DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP."

Transcrição

1 Érika Cristina Nesta Silva João Osvaldo Rodrigues Nunes UNESP- Presidente Prudente DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. INTRODUÇÃO As formas de organização da sociedade, o modo de produção e a interação com a natureza modificam as condições naturais do meio no qual um determinado grupo reside ou utiliza para suas atividades. Com o modo de produção capitalista vigente na atualidade, o homem tem transformado cada vez mais rápida e intensamente o meio no qual está inserido, resultando numa realidade que é objeto de estudo de vários campos da ciência, inclusive da Geologia e da Geomorfologia. Um estudo que se enquadra nesta perspectiva são os que abordam a temática dos depósitos tecnogênicos. Os depósitos tecnogênicos são definidos como depósitos cuja origem depende da ação humana num determinado local, através da alteração de aspectos da natureza, como o relevo e o próprio solo. Entre as principais características determinantes dos depósitos tecnogênicos estão a presença de artefatos humanos nas camadas do solo, que são observadas através da coleta de testemunhos, descrições da paisagem e análise em laboratório. Segundo autores como Ter-Stepanian (1988), o Holoceno, que teve início há aproximadamente anos seria uma época de transição do Quaternário para o Quinário ou Tecnógeno, onde a ação humana influencia nas novas coberturas pedológicas e formações geológicas. É necessário mencionar que, devido à difusão desigual das técnicas pelas diversas regiões da Terra, a passagem do Quaternário para o Quinário não é igual em todo o planeta. Nesta perspectiva o homem é visto como agente geológico, capaz de alterar a paisagem em curto espaço de tempo, ao ser relacionado com a ação desenvolvida no tempo 1

2 geológico. O objeto de estudo nesta abordagem é o depósito tecnogênico, compreendido como testemunho desta ação da sociedade na paisagem. Este trabalho, resultado da monografia elaborada por Silva (2009), foi desenvolvido no setor nordeste da cidade de Presidente Prudente, especificamente nas proximidades dos Conjuntos Habitacionais Jardim Humberto Salvador e Augusto de Paula (Figura 1). Figura 1. Localização do Conjunto Habitacional Humberto Salvador na cidade de Presidente Prudente-SP. Este bairro surgiu através do Projeto de Loteamentos Urbanos, no ano de 1995, com o objetivo de auxiliar no acesso à moradia pessoas que não foram atendidas no Programa de Desfavelamento (1993). Desta forma, alguns autores consideram a construção dos Conjuntos Habitacionais Jardim Humberto Salvador e Augusto de Paula como uma continuação do Programa de Desfavelamento. A ação humana no local estudado alterou a paisagem e possibilitou a formação dos depósitos tecnogênicos. O reconhecimento dos depósitos tecnogênicos resulta da observação de determinadas características que são particulares destas formações, onde segundo Ter-Stepanian (1988), citado por Rossato et al. (2002), "[...] são marcados por sua grande variedade, feições diferenciadas, diversidade de composição e grande variação de espessura. Caracterizam uma 'classe genética independente', embora possam ser traçadas analogias com depósitos naturais". 2

3 Diversos autores têm sugerido propostas de classificação dos depósitos tecnogênicos, cada qual apontando determinadas características, como a composição material e a ação que lhe deu origem. Segundo Fanning & Fanning (1989), pode-se classificar da seguinte forma: 1- Materiais úrbicos (do inglês urbic): tratam-se de detritos urbanos, materiais terrosos que contêm artefatos manufaturados pelo homem moderno, freqüentemente em fragmentos, como tijolos, vidro, concreto, asfalto, pregos, plástico, metais diversos, pedra britada, cinzas e outros, provenientes por exemplo de detritos de demolição de edifícios. 2- Materiais gárbicos (do inglês garbage): são depósitos de material detrítico com lixo orgânico, de origem humana e que, apesar de conterem artefatos em quantidades muito menores que a dos materiais úrbicos, são suficientemente ricos em matéria orgânica para geram metano em condições anaeróbicas. 3- Materiais espólicos (do inglês spoil): materiais escavados e redepositados por operações de terraplanagem em minas a céu aberto, rodovias ou outras obras civis. Incluiríamos aqui também os depósitos de assoreamento induzidos pela erosão acelerada. Seja como for, os materiais contêm muito pouca quantidade de artefatos, sendo assim identificados pela expressão geomórfica não natural, ou ainda por peculiaridades texturais e estruturais em seu perfil. 4- Materiais dragados : materiais terrosos provenientes da dragagem de cursos d água e comumente depositados em diques em cotas topográficas superiores às da planície aluvial (PELOGGIA, 1998, p.74). Esta foi a principal classificação utilizada neste trabalho, além da classificação utilizada por Oliveira (1990), citada por Peloggia (1998), que afirma poder classificar os depósitos em três tipos principais: os construídos, como os aterros e corpos de rejeito; os induzidos, como os resultantes de assoreamento e aluviões modernos, e os modificados, que correspondem aos depósitos naturais alterados tecnogenicamente por efluentes, adubos e outros. OBJETIVOS O principal objetivo deste trabalho foi caracterizar dos depósitos tecnogênicos em área adjacente aos Conjuntos Habitacionais Jardim Humberto Salvador e Augusto de Paula. Para isto, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: - Compreender os processos históricos que levaram a construção dos referidos conjuntos habitacionais; 3

4 - Caracterizar a paisagem local a partir dos aspectos geomorfológicos e uso e ocupação do solo; - Determinar a textura dos materiais tecnogênicos superficiais e de subsuperfície situados nas margens do córrego adjacente a área de estudo, procurando inferir os processos que ocasionaram a sua formação. METODOLOGIAS O primeiro procedimento realizado foi a observação de campo da paisagem local. Além de possibilitar as primeiras inferências sobre a ação humana no local, serviu para a escolha dos pontos de coleta dos depósitos tecnogênicos. Após a escolha dos pontos, foram realizados trabalhos de campo para a coleta de três depósitos tecnogênicos na área. Para a coleta dos depósitos tecnogênicos das margens do córrego da Onça, localizado ao lado do Conjunto Habitacional Augusto de Paula, foi introduzido nos pontos escolhidos, ao longo do perfil longitudinal do canal fluvial, um cano de PVC de 6 polegadas, com um metro de comprimento, extraindo toda a coluna estratigráfica do local, conforme procedimento elaborado no Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos da FCT-UNESP (Figura 2). Figura 2: Procedimento de coleta dos depósitos tecnogênicos. Foto da autora (2009). 4

5 No mesmo local de retirada, foram coletadas as amostras de cada camada constituinte do depósito tecnogênico, adaptando metodologia utilizada pela EMBRAPA (1997). Para melhor observação das camadas, primeiro retirou-se 40 cm do talude no sentido vertical e a coleta de amostras de cada camada ocorreu no sentido de baixo para cima, para não ocorrer a remobilização de material de uma camada para outra. Para a descrição das camadas, foram utilizados os fatores textura e cor dos materiais tecnogênicos encontrados em cada camada. Com o material seco, foi determinada a cor de cada camada, utilizando a Carta de Munsell. Com as amostras coletadas foi realizada a análise granulométrica, no Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos da FCT-UNESP, lembrando que as análises seguiram uma adaptação do Manual de Métodos de Análise de Solo (EMBRAPA, 1997). Outro procedimento adotado foi o fracionamento da areia, para a determinação das porcentagens de areia muito fina, fina, média, grossa e muito grossa. A partir dos dados obtidos, as porcentagens de areia, silte e argila foram transpostas para o diagrama de classes texturais proposto pelo United States Department of Agriculture (U.S.D.A.), sendo os resultados demonstrados em esquemas ilustrativos. Em relação às representações dos resultados, foram elaboradas: cartas temáticas de uso e ocupação do solo e cobertura vegetal; carta de localização dos depósitos tecnogênicos coletados; perfil topográfico contendo os pontos de coleta e figura ilustrativa com a delimitação das áreas de preservação permanente. Para a elaboração gráfica da carta de uso e ocupação do solo e cobertura vegetal foi utilizando o programa CorelDRAW X3, no qual foram trabalhadas imagens do Google Earth. Já a carta de localização dos depósitos tecnogênicos foi elaborada utilizando a base planoaltimétrica georreferenciada cedida pela prefeitura de Presidente Prudente, na escala 1:25.000, com o auxílio dos programas Global Mapper e CorelDRAW X3. O perfil topográfico foi elaborado também com o auxílio dos programas Global Mapper e CorelDRAW X3, utilizando imagens SRTM resolução de 30 metros. A figura ilustrativa com a delimitação de áreas de preservação permanente foi elaborada utilizando uma imagem do Google Earth. Ao sobrepor esta carta na imagem SRTM foram geradas figuras em 3D, nas quais foi possível representar, inclusive, as áreas de nascentes, de acordo com as características do relevo. 5

6 Para a análise dos resultados, os dois principais autores utilizados foi Peloggia (1998) e Oliveira (1990 e 1994). RESULTADOS Nos trabalhos de campo pode-se observar que a ação humana no local tem interferido na dinâmica da natureza, inclusive agravando processos erosivos, conforme observado na figura 3. Figura 3: Foto de uma das feições erosivas presentes na área de estudo, com presença de sedimentos transportados das áreas à montante. Foto da autora (2009). Também foram reconhecidos diversos locais nos quais ocorreu a deposição de materiais manufaturados diretamente no solo e no interior de feições erosivas (Figura 4). Figura 4: Materiais úrbicos e gárbicos depositado no interior de uma voçoroca próxima ao arruamento do Conjunto Habitacional Augusto de Paula. Foto da autora (2009). Com os resultados das análises, foram elaborados esquemas ilustrativos, onde demonstrou-se a heterogeneidade de camadas constituintes dos depósitos encontrados na área (Figuras 5, 6 e 7). 6

7 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figuras 5, 6 e 7. Perfil das camadas dos depósitos tecnogênicos com as respectivas características sedimentares. No primeiro depósito tecnogênico (Figura 5), as camadas de textura franco-arenosa apresentaram maior espessura que as camadas denominadas como areia, sendo que no primeiro caso, as camadas apresentaram espessura de 30 e 37cm e no segundo caso, correspondente às camadas arenosas, as medidas registradas foram de 16 e 17cm. De acordo com Oliveira (1990), há uma maior possibilidade de se encontrar materiais manufaturados em camadas arenosas. Este primeiro depósito é um exemplo desta afirmação. A referência para a retirada do segundo depósito (Figura 6) foi uma voçoroca presente na área de estudo. Concluiu-se que o material componente deste depósito é resultado de processos de intervenção em áreas à montante, com a construção do bairro, que acarretou em retirada de solos em processos de terraplanagem, além da questão da 7

8 impermeabilização, que aumenta o processo de escoamento da água em superfície e o consequente arraste de sedimentos. Outro fator influente foi o desmatamento, onde a retirada da cobertura vegetal original auxilia na intensificação processo no qual se tem a retirada de partículas de solo de uma área e a sedimentação das mesmas à jusante. Neste ponto ocorreu uma alternância entre camadas franco-arenosa, areia franca e, a última, areia. Também neste ponto é possível relacionar o presente trabalho com as conclusões de Oliveira (1990). As camadas com maior quantidade de areia foram as que apresentaram maior espessura, com medidas acima de 10cm. Já as demais, que apresentaram uma menor quantidade de areia (mesmo que sempre maior que 50% do total), em comparação com as camadas argilosas encontradas nos depósitos tecnogênicos estudados por Oliveira (1990), apresentaram, no máximo, 10cm de espessura. O último depósito (Figura 7) apresentou uma maior diversidade de camadas e de material constituinte, apresentando sedimentos finos e grossos. Os sedimentos finos foram depositados, provavelmente, em períodos de baixa capacidade de transporte, relacionado ao escoamento superficial das águas. Já o contrário ocorreu com os sedimentos mais grossos, como areia grossa e pequenos fragmentos de materiais de construção. O mesmo ocorreu com o primeiro depósito, onde nas camadas que apresentaram artefatos manufaturados, os grãos de areia possuíam em predominância diâmetro maior (areia fina) do que nas camadas onde não foram encontrados artefatos (areia muito fina, nas camadas 1 e 4). Outra questão relacionada ao ponto 3 é a origem dos sedimentos. Além da origem comum aos demais depósitos, ou seja, relacionados com o tipo de ocupação em áreas à montante (ocupação urbana, impermeabilização do solo, desmatamento), este último depósito encaixa-se na observação realizada por Oliveira (1990), onde o retrabalhamento de depósitos libera sedimentos que são depositados posteriormente à jusante. Assim, a voçoroca na qual foi retirado o segundo depósito, pode ser apontada como um dos fatores de liberação de sedimentos para a constituição do terceiro depósito, somados aos fatores condicionantes de formação comum aos três casos estudados. Portanto, o terceiro depósito tecnogênico demonstra o efeito cumulativo de processos. De forma geral, o processo de loteamento influenciou diretamente na formação dos depósitos tecnogênicos estudados, tanto pelo aumento da velocidade de escoamento superficial da água, através de processos de impermeabilização e modificação das 8

9 características originais do relevo, influenciando no aceleramento de processos erosivos em vertentes, quanto na produção de artefatos manufaturados (por exemplo, materiais de construção) e sedimentos que foram depositados, direta e indiretamente, em locais relativamente mais baixos, em especial nos fundos de vales e planícies aluviais. Com isto, o antigo canal de escoamento (assoreado) foi a referência para a localização e retirada dos depósitos tecnogênicos. Desta forma, o trabalho com a abordagem tecnogênica possibilita uma observação da relação sociedade-natureza estabelecida no local. BIBLIOGRAFIA CURCIO, G. R.; LIMA, V. C.; GIAROLA, N. F. B. Antropossolos: proposta de ordem (1ª aproximação). Colombo: Embrapa Florestas, EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, R.J.). Manual de Métodos de Análise de Solos. 2.ed. Rio de Janeiro, p. Il. (EMBRAPA CNPS. Documentos; 1). OLIVEIRA, A. M. S. Depósitos tecnogênicos associados a erosão atual. In: 6 CBGE IX COBRAMSEF. Salvador, OLIVEIRA, A. M. S. Depósitos tecnogênicos e assoreamento de reservatórios: exemplo do reservatório de capivara, Rio Paranapanema, SP/PR. Tese apresentada ao Departamento de geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do grau de Doutor em Geografia Física. São Paulo: [s.n.], f. PELOGGIA, A. O homem e o ambiente geológico: geologia, sociedade e ocupação urbana no município de São Paulo. São Paulo: Xamã, SOIL SURVEY STAFF. Soil survey manual. United States: Department of Agriculture, 1951 (Handbook 18). SILVA, E. C. N. Formação de depósitos tecnogênicos nas proximidades do Conjunto Habitacional Jardim Humberto Salvador e Augusto de Paula na cidade de Presidente Prudente. Monografia apresentada ao Conselho de Curso de Geografia da Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e tecnologia, para a obtenção do título de Bacharel em Geografia. Presidente Prudente: [s.n.], f. 9

FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS: AÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA SOCIEDADE NAS PLANÍCIES FLUVIAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE

FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS: AÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA SOCIEDADE NAS PLANÍCIES FLUVIAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS: AÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA SOCIEDADE NAS PLANÍCIES FLUVIAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE Érika Cristina Nesta Silva (erikacnsdreamer@yahoo.com.br), João Osvaldo Rodrigues

Leia mais

Palavras-chaves: Geografia; depósitos tecnogênicos; paisagem; Presidente Prudente.

Palavras-chaves: Geografia; depósitos tecnogênicos; paisagem; Presidente Prudente. Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-13 ESTUDO GEOGRÁFICO DOS DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS JARDIM HUMBERTO SALVADOR

Leia mais

A ABORDAGEM TECNOGÊNICA: APLICAÇÃO PRÁTICA EM DOIS CONJUNTOS HABITACIONAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.

A ABORDAGEM TECNOGÊNICA: APLICAÇÃO PRÁTICA EM DOIS CONJUNTOS HABITACIONAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. A ABORDAGEM TECNOGÊNICA: APLICAÇÃO PRÁTICA EM DOIS CONJUNTOS HABITACIONAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. Érika Cristina Nesta Silva 1, João Osvaldo Rodrigues Nunes 2, Caio Augusto Marques dos Santos

Leia mais

A influência da ação antrópica na formação das planícies tecnogênicas no perímetro urbano de Presidente Prudente-SP

A influência da ação antrópica na formação das planícies tecnogênicas no perímetro urbano de Presidente Prudente-SP A influência da ação antrópica na formação das planícies tecnogênicas no perímetro urbano de Presidente Prudente-SP Silva, E.C.N. (UNESP (FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA)) ; Nunes, J.O.R. (UNESP (FACULDADE

Leia mais

DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP: A INTERVENÇÃO HUMANA NA FORMAÇÃO DE NOVAS PAISAGENS

DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP: A INTERVENÇÃO HUMANA NA FORMAÇÃO DE NOVAS PAISAGENS DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP: A INTERVENÇÃO HUMANA NA FORMAÇÃO DE NOVAS PAISAGENS Lucas Junior Pereira da Silva lucasjuniorgeo@gmail.com Licenciado e Bacharelando em Geografia Faculdade

Leia mais

ANÁLISE DOS PROCESSOS EROSIVOS PLUVIAIS EM ARGISSOLOS ATRAVÉS DE PARCELAS EXPERIMENTAIS PARA O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP.

ANÁLISE DOS PROCESSOS EROSIVOS PLUVIAIS EM ARGISSOLOS ATRAVÉS DE PARCELAS EXPERIMENTAIS PARA O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP. ANÁLISE DOS PROCESSOS EROSIVOS PLUVIAIS EM ARGISSOLOS ATRAVÉS DE PARCELAS EXPERIMENTAIS PARA O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Isabela Saldella Hatum, FCT/UNESP, isa_bsh@hotmail.com João Osvaldo

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES NA PAISAGEM E FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM CONJUNTOS HABITACIONAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

TRANSFORMAÇÕES NA PAISAGEM E FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM CONJUNTOS HABITACIONAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP TRANSFORMAÇÕES NA PAISAGEM E FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM CONJUNTOS HABITACIONAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP PEDRO MIYAZAKI, Leda Correia 1 ; SILVA, Erika Cristina Nesta 2 ; NUNES, João Osvaldo

Leia mais

Universitário de Rondonópolis.

Universitário de Rondonópolis. PROCESSOS EROSIVOS EM DUAS ÁREAS DE DEPOSIÇÕES TECNOGÊNICAS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP-BRASIL Érika Cristina Nesta Silva 1 João Osvaldo Rodrigues Nunes 2 Caio Augusto Marques dos Santos 3 Resumo As deposições

Leia mais

REFLEXÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS NO ESTUDO DOS DEPÓSITOS E RELEVOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP.

REFLEXÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS NO ESTUDO DOS DEPÓSITOS E RELEVOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP. REFLEXÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS NO ESTUDO DOS DEPÓSITOS E RELEVOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP. ÉRIKA CRISTINA NESTA SILVA 1 Resumo O estudo dos depósitos e relevos tecnogênicos possibilitam

Leia mais

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2 ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 1 Graduanda em Geografia Fundação Acácio Martins da Costa renata@pontenet.com.br PAULO

Leia mais

ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES ANTRÓPICAS NO SÍTIO URBANO DE TERESINA-PIAUÍ. Teresa Cristina Ferreira da Silva

ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES ANTRÓPICAS NO SÍTIO URBANO DE TERESINA-PIAUÍ. Teresa Cristina Ferreira da Silva ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES ANTRÓPICAS NO SÍTIO URBANO DE TERESINA-PIAUÍ Teresa Cristina Ferreira da Silva Graduada em Geografia da Universidade Federal do Piauí Orientador: Prof. Pedro Alcântara Cardoso

Leia mais

USO DO SOLO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE EROSÃO ACELERADA

USO DO SOLO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE EROSÃO ACELERADA USO DO SOLO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE EROSÃO ACELERADA Patrícia Martins de Oliveira 1 ; Homero Lacerda 2 1 Voluntaria de Iniciação Cientifica Geografia UNUCSEH patrícia.geografia@yahoo.com.br 2 Orientador

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DO ASSOREAMENTO NO RIO SÃO FRANCISCO ENTRE PETROLINA-PE E JUAZEIRO-BA.

DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DO ASSOREAMENTO NO RIO SÃO FRANCISCO ENTRE PETROLINA-PE E JUAZEIRO-BA. DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DO ASSOREAMENTO NO RIO SÃO FRANCISCO ENTRE PETROLINA-PE E JUAZEIRO-BA. Márcia Evangelista Sousa (UPE, discente); marah-sousa@hotmail.com Nilson Evangelista da Silva Santos Filho

Leia mais

O TECNÓGENO NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP. The Technogene in the city of Presidente Prudente, São Paulo, Brazil

O TECNÓGENO NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP. The Technogene in the city of Presidente Prudente, São Paulo, Brazil O TECNÓGENO NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP The Technogene in the city of Presidente Prudente, São Paulo, Brazil Érika Cristina Nesta Silva Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho",

Leia mais

A FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NO NOROESTE DO PARANÁ/BRASIL

A FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NO NOROESTE DO PARANÁ/BRASIL A FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NO NOROESTE DO PARANÁ/BRASIL Pedro França Junior 1 ; Marta Luzia de Souza 2 pfjpedro@gmail.com 1 ; mlsouza@uem.br 2 Progr. de Pós-graduação em Geografia,Universidade

Leia mais

Palavras-chaves: relevo; morfodinâmica; mapeamento; Presidente Prudente; Brasil.

Palavras-chaves: relevo; morfodinâmica; mapeamento; Presidente Prudente; Brasil. Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-16 GEOMORFOLOGIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP, BRASIL. RESUMO Melina Fushimi 1 João Osvaldo

Leia mais

PALAVRAS CHAVES: Ocupação de encostas; Impactos urbanos; Depósitos tecnogênicos

PALAVRAS CHAVES: Ocupação de encostas; Impactos urbanos; Depósitos tecnogênicos OCUPAÇÕES DE ENCOSTAS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS URBANOS NAS VILAS BANDEIRANTES I, II E III, LOCALIZADAS NOS BAIRROS PORTO Sousa,, T.M. 1 ; Santos, L.A. 2 ; Lima, I.M.M.F. 3 ; Augustin, C.H.R.R. 4 ; 1

Leia mais

ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.

ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. João Osvaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br), Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br) Universidade Estadual Paulista

Leia mais

ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO

ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO Aluno - Laura Milani da Silva Dias - Unifal-MG Orientadora - Profa. Dra. Marta Felícia

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

Foto 1 Material escuro Material bege

Foto 1 Material escuro Material bege Comentários sobre as fotos com exposições passíveis de interpretações do ponto de vista da geologia das formações superficiais M. Cristina M. de Toledo 30/03/14 Foto 1 a exposição mostra material muito

Leia mais

45 mm DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS FLUVIAIS NA CIDADE DE ARAGUAÍNA (TO) FLUVIAL TECNOGENEOUS DEPOSITS IN ARAGUAÍNA CITY (TO)

45 mm DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS FLUVIAIS NA CIDADE DE ARAGUAÍNA (TO) FLUVIAL TECNOGENEOUS DEPOSITS IN ARAGUAÍNA CITY (TO) DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS FLUVIAIS NA CIDADE DE ARAGUAÍNA (TO) FLUVIAL TECNOGENEOUS DEPOSITS IN ARAGUAÍNA CITY (TO) Carlos Augusto Machado 1 ; Silvio Carlos Rodrigues 2 delagnesse@uft.edu.br 1 - Universidade

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

EROSÃO EM ÁREAS URBANAS

EROSÃO EM ÁREAS URBANAS EROSÃO EM ÁREAS URBANAS GRUPO: Azussa Hirakata 3129173 Bruno Y. Katayama 3506844 Eduardo Takata 3104404 Kleber Ximenes 3633245 Meyre S. Taniguchi 3439620 Rodrigo T. O. Lemmi 3105600 Ronaldo Miyata 3439655

Leia mais

18 a 22 out MANAUS (AM)

18 a 22 out MANAUS (AM) 18 a 22 out. 2014 MANAUS (AM) OCUPAÇÕES DE ENCOSTAS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS URBANOS NAS VILAS BANDEIRANTES I, II E III, LOCALIZADAS NOS BAIRROS PORTO DO CENTRO, SATÉLITE E SAMAPI, EM TERESINA (PI) Taís

Leia mais

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Análise da a Processos Erosivos, de Inundação e em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Lucas Duarte Beggiato Departamento de Geotecnia, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo

Leia mais

GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS MARGINAIS NO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO CABAÇAL E A CIDADE DE CÁCERES - PANTANAL MATO-GROSSENSE/BRASIL

GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS MARGINAIS NO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO CABAÇAL E A CIDADE DE CÁCERES - PANTANAL MATO-GROSSENSE/BRASIL GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS MARGINAIS NO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO CABAÇAL E A CIDADE DE CÁCERES - PANTANAL MATO-GROSSENSE/BRASIL Leandro, G.R.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO) ; Souza,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS EROSIVOS LINEARES DAS ÁREAS RURAIS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP, BRASIL.

CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS EROSIVOS LINEARES DAS ÁREAS RURAIS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP, BRASIL. CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS EROSIVOS LINEARES DAS ÁREAS RURAIS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP, BRASIL. João Osvaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br) 1 Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br)

Leia mais

Geomorfologia Aplicada

Geomorfologia Aplicada Geomorfologia Aplicada Escoamentos superficiais e erosões hídricas (produção e deposição de detrítos/sedimentos) Processos Elementares e Fatores envolvidos nas erosões hídricas Erosões diferentes agentes

Leia mais

Os depósitos tecnogênicos construídos no mapeamento geológico de planícies costeiras: o caso da Ilha de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil

Os depósitos tecnogênicos construídos no mapeamento geológico de planícies costeiras: o caso da Ilha de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil Os depósitos tecnogênicos construídos no mapeamento geológico de planícies costeiras: o caso da Ilha de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil The built technogenic deposits on the geologic mapping of

Leia mais

GEOMORFOLOGIA DO QUATERNÁRIO

GEOMORFOLOGIA DO QUATERNÁRIO GEOMORFOLOGIA DO QUATERNÁRIO Quaternário: corresponde ao período mais recente da história da Terra, também conhecido como Idade do Gelo pela influência sobre o meio ambiente das diversas glaciações

Leia mais

Agentes Externos ou Exógenos

Agentes Externos ou Exógenos RELEVO Relevo Terrestre Agentes Internos Agentes Externos Tectonismo Vulcanismo Abalos Sísmicos Intemperismo Erosão Agentes Externos ou Exógenos Em síntese, pode-se afirmar que os agentes exógenos realizam

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DO CENTRO TURÍSTICO CAMILO CHAVES NETO NA CIDADE DE ITUIUTABA MG E A ACELERAÇÃO DO PROCESSO DE ASSOREAMENTO DO CÓRREGO PIRAPITINGA

A IMPLANTAÇÃO DO CENTRO TURÍSTICO CAMILO CHAVES NETO NA CIDADE DE ITUIUTABA MG E A ACELERAÇÃO DO PROCESSO DE ASSOREAMENTO DO CÓRREGO PIRAPITINGA A IMPLANTAÇÃO DO CENTRO TURÍSTICO CAMILO CHAVES NETO NA CIDADE DE ITUIUTABA MG E A ACELERAÇÃO DO PROCESSO DE ASSOREAMENTO DO CÓRREGO PIRAPITINGA João Victor Freitas Silva Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

Os vertisolos - Expandem-se e Contraem-se constantemente com a variação da humidade

Os vertisolos - Expandem-se e Contraem-se constantemente com a variação da humidade A análise de solos Os Solos O solo é o resultado da complexa interacção dos processos físicos, químicos e biológicos variados que actuam na pedra ou sedimento ao longo do tempo; Os solos são produtos das

Leia mais

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Santos, A.A. (FCT/UNESP) ; Rocha, P.C. (FCT/UNESP) RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição

Leia mais

GEOMORFOLOGIA ANTRÓPICA E RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO ÁGUA FRIA, ANÁPOLIS (GO) Andrelisa Santos de Jesus 1 ; Homero Lacerda 2

GEOMORFOLOGIA ANTRÓPICA E RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO ÁGUA FRIA, ANÁPOLIS (GO) Andrelisa Santos de Jesus 1 ; Homero Lacerda 2 1 GEOMORFOLOGIA ANTRÓPICA E RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO ÁGUA FRIA, ANÁPOLIS (GO) 1 Bolsista PBIC/UEG; Andrelisa Santos de Jesus 1 ; Homero Lacerda 2 2 Orientador, Curso de Geografia,

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA 3.3.1 Aspectos Geomorfológicos No que diz respeito à geomorfologia, podem ser diferenciados dois sistemas de relevos principais. O primeiro deles, são colinas de elevações suaves, com cristas arredondadas,

Leia mais

ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA BARRAGEM LOMBA DO SABÃO, PORTO ALEGRE E VIAMÃO RS/BRASIL

ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA BARRAGEM LOMBA DO SABÃO, PORTO ALEGRE E VIAMÃO RS/BRASIL ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NA BARRAGEM LOMBA DO SABÃO, PORTO ALEGRE E VIAMÃO RS/BRASIL Maíra Suertegaray Rossato (*) Luís Alberto Basso (*) Este estudo 1 derivou do trabalho de um

Leia mais

O RELEVO DA TERRA Capítulo 2

O RELEVO DA TERRA Capítulo 2 O RELEVO DA TERRA Capítulo 2 Ciclo da erosão RETIRADA TRANSPORTE SEDIMENTAÇÃO OU DEPOSIÇÃO A EROSÃO É UM PROCESSO NATURAL De uma forma simplificada, existe uma tendência em considerar a erosão como algo

Leia mais

DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS COMO INDICADORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS Marcel Bordin Galvão Dias Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fac

DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS COMO INDICADORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS Marcel Bordin Galvão Dias Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fac DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS COMO INDICADORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS Marcel Bordin Galvão Dias Programa de Pós-Graduação em Geografia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Campus de Presidente

Leia mais

1 EMPLASA (2000), Sumário de Dados da Região Metropolitana de São Paulo.

1 EMPLASA (2000), Sumário de Dados da Região Metropolitana de São Paulo. 1 ENSAIO DE CARTOGRAFIA MORFOLÓGICA DE DETALHE SOB A ABORDAGEM DA ANTROPOGEOMORFOLOGIA BAIRRO DO JARDIM SERRANO (RIBEIRÃO PIRES RMSP) Deborah Luciana Ribeiro de Carvalho. dehlurica@bol.com.br Cleide Rodrigues,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FCT Campus de Presidente Prudente Departamento de Geografia

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FCT Campus de Presidente Prudente Departamento de Geografia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FCT Campus de Presidente Prudente Departamento de Geografia LUCAS JUNIOR PEREIRA DA SILVA ESTUDO SOBRE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NO ENTORNO

Leia mais

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos José Teixeira Filho Faculdade de Engenharia Agrícola Ciência da Terra - Geografia UNICAMP

Leia mais

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS Revista Brasileira de Geomorfologia Ano 9, número (2008) Salgado et al. Produção brasileira em revistas nacionais (200-2005) Produção brasileira em revistas internacionais

Leia mais

Morfologia Fluvial. Josué Souza de Gois

Morfologia Fluvial. Josué Souza de Gois Morfologia Fluvial Josué Souza de Gois INTRODUÇÃO Conceito: Estuda a formação, evolução e estabilização dos cursos d água naturais Essencial para as obras de Engenharia Fluvial ligadas à Navegação Interior

Leia mais

Luana Santos Oliveira Mota ab, Rosemeri Melo e Souza ac

Luana Santos Oliveira Mota ab, Rosemeri Melo e Souza ac Análise evolutiva e caracterização dos depósitos tecnogênicos associados ao bairro Coroa do Meio, Aracaju/SE Evolutional analysis and characterization of the technogenic deposits associated to the Coroa

Leia mais

Proposta de classificação do tecnógeno para uso no mapeamento de áreas de risco de deslizamento

Proposta de classificação do tecnógeno para uso no mapeamento de áreas de risco de deslizamento Proposta de classificação do tecnógeno para uso no mapeamento de áreas de risco de deslizamento Technogenic classification proposal for use in landslide risk mapping Fabrício Araujo Mirandola ab, Eduardo

Leia mais

Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem. Introdução a Hidrologia de Florestas

Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem. Introdução a Hidrologia de Florestas INPE eprint: sid.inpe.br/eprint@80/006/08.04..54 v 006-08-05 Introdução a Hidrologia de Florestas Setembro 004 João Vianei Soares Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem Introdução a Hidrologia

Leia mais

DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060. PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS

DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060. PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060 PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS santos.ufpr@gmail.com PROGRAMA DA DISCIPLINA Introdução Fatores externos responsáveis pela elaboração do

Leia mais

A GEOMORFOLOGIA DO TECNÓGENO E SUAS RELAÇÕES COM O ROMPIMENTO DA BARRAGEM FUNDÃO (MARIANA, MINAS GERAIS)

A GEOMORFOLOGIA DO TECNÓGENO E SUAS RELAÇÕES COM O ROMPIMENTO DA BARRAGEM FUNDÃO (MARIANA, MINAS GERAIS) A GEOMORFOLOGIA DO TECNÓGENO E SUAS RELAÇÕES COM O ROMPIMENTO DA BARRAGEM FUNDÃO (MARIANA, MINAS GERAIS) THE GEOMORPHOLOGY OF TECHNOGENE AND ITS RELATIONSHIPS WITH FUNDÃO DAM FAILURE (MARIANA, MINAS GERAIS)

Leia mais

Revisão: conceitos e generalidades

Revisão: conceitos e generalidades CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAMPUS DE POMBAL - PB Disciplina: Recuperação de Áreas Degradadas e Biorremediação Professor: José Cleidimário

Leia mais

Pedro, L. 1 ; Santos, W.A. 2 ; PONTAL

Pedro, L. 1 ; Santos, W.A. 2 ; PONTAL ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELAS CONSTRUÇÕES URBANAS NAS VERTENTES DO CÓRREGO SÃO JOSÉ, LOCALIZADO NOS BAIRROS CANAÃ 1 E 2, SITUADOS NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA MG Pedro, L. 1 ; Santos, W.A.

Leia mais

EROSÕES NO BAIRRO POLOCENTRO EM ANÁPOLIS (GO): CADASTRAMENTO E RELAÇÕES COM AS FORMAS DE RELEVO E USO DA TERRA.

EROSÕES NO BAIRRO POLOCENTRO EM ANÁPOLIS (GO): CADASTRAMENTO E RELAÇÕES COM AS FORMAS DE RELEVO E USO DA TERRA. EROSÕES NO BAIRRO POLOCENTRO EM ANÁPOLIS (GO): CADASTRAMENTO E RELAÇÕES COM AS FORMAS DE RELEVO E USO DA TERRA. Leide Laura F. M. Teixeira 1,4 ; Sandro Nunes de Oliveira 2,4 ; Homero Lacerda 3,4 1 Bolsista

Leia mais

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS DEFINIÇÃO: Canyons são vales erosivos que formam parte do sistema de transporte sedimentar do continente para o oceano, podendo atingir uma extensão

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO 1: GEOMORFOLOGIA PROCESSUAL Introdução à Geomorfologia: Processos e Formas Domínio Tropical Úmido: Formas e Processos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO 1: GEOMORFOLOGIA PROCESSUAL Introdução à Geomorfologia: Processos e Formas Domínio Tropical Úmido: Formas e Processos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO 1: GEOMORFOLOGIA PROCESSUAL Introdução à Geomorfologia: Processos e Formas Domínio Tropical Úmido: Formas e Processos MÓDULO 2: FORMAS E PROCESSOS Paisagens Fluviais: formas

Leia mais

16º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental BELÉM ANTROPOGÊNICA: RISCO GEOMOFOLOGICO E GEOTÉCNICO EM AREAS URBANAS

16º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental BELÉM ANTROPOGÊNICA: RISCO GEOMOFOLOGICO E GEOTÉCNICO EM AREAS URBANAS 16º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental BELÉM ANTROPOGÊNICA: RISCO GEOMOFOLOGICO E GEOTÉCNICO EM AREAS URBANAS Luziane Mesquita da Luz 1 ; José Edilson Cardoso Rodrigues 2 ; André

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS ASPECTOS NATURAIS DA PAISAGEM A PARTIR DA PERSPECTIVA DO RELEVO TECNOGÊNICO

IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS ASPECTOS NATURAIS DA PAISAGEM A PARTIR DA PERSPECTIVA DO RELEVO TECNOGÊNICO IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS ASPECTOS NATURAIS DA PAISAGEM A PARTIR DA PERSPECTIVA DO RELEVO TECNOGÊNICO Área temática: Geografía física, recursos naturales, manejo de cuencas, zonas costeras y áreas

Leia mais

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASIL.

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASIL. MAPEAMENT GEMRFÓGIC N MUNICÍPI DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASI. Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br), João svaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br) Universidade Estadual Paulista Júlio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 Professor: Fabiano A. Oliveira 2017 Afinal, o que é Geomorfologia?

Leia mais

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ).

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). Ingrid Araújo Graduanda em Geografia, UFRJ isa-rj@hotmail.com Leonardo Brum Mestrando em Geografia UFRJ

Leia mais

SUMÁRIO. PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS. Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA

SUMÁRIO. PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS. Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA 1. 1 Introdução................. 1.2 Processos de erosão, transporte

Leia mais

Minerais & Rochas. são substâncias sólidas de composição. química bem definida, presentes na crosta. terrestre. Podem ser.

Minerais & Rochas. são substâncias sólidas de composição. química bem definida, presentes na crosta. terrestre. Podem ser. Minerais & Rochas são substâncias sólidas de composição química bem definida, presentes na crosta terrestre. Podem ser. são agregados naturais sólidos de duas ou mais espécies de minerais. Podem ser divididas

Leia mais

2. (UFPR) Cite e explique quais são os fatores que participam do processo de formação dos solos.

2. (UFPR) Cite e explique quais são os fatores que participam do processo de formação dos solos. SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 1º Ano

Leia mais

AGREGADOS. Conceito AGREGADOS AGREGADOS

AGREGADOS. Conceito AGREGADOS AGREGADOS Conceito Agregado é um material sem forma ou volume definido, de custo relativamente baixo, geralmente inerte, com dimensões e propriedades adequadas para a produção de argamassa e concreto. 1 Generalidades

Leia mais

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO 1 Tito José de Barba Avaroma Universidade Federal de Rondônia - UNIR tito.geo.ro@gmail.com Introdução Porto

Leia mais

SOLO? SIGNIFICADOS ESPECÍFICOS CONFORME A FINALIDADE...

SOLO? SIGNIFICADOS ESPECÍFICOS CONFORME A FINALIDADE... SOLO? SIGNIFICADOS ESPECÍFICOS CONFORME A FINALIDADE... AGRICULTURA - É A CAMADA DE TERRA TRATÁVEL, GERALMENTE DE POUCOS METROS DE ESPESSURA, QUE SUPORTA AS RAÍZES DAS PLANTAS GEOLOGIA É UM PRODUTO DO

Leia mais

USO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2

USO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2 USO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) 1 Bolsista PBIC/UEG; Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2 2 Orientador, Curso de Geografia, Unidade

Leia mais

CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO

CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO 3.1 LOCALIZAÇÃO DO SÍTIO DE VOLTA FRIA. O sítio estudado localiza-se no Município de Mogi das Cruzes, a leste da cidade de São Paulo, conforme mostra a figura 10. O local foi

Leia mais

DIAGNÓSTICOS DE PROCESSOS EROSIVOS NO MUNICÍPIO DE NOVA ANDRADINA MS

DIAGNÓSTICOS DE PROCESSOS EROSIVOS NO MUNICÍPIO DE NOVA ANDRADINA MS DIAGNÓSTICOS DE PROCESSOS EROSIVOS NO MUNICÍPIO DE NOVA ANDRADINA MS Celma Basilio da Silva Acadêmica da 4ª série do curso de Geografia do CPNA-UFMS - celma_nina@hotmail.com.br Ary Tavares Rezende Filho

Leia mais

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Geologia CAP 4 Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Uso das rochas Britagem em pedreira de basalto Uso das rochas A importância e a utilização das rochas e dos depósitos

Leia mais

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. 1 Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Querido(a) aluno(a), Os assuntos trabalhados nessa atividade de Estudos autônomos são referentes aos capítulos de As rochas e os solos (Capítulo 6 do livro didático) e O ar e o Universo (capítulos 11,

Leia mais

ANÁLISE DA MICROBACIA DO CÓRREGO DA PEDRA BRANCA (DOS AFLITOS), NA ÁREA URBANA DE ALFENAS (MG), A PARTIR DE CRITÉRIOS GEOMORFOLÓGICOS

ANÁLISE DA MICROBACIA DO CÓRREGO DA PEDRA BRANCA (DOS AFLITOS), NA ÁREA URBANA DE ALFENAS (MG), A PARTIR DE CRITÉRIOS GEOMORFOLÓGICOS ANÁLISE DA MICROBACIA DO CÓRREGO DA PEDRA BRANCA (DOS AFLITOS), NA ÁREA URBANA DE ALFENAS (MG), A PARTIR DE CRITÉRIOS GEOMORFOLÓGICOS RODOLFO LOPES DE SOUZA OLIVEIRA¹ e MARTA FELICIA MARUJO FERREIRA² lopes.rodolfo@gmail.com,

Leia mais

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA.

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. Ivonice Sena de Souza 1, Ana Paula Sena de Souza 2, Danilo da Silva Carneiro 3, Jumara Souza Alves 4, Marcos Roberto Souza Santos 5, Deorgia

Leia mais

1ª série EM - Lista de Questões para a RECUPERAÇÃO FINAL - GEOGRAFIA

1ª série EM - Lista de Questões para a RECUPERAÇÃO FINAL - GEOGRAFIA 1ª série EM - Lista de Questões para a RECUPERAÇÃO FINAL - GEOGRAFIA 01.A rosa dos ventos é um dos primeiros sistemas de referência terrestre, muito utilizado até hoje. Como se chegou à montagem da primeira

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 459 EROSÃO ACELERADA ASSOCIADA A RODOVIAS NA PORÇÃO NORTE DE ANÁPOLIS (GO) Sandra Sardinha Lemes 1,3 ; Homero Lacerda 2,3 1 Bolsista PIBIC/CNPq 2 Pesquisador Orientador 3 Curso de Geografia UnUCSEH UEG

Leia mais

O ESTUDO DA PAISAGEM E AS DIFERENTES FORMAS DE OCUPAÇÃO DAS VERTENTES NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP 1.

O ESTUDO DA PAISAGEM E AS DIFERENTES FORMAS DE OCUPAÇÃO DAS VERTENTES NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP 1. O ESTUDO DA PAISAGEM E AS DIFERENTES FORMAS DE OCUPAÇÃO DAS VERTENTES NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP 1. PEDRO, L. C Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Geografia FCT/Unesp. E-mail ledacpgeo@yahoo.com.br

Leia mais

MAPAS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS

MAPAS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS MAPAS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS Definição Mapas geológicos Mapa geológico é aquele que mostra a distribuição dos tipos de rochas e das estruturas geológicas como fraturas, falhas, dobras, posição das camadas,

Leia mais

Figura 42 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta junto as drenagens. Fonte Google Earth de 2006

Figura 42 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta junto as drenagens. Fonte Google Earth de 2006 113 Figura 41 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta em áreas íngremes. Fonte Google Earth de 2006 Figura 42 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta junto as drenagens. Fonte Google

Leia mais

ALGUMAS TÉCNICAS MITIGADORAS PARA A RECUPERAÇÃO DE VOÇOROCAS: O CASO DA VOÇOROCA DO CÓRREGO CABRAL, DISTRITO DE GASPAR LOPES MUNICÍPIO DE ALFENAS- MG

ALGUMAS TÉCNICAS MITIGADORAS PARA A RECUPERAÇÃO DE VOÇOROCAS: O CASO DA VOÇOROCA DO CÓRREGO CABRAL, DISTRITO DE GASPAR LOPES MUNICÍPIO DE ALFENAS- MG 81 ALGUMAS TÉCNICAS MITIGADORAS PARA A RECUPERAÇÃO DE VOÇOROCAS: O CASO DA VOÇOROCA DO CÓRREGO CABRAL, DISTRITO DE GASPAR LOPES MUNICÍPIO DE ALFENAS- MG Introdução Josiane de Fátima Lourenço josianedefatima_alfenas@hotmail.com

Leia mais

Erosão e assoreamento em áreas urbanas Paula Flumian Soubhia Uriel Cardoso Bianchini

Erosão e assoreamento em áreas urbanas Paula Flumian Soubhia Uriel Cardoso Bianchini Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537 Águas em Ambientes Urbanos Erosão e assoreamento em áreas urbanas Paula Flumian Soubhia 5402199

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS RENATO FÉLIX DOS SANTOS CARACTERIZAÇÃO DAS ALTERAÇÕES TECNOGÊNICAS DO MEIO FÍSICO NO MUNICÍPIO DE PIRASSUNUNGA-SP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS RENATO FÉLIX DOS SANTOS CARACTERIZAÇÃO DAS ALTERAÇÕES TECNOGÊNICAS DO MEIO FÍSICO NO MUNICÍPIO DE PIRASSUNUNGA-SP UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS RENATO FÉLIX DOS SANTOS CARACTERIZAÇÃO DAS ALTERAÇÕES TECNOGÊNICAS DO MEIO FÍSICO NO MUNICÍPIO DE PIRASSUNUNGA-SP ALFENAS/MG 2011 2 RENATO FÉLIX DOS SANTOS CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

3 APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO E DO PROBLEMA

3 APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO E DO PROBLEMA 3 APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO E DO PROBLEMA Este capítulo tem o objetivo de apresentar a região estudada, desde a sua localização em relação ao Estado do Rio de Janeiro, como a indicação do perfil que

Leia mais

Termos de Referência para elaboração de Projetos de Pequenos Barramentos

Termos de Referência para elaboração de Projetos de Pequenos Barramentos Termos de Referência para elaboração de Projetos de Pequenos Barramentos 1.0 Objeto Os serviços objeto do presente Termos de Referência dizem respeito à elaboração do Projeto Executivo de Pequenos Barramentos,

Leia mais

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação)

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Oscilação Marinha Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Devido a variação do nível do mar a região costeira sofre alterações profundas em sua

Leia mais

O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA

O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA Autora: Ângela Maria Soares UFTM Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP: A RELAÇÃO ENTRE RELEVO, APROPRIAÇÃO, OCUPAÇÃO E FORMA DE SE PRODUZIR O ESPAÇO URBANO

PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP: A RELAÇÃO ENTRE RELEVO, APROPRIAÇÃO, OCUPAÇÃO E FORMA DE SE PRODUZIR O ESPAÇO URBANO PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP: A RELAÇÃO ENTRE RELEVO, APROPRIAÇÃO, OCUPAÇÃO E FORMA DE SE PRODUZIR O ESPAÇO URBANO Leda Correia PEDRO Doutoranda em Geografia da FCT/UNESP

Leia mais

Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação

Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação M A R L U C E S I LVA S O U S A I N S T I T U T O F E D E R A L D E G O I Á S - Grupo de pesquisa - Primeiros

Leia mais

Tecnógeno em ambientes fluviais: noroeste do Paraná, Brasil. Technogene inland environments: northwestern Paraná, Brazil

Tecnógeno em ambientes fluviais: noroeste do Paraná, Brasil. Technogene inland environments: northwestern Paraná, Brazil Tecnógeno em ambientes fluviais: noroeste do Paraná, Brasil Technogene inland environments: northwestern Paraná, Brazil Pedro França Junior ab, Marta Luzia Souza ac a UNESP- Universidade Estadual Paulista,

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Critério

Leia mais

RESUMOS COM RESULTADOS RESUMOS DE PROJETOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)

RESUMOS COM RESULTADOS RESUMOS DE PROJETOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS) 1163 RESUMOS COM RESULTADOS... 1164 RESUMOS DE PROJETOS... 1167 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 1169 RESUMOS COM RESULTADOS 1164 CARACTERIZAÇÃO DOS DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS NO PERÍMETRO URBANO DE GOIÂNIA

Leia mais

Livro Interactivo 3D Permite Fazer Anotações e Imprimir. Dúvidas Mais Comuns GEO 11. Flipping Book.

Livro Interactivo 3D Permite Fazer Anotações e Imprimir. Dúvidas Mais Comuns GEO 11. Flipping Book. Livro Interactivo 3D Permite Fazer Anotações e Imprimir Dúvidas Mais Comuns GEO 11 Flipping Book http://netxplica.com DÚVIDAS MAIS COMUNS :: BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 http://netxplica.com 1. Ocupação antrópica

Leia mais

Tipos de solo e suas características

Tipos de solo e suas características SOLOS DO BRASIL Tipos de solo e suas características O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre, é comumente chamado de chão ou terra. É um elemento natural e de fundamental importância para

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Curitiba,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE ÁGUA & MINÉRIO SONDAGENS DE SOLO LTDA SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO - SPT NBR 6484 e NBR 8036 da ABNT INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS VIDEIRA Rodovia SC 135, km 125 Campo Experimental Furos

Leia mais

Rio Guaíba. Maio de 2009

Rio Guaíba. Maio de 2009 Rio Guaíba Elírio Ernestino Toldo Jr. Luiz Emílio Sá Brito de Almeida CECO-IG-UFRGS* toldo@ufrgs.br IPH-UFRGS luiz.almeida@ufrgs.br Maio de 2009 *Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica CP 15001

Leia mais

Depósitos tecnogênicos: uma nova perspectiva de leitura geográfica Technogenic deposits: a new geographical evaluation approach

Depósitos tecnogênicos: uma nova perspectiva de leitura geográfica Technogenic deposits: a new geographical evaluation approach Depósitos tecnogênicos: uma nova perspectiva de leitura geográfica Technogenic deposits: a new geographical evaluation approach Leda Correia Pedro Miyazaki Universidade Federal de Uberlândia lecpgeo@gmail.com

Leia mais