Violências perpetradas em crianças e adolescentes: incidências ao início e final de uma década

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1 74 ARTIGO ORIGINAL Heloisa Lima de Sousa 1 Maria Conceição Oliveira Costa 2 Magali Teresópolis Reis Amaral 3 Carlito Lopes Nascimento Sobrinho 4 Nilma Lázara Almeida Cruz Santos 5 Ohana Cunha do Nascimento 6 Violências perpetradas em crianças e adolescentes: incidências ao início e final de uma década Violence against children and adolescents: incidence at the beginning and the end of a decade RESUMO Objetivo: O artigo tem por objetivo analisar incidências da violência perpetrada em crianças e adolescentes, segundo Conselhos Tutelares (CT) e Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) de Feira de Santana, Bahia, Brasil, em 2003 e Métodos: Foram calculados coeficientes de incidência das violências, segundo idade e sexo das vítimas. Resultados: As manifestações mais frequentes foram negligência e violência física, com maioria das denúncias anônimas. Entre 2003 e 2009, verificou-se aumento dos coeficientes e mudanças no padrão das curvas: a negligência manteve altos índices na infância; a violência física predominou entre cinco e oito anos; o abuso psicológico aumentou aos seis e quatorze anos e a violência sexual elevou os coeficientes entre 12 e 15 anos. O número de incidências variou entre os sexos, com maior risco na infância, para o sexo masculino e na adolescência, para o feminino. Conclusão: Os coeficientes entre os anos estudados apontam para elevação das ocorrências violentas e sugerem o aumento da participação popular nas denúncias. PALAVRAS-CHAVE Violência, incidência, criança, defesa da criança e do adolescente. ABSTRACT Objective: The purpose of this article is to analyze the incidence of violence against children and adolescents registered by the Guardianship Councils and Social Work Center (CREAS), in Feira de Santana, Bahia, Brasil, in 2003 and in Methods: Coefficients of the incidences of violence were calculated as per age and sex of the victims. Results: Neglect and physical violence were the most registered occurrences, mainly through anonymous reporting. Between 2003 and 2009, an increase of the coefficients and changes in the patterns of the curves were observed: neglect maintained high indexes in childhood; physical violence prevailed between 5 and 8 years; psychological abuse increased at 6 and 14 years and sexual ¹Mestrado na Universidade Estadual de Feira de Santana/UEFS Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-UEFS). Enfermeira do Sistema Único de Saúde Salvador/BA. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas na Infância e Adolescência (NNEPA/UEFS). Feira de Santana, BA, Brasil. 2 Pós-doutorado na Université du Québec à Montreal (UQAM)/Canadá. Professora Titular do Departamento de Saúde (UEFS). Coordenador do NNEPA - UEFS e Professora do PPGSC - UEFS. Feira de Santana, BA, Brasil. 3 Doutoranda na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professora Assistente do Departamento de Exatas (UEFS). Pesquisadora do NNEPA/UEFS. Feira de Santana, BA, Brasil. 4 Doutorado na Universidade Federal da Bahia (ISC-UFBA). Professor Titular do Departamento de Saúde da UEFS. Coordenador da Sala de Situação e Pesquisa e Professor do PPGSC - UEFS. Feira de Santana, BA, Brasil. 5 Mestrado na UEFS - PPGSC. Professora Assistente do Departamento de Saúde da UEFS. Pesquisadora do NNEPA/UEFS. Feira de Santana, BA, Brasil. 6 Mestrado na UEFS - PPGSC. Professora da Faculdade Adventista da Bahia. Integrante do NNEPA/UEFS. Feira de Santana, BA, Brasil. Maria C. O. Costa (oliveiramco69@gmail.com) - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC). Avenida Euclides da Cunha, 475, apartamento 1602, Graça. Salvador, BA, Brasil. CEP: Recebido em 18/03/2015 Aprovado 01/06/2015

2 Sousa et al. VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: 75 violence raised the coefficients between 12 and 15 years. The incidence differed between sexes indicating higher risk for males during childhood and for females, during adolescence. Conclusion: The coefficients between the years studied point to increased violent incidents and suggest higher popular participation in the complaints. KEY WORDS Violence, incidence, child, child and adolescent s defense. INTRODUÇÃO A violência, fenômeno de am pla magnitude e expressões, tem se mostrado como importante componente da morbimortalidade por causas externas, nas diversas faixas etárias e populações, sendo um desafio mundial, pela interação entre os fatores associados com as condições de vida e grupo social, nos diversificados contextos e países 1. Nos Estados Unidos, pesquisa realizada com amostra nacionalmente representativa de crianças e adolescentes entre 2 e 17 anos de idade, revelou que, entre 2001 e 2002, mais da metade havia sofrido pelo menos um tipo de violência física (530 por 1.000); para cada 12, um(a) foi vítima de abuso sexual (82 por 1.000); para cada três, mais de um(a) tinha testemunhado violência ou vivenciado outra vitimização indireta (357 por 1.000); aproximadamente, 20% sofreram bullying e 25% algum tipo de assédio. As principais vítimas de agressão física, bullying e assédio encontravam-se nas faixas entre 6 e 12 anos, enquanto as lesões corporais, sequestros e violência entre casais ocorreram na adolescência 2. No Brasil, a despeito dos avanços nas pesquisas e aprimoramento dos Sistemas de Registro da Violência sobre casos não fatais, como o Sistema de Vigilância de Acidentes e Violências (VIVA) e o Sistema Nacional de Denúncias Anônimas - Disque 100 3, persistem dificuldades técnicas e operacionais para avaliar a real dimensão dos eventos violentos, considerando a multiplicidade de aspectos envolvidos, como gravidade e duração do agravo, contexto e políticas públicas voltadas a esta causa 4. O forte impacto da violência sobre as taxas de morbidade e mor- talidade envolve alto custo econômico para os Sistemas de Saúde (tratamento e reabilitação), Sistema Judiciário e Sistema Penal, além dos custos sociais, pela redução de produtividade e consequências pessoais para as vítimas e suas famílias 5. As evidências mostram que a violência representa uma grave ameaça às condições de vida e saúde para os grupos populacionais mais vulneráveis, como crianças e adolescentes, o que enfatiza a importância das investigações, nas diversas áreas do conhecimento, com vistas a subsidiar estratégias de prevenção e atendimento ao problema 6,7. Em Feira de Santana, a implementação das ações de fortalecimento da Rede de Prevenção, Atendimento e Defesa vem ocorrendo através da articulação política e interinstitucional entre os níveis federal e municipal, contando com apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (FAPESB) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), onde Universidades, como a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), atuam como agentes agregadores da Rede de Instâncias de proteção e intervenção 8. Este artigo tem como objetivo analisar as incidências de diferentes tipos de violência perpetrada em crianças e adolescentes, segundo dados das instâncias de referência para denúncias, em Feira de Santana/Bahia/Brasil, ao início e final de uma década (2003 e 2009). MÉTODOS Estudo descritivo de base populacional a partir dos registros de vitimização de crianças

3 76 VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Sousa et al. e adolescentes, obtidos nos Conselhos Tutelares (CT) e Centro de Referência de Assistência Social (CREAS), nos períodos de janeiro a dezembro dos anos 2003 e Os dados foram coletados dos prontuários de atendimento às vítimas: dados relacionados à ocorrência (instituição de atendimento, tipo de violência, local de ocorrência e denunciante) e dados das vítimas (sexo, idade). Utilizou-se o programa estatístico Social Package for the Social Sciences (SPSS - versão 9.0) com análise em três etapas. I: realizado linkage entre os bancos de dados para evitar duplicidade de registro; II: calculadas as frequências das variáveis estudadas; III: cálculo dos coeficientes de incidência dos tipos de violência registrados e elaboradas curvas de incidência por idade e sexo das vítimas, estimando-se o risco de ocorrência de violência para a população de crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos incompletos, em 2003 e Para o cálculo dos coeficientes foi considerado: como numerador, o número de casos notificados e, como denominador, a população estimada para a mesma faixa etária e ano, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/DATASUS) 9 Se uma. criança ou adolescente fosse revitimizado, cada evento era considerado caso novo. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Feira de Santana/UEFS (143/10 CAAE nº ) e autorizada de forma documental pelos Coordenadores das respectivas instâncias envolvidas. RESULTADOS Segundo registros dos Conselhos Tutelares (CT) e CREAS (Tabela 1), foram totalizados 675 casos de vitimização em crianças e adolescentes em 2003 e casos em 2009, mostrando aumento de 180% de notificações entre os anos estudados. A violência mais notificada foi negligência (39,5%, em 2003 e 43,3%, em 2009); o principal local de ocorrência foi o domicílio - da família ou de outra pessoa - (82,4%, em 2003 e 79,5%, em 2009); com maioria das denúncias anônimas (31,5%, em 2003, e 26,4%, em 2009) efetuadas nos CT (84,4%, em 2003, e 95,2%, em 2009). A negligência/abandono foi o evento mais frequente: em 2003, houve elevação dos coeficientes nas crianças menores de um ano (37,4 por crianças e adolescentes) e quatro anos (36,0 por crianças e adolescentes), enquanto que, em 2009, o maior risco foi verificado na faixa de quatro a oito anos de idade. A violência física apresentou a segunda maior incidência: em 2003, os maiores coeficientes foram entre sete e oito anos (coeficientes de 14,9 e 19,0 por crianças e adolescentes), enquanto que, em 2009, observou-se ampliação da faixa etária do evento para cinco a oito anos (coeficientes de 30,8 a 36,6 por crianças e adolescentes). Ainda em relação aos dados apresentados na Figura 1, as curvas da vitimização sexual no mesmo período, segundo faixa etária, mostraram risco mais expressivo na adolescência, entre 12 e 15 anos. Para o abuso psicológico e outros tipos de violência (trabalho infantil, drogadição, violência na escola e conflito familiar) ressalta-se a mesma tendência de elevação dos coeficientes entre os anos estudados. Em 2003, a incidência da violência psicológica aumentou, respectivamente, aos sete e quatorze anos (14,9 e 9,4 por crianças e adolescentes), enquanto que, em 2009, verificou-se ampliação da faixa etária de ocorrência, com maiores coeficientes aos seis, nove, onze e quatorze anos, respectivamente (22,5, 25,5, 25,4 e 24,7 por crianças e adolescentes). As curvas de distribuição de incidência das violências, em 2003 e 2009, segundo sexo e faixa etária das vítimas (Figura 2), mostraram aumento dos coeficientes em ambos os sexos, com diferenças de coeficientes de acordo com a faixa etária. Em 2003, a curva mostra padrão similar em ambos os sexos, nas faixas da infância, entretanto, para a adolescência, verificou-se maior incidência no sexo feminino. Em 2009, modifi-

4 Sousa et al. VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: 77 ca-se essa distribuição, sendo observado que, para o sexo masculino, os maiores coeficientes ocorreram na infância e uma expressiva elevação do risco de vitimização do sexo feminino, na adolescência (13 aos 15 anos, com coeficientes de 11,3 a 13,4 por adolescentes). Tabela 1. Distribuição dos casos dos diferentes tipos de vitimização de crianças e adolescentes, segundo dados dos Conselhos Tutelares e Centro de Assistência Social (CREAS), em 2003 e Feira de Santana, Bahia, Brasil (dados coletados em 2011). Variáveis n % n % Instituição de atendimento Conselhos Tutelares , ,2 CREAS ,6 91 4,8 Total , ,0 Tipos de violência [1] Negligência/abandono , ,3 Violência física , ,3 Violência psicológica , ,5 Violência sexual , ,3 Outras [2] 66 7, ,6 Total , ,0 Local de ocorrência Ambiente doméstico (casa) , ,5 Ambiente social / local da comunidade [3] , ,5 Total , ,0 Denunciante Anônimo/Disque , ,4 Mãe , ,7 Outros familiares [4] , ,3 Instituições do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA)[5] 49 8, ,6 Setor Policial [6] 11 1, ,3 Outros [7] 50 8, ,7 Total , ,0 [1]Respostas múltiplas; [2] Trabalho infantil, drogadição, violência na escola, conflito familiar e outros; [3] Rua, escola, casa do agressor, vizinhança, micareta e outros; [4] Pai, avós, irmãos, tios(as), madrasta, prima, madrinha e sogra; [5] Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA): Juizado, Ministério público, Conselho Tutelar, CREAS/CRAS/ SEDES, comissários de menor e outros; [6] PM, PRF e delegacias; [7] Setor saúde, vizinhos e comunidade, escola, a própria vítima e outros;

5 78 VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Sousa et al. Figura 1. Coeficientes de incidência dos diferentes tipos de violências contra crianças e adolescentes, segundo idade das vítimas. Registros dos Conselhos Tutelares e Centro de Assistência Social CREAS, em 2003 e Feira de Santana, Bahia, Brasil (dados coletados em 2011).

6 Sousa et al. VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: 79 Figura 2. Coeficientes de incidência dos diferentes tipos de violências contra crianças e adolescentes, segundo sexo e idade das vítimas. Registros dos Conselhos Tutelares e Centro de Assistência Social CREAS, em 2003 e Feira de Santana, Bahia, Brasil (dados coletados em 2011). DISCUSSÃO Independente do ambiente social, econômico e cultural, crianças e adolescentes constituem grupos vulneráveis para os distintos tipos de violência, cujas sequelas psicossociais são fatores de risco para perpetuação do ciclo vitimização-agressão, através de sucessivas gerações 10. Na presente pesquisa (Tabela 1), as elevadas proporções de negligência e violência física apontam para a atuação de múltiplos fatores, interferindo na dinâmica e estilo de vida

7 80 VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Sousa et al. de populações, em distintos grupos sociais e contextos. Estudos multicêntricos, de diferentes nacionalidades, apontam alta frequência de registros de negligência e violência física, no grupo infanto-juvenil, respectivamente: nos Estados Unidos (59% e 19%), em 2001; Austrália (34% e 28%) e Inglaterra (39% e 19%), em 2002 e ; e no Brasil (46,3% e 25,1%), em Nesta pesquisa, a negligência apresentou maiores coeficientes em crianças menores de um ano e aos quatro anos, em 2003, e aos sete e oito anos, em 2009, com maioria das ocorrências no domicílio. Estes dados corroboram estudos que verificaram maior risco nas faixas da infância e ocorrências em ambiente domiciliar 13. Segundo dados da literatura, as taxas de negligência e violência física podem mostrar variações, dependendo da fonte de dados. Registros das Instâncias do Sistema de Garantia de Direitos (Conselhos Tutelares), cujas denúncias têm procedência da comunidade, apontam maiores taxas de negligência, haja vista a ampla abrangência dos agravos classificados como negligência 3,14. Por outro lado, dados oriundos do Sistema de Saúde do Brasil (Unidades de Urgência, Hospitais, Policlínicas, Unidades de Atenção Básica), em geral, mostram maior frequência da violência física, tendo em vista a procura desses serviços, pela necessidade de intervenção clínica, na dependência da gravidade 14. Em pesquisa multicêntrica coordenada pelo Ministério da Saúde e realizada em capitais e outros municípios, com dados do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), foi observada maior frequência de violência física (42,2%) 3. Os achados da pesquisa atual, que identificaram altos coeficientes de incidência de violência física na infância (pico de cinco a oito anos), ratificam dados da literatura que observaram resultados semelhantes 15,16. A elevada frequência de agressão física na infância, em geral, pode ser explicada pela condição de dependência física e emocional, inerente a esta fase, assim como pela influência de fatores culturais diversos, entre os quais, a aceitação do castigo físico como recurso educativo e pedagógico 15. Na temática da violência psicológica, diante da sua alta frequência e graves consequências, pesquisas têm buscado superar dificuldades para identificação, denúncia e notificação. Um levantamento de estudos da literatura mundial direcionado à violência psicológica na família, do período de 1970 a 2009, apontou a alta prevalência desse agravo, assim como o aumento considerável dos estudos nessa área do conhecimento 17. No estudo atual, verificou-se aumento da incidência de notificação da violência psicológica entre os anos estudados, concordando com a literatura nessa área, que aponta crescimento das taxas desse tipo de ocorrência, seja pela melhoria das condições técnicas para identificação e notificação do agravo nas Instâncias e Serviços, seja pela maior participação da população no controle social, denunciando a vitimização. Inquérito telefônico realizado com adultos da província de Québec, Canadá, apontou a violência psicológica como forma mais frequente de vitimização na infância (22%) 18. No quesito violência sexual, o presente estudo verificou maiores coeficientes de incidência na faixa etária de 12 a 15 anos 19. Pesquisas nacionais e internacionais apontam maior frequência do abuso sexual no sexo feminino e na adolescência, assim como proporções consideráveis de vitimização do sexo masculino, na infância. Destaca-se que as motivações para tal procedimento relacionam-se ao poder e hierarquia, independente do sexo, enquanto que, na adolescência, somam-se as questões de gênero e da sexualidade, do sexo masculino sobre o feminino, com importante influência de fatores socioculturais 13,20. No que concerne ao sexo da vítima, estudos mostram que o risco de violência sexual se modifica de acordo com a faixa etária 16,20. Na atual pesquisa, no ano 2009, ficaram evidentes as diferenças entre os coeficientes. Nesse ano (2009), verificou-se aumento do risco de vitimização sexual no sexo masculino, nas faixas da

8 Sousa et al. VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: 81 infância, enquanto, no sexo feminino, isso ocorre nas faixas da adolescência, corroborando resultados de outras pesquisas 20. Como resultado interessante desse estudo, destaca-se o aumento das denúncias pelo setor policial e instâncias de referência da Rede de Prevenção, Atendimento e Defesa, assim como os Conselhos Tutelares enquanto instâncias mais procuradas para denúncia. Esses resultados sugerem melhorias na articulação interinstitucional, buscando soluções nos serviços disponíveis, efetivando a proteção de crianças e adolescentes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade. O aumento das notificações, observado nessa pesquisa, pode ser justificado pela elevação dos casos de vitimização de crianças e adolescentes, dadas as características do município, importante trevo rodoviário de interligação entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, o que favorece fluxo migratório de famílias em condições econômicas e sociais inadequadas, em direção a cidades maiores. Outra possibilidade é a maior participação da população na denúncia pelo Sistema Nacional Disque Para finalizar, cabe ressaltar as limitações do estudo que, embora tenha incluído a totalidade dos registros dos Conselhos Tutelares e CREAS, não retrata a totalidade dos acontecimentos, conforme consenso mundial que aponta altos índices de subnotificação dos diversos tipos de violência perpetrada em crianças e adolescentes. CONCLUSÃO O levantamento de dados epidemiológicos em nível local, contribui para o monitoramento do fenômeno em nível municipal e regional, podendo ser utilizado nas diversas regiões do Brasil e outros países. A simplicidade e o baixo custo do método permitem a replicação, possibilitando conhecer a magnitude do fenômeno e o impacto individual e social. O levantamento de indicadores constitui prioridade para a implementação e execução de políticas e práticas institucionais eficientes de atenção às vítimas, famílias e respectivos encaminhamentos judiciais, visando à agilidade e resolutividade dos processos, nos casos de vitimização. Vale salientar a necessidade de pesquisas adicionais e complementares, face à alta magnitude da violência em nosso país e determinada região, assim como a prioridade para políticas públicas direcionadas à prevenção e atendimento a esta demanda social. NOTA O projeto recebeu suporte financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Processo nº / REFERÊNCIAS 1. Minayo MCS. Violência: um problema para a saúde dos brasileiros. In: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Impacto da violência na saúde dos brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde; p Finkelhor D, Ormrod R, Turner H, Hamby SL. The Victimization of children and youth: a comprehensive, national survey. Child Maltreat. 2005;10(1): Mascarenhas MDM, Malta DC, Silva MMA, Lima CM, Carvalho MGO, Oliveira VLA.Violência contra a criança: revelando o perfil dos atendimentos em serviços de emergência, Brasil, 2006 e Cad Saude Publica. 2010;26(2): Schraiber LB, D oliveira AFPL, Couto MT. Violence and health: recent scientific studies. Rev Saude Publica. 2006;40(spe):

9 82 VIOLÊNCIAS PERPETRADAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Sousa et al. 5. Mendonça RNS, Alves JGB, Cabral Filho JE. Gastos hospitalares com crianças e adolescentes vítimas de violência, no Estado de Pernambuco, Brasil, em Cad Saúde Pública. 2002; 18(6): Martins CBG, Mello Jorge MHP. A violência contra crianças e adolescentes: características epidemiológicas dos casos notificados aos Conselhos Tutelares e programas de atendimento em município do Sul do Brasil, 2002 e Epidemiol Serv Saúde. 2009;18(4): Ferreira AL, Souza ER. Análise de indicadores de avaliação do atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência. Cad Saude Publica. 2008;24(1): Costa MCO, Carvalho RC, Santana MAO, Silva LMS, Silva MR. Avaliação do Programa Nacional de Ações Integradas e Referenciais (PAIR) para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, em Feira de Santana, Bahia. Cien Saude Colet. 2010;15(2): Brasil. Ministério da Saúde. Datasus. Informações de Saúde/Demográficas e Econômicas, 2003 e 2009 [Internet]. [citado 2011 Set 01]. Disponível em: Finkelhor D, Hammer H, Sedlak AJ. Sexually assaulted children: national estimates and characteristics. Washington: Office of Juvenile Justice and Delinquency Prevention; Creighton SJ. Prevalence and incidence of child abuse: international comparisons. NSPCC Information Briefings [Internet] [cited 2012 Jan 05]. Available from: briefings/prevalenceandincidenceofchildabuse_wda48217.html. 12. Laboratório de Estudos da Criança (LACRI). Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Psicologia (IP). Pesquisando a violência doméstica contra crianças e adolescentes - a ponta do iceberg. Brasil 1996 à 2007 [Internet]. [citado 2010 Jan 12]. Disponível em: Costa MCO, Bigra M, Souza KEP, Carvalho RC, Santos CAST. Violência e abuso contra crianças e adolescentes, segundo os conselhos tutelares, o Programa Sentinela de Feira de Santana (BA) e o Centre Jeunesse de Montreal. Adolesc Saude. 2008;5(2): Carvalho ACR, Barros SG, Alves AC, Gurgel CA. Maus-tratos: estudo através da perspectiva da delegacia de proteção à criança e ao adolescente em Salvador, Bahia. Cien Saude Colet. 2009;14(2): Martins CBG, Mello Jorge MHP. Violência física contra menores de 15 anos: estudo epidemiológico em cidade do sul do Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2009;12(3): Akmatov MK. Child abuse in 28 developing and transitional countries results from the Multiple Indicator Cluster Surveys. Int J Epidemiol Feb;40(1): Abranches CD, Assis SGA. (In)visibilidade da violência psicológica na infância e adolescência no contexto familiar. Cad Saude Publica. 2011;27(5): Tourigny M, Hébert M, Joly J, Cyr M, Baril K. Prevalence and co-occurrence of violence against children in the Quebec population. N Z J Public Health. 2008;32(4): ONU. United Nations Secretary-General. World report on violence against children. Geneva: United Nations; Finkelhor D, Ormrod RK, Turner HA. The Developmental epidemiology of childhood victimization. J Interpers Violence. 2009;24(5):

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