REFLEXÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS NO ESTUDO DOS DEPÓSITOS E RELEVOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP.

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1 REFLEXÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS NO ESTUDO DOS DEPÓSITOS E RELEVOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP. ÉRIKA CRISTINA NESTA SILVA 1 Resumo O estudo dos depósitos e relevos tecnogênicos possibilitam diversas análises, sendo considerados como resultados ou materializações da relação sociedade-natureza. Estes depósitos e relevos estão relacionados tanto ao tempo geológico, no qual tem-se atualmente a discussão da inclusão do Tecnógeno (TER-STEPANIAN, 1988) ou Antropoceno (ZALASIEWICZ et al., 2011), quanto ao tempo histórico, o tempo da morfodinâmica. No presente estudo, têm sido desenvolvidos procedimentos e análises para a compreensão dos depósitos e relevo tecnogênico numa planície tecnogênica da Vila Nova Prudente, em Presidente Prudente-SP. Entre os procedimentos está a análise textural das amostras coletadas nesta planície. Além dos aspectos físicos, têm sido levantadas diversas questões sobre os aspectos sociais de uso e ocupação da terra, relacionado à busca de uma compreensão teórico-metodológica que relacione dinâmicas da sociedade e da natureza a partir do Tecnógeno. Palavras-chave: Depósitos e relevos tecnogênicos; tempo histórico e geológico; relação sociedade-natureza. Abstract The study of deposits and technogenic reliefs enables several analyzes, they being considered as results or materialization of the relationship between society and nature. These deposits and reliefs are related to geological time, which currently has the discussion of the inclusion of Technogene (TER-Stepanian, 1988) or Anthropocene (Zalasiewicz et al., 2011), and to historical time, the time of morphodynamic. In this study, procedures and analyzes has been developed to understand the deposits and technogenic relief on the technogenic flood plain in Vila Nova Prudente, in Presidente Prudente-SP. Among the procedures are the textural analysis of samples collected on this food plain. Besides the physical aspects have been raised several questions about the social aspects of use and occupation of land, related to the search for a theoretical and methodological understanding that relates dynamics of society and nature in the Technogene. Key-words: Deposits and technogenic reliefs; historical and geological time; society-nature relation. 1 Introdução Os depósitos e relevos tecnogênicos estão presentes cada vez mais nas paisagens, sendo considerados como uma das formas de materialização da relação sociedade-natureza. São caracterizados por deposições e relevos formados a partir da ação humana, seja esta realizada de forma direta ou indireta. Conforme se 1 - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente-SP. de contato: erikanesta@yahoo.com.br. 6495

2 aumenta a capacidade interventora das sociedades nas paisagens, tem-se maior possibilidade de existência dessas formações nas superfícies e subsuperfícies terrestres. Com as crescentes modificações nos processos e fatores naturais ao redor da Terra, dentre os quais destacam-se alterações nas formas e conteúdos superficiais, tem-se a discussão da inclusão um novo período ou época na escala do tempo geológico, nomeados como Quinário e Tecnógeno (TER-STEPANIAN, 1988) e Antropoceno (ZALASIEWICZ et al., 2011). Apesar de apresentarem concepções diferentes em suas definições, como por exemplo, com relação a serem época ou período geológico, ambas propostas consideram o ser humano como importante agente na superfície terrestre e mesmo, como agente geológico. A relação estabelecida entre sociedade e natureza, portanto, é responsável pela formação dos depósitos e relevos tecnogênicos, reconhecidos enquanto evidências de um novo período ou época geológicos. Esta relação ocorre a partir da conexão de diversos fatores, entre os quais as próprias relações existentes no interior das sociedades, ou seja, entre os próprios seres humanos, possibilitando interações diversificadas com os elementos presentes nas paisagens. 2- Discussão O tempo geológico e o tempo histórico possuem especificidades que são consideradas em suas definições. No entanto, o tempo histórico está presente concomitante ao tempo geológico, apesar dos eventos que os caracterizam ocorrerem cronologicamente de forma mais rápida ou mais lenta. Na perspectiva do tempo geológico, ou seja, aquele relacionado ao tempo profundo, ao tempo que escoa (SUERTEGARAY; NUNES, 2001), tem-se a percepção de um tempo mais lento, no qual, em geral, as principais mudanças podem demorar milhares e milhões de anos. Estas mudanças são visualizadas, em grande parte, nas camadas geológicas, especialmente as de origem sedimentar, quando se trata, por exemplo, de mudanças ocorridas na fauna e na flora e que ficaram registradas nelas. Mesmo havendo essa percepção de tempo geológico como um tempo lento e profundo, existem propostas relacionadas à inserção de um período ou época geológica relacionada ao ser humano, considerado como agente 6496

3 geológico que interfere nos processos terrestres e nas formações superficiais. Os resultados das ações humanas são, assim, comparáveis às grandes modificações em que a Terra passou, com base nas quais foram realizadas as divisões dentro da escala do tempo geológico. Segundo Ter-Stepanian (1988), poderia ser incluído na escala do tempo geológico um período denominado Quinário (posterior ao Quaternário) e uma época correspondente a este período: Tecnógeno. Contudo, mais recentemente, tem sido proposta a inclusão do Antropoceno enquanto nova época dentro do próprio Quaternário (ZALASIEWICZ et al., 2011). O Antropoceno é tratado como um fenômeno global, comparado com os grandes eventos geológicos ocorridos na superfície da Terra. O conceito foi originalmente proposto por Paul Crutzen ( ; ), apontando que, devido a atividade humana, a Terra está saindo da época do Holoceno (STEFFEN et al., 2011). Ao considerar a proposta de uma época ou período geológico relacionado à ação humana, tem-se a dificuldade em estabelecer uma data para o início dos mesmos, visto que eventos relacionados à sociedade não ocorrem ao mesmo tempo e da mesma forma em toda a superfície terrestre. Isto é devido a questões como diferentes graus de avanço técnico entre as sociedades humanas, diversidades nos modos de interação com a natureza e outros. Assim, a inclusão de um novo período ou nova época é válida, visto as marcas deixadas por diferentes sociedades nas paisagens. Contudo, estipular datas adequadas ao nível global é um problema de difícil resolução. Desta forma, tem-se a proposta de inclusão, no tempo geológico, de fatos e processos cujo desenvolvimento ocorre no chamado tempo histórico, ou seja, no tempo da ação humana, que pode ser considerado como perceptivamente mais rápido. Tem-se, conforme Suertegaray e Nunes (2001), a sobreposição de vários tempos, na qual uma das marcas são os depósitos tecnogênicos. O tempo histórico está relacionado ao tempo da morfodinâmica, especialmente ao se considerar as alterações que ocorrem no relevo no tempo presente, tendo como exemplo a formação de relevos tecnogênicos. 2 Crutzen, P. J. & Stoermer, E. F The Anthropocene. Global Change Newsl. 41, Crutzen, P. J Geology of mankind: the Anthropocene. Nature 415, 23. (doi: / a). 6497

4 Pensar as formas da Terra a partir do tempo que faz 4 nos permite visualizar novas ênfases em Geomorfologia. Estas estão centradas na análise de processos, dos estudos relativos à morfodinâmica, aqui entendida como o conjunto de processos naturais atuantes no presente. Não obstante, conforme já nos referimos, o tempo que produz o relevo é hoje um tempo que exige a compreensão do desenvolvimento social da humanidade, do momento atual de crescimento, implicado na estreita relação de ciência e tecnologia. Estas produzem objetos técnicos capazes de acelerar o tempo do que fazer e, acelerando o tempo, modificam processos qualitativa ou quantitativamente (SUERTEGARAY E NUNES, 2001, p.19). Nesta perspectiva, tem-se a formação de paisagens cujos elementos presentes são naturais e tecnificados (SUERTEGARAY, 2000). Muitas vezes, nessas paisagens, ocorrem alterações em níveis de fisiologia e fisiografia. Conforme Ab Saber (1969), ações humanas ocasionam alterações na fisiologia da paisagem que podem ser irreversíveis em relação ao metabolismo primário da mesma, possibilitando que os resultados sejam comparáveis ao que ocorreu durante as variações climáticas quaternárias. Contudo, cabe mencionar que as alterações na fisiologia das paisagens geram marcas que só são compreensíveis ao se considerar a ação da sociedade. Portanto, para a compreensão das paisagens, no que se refere a configuração física das mesmas e aos processos passados e presentes, há a necessidade de se abordar a relação sociedade-natureza existente, que também pode ser alterada dentro do tempo histórico. Cabe observar que a relação sociedade-natureza é, antes de tudo, determinada pela própria relação entre os homens (CASSETI, 1991). E como as relações entre os homens são tecidas de diferentes formas, por conseguinte, serão diversificadas as relações existentes entre a sociedade e a natureza. Casseti (1991) ao trabalhar com o modo de produção capitalista, menciona que as relações em nível de infraestrutura respondem pelas relações de produção. Também, as forças produtivas, que abarcam a força de trabalho e os meios de produção, responderão às relações de produção. As forças produtivas evidenciam as relações estabelecidas entre sociedade e natureza, podendo-se concluir, conforme mencionado anteriormente, que a relação sociedade-natureza 4 Conforme os autores, o tempo que faz é percebido como um tempo curto, relacionado às irregularidades, aos episódios catastróficos, aos eventos esporádicos, aos ritmos e as variabilidades, ao contrário do tempo que passa. 6498

5 corresponde à relação entre os homens. As forças produtivas respondem pelo conteúdo do processo produtivo, ou seja, a força de trabalho e os meios de produção (a terra e os elementos utilizados no trabalho, que dependem do grau de desenvolvimento científico tecnológico), enquanto que as relações de produção caracterizam a forma econômica e social do processo. Portanto, é nas forças produtivas da base do sistema que se evidenciam as relações entre o homem e a natureza que, através do trabalho, respondem pela produção material do espaço. Tais forças produtivas, conforme se considerou, vinculam-se às relações de produção, determinantes das relações de trabalho e da forma de propriedade nos diferentes meios de produção (CASSETI, 1991, p.19). No entanto, as forças produtivas e as relações de produção vão corresponder a determinada superestrutura ideológica, ou seja, [...] concepções político-jurídicas, filosóficas, religiosas, éticas, artísticas e suas instituições correspondentes, representadas pelo próprio Estado (CASSETI, 1991, p.19). Portanto, questões como alterações dos componentes naturais das paisagens e mesmo a existência de problemas ambientais, como os relacionados ao descarte inadequado de resíduos sólidos, deve ser relacionados também ao componente superestrutural, e não apenas à relação estabelecida diretamente entre um grupo numa sociedade e os elementos naturais circundantes. De acordo com Casseti (1991), esse reducionismo acontece vários em movimentos ecológicos, ao não abordarem a questão do próprio sistema capitalista em que estão inseridos, no qual as relações de produção são observadas. É como depositar na pessoa do trabalhador a responsabilidade pelas formas de exploração inadequadas das forças produtivas [a terra], ou encarar o problema sob o aspecto estritamente técnico (CASSETI, 1991, p.24). Por conseguinte, a compreensão dos depósitos e relevos tecnogênicos exige exercícios constante de relações com diferentes fatores naturais e sociais, em níveis de infraestrutura e superestrutura. São, portanto, objetos bastante complexos, que englobam processos naturais e sociais dentro do tempo da morfodinâmica, do tempo histórico. Mas também, relacionam-se com o tempo geológico não somente por se encontrarem entre as principais evidências de uma nova época ou período geológico, mas também por serem materializações das alterações causadas em 6499

6 produtos (como solos, deposições holocênicas e relevo) de processos desenvolvidos no tempo geológico e que poderão, caso haja pouca interferência nas áreas em que se constituem, perdurarem por um futuro bastante distante, visto questões como a inserção de elementos artificiais de demorada degradação. 3- Metodologias Os procedimentos e formas de análises dos dados obtidos no estudo dos depósitos e relevos tecnogênicos estão em discussão na atualidade, visto que são objetos de análise bastante complexos, cujos fatores intervenientes em suas formações são passíveis de estudo por diferentes áreas do conhecimento. No presente estudo, tem-se optado pela realização de coletas e análises físicas dos materiais tecnogênicos presentes numa planície tecnogênica 5 na Vila Nova Prudente, em Presidente Prudente. O principal objetivo desses procedimentos é, para além da descrição dos materiais e camadas sedimentares, possibilitar a relação destas características com os aspectos relacionados ao uso e ocupação e com as características naturais da paisagem circundante, como o relevo. Desta forma, será possível a compreensão da formação da paisagem atual na área, especialmente no que tange à constituição do relevo tecnogênico (planície tecnogênica). No total, foram coletadas e analisadas 11 amostras de depósitos tecnogênicos, realizadas em duas etapas. Foram utilizados como testemunhador, tubos de ferro de três polegadas, com dois metros de comprimento, inseridos na área da planície tecnogênica. Na primeira etapa, 3 amostras foram coletadas (Figura 1), de montante a jusante na área, com o objetivo de obter uma visão geral dos materiais presentes na área. Após a coleta, foi realizada a análise textural (EMBRAPA, 1997) e o fracionamento da areia, com peneiras com aberturas correspondentes à escala de Wentworth (1997 apud SUGUIO, 1973). Como os resultados obtidos foram bastante complexos e diferentes de uma amostra à outra, foram realizadas mais 8 coletas (Figura 1) e posterior análise das mesmas. As 5 Devido ao fato de ser bastante alterado pela ação humana, este compartimento do relevo pode ser denominado de planície tecnogênica, baseado em Peloggia (1998). 6500

7 análises foram executadas para cada camada de deposição reconhecida nas amostras coletadas. Figura 1: Amostras de depósitos tecnogênicos coletadas na planície tecnogênica na Vila Nova Prudente e locais de coleta. Em preto estão numeradas as amostras coletadas na primeira etapa e em vermelho, na segunda etapa. Org. dos autores. 4- Resultados Através das análises texturais realizadas em cada camada de deposição reconhecida nas amostras coletadas, foi observada grande diversidade de características dos materiais componentes. Com isto, a correlação entre as amostras tem sido bastante desafiadora, especialmente ao se tentar explicar a 6501

8 estrutura e composição de toda a área da planície estudada através dos mesmos fatores e processos, por exemplo, o escoamento superficial e as alternâncias entre fases deposicionais de materiais mais finos e mais grosseiros. Cada amostra apresenta características que possibilitam diferentes análises. No que se refere às três primeiras amostras coletadas, cuja equidistância entre um ponto e outro foi de 59 metros, foram possíveis algumas correlações, como a verificação da presença de materiais tecnogênicos manufaturados em camadas cada vez mais superficiais, no sentido montante-jusante. Isto relaciona-se com a presença do loteamento urbano à montante, bem como a presença da antiga área de deposição de resíduos sólidos domésticos nas adjacências do bairro, ou seja, mais próximos do primeiro ponto de coleta (montante). Além disso, no que tange aos resultados da análise das partículas (areia, silte e argila), observou-se que a quantidade de camadas com texturas mais finas aumentou de montante a jusante, proporcional ao número de camadas e à profundidade da amostra coletada. Desta forma, no caso da terceira amostra da primeira etapa de coleta, foi identificada a presença de camadas com textura Franca, sendo que nas duas primeiras amostras houve a predominância de camadas com texturas Areia Franca e Franco Arenosa (com porcentagens de areia maior que a textura Franca). Quanto às oito amostras coletadas e analisadas na sequência, observou-se grande quantidade de camadas constituintes, com a presença de materiais manufaturados variados e diversidade de cores e de texturas, o que dificulta as correlações entre as mesmas. De maneira geral, as amostras coletadas mais próximas ao loteamento urbano apresentaram materiais tecnogênicos manufaturados em camadas mais profundas (resquícios de materiais de construção) alcançando a profundidade de 1,50m. Quanto às texturas identificadas nas camadas deposicionais, foi verificada grande heterogeneidade entre as amostras coletadas, o que tem dificultado relações gerais entre os prováveis fatores e processos responsáveis pela constituição desta planície tecnogênica. Da mesma forma, como ocorreu com as três primeiras amostras coletadas, ocorreu um aumento no número de camadas com texturas mais finas de montante a jusante, mas essa não é uma regra geral para todas as amostras coletadas. 6502

9 Em vários depósitos observou-se a presença de camadas escuras na base das amostras coletadas, principalmente nas amostras mais a jusante do bairro. Acredita-se que estas camadas são resquícios da antiga área da planície aluvial e que, acima destas, ocorreu a deposição propriamente tecnogênica, alterando as características sedimentológicas e o própria altimetria da superfície da planície. Outro fator importante é que, mesmo as camadas que não apresentaram materiais tecnogênicos manufaturados, ou seja, as camadas constituídas apenas por sedimentos, podem estar relacionadas aos processos erosivos que se intensificaram após a retirada da cobertura vegetal primária. Quanto ao uso da terra atual nas adjacências da planície tecnogênica, e mesmo no interior desta, predominam as atividades agropecuárias, verificando-se a retirada da cobertura vegetal primária e intensificação de processos erosivos. No caso do loteamento urbano, os processos erosivos foram intensificados após a retirada da cobertura vegetal, para a divisão e adequação das características do terreno às futuras construções. Assim, tem-se o aumento do aporte de sedimentos carreados para a área da planície e, posterior ao início das construções e ocupação urbana, o arraste, também, de fragmentos de materiais manufaturados, especialmente resquícios de materiais de construção, possibilitados pelo escoamento das águas pluviais. Confirma-se, desta forma, que a área de estudo trata-se de uma planície tecnogênica, visto que os materiais constituintes são relacionados a ação da sociedade, em conjunto com os aspectos naturais, além da própria alteração das características geomorfológicas ocasionadas por processos agradacionais. 5- Considerações finais O estudo referente aos depósitos e relevos tecnogênicos possibilita a visualização de elementos da paisagem que são relacionados a diferentes tempos, a saber, o tempo geológico e o tempo histórico. É considerado na análise o tempo da morfodinâmica, ou seja, o tempo das transformações ocorridas no presente, no qual é possível a inserção do ser humano como agente formador e transformador da paisagem, seja com relação aos elementos considerados como naturais, ou aos elementos tecnificados. Cada paisagem estudada, portanto, apresenta constituições 6503

10 diferentes, visto a relação sociedade-natureza estabelecida e as diferentes facetas desta. Sendo esta relação bastante complexa, no qual tem-se a influência de elementos infra e superestruturais, conforme anteriormente abordado, os resultados serão bastante diversificados, como no caso das características dos depósitos e relevos tecnogênicos. Para a compreensão dos relevos e depósitos tecnogênicos necessita-se o uso de diferentes procedimentos metodológicos e formas de análises. Como foi demonstrado, as análises físicas laboratoriais, no caso da análise textural, possibilitou o reconhecimento de uma heterogeneidade de materiais presente entre as amostras coletadas, o que dificulta o estabelecimento de relações gerais entre fatores e processos para toda a área da planície. Contudo, algumas relações são possíveis de serem realizadas, como a presença acentuada de materiais manufaturados nas amostras coletadas mais próximas do loteamento urbano. Desta forma, tem-se que os objetos analisados são testemunhos da ação da sociedade na paisagem, sendo essas ações realizadas do tempo da morfodinâmica e responsáveis por profundas alterações na morfologia e composição material da planície estudada, transformando-a numa planície tecnogênica. Referências Bibliográficas AB SABER, Aziz. Nacib. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o quaternário. Geomorfologia, São Paulo, n. 18, p. 1-23, CASSETI, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, (Coleção ensaios). EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAS AGROPECUÁRIAS (EMBRAPA). Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, R.J.). Manual de Métodos de Análise de Solos. 2.ed. Rio de Janeiro, p. Il. (EMBRAPA CNPS. Documentos; 1). PELOGGIA, Alex Ubiratan Goossens. O homem e o ambiente geológico: geologia, sociedade e ocupação urbana no município de São Paulo. São Paulo: Xamã, STEFFEN, Will; GRINEVALD, Jacques; CRUTZEN, Paul; MCNEILL, John.; The Anthropocene: conceptual and historical perspectives. Phil. Trans. R. Soc. A, v.369, n. 1938, p , mar Disponível em: Disponível em: < Acesso em 5 abr

11 SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes e NUNES, João Osvaldo Rodrigues. A natureza da Geografia Física na Geografia. Revista Terra Livre (São Paulo), nº 17, p , 2º semestre/2001. SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Espaço geográfico uno e múltiplo. In: SUERTEGARAY, D. M. A.; BASSO, L. A.; VERDUM, R. (org). Ambiente e Lugar no urbano: a Grande Porto Alegre. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000, p SUGUIO, Kenitiro. Introdução à sedimentologia. São Paulo: Ed. Edgard Blüncher Ltda.; da Universidade de São Paulo, Ter-Stepanian G Beginning of the Technogene. Bulletin I.A.E.G., 38, p ZALASIEWICZ, Jan.; WILLIAMS, Mark.; HAYWOOD, Alan.; ELLIS, Michael. The Anthropocene: a new epoch of geological time? Phil. Trans. R. Soc. A, v.369, n. 1938, p , mar Disponível em: Disponível em: < Acesso em 5 abr

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