UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM ODONTOLOGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM ODONTOLOGIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM ODONTOLOGIA Efeito fotossensibilizador in vitro da curcumina na terapia fotodinâmica sobre candida albicans KADMO AZEVEDO DE FIGUEIREDO Orientador: Prof. Dr. Cacio Moura Netto Co-Orientadora: Profa. Dra. Germana Louanne Carvalho Leitão Dissertação apresentada ao Mestrado em Odontologia, da Universidade Cruzeiro do Sul, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Odontologia. SÃO PAULO 2015

2 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL F49e Figueiredo, Kadmo Azevedo de. Efeito fotossensibilizador in vitro da curcumina na terapia fotodinâmica sobre candida albicans / Kadmo Azevedo de Figueiredo. -- São Paulo; SP: [s.n], p. : il. ; 30 cm. Orientador: Cacio Moura Netto. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Cruzeiro do Sul. 1. Terapia fotodinâmica - Odontologia 2. Candida albicans 3. Doença da boca Tratamento 4. Curcumina. I. Moura Netto, Cacio. II. Universidade Cruzeiro do Sul. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. III. Título. CDU: : (043.3)

3 UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Efeito fotossensibilizador in vitro da curcumina na terapia fotodinâmica sobre candida albicans KADMO AZEVEDO DE FIGUEIREDO Dissertação de mestrado defendida e aprovada pela Banca Examinadora em 28/08/2015. BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. Cacio Moura Netto Universidade Cruzeiro do Sul Presidente Prof. Dr. Fábio Bastos Valverde Universidade Cruzeiro do Sul Profa. Dra. Elaine Faga Iglecias Universidade Paulista

4 Dedico este trabalho a minha mãe Glória, sinônimo de amor, sabedoria, paciência e paz.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço inicialmente a Deus, fonte de vida e luz. A minha avó Dalva, sempre companheira e presente. Agradeço a minha família pelo apoio incondicional, em especial aos meus irmãos Karinny, Katianny, Kellyton, Josafá, Thaís e a irmã torta, Conceição (Novinha), que nunca deixou a peteca cair. Agradeço a todos meus amigos pelo apoio, em especial a Vanessa, pela grande ajuda na coleta dos dados. Ao meu orientador, Prof. Dr. Cacio Moura-Netto, pelo empenho a distância, que torna o trabalho mais difícil, e só pôde se realizado com sua ajuda. À minha co-orientadora Dra Germana Louanne Carvalho Leitão que foi meus olhos e minhas mãos nessa pesquisa. Sempre presente e disposta a ajudar. A todos que compõem o Laboratório de Microbiologia das FIP, em especial Patrícia e Alexandre que tão prontamente me receberam e ajudaram de todas as formas possíveis. A toda equipe da UNICSUL, desde mestres aos funcionários pela ajuda. Aos colegas do Mestrado, que já deixaram muita saudade. Muito Obrigado!

6 Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar. (Caio Fernando Abreu)

7 Figueiredo KA. Efeito fotossensibilizador in vitro da curcumina na terapia fotodinâmica sobre candida albicans [dissertação]. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul; RESUMO O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da terapia fotodinâmica utilizando a curcumina como substância fotossensibilizadora associado a um LED de luz azul na inativação de células planctônicas de Candida albicans, variando a concentração e doses de luz. Foi usado o LED na ativação da curcumina que emite luz no espectro azul, com comprimento de onda predominante 455nm. Suspenções celulares padronizadas dos microrganismos foram preparadas a partir de uma cepa de Cândida albicans e transferidas para placa de 96 orifícios. As amostras foram divididas em 4 grupos: Grupo 1 (controle sem tratamento) as suspenções celulares não sofreram irradiação da luz nem exposição a curcumina; Grupo 2 as suspenções celulares não foram expostas a curcumina, mas as células foram irradiadas com LED separadamente durante 1 e 2 minutos, resultando em doses de luz de 36 e 72J/cm 2, respectivamente; Grupo 3 as células não foram irradiadas, mas houve exposição do fungo às soluções de curcumina nas concentrações de 15μg/ml e 30μg/ml; Grupo 4 (grupo terapia fotodinâmica) houve irradiação do LED nos tempos de 1 e 2 minutos e exposição da curcumina nas concentrações de 15μg/ml e 30μg/ml. Todos os grupos passaram por um tempo de pré-irradiação de 3 minutos. Após cada uma destas etapas, as suspenções celulares foram diluídas e plaqueadas em triplicatas em Sabouraud Dextrose Agar (SDA). Os dados foram coletados e digitados na planilha Excel e os cálculos obtidos através do programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), na versão Utilizou-se intervalo de confiança de 95% (p < 0,05). Os resultados foram expressos através das medidas estatísticas descritivas com os valores: média, desvio padrão e mediana. Para comparação entre os grupos e entre as diluições foi utilizado o teste estatístico kruskal-wallis, e no caso de diferença significativa foram utilizadas comparações múltiplas do referido teste. Os resultados obtidos demonstraram que TFD com um LED azul, associado a curcumina, nos parâmetros utilizados, possui eficiência fotodinâmica na inativação total do microrganismo analisado. Os resultados desse estudo podem fornecer dados para a preparação de novos protocolos para o tratamento de infecções relacionadas com a Candida albicans.

8 Palavras-chave: Candida albicans, Curcumina, Terapia fotodinâmica.

9 Figueiredo KA. Photosensitizer effect in vitro of curcumin in the photodynamic therapy on candida albican [dissertação]. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul; ABSTRACT The aim of this study was to evaluate the effect of photodynamic therapy (PDT) using curcumin as a photosensitizing substance associated with a blue light LED on inactivation of Candida albicans planktonic cells by varying concentrations and light doses. A LED was used in the activation of curcumin that emits light in the blue spectrum with predominant wavelength of 455nm. Standardized cell suspensions of the microorganisms were prepared from a strain of Candida albicans and were transfered for 96 well plates. The samples were divided into 4 groups: Group 1 (control with no treatment) cell suspensions did not undergo light irradiation or exposure to curcumin; Group 2 cell suspensions were not exposed to curcumin, but the cells were irradiated with LED 1 and 2 minutes, resulting in light doses of 36 and 72 J/cm 2, respectively; Group 3 cells were not irradiated but there was exposition of the fungus to solutions of curcumin at concentrations of 15 μg/ml and 30 μg/ml; Group 4 (photodynamic therapy group) there was irradiation of the LED in the times of 1 and 2 minutes and exposure of curcumin at concentrations of 15 μg/ml and 30 μg/ml. All groups underwent a pre-irradiation time of 3 minutes. After each step, the cell suspensions were diluted and plated in triplicate in Sabouraud Dextrose Agar (SDA). Data were collected and typed in an Excel spreadsheet and calculations obtained through the SPSS (Statistical Package for Social Sciences), version Confidence interval of 95% was used (p < 0.05). The results were expressed through the descriptive statistics with the values of mean, standard deviation and median. For comparison between groups and between dilutions the Kruskal-Wallis statistical test was used and in case of significant difference multiple comparisons were used. The results showed that PDT with a blue LED combined with curcumin, on the used parameters, has photodynamic efficiency in the total inactivation of the analyzed microorganism. The results of this study can provide data to the preparation of new protocols for the treatment of infections related to Candida albicans. Keywords: Candida albicans, Curcumin, Antimicrobial photodynamic therapy.

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 O mecanismo de ação da terapia fotodinâmica Figura 2 Câmara de fluxo laminar, onde foram realizados os experimentos Figura 3 Formulário usado para registro da leitura das placas...26 Figura 4 Cepa de Cândida Albicans usada da pesquisa Figura 5 LED modelo LEC PRIME da MMOPTICS LTDA Figura 6 Curcumina em pó e as duas diluições Figura 7 Espectrofotômetro Calibrado Figura 8 Esquema do preparo da solução Salina Figura 9 Esquema do preparo do grupo LED Figura 10 Esquema do preparo do grupo CUR Figura 11 Esquema do preparo do grupo TED Figura 12 Contagem das colônias com auxílio de um contador de colônias Figura 13 Média do logaritmo do número de colônias e diluição... 36

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Resumo esquemático dos grupos estudados Tabela 2 Estatísticas do logaritmo do número de colônias +1 segundo o grupo e diluição Tabela 3 Estatística do logaritmo do número de colônias +1 segundo os grupos controle independente da diluição Tabela 4 Estatística do logaritmo do número de colônias de +1 segundo os grupos experimentais Tabela 5 Estatística do logaritmo do número de colônias de +1 segundo os grupos (combinação do corante e da luz), independente da diluição Tabela 6 Estatísticas do logaritmo do número de colônias +1 segundo grupo... 40

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AIDS CUR DSMO FS HILT LED LILT O2 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Curcumina Dimetil sulfóxido Fostossensibilizador High Intensity Laser Tratament Diodo Emissor de Luz Low Intensity Laser therapy Oxigênio 1 O2 Oxigênio Singleto TFD Ph SPSS TPI Terapia Fotodinâmica Potencial Hidrogeniônico Statistical Package for the Social Sciences Tempo de pré-irradiação

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA OBJETIVOS Geral Específicos MATERIAIS E MÉTODOS Caracterização da pesquisa Terreno da pesquisa Instrumento de coleta de dados Procedimentos metodológicos Delineamento da pesquisa Instrumentos Preparo do inóculo de cândida alcans Preparo das soluções de curcumina Condições experimentais avaliadas Contagem das unidades formadoras de colônia Tratamento dos dados RESULTADOS Comparativos entre os grupos controle por diluição e entre diluições por grupo Comparativos entre os grupos controle independente da diluição Comparativos entre os grupos experimentais (terapia fotodinâmica) por diluição e entre as diluições por grupo Comparativos entre os grupos experimentais (grupo de terapia fotodinâmica) independente da diluição... 39

14 5.5 Comparativos entre os grupos experimentais (grupo de terapia fotodinâmica) e os grupos controle DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 49

15 INTRODUÇÃO A Candida albicans (CA) é considerada mais prevalente nos indivíduos saudáveis, e também portadores de candidose. (AKPAN; MORGAN, 2002). As espécies do gênero Cândida vivem normalmente nos indivíduos saudáveis sobre a relação de comensalismo, entretanto esses microrganismos podem atuar como patógenos oportunistas, desencadeando processos infecciosos (PFALLER et al., 2009) A terapia fotodinâmica (TFD) foi desenvolvida para combater lesões cancerosas, porém tem sido utilizada com sucesso para o tratamento de infecções fúngicas, sendo empregada com êxito contra CA e outras espécies de cândida (LYON et al., 2011), esses fungos comumente causam infecções das mucosas e da pele em pacientes com imunidade comprometida (MITRA, 2011). Devido a crescente resistência às drogas antifúngicas disponíveis comercialmente, pesquisas são realizadas no intuito de se obter alternativas de tratamento (LI, 2013). Por isso, muitos autores estão realizando continuamente estudos na área de TFD, as quais têm mostrado efeito bactericida e fungicida em microrganismos orais (MAVER-BISCANIN, 2004). Atualmente, a TFD pode ser considerada uma modalidade de tratamento que, embora não substitua as terapias convencionais, funcionam como auxiliar. Essa terapia necessita da presença de uma substância fotoativa, chamada de fotossensibilizador (FS), e uma fonte de luz emitida num espectro próximo ao do pico da absorção do FS utilizado (ALEXIADES-ARMENAKAS, 2006) Este, por sua vez, absorve energia dos fótons de luz e, na presença de oxigênio, da origem a espécies reativas de oxigênio (EROs) (SOUSA, 2007), como o oxigênio singleto e radicais livres que, por reações oxidavas, promovem a morte celular. Em geral, os FSs atuam, inicialmente, sobre a membrana celular e, após o aumento da permeabilidade celular, o FS penetra na célula e age sobre outras organelas intracelulares (LAMBRECHTS; AALDERS; VAN MARLE, 2005). Portanto, diferentemente dos antifungicos convencionais, cujo mecanismo de ação limitasse a um único alvo (JABRA-RIZK; FALKLER; MEILLER, 2004) a TFD atua sobre diversos

16 16 alvos, tornando improvável o surgimento de resistência (DONNELLY; MCCARRON; TUNNEY, 2008). Fotossensibilizadores seguros e efetivos tem sido alvos de estudos de muitos pesquisadores para a fotoinativação de micro-organismos. A curcumina é um pigmento natural, de coloração amarelada, extraído dos rizomas da planta Curcuma longa L.,(EPTEIN; SAMDERSON; MACDONALD, 2010) Nos últimos anos, um número crescente de estudos tem confirmado o potencial terapêutico da curcumina, como seu efeito anti-inflamatório, antioxidante, antibacteriano, antifúngico e antitumoral (EPTEIN; SAMDERSON; MACDONALD, 2010; RAJASEKARAN, 2011). Autores têm sugerido que alguns desses efeitos poderiam ser acentuados com a exposição da curcumina a uma fonte de luz (PRIYADARSINI, 2009). A alta capacidade de absorção de luz em comprimentos de onda próximo ao azul faz com que a curcumina seja um potencial FS para tratamento de lesões superficiais. Investigações novas sugerem que ela possa apresentar efeito antifúngico sobre espécies de Cândida (GARCIA-GOMES et al., 2012) Estudos têm relatado a utilização de variadas fontes emissoras de luz, dentre elas encontram-se os lasers as luzes halogenas (BRUZELL; MORISBAK; TONNESEN, 2005; LAMBRECHTS; AALDERS; VAN MARLE, 2005) e os LEDs (Luz emitida por Diodo) (DOVIGO et al., 2011; DOVIGO et al., 2011). O LED é uma categoria de luz que emite irradiação numa faixa mais ampla do espectro, porém com um comprimento de onda predominante. Além disso, apresenta uma emissão de luz espontânea, não coerente e com certo espalhamento, o que permite a iluminação de uma maior área, facilitando o tratamento de lesões superficiais. Os LEDs já foram aplicados com sucesso em diversos estudos de TFD antimicrobiana (DOVIGO et al., 2011; DOVIGO et al., 2011) e apresentam vantagens, como o menor custo do aparelho e tecnologia mais simples, quando comparados aos aparelhos de laser (DOUGLAS, 2003; KONOPKA; GOSLINSKI, 2007) O sucesso da TFD depende de diversos fatores, dentre eles, da espécie (PEREIRA, et al., 2011), do FS usado e sua concentração (BRUZELL; MORISBAK; TONNESEN, 2005; BUYTAERT; DEWAELE; AGOSTINIS, 2007) do tempo de iluminação (LAMBRECHTS; AALDERS; VAN MARLE, 2005) e do tempo de préirradiação (TPI) (BUYTAERT; DEWAELE; AGOSTINIS, 2007), que é o tempo em

17 17 que a substância permanece em contato com os micro-organismos previamente à iluminação. Durante esse período, o FS deverá ligar-se a membrana celular ou penetrar nas células microbianas, para que, no ato da iluminação, essa substância seja capaz de exercer a sua função na indução da morte celular (LAMBRECHTS; AALDERS; VAN MARLE, 2005). Sendo assim, faz-se interessante avaliar os parâmetros necessários para determinar a eficácia da TFD mediada pela CUR, como a concentração e o tempo de irradiação, para dessa forma, garantir a sua aplicabilidade clínica na eliminação de infecções superficiais por Cândida albicans.

18 REVISÃO DE LITERATURA A terapia fotodinâmica (TFD) tem sido utilizada como alternativa para inativação de microrganismos patogênicos em que uma combinação de um fotossensibilizador e uma fonte de luz visível, na presença de oxigênio, é utilizada nesse processo (HILF, 2007; MAISCH, 2009; LYON et al., 2011; BRESKEY et al., 2013). Estudos com essa terapia estão em desenvolvimento para várias aplicações na área da oncologia, dermatologia e oftalmologia. Já na odontologia, a cavidade oral é indicada para a TFD, já que é fácil o acesso para a iluminação (PERNI, 2011). O efeito antimicrobiano potente e de amplo espectro destacou esta terapia como um tratamento alternativo promissor para infecções localizadas (KATO, 2013). Muitos relatos na literatura confirmaram inativação eficiente de várias espécies de bactérias e leveduras após a luz e FS entregue para as células. (KATO, 2013; LI, 2013; LYON, et al., 2011; PERNI, 2011) FSs têm sido usados na TFD por absorverem luz com elevada eficiência, sendo capazes de induzir ou participar de reações fotoquímicas. Como a maioria das espécies microbianas não tem componentes fotossensíveis endógenos é importante o uso de um fotossensibilizador capaz de atrair luz e iniciar a formação de radicais livres (WILSON, 1993). As drogas fotossensibilizadores atuam com um agente de absorção óptica ou cromóforo, que produz fluorescência após a irradiação, causando citotoxidade no meio (PUPO, 2011) Após a luz ativar o FS, poderá seguir dois caminhos para gerar Espécies Reativas de Oxigênio (EROs): O tipo I envolve a interação direta do FS com o meio para gerar radicais ou íons de radicais como radicais hidroxila (OH) e ânions super óxidos (O 2 ); O tipo II comumente ocorre a geração de oxigênio singleto pela excitação do FS por transferência de energia direta do estado tripleto do FS para a molécula do oxigênio. As EROS geradas reage rapidamente com o seu ambiente dependendo da localização da ativação do FS (MAISCH, 2009).

19 19 Figura 01: O mecanismo de ação da terapia fotodinâmica. Números em sobrescritos denotam o número de elétrons desemparelhados em cada molécula. Adaptado de Konan et al. (2002) Em qualquer caso (Tipo I/Tipo II), o tempo de vida das espécies reativas é relativamente baixa, o que implica que a ação do dano está focada no tecido alvo, sem afetar os tecidos vizinhos, de forma significativa (LYON, 2011). O oxigênio singleto gerado pela excitação de fotossensibilizadores é um agente de oxidação não-específica. Consequentemente, não há nenhuma defesa celular contra ela. De fato, enzimas antioxidantes, como a superóxido-dismutase e catalase, são inativadas por ela. Isso significa que não deve haver nenhuma diferença na suscetibilidade à TFD entre organismos resistentes a antifúngicos convencionais e os seus homólogos. A alta reatividade do oxigênio singleto tem outras vantagens, porque apesar da localização do fotossensibilizador poder ser determinada pelas suas propriedades físico-químicas, a difusão de oxigênio singleto deve ser suficiente para ser capaz de inativar outras estruturas e biomoléculas. Portanto, é pouco provável que os fungos possam desenvolver resistência ao oxigênio singleto. Além disso, os processos de TFD nunca foram associados com efeitos mutagênicos nos microrganismos, e o oxigênio singleto só está presente durante a iluminação, onde os fungos não são continuamente expostos a ela, como eles são com antifúngicos convencionais. O oxigênio singleto não pode viajar para outras partes do corpo, tais como o trato intestinal, durante a terapia. Estes últimos fatos tornam o desenvolvimento de resistência ainda mais improvável (DONNELLY, et al., 2008).

20 20 Dois pontos devem ser considerados quando a eficácia do procedimento fotodinâmica é avaliada: (i) a concentração do fotossensibilizador no tecido alvo, (ii) a intensidade de fótons incidentes no tecido alvo (LYON, 2011). Uma concentração demasiadamente elevada de FS irá dificultar esse corante de se ligar a célula microbiana que se dejesa, e a luz será absorvida, inutilmente, por moléculas de corantes não ligados a qualquer célula microbiana. (DAI, 2011) Os passos básicos de TFD incluem: (1) a administração de um FS (um produto químico capaz de induzir uma reação fotodinâmica que transfere energia para o tecido); (2) o tempo de espera suficiente para a absorção de local ou sistêmica do fármaco tempo de pre-irradiação - TIP, e (3), em seguida, irradiar com uma luz a área de tratamento no paciente para desencadear a reação fototóxica (BRESKEY et al., 2013). Quando comparada à outras terapias, a TFD tem várias vantagens, tais como elevada especificidade alvo (PS pode ser entregue às células e a luz pode ser centrada no local da lesão), poucos efeitos colaterais indesejáveis e pouca probabilidade de levar ao desenvolvimento de resistência por microrganismos, este tipo de tratamento não está associado com efeitos genotóxicos ou mutagênicos para fungos (DONNELLY et al., 2008). Os estudos demonstram a TFD com azul de metileno (AM) aumentando a permeabilidade da membrana de CA, podendo diminuir a resistência desta levedura a tratamentos adicionais com outras drogas. Esses corantes são conhecidos por se localizarem na membrana plasmática de leveduras, logo este é a estrutura danificada após a iluminação e foi proposta que o aumento da permeabilidade, resultante de tal dano, é a razão para a morte celular (GIROLDO et al., 2009). Para outros autores, esse FS é um inibidor da respiração (MORALES, 2013). A incidência de infecções fúngicas superficiais e profundas tem aumentado significativamente ao longo dos últimos 20 anos. Várias razões têm sido proposta para o aumento da incidência de infecções fúngicas, incluindo o aumento do uso de medicamentos antineoplásicos e imunossupressores, antibióticos de amplo espectro, próteses, enxertos e cirurgias mais agressivas (DONNELLY et al., 2008), até porque com o desenvolvimento da medicina, no campo da cirurgia e

21 21 transplantologia, tem aumentado de forma dramática o número de indivíduos imunocomprometidos, os quais são mais susceptíveis à infecções fúngicas, (KARKOWSKA-KULETA, 2009). Micoses invasivas representam uma ameaça exponencialmente crescente para a saúde humana devido a uma combinação de diagnóstico lento e a existência de, relativamente, poucas classes de drogas antifúngicas disponíveis e eficazes, podendo resultar em alta mortalidade atribuível (DAI et el., 2012) Muitos dos fatores de virulência fúngica têm se desenvolvido naturalmente durante a evolução do organismo, e originalmente atua como uma defesa contra condições ambientais desfavoráveis, e por este caminho muitos deles tornaram-se importantes como fatores de virulência, facilitando a infecção (KARKOWSKA- KULETA, 2009). Cândida albicans (CA) apresenta-se como a mais prevalente espécie envolvida em infecções (LYON, et al., 2011), representam uma das micofloras oportunistas da cavidade oral com especial importância para a saúde humana (GRICE, 2012), provoca micoses superficiais e doença sistêmica disseminada (PFALLER, 2007). Há também aqueles pacientes com leucemia, imunossupressão, usuários de corticoides, pacientes com outras condições debilitantes que podem desenvolver infecções sistêmicas e/ou locais mais graves, extensas e difíceis de serem tratadas na presença desse fungo (PUPO et al., 2011, EGGIMANN et al., 2003). A alta taxa de mortalidade das infecções invasivas por cândida e disponibilidade limitada de agentes antifúngicos eficazes torna necessário desenvolver novas terapias antifúngicas. (LI, 2013). A TFD reduz a habilidade de a CA causar uma infecção sistêmica (KATO, 2013). Curcumina (CUR) é um pigmento intensamente amarelo, isolado a partir de rizomas de Curcuma longa, que é em todo o mundo usado como um tempero de cozinha, agente aromatizante e corante (EPSTEIN; SANDERSON; MACDONALD, 2010). Ela é um composto natural capaz de inibir o crescimento CA, assim como atuar sinergicamente com outras drogas (GARCIA-GOMES et al., 2012).

22 22 Existe um crescente número de investigações sugerindo que a CUR apresenta potenciais aplicações terapêuticas que pode ser melhorada por combinação com a luz, uma vez que exibe uma elevada absorção de luz na região espectral visível, em torno de nm (HAUKVIK et al., 2009, DOVIGO et al., 2011). Recentemente, este composto natural tem demonstrado possuir potencial efeito fototóxico contra células de levedura (DOVIGO et al., 2011). Os autores descobriram que a CUR é um FS eficaz para a inativação de uma estirpe de referência de CA, na forma planctônica. Também mostrou que a terapia foi mais eficaz na inativação da levedura, sugerindo certa especificidade CUR-mediada de TFD. No entanto, alguns aspectos precisam ser mais bem investigados antes de uma recomendação clínica da terapia, tais como o protocolo adequado para a fotossensibilização eficaz de biofilmes de Candida. A utilização da CUR como fotossensibilizador deve ser restrita à aplicação tópica, sendo de uso ideal em feridas infectadas superficialmente ou em infecções orais. Isso se deve ao fato do comprimento de onda correspondente a sua ativação ser também o mesmo absorvido por biomoléculas, comprometendo, dessa forma, sua penetração nos tecidos adjacentes (HEGGE et al., 2011). Além disso, a CUR possui baixa toxicidade no escuro, o que é uma característica desejada em um fotossensibilizador (MEISEL; KOCHER, 2005) ALVES (2011) analisou a eficiência de equipamentos rotineiramente encontrados nos consultórios odontológicos (LED azul - λ = 450 a 470 nm), associado a Curcumina, por meio do estudo da susceptibilidade in vitro, a inibição fotodinâmica de isolados do fungo Candida albicans e da bactéria Aggregatibacter actinomycetemcomitans. Foram preparadas soluções aquosas de Curcumina (25, 50, 100 e 150 μm) com concentrações reduzidas, e verificada a ressonância entre o corante e a luz emitida pelo equipamento testado. Os resultados obtidos demonstraram que o LED azul associado à Curcumina nos parâmetros utilizados possuem eficiência fotodinâmica na inativação dos microrganismos, podendo assim fornecer subsídios para o planejamento de nova alternativa para o tratamento das infecções relacionadas a esses agentes. Com o objetivo de avaliar a efetividade da TFD mediada pela CUR, associando diferentes tempos de pré-irradiação (TPI), concentrações e doses de luz, na redução

23 23 da viabilidade celular de três espécies de Cândida em culturas planctônicas e biofilmes, Andrade et al. (2013) concluíram que esse tipo de procedimento foi efetivo na redução da viabilidade celular dos fungos estudados; ainda verificou que fotoinativacão dos micro-organismos nas culturas planctônicas foi dependente da concentração de CUR, porém não foi dependente do TPI, mostrando que as suspensões celulares, independente do tempo de contato com o FS, apresentaram inativações celulares estatisticamente semelhantes Dovigo et al. (2011) avaliaram o efeito da TFD mediada pela CUR contra isolados clínicos de C. albicans, C. tropicalis, e C. glabrata e mostraram que baixas concentrações de CUR poderiam ser altamente eficazes para a inativação de isolados de Cândida quando associado a excitação com luz. As três principais espécies de Cândida que estão frequentemente associadas à infecções fúngicas foram eficientemente fotossensibilizada com os protocolos testados. Leitão (2014), avaliando a efetividade da TFD mediada pela curcumina, associando diferentes concentrações (15 e 30) e doses de luz (36, 108 e 180Jcm3) em culturas planctônicas de Cândida albicans num TPI de 5 minutos, concluiu que houve inativação total do microrganismo em todos os parâmetros testados, oferecendo dados para elaboração de novos protocolos no tratamento das infecções relacionadas à Cândida albicans. Campos et al. (2013) em sua revisão bibliográfica sobre a CUR, como promissor agente fotossensibilizador, concluiu que devido aos protocolos propostos utilizando-a como agente fotossensibilizador na TFD serem recentes, existe a necessidade de se realizarem diversos estudos metodológicos, pré-clínicos e, posteriormente, clínicos, com finalidade de avaliar a concentração inibitória mínima da CUR fotoativada, o tempo de fotoativação necessária para máxima ação antimicrobiana da droga, assim como tempo necessário de pré-irradiação, para que haja sua máxima efetividade.

24 OBJETIVOS 3.1 Geral Avaliar, in vitro, o efeito da terapia fotodinâmica utilizando a curcumina como substância fotossensibilizadora associado a um LED de luz azul na inativação de células planctônicas de Candida albicans 3.2 Específicos Investigar o efeito da curcumina na inativação fotodinâmica de Candida albicans; Avaliar a toxicidade da curcumina, na ausência de luz, em células planctônicas de Candida albicans; Verificar o efeito da luz LED na viabilidade celular de Cândida albicans.

25 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Caracterização da pesquisa Por se tratar de uma pesquisa envolvendo a contagem de cepas antes e depois do tratamento fotodinâmico, esta pesquisa pode ser classificada como quantitativa. Após a contagem, foi obtida a média entre as triplicatas de cada amostra e o número de unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/ml) será calculado. Os valores em UFC/ml foram transformados em logaritmo (log 10 ) para serem analisadas estatisticamente. 4.2 Terreno da pesquisa Esta pesquisa foi realizada no laboratório de microbiologia do curso de biomedicina das Faculdades Integradas de Patos (FIP), localizado na R. Floriano Peixoto 223, Patos, Paraíba Todas as condições testadas foram realizadas no escuro à temperatura ambiente e em condições assépticas no interior de uma câmara de fluxo laminar (Figura 02). As placas microtitulação foram cobertas com lâminas de papel alumínio para impedir a penetração da luz do ambiente, e a sala permaneceu com as luzes apagadas com presenças de pontos luminosos distantes da câmara. Figura 02: Câmara de fluxo laminar, onde foram realizados os experimentos Fonte: Arquivo pessoal

26 Instrumento de coleta de dados Após a manipulação das culturas de C. albicans e sua diluição, além da diluição e aplicação apropriada da curcumina, os resultados desta pesquisa foram devidamente registrados dentro de um formulário (Figura 03), contendo variáveis como a frequência da luz a LED, o seu tempo de aplicação, a concentração da curcumina, o número de cepas restantes e um campo para anotar qualquer observação a mais. Figura 03: Formulário usado para registro da leitura das placas 4.4 Procedimentos metodológicos Delineamento Estudo experimental verdadeiro com grupo controle pré e pós- teste Instrumentos i) Espécies fúngicas Foi utilizada uma Cultura de Candida albicans (ATCC10231) proveniente da Fundação André Tosello que é uma das principais instituições brasileiras que viabilizam a realização de inúmeros projetos, transferindo conhecimentos da universidade para a indústria, por meio da prestação de serviços administrativos e de manutenção de uma das maiores coleções de culturas microbianas do mundo: a Coleção de Culturas Tropical - CCT.

27 27 Figura 04: Cepa de Cândida Albicans usada da pesquisa Fonte: Arquivo pessoal ii) Meio de cultura Para a execução do ensaio foi utilizado o meio de cultura Agar Sabouraud Dextrose-ASD (União Química, São Paulo, Brasil) com 50 mg/l cloranfenicol, preparado e utilizado segundo as recomendações do fabricante. O ASD contendo 5μg/mL de cloranfenicol é um meio seletivo para fungos e será usado nas semeaduras das placas de Petri após procedimentos experimentais envolvendo as culturas planctônicas. Para o preparo do meio de cultura, serão utilizados 65 g do pó para 1L de água destilada, conforme a proporção recomendada pelo fabricante. Após dissolução completa do meio de cultura, o béquer contendo a mistura será levado à autoclave vertical para esterilização a 121 C, por 15 minutos. Após a esterilização, ainda na fase líquida, cerca de 20 ml do meio será vertido em placas de Petri estéreis descartáveis, mantendo proximidade de 10 cm da chama do bico de Bunsen. As placas de Petri serão individualmente fechadas e mantidas em temperatura ambiente até a completa solidificação do meio de cultura. Após a solidificação, todas as placas de Petri serão devidamente identificadas e datadas. iii) Fonte emissora de luz Foi utilizado como fonte de luz um equipamento Diodo Emissor de Luz (LED) azul modelo LEC PRIME (MM OPTICS LTDA, São Carlos, SP Brasil), semicondutor de emissão de luz composto por diodo de InGaN, alimentação: V~50-60Hz, registro na ANVISA/MS n A luz emitida se encontra numa estreita faixa do espectro fotomagnético, predominantemente em 455nm, próximo da qual o fotossensibilzador empregado apresenta alta capacidade de absorção de luz. A forma de emissão da luz é contínua (CW) e a área da ponteira (spot) é de 0,5 cm 2. Os tempos testados serão de 1 e 2 minutos, que emitirão doses de 36 e 72J/cm 2, respectivamente.

28 28 Figura 05: LED modelo LEC PRIME da MMOPTICS LTDA Fonte: Arquivo pessoal. iii) Fotossensibilizador O fotossensibilizador utilizado foi a Curcumina em pó (Sigma Curcumin from Curcuma longa (Turmeric), Sigma-Aldrich do Brasil Ltda), em solução aquosa, preparada na concentração final de 15μg/ml e 30 μg/ml. De acordo com Alves (2011) a curcumina é um pigmento que devido sua estrutura química é praticamente insolúvel na água e no éter etílico, mas solúvel no etanol e no DMSO (dimetilsulfóxido), e também é estável em soluções com ph menor que 8,0 e em temperaturas inferiores a 125 C. Figura 06: Curcumina em pó e nas duas diluições Fonte: Arquivo pessoal Preparo do inóculo de c. Albicans Células de Candida albicans foram subcultivadas a partir de frascos estoques em Agar Sabouraud Dextrose ASD sob condições aeróbicas a 37 o C. Inóculos da levedura, em solução fisiológica esterilizada a 0,9%, serão preparados a partir de culturas de 24h. Após agitação com o auxílio do aparelho Vortex (Fanem ) durante 2 minutos, a turbidez da suspensão de células será ajustada com auxílio de um espectrofotômetro a 530 nm para obter suspensões com densidade óptica de 0,284,

29 29 corresponde a uma concentração de fungos de 10 6 unidades formadoras de colônias por ml (UFC/mL)(PEREIRAet al., 2011; QUEIROGA et al., 2011; KATO et al., 2013). Figura 07: Espectrofotômetro Calibrado Fonte: Arquivo pessoal Preparo das soluções de Curcumina Para a realização deste experimento, a Curcumina em pó foi dissolvida em DMSO. Uma alíquota dessa solução será diluída com água deionizada obtendo-se solução de concentrações 15μg/ml e 30μg/ml. As concentrações usadas no experimento foram de 7,5μg/ml e 15μg/ml. As soluções de estoque foram, entretanto, preparadas nas concentrações de 15μg/ml e 30μg/ml, o dobro da concentração final desejada, já que, quando esta solução foi adicionada a igual volume de suspensão de Candida albicans a concentração da curcumina foi reduzida à metade, atingindo-se a concentração final de 7,5μg/ml e 15μg/ml, respectivamente. O preparo da solução de Curcumina acima descrito está de acordo com a metodologia desenvolvida por Alves (2011) Condições experimentais avaliadas A seguir estão descritas as etapas realizadas para a avaliação da efetividade da terapia fotodinâmica mediada pela Curcumina na inativação da cepa de Candidaalbicansem culturas planctônicas. i) Grupo 1 (L-FS-) Grupo Solução Salina No grupo 1 (L-FS-), as células de C. albicans não receberam nenhum

30 30 tratamento, ou seja, nem foram sensibilizadas pelo fotossensibilizador, nem foram expostas à luz. Alíquotas de 100 µl da suspensão (10 6 ufc/ml) foram transferidas para os poços da placa de microtitulação e, em seguida, o mesmo volume de solução salina a 0,9% foi depositado em cada poço e a placa ficou em repouso no escuro por 2 minutos. Os resultados obtidos com as culturas dessas amostras foram utilizados como parâmetro para comparação com aqueles obtidos com as culturas das amostras submetidas à sensibilização com Curcumina e iluminação com o LED. Figura 08: Esquema do preparo da solução Salina Fonte: Arquivo pessoal. ii) Grupo 2 (L+FS-) Grupo LED No grupo 2 (L+FS-), as células de C. albicans foram expostas à luz do LED, mas não foram sensibilizadas pelo fotossensibilizador. Com este grupo foi possível avaliar o efeito da luz emitida pelo LED isoladamente na inativação das células da levedura. Alíquota de 100μL da suspensão celular foi transferida individualmente para um dos poços de uma placa de 96 poços. Em seguida, o mesmo volume de solução salina 0,9% estéril foi transferido para o poço. O sistema de ensaio ficou mantido no escuro por 2 minutos e em seguida realizou-se a irradiação com o LED azul por 1 mim (L1 FS-), totalizando uma dose de 36J/cm 3 e 2 mim (L2 FS-), totalizando uma dose de 72 J/cm 3.

31 31 Figura 09: Esquema do preparo do grupo LED Fonte: Arquivo pessoal. De acordo com a dose aplicada foram estabelecidos os dois subgrupos: LED 36 : As amostras foram irradiadas durante 1 minuto, resultando em uma dose de 36J/cm 2 LED 72 : As amostras foram irradiadas durante 1 minuto, resultando em uma dose de 72J/cm 2 A potência de saída (600mW/cm 2 ) e o comprimento de onda de (455nm) do aparelho foram os mesmos nos grupos e a fórmula empregada para o calculo da dose foi: Dose(J/cm 2 ) = Potência (W/cm 2 ) x Tempo (s) iii) Grupo 3 (L-FS+) Grupo Curcumina

32 32 Para que seja avaliada a existência de efeitos tóxicos da Curcumina sobre as suspensões celulares, foram incluídas neste estudo amostras sensibilizadas com esse fotossensibilizador e que não foram irradiadas com o LED azul em nenhum dos tempos. Alíquotas de 100μl da suspensão celular foram transferidas individualmente para um dos poços de uma placa de 96 poços. Em seguida adicionou-se o mesmo volume de Curcumina de acordo com concentração final da solução. Às suspensões celulares deste subgrupo, foram adicionados 100μl da solução de Curcumina 30μg/ml para obtenção da concentração final de fotossensibilizador de 15μg/ml(L-FS[30]). Da mesma fora foi feita na solução de curcumina de 15μg/ml para obtenção da concentração final de fotossensibilizador de 7.5μg/ml(L-FS[15]). O sistema de ensaio ficou mantido no escuro por 3 minutos. O tempo de incubação da Curcumina foi estabelecido de acordo com trabalhos anteriores que também utilizaram a Curcumina como fotossensibilizador (ALVES, 2011; ANDRADE, 2013). Figura 10: Esquema do preparo do grupo CUR Fonte: Arquivo pessoal

33 33 iv) Grupo 4 (L+FS+) Grupo terapia fotodinâmica (TFD) No grupo terapia fotodinâmica grupo (FS+L+), as células de C. albicans foram sensibilizadas com a curcumina, e expostas a luz do LED azul. Alíquotas de 100μl da suspensão da levedura (10 6 UFC/mL) foram transferidas individualmente para um poço de uma placa de microdiluição com 96 poços. Em seguida, acrescentou-se o mesmo volume de Curcumina na concentração testada. As placas contendo as suspensões resultantes serão deixadas em repouso, no escuro durante 3 minutos. Após este período, as placas serão expostas a luz do LED azul na dose testada no tempo de 1 e 2 mim. De acordo com as concentrações da solução de curcumina e de acordo com as doses de luz avaliadas foram estabelecidos quatro subgrupos: CUR: Nas suspensões celulares deste subgrupo foram adicionados 100μl da solução de Curcumina 30μg/ml e 15μg/ml para obtenção da concentração final de fotossensibilizador de 15μg/ml e 7.5μg/ml, respectivamente. As amostras serão irradiadas durante 1 e 2 minutos. Figura 11: Esquema do preparo do grupo TFD Fonte: Arquivo pessoal

34 34 Tabela 1: Resumo esquemático dos grupos estudados. Fonte: Arquivo pessoal Grupos Símbolos Procedimento Subgrupo Grupo 1 G1 L-FS- Sem tratamento Controle Grupo 2 G2 Grupo 3 G3 Grupo 4 G4 TFD L+FS- L-FS+ L+FS+ LED 1mim sem CUR LED 2mim sem CUR Sem LED e CUR 15μg/ml Sem LED e CUR 30μg/ml LED 1 mim + CUR 15μg/ml LED 2 mim + CUR 15μg/ml LED 1 mim + CUR 30μg/ml LED 2 mim + CUR 30μg/ml L1 FS- L2 FS- L-FS[15] L-FS[30] L1 FS[15] L2 FS[15] L2 FS[30] L2 FS[30] Contagem das unidades formadoras de colônias Para todas as condições avaliadas, foram realizadas diluições seriadas a partir das amostras contidas nos orifícios das placas. Para isso, um alíquota de 100µL foi removida de cada amostra e transferida para um tubo de ensaio contendo 900µL de solução salina estéril. Este tubo foi agitado vigorosamente em agitador de tubos e uma nova alíquota de 100µL será removida do mesmo e colocada em outro tubo de ensaio contendo 900µL da solução salina. Este procedimento foi realizado três vezes para cada amostra e, desta forma, as diluições seriadas de 10-1 à 10-3 foram obtidas. Em seguida alíquotas de 25 µl de cada diluição da suspensão foram semeadas em placas de Petri (90/15mm/DISPO-PETRI) contendo ASD. Adicionalmente, alíquotas de 25 µl foram removidas das cavidades das placas de orifícios e transferidas diretamente para uma placa de Petri, sem a realização de uma diluição. Uma alça de Drigalsky/loop estéril foi utilizada para espalhar a solução sobre o meio de cultura contido na placa. O plaqueamento foi realizado em triplicata, para uma melhor caracterização do valor obtido. Após a incubação das placas de Petri a 37 o C por 48 horas, foi realizado o cálculo do número de microrganismos viáveis em valores de UFC/ml. Optou-se pela contagem em UFC visto que grande

35 35 parte dos trabalhos revisados, usam esse tipo de contagem facilitando, assim a comparação dos dados. Figura 12: Contagem das colônias com auxilio de um contador de colônias Fonte: Arquivo pessoal Após a contagem, obteu-se a média entre as triplicatas de cada amostra e o número de unidades formadoras de colônias por mililitro (ufc/ml) foi calculado. Os valores em UFC/ml serão transformados em logaritmo (log 10 ) para serem analisadas estatisticamente. Para o cálculo de UFC/ml será utilizada a seguinte fórmula: UFC/ml = Número de colônias x 10 n q Nessa fórmula, n equivale ao valor absoluto da diluição (0, 1, 2 ou 3), e q equivale à quantidade, em ml, pipetada para cada diluição quando nas semeaduras das placas. No presente estudo, q = já que foram pipetados 25 μl para cada diluição. Os valores de ufc/ml obtidos foram deixados em notação científica. Optou-se pela visualização dos resultados em dessa maneira, visto que, a maioria dos trabalhos estudados apresentavam esse tipo de contagem, facilitando assim a comparação dos dados. 4.5 Tratamento dos dados Os resultados dos log 10 (UFC/mL) para cada condição testada foram expressos através das medidas estatísticas: média, desvio padrão e mediana.

36 36 Valores de P inferiores a 0,05 serão considerados significativos. Para a comparação entre os grupos e entre as diluições foi utilizado o teste estatístico Kruskal-Wallis, e no caso de diferença significativa foram utilizadas comparações múltiplas do referido teste (CONOVER, 1980). Ressalta-se que na análise foi o logaritmo decimal do número de colônias + unidade e que a escolha do teste Kruskal-Wallis foi devido ao número de amostras em cada grupo e diluição. A margem de erro utilizada nas decisões dos testes estatísticos foi de 5%. Os dados foram digitados na planilha EXCEL e o programa utilizado para obtenção dos cálculos estatísticos foi o SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) na versão 21.

37 RESULTADOS 5.1 Comparativos entre os grupos controle por diluição e entre diluições por grupo São apresentadas as medidas descritivas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (Desvio Padrão) do logaritmo de colônias (UFC) acrescido de uma unidade (+1) segundo os grupos controle e a diluição, na Tabela 2.. Ressalva-se que o logaritmo com valor zero foi somado (+1), sempre que os números de colônia forem nulos, pois não existe logaritmo do numero zero. O logaritmo de maior que 0 e menor do que 1 é negativo e o valor de logaritmo de 1,00 é zero. Foram comprovadas diferenças significativas (p < 0,05) entre as diluições em cada um dos grupos e através de testes de comparações múltiplas se comprova entre cada um dos pares de diluição. Também foram notadas diferenças entre os grupos em cada uma das diluições, sendo verificadas diferenças entre cada um dos pares de grupos, exceto entre Solução salina, LED 1 e LED 2 na diluição 1 (x 10-1 ); exceto entre os pares de grupos Solução salina, LED 1 e LED 2 e entre Curcumina 15 com Curcumina 30 em cada uma das diluições 2 (x 10-2 ) e 3 (x10-3 ). Tabela 02: Estatísticas do logaritmo do numero de colônias +1 segundo o grupo e diluição. Diluição Grupo 1 (10-1+) 2 (10-2 ) 3 (10-3 ) Valor de p Média ± DP (Mediana) Média ± DP (Mediana) Média ± DP (Mediana) Solução salina 3,00 ± 0,00 (3,00) (A, a) 2,59 ± 0,07 (2,61) (B, a) 1,70 ± 0,05 (1,69) (C, a) p (1) = 0,024* LED 1 3,00 ± 0,00 (3,00) (A, a) 2,54 ± 0,04 (2,55) (B, a) 1,61 ± 0,09 (1,62) (C, a) p (1) = 0,024* LED 2 3,00 ± 0,00 (3,00) (A,a) 2,54 ± 0,02 (2,54) (B, a) 1,55 ± 0,08 (1,56) (C, a) p (1) = 0,024* Curcumina (15) 2,89 ± 0,02 (2,90) (A, b) 2,31 ± 0,02 (2,31) (B. b) 1,40 ± 0,03 (1,40) (C, b) p (1) = 0,027* Curcumina (30) 2,85 ± 0,01 (2,85) (A, c) 2,19 ± 0,07 (2,19) (B, b) 1,20 ± 0,05 (1,20) (C, b) p (1) = 0,027* Valor de p p (1) = 0,008* p (1) = 0,024* p (1) = 0,015*

38 38 (1): Através do teste de Kruskal Wallis para comparações entre as diluições para cada grupo com comparações múltiplas do referido teste. (2): Através do teste de Kruskal Wallis para comparações entre os grupos para cada diluição com comparações múltiplas do referido teste.obs.: Se as letras maiúsculas entre parênteses são distintas, comprova-se diferença significativa entre as diluições para cada grupo correspondente. 5.2 Comparativos entre os grupos controle independente da diluição Pode observar na tabela 3 as medidas descritivas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (Desvio Padrão) do logaritmo de colônias (UFC) acrescido de uma unidade (+1) segundo os grupos controle independente da diluição. Não se observam diferenças significativas entre os grupos (p>0,05). Tabela 3: Estatística do logaritmo do numero de colônias +1 segundo os grupos controle independente da diluição Grupo Média ± DP (Mediana) Suspensão celular 2,43 ± 0,58 (2,61) LED 1 2,38 ± 0,61 (2,55) LED 2 2,36 ± 0,64 (2,54) Curcumina (15) 2,20 ± 0,65 (2,31) Curcumina (30) 2,08 ± 0,72 (2,19) Valor de p p (1) = 0,417 (1): Através do teste de Kruskal Wallis 5.3 Comparativos entre os grupos experimentais (terapia fotodinâmica) por diluição e entre as diluições por grupo Agora serão apresentados, na tabela 4, as medidas descritivas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (Desvio Padrão) do logaritmo de colônias (UFC) acrescido de uma unidade (+1), segundo os grupos resultantes das combinações de Curcumina nas duas concentrações utilizadas (15μg/ml e 30μg/ml) com a luz de LED com tempos de aplicação de 1 e 2 minutos. Como todas as estatísticas foram nulas, os logaritmos foram nulos e não foram vistas diferenças significativas entre os grupos em nenhuma das diluições (p>0,05) mostrando, assim

39 39 que, nos grupos da terapia fotodinâmica ocorreu a inativação total da Cândida albicans. Tabela 4 Estatística do logaritmo do numero de colônias de +1 segundo os grupos experimentais Diluição Grupo Média ± DP (Mediana) Média ± DP (Mediana) Média ± DP (Mediana) Curcumina (15) + LED 1 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) Curcumina (15) + LED 2 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) Curcumina (30) + LED 1 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) Curcumina (30) + LED2 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) 0,00 ± 0,00 (0,00) Valor de p p (1) = 1,000 p (1) = 1,000 p (1) = 1,000 (1): Através do teste de Kruskal Wallis Comparativos entre os grupos experimentais (grupo de terapia fotodinâmica) independente da diluição A tabela 5 mostra as medidas descritivas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (Desvio Padrão) do logaritmo de colônias (UFC) acrescido de uma unidade (+1), segundo os grupos resultantes das combinações de Curcumina nas duas concentrações utilizadas (15μg/ml e 30μg/ml) com a luz de LED com tempos de aplicação de 1 e 2 minutos. Como todas as estatísticas foram nulas, os logaritmos foram nulos e não foram vistas diferenças significativas entre os grupos em nenhuma das diluições (p>0,05) mostrando, assim que, nos grupos da terapia fotodinâmica ocorreu a inativação total da Cândida albicans.

40 40 Tabela 5 Estatística do logaritmo do numero de colônias de +1 segundo os grupos (combinação do corante e da luz) independente da diluição. Grupo Média ± DP (Mediana) Curcumina (15) + LED 1 0,00 ± 0,00 (0,00) Curcumina (15) + LED 2 0,00 ± 0,00 (0,00) Curcumina (30) + LED 1 0,00 ± 0,00 (0,00) Curcumina (30) + LED 2 0,00 ± 0,00 (0,00) Valor de p p (1) = 1,000 (1): Através do teste de Kruskal Wallis. 5.5 Comparativos entre os grupos experimentais (grupo de terapia fotodinâmica) e os grupos controle Na tabela 6 observamos as medidas descritivas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (Desvio Padrão) do logaritmo de colônias (UFC) acrescido de uma unidade (+1), segundo o grupo independente de diluição. Verificou-se que a média foi mais elevada quando se usou a solução salina e oscilou-se quando se utilizou a luz LED nos tempos de 1 e 2 minutos, reduzindo ainda mais quando usado a Curcumina 15 e Curcumina 30 e sendo nulas quando foi utilizado o corante Curcumina combinado com a luz LED, sendo comprovada diferença significativa entre os grupos (p < 0,001), com diferenças significativas entre: cada um dos grupos solução Salina e Curcumina 30 e dos grupos da TFD com cada um dos outros grupos controle. Tabela 6: Estatísticas do logaritmo do numero de colônias +1 segundo grupo Estatísticas Grupo Média ± DP Mediana Valor mínimo Valor máximo Solução salina 2,43 ± 0,58 (A) 2,61 1,65 3,00 LED 1 2,38 ± 0,61 (AB) 2,55 1,52 3,00

41 41 LED 2 2,36 ± 0,64 (AB) 2,54 1,46 3,00 Curcumina (15) 2,20 ± 0,65 (AB) 2,31 1,36 2,91 Curcumina (30) 2,08 ± 0,72 (B) 2,19 1,15 2,86 Curcumina (15) + LED 1 0,00 ± 0,00 (C) 0,00 0,00 0,00 Curcumina (15) + LED 2 0,00 ± 0,00 (C) 0,00 0,00 0,00 Curcumina (30) + LED 1 0,00 ± 0,00 (C) 0,00 0,00 0,00 Curcumina (30) + LED 2 0,00 ± 0,00 (C) 0,00 0,00 0,00 Valor de p p (1) < 0,001* (1): Através do teste de Kruskal Wallis com comparações do referido teste. Obs. Obs.: Se todas as letras entre parênteses são distintas, comprova-se diferença significativa entre os grupos correspondentes.

INATIVAÇÃO FOTODINÂMICA MEDIADA POR ERITROSINA E DIODO EMISSOR DE LUZ EM CULTURAS PLANCTÔNICAS DE STREPTOCOCCUS MUTANS

INATIVAÇÃO FOTODINÂMICA MEDIADA POR ERITROSINA E DIODO EMISSOR DE LUZ EM CULTURAS PLANCTÔNICAS DE STREPTOCOCCUS MUTANS INATIVAÇÃO FOTODINÂMICA MEDIADA POR ERITROSINA E DIODO EMISSOR DE LUZ EM CULTURAS PLANCTÔNICAS DE STREPTOCOCCUS MUTANS Chibebe Jr. J 1, Costa ACBP 1, Pereira CA 1, Machado AKS 1, Beltrame Jr M 2, Junqueira

Leia mais

Microbilogia de Alimentos I - Curso de Engenharia de Alimentos Profª Valéria Ribeiro Maitan

Microbilogia de Alimentos I - Curso de Engenharia de Alimentos Profª Valéria Ribeiro Maitan 32 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC Goiás ESCOLA DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Aula nº 7 e 8 Quantificação de Microrganismos: Diluição e Plaqueamento Spreader Plate e Pour

Leia mais

SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS

SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS ANTIFÚNGICOS Entende-se por antifúngico ou antimicótico a toda a substância que tem a capacidade de evitar o crescimento de alguns tipos de fungos ou inclusive

Leia mais

Edital lfsc-07/2013 Concurso Público Especialista em Laboratório

Edital lfsc-07/2013 Concurso Público Especialista em Laboratório Edital lfsc-07/2013 Concurso Público Especialista em Laboratório RESPOSTAS DA PROVA DISSERTATIVA Questão 1 a) O photobleaching é a destruição do fotossensibilizador para terapia fotodinâmica por processos

Leia mais

TERAPIA FOTODINÂMICA COM AZUL DE METILENO SOBRE CEPA DE. Freitas MAA, Pereira AHS, Fontana LC, Ferreira-Strixino, J

TERAPIA FOTODINÂMICA COM AZUL DE METILENO SOBRE CEPA DE. Freitas MAA, Pereira AHS, Fontana LC, Ferreira-Strixino, J TERAPIA FOTODINÂMICA COM AZUL DE METILENO SOBRE CEPA DE Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA Freitas MAA, Pereira AHS, Fontana LC, Ferreira-Strixino, J Universidade do Vale do Paraíba UNIVAP,

Leia mais

Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos

Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos Prof. Adj. Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências UNESP Tel. 14 3880.0412/0413 ary@ibb.unesp.br

Leia mais

Técnicas Microbiológicas

Técnicas Microbiológicas IX Semana de Biologia da UFPB Técnicas Microbiológicas e Rotina Laboratorial Laboratório de Genética de Microrganismos - DBM Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos

Leia mais

4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa

4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa 4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa A cepa de Rhodococcus ruber empregada nos experimentos, como biossorvente, foi fornecida pela Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia André Toselo (São

Leia mais

Análise e controle da qualidade de inoculantes microbianos de interesse agrícola: bactérias fixadoras de nitrogênio

Análise e controle da qualidade de inoculantes microbianos de interesse agrícola: bactérias fixadoras de nitrogênio Análise e controle da qualidade de inoculantes microbianos de interesse agrícola: bactérias fixadoras de nitrogênio CARVALHO, G.A.B. 1 ; HUNGRIA, M. 2 ; MIURA, L.M. 2 1 Universidade Estadual do Norte do

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O EFEITO DA RADIAÇÃO UV E O PLASMA ATMOSFÉRICO PARA CONTROLE DE MICRORGANISMOS EM PAPEIS.

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O EFEITO DA RADIAÇÃO UV E O PLASMA ATMOSFÉRICO PARA CONTROLE DE MICRORGANISMOS EM PAPEIS. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O EFEITO DA RADIAÇÃO UV E O PLASMA ATMOSFÉRICO PARA CONTROLE DE MICRORGANISMOS EM PAPEIS. Mariane Zandonadi Faria da Silva 1, Michely Glenda Pereira da Silva 1, Lucas Augusto Manfroi

Leia mais

Varredor de ROS. Varredor de RNS. Lipochroman TM (Lipotec/Espanha) Inovador antioxidante da pele ROS e RNS

Varredor de ROS. Varredor de RNS. Lipochroman TM (Lipotec/Espanha) Inovador antioxidante da pele ROS e RNS Lipochroman TM (Lipotec/Espanha) Inovador antioxidante da pele ROS e RNS Introdução Radicais e espécies reativas são responsáveis por vários mecanismos que funcionam como gatilho para o envelhecimento

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TERAPIA FOTODINÂMICA MEDIADA POR ROSA BENGALA SOB AÇÃO DO DIODO EMISSOR DE LUZ EM STREPTOCOCCUS MUTANS

AVALIAÇÃO DA TERAPIA FOTODINÂMICA MEDIADA POR ROSA BENGALA SOB AÇÃO DO DIODO EMISSOR DE LUZ EM STREPTOCOCCUS MUTANS AVALIAÇÃO DA TERAPIA FOTODINÂMICA MEDIADA POR ROSA BENGALA SOB AÇÃO DO DIODO EMISSOR DE LUZ EM STREPTOCOCCUS MUTANS Costa ACBP 1, Chibebe Jr. J 1, Pereira CA 1, Machado AKS 1, Beltrame Jr M 2, Junqueira

Leia mais

Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos

Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos Dr. Maria Teresa Destro Dir. Assuntos Científicos P I O N E E R I N G D I A G N O S T I C S COMPROMISO FAMILIAR HISTÓRICO

Leia mais

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis AULA PRÁTICA 3-02/06/2015 Roteiro de aula prática Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis Macrófagos previamente plaqueados e infectados com formas promastigotas de Leishmania (Leishmania)

Leia mais

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema Concentração Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema F = emissão de fluorescência P o = potência do feixe incidente

Leia mais

RELATÓRIO S0BRE A PESQUISA DAS ACTIVIDADES ANTI-BACTERIAIS E ANTI- FÚNGICAS DA PREPARAÇÃO "Herba Sept Strong"

RELATÓRIO S0BRE A PESQUISA DAS ACTIVIDADES ANTI-BACTERIAIS E ANTI- FÚNGICAS DA PREPARAÇÃO Herba Sept Strong Instituto de Pesquisas Biológica "Sinisa Stankovic" Universidade em Belgrado Bul. despota Stefana 142 Diretor; 011-2078-399 Tel: 011-2078-300 Fax: 011-2078-433 www.ibiss.bg.ac.rs No. 01-318_ INSTITUTE

Leia mais

Um encontro com o futuro

Um encontro com o futuro Um encontro com o futuro Catálogo de Produtos - PODOLOGIA Ultra Blue IS 600 mw É um equipamento que utiliza tecnologia LED especialmente indicado na podologia para reparação de unhas quebradas ou deformadas,

Leia mais

AVERIGUAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO DE DIODOS EMISSORES DE LUZ NA SOLUÇÃO FRICKE DOPADA COM FOTOSSENSIBILIZADORES DE BAIXO CUSTO.

AVERIGUAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO DE DIODOS EMISSORES DE LUZ NA SOLUÇÃO FRICKE DOPADA COM FOTOSSENSIBILIZADORES DE BAIXO CUSTO. IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR AVERIGUAÇÃO DA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CARLOS RENATO PFAU EFICÁCIA DO SULFETO DE SELÊNIO EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES SOBRE Malassezia pachydermatis EM CÃES: ESTUDO IN VITRO E IN VIVO. Dissertação apresentada ao

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DA ACTIVIDADE ANTIFÚNGICA E EFEITO QUELANTE DE IÕES DO PRÓPOLIS

ESTUDO PRELIMINAR DA ACTIVIDADE ANTIFÚNGICA E EFEITO QUELANTE DE IÕES DO PRÓPOLIS ESTUDO PRELIMINAR DA ACTIVIDADE ANTIFÚNGICA E EFEITO QUELANTE DE IÕES DO PRÓPOLIS Moreira L.L., Pereira A.P., Morais M., Estevinho L.M.* CIMO Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico

Leia mais

Contagem Padrão em Placas. Profa. Leila Larisa Medeiros Marques

Contagem Padrão em Placas. Profa. Leila Larisa Medeiros Marques Contagem Padrão em Placas Profa. Leila Larisa Medeiros Marques 1. OBJETIVOS E ALCANCE Estabelecer procedimento para a contagem padrão de microrganismos mesófilos aeróbios estritos e facultativos viáveis.

Leia mais

Dentista Laserterapia

Dentista Laserterapia Caderno de Questões Prova Objetiva Dentista Laserterapia SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Em 1989, Karu revisou, em seus estudos,

Leia mais

FUNDAÇÃO ABC PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO SETOR DE FERTILIDADE DE SOLOS

FUNDAÇÃO ABC PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO SETOR DE FERTILIDADE DE SOLOS FUNDAÇÃO ABC PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO SETOR DE FERTILIDADE DE SOLOS APLICAÇÃO DO PROTETOR BACTERIANO PREMAX EM INOCULAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA CASTRO 2010 FUNDAÇÃO ABC PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

O Laser e a emissão estimulada

O Laser e a emissão estimulada O Laser e a emissão estimulada O Laser e a emissão estimulada E 3 E 2 E 1 Estado meta-estável E 2 Estado meta-estável E 1 E 0 E 0 O Laser e a cavidade e ressonância A Radiação Laser A radiação electromagnética

Leia mais

4 Materiais e Métodos

4 Materiais e Métodos 62 4 Materiais e Métodos Neste capítulo serão apresentados os materiais, reagentes e equipamentos, assim como as metodologias experimentais utilizadas na realização deste trabalho. 4.1. Obtenção e preparo

Leia mais

TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS

TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS 16 TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

ESTUDO DA EFICIÊNCIA DE ANTIBIOTICOS CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS

ESTUDO DA EFICIÊNCIA DE ANTIBIOTICOS CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS ESTUDO DA EFICIÊNCIA DE ANTIBIOTICOS CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS Alessandra Maria Stefani NOGUEIRA Franceline Gravielle Bento PEREIRA Lisliana Garcia BELCHIOR Leizer Cordeiro da Silva FREITAS Discentes

Leia mais

CONTROLE DE MICRORGANISMOS. Prof. João Batista de Almeida e Silva

CONTROLE DE MICRORGANISMOS. Prof. João Batista de Almeida e Silva CONTROLE DE MICRORGANISMOS Prof. João Batista de Almeida e Silva Considerações Gerais ESTERILIZAÇÃO Destruição de todos os microrganismos presentes, incluindo os esporos Efeitos distintos Ação ANTIMICROBIANA

Leia mais

TÍTULO: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PLANTAS MEDICINAIS DO CERRADO NA INIBIÇÃO DE MICROORGANISMOS DA CAVIDADE ORAL

TÍTULO: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PLANTAS MEDICINAIS DO CERRADO NA INIBIÇÃO DE MICROORGANISMOS DA CAVIDADE ORAL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PLANTAS MEDICINAIS DO CERRADO NA INIBIÇÃO DE MICROORGANISMOS DA

Leia mais

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4. MATERIAIS E MÉTODOS 58 4. MATERIAIS E MÉTODOS Neste capitulo são apresentados, os materiais, reagentes e equipamentos utilizados no estudo do processo de biossorção/flotação para a remoção de metais como, Mercúrio usando

Leia mais

Análise Técnica. Segurança Microbiológica de Molhos Comercializados em Embalagens Tipo Sache: Avaliação de um Abridor de Embalagens

Análise Técnica. Segurança Microbiológica de Molhos Comercializados em Embalagens Tipo Sache: Avaliação de um Abridor de Embalagens Análise Técnica Segurança Microbiológica de Molhos Comercializados em Embalagens Tipo Sache: Avaliação de um Abridor de Embalagens Coord. Prof. Dr. Marco Antônio Lemos Miguel Equipe: Carolina Beres & Priscila

Leia mais

Comparação da atividade microbiana entre Nuosept 91 e biocidas à base de BIT (Benzoisotiazolinona), em aplicações de slurries e emulsões

Comparação da atividade microbiana entre Nuosept 91 e biocidas à base de BIT (Benzoisotiazolinona), em aplicações de slurries e emulsões Comparação da atividade microbiana entre Nuosept 91 e biocidas à base de BIT (Benzoisotiazolinona), em aplicações de slurries e emulsões Como já se sabe, os microorganismos são seres que crescem e se proliferam

Leia mais

ESTUDO DA ADSORÇÃO DO CORANTE BÁSICO AZUL DE METILENO POR CASCAS DE Eucalyptus grandis LIXIVIADAS

ESTUDO DA ADSORÇÃO DO CORANTE BÁSICO AZUL DE METILENO POR CASCAS DE Eucalyptus grandis LIXIVIADAS ESTUDO DA ADSORÇÃO DO CORANTE BÁSICO AZUL DE METILENO POR CASCAS DE Eucalyptus grandis LIXIVIADAS H. F. DE MARCHI 1, T. N. SOEIRO 1 e M. R. T. HALASZ 1 1 Faculdades Integradas de Aracruz, Departamento

Leia mais

Dermatologicamente testado e hipoalergenicidade (RFE-TC R0)

Dermatologicamente testado e hipoalergenicidade (RFE-TC R0) Dermatologicamente testado e hipoalergenicidade (RFE-TC313-14-03-R0) Investigador principal: Relevância do estudo: Metodologia: Investigar a segurança do produto investigacional quanto ao potencial de

Leia mais

Potencial do uso de entomopatógenos no controle de pragas da soja e seletividade de agrotóxicos para fungos entomopatogênicos

Potencial do uso de entomopatógenos no controle de pragas da soja e seletividade de agrotóxicos para fungos entomopatogênicos Resultados de Pesquisa da Embrapa Soja 2006 69 Potencial do uso de entomopatógenos no controle de pragas da soja e seletividade de agrotóxicos para fungos entomopatogênicos Daniel R. Sosa-Gomez Avaliação

Leia mais

5 Aula Prática Exame do Microcultivo de levedura. Plaqueameno de Açúcar. Ensaio de Óxido-Redução com Resazurina

5 Aula Prática Exame do Microcultivo de levedura. Plaqueameno de Açúcar. Ensaio de Óxido-Redução com Resazurina IB UNESP - Rio Claro CCA - UFSCar Araras II CURSO DE MONITORAMENTO DA FERMENTAÇÃO ETANÓLICA PERÍODO: 11 a 15 DE FEVEREIRO DE 2008 ATIVIDADES PRÁTICAS 5 Aula Prática Exame do Microcultivo de levedura. Plaqueameno

Leia mais

o tratamento de sementes constitui uma das maneiras mais

o tratamento de sementes constitui uma das maneiras mais Efeito de Fungicidas no Controle "In Vitro" e "In Vivo" de Bipolaris sorokiniana e de Fusarium graminearum Picinini, E.C. 1 ; Fernandes, J.M.C. 1 Introdução o tratamento de sementes constitui uma das maneiras

Leia mais

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4 MATERIAIS E MÉTODOS 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1. OBTENÇÃO DO BIOSSORVENTE 4.1.1.CULTIVO E CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO A cepa de Rhodococcus opacus empregada nos experimentos, como biossorvente e eventual biosurfatante, foi

Leia mais

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Fernanda Piccinin Soares Orientador Carlos Barbosa INTRODUÇÃO Foi descoberta, após

Leia mais

Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina

Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina RELATÓRIODEAULAPRÁTICA Disciplina:NanotecnologiaFarmacêutica NanopartículasdePratae CurvadeCalibraçãodaCurcumina Grupo 4 Erick Nunes Garcia Fernanda Buzatto Gabriela do Amaral Gleicy Romão Manuela Pereira

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2018

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2018 OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2018 FASE IV - PROVA EXPERIMENTAL EM VÍDEO PROCESSO SELETIVO PARA AS OLIMPÍADAS INTERNACIONAIS DE QUÍMICA Vídeo exibido em 25.01.2019, às 14h Nome: e-mail: Código: Caro

Leia mais

Isolamento, Seleção e Cultivo de Bactérias Produtoras de Enzimas para Aplicação na Produção mais Limpa de Couros

Isolamento, Seleção e Cultivo de Bactérias Produtoras de Enzimas para Aplicação na Produção mais Limpa de Couros Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química Departamento de Engenharia Química Laboratório de Estudos em Couro e Meio Ambiente Isolamento, Seleção e Cultivo

Leia mais

Cultivo de Células Animais

Cultivo de Células Animais Técnico em Biotecnologia Módulo IV Cultivo de Células Animais Aula 3 Esterilização de materiais para a Cultura de Células Prof. Leandro Parussolo Trabalhar com cultura de células Ambiente Estéril Cells

Leia mais

QUESTIONÁRIO MÍDIA 2

QUESTIONÁRIO MÍDIA 2 QUESTIONÁRIO MÍDIA 2 QUESTIONÁRIO 1- Em que gêneros bacterianos e por que utilizamos a coloração de Ziehl-Neelsen? 2- Com que finalidade utilizamos a coloração de Albert- Layborn? 3- Qual o método de coloração

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR 59 DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR Wendhy Carolina VICENTE 1 Natália Maria Karmierczak da SILVA 2 Amarildo Otavio MARTINS 3 Elisangela Silva

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS CORANTES ERITROSINA E ROSA BENGALA NA TERAPIA FOTODINÂMICA EM BIOFILMES DE Candida albicans

COMPARAÇÃO DOS CORANTES ERITROSINA E ROSA BENGALA NA TERAPIA FOTODINÂMICA EM BIOFILMES DE Candida albicans COMPARAÇÃO DOS CORANTES ERITROSINA E ROSA BENGALA NA TERAPIA FOTODINÂMICA EM BIOFILMES DE Candida albicans Anna Carolina Borges Pereira da Costa 1, Vanessa Maria de Campos Rasteiro 1, Cristiane Aparecida

Leia mais

Nº Sistemas nanocarreadores com aplicação na terapia fotodinâmica do câncer: nonoremédios.

Nº Sistemas nanocarreadores com aplicação na terapia fotodinâmica do câncer: nonoremédios. COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 171283 Sistemas nanocarreadores com aplicação na terapia fotodinâmica do câncer: nonoremédios Natália Neto Pereira Cerize Palestra apresenta no Instituto de Tecnologia de Mauá, 2012

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - a 3 de Agosto de 1 Inativação fotodinâmica de conídios de Colletotrichum graminicola Camila Chevonica Vandresen 1, Alan Guilherme Gonçalves,

Leia mais

APLICAÇÃO DA FOTOCATÁLISE HETEROGÊNEA NO TRATAMENTO DE AFLATOXINA PROVENIENTE DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIOS

APLICAÇÃO DA FOTOCATÁLISE HETEROGÊNEA NO TRATAMENTO DE AFLATOXINA PROVENIENTE DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIOS APLICAÇÃO DA FOTOCATÁLISE HETEROGÊNEA NO TRATAMENTO DE AFLATOXINA PROVENIENTE DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIOS Alessandra dos Santos SILVA 1, Libânia da Silva RIBEIRO, Claúdio Luis de Araújo NETO, Flaviano

Leia mais

Colágeno hidrolisado como aditivo para inoculação de Bradyrhizobium em sementes de soja

Colágeno hidrolisado como aditivo para inoculação de Bradyrhizobium em sementes de soja 266 DOCUMENTOS 401 Colágeno hidrolisado como aditivo para inoculação de Bradyrhizobium em sementes de soja PINTO, D.B.B. 1 ; FERREIRA, E. 2 ; HUNGRIA, M. 3 NOGUEIRA, M.A. 3 1 2 3 Pesquisador, Embrapa Soja.

Leia mais

Fighting bacteria using selective drugs for membranes

Fighting bacteria using selective drugs for membranes Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências Departamento de Química e Bioquímica Fighting bacteria using selective drugs for membranes Versão Pública Susana Filipa Almeida Dias Dissertação Mestrado em

Leia mais

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate.

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Química Laboratório de Investigação GRAQ Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Lara Sofia

Leia mais

3. Complexo - O Modelo Prático onde o trabalho se baseia.

3. Complexo - O Modelo Prático onde o trabalho se baseia. 48 3. Complexo - O Modelo Prático onde o trabalho se baseia. As atividadesde complexos tuberculostáticos formados entre dendrímeros PAMAM G4 e rifampicina foram estudadas como parte das pesquisas realizadas

Leia mais

Terramicina com sulfato de polimixina B. cloridrato de oxitetraciclina, sulfato de polimixina B. Pomada Tópica

Terramicina com sulfato de polimixina B. cloridrato de oxitetraciclina, sulfato de polimixina B. Pomada Tópica Terramicina com sulfato de polimixina B cloridrato de oxitetraciclina, sulfato de polimixina B Pomada Tópica PARTE I IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome: Terramicina com sulfato de polimixina B - pomada tópica.

Leia mais

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6)

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6) (Questões 1 a 6) Provas de Vestibular 1. O metabissulfito de potássio (K 2 S2O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando

Leia mais

Validação da Recuperação Microbiana. <1227> Validation of Microbial Recovery from Pharmacopeial Articles

Validação da Recuperação Microbiana. <1227> Validation of Microbial Recovery from Pharmacopeial Articles Validação da Recuperação Microbiana Validation of Microbial Recovery from Pharmacopeial Articles POR QUE VALIDAR MÉTODOS MICROBIANOS? -Pressões regulatória; -Reconhecimento, baseado na experiência,

Leia mais

Tratamentos do Câncer. Prof. Enf.º Diógenes Trevizan

Tratamentos do Câncer. Prof. Enf.º Diógenes Trevizan Tratamentos do Câncer Prof. Enf.º Diógenes Trevizan As opções de tratamento oferecidas para os pacientes com câncer devem basear-se em metas realistas e alcançáveis para cada tipo de câncer específico.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DA TERAPIA FOTODINÂMICA COM AZUL DE METILENO AO ÓLEO SAFETEAM SOBRE CEPAS DE CANDIDA ALBICANS ISOLADAS DE CATETER

AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DA TERAPIA FOTODINÂMICA COM AZUL DE METILENO AO ÓLEO SAFETEAM SOBRE CEPAS DE CANDIDA ALBICANS ISOLADAS DE CATETER 100 Recebido em 12/2015. Aceito para publicação em 01/2018. AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DA TERAPIA FOTODINÂMICA COM AZUL DE METILENO AO ÓLEO SAFETEAM SOBRE CEPAS DE CANDIDA ALBICANS ISOLADAS DE CATETER EVALUATION

Leia mais

REAÇÃO À BRUSONE DE GENÓTIPOS DE TRIGO NO ESTÁDIO DE PLÂNTULA

REAÇÃO À BRUSONE DE GENÓTIPOS DE TRIGO NO ESTÁDIO DE PLÂNTULA REAÇÃO À BRUSONE DE GENÓTIPOS DE TRIGO NO ESTÁDIO DE PLÂNTULA Poloni, N. M. 1* ; Maciel, J. L. N. 2 ; Garcia, I. L. 1 ; Tarumoto, M. B. 1 ; SANTOS, P. L. F. 1 ; Ceresini, P. C. 1 1 Universidade Estadual

Leia mais

Controle Microbiológico nas Usinas de açúcar e álcool. Prof.ª Drª Dejanira de Franceschi de Angelis

Controle Microbiológico nas Usinas de açúcar e álcool. Prof.ª Drª Dejanira de Franceschi de Angelis Controle Microbiológico nas Usinas de açúcar e álcool Prof.ª Drª Dejanira de Franceschi de Angelis 1. OBJETIVO O controle do crescimento da população microbiana dentro de um complexo industrial de açúcar

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: MICROBIOTA EM MATA ATLÂNTICA DA PRAIA GRANDE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Leia mais

GABARITO: PROVA ESCRITA

GABARITO: PROVA ESCRITA 1 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos GABARITO: PROVA ESCRITA EDITAL 011/2015-PPGTA - SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA O PROGRAMA

Leia mais

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes Laserterapia indicações: Laser vermelho / Infravermelho Reparo tecidual (cutâneo, tendíneo, muscular, neural e ósseo): estimula a angiogênese, aumento da microcirculação local, indução da atividade mitótica

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CITRATO DE SÓDIO NA FORMAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA.

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CITRATO DE SÓDIO NA FORMAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA. INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CITRATO DE SÓDIO NA FORMAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA. Resumo Guilherme Mosquim Lemes 1, Maiara Lima Castilho, Leandro Raniero. Laboratório de Nanossensores - Universidade

Leia mais

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS ) Foram misturados 400 mililitros de solução 0,25 molar de ácido sulfúrico com 600 mililitros,5 molar do mesmo ácido. A molaridade da solução final é:

Leia mais

Nome: Assinatura:...

Nome: Assinatura:... Nome: RG: Assinatura: Código do Candidato: M01... Código do Candidato: M01 Leia com atenção antes de iniciar a Prova A duração da prova será de 3 horas. O candidato somente poderá ausentar-se da sala após

Leia mais

ANTIBIÓTICOS EM ODONTOPEDIATRIA NÃO PROFILÁTICOS E PROFILÁTICOS

ANTIBIÓTICOS EM ODONTOPEDIATRIA NÃO PROFILÁTICOS E PROFILÁTICOS ANTIBIÓTICOS EM ODONTOPEDIATRIA NÃO PROFILÁTICOS E PROFILÁTICOS QUANDO RECEITAR ANTIBIÓTICOS? Fístulas não usar abscessos não drenáveis comprometimento sistêmico causado pela disseminação de infecção de

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 24 2 TERMÔMETROS DE RADIAÇÃO São medidores de temperatura sem contato. Os componentes

Leia mais

ANEXO III PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM

ANEXO III PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM ANEXO III PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM 1. TÉCNICAS DE CONTAGEM EM PLACAS As técnicas de contagem em placas permitem a visualização da formação de colônias a partir de um número "fixo" de células viáveis.

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS EM AMOSTRAS DE QUEIJOS COLONIAIS PRODUZIDOS PELA AGOINDUSTRIA FAMILIAR DA REGIÃO DE TEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - BRASIL

QUANTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS EM AMOSTRAS DE QUEIJOS COLONIAIS PRODUZIDOS PELA AGOINDUSTRIA FAMILIAR DA REGIÃO DE TEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - BRASIL Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil QUANTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS EM AMOSTRAS DE QUEIJOS COLONIAIS PRODUZIDOS PELA AGOINDUSTRIA FAMILIAR DA REGIÃO DE TEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - BRASIL

Leia mais

Cultura de Células Animais. Aula 5 - Linhagens Permanentes e Primárias. Prof. Me. Leandro Parussolo

Cultura de Células Animais. Aula 5 - Linhagens Permanentes e Primárias. Prof. Me. Leandro Parussolo Cultura de Células Animais Aula 5 - Linhagens Permanentes e Primárias Prof. Me. Leandro Parussolo Biologia da Célula em Cultura Cultura de Cells Crítica - Cell faz parte de um microambiente não reproduzido

Leia mais

10 Conclusões e Considerações finais

10 Conclusões e Considerações finais 10 Conclusões e Considerações finais No presente trabalho foi otimizada uma metodologia analítica simples e de baixo custo para a determinação de metabólitos de HPAs em bílis de peixes por fluorescência.

Leia mais

Averiguação da influência da radiação de diodos emissores de luz na solução fricke dopada com fotossensibilizadores de baixo custo

Averiguação da influência da radiação de diodos emissores de luz na solução fricke dopada com fotossensibilizadores de baixo custo BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-02 (2015) 01-09 Averiguação da influência da radiação de diodos emissores de luz na solução fricke dopada com fotossensibilizadores de baixo custo Vivianne

Leia mais

TÉCNICAS DE SEMEADURA E ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS

TÉCNICAS DE SEMEADURA E ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS TÉCNICAS DE SEMEADURA E ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS CONCEITOS IMPORTANTES Isolamento de um microrganismo: O isolamento consiste na obtenção de uma cultura pura (colônias isoladas de um único microrganismo,

Leia mais

Na aula de hoje continuaremos a estudar as funções bioquímicas das proteínas. Boa aula!

Na aula de hoje continuaremos a estudar as funções bioquímicas das proteínas. Boa aula! Aula: 20 Temática: Funções bioquímicas das proteínas parte II Na aula de hoje continuaremos a estudar as funções bioquímicas das proteínas. Boa aula! 1) Mediadores e reguladores metabólicos (continuação):

Leia mais

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN -

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio

Leia mais

Kyolab, 01 de junho de 2012.

Kyolab, 01 de junho de 2012. 1. DADOS CADASTRAIS DO SOLICITANTE NOME: Paulo Antônio Rodrigues Gouveia ENDEREÇO: Rua Goianesia, nº78, Conjunto Urbanístico. CIDADE: Araguaina - TO CEP: 77818-772 CNPJ/CPF: 388.684.581-87 INSCRIÇÃO ESTADUAL:

Leia mais

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DOUTORADO EM ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DOUTORADO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DOUTORADO EM ODONTOLOGIA Inativação de células planctônicas de candida albicans empregando terapia fotodinâmica JOÃO NILTON LOPES DE SOUSA Orientadora:

Leia mais

VIABILIDADE CELULAR. Figura 1: hipoclorito de sódio

VIABILIDADE CELULAR. Figura 1: hipoclorito de sódio VIABILIDADE CELULAR A aterosclerose é uma doença vascular, progressiva, multifatorial, inflamatória e crônica. Resultante de um desequilíbrio no metabolismo lipídico e uma resposta inflamatória mal adaptativa,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CAMPOS GERAIS, MINAS GERAIS.

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CAMPOS GERAIS, MINAS GERAIS. 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM ALIMENTOS DISTRIBUÍDOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS

Leia mais

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 2 Introdução A absorção de radiação no UV/Vis por uma espécie química (M) pode

Leia mais

Aula Prática. - Preparo de meio de cultivo. - Influência da temperatura no crescimento de microrganismos

Aula Prática. - Preparo de meio de cultivo. - Influência da temperatura no crescimento de microrganismos Aula Prática - Preparo de meio de cultivo - Influência da temperatura no crescimento de microrganismos PREPARO DE MEIO DE CULTIVO Exercício BDA (Batata-Dextrose-Ágar) - Caldo de batata ------------ 100ml

Leia mais

02/07/2010. Importância. Pesquisas. Agente Antimicrobiano. Biofilmes. Agentes Quimioterápicos (Antimicróbicos) Antibióticos. Saúde.

02/07/2010. Importância. Pesquisas. Agente Antimicrobiano. Biofilmes. Agentes Quimioterápicos (Antimicróbicos) Antibióticos. Saúde. Importância Saúde Economia Pesquisas Novos compostos Resustência Biofilmes Importância na terapêutica antimicrobiana Agente Antimicrobiano Composto químico que mata ou inibe o crescimento de microrganismos,

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

Tela 1. Imagem. Esboço da tela. texto

Tela 1. Imagem. Esboço da tela. texto Título da animação: No tempo certo Autoras: Maria Aparecida da Silva Prado e Silvana Texto: A descoberta casual da penicilina por Alexander Fleming no final da década de 20 marca o início da era moderna

Leia mais

Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de BLUE 19

Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de BLUE 19 Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de hidrogênio i e ativada por tratamento térmico como meio adsorvedor do corante Reativo Kelli Cristina de Souza BLUE 19 Orientadora: Prof. Dra. Maria Lúcia

Leia mais

PROTOCOLO OPERACIONAL PARA TRANSFERÊNCIA DE CÉLULAS BACTERIANAS PARA MEIO LÍQUIDO

PROTOCOLO OPERACIONAL PARA TRANSFERÊNCIA DE CÉLULAS BACTERIANAS PARA MEIO LÍQUIDO Ministério da Agricultura e do Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia-CNPAB ISSN 0104-6187 PROTOCOLO OPERACIONAL PARA TRANSFERÊNCIA

Leia mais

Crescimento Microbiano

Crescimento Microbiano Crescimento Microbiano 1 Cultivo e Crescimento de Micro-organimos Everlon Cid Rigobelo 2 Objetivos Cultivo laboratorial de Micro-organismos Técnica asséptica Meios de cultura Meios sólidos Meios Líquidos

Leia mais

TERAPIA FOTODINÂMICA NA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS. REVISÃO DE LITERATURA. Costa AS¹, Leite PP¹, Pinto JG, Ferreira Strixino J²

TERAPIA FOTODINÂMICA NA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS. REVISÃO DE LITERATURA. Costa AS¹, Leite PP¹, Pinto JG, Ferreira Strixino J² TERAPIA FOTODINÂMICA NA INATIVAÇÃO DE MICRORGANISMOS. REVISÃO DE LITERATURA. Costa AS¹, Leite PP¹, Pinto JG, Ferreira Strixino J² ¹Universidade do Vale do Paraíba, Faculdade de Ciências de Saúde, Curso

Leia mais

GUIA DOS MÉTODOS DE REFERÊNCIA

GUIA DOS MÉTODOS DE REFERÊNCIA GUIA DOS MÉTODOS DE REFERÊNCIA MICROBIOLOGIA PARA COSMÉTICOS BIOKAR Diagnóstico coloca o seu conhecimento à sua disposição para fornecer soluções simples e rápidas para atender suas necessidades. Os laboratórios

Leia mais

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM ODONTOLOGIA Efeito fotossensibilizador in vitro da violeta de genciana na terapia fotodinâmica sobre cândida albicans RACHEL CHRISTINA

Leia mais

4. Resultados e Discussão

4. Resultados e Discussão Absorbância 4. Resultados e Discussão 4.1. Obtenção da curva de calibração A obtenção da curva de calibração, absorbância vs. concentração de Paraquat, é necessária para a análise química do pesticida.

Leia mais

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração)

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração) Campo Escuro Campo Escuro Constitui uma técnica especializada de iluminação que utiliza a luz oblíqua para reforçar o contraste em espécimes que não estão bem definidas sob condições normais de iluminação

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7 CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

Microbilogia de Alimentos I - Curso de Engenharia de Alimentos Profª Valéria Ribeiro Maitan

Microbilogia de Alimentos I - Curso de Engenharia de Alimentos Profª Valéria Ribeiro Maitan 10 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC Goiás ESCOLA DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Aula nº 2- Preparações Microscópicas: Preparações a Fresco Introdução O olho humano é incapaz

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de. Coordenador da Qualidade

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de. Coordenador da Qualidade Versão: 3 Pg: 1/5 ELABORADO POR DE ACORDO APROVADO POR NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de Lacerda Barra Filho Renato de Lacerda Barra Jose Carlos dos Coordenador da Qualidade 07/11/2016 Diretor Técnico

Leia mais

Bases ecológicas da resistência bacteriana às drogas

Bases ecológicas da resistência bacteriana às drogas Bases ecológicas da resistência bacteriana às drogas Drogas antimicrobianas: mecanismo de ação Um aspecto do controle do crescimento dos microrganismos envolve a utilização de fármacos no tratamento de

Leia mais

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Thaís Gomes da Silva 1 Raquel Vieira Mambrini 2 PALAVRAS-CHAVE: pó de aciaria; corantes; adsorção; remediação ambiental. 1. INTRODUÇÃO

Leia mais