HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃES DOMÉSTICOS. Denise Cláudia Tavares

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1 1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇAO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO "LATO SENSU" EM CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃES DOMÉSTICOS Denise Cláudia Tavares Ribeirão Preto, Out. 2006

2 2 DENISE CLÁUDIA TAVARES Aluna do Curso de Especialização Lato Sensu em Clínica Médica de Pequenos Animais HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃES DOMÉSTICOS Trabalho monográfico do curso de pósgraduação "Lato Sensu" em Clínica Médica de Pequenos Animais apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Clínica Médica de Pequenos Animais, sob a orientação da Profª Drª Flávia de Almeida Lucas. Ribeirão Preto, Out. 2006

3 3 HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA EM CÃES DOMÉSTICOS Elaborado por Denise Claudia Tavares Aluna do curso de Clinica Médica de Pequenos Animais do Instituto Qualittas de Pós- Graduação, filiado a UCB Foi analisado e aprovado com grau:... Campinas, de de Membro Membro Professor Orientador Presidente Ribeirão Preto, Out. 2006

4 4 Dedico este trabalho aos meus avós, pelo apoio incondicional, principalmente naquelas horas em que tudo parece perdido. Vó Emilia e Vô Geraldo, AMO VOCÊS!

5 5 Agradecimentos À minha família que sempre me incentiva; À minha orientadora, Profª Drª Flavia de Almeida Lucas pelos conselhos justos nas horas certas e pela paciência na orientação deste TCC; Aos meus amigos - que compreenderam minha ausência e me apoiaram em mais esta empreitada.

6 6 TAVARES, Denise Claudia; LUCAS, Flávia de Almeida (RE) Hiperplasia da glândula de terceira pálpebra em cães domésticos. Um dos ramos da medicina veterinária que vem se desenvolvendo na atualidade é a oftalmologia. Muitos profissionais têm se dedicado aos estudos das afecções que afetam os olhos de cães domésticos. Dentre estas patologias encontramos a hiperplasia da glândula da terceira pálpebra, uma doença que pode acontecer tanto uni como bilateralmente. Esta oftalmopatia é de fácil diagnóstico, pois ocorre um aumento no tamanho da glândula da terceira pálpebra projetando-a para fora do seu local habitual, prolapsando-a; Este evento não está bem definido, mas acredita-se que ocorra uma frouxidão dos ligamentos que mantêm a glândula no seu local original e ela projeta-se para frente. O tratamento é baseado em duas técnicas cirúrgicas simples: o Método Modificado de Martin e Kaswan e a Técnica de Bolso Conjuntival de Morgan. Esses dois métodos cirúrgicos buscam o reposicionamento da glândula da terceira pálpebra ao seu local original. Técnicas antigas de excisão parcial ou total da glândula não são mais utilizadas devido a efeitos secundários indesejáveis. Para que se possa realizar uma boa avaliação oftalmológica, é necessário que o veterinário seja treinado e apto a realizar adequado exame clinico dos olhos, e manobras cirúrgicas eventualmente necessárias.

7 7 TAVARES, Denise Claudia; LUCAS, Flávia de Almeida. Abstract The ophthalmology is a part of the veterinary medicine that is developing at the present time. Many professionals have been dedicating to the studies of the affection the eyes. Between these pathologies is the hyperplasia of the gland of the nictanting membrane, is a disease that can happen in one or both eyes. This ophthalmopaty have an easy diagnosis, because it is happen an increase in the size of the gland of the third eyelid projecting it outside of this usual place. This event is not very defined, but it is believed that a laxity of the ligaments that they maintain the gland in its original place and the gland is projected forward. The treatments are based on two simple surgical techniques: The Modified Method of Martin and Kaswan and Technique of the Sae Conjunctival of Morgan. Those two surgical methods look for the replace of the gland of the third eyelid to its original place. Old techniques, of partial or all retreat of the gland, are not more used, due to the secondary undesirable effects. For a good evaluation ophthalmic, it s necessary a capable veterinary to do a good clinical exam of the eye, and a surgical treatment when necessary.

8 8 SUMÁRIO Página Resumo...v Abstract...vi Lista de figuras...vii 1. Introdução Anatomia e fisiologia ocular Anatomia e fisiologia da terceira pálpebra Hiperplasia da glândula da terceira pálpebra Fisiopatologia Sinais clínicos Diagnóstico Tratamento Técnica Modificada de Martin e Kaswan Técnica de Bolso Conjuntival de Morgan Diagnóstico diferencial Discussão Conclusão Referências...23

9 9 LISTA DE FIGURAS Figura 01 Esquematização simplificada da anatomia do olho. Fonte: Internet ( Figura 02 Esquema do globo ocular mostrando a inserção dos músculos. Fonte: ANDRADE, Figura 03 Imagem fotográfica do olho do cão, mostrando a terceira pálpebra. Fonte: ANDRADE, Figura 04 Esquematização da terceira pálpebra. Fonte: STADES, Figura 05 Esquematização da histologia da terceira pálpebra e glândula da terceira pálpebra. Fonte: SLATTER et al., Figura 06 Imagem fotográfica de cão apresentando hiperplasia da glândula da terceira pálpebra. Fonte: Internet ( Figura 07 - Imagem fotográfica de cão apresentando hiperplasia da glândula da terceira pálpebra. Fonte: Internet ( Figura 08 Método Modificado de Martin e Kaswan. A: Olho esquerdo de cão com terceira pálpebra prolapsada. B: Incisão na conjuntiva inferior. Fonte: SLATTER et al.,

10 10 Figura 09 Dissecação da glândula da terceira pálpebra. Método Modificado de Martin e Kaswan. Fonte: SLATTER et al., Figura 10 Sutura e posicionamento da glândula da terceira pálpebra prolapsada. Método Modificado de Martin e Kaswan. Fonte: SLATTER et al., Figura 11 Demonstração de sutura cerrada. Método Modificado de Martin e Kaswan. Fonte: SLATTER et al., Figura 12 Demonstração de posição normal da glândula da terceira pálpebra após correção cirúrgica. Método Modificado de Martin e Kaswan. Fonte: SLATTER et al., Figura 13 Exposição da glândula da terceira pálpebra para realização da Técnica de Bolso Conjuntival de Morgan. Fonte: ANDRADE, Figura 14 Demonstração da Técnica de Bolso Conjuntival de Morgan. Fonte: ANDRADE, Figura 15 Reposição da glândula da terceira pálpebra em seu local original, pela Técnica de Bolso Conjuntival de Morgan. Fonte: ANDRADE, Figura 16 Demonstração da Técnica de Bolso Conjuntival de Morgan com Sutura de Cornell e Sutura de Cushing. Fonte: SLATTER et al.,

11 11 1. INTRODUÇÃO Atualmente a oftalmologia veterinária, que é um ramo importante da medicina veterinária, vem se desenvolvendo muito ao longo dos anos encontrando-se em plena ascensão no Brasil, motivo pelo qual decidimos desenvolver este trabalho. Com o avanço da oftalmologia, torna-se cada vez mais comum e freqüente o diagnóstico de afecções oculares nas espécies domésticas (ANDRADE, 2006). Várias patologias vêm sendo estudadas com afinco, dentre elas a hiperplasia da glândula da terceira pálpebra, a qual é o objeto do nosso estudo. Esta afecção ocorre quando a glândula lacrimal que está localizada na porção ventral da terceira pálpebra se desloca dorsalmente projetando-se de trás da terceira pálpebra (SLATTER et al, 2005). O clinico veterinário, para avaliar e tratar apropriadamente um paciente com oftalmopatia deve ter conhecimento preciso da anatomia e fisiologia oftalmológica, além

12 12 disso, realizar procedimentos oftalmológicos rotineiros, podendo ser capaz de chegar a diagnósticos e formular um plano de testes diagnósticos adicionais ou de tratamento (ANDRADE, 2006). Para que o clinico seja capaz de realizar um exame completo do olho, acredita-se que seja necessário um treinamento técnico específico, para que se alcance um exame oftalmológico de qualidade, principalmente no que se refere ao manuseio de equipamentos específicos que são necessários (VAZ, 2006).

13 ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR A formação da órbita dos animais domésticos é influenciada pela forma do crânio, já que esta é formada pelos ossos frontal, lacrimal, esferóide, zigomático, palatino e maxilar. O osso frontal forma o teto e a parede dorsomedial da órbita, assim como a margem dorsal e central da órbita. A margem central do osso lacrimal é perfurada pela fossa vasolacrimal, que acomoda a parte caudal do ducto nasolacrimal (ANDRADE, 2006). As pálpebras, nos animais domésticos, são em número de três: superior, inferior e terceira pálpebra. As pálpebras superior e inferior convergem e se unem para formar os ângulos medial e lateral. A face externa é recoberta por pêlos e a interior é revestida por uma conjuntiva.(andrade, 2006). Os animais domésticos possuem cílios apenas nas pálpebras superiores. Esses cílios têm função sensorial para que se efetue o efeito de proteção das pálpebras. Para a movimentação das pálpebras, estão envolvidos diversos músculos superficiais e um músculo levantador mais profundo. O suprimento sanguíneo surge das artérias molar e temporal (ANDRADE, 2006). O músculo elevador da pálpebra superior é um músculo delgado que surge na parte caudal da órbita, entre o músculo reto dorsal e o músculo obliquo dorsal. A conjuntiva da pálpebra é suprida pelas artérias palpebral e ciliar anterior (ANDRADE, 2006). Como funções, as pálpebras servem para proteção, secreções das glândulas tarsais e células caliciformes, proteção física contra traumas, evaporação de lágrima e distribuição da lâmina pré-corneal pelos movimentos, além da drenagem da lagrima do ducto nasolacrimal (ANDRADE, 2006).

14 14 O sistema lacrimal é constituído pela glândula lacrimal e seus ductos, o lago lacrimal, o saco lacrimal e o ducto nasolacrimal. A glândula lacrimal é lobulada e possui coloração vermelho-clara ou rósea, sua localização esta entre o bulbo ocular o ligamento orbitário e o processo zigomático do osso frontal, esta dentro da periórbita, mas pode ser separada dos músculos retos pela delgada camada superficial da fáscia orbitária (ANDRADE, 2006). O filme lacrimal é composto por uma camada superficial formada de lipídios, produzida pela glândula de meibônio; uma intermediária composta por parte aquosa, produzida pela glândula lacrimal e glândula lacrimal da terceira pálpebra e mais interna, constituindo o muco produzido pelas células caliciformes (CABRAL et al., 2005). A glândula da terceira pálpebra, também conhecida como membrana nictitante, é considerada uma glândula lacrimal acessória, sua secreção flui sobre a córnea até o ângulo medial do olho para se acumular Das estruturas que compõem o olho, todas colaboram para uma boa visão, portanto não há como discriminar a importância de uma estrutura em detrimento das demais. Avanços médicos têm demonstrado que cada componente deste sistema participa efetivamente do mecanismo de formação da imagem colocando assim, o organismo em contato com o meio externo (VAZ, 2006).(Figuras 01 e 02)

15 15 Figura 01: Esquematização simplificada da anatomia do olho. Fonte: (CANSI et al, 2006) Figura 02: Esquema do globo ocular com a inserção dos músculos. Fonte: (ANDRADE, 2006)

16 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA TERCEIRA PÁLPEBRA A terceira pálpebra é uma estrutura de proteção móvel, localizada entre a córnea e a pálpebra inferior, na porção nasal do saco conjuntival inferior. Esta membrana se movimenta sobre o olho quando este é retraído pelo músculo retrator do olho. A musculatura que a controla é vestigial em animais domésticos (SLATTER et al., 2005). A borda livre da terceira pálpebra está normalmente exposta e possui uma face convexa (palpebral ou externa) e côncava (interna ou bulbar) (ANDRADE, 2006). (Figuras 03 e 04). A terceira pálpebra possui três funções importantes: a produção de um fluido para o filme lacrimal, distribuição do filme lacrimal e proteção da córnea (SLATTER et al., 2005). A glândula da terceira pálpebra está localizada, como o próprio nome diz na terceira pálpebra, sendo normalmente ancorada por um ligamento fibroso da periórbita abaixo da terceira pálpebra, sendo bem superficial. Ela é a responsável por 30 % da produção da lágrima do olho (LAUS et al, 2006; VAZ, 2006), enquanto outros autores indicam até 50 % na produção (SLATTER et al, 2005). Esta glândula se abre por meio de diversos ductos, dentro de um saco conjuntival. Possui uma cobertura gordurosa e pode ser confundida com tecido linfóide. Esse tecido está mais próximo à margem livre da pálpebra (ANDRADE, 2006). A mucosa da terceira pálpebra pode conter células caliciformes intercaladas com células epiteliais de sua superfície. Essa mucosa cobre uma placa de cartilagem hialina, com formato de T invertido. A conjuntiva que cobre a face bulbar da terceira pálpebra possui nódulos linfóides maiores quando comparados aos encontrados na conjuntiva palpebral (ANDRADE, 2006).

17 17 Histologicamente, as glândulas lacrimais são constituídas pelas partes secretoras, ductos e tecido conectivo de sustentação. Os componentes epiteliais (ductos e unidades vetoras) compõem o parênquima glandular. O tecido conjuntival, incluindo os vasos sanguíneos e fibras nervosas, formam o estroma glandular (CABRAL et al., 2005). (Figura 05). Figura 03: Imagem fotográfica do olho do cão mostrando a terceira pálpebra. Foto cedida pelo Prof Dr Alexandre Lima de Andrade Figura 04: Esquematização da terceira pálpebra. Fonte: (STADES, 1999)

18 Figura 05: Esquematização da histologia da terceira pálpebra e glândula da terceira pálpebra. Fonte: (SLATTER et al., 2005) 18

19 19 2. HIPERPLASIA DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA Essa afecção também conhecida como protusão da glândula da terceira pálpebra ou Cherry Eye (Olhos de cereja), este ultimo termo utilizado incorretamente, ocorre quando a glândula desloca-se dorsalmente, ficando exposta a abrasão, poeira e ressecamento, resultando em inflamação, infecção secundária e tumefação (SLATTER et al, 2005). Não foram relatados casos relacionados à hereditariedade. Esta afecção geralmente acomete cães jovens, de seis meses a dois anos de idade e pode ser unilateral ou bilateral. Algumas raças braquicefálicas têm predisposição a esta patologia como cães das raças: Cocker Spainel, Bulldogs, Beagles, Bloodhounds, Lhasa Apso, Shih Tzu entre outras. É muito raro ocorrer em gatos. (CARNEIRO, 2004). Esta anormalidade, apesar de não ter a sua etiologia totalmente esclarecida, tem como suposta causa uma frouxidão do tecido conjuntivo periglandular, inicialmente unilateral, podendo afetar o segundo olho entre um a três meses (WALDE et al., 1998). A abrasão e dessecação da glândula exposta, resultam em uma infecção secundária e tumefação (SLATTER et al., 2005). A importância desta afecção consiste na exposição crônica da glândula, com perda de sua capacidade de produção de lágrima podendo acarretar uma ceratoconjuntivite seca (ANDRADE, 2006; STADES, 1999). Quando realizado o teste

20 20 lacrimal de Schirmer, para medir a produção de lágrima, pode ser percebida diminuição ou normalidade, sendo que se consideram resultados normais em cães, aqueles que apresentam 15mm ou mais por minuto, de acordo com Wilkie (2003) FISIOPATOLOGIA A hiperplasia da glândula da terceira pálpebra ocorre quando os ligamentos de tecido conjuntivo responsáveis pela sua manutenção enfraquecem, permitindo que ela se desloque dorsalmente, projetando-se por de trás da terceira pálpebra, ficando exposta no canto medial do olho. A glândula exposta fica susceptível a abrasão, poeira e dessecação, resultando em inflamação secundária, secreção ocular e alterações na produção de lágrima por esta glândula (VAZ, 2006) SINAIS CLÍNICOS Os sinais clínicos da hiperplasia da glândula da terceira pálpebra são: presença de massa oval e hiperêmica projetando-se por trás da margem principal da terceira pálpebra podendo ser unilateral ou bilateral. Geralmente é acompanhada de epífora, a conjuntiva apresenta-se hiperêmica e há ocorrência de blefarospasmo. Pode ocorrer inchaço adicional e hiperemia causados por irritação e ressecamento da glândula exposta (CARNEIRO, 2004; VAZ, 2006) DIAGNÓSTICO O diagnóstico baseia-se no exame da terceira pálpebra, realizado com uso de anestésico tópico de cloridrato de procaína e pinça atraumática (pinça de fixação de Von Graefe). Após anestesiar a superfície palpebral, pinçca-se levemente a

21 21 borda da terceira pálpebra puxando-a suavemente para cima e para fora, permitindo que seja examinada a superfície interior e posterior, buscando quaisquer indícios de processos inflamatórios (KASWAN et al., 2003). Figura 06: Imagem fotográfica de cão apresentando hiperplasia da glândula da terceira pálpebra. Fonte: (VAZ, 2006) Figura 07: Imagem fotográfica de cão apresentando hiperplasia de glândula de terceira pálpebra. Fonte: (VAZ, 2006)

22 TRATAMENTO A terapia mais indicada é a cirúrgica, porém, há autores que recomendam a terapia médica (conservativa) antes da opção cirúrgica, com utilização de colírios antiinflamatórios. Pode ocorrer uma melhora do processo inflamatório, porém, geralmente ocorrem recidivas. Relata-se também que, em estágios precoces, a manipulação pode ocasionar o retorno da glândula à sua posição normal (SLATTER et al., 2005). Dentre as técnicas cirúrgicas, pode-se optar pela excisão ou reposicionamento cirúrgico desta glândula (ANDRADE, 2006). Inicialmente, o método de escolha para o tratamento consistia na excisão parcial ou completa do tecido protundido. Com a realização da excisão cirúrgica, a produção de lágrimas em cães decresce em 30 a 57%, ocasionando a ceratoconjuntivite seca após a cirurgia (MORGAN et al., 1993). A ceratoconjuntivite seca é uma doença de inflamação crônica, devido à alterações na quantidade ou qualidade do filme lacrimal. Devido à contribuição significativa da glândula lacrimal da terceira pálpebra na produção da porção aquosa do filme lacrimal, a remoção desta glândula constitui-se em uma importante causa de ceratoconjuntivite seca iatrogênica (VAZ, 2006). Em um estudo Morgan et al. (1993), compararam os métodos de excisão e reposicionamento cirúrgico para o tratamento desta afecção. Uma análise em longo prazo revelou que os cães tratados com reposicionamento cirúrgico da glândula obtiveram menor índice de incidência de ceratoconjuntivite seca no decorrer da vida, se comparados aos que foram tratados com a excisão da glândula (ALMEIDA et al., 2004). Blogg,1979, apud Morgan et al, 1993, foi o primeiro a descrever o procedimento cirúrgico de reposicionamento da glândula com hiperplasia. Após seu estudo, diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas. Apesar da técnica de

23 23 reposicionamento ser a mais utilizada ultimamente no caso de hiperplasia da glândula da terceira pálpebra, ainda existem falhas na eficácia do tratamento cirúrgico (MORGAN et al., 1993). A técnica de Blogg apresentava alta incidência de recidiva da afecção, pois existia dificuldade na sutura junto à esclera rígida, e ainda havia o risco de penetração do globo ocular (SLATTER et al., 2005). Para o tratamento da hiperplasia da glândula da terceira pálpebra podem ser realizadas duas técnicas distintas quanto ao reposicionamento: a técnica de Kaswan e Martin e a técnica de bolso de Morgan, que se diferem quanto á incisão, sendo que técnica de Kaswan e Martin, esta é incisão na superfície palpebral, enquanto que na de Morgan, as duas incisões são paralelas na superfície bulbar TÉCNICA MODIFICADA DE MARTIN E KASWAN Uma incisão é realizada com pinças conjuntivais na conjuntiva inferior, controlando a hemorragia por meio de um cautério portátil, permitindo a visualização das estruturas anatômicas. A dissecação é realizada posterior e ventralmente em direção à rima óssea orbital, a qual é identificada com a ponta do dedo do cirurgião. O controle completo da hemorragia deve ser mantido. O periósteo da rima orbital é exposto, a gordura orbital é removida para exposição adequada do periósteo (SLATTER et al., 2005). Um fio de nylon 3/0 é transpassado pelo periósteo da rima orbital, para emergir posteriormente à glândula da terceira pálpebra, através da conjuntiva, proximamente ao limbo. Deve-se tomar cuidado para não perfurar o globo ocular (SLATTER et al., 2005). O fio que emerge da conjuntiva é transpassado em direção ao cirurgião para emergir da glândula em sua extremidade superior e direita, então, um ponto é realizado nasalmente, para emergir sobre o lado oposto da glândula. Um ponto superior é realizado

24 24 temporalmente para emergir do lado direito da glândula. O fio é então passado da conjuntiva junto ao limbo, para emergir proximamente e transpassar a periórbita da rima orbital. A sutura é cerrada normalmente, deixando as extremidades curtas. A conjuntiva é suturada com PDS 6/0, em padrão contínuo (SLATTER et al., 2005). (Figuras 08 a 12) Figura 08: A: Olho esquerdo com hiperplasia da glândula da terceira pálpebra. B: Incisão na conjuntiva inferior. Fonte: (SLATTER et al., 2005)

25 25 Figura 09: Dissecação da glândula da terceira pálpebra. Fonte: (SLATTER et al., 2005) Figura 10: Sutura e posicionamento da glândula da terceira pálpebra. Fonte: (SLATTER et al., 2005)

26 26 Figura 11: Demonstração de quando a sutura é cerrada. Fonte: (SLATTER et al., 2005) Figura 12: Demonstração da posição normal da glândula da terceira pálpebra em posição normal após a cirurgia. Fonte: (SLATTER et al., 2005) TÉCNICA DE BOLSO CONJUNTIVAL DE MORGAN Incisões paralelas são realizadas na conjuntiva rostral e caudalmente à glândula prolapsada. No primeiro plano de sutura em padrão Cornnell-Cushin, uma sutura com polidiaxona 5/0 é posicionada partir da superfície límbica da terceira pálpebra, em padrão

27 27 contínuo para fechar as bordas da conjuntiva sobre a glândula, forçando-a caudoventralmente. Uma segunda camada de sutura contínua em padrão Cushin é posicionada com pontos paralelos às bordas conjuntivais, sendo passada para a superfície límbica da terceira pálpebra para ser cerrada; isso protege a córnea do nó (SLATTER et al., 2005). (Figuras 13 a 16 ) No período pós-operatório, utiliza-se colírio antibiótico (tobramicina Tobrex ), ciclosporina (Optimune ), antiinflamatório (carprofeno - Rymadil ) e opiáceo (butorfanol - Torbugesic ), junto com o uso de um colar elisabetano (SLATTER et al., 2005). Todos os pacientes tratados para a hiperplasia da glândula da terceira pálpebra devem ser acompanhados, pois podem haver recidivas de 5 20% dos casos, dependendo do procedimento cirúrgico utilizado. Nestes casos indica-se uma nova reposição da glândula no local. Caso a hiperplasia da glândula da terceira pálpebra tenha ocorrido unilateralmente, deve-se avisar o proprietário do animal da possibilidade da outra glândula desenvolver a mesma patologia e que não existem medicamentos ou procedimentos preventivos (COLLINS, 2003).

28 28 Figura 13: Exposição da glândula da terceira pálpebra, para realização da técnica de Bolso Conjuntival de Morgan. Fonte: Prof Dr Alexandre Lima de Andrade, Figura 14: Demonstração da técnica de Bolso de Morgan. Fonte: Prof Dr Alexandre Lima de Andrade, 2006.

29 29 Figura 15: Reposição da glândula da terceira pálpebra em sue local original, pela técnica de Bolso de Morgan. Fonte: Prof. Dr Alexandre Lima de Andrade, Figura 16: Demonstração da técnica de Bolso de Morgan, com Sutura de Cornell e Sutura de Cushing. Fonte: (SLATTER et al., 2005)

30 30 3. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL O diagnóstico diferencial deve ser feito com a eversão ou dobra da cartilagem da terceira pálpebra, neoplasias e prolapso de gordura no canto medial do olho. A eversão ou dobra da cartilagem da membrana nictitante é vista em cães das raças Weimaraners, Dog alemão, German Short-Haired Pointers e outras raças em que a cartilagem em forma de T da terceira pálpebra está longe da superfície do olho em vez de apresentar uma conformação de acordo com a córnea. As neoplasias da terceira pálpebra são mais comuns em animais idosos. Podem ser vistos carcinoma de células escamosas, linfossarcoma ou fibrossarcoma, podendo ainda ser o ponto de origem de adenoma ou adenocarcinoma. O prolapso de gordura no canto medial do olho pode simular uma hiperplasia da glândula da terceira pálpebra e um exame minucioso deve ser feito na porção anterior entre a conjuntiva e o bulbo (COLLINS, 2003).

31 31 4. DISCUSSÃO WALDE et al. (1993), afirmaram que a ocorrência de hiperplasiada glândula da terceira pálpebra é mais comum em cães entre 3 e 6 meses de idade, porém no estudo realizado por Morgan et al. (1993), constatou-se que a maioria dos cães afetados contavam com até 1 ano de idade, ampliando-se em mais 6 meses a ocorrência da hiperplasia. O tratamento convencional baseia-se na indicação cirúrgica, conforme visto na revisão de literatura. Deve-se avaliara bem os prós e contras de cada técnica e optar por aquela que traga além de bons resultados, um maior conforto para o animal. Inicialmente a hiperplasia era tratado através da excisão da glândula da terceira pálpebra, sendo que alguns autores, como Morgan et al (1993) e Almeida et al. (2004), afirmaram que esta excisão acarreta em mudanças significativas na produção lacrimal, ocasionando a ceratoconjuntivite seca iatrogênica, concluindo-se que o reposicionamento da glândula é a melhor opção em cães com predisposição para ceratoconjuntivite seca, nos quais a hiperplasia da glândula da terceira pálpebra é comum, e até mesmo em cães sem predisposição. Assim, enfatiza-se que a preservação da terceira pálpebra é essencial durante a cirurgia para o tratamento, já que a ocorrência de distúrbios oftalmológicos foi associada a ceratoconjuntivite seca quando a glândula da terceira pálpebra era excisada (ALMEIDA et al., 2004).

32 32 O anestésico utilizado na cirurgia também deve ser avaliado, pois em algumas intervenções anestésicas o paciente mantém reflexos protetores, incluindo os palpebrais, dificultando assim o procedimento cirúrgico (ANDRADE, 2006). Findado o prazo estipulado para recuperação, deve ser feito o teste de Schimer, para avaliar a produção das glândulas lacrimais e com isso verificar a recuperação total do olho (ANDRADE, 2006). Retornos periódicos devem acontecer e caso haja recidiva, nova cirurgia deverá ser feita (MORGAN et al., 1993). Enfim, caso sejam tomados todos os cuidados, desde uma boa avaliação do paciente, um bom exame clínico oftálmico, a cirurgia realizada por um técnico habilitado e treinado, acaba sendo muito difícil ocorrer o insucesso e a não obtenção da eficácia esperada no tratamento.

33 33 5 CONCLUSÃO Embora a oftalmologia veterinária seja um ramo com grandes perspectivas dentro da clinica veterinária, é necessário que haja um bom conhecimento da anatomia ocular e da fisiologia para que sejam detectadas patologias relacionadas a este órgão e sua função. Um bom conhecimento das técnicas utilizadas, um bom exame clinico do olho e exames, conferem segurança nos resultados e tratamentos preconizados. Isso não dispensa um bom treinamento na área para que se tenha segurança e boa execução nas manobras e cirurgias do olho. Portanto, devem-se ter condições técnicas e conhecimentos básicos para que se possa atuar na área sem maiores problemas. A hiperplasia de glândula de terceira pálpebra, objeto deste estudo, é uma oftalmopatia de fácil diagnóstico e tratamento, principalmente se seguidas às regras básicas da oftalmologia veterinária.

34 34 6. REFERÊNCIAS ANDRADE, A. L. Material dispensado ao curso de pós-graduação: Qualittas, ALMEIDA, D. E., et al. Iatrogenic Keratoconjunctivits sicca in a dog. Ciência Rural, v.34, n.3, p CABRAL, V. P. et al. Canine lacrimal and trird eyelid superficial glands macroscopic and morphometrric characteristics. Ciência Rural, v.35, n.2, p CANSI, C. P. et al. Oftalmologia canina. Revista cães do Sul, Porto Alegre, a.1, n. 2. Disponível em: < Acesso em: 18 Set CARNEIRO FILHO, L. Oftalmologia Veterinária Clínica e Cirurgia, 1ed. São Paulo, roca, 2004, P COLLINS, B. K. Prolapso da glândula da terceira pálpebra.. In TILLEY, L. P.; SMITH JR, F. W. K. Consulta Veterinária em 5 minutos. Espécie Canina e Felina. 2 ed. São Paulo: Manole. 2003, p

35 35 KASWAN, R. L.; MARTIN, C. L. Surgical correction of third eyelid prolapse in dogs. Journal of American Association Veterinary Medical Association, v.186, n.1, p.83. KASWAN, R. L. Doenças do aparelho lacrimal. In BIRCHARD, STEPHEN J., SHERDING, ROBERT G. Manual Saunders: clínica de pequenos animais. 2ed. São Paulo: Rocca, Cap. 158, p LAUS, J. L. et al. Oftalmologia veterinária. Vida de cão. O portal dos animais de estimação. Disponível em:< Acesso em: 24 set MORGAN, R. V. Et al. Prolapse of the gland of the third eyelid in dogs: a retrospective study of 89 cases (1980 to 1990). Journal of the American Animal Hospital Association, v.29, n.1, p SLATTER, D. et al. Fundamentos de oftalmologia veterinária. 3ed. São Paulo: Rocca, 2005, p STADES, F. C. et al. Fundamentos de oftalmologia veterinária. São Paulo: Manole, Cap. 8, p VAZ, O. Prolapso da glândula de terceira pálpebra. Hospital Veterinário do Porto. Disponível em: < Acesso em: 19 Set

36 36 WALDE, I., et al. Afecções do aparelho lacrimal. In: Atlas de clínica oftalmológica do cão e do gato. 2 ed. São Paulo: Manole Cap. 6, p WILKIE, D. A. Equipamentos e técnicas oftalmológicas In: BIRCHARD, STEPHEN J., SHERDING, ROBERT G. Manual Saunders: clínica de pequenos animais. 2 ed. São Paulo: Rocca, Cap. 150, p

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