Paulo Rodrigues da Silva 1 ; Raimundo Mainar de Medeiros 2 ; Manoel Francisco Gomes Filho 1 1 Prof. Dr. Unidade Acadêmica

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA MIX - FI RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ: / Informações referentes à Janeiro de 2017

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA MIX - FI RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ: / Informações referentes à Janeiro de 2017 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O Informações referentes à Janeiro de 2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o, administrado e gerido por Banco Alfa de Investimento S.A..

Leia mais

Informe 6 Novembro de 2008

Informe 6 Novembro de 2008 Parceria para os Direitos da Criança em Moçambique Informe 6 Novembro de 28 O QUE DIZ A PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 29 SOBRE A PREVISÃO DE RECURSOS NO SECTOR DE ACÇÃO SOCIAL? Mensagens Chave A Proposta

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia. Interpretação de imagens e confecção de mapas

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia. Interpretação de imagens e confecção de mapas Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Interpretação de imagens e confecção de mapas Prof. Dr. Ailton Luchiari Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Interpretação de imagens e confecção de mapas Etapas

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2017 24 de março de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO MUNICÍPIO DE JATAÍ-GO: Subsídios às atividades agrícolas

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO MUNICÍPIO DE JATAÍ-GO: Subsídios às atividades agrícolas CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO MUNICÍPIO DE JATAÍ-GO: Subsídios às atividades agrícolas Nathalie Ribeiro Silva Universidade Federal de Uberlândia / Instituto de Geografia nathaliersilva@yahoo.com.br Samuel

Leia mais

EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL

EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL Allan de Oliveira de Oliveira e- mail: allan_rs@yahoo.com.br Jaci M. B. Saraiva e- mail: dgejaci@super.furg.br

Leia mais

Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 2008

Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 2008 Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 28 No âmbito da actividade do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no (SAGRA) e no seguimento de anos anteriores, apresenta-se no presente relatório,

Leia mais

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP Controle - 3 Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho 1 Realizar o Controle da Qualidade Preocupa-se com o monitoramento dos resultados do trabalho, a fim de verificar se estão sendo cumpridos

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI PRIORITY REFERENCIADO DI / Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI PRIORITY REFERENCIADO DI / Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI PRIORITY REFERENCIADO DI 00.856.755/0001-92 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre

Leia mais

Boletim Climatológico Outono de 2010

Boletim Climatológico Outono de 2010 Boletim Climatológico Outono de 2010 CONTEÚDOS Estação Meteorológica do Pico 01 Resumo 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática 02 Precipitação total 04 Temperatura do ar 05 Outros

Leia mais

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI INTELIGENTE RENDA FIXA CURTO PRAZO 02.908.347/0001-62 Informações referentes a Agosto de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER LIQUIDEZ SIMPLES RENDA FIXA CURTO PRAZO 05.211.884/0001-47 Informações referentes a Dezembro de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

ANÁLISE DAS CHUVAS OCORRIDAS NO ESTADO DO CEARÁ EM 2011 E OS IMPACTOS NA AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E NAS ACÕES DA DEFESA CIVIL

ANÁLISE DAS CHUVAS OCORRIDAS NO ESTADO DO CEARÁ EM 2011 E OS IMPACTOS NA AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E NAS ACÕES DA DEFESA CIVIL ANÁLISE DAS CHUVAS OCORRIDAS NO ESTADO DO CEARÁ EM 2011 E OS IMPACTOS NA AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E NAS ACÕES DA DEFESA CIVIL Período: Janeiro a Maio de 2011 Fortaleza, 24 de junho de 2011 1 Introdução

Leia mais

ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA

ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA DESTAQUES RELATÓRIO EBOLA RESPONSE DA ROADMAP SITUAÇÃO SITUATION REPORT DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 25 DE OUTUBRO DE 204 Desde o início do surto, ocorreram 0 4 casos de EVD em oito países afectados,

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SL RENDA FIXA REFERENCIADO DI / Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SL RENDA FIXA REFERENCIADO DI / Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SL RENDA FIXA REFERENCIADO DI 03.102.081/0001-29 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 CONTEÚDOS DESTAQUES VERÃO 2010 3 Ondas de calor: 2 em Julho e 1 em Agosto Julho com o maior valor da temperatura máxima do ar, desde 1931 e o mais seco dos últimos

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER RENDA FIXA / Informações referentes a Junho de 2017

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER RENDA FIXA / Informações referentes a Junho de 2017 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER RENDA FIXA 01.655.956/0001-94 Informações referentes a Junho de 2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER FI RENDA

Leia mais