Principais mudanças para 2018
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- Júlia Quintanilha Ramires
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1 Seminário Simples Nacional LC 155 Principais mudanças para 2018 SESCAP PR 21 de setembro de 2017 Curitiba - PR
2 A história do Simples 38 anos de luta O começo de tudo - 1º Congresso Brasileiro da MPE A ampliação da proteção art. 179 da Constituição A base para ampliação do Simples Emenda Constitucional 42 O terceiro Simples valor fixo MEI O Crescer Sem Medo O primeiro passo concreto Estatuto da MPE O primeiro Simples O segundo Simples O nacional A universalização do Simples Simples surgiu da necessidade de reversão do ambiente hostil para os pequenos negócios ELEVADA INFORMALIDADE ALTA MORTALIDADE PRECOCE
3 Formalização Evolução expressiva nos últimos anos Taxa de formalização da população brasileira. Brasil ( ). 43% 44% 44% 45% 46% 48% 49% 51% 56% 57% Principais políticas de incentivo à formalização e simplificação: Simples e Super Simples Lei de licitação pública Criação do MEI Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração CESIT/UNICAMP. * Não houve PNAD nos anos de 2000 e 2010, em virtude do CENSO Demográfico. O ÍNDICE DE FORMALIZAÇÃO AUMENTOU 13,9 P.P (42,7% A 56,6%) EM 10 ANOS
4 Base instalada de MPE já é significativa Pequenos negócios no Brasil 2016(E) Maior programa mundial de inclusão econômica e social #EPP (R$360mil R$3.600mil receita) #ME (R$60mil R$360mil receita) #MEI (até R$60mil receita) 6,1%aa 101,7%aa ,2%aa (E) Fonte: Sebrae, a partir dos dados da Receita Federal (E) (E) SIMPLES É O PRINCIPAL MOTOR DESTA EVOLUÇÃO
5 Com impactos expressivos na arrecadação Evolução das Médias Mensais de Arrecadação Simples Nacional X Receitas Federais Base 2007 = Tributo Municipal incluído no Simples Tributos Federais incluídos no Simples Total Simples Tributo Estadual incluído no Simples 114 Receitas Federais Fonte: Elaboração Sebrae com dados da Receita Federal O CRESCIMENTO DA ARRECADAÇÃO DO SIMPLES É 10 VEZES SUPERIOR AO DAS RECEITAS FEDERAIS
6 Aumento da Geração de Empregos (mil) SALDOS ANUAIS DA GERAÇÃO DE EMPREGOS 2007 A 2017 MPE MGE MPE s mostram tendência de recuperação na geração de empregos em Fonte: Ministério Trabalho e Previdência Social - CAGED MPE SALDO ACUMULADO ENTRE 2007 E 2017: MGE SALDO ACUMULADO ENTRE 2007 E 2017:
7 Sobrevivência Empresas constituídas em 2009 a 2012, exceto setor agropecuário ANO OPTANTE MORTALIDADE NÃO OPTANTE Comparação da taxa de sobrevivência de 2 anos das empresas criadas em 2009,2010,2011 e 2012 Taxa de sobrevivência dos Optantes do SIMPLES Taxa de sobrevivência dos não Optantes do SIMPLES ,4% 64,6% ,1% 60,9% ,0% 61,4% ,7% 62,2% Fonte: Receita Federal, 2009 a Elaboração Sebrae. TENDENCIA MUITO SUPERIOR E ASCENDENTE DE SOBREVIVÊNCIA DAS OPTANTES 70% Empresas criadas em % 83% 83% 35% 39% 39% 38% Empresas criadas em 2010 Empresas criadas em 2011 Empresas criadas em 2012 AS EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES POSSUEM 2X MAIS CHANCE DE SOBREVIVER APÓS 2 ANOS DA ABERTURA DO QUE AS NÃO OPTANTES Segunda-feira, 24 de abril 2017 Empresas adeptas do Simples vivem mais, diz pesquisa do Sebrae
8 Olhando o futuro AUMENTAR SOBREVIVÊNCIA ESTIMULAR CRESCIMENTO
9 Pesquisa Simples 2017 (base 2016) Principais benefícios do Simples DESBUROCRATIZAÇÃO 90% Saber que está em dia com os impostos MPE 82% Conhecer o quanto pagam de impostos SIMPLIFICAÇÃO REDUÇÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA 77% Redução do peso dos impostos PARA 95% DAS EMPRESAS OPTANTES, A PRINCIPAL MELHORIA É O AUMENTO GRADUAL DOS IMPOSTOS ALINHADO COM O CRESCIMENTO DA EMPRESA
10 Simples Nacional O Crescer Sem Medo trouxe avanços importantes (2016) Como era Como ficou 6 tabelas de tributação 5 tabelas de tributação; 20 faixas de receita bruta 6 faixas de receita bruta Tributação sem progressividade Tributação com progressividade (modelo do IRPF)
11 Há ainda muito a fazer Pesquisa Simples 2017 (base 2016) Nacionalização do ICMS Mais de 70% (71%) das empresas Optantes pelo Simples confirmam que estão sendo prejudicadas pela Substituição Tributária (ST) Dentro deste grupo, 66% afirma ser alto ou muito alto o tamanho do prejuízo. regras únicas e nacionais Integração e automação das obrigações acessórias: Tributária NFe Trabalhista esocial
12 Lei Complementar n.º 155 e Investidor Anjo
13 Investidor Anjo Criado Pela Lei Complementar n.º 155 (art. 61-A) Finalidade de fomento e inovação Não será considerado sócio Remuneração por no máximo 05 anos Prazo mínimo de resgate: 02 anos Remuneração máxima de 50% dos lucros da empresa Fundos de investimento poderão aportar capital
14 Investidor Anjo - Regulamentação Instrução Normativa RFB n.º 1719/2017 Imposto de renda retido na fonte: 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de participação com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias; 20% (vinte por cento), em contratos de participação com prazo de 181 (cento e oitenta e um) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias; 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de participação com prazo de 361 (trezentos e sessenta e um) dias até 720 (setecentos e vinte) dias; 15% (quinze por cento), em contratos de participação com prazo superior a 720 (setecentos e vinte) dias. FORTE OPOSIÇÃO DO SETOR A ESSA REGULAMENTAÇÃO - ESPERAVAM ISENÇÃO DE IR
15 Investidor Anjo situação atual Prós Previsão legal e regulamentação legal afastam o risco para os investidores Contras Tributação de Imposto de Renda não incentiva o investimento.
16 Lei Complementar n.º 155, Novas Tabelas e Progressividade
17 Comparativo Carga Tributária - Comércio NÃO HÁ RESSALTOS DE TRIBUTAÇÃO ENTRE AS FAIXAS DO SIMPLES
18 Comparativo Carga Tributária - Indústria NÃO HÁ RESSALTOS DE TRIBUTAÇÃO ENTRE AS FAIXAS DO SIMPLES
19 Comparativo Carga Tributária - Serviços NÃO HÁ RESSALTOS DE TRIBUTAÇÃO ENTRE AS FAIXAS DO SIMPLES
20 Fonte: Relatório Focus do BACEN Caso a correção do teto do Simples para Janeiro/2018 fosse efetuada acompanhando a variação do IPCA, o novo valor seria R$ ,00. O valor estabelecido pela Lei Complementar 155/2016 (R$ ,00), sem incluir ISS e ICMS, já inicia com uma defasagem de 8,1%.
21 Fator Emprego Coeficiente ou proporção entre o somatório dos salários, pró-labores e encargos da empresa e a sua receita bruta, sendo fixado em 28% ou mais, para que empresas possam migrar do Anexo V para o Anexo III, com tributação mais favorável Tributação na primeira faixa pode cair de 15,50% (Anexo V) para 6,00% (Anexo III) considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago, nos doze meses anteriores ao período de apuração, a título de remunerações a pessoas físicas decorrentes do trabalho, acrescido do montante efetivamente recolhido a título de contribuição patronal previdenciária e FGTS, incluídas as retiradas de pró-labore. Importante: Fator Emprego não se aplica às empresas de contabilidade, corretoras de seguros e escritórios de advocacia
22 Lei Complementar n.º 155 e Bebidas Artesanais
23 Setores Contemplados Micro e pequenas cervejarias; Micro e pequenas vinícolas; Produtores de licores; Micro e pequenas destilarias Importante: Segundo o CGSN as empresas não terão regras especiais para adesão ao SIMPLES, seguindo as regras gerais.
24 Bebidas no SIMPLES Vantagens Beber menos para beber melhor Slogan cervejas artesanais Garantia para o consumidor da qualidade do produto IPI por dentro do SIMPLES Nacional Agregação cultural
25 Lei Complementar n.º 155 e Substituição Tributária
26 Substituição Tributária - Impactos
27 Substituição Tributária - Impactos
28 Substituição Tributária - Impactos
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30 Lei Complementar n.º 155 e Microempreendedor Individual
31 Novo Teto para o MEI Considera-se MEI o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei nº , de 10 de janeiro de Código Civil, ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ ,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo
32 MEI rural Art. 18-A.... 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei nº , de 10 de janeiro de Código Civil, ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ ,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. Art. 18-C. Observado o disposto no caput e nos 1o a 25 do art. 18-A desta Lei Complementar, poderá enquadrar-se como MEI o empresário individual ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que possua um único empregado que receba exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. Importante: O empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que efetuar seu registro como MEI não perderá a condição de segurado especial da Previdência Social.
33 Projeto de Lei Complementar n.º 341/2015
34 Propostas Limitação da ST: Limitação da ST a alíquota de 3,95% para optantes do SIMPLES Percentual equivalente a maior carga de ICMS prevista no SIMPLES Nacional
35 Propostas Atualização automática das tabelas do SIMPLES Atualização automática anual dos valores com base no IPCA Inflação poderá anular os benefícios da ampliação do teto efetuada pela LC 155 SIMPLES como parte do regime geral tributário SIMPLES deixa de ser considerado como renúncia de receita
36 Propostas Possibilidade de ser optantes do SIMPLES e ainda se beneficiar de outros regimes tributários favorecidos Empresário poderá ser beneficiado por regimes fiscais estaduais e ainda manter a condição de optante pelo SIMPLES Nacional.
37 Seminário Curitiba Comissão Especial PLP 341/2017 Bruno Quick Gerente Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial bruno.quick@sebrae.com.br
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