Recolocação cirúrgica da glândula da membrana nictitante em canídeos pela técnica de bolsa conjuntival - 23 casos clínicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Recolocação cirúrgica da glândula da membrana nictitante em canídeos pela técnica de bolsa conjuntival - 23 casos clínicos"

Transcrição

1 RPCV (2005) 100 ( ) Recolocação cirúrgica da glândula da membrana nictitante em canídeos pela técnica de bolsa conjuntival - 23 casos clínicos Surgical replacement of the third eyelid gland in dogs using the conjuntival mucosa pocket procedure - 23 clinical cases Esmeralda Delgado Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica e Lisboa, CIISA, Av da Universidade Técnica, Lisboa, Portugal Resumo: O prolapso da glândula da membrana nictitante é uma patologia relativamente comum nos canídeos, e o seu tratamento definitivo é cirúrgico. Apresentam-se 23 casos clínicos de protusão da glândula da membrana nictitante em canídeos. Observou- -se maior prevalência desta afecção em animais com idade inferior a um ano e pertencentes a raças braquicefálicas. Todos foram submetidos a cirurgia para recolocação da glândula da membrana nictitante utilizando a técnica de bolsa conjuntival de Morgan e Moore, sendo a percentagem de sucesso obtida de 87%. Summary: Protrusion rotrusion of the t e nictitating membrane gland is a relatively common condition in the dog, and surgical treatment is necessary. The author presents 23 clinical cases of protrusion of the nictitating membrane gland in dogs. The affection was more prevalent in animals less than one year of age and brachycephalous. They were all submitted to surgery to replace the gland using the conjuntival mucosa pocket technique of Morgan and Moore, with an 87% success rate. Introdução A terceira pálpebra ou membrana nictitante é uma prega semilunar, forrada por conjuntiva, que possui na sua intimidade uma glândula lacrimal, uma cartilagem em forma de T e folículos linfóides. Esta glândula lacrimal é superficial e seromucosa no cão, por oposição aos bovinos, suínos e coelhos onde existe uma glândula lacrimal mais superficial e outra mais profunda que é designada por glândula de Harder. Os canídeos não possuem uma segunda glândula lacrimal mais profunda ao nível da membrana nictitante, ou seja, não possuem glândula de Harder, embora esta designação seja usada frequentemente na prática clínica por analogia com as outras espécies. O prolapso da glândula da membrana nictitante é uma patologia relativamente comum nos canídeos, sendo rara nos felídeos. É vulgarmente designado por «cherry eye» pelos anglosaxónicos, mas esta designação está a cair em desuso, sendo substituída pela correcta. Resulta de uma hipertrofia e hiperplasia da glândula suficientes para que a glândula ultrapasse a margem livre da terceira pálpebra. Um dos factores que predispõe para esta patologia é a presença de um tecido conjuntivo de suporte laxo e fraco, tecido esse que serve para a ancoragem da glândula à periórbita ventral. Histologicamente caracteriza-se por uma adenite e existe controvérsia acerca da sua origem ser primária e propiciar a protusão, ou ser secundária ao processo. Os sinais clínicos mais frequentes incluem epífora, conjuntivite, a presença duma massa rosa no canto medial do olho e irritação local (Figura 1). O diagnóstico diferencial deve ser efectuado em relação à eversão do ramo vertical da cartilagem em T da membrana nictitante, cujo tratamento cirúrgico consiste na remoção da porção evertida (Figura 2). O tratamento médico, reservado aos casos recentes e pouco graves, é feito com a aplicação de pomada oftálmica tópica com antibiótico e corticosteróide, mas geralmente não é eficaz. A esmagadora maioria dos casos necessita de intervenção cirúrgica. Até à década de 70 o tratamento cirúrgico consistia na maioria das vezes na exérese apenas da porção prolapsada da glândula, na tentativa de preservar a maior quantidade possível de tecido glandular. A partir da década de 80 a excisão passou a ser contra-indicada, dado o reconhecimento do risco acrescido de queratoconjuntivite seca, uma vez que a glândula é responsável por 25 a 40% da produção lacrimal no cão e no gato (Gelatt e Gelatt, 2001). Desde então várias técnicas cirúrgicas têm sido apresentadas para possibilitar a recolocação da glândula, preservando a sua secreção lacrimal. Existem várias técnicas descritas para a recolocação cirúrgica, todas elas visando o regresso da glândula à posição anatómica inicial, que podem ser agrupadas em três tipos: primeiro - as que ancoram a glândula via cartilagem à periórbita com um acesso pelo lado medial, à esclera adjacente ou ao tendão do músculo 89

2 Delgado, E. RPCV (2005) 100 ( ) Figura 1 1 Prolapso Prolapso da glândula da membrana glândula nictitante da unilateral membrana num Figura nictitante 2 Eversão 2 unilateral do ramo vertical Eversão num da cartilagem do dogue ramo vertical alemão T da membrana da cartilagem em dogue alemão fêmea de 1 ano de idade, com grande exuberância dos sinais clínicos (original). fêmea de 1 ano de idade, com grande exuberância (original). dos sinais clínicos (original). Materiais e Métodos extraocular, impedindo os movimentos da membrana nictitante; segundo - as que ancoram a glândula via cartilagem à periórbita com um acesso pelo lado lateral e terceiro - as técnicas de envelope ou embricação, que a cobrem com mucosa adjacente, sendo necessário evitar danificar os ductos excretores que emergem da glândula na porção média da face bulbar da terceira pálpebra (Gellat e Gelatt, 2001). Ainda segundo Gellat e Gelatt (2001), as técnicas cirúrgicas descritas incluem a técnica de ancoragem da glândula ao músculo oblíquo ventral (Albert, Garrey e Whitley), a técnica de ancoragem à esclera ventral equatorial (Gross), a técnica de ancoragem à fáscia ventral da periórbita pelo lado medial (Blogg), a técnica de ancoragem à fáscia ventral da periórbita pelo lado lateral (Kaswan e Martin), a técnica de embricação de mucosa conjuntival com escarificação e recobrimento com mucosa conjuntival adjacente (Moore) e a técnica de envelope ou bolsa conjuntival (Morgan e Moore). Todas as técnicas têm por objectivos recolocar a glândula prolapsada por detrás da membrana nictitante, não limitar os movimentos da terceira pálpebra e não danificar o tecido glandular nem os ductos excretores (Gellat e Gelatt, 2001). nictitante (original). O nosso trabalho reporta-se a 23 canídeos que se apresentaram à consulta externa na Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa em 2002 e 2003, apresentando prolapso da glândula da membrana nictitante, unilateral em 83% dos casos (19/23) e bilateral em 13% dos casos (3/23), dois Boxers (Figura 3) e um Bulldog Inglês. Do total dos pacientes 11 eram machos e 12 eram fêmeas, não se observando prevalência de nenhum dos sexos. A maioria dos animais apresentava idade inferior a um ano (16/23). As raças afectadas na população em estudo foram a raça indeterminada com nove casos, a Shar Pei com três casos, a Pequinês, a Boxer e a Bulldog Inglês com dois casos cada e a Cocker Spaniel, a Serra da Estrela, a Grande Dinamarquês e a Rottweiler com um caso cada. Todos os animais foram submetidos a cirurgia de recolocação da glândula da membrana nictitante, sob anestesia geral. A indução anestésica foi realizada com pentobarbital de sódio a 2,5% (8-10 mg/kg) ou com propofol (4-7 mg/kg) e a anestesia foi mantida com isoflurano. A preparação cirúrgica foi realizada após a indução Figura 3 Protusão bilateral das glândulas da M. N. num boxer macho com 7 meses de idade (original). 90 Figura 4 Prolapso da glândula da membrana nictitante em Shar Pei macho 5 m unilateral esquerdo (original). Figura 4 Prolapso da glândula da membrana nictitante 8 unilateral esquerdo (original).

3 Delgado, E. RPCV (2005) 100 ( ) Figura 5 Primeiro passo da técnica cirúrgica de «bolsa de Morgan e Figura 6 Realizar uma incisão na mucosa conjuntival dorsal à glândula 5 Primeiro passo da técnica cirúrgica de «bolsa de Morgan e Moore» - após Moore» - após eversão da membrana nictitante, realizar uma incisão na em forma de meia-lua (original). mucosa conjuntival ventral à glândula em forma de meia-lua (original). Figura 6 Realizar uma incisão na mucosa conjuntival dor eversão da membrana nictitante, realizar uma incisão na mucosa conjuntival ventral à anestésica e consistiu na lavagem das pálpebras e região ocular em com forma solução de de meia-lua povidona (original). iodada diluída meia-lua Resultados (original). glândula em água a 1:50 e à irrigação do saco conjuntival com A percentagem de sucesso obtida com esta técnica soro fisiológico estéril, não sendo necessário efectuar foi de 87% (20/23), tendo estes animais recuperado tricotomia. A técnica cirúrgica utilizada em todos os tanto funcional como esteticamente ( follow-up compreendido entre 3 e 27 meses, média de 14 meses). A casos foi a bolsa conjuntival de Morgan e Moore, que é uma técnica de embricação ou de envelope. Com percentagem de recidivas foi de 13% (3 casos), tendo a ajuda de um blefarostato na retracção das pálpebras, ocorrido nos animais pertencentes às raças Bulldog Inglês (1 caso), Grande Dinamarquês (1 caso) e Pequi- everte-se a membrana nictitante com duas pinças hemostáticas tipo mosquito, expondo a sua face bulbar. nês (1 caso). O Bulldog Inglês apresentava protusão Realiza-se uma incisão em forma de meia-lua ventral bilateral das glândulas e recidiva também foi bilateral, embora tenha ocorrido em alturas diferentes. Os à glândula e outra incisão dorsal, com a ajuda de uma lâmina de bisturi nº 15 num cabo de Baird-Parker nº 3. outros dois casos apresentavam prolapsos unilaterais. Utilizando um fio de sutura reabsorvível multifilamento, como vicryl 3 ou 4-0, coloca-se o primeiro ponto na hipertrofia e inflamação das glândulas conduzindo a Estes insucessos deveram-se provavelmente à enorme face externa da terceira pálpebra, atravessa-se para a uma pressão excessiva sobre a sutura da mucosa conjuntival nos dois primeiros casos, e a autotraumatismo face interna e realiza-se uma sutura simples contínua, finalizando na face externa da membrana nictitante no terceiro, visto que o proprietário lhe retirou o colar com um nó de cirurgião (Figuras 4 a 10). isabelino. Estes 3 animais foram submetidos a exérese No pós-operatório recomenda-se a aplicação de pomada tópica à base de antibiótico três ou quatro vezes ser sugerido nova tentativa de recolocação, e detectou- parcial das glândulas por opção dos donos, apesar de por dia e se a glândula estiver muito inflamada, carprofen 2 a 4 mg/kg sid 5 dias. Recomenda-se o uso de vite seca unilateral dois meses após a segunda cirurgia, se que o Bulldog Inglês desenvolveu queratoconjunti- colar isabelino durante 8 a 10 dias. com valores de Teste de Schirmer de 6 mm/minuto no Figura 7 Colocação de um primeiro ponto na face externa da membra- Figura na nictitante 7 (original). Colocação de um primeiro ponto na bolsa face conjuntival Figura 8 externa (original). Realização da membrana de sutura nictitante contínua 12 «enterrando» a gl (original). (original). Figura 8 Realização de sutura contínua «enterrando» a glândula na 91

4 Delgado, E. RPCV (2005) 100 ( ) Figura 9 Aspecto final da sutura com fio reabsorvível 4-0 (original). olho esquerdo e valores normais no olho direito, enquanto que 9 o Aspecto Pequinês final continuou da sutura com valores com fio de reabsorvível tes- pálpebra deve ser 4-0 considerada (original). quando as tentativas de recolo- Segundo Nasisse, a remoção parcial da glândula só Figura te de Schirmer normais ( follow-up de 26 meses). O cação falharam, uma vez que pode reduzir a secreção Grande Dinamarquês perdeu-se no follow-up porque lacrimal, e só deve ser feita quando os valores de produção lacrimal documentados previamente com o Tes- morreu por atropelamento. te de Schirmer excedem os 20 mm/minuto. Pode remover-se metade do tecido glandular, tendo o cuidado de Discussão não afectar a cartilagem (Nasisse, 1997). Outros autores consultados são omissos em relação a esta possibilidade, provavelmente devido aos riscos acrescidos de queratoconjuntivite seca (Slatter, 1992; Ward, 1999; Ramsey, 2001; Gelatt e Gelatt, 2001). No que se refere ao risco acrescido para o desenvolvimento de queratoconjuntivite seca, existe um estudo de Morgan sobre 89 casos de cães que apresentavam prolapso da glândula: 48% dos cães que realizaram excisão da glândula desenvolveram queratoconjuntivite seca em média 3 anos depois; nos cães em que o problema não foi resolvido, 43% desenvolveram queratoconjuntivite seca. Nos cães em que a glândula foi recolocada cirurgicamente, apenas 14 % desenvolveram queratoconjuntivite seca, enquanto que nos cães com olhos «normais» apenas 5% desenvolveram queratoconjuntivite seca, o que levou os autores a suspeitar que a protusão da glândula andava associada a um ris- Esta patologia foi mais frequente em cães jovens, com idade inferior a um ano, o que está de acordo com o que é referido na bibliografia (Gelatt e Gelatt, 2001). Existe maior susceptibilidade das raças braquicefálicas (Slatter, 1992), o que também é expresso na nossa casuística, com 6 casos a surgiram nas raças Pequinês, Boxer e Bulldog Inglês, o que sugere a herança de um defeito anatómico (Slatter, 1992). Noutra referência as raças referidas como predispostas são o Beagle, o Bulldog Inglês, o Boston Terrier, o Cocker Spaniel e o Shar Pei (Ramsey, 2001), e na nossa casuística a raça Shar Pei aparece bem representada com 3 casos. É importante realçar que todas as raças predispostas para o prolapso da glândula também são predispostas para o desenvolvimento de queratoconjuntivite seca, e a interrelação destes dois factores não está bem esclarecida (Ward, 1999). Segundo alguns autores, a melhor técnica para os casos recentes ou que não são recidivas é a técnica de imbricação em bolsa (Morgan et al, 1993; Nasisse, 1997; Ramsey, 2001; Gelatt e Gelatt, 2001). Esta técnica conserva os movimentos da membrana nictitante e não danifica o tecido glandular ou os seus ductulos excretores. Foram estas mesmas razões que levaram à escolha desta técnica no tratamento cirúrgico destes 23 casos. Há autores que recomendam a utilização de fio de sutura mais fino, vicryl 7-0 (Nasisse, 1997), para a realização desta técnica. No caso de existir uma recidiva, terá de se efectuar uma nova cirurgia semanas mais tarde (Gelatt e Gelatt, 2001), realizando uma técnica de ancoragem da glândula via cartilagem à periórbita (Bedford, 2004, com. pes.). 92 Figura 10 O ponto final da sutura é realizada novamente na face externa da terceira pálpebra (original). Figura 10 O ponto final da sutura é realizada novamente 16 Figura 11 Recomendar o uso de colar isabelino, que os donos podem decorar a seu gosto (original)

5 Delgado, E. RPCV (2005) 100 ( ) co acrescido de desenvolver queratoconjuntivite seca (Morgan et al., 1993). Num estudo efectuado no Japão em 5 cães Beagle aos quais foi removida a glândula, verificaram-se alterações ao nível da quantidade e da qualidade da produção lacrimal que influenciaram a estabilidade da película précorneal e ao fim de 1 ano verificou-se a existência de microdanos no epitélio queratoconjuntival (Saito et al., 2001). No caso do Bulldog Inglês incluído neste estudo, a exérese parcial das glândulas foi bilateral e até ao momento só um olho é que desenvolveu queratoconjuntivite seca ( follow-up de 19 meses). Mais investigação terá de ser realizada sobre a correlação entre estas duas entidades patológicas, antes que se possa chegar a uma explicação definitiva. Na opinião dos autores, esta técnica é de fácil execução e apresenta boas taxas de sucesso, não havendo justificação para que se continue a realizar a exérese sistemática da glândula da membrana nictitante injustificadamente. Bibliografia Gellat, K. e Gellat, J. (2001). Surgical procedures for protusion Surgical procedures for protusion of the gland of the nictitating membrane or «cherry eye». In: Small Animal Ophthalmic Surgery : Practical Techniques for the Veterinarian, Elsevier Science, Edinburgh, pp Morgan, R., Duddy, J. E McClurg, K. (1993) Prolapse of the gland of the third eyelid in dogs a retrospective study of 89 cases ( ). J. Am. Anim. Hosp. Assoc. 29: Nasisse, M. (1997). The Veterinary Clinics of North America Small Animal Practice. Surgical Management of Ocular Disease. 27(5): Ramsey, D. (2001). Conditions of eyelids and ocular adnexa in dogs and cats. Proceedings of the Waltham/OSO Symposium, Small Animal Opthalmology. Saito, A., Izumisawa, Y., Yamashita, K. E Kotani, T. (2001). Long term effect of removal of third eyelid in dogs. Vet. Ophthalmol., 4(1), pp Slatter, D. (1992). Tercer párpado.. In Fundamentals of Veterinary Ophthalmology Second Edition, W. B. Saunders Co., Philadelphia, pp Ward, D. (1999). Diseases and surgery of the canine nictitating membrane. In Veterinary Opthalmology, 3rd edition, editor K. N. Gellatt, Lippincott Williams & Wilkins, Baltimore, U.S.A., pp

6

Entrópion em canídeos e felídeos 71 casos clínicos

Entrópion em canídeos e felídeos 71 casos clínicos Entrópion em canídeos e felídeos 71 casos clínicos Entropion in dogs and cats 71 clinical cases E. Delgado, S. Borrego e J. Sales Luís Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica e Lisboa,

Leia mais

TÉCNICA CIRÚRGICA DE ENUCLEAÇÃO REVISÃO DE LITERATURA SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE

TÉCNICA CIRÚRGICA DE ENUCLEAÇÃO REVISÃO DE LITERATURA SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE TÉCNICA CIRÚRGICA DE ENUCLEAÇÃO REVISÃO DE LITERATURA SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE GOES, Larissa Desan RISSETI, Rafaela Mastrangelo Discentes da Associação Cultural e Educacional

Leia mais

HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃES DOMÉSTICOS. Denise Cláudia Tavares

HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃES DOMÉSTICOS. Denise Cláudia Tavares 1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇAO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO "LATO SENSU" EM CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA

Leia mais

ATENDIMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO DE OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA

ATENDIMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO DE OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA ATENDIMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO DE OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA ANDRADE 1, Ana de Fátima de Souza BEZERRA 2, Karla Priscila Garrido BOPP 3, Simone DANTAS 1, Emmanuel Freire TALIERI 4, Ivia Carmem Departamento

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes

Leia mais

HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA CAUDA FELINA Relato de Caso

HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA CAUDA FELINA Relato de Caso ANAIS DA III SEPAVET SEMANA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA E DO II SIMPÓSIO DE PATOLOGIA VETERINÁRIA DO CENTRO OESTE PAULISTA FAMED FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DA FAEF ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

PROTRUSÃO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃO - RELATO DE CASO PROTRUSION THE THIRD EYELID GLAND IN DOG - CASE REPORT

PROTRUSÃO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃO - RELATO DE CASO PROTRUSION THE THIRD EYELID GLAND IN DOG - CASE REPORT REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 Ano X - Número 30 Janeiro de 2018 Periódico Semestral PROTRUSÃO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃO - RELATO DE CASO PROTRUSION THE THIRD

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLE POPULACIONAL DE CÃES E GATOS

PROGRAMA DE CONTROLE POPULACIONAL DE CÃES E GATOS PROGRAMA DE CONTROLE POPULACIONAL DE CÃES E GATOS O crescimento populacional de cães e gatos tem representado um problema de saúde pública, devido à possibilidade de transmissão de doenças entre animais

Leia mais

PROTRUSÃO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃO -RELATO DE CASO 1

PROTRUSÃO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃO -RELATO DE CASO 1 PROTRUSÃO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃO -RELATO DE CASO 1 Jéssica Andressa Lorenset 2, Mathias Eduardo Scherer 3, Gabriele Maria Callegaro Serafini 4. 1 Relato de caso acompanhado no Hospital

Leia mais

MODELO DE BULA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de dois anos de idade)

MODELO DE BULA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de dois anos de idade) MODELO DE BULA Logo Novartis Lacrigel TM A palmitato de retinol 10 mg/g Lágrima artificial estéril Forma farmacêutica e apresentação Gel oftálmico: cada tubo contém 10 g de gel. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DOS TUMORES MAMÁRIOS EM CANINOS E FELINOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA FAMED ENTRE 2003 A 2007.

ESTUDO RETROSPECTIVO DOS TUMORES MAMÁRIOS EM CANINOS E FELINOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA FAMED ENTRE 2003 A 2007. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1 1 HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA: CASOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA DE 2005 A 1015 DEBORAH VIEIRA DE SOUSA ROSIM 1, ENDRIGO GABELLINI LEONEL ALVES 1, IAN MARTIN 1 ; LARYSSA COSTA REZENDE 1

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Neoplasias de glândulas perianais em cães

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Neoplasias de glândulas perianais em cães PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Neoplasias de glândulas perianais em cães Ciro José Sousa de Carvalho 1, Sâmmya Roberta Barbosa 2, Francisco Assis Lima Costa 3, Silvana Maria Medeiros

Leia mais

Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino

Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino 1 www.bowelscreeningwales.org.uk Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino Este folheto dá-lhe informações sobre o rastreio

Leia mais

Prolapsos Cloacais e Outros mais

Prolapsos Cloacais e Outros mais Prolapsos Cloacais e Outros mais Cloaca Câmara onde termina o intestino, oviductos, ureteres e ductos deferentes nos répteis Constituída por 3 partes: Coprodeum porção mais cranial onde termina o recto

Leia mais

Parto vaginal após cirurgia cesariana

Parto vaginal após cirurgia cesariana Parto vaginal após cirurgia cesariana Um guia para a ajudar a decidir-se C A R E N E W E N G L A N D Se tiver dado à luz a um ou dois bebês pela cirurgia cesariana no passado, você pode ter duas opções

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1 1 CURATIVO BIOCOMPATÍVEL COM GELATINA COMESTÍVEL PARA PREENCHIMENTO DE CAVIDADE ANOFTÁLMICA APÓS EXENTERAÇÃO DE BULBO OCULAR EM UM PUMA (Puma concolor) RELATO DE CASO BIOCOMPATIBLE DRESSING WITH EDIBLE

Leia mais

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido Eu, RG n solicito e autorizo o Dr. Fausto A. de Paula Jr, CRM-SP 103073, medico otorrinolaringologista,

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR ESTÁGIO DE MATURAÇÃO DAS CATARATAS DE CÃES ATENDIDOS NO SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL TANISE CARBONI DA SILVA 1, MAÍRA HAASE PACHECO 1, MELINA BARBBARA

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

TÉCNICAS BÁSICAS EM OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA VÍDEOS E ARTIGOS DISPONÍVEIS NO SITE: WWW. VETWEB. COM. BR

TÉCNICAS BÁSICAS EM OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA VÍDEOS E ARTIGOS DISPONÍVEIS NO SITE: WWW. VETWEB. COM. BR TÉCNICAS BÁSICAS EM OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA MINISTRADAS PELO DR. JOÃO ALFREDO KLEINER MV, MSc DURANTE AULAS PRÁTICAS NOS CURSOS DE OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA. VÍDEOS E ARTIGOS DISPONÍVEIS NO SITE: WWW.

Leia mais

Avaliação de 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra em cães ( )

Avaliação de 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra em cães ( ) Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.64, n.5, p.1151-1155, 2012 Avaliação de 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra em cães (2005-2010) [Evaluation of 67 cases of prolapse of the third eyelid

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA. Informações sobre a cirurgia

CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA. Informações sobre a cirurgia CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA Informações sobre a cirurgia P: A RINOSSEPTOPLASTIA DEIXA CICATRIZES? R: Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos,

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006

ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006 ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006 PÁLPEBRAS - 1 Pálpebras Formações musculomembranosas -finas -móveis -adaptadas à parte anterior dos olhos Função protecção contra agressões externas,

Leia mais

18/06/2012. Magnificação. Postura PRINCÍPIOS DA MICROCIRURGIA OCULAR

18/06/2012. Magnificação. Postura PRINCÍPIOS DA MICROCIRURGIA OCULAR PRINCÍPIOS DA MICROCIRURGIA OCULAR Dr. João Alfredo Kleiner MV, MSc Vetweb Oftalmologia Veterinária www.vetweb.com.br Magnificação Desde 1960 teve uma enorme influência nos avanços do ato cirúrgico e instrumentação.

Leia mais

estimação tem diabetes?

estimação tem diabetes? Será que o seu animal de estimação tem diabetes? Informação acerca dos sinais mais comuns e dos factores de risco. O que é a diabetes? Diabetes mellitus, o termo médico para a diabetes, é uma doença causada

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PAPEL DE FILTRO MELLITA COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO DO TESTE DE SCHIRMER EM CÃES

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PAPEL DE FILTRO MELLITA COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO DO TESTE DE SCHIRMER EM CÃES Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PAPEL DE FILTRO MELLITA COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO DO TESTE DE SCHIRMER EM

Leia mais

A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada por acumulação de placa bacteriana e tártaro como consequência

A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada por acumulação de placa bacteriana e tártaro como consequência Periodontologia É a disciplina da medicina dentária que se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças das gengivas e das estruturas de suporte dos dentes. A inflamação e o sangramento das

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA REFRESH ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril sem conservante álcool polivinílico 1,4% povidona 0,6% BULA PARA O PACIENTE APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Lubrificante, sem

Leia mais

OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS)

OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS) OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS) Orelha em abano é um defeito congênito, de característica familiar, geralmente bilateral, cujas alterações consistem em um aumento do ângulo (abertura da orelha)

Leia mais

Facturação Guia do Utilizador

Facturação Guia do Utilizador Facturação Guia do Utilizador Facturação Como se utiliza 2 1 Como se utiliza Todas as opções do sistema estão acessíveis através do menu: ou do menu: O Menu caracteriza-se pelas seguintes funcionalidades:

Leia mais

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa desconhecida. Por vezes os doentes associam o seu inicio a um episódio traumático. Outros doentes referiam

Leia mais

Um olhar rumo ao futuro da oftalmologia veterinária

Um olhar rumo ao futuro da oftalmologia veterinária Um olhar rumo ao futuro da oftalmologia veterinária Linha Oftálmica Labyes Primeira Linha Oftálmica com Sulfato de Condroitina Labyes foi o primeiro laboratório do mundo a desenvolver uma linha oftálmica

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS CANINAS DIAGNOSTICADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO PERÍODO DE 2009 A 2010

ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS CANINAS DIAGNOSTICADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO PERÍODO DE 2009 A 2010 1 ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS CANINAS DIAGNOSTICADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO PERÍODO DE 2009 A 2010 CAIO FERNANDO GIMENEZ 1, TATIANE MORENO FERRARIAS 1, EDUARDO FERNANDES BONDAN 1 1 Universidade

Leia mais

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional I juliana.pinheiro@kroton.com.br DEFINIÇÃO A anatomia é a ciência que estuda o corpo animal no que se refere á sua

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO PROPICIA APRENDIZADO E BEM-ESTAR ANIMAL EM TEMPO DE PARALISAÇÃO ACADÊMICA

PROJETO DE EXTENSÃO PROPICIA APRENDIZADO E BEM-ESTAR ANIMAL EM TEMPO DE PARALISAÇÃO ACADÊMICA 1 PROJETO DE EXTENSÃO PROPICIA APRENDIZADO E BEM-ESTAR ANIMAL EM TEMPO DE PARALISAÇÃO ACADÊMICA NILVA MARIA FRERES MASCARENHAS ¹, CARMEN LÚCIA SCORTECCI HILST ¹, FERNANDO DE BIASI ¹, ANGELITA ZANATA RÉIA

Leia mais

O que precisa de saber sobre. Lentes de Contacto

O que precisa de saber sobre. Lentes de Contacto O que precisa de saber sobre Lentes de Contacto Descubra as vantagens em usar Lentes de Contacto + Liberte-se do uso da armação. + Experimente um campo de visão sem limitações. + Escolha os óculos de sol

Leia mais

INCIDÊNCIA DE NEOPLASIA MAMÁRIA EM FÊMEAS CANINAS ATENDIDAS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - CURITIBA

INCIDÊNCIA DE NEOPLASIA MAMÁRIA EM FÊMEAS CANINAS ATENDIDAS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - CURITIBA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 INCIDÊNCIA DE NEOPLASIA MAMÁRIA EM FÊMEAS CANINAS ATENDIDAS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

Investigador português premiado nos EUA

Investigador português premiado nos EUA Investigador português premiado nos EUA DOENÇA DE CROHN O INVESTIGADOR Henrique Veiga-Femandes, que estuda o papel de células na defesa contra infeções intestinais, recebeu o prémio Sénior Research Award,

Leia mais

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO A Estética da Mama A estética da mama responde a costumes étnicos, sociais e culturais. Há não muitos anos, no Brasil as mulheres solicitavam a diminuição do volume do seio, quando a aspiração do inconsciente

Leia mais

Gatos de rua e CED. Ian MacFarlaine Cats Protection (UK)

Gatos de rua e CED. Ian MacFarlaine Cats Protection (UK) Gatos de rua e CED Ian MacFarlaine Cats Protection (UK) O nosso problema Há demasiados gatos; Não há adoptantes em número suficiente para todos; Os abrigos não são a opção certa para os gatos habituados

Leia mais

HIPERFLEXÃO DO CARPO EM CÃO ADULTO RELATO DE CASO

HIPERFLEXÃO DO CARPO EM CÃO ADULTO RELATO DE CASO 1 HIPERFLEXÃO DO CARPO EM CÃO ADULTO RELATO DE CASO JULIANO MORELLI MARANGONI¹, RICARDO LIMA SALOMAO 2, ELZYLENE LÉGA PALAZZO 3, PAULA FERREIRA DA COSTA 3, PATRICIA NADJA DE OLIVEIRA REY 4, MARINA LAUDARES

Leia mais

CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO

CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO Page 1 of 6 CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO A cirurgia torácica em pequenos animais não tem sido realizada com rotina na prática

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 877, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008

RESOLUÇÃO Nº 877, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008 RESOLUÇÃO Nº 877, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008 Dispõe sobre os procedimentos cirúrgicos em animais de produção e em animais silvestres; e cirurgias mutilantes em pequenos animais e dá outras providências.

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

< Maria Inês; nº 17; 9ºB > < Ricardo Santos; nº18; 9ºB >

< Maria Inês; nº 17; 9ºB > < Ricardo Santos; nº18; 9ºB > Índice < Maria Inês; nº 17; 9ºB > < Ricardo Santos; nº18; 9ºB > Índice Índice... 2 Métodos Contraceptivos... 3 O que são?... 3 Métodos Reversíveis... 4 Métodos Contraceptivos Hormonais... 4 Pílula Contraceptiva...

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

HIPERADRENOCORTICISMO EM CÃES

HIPERADRENOCORTICISMO EM CÃES 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 HIPERADRENOCORTICISMO EM CÃES Veruska Martins da Rosa 1, Caio Henrique de Oliveira Carniato 2, Geovana Campanerutti Cavalaro 3 RESUMO: O hiperadrenocorticismo

Leia mais

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA AUTORES: FT. GONÇALO SOARES FT. STELA FRAZÃO LISBOA, NOVEMBRO

Leia mais

NEURALGIA DO TRIGÊMEO

NEURALGIA DO TRIGÊMEO NEURALGIA DO TRIGÊMEO Se você abriu esta página, sabemos que você está sofrendo! A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma das piores dores que o ser humano pode sofrer. A dor da NT caracteriza-se por ser súbita,

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE O TRATAMENTO COM

INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE O TRATAMENTO COM INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE O TRATAMENTO COM GUIA DO DOENTE COM DEGENERESCÊNCIA MACULAR RELACIONADA COM A IDADE (DMI) NEOVASCULAR (HÚMIDA) Este medicamento está sujeito a monitorização adicional Versão

Leia mais

E.S. de Valença. Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB

E.S. de Valença. Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB E.S. de Valença Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB Valença, 26 de Outubro de 2003 Índice Pág.1 Índice Pág.2 Introdução Pág.3 Material utilizado Pág.4 Procedimentos Pág.5, 6 e 7

Leia mais

14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação

14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação 14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação Nesta primeira parte são apresentados os dados essenciais à identificação do projeto, quais sejam: a) título e subtítulo (se houver);

Leia mais

Floxedol destina-se a ser utilizado em adultos e crianças com idade igual ou superior a um ano de idade.

Floxedol destina-se a ser utilizado em adultos e crianças com idade igual ou superior a um ano de idade. FOLHETO INFORMATIVO FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR floxedol 3 mg/ml Gel oftálmico Ofloxacina Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. - Conserve este folheto.

Leia mais

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores Trabalhos Práticos Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores 1. Objectivos 2. Calendarização 3. Normas 3.1 Relatório 3.2 Avaliação 4. Propostas Na disciplina de Programação

Leia mais

A- Estou sentindo as lentes confortáveis em meus olhos? B- Meus olhos estão claros e brilhantes como estavam antes de colocar as lentes?

A- Estou sentindo as lentes confortáveis em meus olhos? B- Meus olhos estão claros e brilhantes como estavam antes de colocar as lentes? COMO PREVENIR ACIDENTES COM LENTES DE CONTATO Por Luiz Alberto Perez Alves As lentes de contato modernas além de práticas são muito seguras, desde que você siga corretamente todas as orientações que seu

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013 Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN INTRODUÇÃO TUMOR RARO! Europa e EUA: < 1: 100.000 (0,4% - 0,6%) Ásia,

Leia mais

Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas

Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas O que posso fazer para evitar um caso positivo motivado pela utilização de um medicamento? Existem duas formas de obter um medicamento: através de uma

Leia mais

Cromoglicato de sódio

Cromoglicato de sódio FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR CROMABAK 20 mg/ml, colírio, solução Cromoglicato de sódio Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente. Este medicamento pode

Leia mais

PENECTOMIA PARCIAL EM CÃO SRD DEVIDO A ESTENOSE URETRAL: RELATO DE CASO

PENECTOMIA PARCIAL EM CÃO SRD DEVIDO A ESTENOSE URETRAL: RELATO DE CASO 1 PENECTOMIA PARCIAL EM CÃO SRD DEVIDO A ESTENOSE URETRAL: RELATO DE CASO LETÍCIA MELO OLIVEIRA 1, THAMIZA CARLA COSTA DOS SANTOS 1, IAGO MARTINS OLIVEIRA 1, LÉO LINDSAY SOUSA GALVÃO 1, THAYANNE CAROLINA

Leia mais

O QUE É? O TUMOR DE WILMS

O QUE É? O TUMOR DE WILMS O QUE É? O TUMOR DE WILMS Rim O TUMOR DE WILMS O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O TUMOR DE WILMS? O tumor de Wilms é o tipo de tumor renal mais frequente na criança. Desenvolve-se quando células imaturas

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO. Folheto informativo: Informação para o utilizador. Proglau 20 mg/ml Colírio, solução Dorzolamida

FOLHETO INFORMATIVO. Folheto informativo: Informação para o utilizador. Proglau 20 mg/ml Colírio, solução Dorzolamida FOLHETO INFORMATIVO Folheto informativo: Informação para o utilizador Proglau 20 mg/ml Colírio, solução Dorzolamida Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento pois

Leia mais

Raiva. Replicação no citoplasma - corpúsculo de inclusão

Raiva. Replicação no citoplasma - corpúsculo de inclusão Família Rhabdoviridae forma de bala 70 x 170 nm -RNA envelope Proteina G Ac neutralizantes Proteína N grupo Vírus fixo/rua Perfil G-N= Origem do vírus Raiva Raiva Raiva Replicação no citoplasma - corpúsculo

Leia mais

Derrotar o cancro do útero

Derrotar o cancro do útero Portuguese translation of Beating cervical cancer The HPV vaccine questions and answers for parents of girls in Year 9 Derrotar o cancro do útero A vacina HPV perguntas e respostas para os pais de jovens

Leia mais

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor

Leia mais

RINOPLASTIA Cirurgia Plástica no Nariz

RINOPLASTIA Cirurgia Plástica no Nariz RINOPLASTIA Cirurgia Plástica no Nariz O que é a Rinoplastia? A rinoplastia, ou cirurgia do nariz, é um procedimento estético que corrige a forma e a funcionalidade do nariz, melhorando tanto o aspecto

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um 1 - Órteses de

Leia mais

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA O QUE É? O HEPATOBLASTOMA Fígado O HEPATOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O HEPATOBLASTOMA? O hepatoblastoma é o tipo de tumor maligno do fígado mais frequente na criança; na maioria dos casos

Leia mais

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa Centro Médico Será solicitado que você coloque uma bata cirúrgica. Poderá receber um sedativo pela boca. Será então transferido para a mesa de operações. Você será submetido a uma anestesia peridural ou

Leia mais

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resumo O propósito deste trabalho é testar a resistência de bactérias (Escherichia

Leia mais

Como responder aos revisores. Dicas para um Bom Curriculum Sessão Hands On Albufeira, 27 e 29 de Abril de 2014 Rui Providência

Como responder aos revisores. Dicas para um Bom Curriculum Sessão Hands On Albufeira, 27 e 29 de Abril de 2014 Rui Providência Como responder aos revisores Dicas para um Bom Curriculum Sessão Hands On Albufeira, 27 e 29 de Abril de 2014 Rui Providência Introdução Quando um artigo submetido para publicação numa revista com peer-review,

Leia mais

Artroscopia. José Mário Beça

Artroscopia. José Mário Beça Artroscopia José Mário Beça A artroscopia é um procedimento utilizado pelos cirurgiões ortopédicos como meio de diagnóstico e de tratamento das patologias articulares. A palavra artroscopia deriva de duas

Leia mais

TÍTULO I DAS DISPOSIÇOES INICIAIS. Art. 3º O projeto mencionado nos artigos 1º e 2º desta Lei é destinado, prioritariamente, nesta ordem:

TÍTULO I DAS DISPOSIÇOES INICIAIS. Art. 3º O projeto mencionado nos artigos 1º e 2º desta Lei é destinado, prioritariamente, nesta ordem: LEI Nº 2.511, de 17 de setembro de 2015. DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PARA O CONTROLE POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS DO MUNICÍPIO DE CATANDUVAS/SC QUE ESPECIFICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS Gisa Aparecida

Leia mais

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem Pompagem Dentre as várias técnicas da terapia manual, a Pompagem é uma das mais simples de ser aplicada e traz benefícios aos pacientes quase de imediato. Foi desenvolvida por um osteopata Norte-Americano

Leia mais

Cisto Poplíteo ANATOMIA

Cisto Poplíteo ANATOMIA Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial

Leia mais

Projecto Ciência Viva: Ao Encontro do. Património. II Parte Tema: É HÚMIDO?

Projecto Ciência Viva: Ao Encontro do. Património. II Parte Tema: É HÚMIDO? Projecto Ciência Viva: Ao Encontro do Património II Parte Tema: É HÚMIDO? INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia utilizamos frequentemente o termo húmido(a), que significa levemente molhado. Usamos expressões como:

Leia mais

COLONOSCOPIA UNIDADE DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA. Dr. Pedro Moutinho Ribeiro

COLONOSCOPIA UNIDADE DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA. Dr. Pedro Moutinho Ribeiro UNIDADE DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA Dr. Pedro Moutinho Ribeiro COLONOSCOPIA A colonoscopia é um exame que tem como objectivo a observação do recto e do intestino grosso (cólon), na sua totalidade (COLONOSCOPIA

Leia mais

Os Rins. Algumas funções dos Rins?

Os Rins. Algumas funções dos Rins? Os Rins Os Rins Algumas funções dos Rins? Elimina água e produtos resultantes do metabolismo como a ureia e a creatinina que, em excesso são tóxicas para o organismo; Permite o equilíbrio corporal de líquidos

Leia mais

Sondagem nasolacrimal em crianças: resultados com mais de 14 anos de follow-up

Sondagem nasolacrimal em crianças: resultados com mais de 14 anos de follow-up Oftalmologia - Vol. 37: pp.245-250 Artigo Original Sondagem nasolacrimal em crianças: resultados com mais de 14 anos de follow-up Mariana Seca 1,4, Vasco Miranda 2,4, Ricardo Parreira 2,4, Pedro Menéres

Leia mais

Eletroconvulsoterapia (ECT)

Eletroconvulsoterapia (ECT) Eletroconvulsoterapia (ECT) Electroconvulsive Therapy (ECT) - Portuguese UHN Informação para pacientes e seus familiares Leia esta brochura para saber: o que é e como trabalha a ECT como se preparar para

Leia mais

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal.

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. Agent s Stamp FINETECH - BRINDLEY Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. www.finetech-medical.co.uk Phone: +44 (0)1707 330942 Fax: +44 (0)1707 334143 Especialistas na produção

Leia mais

Rendas. Idosos e deficientes podem ser despejados se não pagarem renda

Rendas. Idosos e deficientes podem ser despejados se não pagarem renda Rendas. Idosos e deficientes podem ser despejados se não pagarem renda Jornal i, por Liliana Valente 30-12-2011 Os idosos com mais de 65 anos que tenham 2400 euros de rendimento mensal bruto corrigido

Leia mais

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9%

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9% Estatísticas do Emprego 3º trimestre de 2007 16 de Novembro de 2007 A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9 A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2007 foi de 7,9. Este valor

Leia mais

FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura

FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura E-mail afs@ufba.br Departamento de Produção Animal Escola de Medicina Veterinária Universidade Federal da Bahia

Leia mais

Alternativas falhadas ao CED

Alternativas falhadas ao CED Alternativas falhadas ao CED Uma das principais razões para se advogar a prática do Capturar-Esterilizar-Devolver é que nada mais resulta! Quer pretendamos uma redução na população felina ou a diminuição

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 87/2014 VITALUX na Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI) forma atrófica

RESPOSTA RÁPIDA 87/2014 VITALUX na Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI) forma atrófica RESPOSTA RÁPIDA 87/2014 VITALUX na Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI) forma atrófica SOLICITANTE Dra. Denise Canêdo Pinto Juíza de Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de Ponte Nova

Leia mais

II Encontro de Formação OMV Oftalmologia/Cirurgia Oftalmológica ABORDAGEM ÀS NEOPLASIAS OCULARES A ENUCLEAÇÃO É SOLUÇÃO?

II Encontro de Formação OMV Oftalmologia/Cirurgia Oftalmológica ABORDAGEM ÀS NEOPLASIAS OCULARES A ENUCLEAÇÃO É SOLUÇÃO? II Encontro de Formação OMV Oftalmologia/Cirurgia Oftalmológica ABORDAGEM ÀS NEOPLASIAS OCULARES A ENUCLEAÇÃO É SOLUÇÃO? Esmeralda Delgado 1 1 CIISA, Departamento de Clínica, Faculdade de Medicina Veterinária,

Leia mais