gramática Regência nominal e verbal / Crase / Concordância nominal Conexões Exercícios complementares Capítulo 1 Página 10 Página 21
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- Cármen Fortunato Bugalho
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1 gramática REGÊNCIA, CONCORDÂNCIA E COLOCAÇÃO PRONOMINAL Capítulo 1 Regência nominal e verbal / Crase / Concordância nominal Conexões Página Que veio olhar por mim. Nesse verso, que é pronome relativo (= a qual) e retoma o substantivo Consolação ( Eu encontrei a Consolação / Que veio olhar por mim ). O pronome não vem antecedido de preposição porque o verbo que o segue (vir) é intransitivo e não rege preposição. 2. O autor personifica a rua Augusta, a avenida Angélica e a rua da Consolação, que são vias muito conhecidas em São Paulo e que, de fato, ficam praticamente paralelas uma à outra, sendo possível encontrar, entre a Augusta e a Angélica, a Consolação. Na letra de Tom Zé, trata-se de três mulheres que fazem parte da história de um homem. Aparecem, ainda, nos versos, outras referências, como o Largo dos Aflitos e a estação da Luz, igualmente conhecidos pelos moradores da capital paulistana. 3. A rua Augusta seria um lugar onde se vendem roupas importadas e outras bobagens. Isso, associado à informação de que ela seria vaidosa, mostra a representação de uma rua em que há muitas lojas, provavelmente de produtos caros. Já a avenida Angélica seria um lugar onde há (ou havia) bolos, talvez uma referência a panificadoras. Seria, ainda, um lugar onde haveria muitos consultórios médicos. Não se fala muito sobre características específicas da Consolação, bem como do Largo dos Aflitos e da estação da Luz. 4. O nome Consolação está relacionado à atitude de consolar, o que se liga diretamente àquilo que faz a mulher de nome Consolação nos versos da canção de Tom Zé. Os atos de olhar por alguém e dar a mão são a exata representação daqueles atos de quem se preocupa e procura ajudar. Desde o início da canção é possível perceber que a Consolação é a figura que chega para ajudar, para diminuir a aflição daquele que tanto sofrera por causa da Augusta e que, entre ela e a Angélica, encontra consolo em outra mulher. Página A leitura do título permite imaginar que se trata de algum fato que acontecerá à porta da botica, isto é, na região onde fica a porta de uma botica. A palavra botica pode ser relacionada a um estabelecimento comercial equivalente às nossas farmácias atuais. A palavra também se refere a um estabelecimento comercial onde eram comercializadas miudezas, uma espécie de armazém, onde se vendiam secos e molhados. 2. A ideia não é a mesma. Nesse caso, a referência seria mais específica a uma porta, peça de separação entre ambientes. No caso do título original, com o acento grave, a ideia é mais de local aproximado. O acento indicativo de crase faz com que o título seja uma espécie de locução adverbial de lugar, o que não aconteceria caso não houvesse a marcação. 3. Como se trata de uma peça, que foi escrita para ser encenada, as marcações servem para guiar o elenco em relação a suas posições e posturas no palco, durante as apresentações. Elas servem para mostrar aos atores como eles devem agir durante a apresentação da peça. As marcações incluem muitos detalhes, que servem para adaptar a leitura à visualização que se precisa ter da distribuição espacial de autores, de objetos em cena, de feições e demonstrações de emoções boas e ruins. 4. A peça trata de forma crítica o fato de que muitas pessoas se preocupam demais com a vida alheia e falam do comportamento e da forma de viver das outras pessoas. Aniceto representa isto: o homem fofoqueiro que se preocupa mais com a vida alheia do que com a própria vida. A ideia da peça é criticar tanto a fofoca quanto a hipocrisia, já que, repetidas vezes, o fofoqueiro afirma que não fala de ninguém ( Eu não falo da vida alheia / Isto é só fazer ideia ) 5. Certamente Aniceto paga pela sua mania de falar da vida alheia. No fim da peça, ele mesmo descobre que a própria filha tem um filho, de cuja existência não sabia. Assim, ele percebe que o fato de se preocupar demais com a vida dos outros fez com que ele se esquecesse de cuidar da sua própria, não zelando o bastante pela honra da filha. É claro que a peça deve ser lida considerando-se a visão da época, segundo a qual deveria ser um grande escândalo uma moça solteira ter um filho às escondidas. Exercícios complementares 6. c Basta estar atento à regência dos verbos e lembrar-se de que a preposição exigida por eles deve aparecer antes do pronome relativo c; 2-b; 3-d; 4-a Basta saber a regência de cada verbo ou imaginar frases em que eles sejam empregados, para responder à questão. 8. F V F V I. Nunca simpatizei com aquelas garotas. III. Esqueceu-se de que deveria fazer uma resenha do livro. 1
2 14. a) O sinal indicativo de crase não deve ser usado antes da palavra casa no sentido de lar. b) Não deve haver sinal indicativo de crase entre palavras repetidas. c) Nesse caso, a crase é facultativa, pois o nome Fabiana pode aparecer precedido de artigo feminino ou não. 15. c Em todas as demais alternativas não deveria ocorrer sinal indicativo de crase. Em a e em e, porque não ocorre crase diante de verbo; em b, porque não ocorre crase diante de pronome de tratamento; em d, porque diante da palavra casa com sentido de lar não ocorre crase. 16. a O correto seria Anexas, seguem as procurações que me pediste. Tarefa proposta 1. d Os problemas são: a) após o / sentar-me; b) banha o filme; c) descobre o que; e) assistiram a ele. 2. e Apesar de a regência do verbo estar correta, nenhuma afirmação trata disso. O verbo assistir não aceita a construção com o pronome lhe e, por fim, o sentido do verbo é o de ver, não o de ajudar. 3. O artista Juan Diego Miguel apresenta, no Museu Brasileiro da Escultura (Mube), a exposição de suas obras que acabam de chegar ao país, intitulada Arte e sensibilidade. O verbo chegar, no sentido em que foi empregado no texto, rege a preposição a, segundo a norma culta da língua portuguesa. 4. c Na alternativa c, não só a preposição é admitida, como também obrigatória: Os livros, se forem bons, confirmarão aquilo de que você já suspeitava. 5. a) As bebidas de que todo mundo gosta, das marcas em que todo mundo pode confiar. É importante notar que, quando se faz uso do pronome relativo, é preciso redobrar a atenção em relação à regência verbal. b) aquele lixo de lata vira lata de luxo Foi usada a paronomásia (palavras semelhantes nos sons e diferentes no significado), como em lixo e luxo. Esse recurso descreve a transformação que ocorre com a lata. 6. d Nas demais: a) de que ou das quais; b) em que ou nos quais; c) a que ou aos quais; e) a cuja. 7. Em I, o verbo, que é transitivo direto, tem o sentido de fazer agrados, acarinhar, afagar. Nesse caso, então, João Alberto afagou a amada. Já em II, o sentido do verbo (que é transitivo indireto) é o de ser agradável, cair no agrado. No segundo caso, então, ele foi agradável com sua amada. Nos dois casos, o desfecho do altar é coerente e possível. O sentido do verbo agradar muda de acordo com sua regência, mas ambos os sentidos são positivos. 8. b Em III, o verbo necessitar pede preposição: Não necessitávamos de nenhuma ajuda. 9. b O correto seria [O rosto e a voz do cineasta] são aqueles aos (ou com os) quais estamos acostumados, talvez um pouco mais cansados. 10. c Nos três primeiros casos, é preciso observar a regência das palavras insinuação, certeza e pressentimento. Todas elas pedem a preposição de. Na frase IV, o verbo pedir é transitivo direto e indireto. O pronome lhe é objeto indireto. Falta o objeto direto (devolvesse à embaixada seu passaporte), que não vem precedido de preposição. 11. e Trata-se de um caso de regência verbal. Em todas as demais ocorrências, só existe preposição porque ela é exigida por um nome. 12. a) nas matérias que você tem mais dificuldade e Uma casa, onde na frente funcionava b) nas matérias em que (ou nas quais) você tem mais dificuldade e Uma casa, em cuja frente funcionava 13. Soma = 41 ( ) Os problemas são: (02) Todos preferiam a leitura ao trabalho no quintal. (04) À noite não obedeço ao semáforo. (16) Em julho, assistimos a um belo espetáculo de dança. 14. d O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. O objeto direto é representado por inúmeros momentos de reflexão e o objeto indireto por àqueles que se interessam pelo destino humano. O sinal indicativo de crase, portanto, ocorre por causa da união entre a preposição que antecede o objeto indireto e o a que inicia o pronome aqueles. 15. Há seis meses fomos à Bahia. Chegamos à cidade de Salvador sábado, às 16 horas. Domingo, dirigimo-nos a ltabuna, que fica a 454 quilômetros da capital. Nestas férias, pretendemos ir a Curitiba, a Florianópolis e à capital do Rio Grande do Sul. Basta observar os termos antecedentes e posteriores às lacunas. Caso o termo antecedente peça o uso de preposição e o posterior aceite artigo feminino, deve haver acento indicativo de crase. 16. b Incluso deve concordar com fotografia, leso com patriotismo e mesmo com elas. 2
3 17. a) Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Caso houvesse sinal indicativo de crase, seria pela contração da preposição a, regência de ir, com o artigo feminino a. Mas Botafogo, além de não se acompanhar de artigo, é palavra masculina. b) Em ir à Bahia ocorre crase porque se trata de palavra feminina acompanhada de artigo, o qual se funde, aqui, com a preposição a. Diz-se, por exemplo, voltei da Bahia e voltei de Botafogo. 18. O sentido é de algo que parecia ter algum valor, parecia não ser insignificante. Nesse caso, a expressão alguma coisa contrapõe-se a nada, a coisa alguma, sem importância. 19. e A palavra anexo precisa concordar com os documentos ; deve, portanto, ficar no plural. 20. d O verbo chegar, nesse caso, rege a preposição a, por isso deve haver o sinal indicativo de crase. 21. d Além dos acentos indicativos de crase, é preciso lembrar que, nas referências temporais, há refere-se a um tempo passado e a a um tempo futuro. 22. As lacunas devem ser preenchidas por mesmos, anexos e bastantes. Mesmos deve concordar com nós, anexos com papéis e bastantes com instrumentos. 23. d É preciso lembrar que meio, no sentido de um pouco, não varia. 24. a Para resolver o exercício, basta lembrar-se de que o adjetivo posposto a dois substantivos de gêneros diferentes ficará no plural e prevalecerá o masculino, ou haverá concordância com o substantivo mais próximo. Também é preciso ter em mente que, no caso dos pronomes de tratamento, usa-se como referência o sexo da pessoa de quem se fala. Além disso, a expressão é proibido deve variar em gênero quando se liga a termo com especificativo. Capítulo 2 Concordância verbal / Colocação pronominal / As palavras que e se Conexões 1. Chama a atenção o fato de o autor usar a segunda pessoa do singular, que não é muito comum na maioria dos falares brasileiros. Ele mantém, ainda, a flexão de verbos e os pronomes pessoais fiéis à segunda pessoa, o que também raramente ocorre no português brasileiro, especialmente falado. 2. Exemplo de próclise: Às vezes tu te voltas para mim. Exemplo de mesóclise: Multiplicar-se-ão assuntos de mãos e pés. Exemplo de ênclise: Multiplicar-te os pés por muitos mil. O uso da mesóclise é cada vez menos comum no português brasileiro, ficando cada dia mais restrito aos textos mais antigos ou a contextos muito específicos. Nessa canção, porém, que é até mesmo bastante moderna, o autor faz uso da mesóclise. 3. Nos pares de versos, o segundo retoma o primeiro. Assim, as letras de a dor são as mesmas de roda, porém com outra organização. Esse tipo de recurso constitui um palíndromo. 4. Minhas mãos são calejadas Minha pele é bronzeada Da quentura do sertão 5. O pronome possessivo minhas mostra nitidamente que o verso está no plural. O sentido do verso também contribui para isso, já que, de uma forma geral, ambas as mãos do trabalhador se tornam calejadas, por consequência do trabalho com a terra. O problema da concordância verbal em questão é que o sujeito é plural ( Minhas mão = Minhas mãos ). O verbo ser, portanto, também deveria aparecer no plural. 6. Uma das possibilidades é citar o fato de o escritor ter se apaixonado pela poesia, apesar de as possibilidades de acesso a ela terem sido dificultadas, grandemente, pelas circunstâncias de sua vida. Ainda assim, ele aprendeu a ler poesia e a gostar dela, admirando os grandes poetas que lia. 7. É importante que se perceba que o trecho do livro, que fala sobre um poeta iletrado, é a prova de que não é necessário conhecer a gramática normativa com suas regras para que se seja um grande poeta. É fato incontestável que os versos de Patativa do Assaré têm grande valor. Exercícios complementares 6. a) O verbo ser concorda com o pronome pessoal quando este é o sujeito ou o predicativo. b) O verbo ser concorda com o substantivo quando este se refere a pessoa, sendo ela sujeito ou predicativo. c) O verbo ser concorda com as expressões que indicam hora, distância e data. 7. V V F F III. Quando dei por mim, batiam quatro da manhã. IV. O cuco soava cinco horas nas casas da rua. 8. Soma = 11 ( ) (04) Nas expressões partitivas, seguidas de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural. (16) A expressão haja vista é invariável. 3
4 14. Em I, o se é conjunção subordinativa adverbial condicional; em II, é pronome apassivador e, em III, é índice de indeterminação do sujeito. Em II, para confirmar, vale fazer a transposição para a voz passiva analítica: Sofás e poltronas são reformados. 15. a Nas demais alternativas: b) pronome relativo; c) conjunção subordinativa adverbial consecutiva; d) interjeição; e) pronome relativo. 16. e Na primeira ocorrência, o que inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Na segunda, a palavra retoma idade e exerce função de adjunto adverbial de tempo. Tarefa proposta 1. c Os problemas das demais alternativas: a) existiram; b) contestavam-se; d) apoiavam; e) representam. Vale lembrar que o verbo haver, no sentido de existir, é impessoal e não varia. 2. O adjetivo indica que as bicadas eram dadas sem direção determinada. Como a galinha não enxergava, as bicadas não poderiam dirigir-se diretamente aos grãos de milho, que só eram atingidos ao acaso. 3. O fato é que o sujeito da forma verbal enxugava é ele (que está elíptico, referindo-se ao carroceiro), por isso o singular. A forma secavam está no plural porque concorda com o sujeito ( que, elíptico) que se refere a pingos de água. Como o verbo deve concordar com o sujeito, de maneira geral, o fato de haver sujeitos diferentes justifica a diferença no uso do verbo. 4. Trata-se de ironia do destino porque, à medida que a galinha ia tomando o aspecto de uma ave de rapina, ia também se tornando cada vez mais incapaz, por consequência de sua cegueira. A aparência que a galinha cega ia adquirindo indicava, ironicamente, o oposto de sua situação, isto é, quanto mais ela parecia esperta e forte, menos o era de fato. 5. a Os problemas nas demais alternativas são: b) se via; c) deve ter havido; d) fazia horas; e) busca. 6. a b) Este é o tipo de resolução dos seres humanos, isto é, doar órgãos, que os direciona a uma nova concepção de vida. c) Procura-se detectar a cidade em que surgiu maior número de doações para pesquisar os fatores que levaram tantos a tomar uma decisão tão louvável. d) Ocorrem, em determinados locais, campanhas maciças de doação de órgãos, conscientizando, com ênfase, o grande despojamento que todos devemos ter. 7. b a) Não existem, na conjuntura atual, soluções perfeitas para o problema da energia no Brasil; c) A história das civilizações pode ser contada como a busca por combustíveis capazes de gerar a energia necessária para nos aquecer no inverno e cozinhar alimentos; d) Os críticos da globalização, ao alegarem que os ricos estão ficando mais ricos e os pobres mais pobres, escolhem, com frequência, o campo de batalha errado; e) Nas obras literárias marcantes estão refletidas, de algum modo, as tendências dominantes da cultura de cada época. 8. a) Havia muitas árvores frutíferas por ali, ela tinha certeza. b) Devem existir centenas de candidatos interessados naquela vaga de emprego. É importante lembrar que o verbo haver, no sentido de existir, é impessoal e não varia. O verbo existir, por sua vez, varia de acordo com o seu sujeito. 9. e a) chega; b) representam; c) receba; pode haver. 10. a O plural aparente refere-se a Os Estados Unidos. 11. a) Ocorre infinitivo não flexionado quando o verbo expressa um fato de modo genérico, sem fazer indicação de sujeito. b) Ocorre infinitivo não flexionado quando o verbo tem valor imperativo. c) Ocorre infinitivo flexionado quando as orações apresentam sujeitos diferentes. O uso do infinitivo flexionado e não flexionado talvez seja um dos tópicos mais complexos em termos de concordância verbal. Vale a pena retomar a teoria, caso seja necessário, durante a resolução dos exercícios. 12. b O item I está incorreto porque o se, no caso, é pronome apassivador. 13. A correção feita pelo jornal está correta do ponto de vista gramatical, uma vez que, de fato, o verbo deveria aparecer no plural. No entanto, o comentário é inadequado, porque não se trata de um problema ortográfico, mas, sim, de um desvio em relação à concordância verbal. No caso do título do filme, o se é partícula apassivadora, por isso moças é sujeito paciente com o qual o verbo deve concordar. Pode-se também fazer a transposição para a voz passiva analítica: moças são alugadas. 14. c Basta transpor para a voz passiva analítica: Três lojas são vendidas. 15. Quanto à forma: predomínio de verbos conjugados na primeira pessoa do singular e o uso abusivo de apostos. Quanto ao conteúdo: referência a aspectos pessoais ou a citação de assuntos não pertinentes ao estudo científico ( pendurei uma tela de Bruegel, um dos meus favoritos ). Um texto puramente científico é mais direto, objetivo e tem linguagem primordialmente técnica. 4
5 16. O uso repetido da voz passiva sintética mostra a impessoalização do texto. A voz passiva sintética ou pronominal torna os textos mais leves, menos formais. 17. A palavra é, morfologicamente, um pronome relativo. Sintaticamente, exerce função de sujeito. É importante lembrar que a palavra que, quando é pronome relativo, exerce uma função sintática, diferentemente de quando é preposição. 18. A palavra se, que aparece no primeiro verso, é uma partícula expletiva ou de realce, uma vez que pode ser retirada do texto sem causar alterações de sentido. O texto continuaria tendo o mesmo sentido caso fosse reescrito da seguinte maneira: Felicidade foi embora. 19. A palavra que em destaque é uma conjunção subordinativa integrante. Nesse caso, a conjunção introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta. 20. b Trata-se do complemento direto do verbo olhar. 21. c Nesse caso, o que é um pronome relativo que inicia uma oração subordinada adjetiva. Essa oração, por sua vez, exerce função sintática de adjunto adnominal. 22. Tanto o que analisado na questão anterior quanto o que aparece no segundo verso da terceira estrofe são pronomes relativos. Têm, portanto, a mesma classificação sintática. Da mesma forma, o que do segundo verso na terceira estrofe também inicia uma oração subordinada adjetiva, que também exerce função de adjunto adnominal. 23. c Trata-se da única alternativa em que a palavra que é uma conjunção. 24. a Assim como no período que aparece no enunciado, na alternativa a tem-se a circunstância de condição. Em ambos os casos, o se é conjunção subordinativa adverbial condicional. 5
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