Inserção de dados falsos em sistema de informações Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. Aula 6

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1 Inserção de dados falsos em sistema de informações Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações Aula 6

2 Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000 Inserção de dados falsos em sistema de informações Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: Pena detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

3 Art 313-A Explicação Geral A tutela ao interesse moral e material da Administração Pública, por meio de um conjunto de informações sensíveis, ocorre pelo artigo 313-A no ano de Ele é também conhecido como peculato eletrônico ou pirataria de dados. A conduta criminosa volta-se para os dados contidos no sistema e não para o sistema ou banco de dados. Se a adulteração ocorrer no próprio sistema que operacionaliza os dados, surge nova situação jurídica merecedora da tutela penal (art. 313-b) Requisitos: a) funcionário público autorizado; b1) conduta de inserir ou facilitar a inserção de dados falsos; ou b2) conduta de alterar ou excluir indevidamente dados corretos; c) dados constantes dos sistemas informatizados ou banco de dados da Administração Pública; d1) finalidade de obter vantagem indevida para si ou para outrem; ou d2) finalidade de causar dano

4 Projeto de Lei O Projeto de Lei do art 313-A previa inicialmente que a conduta fosse criminalizada apenas no âmbito da previdência social. Após a apresentação no plenário do Congresso, seu âmbito foi estendido para aplicar a qualquer sistema da Administração Pública. Logo, não se aplica apenas à Previdência. Procurador Municipal Registro -SP, 2016 Sobre o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, tipificado no artigo 313-A do Código Penal, assinale a alternativa correta: c) É aplicável apenas ao sistema previdenciário, não se admitindo sua aplicação a toda a Administração Pública.

5 Banco de Dados Um banco de dados constitui-se como sendo um reservatório comum de dados e informações, que poderá ser utilizado por certos usuários e diversas aplicações, precipuamente com a finalidade de possibilitar a recuperação correta e adequada da informação para resolver um problema erigido em uma consulta, que podem ter como base, arquivos, fichas e papéis não relacionados à informática. As diversas bases de dados armazenadas junto à um servidor eletrônico geram o conjunto de informações passíveis de recuperação e consulta para um determinado usuário do sistema. Por meio de um programa de informática, o usuário realiza uma solicitação ao banco de dados visando a obtenção de certo resultado dentro dos parâmetros de pesquisa preteritamente definidos por este.

6 Sistema de Informação O conjunto de elementos, materiais ou não, coordenados entre si, que funcionam como uma estrutura organizada, tendo a finalidade de armazenar e transmitir dados, através de computadores. Pode significar uma rede de computadores ligados entre si, por exemplo, que transmitem informações uns aos outros, permitindo que o funcionário de uma repartição tome conhecimento de um dado, levando-o a deferir o pagamento de um benefício ou eliminar algum que esteja pago. O sistema informatizado é peculiar de equipamentos de informática, podendo possuir um banco de dados de igual teor

7 Hierarquias de Acesso nos Sistemas de Informações Relacionando a programação de qualquer sistema, há a fixação de hierarquias de acesso. Neste parâmetro, estabelece-se quais usuários terão acesso ao sistema de informações (mediante protocolos de autorização como login/senha, certificação digital e outros), bem como quais setores de informação encontrar-se-ão acessíveis ao usuário e, por fim, qual a espécie de manipulação do banco de dados atrelado ao sistema terá o usuário: para a inserção, modificação ou exclusão de arquivos. Em outras palavras, graus de acesso e hierarquia de funções.

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9 Dados e Informações Dados Informações Dados Sensíveis Simples registro de um fato ou elemento, de fácil estruturação, transferível e quantificável. Ex: número de registros em banco de dado Dados com propósito e relevância, registros dotados de importância à atividade humana. Ex: informações contidas no banco de dado Registros que, por sua natureza, são de suma importância para determinada área da vida. Geralmente são de natureza sigilosa e/ou referem-se à personalidade do cidadão. Ex: declaração de IR, lista de soropositivo, dados do SINARM

10 Funcionário Autorizado O tipo penal do art 313-A fala em fun ionário autorizado como sendo o sujeito ativo típico do delito. Trata -se de crime próprio, pois o tipo penal exige que o sujeito ativo seja funcionário público. O tipo exige que o sujeito ativo seja o funcionário autorizado a realizar operações nos sistemas informatizados da Administração Pública. Isso significa que outro funcionário público, que não o autorizado, somente poderá concorrer para o crime na forma do art. 29 do CP (participação). Mas, e a conduta de facilitar? Novamente recai sobre o funcionário público autorizado, pois somente este pode ser leniente e de forma deliberada criar vantagem para que terceiro acesse o sistema. E o funcionário não autorizado que praticar as condutas? Poderá responder por falsidade ideológica (art. 299) ou material.

11 As condutas do tipo penal subdividem-se em duas espécies: 1) Diretas e 2) Indiretas. A primeira diz respeito à ação realizada pelo próprio agente público autorizado, que dolosamente adultera os bancos de dados ou sistemas de informações governamentais (inserir, alterar ou excluir). No que tange à segunda espécie, esta se consubstancia na conduta realizada pelo terceiro (indiretamente imputável ao funcionário público na modalidade facilitar) que insere dados incorretos no sistema público.

12 Verbos do Tipo Penal Inserir Facilitar a Inserção DADOS FALSOS SISTEMAS INFORMATIZADOS Alterar Excluir DADOS CORRETOS BANCOS DE DADOS

13 Exclusão de Dados Falsos/Incorretos Com fulcro no princípio da estrita legalidade penal e ante a vedação da interpretação extensiva e analogia in malam partem são atípicas as condutas de facilitação para adulteração ou exclusão de dados incorretos/falsos dos sistemas e bancos de dados da Administração Pública. A exigência legal é no sentido de que a facilitação do funcionário público dirija-se tão somente para a inserção de dados falsos, contudo não há menção para as outras modalidades acima mencionadas. Neste caso o funcionário público age de acordo com a lei. Exemplo: funcionário responsável pelo cadastro do bolsa família que exclui benefícios pagos para pessoa física inexistente. Agente Penitenciário 2017 b) É crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, quando o funcionário público realiza inserção de dados falsos, altera ou excluir dados incorretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração pública, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

14 Facilitação para Exclusão ou Alteração de Dados Corretos Da mesma forma, a criminalização do funcionário que empresta sua senha de acesso ou cede o equipamento com o sistema aberto para outrem não autorizado, dependerá da conduta praticada pelo terceiro. Se este inserir dados falsos, o funcionário terá cometido o crime; caso o coautor exclua ou modifique dados corretos, a facilitação do agente público será indiferente ao Direito Penal. Exemplificando: não se subsumem ao tipo penal as condutas de determinado funcionário público do INSS, autorizado a manipular os bancos de dados do órgão, que valendo-se de sua função, facilita para que terceiro exclua comprovantes de pagamentos de benefícios realizados à certo contribuinte ou altere os valores dos mesmos.

15 Consulta Não Autorizada ao Sistema ou Banco de Dados Também não adequa-se tipicamente à norma incriminadora a consulta ilícita ao sistema de informações ou banco de dados. A tutela penal no artigo 313-A recai tão somente quanto à incolumidade dos dados pré-existentes a serviço da Administração. Se o fornecedor do acesso for funcionário público e ele tenha tal prerrogativa em razão de sua função, poderá eventualmente caracterizar o art 325, 1º, I (violação de sigilo profissional através de sistema de informações) Ex: funcionário da PF que deixa terceiro consultar o SINARM para ver quais de seus amigos possuem armas de fogo (CQC) Se, para a consulta, é necessário o cadastramento de usuário inexistente ou a inserção de determinado usuário em rol de pessoas com acesso privilegiado, subsistirá o crime do artigo 313-A. Exemplo 1 mostrar o INFOSEG Exemplo 2 cadastrar novo usuário do INFOSEG

16 Violação de sigilo funcional Art Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

17 OAB, 2008 SP Ernesto, funcionário público, após se aposentar, permitiu o fornecimento de sua senha de acesso aos bancos de dados da administração pública a Vinicius que, por acaso, acabou perdendo a senha. Na situação narrada, a conduta de Ernesto é a) atípica, por se tratar de funcionário público aposentado. b) atípica, porque não houve prejuízo para a administração pública. c) típica e consiste em violação de sigilo funcional através de sistema informatizado. d) típica e consiste em inserção de dados falsos em sistema de informações.

18 Causa de Aumento de Pena Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. O tipo penal do caput (forma simples) exige que o dolo seja de dano ou de vantagem. Logo, se o funcionário público almejar dano mas este não for concretizado, será a forma simples. Se o dano for concretizado (seja para a Administração ou para o particular) haverá a incidência de aumento de pena. Ex: insere aumento de salário inverídico em sua folha de pagamento.

19 Crime Eleitoral Art. 72. Constituem crimes, puníveis com reclusão, de cinco a dez anos: I - obter acesso a sistema de tratamento automático de dados usado pelo serviço eleitoral, a fim de alterar a apuração ou a contagem de votos; II - desenvolver ou introduzir comando, instrução, ou programa de computador capaz de destruir, apagar, eliminar, alterar, gravar ou transmitir dado, instrução ou programa ou provocar qualquer outro resultado diverso do esperado em sistema de tratamento automático de dados usados pelo serviço eleitoral; III - causar, propositadamente, dano físico ao equipamento usado na votação ou na totalização de votos ou a suas partes.

20 Art 313-B Explicação Geral Como diferenciar do crime do artigo 313-A? O 313-A recai sobre os dados contidos no sistema ou banco de dados (foco na informação), enquanto o 313-B pune a conduta de alteração no próprio sistema ou programa de informática (foco no programa computacional). Requisitos: a) funcionário (autorizado ou não) (público ou não) b) conduta de modificar ou alterar; c) sistema de informações ou programa de informática; d) à serviço da atividade pública; e) sem autorização ou solicitação da autoridade competente

21 Verbos do Tipo Penal Modificar Alterar SISTEMA DE INFORMAÇÕES PROGRAMA DE INFORMÁTICA SEM AUTORIZAÇÃO OU SOLICITAÇÃO AUTORIDADE COMPETENTE

22 Modificar/Alterar A ação de modificar expressa uma transformação radical no programa ou no sistema de informações, enquanto na alteração, embora também se concretize uma mudança no programa, ela não chega a desnaturá-lo totalmente Requisitos: a) funcionário (autorizado ou não?) (público ou não?) b) conduta de modificar ou alterar; c) sistema de informações ou programa de informática; d) à serviço da atividade pública; e) sem autorização ou solicitação da autoridade competente

23 EXPLICAÇÃO A fraude aos sistemas de informações poderá se dar através de outras condutas não previstas em lei. Por meio da adulteração do programa de informática ou banco de dados, é possível configurá-los para que não mais registrem as informações capturadas e indexadas. Partindo de tal premissa, o autor do delito poderá, por exemplo, modificar o sistema de multas de determinado órgão público, de modo que este não armazene as autuações aplicadas pelos agentes fiscalizatórios desta instituição. Assim, ao invés de encetar a indevida exclusão das multas registradas, o funcionário simplesmente modifica o sistema para que tais penalidades não sejam registradas.

24 EXPLICAÇÃO Diante de tal situação há a impossibilidade da aplicação do artigo 313- A, pois o agente não veio a realizar qualquer uma das condutas nele previstas (inserir, facilitar a inserção, modificar ou excluir). Este expediente confere ao agente a possibilidade de, ao arrepio da lei penal, obter vantagem indevida de forma semelhante a aquela prevista no artigo 313-A, violando o mesmo bem jurídico que a lei penal pretende tutelar, sem, contudo, a subsunção típica de sua conduta ao tipo penal do crime mais grave. A exigência legal da preexistência dos dados nos sistemas de informações ou bancos de dados governamentais exclui a imputação do agente que apenas modifica, ainda que indevidamente, a programação informática destes sistemas, posto o agente não estar inserindo, alterando ou excluindo dados preexistentes, mas tão somente impedindo o registro de novos dados inexistentes à época da conduta. Desta feita, a imputação penal recairá sobre o delito do artigo 313-B, que ostenta penalidade mais branda em relação à do crime do artigo 313-A.

25 Funcionário Público O tipo penal do art 313-B NÃO fala em fun ionário pú li o como sendo o sujeito ativo típico do delito. Portanto, surgem algumas correntes. Mas, e a conduta de facilitar? Não é prevista pelo tipo penal. 1ª Corrente Pelo princípio da legalidade, deve-se respeitar as elementares escolhidas pelo legislador, que, neste caso, foi deliberada para abranger as empresas terceirizadas. Logo, como o tipo penal menciona apenas o funcionário, deve-se abranger tanto o funcionário público, como o particular que tem acesso ao serviço (técnico de informática terceirizado). Embora a corrente seja minoritária, já encontrei alguns testes que deram à essa interpretação a alternativa correta.

26 Teste no sentido da observação anterior, foi considerada como correta: Delegado Bahia b) No crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) figura como sujeito ativo da conduta o funcionário público ou particular.

27 Funcionário Público 2ª Corrente Conforme a hermenêutica sistêmica (no qual a norma incriminadora não deve ser interpretada isoladamente, mas como um elemento em um conjunto), percebe-se que o tipo penal insere-se no Título XI, Capítulo I do CP (Dos crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral). Logo, mesmo que a lei mencione apenas o funcionário estar-se-ia referindo exclusivamente ao funcionário público, pela localização do artigo no Código. É a corrente majoritária.

28 Funcionário Autorizado O tipo penal do art 313-B NÃO fala em fun ionário autorizado como sendo o sujeito ativo típico do delito. Repetem-se as correntes dos slides anteriores, com uma diferença importante: adota-se majoritariamente o primeiro raciocínio, argumentando-se que como o tipo penal não fez menção, poderá ser qualquer funcionário, independentemente de autorização. Assim, comete o crime o funcionário autorizado ou não!

29 Ausência de Dolo Específico Diferentemente do art 313-A (com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano), o crime previsto no art 313-B não menciona qualquer animus especial. Note-se que o tipo incriminador não faz qualquer exigência quanto à finalidade específica da subtração/adulteração de dados, bastando apenas a inequívoca intenção de modificar o programa informático. Outrossim, a modificação do programa ou sistema deverá ser realizada de modo injustificado, a saber, sem autorização ou solicitação da autoridade competente, consubstanciando o elemento normativo do tipo Como se verifica, o resultado danoso da ação delituosa não constitui elementar do crime, nem exsurge como condição para a realização do tipo. Atua como causa de aumento de pena. Delegado, 2013 Os delitos de inserção de dados falsos e de modificação ou alteração de dados não autorizada em sistema de informações só se configuram se praticados por funcionário público autorizado, com o fim específico de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano.

30 Ausência e Dolo, Finalidade Benéfica e Ausência de Autorização/Solicitação Como visto no slide anterior, o dolo é geral e não demanda finalidade de dano ou prejuízo. Alguns concursos, contudo, vem entendendo que QUALQUER alteração não solicitada/autorizada é criminalizada, ainda que com boa-fé ou para fins benéficos à Administração. Para tanto, basta que não exista a autorização/solicitação da Autoridade competente. Agente da Fazenda RJ, 2010 Um servidor da Prefeitura do Rio de Janeiro, por ter bons conhecimentos de informática, efetuou, por contra própria, alterações no sistema de controle de pagamentos do ISS, visando a torná-lo mais eficiente. Pode-se afirmar que essa conduta: a) configura crime de improbidade administrativa. b) configura crime de inserção de dados falsos em sistema de informações. c) configura crime de prevaricação. d) configura crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. e) não configura crime algum, porque o propósito do servidor foi melhorar a eficiência do serviço.

31 Alteração nos Códigos de Programação dos Bancos de Dados Públicos Não é previsto pelo art 313-B. Apenas a alteração nos códigos de programação dos sistemas de informação e programas de informáticas são criminalizados. Assim, aquele que alterar, por exemplo, a capacidade de registro de determinado banco de dados (mas não as informações nele contida) por nada responderá subsidiariamente caberá o crime de dano. Se a alteração ocorrer nas informações dos bancos de dados o delito será o do art. 313-A.

32 Delegado de Polícia Civil PA, 2016 d) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) se exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado. Procurador do Estado, 2014 Considere que Paulo, servidor público lotado no INSS, tenha inserido nos bancos de dados dessa autarquia informações falsas a respeito de Carlos, o que possibilitou a este receber quantia indevida a título de aposentadoria. Nessa situação hipotética, Paulo cometeu o crime de falsidade ideológica. Certo ou Errado?

33 Procurador Municipal Registro -SP, 2016 Sobre o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, tipificado no artigo 313-A do Código Penal, assinale a alternativa correta. a) É crime funcional próprio e admite modalidade culposa. b) É crime material, não sendo suficiente apenas que se dê a inserção ou modificação dos dados para que seja consumado. c) É aplicável apenas ao sistema previdenciário, não se admitindo sua aplicação a toda a Administração Pública. d) Não admite tentativa. e) Requer um fim especial de agir consistente na obtenção de vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

34 OAB, 2010 Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou crime de: a) estelionato. b) peculato. c) concussão. d) inserção de dados falsos em sistema de informações.

35 2014, Advogado O crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (CP, art. 313-B) tem penas aumentadas se a) praticado mediante fraude. b) praticado com intuito de obter lucro. c) o agente estiver a serviço da Administração. d) praticado por funcionário público, ou com sua conivência. e) da modificação ou alteração resultar dano para a Administração Pública ou para o administrado.

36 Juiz de Direito SC, III. O funcionário público autorizado que promove a inserção de dados falsos em sistema informatizado da Administração Pública, com a finalidade de obter vantagem indevida para si ou para outrem, comete crime de peculato. Analista Judiciário, 2012 c) O funcionário público que modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização o solicitação de autoridade competente comete o crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação

37 Ministério Público, 2012 Quanto ao crime de Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informação, é correto afirmar que a) esse tipo penal não alcança a exclusão indevida de dados corretos em banco de dados da Administração Pública. b) a consumação independe da ocorrência de efetivo prejuízo para a Administração Pública. c) só pode ser praticado por funcionário público autorizado a operar com sistemas informatizados, não admitindo coautoria nem participação. d) esse tipo penal não alcança a conduta do funcionário público que facilita a inserção de dados falsos em banco de dados da Administração Pública por terceiro. e) o dolo é genérico, não exigindo a finalidade de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou de causar dano.

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