A Universidade do futuro diante das transformações globais: que futuro espera-se

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1 - 1 - Ministério da Educação Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM Minas Gerais Brasil Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas Reg.: UFVJM ISSN: QUALIS/CAPES LATINDEX Nº. 05 Ano III 05/ A Universidade do futuro diante das transformações globais: que futuro espera-se Profª. Drª. Marlene Almeida de Ataíde Professora Pesquisadora da Universidade de Santo Amaro UNISA-SP, na área das Ciências Sociais Aplicadas do Curso de Serviço Social SP Brasil Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC - SP maataide@yahoo.com.br Resumo: Este artigo pretende realizar mesmo que sucintamente breves considerações sobre a universidade do futuro, tendo em vista as transformações globais forjadas pela política neoliberal delineadas no Brasil a partir dos anos 1990 que redesenham novos rumos diante da complexidade e da diversidade na sua estrutura e organização. Para tanto se faz necessário compreender o histórico em que foram implantadas as primeiras universidades no Brasil até a sua atual configuração, bem como as divisões em que se distribuem as instituições, para então fazer algumas considerações sobre as tendências e os caminhos pelos quais provavelmente passarão as futuras decisões no que diz respeito aos rumos da educação no Brasil principalmente a partir da criação de inúmeras instituições privadas de ensino superior e pelos programas de apoio aos estudantes para o acesso ao ensino superior privado. Palavras-chave: Universidade. Transformações globais. Política neoliberal

2 - 2 - Hoje não é fácil, da mesma maneira que no passado, falar da universidade... (Torres e Rivas, 1998, p. 58) Primeiras palavras... Quando a palavra chave é a universidade há unanimidade de que esta é por excelência espaço de produção do conhecimento, de vanguarda; instituição construída a partir do compromisso de promover o desenvolvimento humano e alavancar o desenvolvimento social pela formação de pessoas, com ênfase no caráter científico e promoção de ações para além de seus muros, que cotidianamente buscam expressar seu compromisso social, conectando-a com a vida das cidades e pessoas. Desta forma, As universidades sempre representaram apenas uma parte do que poderíamos denominar, de modo amplo, ensino superior. [...] Ao decidirmos partir das universidades propriamente ditas sem por isso limitarmo-nos estritamente a elas, adotamos uma perspectiva particular. Se aceitarmos atribuir à palavra universidade o sentido preciso de comunidade (mais ou menos) autônoma de mestres e alunos reunidos para assegurar o ensino de um determinado número de disciplinas em um nível superior, parece claro que tal instituição é uma criação específica da civilização ocidental, nascida na Itália, na França e na Inglaterra no início do século XIII. Esse modelo, pelas vicissitudes múltiplas, perdurou até hoje (apesar da persistência, não menos duradoura, de formas de ensino superiores diferentes ou alternativas) e disseminou-se mesmo por toda a Europa e, a partir do século XVI, sobretudo dos séculos XIX e XX, por todos os continentes. Ele tornou-se o elemento central dos sistemas de ensino superior e mesmo as instituições não universitárias situam-se, em certa medida, em relação a ele, em situação de complementaridade ou de concorrência mais ou menos notória. (CHARLES e VERGER, 1996, p. 7-8) Nesta perspectiva, a categoria universidade enquanto uma instituição de educação superior no Brasil não pode ser discutida sem que se tenha presente um breve cenário e o contexto em que ela surge, ou seja, deve-se ter presente o tempo e o espaço em que ela está inserida, desde o momento de seu surgimento até a realidade atual. Do ponto de vista histórico, a idéia de universidade no Brasil ocorre em tempos mais recentes, ou seja, se observarmos a implantação desse tipo de instituição superior nos países latino-americanos de origem espanhola estes surgiram na frente. Nesses países suas universidades foram implantadas a partir do

3 - 3 - início do século XVI, e seguia um modelo medieval vigente na Europa. O Brasil, no entanto nega a idéia de universidade durante o período colonial até o Império e o início da República. Reportando-nos até 1882, por exemplo, quando do Congresso de Educação (Teixeira, 1961, p. 25) encontramos o discurso do Conselheiro A. Almeida Oliveira contra a universidade, com o argumento de que o Brasil, como um país novo, não deveria retroceder, implantando uma instituição medieval e obsoleta; deveria isto sim, "manter suas escolas especiais porque o ensino tem de entrar em fase de especialização profunda, a velha universidade não pode ser restabelecida." Ainda justificava a sua afirmativa ao alegar que: "Nós não podemos ter universidade porque não temos cultura para tal. A universidade é a expressão de uma cultura do passado e nós vamos ter uma cultura do futuro que já não precisa mais dela." (TEIXEIRA, 1961, p. 25) Portanto, a universidade surge no Brasil de forma tardia, ou seja, no começo do Século XIX, como resultado da formação das elites que buscaram a educação principalmente em instituições européias durante o período de 1500 a 1800 e que retornaram ao país com sua qualificação. Elas surgem em momentos conturbados e, basicamente fruto da reunião de institutos isolados ou de faculdades específicas, fato que lhes deu uma característica bastante fragmentada e frágil. O Brasil constitui uma exceção na América Latina: enquanto a Espanha espalhou universidades pelas suas colônias eram 26 ou 27 ao tempo da independência, Portugal, fora dos colégios reais dos jesuítas, nos deixou limitados às universidades da Metrópole: Coimbra e Évora. (TEIXEIRA, 1999, p. 29) Não havia, pois, na Colônia estudos superiores universitários, a não ser para o clero regular ou secular [...] para os que não se destinavam ao sacerdócio, mas a outras carreiras, abria-se, nesse ponto de bifurcação, o único, longo e penoso caminho que levava às universidades ultramarinas, à de Coimbra [...] e à de Montpellier [...]. (AZEVEDO, 1971, p. 532) Assim, as universidades brasileiras possuem enormes diferenças históricas se comparadas às instituições dos outros países latino-americanos. Elas são bem mais jovens do que as instituições de Ensino Superior de outros países da América Latina. Resultam da demanda do mercado que sinaliza para a necessidade de formação de profissionais com qualificação fundamentalmente em áreas das engenharias, medicina e direito. Inicialmente estavam localizadas em grandes metrópoles economicamente mais importantes para o Brasil da época.

4 - 4 - A primeira universidade brasileira, Universidade do Rio de Janeiro, foi fundada em 1920, no Rio de Janeiro, marcou definitivamente os rumos da educação superior no Brasil, sinalizando para o estabelecimento de uma nova era. Portanto, a primeira tentativa de criação de uma universidade no país foi, conforme mencionado, no Rio de Janeiro, a Universidade do Brasil teve, contudo, uma história atribulada e breve (BERGER, 1980). Desta forma, a primeira instituição universitária brasileira a ter um funcionamento constante foi a Universidade de São Paulo, fruto da integração das faculdades já existentes na cidade e a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1934 (LEOPOLDO e SILVA, 1999; KWASNICK, 1985). Nas condições em que a USP foi criada merece destaque especial o papel do Estado de São Paulo. A instalação da USP visava, entre outras finalidades, preparar quadros qualificados ao Estado. No processo de criação da USP a vinda das missões estrangeiras de professores da França, Itália e Alemanha teve um papel determinante. Uma das personalidades mais marcantes na criação da Universidade de São Paulo foi Júlio de Mesquita Filho, cuja família era (e ainda é) proprietária do jornal O Estado de S. Paulo, uma publicação conservadora e bastante respeitada, que data do século XIX. Ele acreditava que, para São Paulo recuperar e manter sua preeminência no país era necessário criar uma nova elite, instruída não só nas ciências modernas, mas também nas mais avançadas práticas gerenciais e de negócios (SCHWARTZMAN, 2006, p. 164). Assim, as primeiras instituições de ensino superior no Brasil que lograram êxito com o nome de universidade, e denominadas por Cunha (1986) de universidades sucedidas, foram: Universidade do Rio de Janeiro 1920; Universidade de São Paulo 1934; Universidade do Distrito Federal 1935 e Universidade do Brasil Para muitos, a universidade é entendida como o lugar apropriado para a criação e divulgação do saber, para o desenvolvimento da ciência e para a formação de profissionais de nível superior, técnico e intelectuais úteis ao sistema. Dentro de certos limites, que não entrem em conflito como o sistema, a universidade goza de relativa autonomia (CAMACHO, 2005, p ). A partir daí, deflagram-se alguns momentos importantes na história da educação brasileira de nível superior que de acordo com (Stallivieri, s/d, p. 4), se traduzem da seguinte forma:

5 - 5 - Num primeiro momento, as universidades tinham a orientação de dar uma maior ênfase ao ensino do que à investigação. Instituições extremamente elitistas, com forte orientação profissional. No período de trinta anos, compreendido entre 1930 (revolução industrial) e 1964 (governo militar assume o poder), foram criadas mais de 20 universidades federais no Brasil. O surgimento das universidades públicas, como a Universidade de São Paulo, em 1934, com a contratação de grande número de professores europeus, marcaram a forte expansão do sistema público federal de educação superior. Nesse mesmo período, surgem algumas universidades religiosas (católicas e presbiterianas). Em 1968, inicia uma terceira fase da educação superior brasileira com o movimento da reforma universitária, que tinham como base a eficiência administrativa, estrutura departamental e a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão como mote das instituições de Ensino Superior. O contexto da época, na década de 70, impulsionou o desenvolvimento de cursos de pós-graduação no Brasil e a possibilidade de realização de cursos de pós-graduação no exterior, com vistas à capacitação avançada do corpo docente brasileiro. A partir dos anos 90, inicia uma quarta fase com a Constituição de 1988 e com a homologação de leis que passaram a regular a educação superior. Havia a necessidade de flexibilização do sistema, redução do papel exercido pelo governo, ampliação do sistema e melhoria nos processos de avaliação com vistas à elevação da qualidade. Por outro lado há algumas pessoas que são incrédulos, ao apresentarem uma leitura pautada por visões do derrotismo devido conceber a universidade, bem como a escola como algo que está morto. Essas visões podem levar a não se fazer apostas promissoras ou, se esperar muito pouco ou quase nada dessas instituições. Porém, Luiz Eduardo Wanderley (1983) resume essas visões na seguinte análise: Para mim, a universidade é um lugar mas não só ela privilegiada para conhecer a cultura universal e as várias ciências e divulgar o saber, mas deve buscar uma identidade própria e uma adequação à realidade nacional. Suas finalidades básicas são o ensino, a pesquisa e extensão. Ela é a instituição social que forma, de maneira sistemática e organizada, os profissionais, técnicos e intelectuais de nível superior que as sociedades necessitam. Situa-se na esfera da superestrutura dentro da Sociedade Civil, mantendo vínculos com a sociedade política e a base econômica. Serve normalmente à manutenção do sistema dominante, mas pode também servir à transformação social. Deve ter ampla autonomia para cumprir as suas finalidades, garantindo o pluralismo de idéias e a liberdade de pensamento. Em alguns países cumpre o papel destacado na

6 - 6 - formação política, cientifica e tecnológica, na critica das teorias que informam o desenvolvimento e no fornecimento de subsídios para a sua implementação e execução. Cabe-lhe exercer tarefas urgentes de compromisso social. (WANDERLEY, 1983, apud CAMACHO, 2005, p. 104). Por conseguinte, se uma universidade legitima-se enquanto instituição por excelência do conhecimento, do pluralismo de ideias, da liberdade do pensamento, do saber socializado pela qualidade dos serviços que presta à sociedade a que serve o conhecimento filosófico, e científico por ela oferecido não pode transformar-se em mercadoria para ser vendida num mercado que lhe dita as regras como vem ocorrendo na atualidade. As Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras podem ser públicas ou privadas. As instituições públicas de ensino são aquelas mantidas elo Poder Público, na forma (a) Federal, (b) Estadual e (c) Municipal. Essas instituições são financiadas pelo Estado, e não cobram matrícula ou mensalidade. Já as IES privadas são administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, com ou sem finalidade de lucro. As instituições privadas sem finalidade de lucro são aquelas que possuem finalidades que podem ser descritas como: 1. Comunitárias, são aquelas que incluem em sua entidade mantenedora representantes da comunidade; 2. Confessionais, atendem a determinada orientação confessional e ideológica; e 3. Filantrópicas, que prestam serviços à população, em caráter complementar às atividades do Estado (ART. 20 da LDB). Mas, independente das suas finalidades, as universidades, como lócus do conhecimento e do saber, tem a obrigação de proporcionar o ambiente para a transformação de posturas alicerçadas em pensamentos críticos e reflexivos, que contribuam para incorporação e disseminação do conhecimento. Este processo deve ser articulado, no sentido de que seus resultados se revertam para a sociedade, com produções cientificas de qualidade, a partir de atuações comprometidas com esta filosofia. No entanto, na visão de Tragtenberg, A universidade está em crise e isso ocorre porque a sociedade está em crise, cujo tema pela sua amplitude, abrange a relação entre dominação e saber, a relação entre o intelectual e universidade como instituição ligada à dominação, ou seja, a universidade antipovo (TRAGTENBERG, s/p, 2001).

7 - 7 - No entanto, a universidade não deve ser uma instituição neutra, mas uma instituição de classe onde as contradições de classe aparecem. Com a finalidade de obscurecer esses fatores ela desenvolve uma ideologia, um saber neutro, cientifico, quer dizer, a neutralidade cultural e o mito de um saber objetivo acima das contradições sociais. Isso se acirrou a partir de 1964, quando a universidade foi praticamente apartada da realidade, se encastelou. Nesse momento surgiu a figura do intelectual burocrata, do funcionário intelectual, que mais reproduz do que produz conhecimento (TRAGTENBERG, 2001). O referido autor faz outra critica contunde ao asseverar que, A universidade reproduz o modo de produção capitalista dominante não apenas pela ideologia que transmite, mas pelos servos que ela forma. Esse modo de produção determina o tipo de formação através das transformações introduzidas na escola, que coloca em relação mestres e estudantes. O mestre possui um saber inacabado e o aluno uma ignorância transitória, não há saber absoluto nem ignorância absoluta. A relação de saber não institui a diferença entre aluno e professor, a separação entre aluno e professor opera-se através de uma relação de poder simbolizada pelo sistema de exames esse batismo burocrático do saber. O exame é a parte visível da seleção; a invisível é a entrevista, que cumpre as mesmas funções de exclusão que possui a empresa em relação ao futuro empregado. Informalmente, docilmente, ela exclui o candidato. Para o professor, há o currículo visível, publicações, conferências, traduções e atividade didática, e há o currículo invisível - esse de posse da chamada informação que possui espaço na universidade, onde o destino está em aberto e tudo é possível acontecer. É através da nomeação, da cooptação dos mais conformistas (nem sempre os mais produtivos) que a burocracia universitária reproduz o canil de professores. Os valores de submissão e conformismo, a cada instante exibidos pelos comportamentos dos professores, já constituem um sistema ideológico do conhecimento (TRAGTENBERG, s/p, 2001). Não se pode, por outro lado, deixar de colocar que tem razão o referido autor ao enfatizar que a universidade reproduz o modo de produção capitalista dominante não apenas pela ideologia que transmite, mas pelos servos que ela forma. A universidade é o reflexo das contradições sociais, ela não as cria, mas reflete (TRAGTENBERG, 2001).

8 A política neoliberal e o ensino superior no Brasil É um movimento ideológico, em escala verdadeiramente mundial, como o capitalismo jamais havia produzido no passado. Trata-se de um corpo de doutrina coerente, autoconsciente, militante, lucidamente decidido a transformar todo o mundo à sua imagem, em sua ambição estrutural e sua extensão internacional (ANDERSON, 1995) A partir do fim da 2ª Guerra Mundial ( ) nasce o que se denomina de neoliberalismo, ou seja, uma reação teórica em contraposição ao Estado de Bem-Estar Social, cuja obra literária para se inaugurar essa política denomina-se O caminho da servidão da autoria de Friedrich Hayek escrito em (ANDERSON, 1995). Por outro lado, nas palavras do referido autor, [...] trata-se de um ataque apaixonado contra qualquer limitação dos mecanismos de mercado por parte do Estado, denunciadas como ameaça letal à liberdade, não somente econômica, mas também política [...] a mensagem de Hayek é drástica: Apesar de suas boas intenções, a social democracia moderada inglesa conduz ao mesmo desastre que o nazismo alemão uma servidão moderna. (ANDERSON, 1995, p. 9). Por sua vez, Hayek não estava a sós neste grupo em 1947, tendo em vista que convocou uma reunião nessa empreitada unindo vários teóricos que compartilhavam com suas idéias para uma reunião numa pequena estação de Mont Pélerin na Suíça. Dentre os teóricos participantes destacam-se: Milton Friedman, Karl Pooper, Leonel Robbins, Ludwind Von Mises, Walter Lipman e outros. As críticas ao Estado de Bem-Estar Social se referem à destruição da liberdade dos cidadãos, pois, segundo eles, a desigualdade é um valor positivo na ideologia neoliberal. (ANDERSON, 1995). Quando todo o mundo capitalista avançado caiu numa longa e profunda recessão, combinando, pela primeira vez, baixas taxas de crescimento com altas taxas de inflação, mudou tudo. A partir daí as idéias neoliberais passaram a ganhar terreno (ANDERSON, 1995, p.10). Conforme mencionado na epígrafe do texto, o neoliberalismo é um movimento ideológico, em escala verdadeiramente mundial, como o capitalismo

9 - 9 - jamais havia produzido no passado. Trata-se de um corpo de doutrina coerente, autoconsciente, militante, lucidamente decidido a transformar todo o mundo à sua imagem, em sua ambição estrutural e sua extensão internacional (ANDERSON, 1995). Cada vez mais, a política educacional passa a ser considerada, no marco das políticas sociais, como uma política de caráter instrumental e subordinada à lógica econômica, uma política que sequer tem a capacidade inclusiva do capitalismo industrial (KRAWCZYK, 2000). Pois, O neoliberalismo não apenas admite, cinicamente, que a escola é capitalista: a escola deve ser capitalista. Como mostram as políticas neoliberais na educação, isto significa, essencialmente, duas coisas. Primeiro: a escola deve atender às necessidades e os interesses do capital. Segundo: a escola deve funcionar como uma empresa capitalista. (SILVA, 1998, p. 9). expondo que, Anderson (1995, p. 12) explica essa questão do ideário neoliberal O ideário do neoliberalismo havia sempre incluído, como componente central, o anti comunismo mais intransigente de todas as correntes capitalistas do pós-guerra. O novo combate contra o império do mal a servidão humana mais completa aos olhos de Hayek- inevitavelmente fortaleceu o poder de atração do neoliberalismo político, consolidando o predomínio da nova direita na Europa e na América do Norte. Os anos 80 viram o triunfo mais ou menos incontrastado da ideologia neoliberal nesta região do capitalismo avançado. Os neoliberais retomam a proposta do Estado minimalista, ou seja, a não preocupação com a saúde, educação, previdência social. A ação se restringe ao policiamento, justiça e à defesa nacional. Na análise de Macedo (1986), ao tratar do pensamento liberal no período entre guerras, discute que o combate liberal ao marxismo se fez presente neste contexto ao apresentar dois grandes sistemas que se agrupam em duas vertentes, quais sejam: os neoliberais e os liberais sociais. O primeiro grupo, segundo ele, aglutina os liberais clássicos que priorizam a liberdade econômica e defende a não intervenção do Estado e o livre mercado, já o segundo grupo aglutina os liberais comunitários que defendem a integração do liberalismo social e cultural.

10 Os liberais sociais aceitam o papel central do mercado, embora não acreditem na sua eficiência na produção dos bens públicos. Pode-se dizer que a forma que o liberalismo tomou ao longo dos tempos se modificou a partir das necessidades do capitalismo em se manter vivo. Embora as características se diferenciem nos diferentes momentos, há um princípio que é presente em todas as suas formas, a defesa da propriedade privada e, mais do que isso, a conservação do capitalismo como modo de produção. Quando falamos do Brasil esse cenário apresenta algumas especificidades, pois o neoliberalismo toma corpo nas políticas brasileiras somente a partir dos anos de 1990 no governo de Fernando Collor de Melo. Na visão de (Oliveira apud Minto, 2006, p ), as principais mudanças na economia brasileira são: abdicação da moeda nacional, a privatização do patrimônio público, os acordos da divida externa e perda da autonomia nacional especialmente no que se refere aos gastos públicos. Essas mudanças atingiram as diferentes instâncias sociais. A educação a partir desse período passa por um conjunto de reformas marcadas pelo discurso da quantidade em detrimento a qualidade, uma das orientações dos organismos internacionais: a expansão de atendimento educacional. O ensino superior assim como a educação básica, passa a ter uma nova reordenação no quadro das políticas educacionais. Isso que ocorre, pois entendemos que há uma relação direta entre Estado e Educação. Segundo Chauí (2001) a universidade nos anos 1990, período dos ajustes neoliberais, é voltada diretamente para o mercado do trabalho. Nas palavras da autora: regida por contratos de gestão, avaliada por índices de produtividade, calculada para ser flexível, a universidade operacional está estruturada por estratégias e programas de eficácia organizacional [ ] (CHAUÍ, 2001, p.190). Esse modelo de caráter gerencial apresenta por característica principal o atendimento a lógica empresarial e ao mercado competitivo. Nessa direção as propostas para o Ensino Superior foram realizadas na década de Mancebo (2006) trata dessa questão e afirma que as propostas foram condizentes com o modelo institucional gerencialista com princípios neoliberais apregoados pelos organismos internacionais. A autora sintetiza as cinco características desse quadro

11 de reformas do Estado e também na educação: racionalização de recursos, avaliações gerenciais como forma de controle, flexibilização da gestão, descentralização e privatização dos sistemas educacionais. Esse novo cenário trouxe mudanças diretas no processo de expansão do ensino superior, pois esse crescimento é caracterizado pelo aumento das instituições privadas, que foi de 267% no período de no território nacional. Essa expansão resultado dos ajustes neoliberais marca o perfil do Estado minimalista, defensor da idéia de que as universidades públicas sejam capazes de desenvolver novos métodos de arrecadação de fundos. A questão da expansão das instituições privadas é uma das influências do modelo neoliberal no cenário brasileiro, considerando que o elevado índice no crescimento de instituições universitárias privadas no Brasil a partir da década de 1990, não deixa dúvidas em relação a essa expansão. No período de 1990 a 2002, segundo dados do Ministério da Educação (INEP- SEEC) sobre o percentual de cursos de graduação presenciais, por organização acadêmica e por categoria administrativa, as instituições não universitárias privadas são que mais apresentam crescimento, num percentual de 88,96% em relação a 11,04% das instituições públicas não universitárias. Esse crescimento das instituições privadas não universitárias não é por acaso, essas instituições que colocam no mercado de trabalho um grande número de graduados tendo como fim sua incorporação imediata no mercado de trabalho. Cursos com estrutura de baixo custo, com ênfase na quantidade. Minto (2006) considera que o setor privado não é composto por instituições com a mesma estrutura, podendo ser assim classificadas, segundo o Artigo 20 da LDB (9394/96): particulares, comunitárias, confessionais e filantrópicas. O autor ainda explicita que o artigo 213 da Constituição Federal de 1988, possibilitou a transferência de recursos financeiros públicos também para entidades privadas. A política educacional sob a égide dos princípios neoliberais abre possibilidades fiscais de incentivo a rede privada, intensificando o ensino superior privado no contexto das reformas educacionais nos anos 1990, especialmente o ensino não-universitário que aumentou em torno de 80% a partir desse período.

12 Michelotto, Coelho, Zainko (2006) em estudo realizado sobre a política de expansão e a proposta de Reforma Universitária no Governo Lula explicitam de maneira significativa essa questão. Consideram que a educação é uma das áreas que o Banco Mundial tem concentrado suas ações, por meio de uma proposta em que o Ensino Superior passa a ser: [...] a ser constituída por um sistema estatal, em um sistema privado e um híbrido. Isto proporciona que a expansão da oferta de ensino se dê com pouco ou nenhum financiamento público e que ocorra uma maior adequação deste nível de ensino ao mercado, pela diferenciação entre as instituições: i) horizontal (financiamento público e ou/privado) e ii) vertical ( distintos tipos de instituições). ( MICHELOTTO, COELHO, ZAINKO, 2006, p.187). Essa expansão, portanto é marcada pelo modelo gerencial como já afirmamos, com vistas à preparação imediata para o mercado de trabalho. Essa diferenciação das instituições mencionada pelas autoras seria dessa forma (MICHELOTTO, COELHO, ZAINKO, 2006), Universidades públicas: excelência na pesquisa e seletividade no acesso Universidades regionais: produção de um grande número de graduados, tendo como fim a incorporação imediata no mundo do trabalho Institutos profissionais: formação técnica para trabalhos específicos Universidades virtuais: integrar os excluídos Podemos observar que a expansão do ensino superior na década de 1990 é caracterizada pela defesa das instituições privadas e pela redução de recursos para instituições públicas. Michelotto, Coelho e Zainko (2006) informam que nas últimas décadas a educação superior passou por duas fases de forte expansão, a primeira de 1964 a 1980 em que houve um aumento dez vezes maior no número de matrículas, somando 882 instituições de ensino superior. E uma forte expansão no período de 1980 a Segundo dados do Ministério da Educação, a distribuição percentual de matrícula por dependência administrativa no período de 1988 e 1998, podemos verificar que 61% das matrículas se concentravam nas instituições privadas e somente 13% nas instituições públicas estaduais. Esse crescimento do ensino superior é acompanhado de um processo orientado pelos preceitos do Banco Mundial. Sobrinho (2006) apresenta alguns aspectos que caracterizam essa política:

13 a recomendação de que haja uma cobrança generalizada, com mecanismos de apoio (bolsas, empréstimos e exonerações fiscais) para os estudantes necessitados. Afirma ainda que os princípios do Banco Mundial, visam ajustar a educação a um novo tipo de Estado, que deve reduzir os investimentos e aplicar a educação a mesma racionalidade da economia. Outros aspectos são evidenciados pelo referido autor, como a avaliação eficiente com ênfase na quantidade, a liberalização entendida como uma privatização por meio de mecanismos sutis e brandos, como exemplo, a facilidade fiscal para as instituições privadas e ainda podemos citar a escassez de recursos nas instituições públicas. Esses aspectos explicam os motivos da forte expansão do ensino superior de caráter privado, pois como vimos o Estado neoliberal é marcado pelo afastamento do público e o forte apelo para privatização, utilizando muitas vezes o argumento da qualidade do ensino privado e a defesa da deficiência do público. A oferta de vagas na educação superior brasileira, historicamente, esteve localizada em cursos de bacharelado e na modalidade de ensino presencial. Diante da necessidade de rápida resposta para a formação de profissionais, e com a evolução das novas tecnologias, novos formatos de cursos têm sido adotados. A saber, os cursos na modalidade de ensino a distância e os cursos de menor duração voltados à formação profissionalizante de nível superior, chamados tecnológicos (CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2010, p. 3). O que podemos verificar que o cenário do ensino superior brasileiro, é uma política marcada pela privatização do ensino superior via apoio do governo para a expansão da rede privada, a elitização do ensino superior onde é oferecidos cursos de baixo custo em instituições não universitárias, programas de bolsas para os estudantes e racionalização dos recursos para as instituições públicas. As mudanças processadas no ensino superior na década 1990 não possibilitaram um processo de democratização do ensino, mas sim uma forte expansão da rede privada. Na visão de Michelotto, Coelho e Zainko (2006), Não é isso o que se observa nas propostas em desenvolvimento. Tanto a expansão, sem um projeto pedagógico inovador, carece de qualidade e desperdiça a oportunidade de expandir o acesso com a garantia da permanência e da pertinência dos processos de formação do cidadão e do profissional demandado pela sociedade contemporânea, quando a redução da ociosidade nas instituições privadas por meio da destinação de vagas ao PROUNI, representam um incremento no número de universitários, mas não avançam no

14 que concerne a democratização do acesso ao ensino superior e a tão almejada justiça social. (MICHELOTTO, COELHO e ZAINKO, 2006, p ). Pode-se desta forma inferir que esta questão da expansão no ensino superior ainda carece de outras análises, especialmente pelas mudanças atuais na forma de ingresso nas universidades e por denúncias que foram divulgadas em relação ao PROUNI destinado para estudantes que não necessitam desse apoio, que também não possibilita uma real democratização do ensino superior. 2. As transformações globais e a universidade As transformações macrossocietárias, afetaram o mundo corporativo, e ao mesmo tempo exigiram mudanças profundas no ambiente organizacional e no comportamento da força de trabalho nas organizações em geral. Neste processo as instituições universitárias não ficaram imunes, pois, qualquer alteração macro, pressupõe mudanças organizacionais, como também nos ideais, crenças e valores do homem. Os fatos e acontecimentos que marcaram e marcam os dias atuais caracterizam-se pela velocidade com que ocorrem as transformações globais que impactam sobremaneira a vida humana individual e associada. Assim, o contexto de mudanças em que se insere a contemporaneidade, influencia a vida em todos os setores da sociedade e em todas as áreas do conhecimento. Desta forma, num ciclo contínuo de mudanças, as transformações macros sociais provocam mudanças nas organizações do mundo corporativo, que por sua vez, influenciam ideais, crenças, valores e necessidades humanas. A universidade, por sua função de criar, manter e transmitir o conhecimento e a cultura da sociedade, inexoravelmente, está exposta e inserida neste contexto de transformações globais, que caracterizam a sociedade atual. Nesta perspectiva, as instituições universitárias incluem-se no contexto de transformações globais que caracterizam a vida humana em sociedade. A universidade constitui-se num organismo legitimamente responsável pela oferta da

15 Educação Superior à sociedade onde se insere. Por isto ela tem sido, desde sua origem, altamente respeitada como uma das mais importantes instituições sociais da vida humana associada, não obstante algumas visões contrárias. Neste sentido, as instituições sociais, por definição, são entidades sócio-culturais, que emanam de ideais, crenças e valores da sociedade e, desta forma, são organismos estáveis e permanentes, cuja principal função é contribuir para a realização dos desejos e expectativas da sociedade, em direção à melhoria da qualidade de vida em todo o planeta. Assim, como instituição social, a universidade é, antes de tudo, um ideal substantivo da vida humana individual e associada (COLOSSI, 1998). Nesta direção as transformações globais devem ser entendidas como um processo complexo, sistêmico, dinâmico e interativo, de modo que qualquer alteração em uma de suas dimensões provoca mudanças em todos os demais níveis. Macro-mudanças alteram os negócios no mundo corporativo, que exigem flexibilidade e adaptações das organizações e, que por sua vez impõem mudanças da gestão e do comportamento da força de trabalho organizacional. Qualquer proposta de mudança na instituição universitária deve considerar as três dimensões básicas, que refletem o contexto onde ela se insere: macrossocietária, organizacional e mudanças de crenças e valores do homem. Além disso, deve também considerar que a interdependência entre estas dimensões exige mudanças da estrutura e do comportamento organizacional da universidade. Sobretudo, requer uma nova mentalidade de seus dirigentes sobre a missão institucional da universidade, bem como o papel da gestão universitária neste contexto de mudanças. Portanto, para a instituição manter seu importante papel na sociedade, é preciso (res) significar sua missão, reordenar sua estrutura, expandir suas fronteiras para ingressar definitivamente nesse processo de transformações globais. (Re) significar a universidade é repensar sua tradição de apenas formar a elite intelectual e cientifica da sociedade. É imperativo incorporar significados mais amplos de educação superior, como por exemplo, atender o direito a acesso de todos os cidadãos ao ensino superior, incluindo as chamadas minorias: credo, raça ou condição econômica. Em recente manifestação a UNESCO declara que o Ensino Superior é um Direito, a ser assegurado a todos, não apenas à elite da

16 sociedade, sem nenhuma exclusão. Neste sentido, poder-se-ia dizer que se a instituição universitária incorporar as mudanças impostas pelas transformações globais, ela assume o papel de principal promotora do ingresso da sociedade no, assim chamado, mundo globalizado sem fronteiras. 3. A universidade que se almeja para o futuro? Na sua análise sobre, a Universidade do Século 21, Santos (2004), enfatiza que se pode caracterizar como uma instituição que enfrenta o novo com o novo. No entanto, para sobreviver está a serviço da sociedade da informação e da economia do conhecimento, o que a transforma por dentro. Tal fato significa que a instituição está envolta na sua inserção nos moldes em que se caracterizam o mundo globalizado. Em uma economia onde a única certeza é a incerteza, apenas o conhecimento é fonte segura de vantagem competitiva. Quando os mercados mudam, as tecnologias proliferam, os concorrentes se multiplicam e os produtos se tornam obsoletos quase da noite para o dia, as empresas de sucesso são aquelas que, de forma consistente, criam novos conhecimentos, disseminam-nos profusamente em toda a organização e rapidamente os incorporam em novas tecnologias e produtos. Essas atividades caracterizam a empresa 'criadora de conhecimento', cujo negócio exclusivo é a inovação contínua. (NONAKA, 2001, p. 28). A LDB 9.394/96 redefiniu o estatuto das instituições de ensino superior definindo sua identidade, área de atuação e responsabilidades. Mais especificadamente no ensino superior, houve um salto quantitativo aumentando significativamente o número de instituições, inclusive acarretando aparecimento massivo de organizações que oferecem educação na modalidade a distância. O estímulo à graduação a distância é um recurso para a ampliação da lucratividade das empresas educacionais este sim o seu objetivo maior a que se subordina a qualidade do ensino e da formação universitária. É isto que permite vislumbrar, como faces de um mesmo processo, a precarização do ensino e do trabalho profissional. Essa tendência é compatível com premissa de que o mercado leia-se o capital é portador da racionalidade sociopolítica e o agente principal do bem-estar da República (IAMAMOTO, p. 37).

17 Por outro lado, essa massificação trouxe ganhos discutíveis para a sociedade, visto que houve aumento do número de instituições e não, necessariamente, acréscimo em termos de qualidade de aprendizado para as classes que a elas tiveram acesso. Essa ideia de massificação pressupõe uma concepção elitista do saber. Como efeito, se a reforma pretendeu atender às demandas sociais por educação superior, abrindo as portas da universidade, e se, com a entrada das massas na universidade não houvesse crescimento proporcional de infraestrutura de atendimento (bibliotecas, laboratórios, entre outros recursos) nem do corpo docente, é porque está implícita a ideia de que para a massa qualquer saber é suficiente, não sendo necessário ampliar a universidade de modo a fazer que o aumento da quantidade não implicasse diminuição de qualidade. (CHAUÍ, 2001, p. 51). Na concepção de Panizzi (2006), a tarefa é pensar e construir a universidade que os tempos de hoje estão a exigir, universidade que entendemos como importante patrimônio social, pois que se caracteriza precisamente pela dimensão de universalidade na produção e transmissão da experiência cultural e científica da sociedade. Por essência, um agente constitutivo de um processo estratégico de construção de uma identidade social e de um projeto de nação. Nesse sentido, não é somente uma instituição social, mas também bem público a serviço da sociedade e que se afirma por sua capacidade de representação cultural, intelectual e científica. No entanto na atualidade a universidade deveria rever seus conceitos para que pudesse se aliar à realidade social do país contribuindo de forma eficaz para o seu crescimento. Para que isso aconteça essa indústria de mão-deobra em que se transformou tem que mudar e começar a construir uma sociedade de pensadores, de seres críticos, inteligentes que tenham capacidade de desconstruir seus conhecimentos e construí-los novamente sabendo principalmente de que forma e onde utilizá-los em benefício geral da humanidade. Formar pessoas não apenas qualificadas profissionalmente, mas cidadãos ativos, com valores constituídos, com ética humana e profissional. Nesta perspectiva torna-se premente que tenhamos uma universidade do futuro engajada de fato, na sua função precípua. Para tanto é importante algumas indagações pertinentes, pois o futuro deve ser pensado na

18 perspectiva das futuras gerações: Qual será a contribuição da universidade para a definição e implementação de um projeto nacional, visando uma sociedade mais justa? Como deve ser o novo contrato social da universidade com a sociedade? Quais seriam as novas formas de engajamento da universidade? Como a universidade se reconstrói enquanto projeto social? Pois a universidade se encontra inserida na sociedade, e, para se discutir a nova universidade esta deve estar dentro de uma nova sociedade. [...] ela deve estar em sintonia com a sociedade para entender a sua realidade e dela receber subsídios para suas ações. Ela é um farol que deve estar voltado para fora, iluminando o entorno. Mas também deve deixar que a luz da sociedade a ilumine por dentro. É nesse equilíbrio que repousa a base de uma relação sadia e crítica entre ambas as realidades: Sociedade/Universidade. Nesse âmbito está a Universidade que deve ser um forte fator de inclusão social, promovendo a igualdade de como também um fator de crescimento econômico sustentável, mediante a formação de recursos humanos qualificados e desenvolvimento de tecnologias que agregarão valor aos produtos e reduzirão a dependência do país em relação ao mundo desenvolvido (SANTOS, 2003, p. 6) Portanto, estabelecer um diálogo com os setores organizados da sociedade civil, com o objetivo de construir uma universidade à altura de seus desafios é uma das metas a ser pensada, pois ainda são poucas as instituições que permite a articulação e o diálogo crítico e livre entre distintos saberes e modos de conhecer, a universidade contemporânea e, em particular, a brasileira, atravessa uma crise que se reflete na sua perplexidade frente a uma transição global que se quer paradigmática. Considerações finais Embora haja um discurso hegemônico que insiste na importância da educação, os recursos destinados a ela são cada vez mais escassos a exemplo da desmontagem de projetos em que se propõe a melhoria da qualidade de ensino; tendência à privatização em todos os níveis, tendo como primeiro passo à terceirização. No ensino superior essa tendência à privatização está muito presente, pois como frisa Oliveira,

19 [...] houve um crescimento significativo no setor privado nesse nível de ensino, tem sido afirmada sua privatização. De uma maneira ou de outra, esses diferentes sentidos atribuídos à privatização permanecem, mas aqui é importante chamar a atenção para a nova conotação que surge a partir da discussão originada no campo econômico, a qual se irradia para a esfera social. Trata-se da crítica e das teses contrárias à simples presença do estado no campo educacional e à afirmação do mercado como solução para o enfrentamento dos graves problemas com os quais o país se defronta (OLIVEIRA, 1995, p. 39). Na última década, ocorreu uma acelerada e crescente expansão do ensino superior no nosso país. Essa situação acirra ainda mais as ofertas de curso e a competitividade entre as IES. Cursos que se iniciam durante a madrugada, cursos para tecnólogos voltados para o mercado de trabalho e devidamente ancorados pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/1996) com a possibilidade de conclusão do curso num tempo menor, entre outras questões não se esgotam neste artigo. Cursos viraram academias, currículos foram alterados, mas o panorama não mudou substancialmente. Permanecia o modelo de formação dos profissionais liberais em estabelecimentos isolados e visava-se assegurar um diploma profissional com direito a ocupar postos privilegiados em um mercado de trabalho restrito, além da garantia de prestígio social (COELHO; VASCONCELOS, 2009, p. 3), Neste quadro forjado pela deterioração das universidades, exigemse, cada vez mais, pessoas qualificadas e preparadas para enfrentar as mudanças no mundo do trabalho. Paralelamente a esta exigência, o perfil do profissional demandado está longe do alcance da maioria da população, pois o acesso ao ensino superior ainda é limitado a uma minoria. Presencia-se atualmente no ensino superior um verdadeiro esfacelamento das universidades que prepara um cenário ideal para a privatização dessas instituições. Essa tendência é percebida principalmente pela escassez de recursos, sem contar que a cada dia surge a criação de inúmeras instituições privadas, além do aumento significativo de verbas públicas que se destinam a estas instituições. Entre outros fatores, a tendência à privatização determina a elitização do ensino superior no Brasil.

20 Na atual conjuntura com tantas ofertas de novos cursos nas universidades privadas a inclusão do segmento jovem vem se acelerando, principalmente por serem contemplados por algumas bolsas de estudos. Esses fatores intensificam ainda mais as preocupações no que diz respeito ao mercado de trabalho cada vez mais competitivo e excludente. O tempo de realização de estudos universitários hoje, especialmente para os jovens das camadas populares coincide também com outras exigências como trabalhar, manter os estudos, mudanças nas relações familiares, afetivas, sexuais e de uso do tempo. Tudo isso se caracteriza, como sendo importante a uma parcela da população universitária, um momento de transição para a vida adulta, visto hoje como cada vez menos linear (Camarano, 2006; Pais, 2005). Assim, estar numa universidade associa-se a outras inserções e exigências, que irão modular as experiências individuais e coletivas no espaço acadêmico. Em se tratando de jovens de origem pobre, viver essa transição nesse ambiente particular pode ser especialmente exigente e, ao mesmo tempo, promissor, mas que nem sempre são valorizados quando adquirem os seus diplomas. Observa-se que em boa parte das Universidades/Faculdades privadas os alunos são oriundos das camadas sociais pobres. São moradores das periferias urbanas pertencentes à classe trabalhadora, partícipes da construção das significações sociais e que dispõem, majoritariamente, de insuficiente e precária condição de recursos para financiar os seus estudos. Uma considerável parcela desses jovens possui bolsas do Programa Universidade para Todos (PROUNI); Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou de outras bolsas concedidas pela própria Universidade/Faculdade. Muitos sequer tiveram a oportunidade de inclusão no mercado de trabalho e, quando não são contemplados com as bolsas de estudos estes são custeados por familiares que se cotizam para que possam ingressar numa IES na perspectiva de uma qualificação esperando que oportunamente possam retribuir por intermédio da inclusão no mercado de trabalho. Não obstante os avanços decorrentes da renovação tecnológica o compromisso do estudo é de ordem pessoal e de cada integrante da universidade. Porém, constitui dever de cada universidade moderna que se propõe a prestar uma base educacional qualificada deve atuar no sentido de que a instituição que acolhe os acadêmicos também ofereça os meios do ensino/pesquisa para que a formação

21 dos mesmos tenha prosseguimento, e que não se limitem a aplicar o que aprenderam nos bancos escolares, mas que sigam construindo o seu conhecimento, numa aprendizagem continuada para a qual devem ter sido adequadamente preparados. Pois não basta que se adaptem tão somente ás transformações tecnológicas, mas que seja capaz de adaptar os seus conhecimentos às mutações que se sucedem vertiginosamente em todos os campos. Sem isso não se oferecerá a sociedade oportuna e de melhor qualidade que há muito ele está a exigir. Por outro lado a universidade do futuro conclama enquanto tendência para, Quem dominar a geração de tecnologia será capaz de produzir inovações de ponta, e, ao final, mais divisas, mais desenvolvimento, empregos, educação, saúde, e assim por diante. Os governantes, a classe política, os empresários, a comunidade universitária e a sociedade como um todo, precisam estar convencidos, conscientizados, da relação obrigatória entre pesquisa e desenvolvimento e dispostos a um trabalho em conjunto (SANTOS, 2003, p. 2). A universidade brasileira pela sua jovialidade, sequer completou um século de existência deve definir a sua missão futura, a partir da sua história e das imposições do tempo presente considerando a sua capacidade em identificar alternativas históricas que lhe têm permitido, não apenas confrontar seus desafios, mas deles emergir sólida e à frente de seu tempo, não obstante as grandes transformações globais ocorridas e que rebatem sobremaneira nessa instituição no nosso país. Assim, espera-se que a universidade do futuro deve fornecer os conhecimentos necessários à vida profissional, bem como ser instrumento de crescimento humano, o que se refletirá na transformação da sociedade e do mundo. Desta forma, urge a necessidade da construção de um projeto político-pedagógico definido e que referido projeto seja voltado na perspectiva dos interesses da grande maioria excluída, reconhecendo o papel estratégico exercido pela universidade, pelo corpo docente e demais membros da comunidade acadêmica na construção da nova sociedade.

22 Abstract: This article intends to exactly carry through that sucintamente brief consideration on the university of the future, in view of the global transformations forged by the neoliberal politics delinead[[as]] in Brazil from years 1990 that they ahead redesign new routes of the complexity and the diversity in its structure and organization. For in such a way one becomes necessary to understand the description where the first universities in Brazil until its current configuration had been implanted, good as the divisions where if they distribute the institutions, for then making some consideration on the trends and the ways for which probably they will pass the future decisions in what it says respect to the routes of the education in Brazil mainly from the creation of innumerable private institutions of superior education and for the programs of support to the students for the access to private superior education. Key-words: University. Global transformations. Neoliberal politics Referências ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir e GENTILLI, Pablo. Pós neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. São Paulo: Melhoramentos/ Editora da USP, BERGER, Manfredo. Educação e dependência. São Paulo: Difel CAMACHO, Thimoteo. A universidade pública no Brasil. In: Revista de sociologia. Facultad de Ciencias Sociales - Universidad de Chile (p ) Nº 19, CAMARGO, Argemiro Antunes; REALI, Klevi Mary. Reflexões sobre a gestão democrática na escola pública: um estudo de caso nas escolas estaduais do município de Candói Paraná. UNICENTRO In: Revista Eletrônica Lato Sensu, Ed CHARLES, Christophe e VERGER, Jacques. História das universidades. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), outubro, 2011 CHAUÍ, Marilena. A universidade operacional. São Paulo: Folha de São Paulo, Caderno Mais, Escritos sobre a universidade. São Paulo: UNESP, 2001.

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