COMPARAÇÃO ENTRE VIGAS USUAIS DE CONCRETO ARMADO, COM VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM BARRAS PULTRUDADAS EM FIBRAS DE VIDRO

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1 COMPARAÇÃO ENTRE VIGAS USUAIS DE CONCRETO ARMADO, COM VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM BARRAS PULTRUDADAS EM FIBRAS DE VIDRO Roberto Mauricio Micali, Jonas de Carvalho, Prof. Me., Instituto Federal de Ciência e Tecnologia - Presidente Epitácio e Doutorando, Universidade de São Paulo EESC- Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica Prof. Dr., Universidade de São Paulo- EESC-Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica RESUMO. A principal finalidade desse trabalho é a comparação de tensões, deslocamentos e deformações entre vigas usuais de concreto armado com aço, com vigas de concreto armado com barras de polímero reforçado com fibras de vidro, fabricadas pelo processo industrial denominado pultrusão. Utilizando-se de modelos computacionais de vigas e análise numérica em elementos finitos compara-se dois modelos com carregamento provocando esforços de flexão. Simulando situações de carregamento e condições ambientais desfavoráveis chega-se aos resultados principais. A viga de concreto armado com aço na flexão simples trabalha muito bem em termos de deslocamentos e deformações, para solicitações abaixo das solicitações de ruptura, para solicitações maiores a viga armada com barras de polímero reforçado com fibras de vidro se comporta melhor em termos de curvatura e consequentemente seus deslocamentos e deformações são menores. Palavras-chave: vigas. polímero. fibras de vidro. flexão. elementos finitos. 1. INTRODUÇÃO As barras de Polímero Reforçado com Fibras de Vidro (PRFV) são elementos estruturais fabricados pelo processo de laminação contínua denominado de pultrusão, que consiste em produzir perfis lineares de seção constante e unidirecionais, ou seja, elementos estruturais compósitos que tenham uma dimensão predominante em relação a seção transversal, onde fibras de vidro contínuas (roving) são impregnados com resina e o material é tracionado através de um molde de metal aquecido. A mistura fibra-resina tomará a geometria do molde, a temperatura do molde ativará a reação presente na mistura, dessa forma o perfil final da seção trnasversal da barra terá o mesmo formato do perfil do molde, conforme mostra a Figura 1. Figura 1: Perfís produzidos por pultrusão Fonte: KIM B. S., et al., 2007 As barras de Polímero Reforçadas com Fibras (PRF) comercialmente disponíveis no mercado são: As de aramida (PRFA), carbono (PRFC) e vidro (PRFV), e são embebidas em matriz resinada. As barras têm diversos tipos de seção transversal (quadrado, redondo, cheio ou vazado). A Figura 2 apresenta algumas barras de reforço PRFV de seção transversal cheia e circular, disponíveis para a construção civil.

2 Figura 2: Barras de PRFV comercialmente disponíveis. Fonte: ACI440.1R-06 A classificação das barras de acordo com o diâmetro nominal seguem o padrão da norma ASTM, dada pela Tabela 1. Tabela 1- Padrão ASTM Barras Reforçadas. Fonte: ACI440.1R-06 Padrão Conversão métrica Diâmetro Nominal (mm) Área (mm 2 ) nº 02 nº 06 6,40 31,60 nº 03 nº 10 9,50 71,00 nº 04 nº 13 12,70 129,00 nº 05 nº 16 15,90 199,00 nº 06 nº 19 19,10 284,00 nº 07 nº 22 22,20 387,00 nº 08 nº 25 25,40 510,00 nº 09 nº 29 28,70 645,00 nº 10 nº 32 32,30 819,00 nº 11 nº 36 35, ,00 A partir da década de 90, japoneses, europeus, americanos, canadenses e mais recentemente os chineses começaram a optar por algumas obras onde o aço é substituído por barras de PRFV. Dentre os principais motivos estão: a) A região onde a obra é executada em relação à agressividade ambiental, regiões com incidência grande de neve e regiões próximas ou dentro das marés oceânicas; b) Fundações e lajes de pisos de áreas laboratoriais de equipamentos médicos de alta sensibilidade, onde não se podem usar materiais eletrocondutores, como o aço. A Figura 3 mostra uma obra sendo executada com a utilização de barras em PRFV Figura 3: Barras de PRFV usadas na Winery in British Columbia em Fonte: ACI440.1R-06

3 A Tabela 2 faz uma comparação típica em termos das densidades das barras, coeficientes de expansão térmica, resistência à tração, tensão de escoamento nominal, módulo de elasticidade, deformação de escoamento e deformação de ruptura. Tabela 2 - Propriedades das barras de PRF comparadas com as de aço. Fonte: ACI440.1R-06 Propriedades das barras em FRP AÇO PRFV PRFC PRFA Densidade das barras (g/cm 3 1,25 a 1,50 a 1,25 a ) 7,90 2,10 1,60 1,40 Coeficiente Direção longitudinal, 6,00 a -9,00 a -6,00 11,70 de expansão α L 10,00 0,00 a -2,00 térmica 21,0 a 74,0 a 60,0 a (x10-6 / o Direção transversal, α C) T 11,70 23,0 104,0 80,0 / Escoamento 276 a Tensão (MPa) a 483 a 600 a 1720 a Resistência / Tração (MPa) ,0 35 a 41,0 a Módulo de elasticidade (GPa) 200,0 a ,0 580,0 0,14 a Deformação de escoamento (%) Deformação de Ruptura (%) 0,25 6,0 a 12,0 Os principais fatores que alteram a resistência das barras de Polímero Reforçado com Fibras à tração são as interações físicas e químicas da matriz com as fibras, a forma de distribuição das fibras na matriz, a porcentagem de fibras na matriz polimérica e, também, o controle de produção e qualidade das barras. A Figura 4 faz uma comparação de diagramas do aço como armadura ativa (protensão), do aço como armadura passiva e do Polímero Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV). -- 1,2 a 3, ,5 a 1,7 -- 1,9 a 4,4 Figura 4 - Diagrama tensão-deformação em barras de aço e PRFV. Adaptado: Pilakoutas, K. et al. (2002) 2. DESENVOLVIMENTO Analisar-se-a o modelo da Figura 5, que consiste no modelo de ensaio 4 pontos com o trecho central da viga em flexão pura e os outros dois trechos próximos aos apoios em flexão simples. O modelo se resume em uma viga de concreto com seção transversal (200mmx300mm) biapoiada, exposta em ambiente altamente agressivo, cujo comprimento entre apoios é de 3000 mm, submetida a um carregamento F transmitido por uma viga de carregamento em duas regiões da viga distantes 1000 mm.

4 Figura 5 Viga 200 mm x 300 mm submetida à flexão em ambiente altamente agressivo 2.1. Modelo 1- Cálculo analítico convencional de acordo com a ABNT NBR 6118/2003 Para ambiente com alta agressividade e risco de deterioração elevado a classe de agressividade ambiental é IV. Deve ser utilizado um concreto com resistência característica mínima mínimo ' A s 2 8mm f ck 40 MPa e cobrimento nominal c 50 mm. Adota-se inicialmente como armadura longitudinal tracionada A s 10mm como porta estribos e mm t 5 como diâmetro da armadura transversal. Os coeficientes de ponderação da resistência do concreto e aço foram adotados iguais: 1, 00 Calcula-se inicialmente a altura útil da seção transversal, resultando em Ainda, segundo a norma brasileira, Em seguida, são calculados x e k M d M k Em seguida, calcula-se 18,39kNm M d M, resulta em 104,73kNm. d, lim 240 mm. M respectivamente. Tem-se então 0, 060,lim (passa) c s. x (Domínio 2) V k e F segundo as características apresentadas na Figura 5 V k 19, 11kN e F, 42kN Pelo equilíbrio de forças estáticas da viga, tem-se que: 33 para o domínio 2. 2 ; Finalmente após a verificação dos estados limites de serviço (ELS), chega-se ao detalhamento da viga do modelo 1 (Figura 6) utilizando-se reforço interno em aço CA50 segundo a NBR 6118:2003. Figura 6 Detalhamento final da viga submetida à flexão, com armadura convencional para um carregamento de F=33,42 kn (domínio 2) em ambiente altamente agressivo 2.2. Modelo 2- Cálculo analítico com armadura interna em PRFV pelo ACI 440.1R-06

5 Para o mesmo modelo de viga na flexão (Figura 5), com as mesmas dimensões e condições ambientais (alta agressividade e risco de deterioração elevado) e também com o mesmo carregamento F 33, 42kN, calcula-se as armaduras internas longitudinais e transversais em Polímero Reforçado com Fibras de Vidro (PRFV) segundo o Instituto Americano do Concreto (ACI). ' Adota-se também a mesma resistência característica do concreto f c 40MPa e cobrimento mínimo da armadura " em PRFV (25,4 1 ) mm ; Adota-se inicialmente de acordo com a Tabela 1 para a armadura principal tracionada PRFV 6,4mm 9,5 para a armadura de cisalhamento; Calcula-se a altura útil da seção transversal ( d c 2 38, mm ); 2 para porta estribos e mm c t l ,4mm ; Como o carregamento é o mesmo, utiliza-se o mesmo momento solicitante, ou seja, M u (kn) = M k = 18,39kN ; Calcula-se a relação f que resulta em f fb 0, 17. Como f fb fb tem-se a ruína da viga governada pela ruptura da barra, que não é o ideal, pois a ruptura é frágil e os deslocamentos são maiores. Através de processo iterativo, adotando-se armadura principal tracionada PRFV 3 19,1 mm, 2 6,4mm para porta estribos e 6,4mm para a armadura de cisalhamento chega-se a relação 1, 186 f fb. Como fb f, 4 fb 1, tem-se a condição balanceada de ruína, ou seja, ruína governada pela ruptura da barra e esmagamento do concreto. No cálculo da armadura de cisalhamento (estribos), Verifica-se segundo o ACI se a armadura mínima transversal de cisalhamento é requerida. Então Vc Vu 9, 65kN 2,40mm (É requerida) Para que o diâmetro adotado na armadura transversal ( 6 ) forneça uma armadura mínima de reforço de cisalhamento em PRFV, deve-se ter o espaçamento dos estribos no intervalo s 161 mm. Adota-se então armadura d com espaçamento limite de estribo vertical dado por: s 127, 78mm ou s 24 " 600 mm, chega-se a 2 s 120 mm. Tem-se então o detalhamento conforme a Figura 7. Figura 7 Detalhamento final da viga submetida à flexão, com armadura em PRFV em ambiente altamente agressivo segundo o ACI 440.1R Comparação dos dois modelos utilizando simulação numérica em elementos finitos Para a análise em elementos finitos dos modelos 1 e 2, introduziu-se também o mesmo carregamento F, igual ao utilizado no cálculo analítico dos dois modelos. Também utilizou-se na simulação as mesmas armaduras que foram calculadas analiticamente com a Norma Brasileira (NBR 6118:2003) e o Instituto Americano (ACI 4401R-06) respectivamente.

6 Foram feitas duas simulações, sendo as duas de flexão com armadura em aço e PRFV, utilizando-se do software solid edge versão 21 acadêmica, onde os modelos de flexão possuem a mesma seção transversal e a mesma armadura, das Figuras 6 e 7 respectivamente. Para análise dos modelos em elementos finitos foi utilizado o software ansys versão 9 acadêmica. Através do método dos elementos finitos foi possível obter resultados de deformação, deslocamento e tensões máximas devido ao carregamento de flexão. Adotou-se para os modelos de flexão como base de entrada de dados elementos geométricos predominantemente tetraédricos, para a simulação estática. A entrada de dados relativa às características dos materiais que foram utilizados na simulação podem ser vistos na Tabela 3. Para efeito de simulação as barras transversais em PRFV foram consideradas com seção retangular com área equivalente à área calculada analiticamente pelo ACI 4401R.06. Tabela 3 Entrada de dados para a simulação em elementos finitos nos modelos da vigas Materiais Propriedades CONCRETO AÇO CA50 GFRP Módulo de elasticidade (Pa) 3e 10 2e 11 4,3e 10 Coef. Poisson 0,18 0,30 0,26 Densidade (kg/m 3 ) Coef. Expansão Térmica (/ o C) 1,4e -5 1,2e -5 8e -6 Resist. Última Tração (Pa) 5e 6 4,6e 8 2,41e 8 Resist. Última Compressão (Pa) 4,1e 7 0 1,93e 8 Resist. Escoamento Tração (Pa) 0 2,5e 8 Resist. Escoamento Compressão (Pa) 0 2,5e 8 A seguir nas Figuras 8 à12 respectivamente, os deslocamentos, deformações e tensões nos dois modelos de vigas, calculados com armadura em aço e com armadura em PRFV. Figura 8 Comparação dos deslocamentos nas vigas submetidas à flexão, armadas com aço e PRFV

7 Figura 9 Comparação dos deslocamentos nas armaduras com aço e PRFV submetidas à flexão. Figura 11 Comparação das deformações nas vigas armadas com aço e PRFV Figura 12 Comparação das deformações nas armaduras com aço e PRFV

8 Figura 13 Comparação das tensões nas vigas armadas com aço e PRFV 3. RESULTADOS E CONCLUSÕES FINAIS Na Tabela 4 encontram-se os valores dos deslocamento máximos, deformações máximas e tensões máximas, bem como a suas localizações aproximadas, obtidos pelo método dos elementos finitos para a flexão com armadura em aço e com armadura em PRFV. Tabela 4 Resultados pelo método dos elementos finitos na flexão em aço e PRFV M.E.F. C/AÇO CA50 C/PRFV LOCAL Deslocamento máx. (mm) 1,4511 1,5374 Região inferior da viga (centro do vão) Deslocamento máx. armadura (mm) 1,4511 1,5374 Face inferior da barra longitudinal tracionada (centro do vão) Deformação máx. (mm) 0,6326 0,7911 Deformação máx. armadura (mm) 0,6326 1,1742 Tensão máx. (MPa) 31,101 9,6222 Tensão máx. armadura (MPa) 31,101 9,6222 Região inferior da viga (centro do vão) Face inferior da barra longitudinal tracionada (centro do vão) Região inferior da viga (centro do vão) Região inferior da viga (centro do vão) Analisando-se a Tabela 4 nota-se que os deslocamentos nas armaduras em PRFV e no aço estão muito próximas. No entanto, a viga armada em PRFV sofre deformações máximas maiores em relação à viga armada com aço. No caso das tensões máximas no modelo em PRFV, elas são menores que as máximas tensões nas barras em aço, o que já era esperado, ocorrendo devido à maior área de superfície diametral das barras em PRFV, consequentemente maior inércia em relação às barras de aço. O gráfico da Figura 14 mostra de maneira aproximada na flexão a tensão (MPa) em função da deformação (mm/mm x 10-4 ) das vigas armadas em aço e PRFV pelo método dos elementos finitos, e a faixa de variação da deformação máxima do aço e PRFV no cálculo analítico.

9 Figura 14 Comparação tensão x deformação entre o aço e PRFV na flexão A viga armada em aço na flexão simples trabalha muito bem em termos de deslocamentos e deformações, para solicitações abaixo das solicitações de ruptura, e consequente, escoamento do aço. Para solicitações maiores a viga armada em PRFV se comporta melhor em termos de curvatura e consequentemente seus deslocamentos e deformações são menores. Como toda a simulação na flexão foi feita no domínio 2, ou seja, é a última situação em que ocorre deformação plástica excessiva da armadura, a partir do domínio 3, que é a situação ideal de projeto para o dimensionamento de vigas armadas em aço, os resultados podem ser diferentes, ocasionando deslocamentos e deformações maiores quando comparados com vigas armadas em PRFV. Como uma possível continuidade desse trabalho, além da análise experimental, seria adequado analisar também de maneira analítica e através do Método dos Elementos Finitos, vigas armadas em aço no domínio 3, comparando com vigas armadas em PRFV, utilizando-se o mesmo carregamento e mesma seção transversal. 4. AGRADECIMENTOS Primeiramente à Deus, que me permitiu elaborar esse trabalho. À minha família que sempre me apoiou, minha esposa Rosângela e minhas filhas Natália e Lara. Ao Prof. Dr. Jonas de Carvalho, meu amigo, que me aceitou como seu orientado no programa de doutorado.. 5. REFERÊNCIAS AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. ACI 440.1R-06: Guide for the Design and Construction of Structural Concrete Reinforced with FRP bars. N. York: ACI, AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. ACI : Building Code Requirements for Structural Concrete (ACI ) and commentary. New York: ACI, AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. ACI Structural Journal: Analysis of fiber-reinforced grid polymer composite reinforced concrete beams. New York: ACI, FICO, R. Limit states design of concrete structures reinforced with FRP bars. Ph.D. Thesis, KIM B. S., CHO J. R., PARK S. Y. Korean Research and Applications of FRP in Bridges. University of Patras, Patras, Greece, July 16-18, MICALI, R. M. Análise teórica de vigas pré-moldadas de concreto com armadura de aço e de polímero reforçado com fibra de vidro em meio altamente agressivo. Tese de mestrado, Universidade de São Paulo. São Carlos, Brasil, MICALI, R. M.; Ortenzi, Altibano e Carvalho, Jonas de. (2009). Comportamento de vigas pré-moldadas de concreto submetidas à flexão com armadura interna em GFRP, EESC USP.

10 MURUTS, M.; NAD, L. Laminated glass fiber reinforced plastic (GFRP) bars in concrete structures, OLIVITO, R.S.; ZUCCARELLO, F.A. Analisi Sperimentale sul comportamento a taglio di travi di calcestruzzo armate com barre di CFRP. Napoli: UNINA, OSPINA, C.E.; BAKIS, E. Indirect crack control procedure for FRP- reinforced concrete beams and one-way slabs, PILAKOUTAS, k. et al. Design Guidelines for FRP reinforced concrete structures, PINHEIRO, L. M.; Muzardo, Cassiane D. e Santos, Sandro P. (2004). Estruturas de concreto. SET/EESC/USP. W. BRANT GOLDSWORTHY AND ASSOCIATES INC. Pultrusion (1985). 6. NOTA DE RESPONSABILIDADE Os autores Roberto Mauricio Micali e Jonas de Carvalho são responsáveis pelo conteúdo desse artigo.

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