CONSULTA Nº /2014

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1 Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA Nº /2014 Assunto: Encaminhamento de cópias de laudos médicos periciais a Delegado de Polícia. Relatora: Dra. Claudia Tejeda Costa, Advogada do. Parecer subscrito pelo Conselheiro Renato Azevedo Júnior, Diretor Secretário. Ementa: Cópias de laudos médicos periciais a Delegado de Polícia. Entendimento da Lei /13. Posição CREMESP consolidada em Nota Técnica 001/2014. Observância dos procedimentos previstos na Resolução CFM 1.605/00. FATOS Os presentes autos foram encaminhados a este por solicitação do I. Diretor 2º Secretário, Dr. Renato Azevedo Júnior, tendo em vista o questionamento formulado pelos representantes da Comissão de Ética Médica do INSS Gerência Executiva de cidade do interior de São Paulo. Pretendem os consulentes esclarecimentos acerca de como proceder diante de requisição de laudos médicos periciais por Delegados de Polícia, tendo em vista a existência de divergência de entendimento entre a Nota Técnica 001/2014, editada pelo CREMESP e o Parecer da Procuradoria Federal no. 0043/2014/CGMAD/PFE- INSS/PGF/AGU. PARECER Primeiramente, cumpre esclarecer que a divergência de entendimentos da Nota Técnica CREMESP nº 001/2014 e do Parecer da Procuradoria Federal advém da diferença de interpretação do teor da Lei /2013. Note-se que, enquanto o CREMESP primou pela efetiva proteção do sigilo médico, tendo em conta toda a legislação vigente considerando amplitude dos poderes de investigação do Delegado já consignados no artigo 6º no Código de Processo Penal - a Procuradoria tendeu a dar maior ênfase à nova normativa isoladamente, concluindo

2 pela existência de considerável ampliação dos poderes investigatórios dos Delegados de Polícia. De qualquer sorte, do ponto de vista ético profissional, o debate acerca do segredo médico passa necessariamente pelo disposto no artigo 73 do Código de Ética Médica, de observância obrigatória de todos os profissionais médicos: É vedado ao médico: Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Considerando o teor do referido dispositivo, impõe-se à conclusão de que também os médicos peritos do INSS estão sujeitos ao sigilo médico, vez que, em virtude do exercício de sua profissão, têm conhecimento de informações de natureza médica do paciente, na hipótese, do segurado. Assim, os laudos médicos periciais também se encontram revestidos pelo sigilo. Ao tratar do tema, o parecer da Procuradoria Federal - concluindo pela possibilidade de encaminhamento de cópias dos laudos aos Delegados de Polícia - fundamenta seu entendimento no disposto no 2º do artigo 2º da Lei /13 e no artigo 21 da Lei /13. Senão vejamos. O artigo 2º, 2º da Lei /13, dispõe expressamente: Art. 2 o As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. (...) 2 o Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos (grifos no original). Note-se que a Procuradoria Federal ressalta em seu parecer a possibilidade de o Delegado de Polícia requisitar perícia e, com isso, teria seu principal fundamento para o encaminhamento do laudo médico pericial à autoridade policial..2.

3 Ocorre, no entanto, que a perícia referida na Lei /13 é aquela realizada posteriormente ao fato e especificamente para a instrução penal. Trata-se de meio de prova consistente no exame de algo ou alguém com objetivo de comprovar fato no âmbito de procedimento de natureza criminal. O laudo médico pericial em que se pretende preservar o sigilo médico, possui natureza previdenciária, tendo objetivo claramente diverso da perícia prevista na normativa em análise. O laudo médico pericial de natureza previdenciária, se utilizado como prova no âmbito do processo penal, deve ser considerado como documento médico. Outro dispositivo utilizado pela Procuradoria Federal como fundamento para a entrega dos laudos médicos periciais ao Delegado de Polícia é o artigo 21 da Lei /13, que expressamente consigna: Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações requisitadas pelo juiz, Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do processo: Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, de forma indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso dos dados cadastrais de que trata esta Lei. Ocorre que tal dispositivo não deve ser interpretado destacadamente de seu contexto, devendo ser interpretado em conjunto com a totalidade da lei. Neste sentido, importa transcrever o artigo 15 da mesma normativa, que dispõe de modo expresso: Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito..3.

4 A melhor interpretação do artigo de lei impõe que, também no que concerne aos dados de natureza médica, não se pode dispor livremente, sem qualquer limite. Portanto sem que haja autorização judicial apenas é possível o fornecimento de dados aos Delegados de Polícia nos mesmos termos expostos pelo dispositivo supra transcrito (qualificação pessoal, filiação e endereço). No que tange à Nota Técnica CREMESP no. 001/2014 e sua conclusão, impende ressaltar que em nada a normativa administrativa se contrapõe à Lei /13. O posicionamento do CREMESP expresso na Nota Técnica no. 001/2014 é de que os médicos devem agir no sentido da observância da Resolução CFM 1.605/00. O artigo 4º da referida Resolução consigna: Art. 4º - Se na instrução de processo criminal for requisitada, por autoridade judiciária competente, a apresentação do conteúdo do prontuário ou da ficha médica, o médico disponibilizará os documentos ao perito nomeado pelo juiz, para que neles seja realizada perícia restrita aos fatos em questionamento. Em que pese o dispositivo trate expressamente de autoridade judiciária, pode-se ampliar o entendimento com relação aos Delegados de Polícia. Neste caso, verifica-se que, se a Lei /13 possibilitou ao Delegado requisitar perícias meio de prova em procedimento criminal -, poderá a autoridade policial requisitar perícia para a análise do laudo médico previdenciário, nos exatos termos da Resolução CFM 1.605/00. Desta forma, em que pese o entendimento diverso exposto pela Procuradoria Federal, o CREMESP reafirma seu posicionamento, reiterando o teor da Nota Técnica no. 001/2014, entendendo que a forma mais adequada de se preservar o sigilo médico e atender à requisição da autoridade policial é a observância do artigo 4º da Resolução CFM 1.605/

5 Conclusão Opinio Juris Autarquia Federal Lei º 3.268/57 Pelo exposto, este Departamento opina pela necessária observância do procedimento disposto no artigo 4º da Resolução CFM 1.605/2014, quando da requisição de cópias do laudo médico pericial pelo Delegado de Polícia. Assim, esperando ter atingido os objetivos propostos, apresentamos nosso parecer, colocando-nos à inteira disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, São Paulo, 15 de agosto de Claudia Tejeda Costa OAB/SP CREMESP PARECER SUBSCRITO PELO CONSELHEIRO RENATO AZEVEDO JÚNIOR. APROVADO NA REUNIÃO DA CÂMARA DE CONSULTAS, REALIZADA EM HOMOLOGADO NA 4.635ª REUNIÃO PLENÁRIA, REALIZADA EM

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