comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
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- Anderson Botelho Penha
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2 SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
3 Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
4 Art. 204: Princípio da Descentralização Político- Administrativa; Princípio da Participação da Sociedade na definição das políticas públicas por meio de suas organizações representativas.
5 SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS. Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
6 Tentativa de ordenar e sistematizar esse conjunto complexo de espaços, atores, instrumentos e mecanismos de garantia de direitos; Estratégia mais eficaz de se colocar em prática o que está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente; Reordenamento político-institucional das organizações governamentais e da sociedade civil.
7 União Estados Municípios DESCENTRALIZAÇÃO HORIZONTAL SOCIEDADE CIVIL PODER PÚBLICO
8 P R O M O Ç Ã O
9 Atores Objetivos Resultados Conselhos Setoriais Deliberar/Controlar Políticas Sociais Básicas Conselhos de Assistência Social Conselhos de Direitos Entidades de Atendimento governamentais Entidades de Atendimento não - governamentais Deliberar/Controlar Controlar Formular Deliberar Implementar Políticas de Seguridade Social Política de Atendimento Plano de Garantia de Direitos Programas: Desaparecidos/Infratores Abandonados/Drogadictos Vitimizados/Mmr Institutos e Fundações Empresariais (Responsabilidade Social) Extraído da Coleção Cadernos CENDHEC - Vol.08 Arquivo: Centro de Formação
10 Formulação, deliberação, planejamento e execução das políticas públicas; Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente; Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Conselhos Setoriais (educação, saúde, assistência social, cultura, etc.)
11 D E F E S A
12 Órgãos do Medidas Poder Público Secretária de Segurança Pública Administrativas Poder Judiciário Judiciais Defensoria Pública Judiciais Conselho Tutelar Administrativas, Jurídicas, Político - Sociais Ministério Público Administrativas, Judiciais Órgãos da Sociedade Civil Centros de Defesa Entidades Sociais Administrativas, Jurídicas, políticos- sociais
13 Fazer cessar a situação de ameaça ou violação dos direitos e; Responsabilizar o agente violador através da aplicação das punições previstas na legislação.
14 Reordenamento e redefinição de papéis dos órgãos do sistema de justiça e segurança; Criação dos Conselhos Tutelares; Reconhecimento da atuação dos centros de defesa como parte da política de atendimento aos direitos humanos da criança e do adolescente.
15 C O N T R O L E S O C I A L
16 Atores Objetivos Resultados Organizações da Sociedade Civil Ação Não-Governamental Alianças Fóruns de Defesa da Criança e do Adolescente Movimentos Sociais ONG s Redes Retaguarda dos Conselhos Deliberativos Produção de Conhecimento Formação de Agentes Sociais Subsídios para Políticas Públicas Parcerias Advocacia de Interesses Mobilização Social Divulgação nos Meios de Comunicação Social
17 Controle Institucional Ministério Público, parlamentos, tribunais de contas; Controle Social Fóruns, redes, coletivos, comitês, comissões, frentes, etc.
18 O monitoramento (vigilância social) permanente das políticas públicas, no sentido de acompanhar o seu funcionamento, avaliar os resultados e impactos dos serviços, programas e projetos; A reivindicação para o bom funcionamento do Sistema, cobrando das instituições que cumpram efetivamente o papel estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como por outras legislações e; A proposição de novas ações, projetos, programas e serviços, levando-se em consideração as reais demandas da população infanto-juvenil. Tais propostas devem nortear a atuação dos representantes da sociedade civil nos conselhos de direitos.
19 Acionado quando a criança e o adolescente encontram-se em situação de ameaça ou violação dos seus direitos individuais, coletivos ou difusos. Policia Judiciário Defensoria Centros de Defesa Conselhos Tutelares DEFESA Atendimento aos direitos Acesso à Justiça PROMOÇÃO Entidades e instituições de atendimento Conselhos de Direitos Conselhos Setoriais Fóruns Redes Frentes Coletivos CONTROLE Mobilização e articulação Atendimento direto aos direitos coletivos e difusos da criança e do adolescente e a definição de políticas públicas. Monitoramento/ vigilância e avaliação das políticas públicas de atendimento
20 Sistema de Garantia de Direitos Eixo Promoção Eixo Controle Eixo Defesa Análise da Situação Atendimento Prevenção Articulação e Mobilização Protagonismo Juvenil Defesa e Responsabilização Referência Metodológica Plano Nacional e Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil Eixo norteador: Articulação em Rede Base de intervenção: Município/ Empoderamento Local
21 CONFIGURAÇÃO IDEAL DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS Habitação Saúde Educação Esporte Cultura Alimentação Profissionalização Internação PREVENÇÂO Lazer Semiliberdade Proteção Jurídico- Social Prestação de Serviços à Comunidade DEFESA FAMÍLIA\CRIANÇA Busca desaparecidos Apoio Temporário Reparação de Danos SINAL DE ALERTA Reinserção Escolar Atendimento Integrado ao Infrator Apoio Sócio- Famíliar Guarda Subsidiada Renda Mínima Colocação Familiar Abrigo Tratamento Drogadição Vítimas Maus-Tratos Tratamento Especializado
22 O grande desafio para o bom funcionamento dessa complexa engrenagem está em compreender que não se trata de um modelo estático ou uma simples classificação dos diversos atores sociais a partir da sua função ou atribuição, mas no entendimento do seu caráter sistêmico, ou seja, dos limites e das possibilidades da interação entre os atores dentro de cada eixo e entre os eixos.
23 A construção dos Direitos Humanos se faz todo dia, se faz nas lutas concretas, se faz nos processos históricos que afirmam e inovam direitos a todo tempo. Carbonari
24 Childhood Brasil (Instituto WCF- Brasil) Rua Funchal, º andar S. Paulo SP Siga-nos no
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