2º CILASCI Congresso Ibero-Latino-Americano sobre Segurança contra Incêndio Coimbra, Portugal, 29 de Maio a 1 de Junho, 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2º CILASCI Congresso Ibero-Latino-Americano sobre Segurança contra Incêndio Coimbra, Portugal, 29 de Maio a 1 de Junho, 2013"

Transcrição

1 2º CILASCI Congresso Ibero-Latino-Americano sobre Segurança contra Incêndio Coimbra, Portugal, 29 de Maio a 1 de Junho, 2013 RESISTÊNCIA RESIDUAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO APÓS INCÊNDIO Tiago Ancelmo de C. Pires Pesquisador FCTUC Coimbra Portugal tacpires@yahoo.com.br Dayse Cavalcanti de Lemos Duarte Professor UFPE Recife Brasil duarte@ufpe.br José Jéferson do Rêgo Silva Professor UFPE Recife Brasil jjrs@ufpe.br João Paulo C. Rodrigues Professor FCTUC Coimbra Portugal jpaulocr@dec.uc.pt Palavras-chave: Incêndio, concreto armado, vigas, resistência residual, experimental. RESUMO Apesar de apresentar bom desempenho em situação de incêndio, as estruturas de concreto podem ser comprometidas em função da severidade deste. As reduções nas propriedades mecânicas do aço e do concreto aliadas a lascamentos, fissuras e deformações excessivas podem comprometer seu desempenho. Este artigo apresenta resultados experimentais de ensaios à flexão em vigas e de compressão em corpos de prova cilíndricos de concreto após um ciclo de aquecimento e arrefecimento. Variáveis como o tempo de exposição a altas temperaturas e materiais de proteção foram avaliadas. 1. INTRODUÇÃO As estruturas em concreto armado possuem características vantajosas em situação de incêndio, uma vez que, o concreto é incombustível, possui baixa condutividade térmica e não exala gases tóxicos quando aquecido. Além disto, em geral, os elementos estruturais em concreto armado possuem baixo fator de massividade [1]. No entanto, as peças em concreto armado possuem uma distribuição de temperatura em seu interior bastante complexa quando aquecidos por serem compostas por materiais heterogêneos, de propriedades termo-mecânicas diferentes, além de sofrer influencia de fatores como umidade e porosidade [2]. Além disto, as altas temperaturas alcançadas em um 311

2 Tiago Ancelmo de C. Pires, Dayse Cavalvanti de Lemos Duarte, José Jéferson do Rêgo Silva, João Paulo C. Rodrigues incêndio induzem a processos físicos e químicos no concreto armado que podem alterar substancialmente as suas características mecânicas e físicas [3]. Altas temperaturas, portanto, reduzem as propriedades mecânicas do concreto armado, caracterizadas pela redução da resistência à tração, à compressão e do módulo de elasticidade. Esta redução deve-se a processos químicos que se iniciam, primeiramente, na pasta de cimento endurecida. Por exemplo, cita-se a dissociação do hidróxido de cálcio, responsável pela resistência do concreto que se inicia a cerca de 400 C, e continua até a completa destruição do gel hidratado de silicato de cálcio em aproximadamente 900ºC [4]. Como efeito físico significativo menciona-se o lascamento. Este fenômeno é basicamente o desprendimento de camadas de concreto da peça estrutural podendo ser explosivo ou não [5]. Kalifa [6] associa este fenômeno a processos termo-mecânicos (esforços de tração e deformação incompatíveis) e termo-hidráulicos (pressões de vapor oriundas da mudança de estado da água existente na peça) sendo a umidade o principal contribuinte para o lascamento. Outros fatores, como altas taxas de armadura, altos e assimétricos gradientes de temperatura, baixa permeabilidade, podem contribuir para este fenômeno [5]. Além das reduções nas propriedades mecânicas, a perda de aderência na região de transição aço-concreto é outro efeito físico significativo para a diminuição da capacidade resistente de peças estruturais. Isto se deve ao comportamento térmico diferente, ou melhor, dilatações diferentes, entre o aço e o concreto. Surgem assim, novas tensões térmicas aumentando a força de atrito atuante na região. Por outro lado, a força de atrito resistente (máxima suportada) diminui em função da redução da resistência à tração do concreto. Este efeito já é observado a apenas 100 C e cessa aos 600 C com a perda total da aderência. O resfriamento brusco (caso de incêndios extintos com água) e a ocorrência de lascamentos contribuem para aumentar estes danos [7]. Outras alterações físicas e químicas podem ser observadas como as alterações na cor do concreto a altas temperaturas [8], comportamentos térmicos diferentes entre os materiais de composição, fissuração, reações químicas com derivados que aumentam os danos da estrutura etc. Todas estas alterações podem contribuir ou indicar diminuição da capacidade resistente da peça estrutural. Outros fatores, como pré-carregamentos, número de faces expostas ao fogo, taxas de aquecimento e formas de resfriamento (ao ar ou com água), também podem influenciar o comportamento mecânico do concreto armado, podendo potencializar os efeitos do incêndio. Phan [9] afirma que dependendo das condições do ensaio a redução pode iniciar-se e ser significante bem antes dos 400 C. Neste sentido, um conjunto de testes experimentais foi executado na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, Brasil, para avaliar as propriedades residuais de elementos de vigas em concreto armado, após serem submetidos a altas temperaturas. Diferentes tempos de exposição assim como materiais de proteção à viga foram testados. Ensaios de resistência a compressão em corpos de prova cilíndricos de concreto foram feitos para auxiliar o entendimento do problema. 312

3 Resistência residual de vigas em concreto armado após incêndio Neste trabalho serão apresentados o método empregado e alguns resultados obtidos para avaliação das propriedades residuais dos elementos de viga através de ensaios de flexão. 2. PROGRAMA EXPERIMENTAL 2.1 Sistema Experimental As amostras foram expostas numa fornalha a gás natural (fig. 1) cujas dimensões internas são 2000x1000mm e altura de 1000mm. A potência do queimador utilizado era de kcal/h (500 kw). A temperatura no interior da fornalha era monitorada por 4 termopares (T 1 a T 4) localizados no topo da mesma e outros 9 termopares (T a a T i), distribuídos de forma eqüidistantes, a 400mm acima do piso inferior da fornalha (fig. 2). Todos os termopares eram tipo K e possuíam isolamento mineral. A carga foi aplicada por uma prensa hidráulica cuja capacidade máxima de carga era 3000kN (fig. 1). Nos ensaios com as vigas a carga foi registrada de forma computadorizada por uma célula de carga com capacidade de 300kN. Já a carga de ruptura dos corpos de prova foi registrada de forma analógica na prensa. Figura 1 Fornalha a gás natural (à esquerda) e prensa usada para os ensaios de compressão de corpos de prova (ao centro) e flexão de vigas (à direita) 2.1 Procedimento de teste As amostras foram dispostas no interior da fornalha conforme a fig. 2. Cada exposição era composta por 3 vigas, 4 corpos de prova cilíndricos de 100x200mm e 4 de 150x300mm. As vigas foram expostas em três faces, situação comum em incêndios reais. Para tal, a região de tração era posta para cima e a de compressão isolada com fibra cerâmica (material isolante) e posta em contacto com o fundo da fornalha. Em seguida o queimador era ligado em sua potência máxima durante o tempo de exposição do teste. Durante o aquecimento as vigas não se encontravam sob carga. Ao final da exposição a porta da fornalha era aberta e as amostras eram resfriadas ao ar livre por 24h. 313

4 Tiago Ancelmo de C. Pires, Dayse Cavalvanti de Lemos Duarte, José Jéferson do Rêgo Silva, João Paulo C. Rodrigues Após o resfriamento, as vigas foram ensaiadas em ensaio de flexão de 4 pontos (fig. 3). Os corpos de prova cilíndricos de concreto foram ensaiados segundo a NBR5739:1994. Outros ensaios para determinação da umidade em massa (h) e densidade seca (d seca) do concreto das vigas foram realizados. Para isto foram utilizadas 4 amostras prismáticas e 4 cilíndricas extraídas de diferentes corpos de prova submetidos as mesmas condições ambientais que as vigas até o início dos experimentos. Figura 2 Disposição típica das amostras e termopares na fornalha durante os ensaios 2.2 Amostras Figura 3 Modelo estrutural de ensaios. Ensaiou-se um total de 35 vigas em concreto armado, 50 corpos de prova cilíndricos 100x200mm e 50 corpos de prova 150x300mm de concreto (Quadro 1). A secção transversal das vigas era 120x200mm e o comprimento 1500mm. As vigas foram dimensionadas segundo a NBR 6118:2003 e a armadura transversal reforçada de modo que a falha fosse por flexão, modo de falha mais provável em situação de incêndio. Os coeficientes de segurança adotados para as propriedades mecânicas dos materiais e para os esforços atuantes foram iguais a 1. A armadura longitudinal era composta por 2Ø10mm, aço CA50 tipo B (f y=500mpa e f u=540mpa) e a transversal por barras Ø6mm espaçadas a cada 80mm na região central e 60mm nos extremos, aço CA60 tipo B (f y=600mpa e f u=660mpa). Foram ensaiadas vigas sem proteção ao fogo com recobrimentos de 15mm e 30mm e protegidas por materiais isolantes a base de gesso e vermiculita (Quadro 1). A espessura do revestimento da proteção foi 10mm sendo aplicado apenas nas vigas. Os tempos de exposição adotados nos testes foram 60, 120 e 210 min. 314

5 Resistência residual de vigas em concreto armado após incêndio O concreto foi dosado e possuía as características apresentadas no Quadro 2. Ensaios a temperatura ambiente para referência com os testes ao fogo foram realizados. Para tal, a resistência à flexão de 5 vigas e à compressão de 6 corpos de prova de 100x200mm e 4 de 150x300mm foram determinadas. Quadro 1. Plano de testes das vigas Exposição Referência Nº CP s 100x200mm Nº CP s 150x300mm Nº vigas Vigas sem exposição Ambiente Vigas expostas por 60 min c/ recobrimento 15mm em concreto (espessura mínima prevista pela NBR6118:1980). Vigas expostas por 60 min c/ recobrimento 30mm em concreto (espessura mínima prevista pela NBR6118:2003). Vigas expostas por 60 min c/ recobrim. 15mm em concreto + 10mm em gesso. Vigas expostas por 60 min c/ rec. 15mm em concreto + 10mm em vermiculita. Vigas expostas por 120 min c/ recobrimento 15mm (espessura mínima prevista pela NBR6118:1980). Vigas expostas por 210 min c/ recobrimento 15mm (espessura mínima prevista pela NBR6118:1980). Vigas expostas por 210 min c/ recobrimento 30mm (espessura mínima prevista pela NBR6118:2003). Vigas expostas por 210 min c/ recob. 15mm em concreto + 10mm em gesso. Vigas expostas por 210 min c/ recobrimento 15mm em concreto + 10mm em vermiculita. REC15_60min REC30_60min RECgesso_60min RECverm_60min REC15_120min REC15_210min REC30_210min RECgesso_210min RECverm_210min Quadro 2. Características do concreto Descrição Valor Cimento CP II F32 (Poty) 837 kg Areia Branca Jazida 1809kg Areia Média Votorantim 603kg Brita 25mm 3741kg Água 456 l Retardador de Pega MBT 61R 2,637 l Fator água/cimento 0,54 Resistência à compressão aos 28 dias de projeto (f ck) 30 MPa Slump 60±10mm Resistência à compressão média na época dos ensaios (f c) 47,1 MPa Umidade em massa 4,4% Densidade seca 2400 kg/m³ 315

6 Tiago Ancelmo de C. Pires, Dayse Cavalvanti de Lemos Duarte, José Jéferson do Rêgo Silva, João Paulo C. Rodrigues Preparação das Amostras As vigas e corpos de prova tiveram uma cura inicial de 24h ainda nas fôrmas. Em seguida as fôrmas foram retiradas, as vigas foram postas para cura ambiente cobertas por pó de serra úmido durante 28 dias. Pelo mesmo período os corpos de prova foram submetidos a cura úmida de acordo com as exigências da NBR 9479:1994. Após a cura as vigas e corpos de prova foram postos ao ar livre por mais 28 dias para reduzir sua umidade até o ensaio Instrumentação Durante a exposição a temperatura no interior das vigas foi registrada por 12 termopares com isolamento mineral, tipo K (Fig. 4). A carga de ruptura das vigas foi determinada através de uma célula de carga de 300 kn Figura 4 Localização dos termopares ao longo da viga (a) e na secção transversal (b) Análise Estatística Após os ensaios verificou-se se a resistência residual média de cada grupo (i.e. exposição) era ou não diferente da de outro grupo. Esta análise foi feita através da aplicação de Testes de Hipóteses. Adotou-se uma significância de 5% para rejeição ou não da hipótese nula. 3. RESULTADOS 3.1 Temperatura da Fornalha As curvas de aquecimento apresentaram boa reprodutibilidade nas exposições (fig. 5). No entanto, não foi possível seguir a curva ISO 834 devido a limitação da potência dos queimadores. Observou-se ainda um pequeno gradiente de temperatura ao longo da direção horizontal da fornalha provavelmente devido a existência de apenas 1 queimador (fig. 6). 316

7 Resistência residual de vigas em concreto armado após incêndio Figura 5 Temperatura dos gases na parte superior da fornalha Figura 6 Temperatura dos gases na parte inferior da fornalha após 60min de exposição 3.2 Temperatura nas Vigas As proteções com gesso e vermiculita foram eficazes retardando o aumento de temperatura na secção transversal da viga (fig. 7). As temperaturas verificadas na viga com proteção em gesso foram levemente menores do que as da viga com proteção de vermiculita. No entanto ambas as proteções, especialmente a em gesso, apresentaram problemas de desprendimento da peça estrutural provavelmente devido a deformações diferenciais dos materiais (fig. 8). Aos 100ºC, tanto nas vigas quanto nos corpos de prova, observou-se um período de aproximadamente 10 min onde a temperatura permanece constante. Isto é devido a mudança de estado de líquido para vapor da água livre existente nas amostras (fig. 9). 317

8 Tiago Ancelmo de C. Pires, Dayse Cavalvanti de Lemos Duarte, José Jéferson do Rêgo Silva, João Paulo C. Rodrigues Figura 7 Temperatura na secção transversal das vigas. Figura 8 Desprendimento das proteções, de gesso (a esquerda) e vermiculita (a direita) Figura 9 Crescimento da temperatura em função do tempo em secções transversais ao longo do comprimento da viga Experimento REC15_60min 318

9 Resistência residual de vigas em concreto armado após incêndio Mesmo com a umidade baixa de 4,4% e utilizando concreto tradicional com resistência característica de projeto de 30MPa foram observados lascamentos tanto nas vigas quanto nos corpos de prova. Inclusive alguns explosivos (fig. 10). Figura 10 Lascamento ocorrido em uma viga protegida por vermiculita 3.3 Resistência Residual das Vigas Nas exposições de 60 e 120min, estatisticamente não há diferenças entre a resistência residual das vigas sem proteção (recobrimentos de 15mm e 30mm), com proteção (gesso e vermiculita) e as que não foram expostas a um nível de significância de 5%. Desse modo, mesmo com boa parte da secção transversal a temperaturas acima de 200ºC (exposição de 60min) e 400ºC (exposição de 120min), as vigas mesmo sem proteção não reduziram sua resistência à flexão. O esforço cortante e momento fletor apresentados nos quadros abaixo são os valores médios atuantes para a máxima carga suportada pela viga (i.e. carga de ruptura da viga). O Quadro 3 apresenta os resultados para as exposições de 60min. Quadro 3. Média da resistência das vigas expostas por 60 minutos Exposição Cortante (kn) Momento fletor (kn m) M/M amb Ambiente 78,6 19,6 100% REC30_60min 77,2 19,3 98% REC15_60min 78,6 19,6 100% RECgesso_60min 76,3 19,1 97% RECverm_60min 75,2 18,8 96% Teste de Barlett, p-value: 0,55 ANOVA, p-value: 0,31 A variância dos grupos é homogênea. Não rejeita-se Ho, logo as médias são iguais. M é a média do momento fletor máximo na ruptura das vigas expostas M amb é a média do momento fletor máximo na ruptura das vigas ambiente 319

10 Tiago Ancelmo de C. Pires, Dayse Cavalvanti de Lemos Duarte, José Jéferson do Rêgo Silva, João Paulo C. Rodrigues Aos 210 minutos de exposição, as vigas com proteção (gesso e vermiculita) não apresentaram reduções em sua resistência à flexão apesar da temperatura na maior parte da secção transversal ultrapassar os 500ºC (Quadro 4). Isto comprova a eficácia da proteção como havia sido observado na análise das temperaturas. Estas conclusões sugerem que as espessuras de proteção estão bastante a favor da segurança para o caso em análise. Apesar de não se poder rejeitar a hipótese nula estatisticamente percebe-se que o p-value já está bem próximo da região de rejeição (significância de 5%). Ou seja, provavelmente com mais algum tempo de exposição já se observariam estatisticamente reduções na resistência à flexão das vigas com proteção. Quadro 4. Média da resistência das vigas com proteção expostas por 210 minutos Exposição Cortante (kn) Momento fletor (kn m) M /M amb Ambiente 78,6 19,6 100% RECgesso_210min 69,1 17,3 88% RECverm_210min 65,6 16,4 84% Teste de Barlett, p-value: 0,34 ANOVA, p-value: 0,07 A variância dos grupos é homogênea. Não rejeita-se H o, logo as médias são iguais. Já as vigas sem proteção, quando expostas durante 210min, apresentaram redução significativa na resistência à flexão. No entanto, não se pode afirmar que há diferença entre o desempenho das vigas com recobrimento de 15 e 30mm (Quadro 5). Isto sugere que a solução de aumentar o recobrimento de concreto como forma de proteção ao fogo pode não ser tão eficaz para estes níveis de exposição. 3.4 Resistência Residual dos Corpos de Prova Apesar das vigas não apresentarem reduções na resistência para as exposições de 60 e 120min, a resistência à compressão dos corpos de prova foi bastante reduzida (Quadro 6). Isto sugere que mesmo caso os corpos de prova apresentem reduções significativas em sua resistência não necessariamente será verificada uma redução na resistência da peça estrutural. Por outro lado, é evidente que a geometria, o volume da amostra e a existência de armaduras influem na redução da resistência da amostra. Os corpos de prova de 100x200mm apresentaram uma redução ligeiramente maior do que os de 150x300mm. Quadro 5. Média da resistência das vigas sem proteção expostas por 210 minutos 320

11 Resistência residual de vigas em concreto armado após incêndio Exposição Cortante (kn) Momento fletor (kn m) M /M amb REC30_210min 47,6 11,9 61% REC15_210min 52,4 13,1 67% Teste f-snedecor, p-value: 0,22 Teste t-student, p-value: 0,06 A variância dos grupos é homogênea. Não rejeita-se H o, logo as médias são iguais. Quadro 6. Resistência residual à compressão dos corpos de prova cilíndricos Exposição 150x300mm 100x200mm f (MPa) f /f c,amb f (MPa) f /f c,amb Ambiente 47,6 100% 46,7 100% 60min 24,11 51% 17,9 38% 120min 12,7 27% 11,2 23% 210min 6,9 14% 7,8 17% 4. CONCLUSÕES Este artigo apresentou ensaios de resistência residual à flexão de vigas em concreto armado e à compressão de corpos de prova de concreto após aquecimento e arrefecimento. Baseado nos experimentos destaca-se as seguintes observações: A proteção a base de gesso e vermiculita mostraram-se eficazes na redução da temperatura da secção transversal e, conseqüentemente, retardando a diminuição da resistência. No entanto, o desprendimento do material isolante da peça estrutural pode comprometer seu desempenho; Lascamentos podem ocorrer em peças de concreto armado mesmo com concreto tradicional (f ck = 30MPa) e baixa umidade (4,4% em massa); Neste caso, as vigas para exposições de 60 min e 120 min não necessitavam de proteção ao fogo, o que reforça o bom desempenho de estruturas em concreto armado em situação de incêndio; A solução de proteção através do aumento do recobrimento de concreto pode não ser tão eficaz; Reduções significativas nos valores da resistência à compressão dos corpos de prova não implicam em reduções consideráveis nas vigas. A forma, a geometria das peças e as armaduras influem na redução da resistência. 321

12 Tiago Ancelmo de C. Pires, Dayse Cavalvanti de Lemos Duarte, José Jéferson do Rêgo Silva, João Paulo C. Rodrigues 5. REFERÊNCIAS [1] Costa, C. N. & Silva, V. P. Estruturas de concreto armado em situação de incêndio, XXX Jornadas Sul-americanas de Engenharia Estrutural, [2] Li, M.; Qian, CX. & Sun, W. Mechanical properties of high-strength concrete after fire. Cement and Concrete Research, 34, pág , [3] ITSEMAP. Intruccion Técnica Resistencia al fuego de las estruturas de hormigón, ITSEMAP, [4] Poon, C. S.; Azhar, S.; Anson, M. & Wong Y. L. Strength and durability recovery of firedamaged concrete after post-fire-curing. Cement and Concrete Research, 31, pág , [5] Hertz, K. D. Limits of spalling of fire-exposed concrete. Fire Safety Journal, 38, pág , [6] Kalifa, P. et al. Spalling and pore pressure in HPC at high temperatures. Cement and Concrete Research, 30, pág , [7] Xiao, J. & Konig, G. Study on concrete at high temperature in China an overview. Fire Safety Journal, 39, pág , [8] Short, N. R.; Purkiss, J. A. & Guise, S. E. The assessment of fire damaged concrete using colour image analysis. Construction Building Materials, 15, pág. 9-15, [9] Phan, L. T. Fire performance of high-strength concrete: a report of the state-of-the-art. National Institute of Standards and Technology, report Nº 5934, [10] Pires, T.A.C. Gerenciamento de riscos de incêndio: avaliação do impacto em estruturas de concreto armado através de uma análise experimental de vigas isostáticas, (Dissertação de Mestrado Universidade Federal de Pernambuco. CTG. Engenharia de Produção. 322

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 385 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO QUANDO SUBMETIDO A CARREGAMENTO PERMANENTE DE LONGA DURAÇÃO (Dt = 9 dias) Wilson Ferreira Cândido 1,5 ;Reynaldo Machado

Leia mais

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO 1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO Estrutura de concreto armado é a denominação de estruturas compostas de concreto, cimento + água + agregados (e às vezes + aditivos) com barras de aço no

Leia mais

Lista de Exercícios Aula 04 Propagação do Calor

Lista de Exercícios Aula 04 Propagação do Calor Lista de Exercícios Aula 04 Propagação do Calor 1. (Halliday) Suponha que a barra da figura seja de cobre e que L = 25 cm e A = 1,0 cm 2. Após ter sido alcançado o regime estacionário, T2 = 125 0 C e T1

Leia mais

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Profa. Rovadávia Aline Jesus Ribas Ouro Preto,

Leia mais

TQS - SISEs Parte 10 Fundações em bloco sobre 3 estacas sem baldrame e sobre 1 estaca com baldra

TQS - SISEs Parte 10 Fundações em bloco sobre 3 estacas sem baldrame e sobre 1 estaca com baldra Palavras-chave: SISEs, bloco sobre estacas, pórtico espacial, baldrames. Seguindo o assunto da Interação entre estrutura, fundação e solo, vamos apresentar agora out ras duas possíveis soluções, tendo

Leia mais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Elementos Estruturais 64 CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Neste item apresenta-se uma classificação dos elementos estruturais com base na geometria

Leia mais

Especi cação Técnica Cabo OPGW

Especi cação Técnica Cabo OPGW Especi cação Técnica Cabo OPGW No Especificação.: ZTT 15-48656 Revisão: DS_V.00-15/02/2016 Escrito por: Fabricante: ZTT Cable - Jiangsu Zhongtian Technology Co.,td. Gerencia Técnica Escritório Comercial

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO BUEIROS CELULARES DE CONCRETO Grupo de Serviço DRENAGEM Código DERBA-ES-D-010/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço tem por objetivo definir e orientar a execução de bueiros

Leia mais

COMPORTAMENTO E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS Capítulo 4 COMPORTAMENTO E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS PROPRIEDADES FÍSICAS DENSIDADE APARENTE E DENSIDADE REAL A DENSIDADE APARENTE é a relação entre a massa do material e o volume total (incluindo o volume

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Propriedades do Concreto Referência desta aula Agosto - 2008 1 Propriedades

Leia mais

3. Programa Experimental

3. Programa Experimental 3. Programa Experimental 3.1. Considerações Iniciais Este estudo experimental foi desenvolvido no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC- Rio e teve o propósito de estudar o comportamento de

Leia mais

tecfix ONE quartzolit

tecfix ONE quartzolit Pág. 1 de 8 Adesivo para ancoragem à base de resina epóxi-acrilato 1. Descrição: Produto bicomponente disposto numa bisnaga com câmaras independentes, projetada para realizar a mistura adequada dos constituintes

Leia mais

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU Código Rev. Folha SD.KLA.PA.RE.001 2 1/ Código do cliente Rev. 0 KLABIN S. A. PARANAGUA PR TERRENO ROCHA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO GEOTÉCNICA FUROS DE SONDAGENS Cliente : KLABIN S. A. Obra : LEVANTAMENTO

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO Idade do concreto. Verificação da resistência. Módulo de

Leia mais

RELATÓRIO VISTORIA NA ESTRUTURA DO CARTÓRIO ELEITORAL DE GURINHÉM - SEARQ

RELATÓRIO VISTORIA NA ESTRUTURA DO CARTÓRIO ELEITORAL DE GURINHÉM - SEARQ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DA PARAÍBA Secretaria de Administração e Orçamento Seção de Engenharia e Arquitetura / COSEG RELATÓRIO VISTORIA NA ESTRUTURA DO CARTÓRIO ELEITORAL DE GURINHÉM

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos Março de 2004 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO Como foi visto no capítulo anterior, a mistura em proporção adequada

Leia mais

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Disciplinas: Física III (DQF 06034) Fundamentos de Física III (DQF 10079) Departamento de Química e Física- CCA/UFES Objetivo:

Leia mais

Nailsondas Perfurações de Solo Ltda

Nailsondas Perfurações de Solo Ltda APRESENTAÇÃO A Nailsondas Perfurações de Solo Ltda. é uma empresa que vem atuando no mercado desde 2002, prestando serviços em todo território nacional. Executando com excelência vários projetos por ano,

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Elementos estruturais. Prof. MSc. Luiz Carlos de Almeida

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Elementos estruturais. Prof. MSc. Luiz Carlos de Almeida Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Elementos estruturais Notas de aula da disciplina AU405 Concreto Prof. MSc. Luiz Carlos de Almeida Agosto/2006

Leia mais

Capítulo1 Tensão Normal

Capítulo1 Tensão Normal - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Referências Bibliográficas:

Leia mais

Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO. 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m.

Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO. 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m. Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO OBRAS / LOCALIZAÇÃO 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m. 01 BUEIRO triplo na RS 715 com 3,00m X 2,00m X 19m,

Leia mais

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento Um método para avaliar o desempenho ótico de LEDs O LABelectron desenvolveu um método de testes para analisar influências ópticas em diferentes modos de acionamentos de LEDs André Andreta No contexto das

Leia mais

Resumo. Palavras-chave. Concreto Armado; Pórtico Plano; Dimensionamento; Otimização. Introdução

Resumo. Palavras-chave. Concreto Armado; Pórtico Plano; Dimensionamento; Otimização. Introdução Procedimento Numérico para Busca do Dimensionamento Otimizado de Pórticos Planos de Concreto Armado Wilson T. Rosa Filho 1, Maria Cecilia A. Teixeira da Silva 2, Francisco A. Menezes 3 1 Universidade Estadual

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Cálculo de Lajes Prof. Ederaldo Azevedo Aula 3 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 3.1. Conceitos preliminares: Estrutura é a parte ou o conjunto das partes de uma construção que se destina a

Leia mais

MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS

MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS Prof. Arq. Aline Fernandes 2013 PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES Fases que os problemas podem ocorrer ou ser originados: - Caracterização do comportamento do solo; - Análise e projeto

Leia mais

DIVISÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DVSMT PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

DIVISÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DVSMT PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES LUVA DE PROTEÇÃO DE ALGODÃO PIGMENTADA CONTRA ABRASIVOS LUV1 Proteção das mãos do usuário contra agentes perfurocortantes. Material: Par de luvas com punho, tricotada 4

Leia mais

EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA

EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA Cláudia Santos Silva (1), Américo Iorio Ciociola Júnor (2), José Mauro Valente Paes (2),

Leia mais

VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE WETLANDS DE MACRÓFITAS AÉREAS PARA SEPARAÇÃO ÁGUA-ÓLEO

VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE WETLANDS DE MACRÓFITAS AÉREAS PARA SEPARAÇÃO ÁGUA-ÓLEO VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE WETLANDS DE MACRÓFITAS AÉREAS PARA SEPARAÇÃO ÁGUA-ÓLEO L.A. NASCIMENTO 1 ; A. E. de MOURA 1 ; L.A. SARUBBO 2 ; V. A. dos SANTOS 2. 1 CGTI - Centro de Gestão

Leia mais

Estaca Escavada Circular

Estaca Escavada Circular Estaca Escavada Circular 1 Definição e Recomendações da Norma NBR 6122 / 96 A Norma NBR 6122 / 96 define estaca escavada como o tipo de fundação profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA REDE DE COLETA DE ESGOTO E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA DA RUA SETE DE SETEMBRO

CONSTRUÇÃO DA REDE DE COLETA DE ESGOTO E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA DA RUA SETE DE SETEMBRO MEMORIAL DESCRITIVO CONSTRUÇÃO DA REDE DE COLETA DE ESGOTO E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA DA RUA SETE DE SETEMBRO Rede de água 1-DETERMINAÇÕES CONSTRUTIVAS A Empresa responsável pela execução das redes

Leia mais

TIJOLOS DE ADOBE ESCOLA DE MINAS / 2015 / PROF. RICARDO FIOROTTO / MARTHA HOPPE / PAULA MATIAS

TIJOLOS DE ADOBE ESCOLA DE MINAS / 2015 / PROF. RICARDO FIOROTTO / MARTHA HOPPE / PAULA MATIAS TIJOLOS DE ADOBE ESCOLA DE MINAS / 2015 / PROF. RICARDO FIOROTTO / MARTHA HOPPE / PAULA MATIAS Este projeto tem como objetivo a fabricação de tijolos de adobe destinados à construção de casas através da

Leia mais

Materiais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto

Materiais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto Materiais de Construção Civil Aula 09 parte 2 Concreto Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Traço do concreto Existem tabelas prontas de traço que dão o valor aproximado da resistência esperada ou pode-se

Leia mais

REABILITAÇÃO DA COBERTURA DE EDIFÍCIO NO RIO DE JANEIRO - SUBSTITUIÇÃO DE TELHADO DANIFICADO POR SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

REABILITAÇÃO DA COBERTURA DE EDIFÍCIO NO RIO DE JANEIRO - SUBSTITUIÇÃO DE TELHADO DANIFICADO POR SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO REABILITAÇÃO DA COBERTURA DE EDIFÍCIO NO RIO DE JANEIRO - SUBSTITUIÇÃO DE TELHADO DANIFICADO POR SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 1) Jordy, J. C. / 2) Mendes, L. C. 1) Universidade Federal Fluminense (UFF),

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS AGREGADOS GRAÚDOS RECICLADOS DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO PREDIAL NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO E ENDURECIDO

INFLUÊNCIA DOS AGREGADOS GRAÚDOS RECICLADOS DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO PREDIAL NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO E ENDURECIDO INFLUÊNCIA DOS AGREGADOS GRAÚDOS RECICLADOS DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO PREDIAL NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO E ENDURECIDO NUNES, Wesley Carlos 1 ; FIGUEIREDO, Enio José Pazini 2 Palavras-chave: Agregados

Leia mais

Fundações Diretas Rasas

Fundações Diretas Rasas Fundações Diretas Rasas Grupo: Anderson Martens Daniel Pereira Ricardo N. Lima Ronaldo Guedes Vitor A. Teruya Vivian R. Pestana Professor Manoel Vitor O que são fundações? Elementos estruturais cuja função

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS DE ESTRUTURAS DE AÇO USANDO MÉTODOS

DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS DE ESTRUTURAS DE AÇO USANDO MÉTODOS Contribuição técnica nº 5 ESTUDO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS COM CHAPA DE TOPO ENTRE VIGA METÁLICA DE SEÇÃO I E PILAR MISTO PREENCHIDO COM CONCRETO NUMÉRICOS DE SEÇÃO QUADRADA DIMENSIONAMENTO

Leia mais

CADERNOS TÉCNICOS DAS COMPOSIÇÕES DE ARGAMASSAS LOTE 1

CADERNOS TÉCNICOS DAS COMPOSIÇÕES DE ARGAMASSAS LOTE 1 CADERNOS TÉCNICOS DAS COMPOSIÇÕES DE ARGAMASSAS LOTE 1 GRUPO ARGAMASSAS LOTE 01 A CAIXA apresenta o grupo de composições de serviços que representam a produção de argamassas, que serão incorporadas ao

Leia mais

REPERSIL XN PRODUTO: www.rejuntabras.com.br

REPERSIL XN PRODUTO: www.rejuntabras.com.br INDICAÇÕES: Eficiente na restauração e preservação de monumentos históricos. Pode ser usado como primer para tinta imobiliária em paredes, fachadas e telhas. COMO UTILIZAR MELHOR O SEU PRODUTO: Ao hidrofugar

Leia mais

ESTRUTURA DO CURSO 08:00-10:00 RTQ-R

ESTRUTURA DO CURSO 08:00-10:00 RTQ-R Método de Simulação Edifícios residenciais Roberto Lamberts, PhD Veridiana A. Scalco, Dra Gabriel Iwamoto Rogério Versage, MSc Apoio: Márcio Sorgato, Carolina Carvalho e Mariana G. Bottamedi Rio de Janeiro,

Leia mais

Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra

Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra Walter Francisco HurtaresOrrala 1 Sílvio de Souza Lima 2 Resumo A determinação automatizada de diagramas

Leia mais

Conceitos de Projeto e Execução

Conceitos de Projeto e Execução Pisos Industriais: Conceitos de Projeto e Execução Públio Penna Firme Rodrigues A Importância do Pavimento Industrial Conceituação Piso - Pavimento Quanto à fundação Fundação direta (sobre solo ou isolamento

Leia mais

E.C.S. Thomaz - Susana L.S.Costa - Claudia A. Rocha MICROSÍLICA

E.C.S. Thomaz - Susana L.S.Costa - Claudia A. Rocha MICROSÍLICA E.C.S. - Susana L.S.Costa - Claudia A. Rocha 1 / MICROSÍLICA Microsilica (SiO 2 ) é um sub-produto da fabricação do silício metálico e das ligas de ferrosilício em fornos elétricos a temperaturas de 2000

Leia mais

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30 Sumário Prefácio à quarta edição... 13 Prefácio à segunda edição... 15 Prefácio à primeira edição... 17 Capítulo 1 Introdução ao estudo das estruturas de concreto armado... 19 1.1 Conceitos fundamentais...

Leia mais

Laje de concreto com esferas plásticas

Laje de concreto com esferas plásticas Laje de concreto com esferas plásticas Augusto Freire, engenheiro civil, diretor técnico da BubbleDeck Brasil BubbleDeck é um sistema construtivo formado por esferas plásticas contidas entre uma pré-laje

Leia mais

MATEMÁTICA. Professor Diego Viug

MATEMÁTICA. Professor Diego Viug MATEMÁTICA Professor Diego Viug PORCENTAGEM QUESTÃO 1 Os dados do gráfico foram coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Supondo-se que, no Sudeste, 14900 estudantes foram entrevistados

Leia mais

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO INFRAINFRA -ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO Profa. Daniane Franciesca Vicentini Prof. Djalma Pereira Prof. Eduardo Ratton Profa. Márcia de Andrade Pereira DEFINIÇÕES CORPO ESTRADAL: forma assumida

Leia mais

Teoria dos erros em medições

Teoria dos erros em medições Teoria dos erros em medições Medições Podemos obter medidas diretamente e indiretamente. Diretas - quando o aparelho ( instrumento ) pode ser aplicado no terreno. Indireta - quando se obtêm a medição após

Leia mais

Coleções. manual de montagem. Kit com 3 Nichos. ou... tempo 20 minutos. montagem 2 pessoas. ferramenta martelo de borracha. ferramenta chave philips

Coleções. manual de montagem. Kit com 3 Nichos. ou... tempo 20 minutos. montagem 2 pessoas. ferramenta martelo de borracha. ferramenta chave philips manual de montagem montagem 2 pessoas Coleções ferramenta martelo de borracha Kit com 3 Nichos ferramenta chave philips tempo 30 minutos ou... ferramenta parafusadeira tempo 20 minutos DICAS DE CONSERVAÇÃO

Leia mais

Tecnologia da Construção Civil - I Fundações. Roberto dos Santos Monteiro

Tecnologia da Construção Civil - I Fundações. Roberto dos Santos Monteiro Tecnologia da Construção Civil - I Fundações Após a execução da sondagem, iremos definir qual o tipo de fundação mais adequada a ser utilizado no nosso empreendimento. As Fundações são elementos estruturais

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

Proteção de Estruturas Metálicas Frente ao Fogo. Fabio Domingos Pannoni, Ph.D.

Proteção de Estruturas Metálicas Frente ao Fogo. Fabio Domingos Pannoni, Ph.D. Proteção de Estruturas Metálicas Frente ao Fogo Fabio Domingos Pannoni, Ph.D. Tópicos Abordados Estruturas em situação de incêndio Introdução: dinâmica de incêndio NBR 14432:2000 Isenções Métodos de cálculo:

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Concreto Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Março/2005 1 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PROF. DR. JOSÉ LEOMAR FERNANDES JÚNIOR Departamento de Transportes - STT Escola de Engenharia de São Carlos - USP 1 Resíduos

Leia mais

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior. Reboco Delgado Armado sobre Poliestireno Expandido - ETICS

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior. Reboco Delgado Armado sobre Poliestireno Expandido - ETICS Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior Reboco Delgado Armado sobre Poliestireno Expandido - ETICS Sistema TEPROTERM 2 / 19 1. INTRODUÇÃO I Cerca de 1/3 do consumo mundial de energia destina-se a habitações

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

A Utilização da Argamassa na Reparação de Pilares de Concreto Armado

A Utilização da Argamassa na Reparação de Pilares de Concreto Armado A Utilização da Argamassa na Reparação de Pilares de Concreto Armado M. Margarida Corrêa (1); João Carlos Vinagre (2); Regina Helena Souza (2) (1) Mestre, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica

Leia mais

29/04/2014. Professor

29/04/2014. Professor UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Introdução a Engenharia Civil Elementos de Vedações Área de Construção Civil Prof. Dr. André Luís Gamino

Leia mais

4. DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS EM CONCRETO ARMADO

4. DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS EM CONCRETO ARMADO 4. DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS EM CONCRETO ARMADO 4.1 Escada com vãos paralelos O tipo mais usual de escada em concreto armado tem como elemento resistente uma laje armada em uma só direção (longitudinalmente),

Leia mais

LISTA 3 EXERCÍCIOS SOBRE ENSAIOS DE COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, DOBRAMENTO, FLEXÃO E TORÇÃO

LISTA 3 EXERCÍCIOS SOBRE ENSAIOS DE COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, DOBRAMENTO, FLEXÃO E TORÇÃO LISTA 3 EXERCÍCIOS SOBRE ENSAIOS DE COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, DOBRAMENTO, FLEXÃO E TORÇÃO 1. Uma mola, com comprimento de repouso (inicial) igual a 30 mm, foi submetida a um ensaio de compressão. Sabe-se

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS DE AÇO E CONCRETOS ESPECIAIS. Mariana Passos de Pádua 1 ; Cassia Silveira Assis 2

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS DE AÇO E CONCRETOS ESPECIAIS. Mariana Passos de Pádua 1 ; Cassia Silveira Assis 2 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS DE AÇO E CONCRETOS ESPECIAIS Mariana Passos de Pádua 1 ; Cassia Silveira Assis 2 1 Aluna de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT); 2 Professora

Leia mais

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) TABELA PERIÓDICA ATUAL Exemplo: Se o K (potássio) encontra-se no 4º período ele possui 4 camadas. Nº atômico = Z 19 K-2; L-8, M-8; N-1 Propriedades gerais dos elementos Metais:

Leia mais

5ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO FLEXÃO

5ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO FLEXÃO Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Professor: Armando Sá Ribeiro Jr. Disciplina: ENG285 - Resistência dos Materiais I-A www.resmat.ufba.br 5ª LISTA

Leia mais

Curso de Tecnologia de Pavimentos de Concreto. Módulo 2 Projeto e Dimensionamento dos Pavimentos

Curso de Tecnologia de Pavimentos de Concreto. Módulo 2 Projeto e Dimensionamento dos Pavimentos Curso de Tecnologia de Pavimentos de Concreto Módulo 2 Projeto e Dimensionamento dos Pavimentos Fundamento da mecânica dos pavimentos e da ciência dos pavimentos rígidos Projetar uma estrutura que dê conforto,

Leia mais

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE LAJES PLANAS PROTENDIDAS: DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PROTENSÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS CABOS UM PROCESSO PRÁTICO 1.0 - INTRODUÇÃO Nos projetos de lajes protendidas, as armaduras a serem determinadas resultam

Leia mais

Membrana de isolamento, desacoplamento e drenagem

Membrana de isolamento, desacoplamento e drenagem Membrana de isolamento, desacoplamento e drenagem Membrana isolante e desacoplante em polietileno para a colocação de mosaicos, com ligações, conexões e junções, ideal para uma colocação de acordo com

Leia mais

LAJES COM ARMADURA DE BAMBU: UM ESTUDO COMPARATIVO COM AS LAJES CONVENCIONAIS DE AÇO

LAJES COM ARMADURA DE BAMBU: UM ESTUDO COMPARATIVO COM AS LAJES CONVENCIONAIS DE AÇO ISBN 978-85-61091-05-7 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 LAJES COM ARMADURA DE BAMBU: UM ESTUDO COMPARATIVO COM AS LAJES CONVENCIONAIS DE AÇO Lucimeire

Leia mais

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria Condução A transferência de energia de um ponto a outro, por efeito de uma diferença de temperatura, pode se dar por condução, convecção e radiação. Condução é o processo de transferência de energia através

Leia mais

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento PERFIL COLABORANTE Dimensionamento O dimensionamento da laje mista, usando o perfil COLABORANTE, pode ser feito através da consulta, por parte do projectista, de tabelas de dimensionamento de uso directo,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. CERON PREGÃO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. CERON PREGÃO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL Eletrobrás MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL Anexo XIII do Pregão Eletrônico n 029/2009 Página 1 de 11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TRANSFORMADORES DE CORRENTE AUXILIARES 0,6 KV USO INTERIOR

Leia mais

NORMA TÉCNICA CRUZETA DE CONCRETO ARMADO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DPE

NORMA TÉCNICA CRUZETA DE CONCRETO ARMADO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DPE NORMA TÉCNICA DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DPE 1. OBJETIVO Esta norma padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas mínimas exigíveis para o fornecimento das cruzetas

Leia mais

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial Materiais / Materiais I Guia para Trabalho Laboratorial ENSAIO DE DUREZA 1. Introdução A dureza de um material é uma propriedade mecânica que mede a resistência à deformação plástica (permanente). A dureza

Leia mais

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas.

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas. 2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 212 Duração prevista: até 4 horas. Esta prova tem oito (8) questões e três (3) laudas. Consulta permitida somente ao formulário básico.

Leia mais

CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE

CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS T. R. Ferreira 1, B. C. S. Lopes 2, R. K. Q. Souza 3, R. G. Delalibera 4 Engenharia Civil Campus Catalão 1. tobias.trf@hotmail.com; 2. bcs_90@hotmail.com;

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR.

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. Gabriela Salim Xavier, André Luiz Moreno da Silva,

Leia mais

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente ANÁLISE E PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O SEMIÁRIDO E LITORAL LESTE DO RIO GRANDE DO NORTE No monitoramento das chuvas que ocorrem sobre o Estado do Rio Grande do Norte é observado que durante o mês de Janeiro

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos, Thiago Catoia, Bruna Catoia Março de 2010 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO Como foi visto no capítulo anterior,

Leia mais

ANÁLISE DA ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC

ANÁLISE DA ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC ANÁLISE DA ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UTILIZADAS NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Silva, Anelise Caroline da 1 ; Farias, Vitória da Silva 1 ; Teixeira, Ana Cristina Franzoi 1 ; Martendal, Adriano 1 1 Instituto

Leia mais

RESUMO. Andrade, José L. M. 1. Secco, Arnaldo M. R. 2

RESUMO. Andrade, José L. M. 1. Secco, Arnaldo M. R. 2 EMENDAS COM SOLDA Cuidados e procedimentos básicos na confecção de emendas Andrade, José L. M. 1 Secco, Arnaldo M. R. 2 RESUMO A emenda de barras de aço destinadas a concreto armado apresenta grande uso

Leia mais

Mesa Redonda Módulo de Elasticidade, influências diretas sobre a estrutura pré-moldada

Mesa Redonda Módulo de Elasticidade, influências diretas sobre a estrutura pré-moldada Mesa Redonda Módulo de Elasticidade, influências diretas sobre a estrutura pré-moldada Módulo de Elasticidade do Concreto Normalização, fatores de influência e interface com o pré-moldado Enga. Inês Laranjeira

Leia mais

Ficha de identificação da entidade participante

Ficha de identificação da entidade participante Ficha de identificação da entidade participante Designação ECT-UTAD Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Professor responsável José Boaventura Ribeiro da Cunha

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Resistência do Concreto

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DE VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM BARRAS DE FIBRA DE VIDRO (GFRP) E AÇO. Rafael dos Santos Lima 1 ; Fábio Selleio Prado 2

ANÁLISE NUMÉRICA DE VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM BARRAS DE FIBRA DE VIDRO (GFRP) E AÇO. Rafael dos Santos Lima 1 ; Fábio Selleio Prado 2 ANÁLISE NUMÉRICA DE VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM BARRAS DE FIBRA DE VIDRO (GFRP) E AÇO Rafael dos Santos Lima 1 ; Fábio Selleio Prado 2 1 Aluno de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT);

Leia mais

Dosagem dos Concretos de Cimento Portland

Dosagem dos Concretos de Cimento Portland (UFPR) (DCC) Disciplina: Materiais de Construção IV - Laboratório Dosagem dos Concretos de Cimento Portland Eng. Marcelo H. F. de Medeiros Professor Dr. do Professor Dr. do Programa de Pós-Graduação em

Leia mais

Efeito do fogo em pilares mistos de aço e concreto: avaliação da capacidade resistente residual

Efeito do fogo em pilares mistos de aço e concreto: avaliação da capacidade resistente residual Efeito do fogo em pilares mistos de aço e concreto: avaliação da capacidade resistente residual Fire effect in steel concrete composite columns: residual resistant capacity evaluation Resumo ARAUJO, Ciro

Leia mais

PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR

PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR GILMAR MARTINELLI JUNIOR 1 ; CRISTIANO MARCIO ALVES DE SOUZA 2

Leia mais

Guia Prático de Instalação Completo Forros Minerais OWA. Revisão: 2

Guia Prático de Instalação Completo Forros Minerais OWA. Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Completo Forros Minerais OWA Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Forros Minerais OWA Cuidados Iniciais Cuidados iniciais: SEMPRE manter as mãos limpas para manusear os forros

Leia mais

PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA

PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA Prof. Setsuo Iwakiri UFPR INTRODUÇÃO HISTÓRICO > 1914: Primeira fábrica > painéis fibras isolantes > processo úmido 1930: Primeira fábrica > painéis fibras duras > processo

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 10/2015

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 10/2015 Instrução Técnica nº 10/2011 - Controle de materiais de acabamento e de revestimento 217 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros

Leia mais

A presença de Outliers interfere no Teste f e no teste de comparações múltiplas de médias

A presença de Outliers interfere no Teste f e no teste de comparações múltiplas de médias A presença de Outliers interfere no Teste f e no teste de comparações múltiplas de médias CHICARELI, L.S 1 ; OLIVEIRA, M.C.N. de 2 ; POLIZEL, A 3 ; NEPOMUCENO, A.L. 2 1 Universidade Estadual de Londrina

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Um Estudo das Propriedades Mecânicas do Concreto Submetido a Elevadas Temperaturas para dar Suporte ao Gerenciamento

Leia mais

PROPRIEDADES DO CONCRETO NO ESTADO FRESCO

PROPRIEDADES DO CONCRETO NO ESTADO FRESCO DO CONCRETO NO ESTADO FRESCO COMPORTAMENTO FÍSICO No estado fresco inicial Suspensão de partículas diversas pasta de cimento agregados aditivos ou adições Endurecimento progressivo na fôrma produtos da

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras MEMORIAL DESCRITIVO

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras MEMORIAL DESCRITIVO Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ MEMORIAL DESCRITIVO EXECUÇÃO DE ADEQUAÇÃO

Leia mais

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015 HIV/AIDS - 215 3/11/215 Página 1 de 6 1. Descrição da doença A AIDS é uma doença causada pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual (sexo desprotegido) e sanguínea,

Leia mais

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES 24/09/2013 Complementação torres MF SA 0A 03/05/2013 Emissão Inicial MF SA Rev. Data Descrição Por Aprovação Nome da Obra Título do Documento Projeto MARCOS F. 24/09/2013 Nº Rev Folha 1/13 Aprovação SÉRGIO

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Sistemas Estruturais em Concreto Armado Disciplina: Sistemas Estruturais em Concreto Armado Assunto: Dimensionamento de

Leia mais