ÁREAS DE RISCO A VOÇOROCAMENTO DISTRITO INDUSTRIAL II (MANAUS/AM)
|
|
- Cacilda Delgado Taveira
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ÁREAS DE RISCO A VOÇOROCAMENTO DISTRITO INDUSTRIAL II (MANAUS/AM) Amarílis Rodrigues Donald Graduanda em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas Manaus (AM) ard.geo@uea.com.br Raimundo Saturnino de Andrade Graduando em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas Manaus (AM) satur.rsa@ig.com.br Deivison Carvalho Molinari Doutorando em Geografia (USP) Professor da Universidade do Estado do Amazonas Manaus (AM) dcmolinari@uea.edu.br Anne Carolina Marinho Dirane Graduanda em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas Manaus (AM) annedirane@ig.com.br RESUMO Este artigo é resultado do trabalho de campo da disciplina geomorfologia ministrada no curso de Geografia da Universidade do Estado do Amazonas e tem como objetivo caracterizar as áreas de risco a processos erosivos (voçorocamento). Para isso, foram identificadas as características da: a) encosta (comprimento, declividade e forma); b) voçorocas (área de contribuição, tipo, forma e dimensões); e, c) a distância entre as incisões e as residências. A declividade e forma das vertentes, assim como a orientação das voçorocas foram obtidas através da bússola nos segmentos (médio, inferior e superior) da vertente e/ou da voçoroca. As voçorocas foram classificadas baseando-se nos modelos de tipo (OLIVEIRA, 2006) e forma (BIGARELLA e MAZUCHOWISKI, 1985), enquanto que, a área de contribuição e as dimensões foram identificadas através da trena. Os resultados mostraram que as dimensões das 2 voçorocas (A e B) são respectivamente, comprimento (59,80m e 34m), largura (8,80m e 18,40m) e profundidade (9m e 14,20m). As incisões localizam-se a 1,90m e 6,4m de duas casas respectivamente (voçoroca A) e 4,6m e 6,2m de outras duas casas (voçoroca B). Verificaram-se no interior da voçoroca A, do tipo integrada e forma retangular, e na voçoroca B, integrada e forma bulbiforme, diversos depósitos tecnogênicos gárbicos (lixo orgânico e inorgânico), espólico (material escavado) e úrbicos (detritos de construção) na tentativa de conter e/ou reduzir o ritmo de crescimento das incisões. Além disso, constatou-se a presença de tubulações domésticas que se direcionam para as bordas das voçorocas ocasionando o constante despejo e acúmulo de água no fundo da incisão reduzindo gradativamente a coesão do solo. Destarte, as características identificadas mostram que as incisões apresentam expressivas dimensões e que tendem a evoluir seja por sua dinâmica natural favorecida pela ausência de vegetação ou por ações das populações lançando lixo e águas domésticas, agravando, portanto, o risco ambiental. Palavras chave: Área de risco Voçorocamento - Distrito Industrial II (Manaus AM) ABSTRACT This article is a result of the work of field of the discipline geomorphology taught in the geography course of the University of State Amazonas and its has objective is to characterize the areas of risk to erosive processes (gully) For that, the characteristics of: a) pulls in (length, declivity and shape); b) gullies (area of contribution, type, shape and dimensions); and, c) the distance between the incisions and the residences; were identified. The declivity and the shape of the slopes, as well as the direction of
2 the gullies were discovered through the compass in the segments (middle, inferior and superior) of the slope and / or gully. The gullies were classified being based on the models of type (OLIVEIRA, 2006) and shape (BIGARELLA and MAZUCHOWISKI, 1985), while, the area of contribution and the dimensions were identified through the tape measure. The results showed that the dimensions of the 2 gullies (A and B) are respectively, length (59,80m and 34m), a width (8,80m and 18,40m) and depth (9m and 14,20m). The incisions are located to 1,90m and 6,4m of two houses respectively (gully A) and 4,6m and 6,2m of another two houses (gully B). They happened to found in the interior of the gully A, of the type integrated and rectangular form, and in the gully B, integrated and it forms bulbiforme, several deposits of tecnogênicos gárbicos (organic and inorganic garbage), espólico (excavated material) and úrbicos (debris of construction) in the attempt of containing and / or reducing the rhythm of growth of the incisions. Besides, it was noted the presence of domestic pipings that leads to the edges of the gullies causing the constant eviction and accumulation of water in the bottom of the incision reducing gradually the cohesion of the ground. After all, the identified characteristics show that the incisions present expressive dimensions and that they have a tendency to evolve, either for his dynamic native favored by the absence of vegetation or by the actions of the population launching garbage and domestic waters, aggravating, so, the environmental risk. Key-words: Area of risk, Voçorocamento, Industrial District II INTRODUÇÃO O presente artigo é resultado do trabalho de campo realizado no Distrito Industrial II (zona Leste da cidade de Manaus) (figura 1) pela disciplina de Geomorfologia ministrada no curso de Geografia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A escolha desta área deve-se pela quantidade de incisões erosivas, do tipo voçorocas, que contribuem para a formação de extensas áreas de risco ambiental. a) b) Figura 1: Área de estudo: a) cidade de Manaus; b) bairro Nova Vitória e, c) as duas voçorocas do estudo ( A e B). Fonte: Imagem capturada pelo software Google Earth Janeiro de 2009: satélite Ikonos (2002). (B) (B) (A) (A) c)
3 Antes de descrever as características gerais da área faz-se necessário realizar um recorte conceitual sobre que se entende por voçorocamento e área de risco. Voçoroca constitui se em uma incisão erosiva que apresenta parede verticalizada ou subvertical, fundo plano, formando uma calha em U. Seu sentido de crescimento ocorre de modo regressivo, ou seja, expansão no sentido contrário ao escoamento superficial (contra a gravidade) (MOLINARI, 2009). Os fatores que condicionam a expansão estão relacionados ao uso e ocupação irregular do solo, que por meio da retirada da cobertura vegetal favorece as ações intempéricas (graduais) e/ou erosivas (rápidas), proporcionando uma instabilidade do relevo local. Desta forma, conforme há o crescimento dessas incisões aumenta-se a probabilidade de acontecer um evento adverso (desastre) podendo causar danos à saúde, propriedade ou ambiente, entendido por risco ambiental (CASTRO et al, 2005). Isto posto, no que concerne à descrição da área, o local foi adquirido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) em 1978 para a instalação de novas empresas, já que primeira área (Distrito Industrial I) destinada a este fim, tornou-se insuficiente devido a grande demanda de investimentos ao Pólo Industrial de Manaus (PIM) (MUNIZ et al, 2004). É dentro do Distrito II (local deste estudo) que se encontra a comunidade Nova Vitória, em área de propriedade federal (SUFRAMA) em Atualmente, esta invasão é considerada como bairro-medida provisória 334/06, na qual houve a doação ao governo estadual de uma área de aproximadamente 1,5 milhões de metros quadrados, a fim de permitir a intervenção em melhorias urbanísticas na área (PIOVESSAN, 2007). Este bairro é composto basicamente, por dois tipos de padrões habitacionais: o primeiro é identificado por casas de alvenaria, que em suma, estão situadas próximas ao sistema viário (figura 2); e o segundo, por moradias de madeira/compensado (figura 3) assentadas à jusante (parte inferior) das incisões e/ou nas vertentes, constituíndo-se em locais mais propícios às conseqüências de processos exógenos denudantes, como erosão e movimento de massa. Figura 2: Casa de alvenaria próxima à pista. Figura 3: Moradias de madeira no fundo de vale. Fonte: Amarílis Donald, 2008 Fonte: Amarílis Donald, 2008.
4 Do ponto de vista geológico, o bairro está inserido na Formação Alter do Chão, que se configura como a unidade mais jovem que recobre a bacia Sedimentar do Amazonas, com idade Cretácea superior a Terciária (DAEMON, 1975 apud GEISSLER, 1999). Apresenta afloramento do Arenito Manaus (quartzo arenito vulgarmente denominada de brita), de coloração rósea, com mosqueados, textura maciça e composta de concreções lateríticas imaturas. Os minerais encontrados são arenitos feldspáticos/cauliníticos, quartzo-arenitos e conglomerados (seixos de quartzo, pelito e arenito) (KISTLER, 1954 apud NOGUEIRA, 1999, VIEIRA e MOLINARI, 2005, REIS, 2006). Sobre esta formação geológica assenta-se o latossolo amarelo (figura 4), que apresenta dezenas de metros de espessura (FERNANDES FILHO, 1996 apud GEISSLER, 1999), coloração amarelada, devido à presença de alumínio e textura argilosa ou muito argilosa, que teoricamente dificultaria a ação erosiva (CURI, 1993, PRADO, 1995). Segundo Vieira e Molinari (2006), a geomorfologia da região encontra-se na Porção do Planalto da Amazônia Oriental. Localmente, podem-se observar platôs que variam 200m a 1200m de comprimento bastante dissecado, devido ao alto grau de erosividade das chuvas que denudem a superfície rochosa de modo mais intenso e rápido do que os demais processos exogenéticos. As encostas são predominantemente convexas com grande declividade entre o platô e os vales encaixados, sob os quais se desenvolvem uma rede de canais fluviais, que em quase sua totalidade encontram-se colmatados. Segundo Nimer (1989), o clima está classificado como Equatorial Quente Úmido. O índice pluviométrico médio anual varia entre 2250 e 2750 mm, com o mês de março o mais chuvoso e agosto o de menor precipitação. A temperatura máxima fica em torno de 38 C e a mínima próxima ao 16 C, com médias anuais variando entre 25,6 C a 27 C, enquanto que a umidade relativa do ar fica entorno de 80%. Figura 4: Transformação da área por terraplanagem e desmatamento. Exposição de latosssolo amarelo. Fonte: Amarílis Donald, 2008.
5 A vegetação é do tipo Floresta Ombrófila Densa, no entanto, encontra-se bastante alterada, devido à forma de ocupação realizada, cuja predominância é de vegetação secundária e algumas espécies remanescentes da floresta primária. No interior das incisões pode-se observar a presença de vegetação sucessivamente classificadas como pioneiras, com predominância de gramíneas, embaúba (Cecropia spp) e lacre (Vismia spp). Por outro lado, no entorno e no interior da floresta verificou-se a presença de fragmentos florestais, isto é, pequenas ilhas verdes áreas que não sofreram desmatamento e mantêm características originais. Desta forma, o objetivo deste artigo é analisar a dinâmica erosiva em duas voçorocas circunscritas em área de risco ambiental. Esta análise será feita pela identificação: a) dos tipos e formas das vertentes; b) das feições de retrabalhamento no interior das voçorocas; c) da orientação, declividade, morfometria (comprimento, largura, profundidade) das voçorocas; d) das dimensões das áreas de contribuição das incisões; e, e) da distância entre as incisões às moradias, a fim de avaliar o risco ambiental. Portanto, para uma melhor apreensão sobre como os dados foram obtidos em campo a seguir expõem-se os Materiais e Métodos utilizados. MATERIAIS E MÉTODOS Os parâmetros identificados/mensurados foram: a) o sentido de crescimento das incisões por meio da mensuração das dimensões como: o comprimento, a largura e a profundidade das incisões erosivas e das áreas de contribuição e as distâncias entre as casas e as voçorocas; b) tipos e formas das feições erosivas; c) feições de retrabalhamento e movimentos de massa; d) tipos de moradia; e) presença de tubulação de esgoto doméstico e vegetação nas voçorocas; f) depósitos tecnogênicos *. Para a identificação do sentido de evolução, isto é, a orientação (N, S, W, E) das voçorocas utilizou-se bússola de Bruton e um clinômetro para mensuração do grau de declividade na parte superior das vertentes. No que se refere às dimensões, mediu-se com uma trena (50 metros) comprimento, largura e profundidade das voçorocas, e, as distâncias entre as moradias e as incisões. Já a área de contribuição, área a montante da voçoroca que possibilita o escoamento de água a jusante para dentro da voçoroca, levou-se em consideração a declividade e o comprimento. Quanto ao tipo de voçoroca foi utilizado o sistema classificatório elaborado por Oliveira e Meis (1985), que descreve três tipos (figura 5): a) conectadas associada ao escoamento hipodérmico e/ou subterrâneo nas partes baixas da encosta, podendo ser considerada um canal de primeira ordem; b) desconectadas encontram-se na parte superior da encosta, estaria ligada ao escoamento superficial e não poderia ainda ser considerado um canal de primeira ordem em virtude de não estarem ligadas à rede de drenagem; c) integradas - junção das duas formas anteriores (voçorocas conectadas e *Segundo Peloggia (1998), são processos correlativos às ações decorrentes das formas humanas de apropriação do relevo, no qual podem representar três tipos - gárbicos, espólicos e/ou úrbicos.
6 voçorocas desconectadas), formando uma só incisão erosiva. No que tange as formas das incisões, empregou-se a proposta organizada por Bigarella e Mazuchowski (1985) que descrevem seis formas:linear, bulbiforme, dendrítica, entreliça, paralela, composta, e uma sétima, a retangular, acrescida por Vieira (1998) (figura 6). Figura 5: Tipos de voçorocas Figura 6: Formas das voçorocas. Fonte: Oliveira e Meis, Fonte: Bigarella e Mazuchowski, 1985 e Vieira, Para identificação das feições de retrabalhamento (alcovas, canelura, fissuras e movimento de massa) foi desempenhada in situ a prática de observação destacando: a) morfologia da feição; b) localização na parede da voçoroca; c) influência para o crescimento (estabilidade e instabilidade) da voçoroca. Além disso, o registro fotográfico serviu para verificar a influência antrópica na dinâmica erosiva nas áreas de risco, via presença de canos de esgoto, aos depósitos tecnogênicos, e aos tipos de moradias, a fim de caracterizar o risco ambiental. RESULTADOS E DISCUSSÕES A morfometria da voçoroca (A) (figura 7) possui 59,80m de comprimento, largura de 8,80m no segmento médio, profundidade de 7,70m na cabeceira e 9m na base da incisão (figura 8). A voçoroca (B) (figura 10) apresenta 31,90m (reentrância direita) e 34m (reentrância esquerda) de comprimento. A largura total das duas reentrâncias é 35 m (18,40m lado direito e 16,60m lado esquerdo), enquanto que a profundidade é de 14,20m (figura 11). Nas cabeceiras vale ressaltar a presença de depósitos tecnogênicos do tipo espólico (aterro) que fora utilizada para conter o crescimento da incisão, mas não se obteve êxito, já que é possível identificar planos de ruptura (fissuras) no solo depositado (figura 12) representando o prenúncio de movimento de massa. No que tange ao tipo, ambas as incisões são integradas (figura 5). A forma da voçoroca (A) (figura 8) é classificada como retangular, o estágio de alto grau evolutivo (expansão) alcançado pela incisão, no qual houve a união de ramificações pré-existentes. Já no caso da voçoroca (B), apresenta a
7 forma bulbiforme (figura 11), que possui duas reentrâncias que convergem água para seu interior, por meio de canos de esgoto doméstico (figura 13) e ao fluxo superficial pluvial. O sentido de crescimento da voçoroca (A) é SW-NE e da (B) SW-NE (lado direito) e SE-NW (lado esquerdo) (figura 8 e 11), com os graus de declividade: 14 (A) e 4 (B) (lado direito) e 0 (lado esquerdo) respectivamente. Fig. 8 Fig. 7 Fig. 9 Figura 7: Morfometria da voçoroca (A). / Fonte: Amarílis Donald, 2008; Figura 8: Croqui voçoroca (A) / Fonte: Raimundo Saturnino, 2008; Figura 9: Casas próximas à incisão (A) / Fonte: Amarílis Donald, 2008.
8 Fig. 11 Fig.10 Fig. 12 Figura 10: Voçoroca (B)..Fonte: Amarílis Donald, Figura 11: Croqui voçoroca (B) / Fonte: Raimundo Saturnino, Figura 12: Planos de ruptura na área de contribuição/ Fonte: Amarílis Donald, Figura 13: Cano de esgoto doméstico na incisão (B) / Fonte: Amarílis Donald, Fig.13
9 Ao que se refere à dimensão da área de contribuição, a incisão (A) possui 33m e a (B) 55 m na reentrância do lado direito e 27,30m a do lado esquerdo (figura 8 e 11). Nestas áreas estão presentes casas que em suma encontra-se perto das bordas, podendo destacar que na voçoroca (A) (figura 9) existem quatro habitações: a primeira localiza-se no lado esquerdo com distância de 6,40m; a segunda à cabeceira da voçoroca a 1,90m; a terceira no lado direito a 7m, e, uma quarta no mesmo lado a 4,30m (figura 8). E a incisão (B) possui quatro moradias (figura 10), sendo que uma fica na borda direita com19 m, outra no lado esquerdo com 18,10m, a terceira, entre as duas reentrâncias com 3,70 m, e a quarta na borda esquerda a menos de 2m de distância. Estes dados sugerem que, conforme há o aumento das dimensões das incisões mais haverá diminuição da distância entre estas casas e as voçorocas (relação inversamente proporcional). Dentro destas incisões encontram-se feições de retrabalhamento erosivo, que em termos geomorfológicos, são formas resultantes dos processos de denudação através do destacamento e transporte de sedimentos. Nas duas voçorocas pode-se destacar a existência de quatro tipos de feições (figura 8 e 11): alcovas, fissuras, caneluras, e movimento de massa. A alcova (figura 14) está localizada na borda direita da voçoroca (B) (figura 11). Segundo Oliveira (1999), é uma feição que pode ser observada por diferentes condições litológicas e climáticas, surge tanto pelo escoamento superficial quanto pela exfiltração do lençol freático, ou até mesmo pela combinação dos dois mecanismos. Essa feição indica a diferenciação textural do solo, ou seja, demonstra que na vertente podem-se observar camadas de solo menos resistentes à erosão, assim ocorrendo o descalçamento da base e o solapamento da parte superior por movimento de massa (desmoronamento), portanto, instabilizando a parte superficial da voçoroca. Figura 14: Alcova em destaque (vermelho) na voçoroca (B). Fonte: Amarílis Donald, 2008.
10 As fissuras (figura 15) podem ser observadas nas duas voçorocas, mas há predominância nas bordas da incisão (A) (figura 08), surgem pelo entalhamento das paredes das vertentes com materiais pouco coesivos. O principal condicionante é a presença de fendas de tração na superfície do solo produzidas pelo encrostamento superficial que ao mesmo tempo, impede/dificulta a infiltração de água, gerando escoamento superficial concentrado para dentro das incisões, que cria caminhos preferenciais da água nas linhas de fraturas de entalhamento vertical. Desta forma, estas fissuras proporcionam movimento de massa de forma que instabiliza as bordas das incisões, portanto, contribuindo a expansão da voçoroca. Fendas Fissuras Fendas Fissuras Figura 15: Fissura vertical (vertical) e fendas de tração (horizontal). Fonte: Amarílis Donald, A canelura (figura 16) observada na voçoroca (B) (figura 11) de acordo com Oliveira (1999) indica as características mecânicas das coberturas superficiais, na qual se origina pelos fluxos superficiais que convergem para o interior de fendas ou macroporos biogênicos. Sua característica peculiar é a presença de sedimento em sua parte interna. Essa feição é resultado da interação entre a erosão por quedas de água na base dos taludes ou de degraus da parte interna das voçorocas. Sua expansão está relacionada à capacidade de transportar grande quantidade de material, no que gera uma instabilidade do terreno acima (GUERRA, 1994, OLIVEIRA e CAMARGO, 1996 apud VIEIRA, 2008).
11 Os movimentos de massa (figura 17) constituem em movimento rápido pela ação da gravidade de matéria orgânica, solo, lixo e rocha. Sua ação ocorre por tombamentos, escorregamento e fluxo de lama. A identificação é dada pelas marcas nas paredes e pela presença de sedimento na base das voçorocas. Um fato interessante a ser pontuado é que nesta feição de retrabalhamento já há o reafeiçoamento erosivo por meio de sulcos (figura 18-1) e desmoronamento sobre a massa movimentada de escorregamento (figura 18-2). A presença de quedas em bloco (figura 19) tem como condicionante as fraturas localizadas nas bordas das voçorocas (MOLINARI, 2009). Isto mostra o alto grau de atividade dos processos erosivos atuantes tanto na incisão quanto nas feições de retrabalhamento. Figura 16: Canelura localizada próximo da alcova na voçoroca (B). Fonte: Amarílis Donald, 2008.
12 (1) (2) Figura 18: Movimento de massa na voçoroca (A), (1) sulcos e (2) massa movimentada. Fonte: Amarílis Donald, Figura 17: Movimento de massa na voçoroca (A). Fonte: Amarílis Donald, Estas feições de retrabalhamento indicam a instabilidade das paredes/superfície das voçorocas apresentadas, já que foi observada in situ a presença de material depositado (sedimentos) no sopé das voçorocas e fendas transversais no material carreado, devido à morfodinâmica acelerada e intensa na incisão erosiva. Figura 19: Queda em bloco na voçoroca (A). Fonte: Amarílis Donald, CONSIDERAÇÕES FINAIS A evolução das duas voçorocas (A e B) ocorre de modo progressivo, pois é possível identificar dentro dessas incisões grande reafeiçoamento tanto por feições de
13 retrabalhamento, quanto por planos de ruptura que denunciam possíveis movimentos de massa. O crescimento das voçorocas está relacionado à interação de fatores de ordem natural (pluviosidade, grau de cobertura vegetal, declividade) e, antrópica, que ao retirar do solo a cobertura vegetal desequilibra a dinâmica natural, assim como, pela instalação de canos de esgoto nas bordas das incisões. O estágio de desenvolvimento destas incisões pode ser avaliado por meio de sua forma. No caso, a voçoroca (B) possui forma bulbiforme, pois apresenta duas reentrâncias, que indicam canais preferenciais de escoamento de água, no caso, pluviais e/ou esgoto doméstico. Ao passo que, a voçoroca (A) é retangular, considerada como o estágio posterior ao bulbiforme, que alcançou alto grau de crescimento, na qual ramificações pré-existentes possivelmente foram integradas, formando apenas um único entalhe erosivo. O risco ambiental ficou evidente, devido existir sete moradias distribuídas no entorno das duas incisões erosivas, em destaque uma casa que fica a menos de dois metros à montante da voçoroca (A), e outra a vinte metros na área de contribuição da incisão (B), isto é, por mais que haja uma diferença nos valores de distância entre casavoçoroca, ambos as voçorocas encontram-se em áreas perigosas a locação humana, já que a primeira está sobre fendas de tração e fissuras, e a segunda, próxima aos planos de ruptura identificados na área de contribuição. Destarte, a evolução das voçorocas contribui significativamente para o aumento da susceptibilidade a desastres, sejam de cunho econômico e/ou de vidas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, C. M.; PEIXOTO, M. N. O.; RIO, G. A. P. Riscos Ambientais e Geografia: Conceituações, Abordagens e Escalas. In: Anuário do Instituto de Geociências. UFRJ, CURI, N. (Org.) Vocabulário de ciência do solo. Sociedade brasileira de ciência do solo: Campinas, GEISSLER, R. M. O. Geoquímica ambiental aplicada à bacia do igarapé do Quarenta, Município de Manaus - AM. (Dissertação de mestrado em Ciências do Ambiente): CCA/UFAM, GUERRA, A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: GUERRA, A.J.T. e CUNHA,S.B. da. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
14 LIMA, M. C. Contribuição ao Estudo do Processo Evolutivo de Boçorocas na Área Urbana de Manaus. (Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil). UNB, MELO, E. G. F.; SILVA, M. S. R.; MIRANDA, S. A. F. Influência antrópica sobre águas de igarapés na cidade de Manaus AM. In: Caminhos de Geografia. UFU, MOLINARI, D. C. Hidrologia, processos erosivos e movimentos de massa. In: ALBUQUERQUE, A.R.C. (Org.). Contribuições Teóricas e Metodológicas da Geografia Física. Manaus: EDUA, MUNIZ, L. S.; VIEIRA, A. F. G.; ALBUQUERQUE, A. R. C. Voçorocas do Distrito Industrial II - Manaus (AM). In: V Simpósio Nacional de Geomorfologia e I Encontro Sul-Americano de Geomorfologia. Santa Maria: UFSM, NIMER, E. Climatologia do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: IBGE Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, NOGUEIRA, A. C. R.; VIEIRA, L. C.; SUGUIO, K. Paleossolos da formação Alter do Chão, Cretáceo-terciário da Bacia do Amazonas, regiões de Presidente Figueiredo e Manaus. In: Boletim do 5 Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, UNESP: Rio Claro, OLIVEIRA, M. A. T; MEIS, M. R. M. Relações entre geometria do relevo e formas de erosão linear acelerada (Bananal, SP). Geociências. nº 4. UNESP, OLIVEIRA, M. A. T. Processos erosivos e preservação de áreas de risco de erosão por voçorocas. In: GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S.; BOTELHO, R. G. M. (Orgs.). Erosão e conservação de solos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, PIOVESSAN, E. Câmara aprova doação da Zona Franca para o Amazonas. Direito 2, Manaus, 26 fev Disponível em: <http: fev/26/camara-aprova-doação-da-zona-franca-para-o-amazonas>. Acesso em: 17 fev PRADO, H. do. Pedologia Simplificada. Potafos, 2ª ed. Piracicaba, REIS, N. J. Bacias sedimentares Fanerozóicas: Bacia do Amazonas Formação Alter do Chão. In: FERREIRA, A. L; REIS, N. J.; ALMEIDA, M. E.; RIZZOTTO, G. J.; QUADROS, M. L. E.; DREHER, A. M.; FRAGA, L. M.; SILVA, M. A.; OLIVEIRA, M.A.; MONTEIRO, M. A. S.; BRITO, M. F. L.; FARIA, M. S. G.; HADDAD, R. C.; LUZARDO, R.; DALL AGNOL, R.; PINHEIRO, S. S.; RIKER, S. R. L. Geologia e Recursos minerais do Estado do Amazonas. Escala 1: CPRM: Manaus, SUERTEGARAY, D. M. A. (Org.). Terra: feições ilustradas. 3ª ed. Porto Alegre: UFRGS, VIEIRA, A.F.G.; ALBUQUERQUE, A. R. C. Cadastramento de voçorocas e análise do risco erosivo em estradas: BR -174 (Trecho Manaus-Presidente Figueiredo). In: V
15 Simpósio Nacional de Geomorfologia e I Encontro Sul-Americano de Geomorfologia. Santa Maria: UFSM, VIEIRA, A. F. G.; MOLINARI, D. C. Caracterização geral da degradação ambiental na área do Distrito Industrial II (Manaus AM): o papel exercido pelas voçorocas. In: II Simpósio sobre solos tropicais e processos erosivos no Centro-Oeste. UFG, VIEIRA, A. F. G.; MOLINARI, D. C. Notas sobre o rápido surgimento e expansão de voçoroca em via pavimentada no Distrito Industrial 2 Manaus (AM). In: VI Simpósio Nacional de Geomorfologia/ Regional Conference on Geomorphology. UFG, VIEIRA, A. F. G. Desenvolvimento e distribuição de voçorocas em Manaus (AM): principais fatores controladores e impactos urbanos-ambientais. (Tese de doutorado em Geografia): Departamento de Geografia. UFSC, 2008.
MAPEAMENTO DAS INCISÕES EROSIVAS DO TIPO VOÇOROCA NA RODOVIA AM-010 MANAUS/ITACOATIARA MAPEAMENTO DAS INCISÕES EROSIVAS DO TIPO VOÇOROCA NA
MAPEAMENTO DAS INCISÕES EROSIVAS DO TIPO VOÇOROCA NA AUTORES: Dirane, A.C.M. 1 ; Vieira, A.F.S.G. 2 ; 1 UFAM Email:annediranegeo@gmail.com; 2 UFAM Email:vieira_ag@yahoo.com.br; RESUMO: O trabalho analisou
Leia maisDifratometria por raios X
57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito
Leia maisNOTAS SOBRE O RÁPIDO SURGIMENTO E EXPANSÃO DE VOÇOROCA EM VIA DE CIRCULAÇÃO PAVIMENTADA NO DISTRITO INDUSTRIAL 2 MANAUS (AM) * VIEIRA, A.F.G.
NOTAS SOBRE O RÁPIDO SURGIMENTO E EXPANSÃO DE VOÇOROCA EM VIA DE CIRCULAÇÃO PAVIMENTADA NO DISTRITO INDUSTRIAL 2 MANAUS (AM) * VIEIRA, A.F.G. 1 1 Professor Assistente II, Departamento de Geografia da UFAM.
Leia maisIV Seminário de Iniciação Científica
459 EROSÃO ACELERADA ASSOCIADA A RODOVIAS NA PORÇÃO NORTE DE ANÁPOLIS (GO) Sandra Sardinha Lemes 1,3 ; Homero Lacerda 2,3 1 Bolsista PIBIC/CNPq 2 Pesquisador Orientador 3 Curso de Geografia UnUCSEH UEG
Leia maisCaracterização dos processos evolutivos e da dinâmica erosiva em Rondon do Pará, com ênfase na prevenção de desastres.
Caracterização dos processos evolutivos e da dinâmica erosiva em Rondon do Pará, com ênfase na prevenção de desastres. Pré - projeto de pesquisa apresentada ao curso de Pós- Graduação em Gestão de Risco
Leia maisAVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO
AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO 1 Tito José de Barba Avaroma Universidade Federal de Rondônia - UNIR tito.geo.ro@gmail.com Introdução Porto
Leia maisRetrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos
Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos José Teixeira Filho Faculdade de Engenharia Agrícola Ciência da Terra - Geografia UNICAMP
Leia maisFORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS: AÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA SOCIEDADE NAS PLANÍCIES FLUVIAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE
FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS: AÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA SOCIEDADE NAS PLANÍCIES FLUVIAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE Érika Cristina Nesta Silva (erikacnsdreamer@yahoo.com.br), João Osvaldo Rodrigues
Leia maisCOMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ
COMUNIDADE SÃO JOSÉ NITERÓI - RJ Abril/2010 Chuvas intensas no Rio de Janeiro 280 milímetros em 24 horas Dobro da média histórica para o mês de abril inteiro Mais de 250 pessoas morreram Centenas de desabrigados
Leia maisMOVIMENTOS DE MASSA. (Bacia do Quitite, Jacarepaguá- RJ, 02/1996)
MOVIMENTOS DE MASSA (Bacia do Quitite, Jacarepaguá- RJ, 02/1996) MOVIMENTOS DE MASSA Classificação e Fatores Condicionantes Importância Diversidade de Enfoques Classificação dos Movimentos de Massa Principais
Leia maisUSO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2
USO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) 1 Bolsista PBIC/UEG; Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2 2 Orientador, Curso de Geografia, Unidade
Leia maisGEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo
GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo bruno7martins@gmail.com 1 Estrutura Geológica Bacias Sedimentares Acúmulo de sedimentos sobre os escudos Associadas a Combustíveis fósseis Rochas mais porosas, infiltração
Leia maisANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS VOÇOROCAS DA SERRA DA FORTALEZA EM CAMPOS GERAIS, SUL DE MINAS GERAIS
87 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS VOÇOROCAS DA SERRA DA FORTALEZA EM CAMPOS GERAIS, SUL DE MINAS GERAIS Welder Junho Batista¹ Dr. Lineo Gaspar Júnior² ¹weldertiao@yahoo.com.br ²lineo.gaspar@unifal-mg.edu.br
Leia maisAlguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo
SOLO CONSERVAÇÃO Erosão Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo Assoreamento: Depósito de acúmulo de sedimentos nos cursos d água, geralmente provocada, principalmente, pela
Leia maisANÁLISE GEOMORFOLÓGICA DO MUNICÍPIO DE JARDIM OLINDA - PR
ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA DO MUNICÍPIO DE JARDIM OLINDA - PR 17 Luiz Giovanni Bornia Acadêmico 4º Geografia - UEM luiz.bornia@cocamar.com.br Wérica Cardoso de Oliveira Acadêmica 1º Geografia - UEM wericaco@gmail.com
Leia maisSUSCEPTIBILIDADE E POTENCIALIDADE À EROSÃO LAMINAR NA BACIA DO CÓRREGO BARREIRO - GOIÂNIA GO
SUSCEPTIBILIDADE E POTENCIALIDADE À EROSÃO LAMINAR NA BACIA DO CÓRREGO BARREIRO - GOIÂNIA GO André Souto REZENDE, GECON/UFG andresoutoufg@hotmail.com Patrícia Araújo ROMÃO, IESA/UFG pat_iesa@yahoo.com.br
Leia maisCONTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA PARA O ESTUDO DOS RISCOS NA SERRA DO PILAR, V. N. DE GAIA
CONTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA PARA O ESTUDO DOS RISCOS NA SERRA DO PILAR, V. N. DE GAIA Luis Eduardo de Souza Robaina Thiago Bazzan Elisabete Weber Reckziegel UFSM, RS, Brasil Antonio de Sousa Pedrosa UP, Porto,
Leia mais3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO
3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO A caracterização da área em estudo, apresentada neste capítulo, inicia-se com uma descrição de sua localização, clima, vegetação, relevo, bem como aspectos referentes
Leia maisCiclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva
Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva 1 Ciclo hidrológico global Energia do sol que atua sobre o sistema terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada
Leia mais3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos
3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais
Leia maisGEOMORFOLOGIA ANTRÓPICA E RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO ÁGUA FRIA, ANÁPOLIS (GO) Andrelisa Santos de Jesus 1 ; Homero Lacerda 2
1 GEOMORFOLOGIA ANTRÓPICA E RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO ÁGUA FRIA, ANÁPOLIS (GO) 1 Bolsista PBIC/UEG; Andrelisa Santos de Jesus 1 ; Homero Lacerda 2 2 Orientador, Curso de Geografia,
Leia maisO RELEVO DA TERRA Capítulo 2
O RELEVO DA TERRA Capítulo 2 Ciclo da erosão RETIRADA TRANSPORTE SEDIMENTAÇÃO OU DEPOSIÇÃO A EROSÃO É UM PROCESSO NATURAL De uma forma simplificada, existe uma tendência em considerar a erosão como algo
Leia maisAgentes Externos ou Exógenos
RELEVO Relevo Terrestre Agentes Internos Agentes Externos Tectonismo Vulcanismo Abalos Sísmicos Intemperismo Erosão Agentes Externos ou Exógenos Em síntese, pode-se afirmar que os agentes exógenos realizam
Leia maisDIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DO ASSOREAMENTO NO RIO SÃO FRANCISCO ENTRE PETROLINA-PE E JUAZEIRO-BA.
DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DO ASSOREAMENTO NO RIO SÃO FRANCISCO ENTRE PETROLINA-PE E JUAZEIRO-BA. Márcia Evangelista Sousa (UPE, discente); marah-sousa@hotmail.com Nilson Evangelista da Silva Santos Filho
Leia maisFatores de Formação de Solos
Fatores de Formação de Solos De onde vem o solo? O solo resulta da ação simultânea do clima e organismos que atuam sobre um material de origem (rocha), que ocupa determinada paisagem ou relevo, durante
Leia maisDEGRADAÇÃO DO SOLO E INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA ÁGUA: O CASO DA EROSÃO URBANA DO BAIRRO JACU NA CIDADE DE AÇAILÂNDIA MA. CASTRO, R. A 1.
RESUMO DEGRADAÇÃO DO SOLO E INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA ÁGUA: O CASO DA EROSÃO URBANA DO BAIRRO JACU NA CIDADE DE AÇAILÂNDIA MA. CASTRO, R. A 1. 1 Pós-graduando em Geografia do CESI-UEMA raifrandicastro@yahoo.com.br
Leia maisDIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 CARACTERISTICAS AMBIENTAIS DE ÓBIDOS... 3 2.1 CLIMA... 3 2.2 RECURSOS HÍDRICOS... 4 2.3 SOLOS... 5 2.4 GEOLOGIA... 5
Leia maisRISCOS GEOMORFOLÓGICOS E HIDROLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS CESÁRIOS EM ANÁPOLIS (GO)
RISCOS GEOMORFOLÓGICOS E HIDROLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS CESÁRIOS EM ANÁPOLIS (GO) Sandro Nunes de Oliveira 1 ; Leide Laura Francisca da Mota Teixeira 2 ; Homero Lacerda 3 1 Voluntário de Iniciação
Leia maisGeomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE
Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE MOVIMENTOS EM ZONAS DE VERTENTE Ilhas Selvagens - Madeira As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre. Podem
Leia maisFigura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho)
16 3. REGIÃO DE ESTUDO Primeiramente, se faz necessário tecer alguns comentários sobre o Estado de Minas Gerais que apresenta particularidades relacionadas ao meio ambiente que contribuíram para o entendimento
Leia maisDr. Mário Jorge de Souza Gonçalves
Avaliação Qualitativa da Porosidade /Permeabilidade de Aquíferos em Função da Dinâmica Sazonal das Precipitações e das Vazões na Bacia Hidrográfica do Rio Verde-BA. Dr. Mário Jorge de Souza Gonçalves Novembro
Leia maisGeomorfologia Aplicada
Geomorfologia Aplicada Equilíbrio dinâmico dos sistemas naturais (estabilidade e resilência) Processos morfogenéticos/morfodinâmicos: Responsáveis pela esculturação das formas de relevo (morfogênese) Representam
Leia maisELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.
ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. João Osvaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br), Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br) Universidade Estadual Paulista
Leia maisForças exógenas na elaboração do relevo
Forças exógenas na elaboração do relevo Agentes da dinâmica externa sobre o relevo; Processos morfogenéticos: e Geomorfologia do Carste Intemperismo (físico e químico) PROCESSOS EXÓGENOS NA ELABORAÇÃO
Leia maisCapítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO
Capítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO 4.1. Introdução A redução da resistência mecânica é um aspecto de grande preocupação na aplicação de rochas em engenharia civil e, por isso, constitui tema de vários relatos
Leia maisUNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA.
UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. Ivonice Sena de Souza 1, Ana Paula Sena de Souza 2, Danilo da Silva Carneiro 3, Jumara Souza Alves 4, Marcos Roberto Souza Santos 5, Deorgia
Leia maisDIAGNÓSTICOS DE PROCESSOS EROSIVOS NO MUNICÍPIO DE NOVA ANDRADINA MS
DIAGNÓSTICOS DE PROCESSOS EROSIVOS NO MUNICÍPIO DE NOVA ANDRADINA MS Celma Basilio da Silva Acadêmica da 4ª série do curso de Geografia do CPNA-UFMS - celma_nina@hotmail.com.br Ary Tavares Rezende Filho
Leia maisESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani
Leia maisDesastre na Região Serrana -Petrópolis - RJ
Desastre na Região Serrana -Petrópolis - RJ Prof. Dr. Antonio José Teixeira Guerra Doutoranda Maria do Carmo Oliveira Jorge www.lagesolos.ufrj.br antoniotguerra@gmail.com INTRODUÇÃO Urbanização/ Falta
Leia maisUniversidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil
Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia em Engenharia Ano: 4to Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD)
Leia maisPHD Água em Ambientes Urbanos
PHD 2537 - Água em Ambientes Urbanos Erosões em Áreas Urbanas Professores: Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins Profª. Drª. Monica Ferreira do Amaral Porto Alunos: Filipe
Leia maisUso de geotecnologias aplicadas à delimitação de áreas de risco a voçorocamento em Manaus (AM)
Uso de geotecnologias aplicadas à delimitação de áreas de risco a voçorocamento em Manaus (AM) Geotechnology use apply to the limits of risk area in a gullies in Manaus (AM) Karoliny Felix Vidal Bacharel
Leia maisRoteiro de estudos para recuperação trimestral
Roteiro de estudos para recuperação trimestral Disciplina: Professor (a): GEOGRAFIA SUELI VASCONCELOS Conteúdo: GEOGRAFIA FÍSICA: ESTRUTURA GEOLÓGICA MUNDO E BRASIL; RECURSOS MINERAIS DO BRASIL;AGENTES
Leia maisDEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.
Érika Cristina Nesta Silva erikacnsdreamer@yahoo.com.br João Osvaldo Rodrigues Nunes joaosvaldo@fct.unesp.br UNESP- Presidente Prudente DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. INTRODUÇÃO
Leia maisFatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo
Unidade III - SILVA J.R.T., 2005 1. Material de Origem. 2. Clima. 3. Relevo. 4. Organismos Vivos. 5. Tempo. Estudo da influência de cada fator é difícil Interdependência entre eles. Fatores Ativos: Clima
Leia maisCapítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem. Introdução a Hidrologia de Florestas
INPE eprint: sid.inpe.br/eprint@80/006/08.04..54 v 006-08-05 Introdução a Hidrologia de Florestas Setembro 004 João Vianei Soares Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem Introdução a Hidrologia
Leia maisO que é tempo geológico
O Relevo da América TEMPO GEOLÓGICO O que é tempo geológico escala temporal dos eventos da história da Terra, ordenados em ordem cronológica. Baseada nos princípios de superposição das camadas litológicas
Leia maisMAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASIL.
MAPEAMENT GEMRFÓGIC N MUNICÍPI DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASI. Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br), João svaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br) Universidade Estadual Paulista Júlio
Leia maisIMPACTOS AMBIENTAIS URBANOS O Caos Ambiental das Cidades Brasileiras
IMPACTOS AMBIENTAIS URBANOS O Caos Ambiental das Cidades Brasileiras PROF.: ROBERT OLIVEIRA robertgeografia@gmail.com POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: INVERSÃO TÉRMICA E SMOG PROF.: ROBERT OLIVEIRA robertgeografia@gmail.com
Leia maisEROSIVIDADE PONTUAL E DINÂMICA DOS PROCESSOS EROSIVOS EM TERRAS AGRÍCOLAS DA FAZENDA ESCOLA CAPÃO DA ONÇA, PONTA GROSSA, PARANÁ
EROSIVIDADE PONTUAL E DINÂMICA DOS PROCESSOS EROSIVOS EM TERRAS AGRÍCOLAS DA FAZENDA ESCOLA CAPÃO DA ONÇA, PONTA GROSSA, PARANÁ OLIVEIRA FILHO, Renato de PINTO, Maria Lígia Cassol Introdução A evolução
Leia maisAGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO INTEMPERISMO QUÍMICO FÍSICO ou MECÂNICO BIOLÓGICO ou ORGÂNICO 1 INTEMPERISMO: QUÍMICO FÍSICO e BIOLÓGICO (FUVEST) Intemperismo é o nome que se dá ao conjunto de processos que
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL GEOMORFOLOGIA E FOTOGEOLOGIA FORMAS DE RELEVO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL GEOMORFOLOGIA E FOTOGEOLOGIA FORMAS DE RELEVO morfoestruturas Prof.: André Negrão Classificação das formas
Leia maisDinâmica externa: atividade da água superficial
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Dinâmica externa: atividade da água superficial Prof. Paulo Jorge de Pinho Itaqui, abril de 2017 Generalidades A formação de um rio bacia hidrográfica Configuração e velocidade
Leia maisData: /08/2014 Bimestre: 2. Nome: 6 ANO B Nº. Disciplina: Geografia Professor: Geraldo
Data: /08/2014 Bimestre: 2 Nome: 6 ANO B Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 3 1- (0,5) Embora haja dificuldade em oficializar a data do primeiro mapa
Leia maisPalavras-chaves: Geografia; depósitos tecnogênicos; paisagem; Presidente Prudente.
Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-13 ESTUDO GEOGRÁFICO DOS DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS JARDIM HUMBERTO SALVADOR
Leia maisHIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini
HIDROLOGIA AULA 10 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br Geração do Escoamento em uma bacia 1. Durante as chuvas intensas Água da chuva
Leia maisFUNDAMENTOS DE GEOLOGIA. Movimentos de Massa. Definição Fatores Influentes Tipos de Movimento de Massa Medidas Mitigadoras
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA Movimentos de Massa Definição Fatores Influentes Tipos de Movimento de Massa Medidas Mitigadoras MOVIMENTOS DE MASSA São todos os processos pelos quais massas de rocha e solo movem-se
Leia maisLINHA DE PESQUISA: DINÂMICAS DA NATUREZA
Clima urbano e qualidade socioambiental Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim João Lima Sant Anna Neto Este projeto tem como objetivo identificar como se processa a produção do clima urbano em cidades
Leia maisMOVIMENTOS DE MASSA ASSOCIADOS AOS MACIÇOS ROCHOSOS GRANITO-GNÁISSICOS DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS, RJ
MOVIMENTOS DE MASSA ASSOCIADOS AOS MACIÇOS ROCHOSOS GRANITO-GNÁISSICOS DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS, RJ Ana Caroline Dutra Geóloga anacarolinedutra@yahoo.com Apresentação O município de Petrópolis é conhecido
Leia maisGeologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra
Geologia e conservação de solos Luiz José Cruz Bezerra SOLO É a parte natural e integrada à paisagem que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem. Parte mais superficial e fina da crosta terrestre.
Leia maisACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA
ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA SCET- Geológica e de Minas IST 2007 ANTES DE INVESTIGAR A VIABILIDADE DE UM PROJECTO, EM PARTICULAR QUANDO EXISTE UM SISTEMA DE
Leia maisESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PEQUENAS BARRAGENS DE TERRA As barragens de
Leia maisFLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA
IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA Dr. Valdir de Cicco Engenheiro Florestal Pesquisador Científico BOTUCATU - SP. 2013 SUMÁRIO Laboratório de Hidrologia Florestal.
Leia maisSaneamento Urbano TH419
Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano TH419 Aula 06 Declividade e estruturação viária Profª Heloise G. Knapik 1 Traçado de vias e Curvas de Nível Estrada em serra francesa
Leia maisFORMAÇÃO DO SOLO. *Vieira, M. A. RESUMO
FORMAÇÃO DO SOLO *Vieira, M. A. RESUMO O solo é a superfície inconsolidada, constituído por camadas que diferem pela natureza física, química, biológica e mineralógica. Com a ação de quatro agentes formadores
Leia maisMONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS EM TRÊS ENCOSTAS URBANAS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MINAS GERAIS
MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS EM TRÊS ENCOSTAS URBANAS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MINAS GERAIS COSTA, F. O 1 Graduando do Curso de Geografia, Universidade Federal de Viçosa. fehq@ig.com.br FARIA, A.L.L
Leia maisESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MORTO JACAREPAGUÁ/RJ
ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MORTO JACAREPAGUÁ/RJ Caroline Pereira Pires da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro carolineppires@gmail.com RESUMO: O presente trabalho,
Leia maisRecursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Profa. Cristiana C. Miranda RECORDANDO NOSSA AULA DE INFILTRAÇÃO..
Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Profa. Cristiana C. Miranda RECORDANDO NOSSA AULA DE INFILTRAÇÃO.. Características que influenciam a infiltração da água Textura do solo e composição
Leia mais9. Domínios de Dissecação
9. Domínios de Dissecação Os domínios de dissecação correspondem a uma porção espacial na qual os processos erosivos e de dissecação do relevo são controlados por um nível de base dominante. Tem por objetivo
Leia maisRESUMO. Rafael Carvalho Santos
Riscos e vulnerabilidades Na compartimentação geomorfológica da sub-bacia do rio gaviãozinho, bahia, brasil Rafael Carvalho Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB, Brasil rafac.16@gmail.com
Leia maisANÁLISE DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS COM DIFERENTES TIPOS DE USO DO SOLO EM CALHAS DE GERLACH (1966) NA FAZENDA EXPERIMENTAL DO GLÓRIA, UBERLÂNDIA MG.
ANÁLISE DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS COM DIFERENTES TIPOS DE USO DO SOLO EM CALHAS DE GERLACH (1966) NA FAZENDA EXPERIMENTAL DO GLÓRIA, UBERLÂNDIA MG. PINESE, J. F. J 1 1 Graduando em Geografia. LAGES/UFU
Leia maisPrograma de Retomada de Conteúdo
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e 339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo
Leia maisCAPÍTULO 02 Estrutura Geológica, Relevo e Hidrografia.
18/02/2016 7º Ano B CAPÍTULO 02 Estrutura Geológica, Relevo e Hidrografia. Profº Delsomar de Sousa Barbosa Páginas: 19 a 39 Itens 01 a 03. Estrutura Geológica Relevo Hidrografia Estrutura Temática Crátons
Leia maisNome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês
Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês 1 Os exercícios deverão ser feitos no caderno. Leitura das págs. 91 e 93 do livro de Português
Leia maisPotencial de Produção de Sedimentos e de Inundação da Sub-Bacia do Ribeirão Caveirinha Goiânia GO
Potencial de Produção de Sedimentos e de Inundação da Sub-Bacia do Ribeirão Caveirinha Goiânia GO Sousa, J. (UFG) ; Borges, M. (UFG) ; Faria, K. (UFG) RESUMO A Sub-bacia do Ribeirão Caveirinha, localizada
Leia maisBACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente
BACIA HIDROGRAFICA Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Bacia Hidrográfica Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo Secretaria do
Leia maisAtividade 14 Exercícios Complementares de Revisão sobre Geologia Brasileira
Atividade 14 Exercícios Complementares de Revisão sobre Geologia Brasileira Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. 1. Comparação entre as Classificações do
Leia maisUtilização de Técnicas de SIG e de Campo para Identificação de Áreas Sensíveis com Intuito de Regularização Fundiária
Utilização de Técnicas de SIG e de Campo para Identificação de Áreas Sensíveis com Intuito de Regularização Fundiária Ludmilson Roberto da Silva Lud_roberto@yahoo.com.br Rodrigo Baldson Godoi godoi_rodrigo@yahoo.com.br
Leia maisPablo Merlo Prata. Vitória, 17 de junho de 2008.
GERÊNCIA DE RECURSOS NATURAIS - GRN SUBGERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DA ZONA COSTEIRA - SUCOST Aspectos práticos da linha de costa: experiências, desafios e problemas na gestão costeira do ES. Pablo
Leia maisA influência da ação antrópica na formação das planícies tecnogênicas no perímetro urbano de Presidente Prudente-SP
A influência da ação antrópica na formação das planícies tecnogênicas no perímetro urbano de Presidente Prudente-SP Silva, E.C.N. (UNESP (FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA)) ; Nunes, J.O.R. (UNESP (FACULDADE
Leia maisGEOTÉCNICA Bibliografia
GEOTÉCNICA Formação de Solos - Solos Residuais - Solos Transportados Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello (1998) Chiossi, N. J. (1979); Geologia Aplicada à Engenharia
Leia maisSUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS. Ações estruturais e não-estruturais para prevenção de acidentes e controle de risco
Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Programa de Pós-Graduação Engenharia Civil SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS Ações estruturais e não-estruturais para prevenção de acidentes
Leia maisO USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA
O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA Autora: Ângela Maria Soares UFTM Universidade Federal do Triângulo
Leia mais2 Influência da temperatura na estabilidade de talude em rocha
2 Influência da temperatura na estabilidade de talude em rocha As rochas submetidas a ciclos de aquecimento, pela radiação solar, e esfriamento dão origem a tensões diferenciadas que conduzem ao fissuramento
Leia maisRELATÓRIO TÉCNICO. Ref.: ICP / TAC n.º 006/2008 de 29 de setembro de Participaram da vistoria os seguintes representantes:
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA RELATÓRIO TÉCNICO RELATÓRIO N.º 004/2011 Origem: ATEC PRM/Criciúma Destino: Darlan Airton Dias Procurador da República Ref.: ICP 1.33.003.001011/2005-01
Leia maisEAD SR-II Geomorfologia. Ciência que estuda o Relevo da Superfície Terrestre. Teresa G. Florenzano DSR/OBT/INPE
EAD SR-II - 2013 Geomorfologia Ciência que estuda o Relevo da Superfície Terrestre Teresa G. Florenzano DSR/OBT/INPE Relevo da Superfície Terrestre Caracteriza-se - elevações e depressões de diferentes
Leia maisCiclo das Rochas e Formação dos Solos
Ciclo das Rochas e Formação dos Solos Conjunto de transformações do material rochoso no qual rochas são geradas, recicladas, destruídas e alteradas devido à dinâmica interna e externa da Terra! CICLO
Leia mais¹ Estudante de Geografia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), estagiária na Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP).
89 Interpretação e classificação de imagens de satélite na extração de informações sobre o uso da terra e cobertura vegetal na bacia hidrográfica do rio Teles Pires/MT-PA Jéssica da Silva Rodrigues Cecim
Leia maisSUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS)
PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Analise as imagens.
Leia maisPalavras-chaves: relevo; morfodinâmica; mapeamento; Presidente Prudente; Brasil.
Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-16 GEOMORFOLOGIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP, BRASIL. RESUMO Melina Fushimi 1 João Osvaldo
Leia maisSaneamento Urbano I TH052
Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano I TH052 Aula 07 Declividade e estruturação viária aplicados ao saneamento urbano Profª Heloise G. Knapik 1 Traçado de vias e Curvas
Leia maisGEOGRAFIA FÍSICA DO BRASIL
GEOGRAFIA FÍSICA DO BRASIL (26/10/2016 às 15h ) 1) Há um domínio morfoclimático brasileiro, que está situado em zona climática temperada, mas ainda sob efeito dos trópicos, por isso in uenciado por um
Leia maisANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA
ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA Alaerte da Silva Germano 1, Rosiberto Salustino da Silva Júnior,
Leia maisRELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS VISTORIAS AMBIENTAIS PÓS CHUVAS NAS DEPÊNDENCIAS DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES NO PERIODO DE SETE ANOS 2011 A 2015.
2015 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS VISTORIAS AMBIENTAIS PÓS CHUVAS NAS DEPÊNDENCIAS DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES NO PERIODO DE SETE ANOS 2011 A 2015. DSA Desenvolvimento e Sust. Ambiental UHE Monjolinho
Leia maisFENÓMENOS SUPERGÉNICOS EROSÃO E TRANSPORTE
FENÓMENOS SUPERGÉNICOS EROSÃO E TRANSPORTE Parte I Erosão (Acção da Água) Maceda - Esmoriz Erosão É um processo que faz parte da sedimentogénese e ocorre depois da meteorização Corresponde ao conjunto
Leia maisGênese e a dinâmica climática no Estado do Tocantins: uma abordagem preliminar comparativa entre Porto Nacional e Araguaína
Gênese e a dinâmica climática no Estado do Tocantins: uma abordagem preliminar comparativa entre Porto Nacional e Araguaína Luam Patrique Oliveira Gomes¹; Lucas Barbosa e Souza². 1 Aluno do Curso de Geografia;
Leia maisESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS
ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois
Leia maisFATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO
FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO DEFINIÇÕES DE SOLO Geólogo: Camada de materiais inconsolidados Engenheiro de Minas: material solto sobre o minério que precisa ser removido Engenheiro Civil: matéria-prima para
Leia maisFatores de Formação do Solo
Clima Forma ativa e diferencial de atuação na formação do solo; Rochas iguais + condições climáticas diferentes = solos diferentes Rochas diferentes + condições climáticas iguais = solos iguais Sheila
Leia maisANAIS. Artigos Aprovados 2013. Volume I ISSN: 2316-7637
ANAIS Artigos Aprovados 2013 Volume I ISSN: 2316-7637 Universidade do Estado do Pará, Centro de Ciências Naturais e Tecnologia 19, 20 e 21 de novembro de 2013 Belém - Pará 1 ESTIMATIVA DO POTENCIAL EROSIVO
Leia mais