UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS FACULDADE DE BIOLOGIA REJANE SILVA COSTA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS FACULDADE DE BIOLOGIA REJANE SILVA COSTA AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E DA QUALIDADE DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE MANGUE EM DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NA PENINSULA DE AJURUTEUA-BRAGANÇA-PA Bragança-PA 2010

2 i REJANE SILVA COSTA AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E DA QUALIDADE DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE MANGUE EM DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NA PENINSULA DE AJURUTEUA-BRAGANÇA-PA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Biologia, da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, como requisito para a obtenção do Grau de Licenciado em Ciências Biológicas. Orientador: Profª. Drª Erneida Coelho de Araújo Co-Orientador: Profº. Drº Marcus Emanuel Barroncas Fernandes. Bragança-PA 2010

3 ii REJANE SILVA COSTA AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E DA QUALIDADE DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE MANGUE EM DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NA PENINSULA DE AJURUTEUA-BRAGANÇA-PA. Banca Examinadora: - Orientador Profª Drª. Erneida Coelho de Araújo Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança-UFPA. Co-Orientador Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança-UFPA. - Titular Profª Dra. Marivana Borges Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança-UFPA. - Titular Profº Mestre Antônio Moreira Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Biologia, da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança, como requisito para obtenção do Grau de Licenciado em Ciências Biológicas. Bragança-PA 2010

4 iii Agradecimentos São muitos aqueles a quem devo agradecer pelo sucesso desse empreendimento. Em primeiro lugar a Deus, por me dar a inspiração e os meios necessários para a realização de meus sonhos e poder, assim, vencer mais uma etapa da minha vida. É difícil agradecer a alguém em particular, pois sempre corremos o risco de não contemplar todas aquelas pessoas que aportaram, compartilharam, sentiram e sofreram com a gente na construção deste trabalho. Porém, mesmo correndo este risco, desejo manifestar primeiramente, um agradecimento a minha família que procurou me estimular tomando para ela, nos momentos mais difíceis, toda minha ansiedade e preocupação, em especial a minha filha Maria Luiza e esposo Cleiton, pelo apoio e paciência demonstrada, ao mesmo tempo em que peço desculpas pelas prolongadas ausências naqueles momentos de convívio e atenção em que não pude estar presente. À minha mãe Maria Alice por todo esforço e luta para formar suas filhas. As minhas seis irmãs (as mulheres da minha vida) que sempre estiveram presentes em todos os momentos da minha vida em especial meu sincero agradecimento a minha irmã Rosimeire e Wanda se não fosse elas não estaria aqui hoje, vocês são muito importante para mim. A Professora Dr. a Erneida Coelho de Araújo, minha orientadora e amiga, meu agradecimento todo especial, por seu profissionalismo, paciência e pela oportunidade de me deixar compartilhar de seus conhecimentos. Ao Professor Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes, meu apreço, pela orientação, dedicação, bricandeiras, amizade e pelas sugestões feitas para enriquecimento deste trabalho. Ao professor Dr. Ulf Melhig pela amizade, disponibilidade e sugestões valiosas. A amiga Elaine Cristina pela força, incentivo, amizade e ajuda sempre que necessária; A amiga Samilla Lopes pela amizade, incentivo; Aos amigos Shirlene, Tatiana, Janice, Lenita, Tayanna, Artur, Edimar e Celso (Turma de trás) pelo apoio e pelos momentos divertidos que passamos; Aos moradores da Vila de Taperaçu-Campo, especialmente ao Moisés e seu Mizael, que disponibilizavam o horário da maré e coordenaram os trabalhos de campo. A todos os amigos que conquistei nestes anos de graduação em Bragança;

5 iv Dedicatória Aos meus Familiares, aos meus Amigos. Pelo apoio, incentivo e amizade, dedico este trabalho.

6 v Epigrafe PLANTIO Plantei o mangue Entre o mar e o rio Vi florescer vi o mangue brotar Mangue branco e vermelho Saraiba a se criar Plantar o mangue Pode ser a solução Para cobrir a imensidão Que a mão do homem devastou Vovó do Mangue protege a criação Peixes e mariscos é alimentação (Carlinhos do Tote)

7 vi SUMÁRIO RESUMO... ABSTRACT... 1 INTRODUÇÃO O ecossistema Manguezal Substratos para produção de mudas Estádios de Desenvolvimento Qualidades de mudas de espécies florestais Parâmetros Morfológicos na qualidade das mudas Índices morfológicos na qualidade das mudas... 2 OBJETIVO... 3 MATERIAL E MÉTODOS Caracterizações da área de implantação do experimento Construção do viveiro Formação das mudas Coletas de Sementes Semeadura Tratamentos Avaliações do Crescimento em altura Avaliações dos Parâmetros Morfológicos Analise de solo Análises estatísticas RESULTADOS E DISCUSSÕES Análises de solo Crescimento em Altura Parâmetros morfológicos Índices de Qualidade de mudas Índice de Dickson CONCLUSÕES... 6 RECOMENDAÇÕES... 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VII VIII

8 vii AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE MANGUE EM DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NA PENINSULA DE AJURUTEUA-BRAGANÇA-PA. Resumo - O tipo de substrato é fundamental no desenvolvimento e estabelecimento de mudas, uma vez que o substrato pode favorecer ou não a germinação das sementes. O objetivo do presente estudo foi avaliar o crescimento de mudas de Rhizophora mangle, Avicenia germinans e Laguncularia racemosa cultivadas em diferentes substratos, latossolo amarelo, areia e solo de manguezal e a influência destes substratos nos parâmetros morfológicos e nos índices empregados na qualidade de mudas destas espécies.o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3x3x3) três espécies arbóreas, três substratos e três repetições. O experimento foi realizado durante a produção de mudas das espécies arbóreas de mangue Avicennia germinans (L.) Stearn, Rhizophora mangle L., e Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. no viveiro instalado na comunidade de Taperaçu Campo, Bragança-PA. A semeadura foi direta, sendo as sementes das espécies avaliadas cultivadas em embalagens de polietileno (17x27cm). O monitoramento teve início 30 dias após a semeadura, sendo realizado mensalmente ao longo de nove meses. No delineamento experimental foram utilizados indivíduos, sendo 720 para cada espécie, onde cada tipo de solo continha três réplicas de 80 mudas. Os dados obtidos foram submetidos à análise regressão polinomial em nível de 5% de probabilidade pelo teste F. Os parâmetros morfológicos foram comparados pelo teste de Tukey a 5%, realizado pelo programa estatístico GENES, versão Windows. Os resultados mostraram que as mudas das espécies arbóreas de mangue Rhizophora mangle, Avicennia germinans e Laguncularia racemosa apresentaram diferença significativa nos parametros morfológicos utilizados para a avaliação da qualidade de mudas, sendo recomendado o substrato latossolo pela facilidade de aquisição e manuseio. Palavras-chave: manguezal, desenvolvimento de plântulas, substrato.

9 viii EVALUATION OF THE DEVELOPMENT OF SEEDLINGS OF TREE SPECIES OF MANGROVE IN DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON THE PENINSULA OF AJURUTEUA BRAGANÇA STATE OF PARA BRAZIL. ABSTRACT The kind of substrate is critical in the development and establishment of seedlings, since the substrate can promote the need for seed germination. The aim of this study was to evaluate the growth of seedlings of Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa Avicennia germinans grown on different substrates, Oxisol, sand and soil from the mangroves and influence of these substrates on morphological parameters and indices used in the quality of seedlings of these species. The experimental design used was completely randomized in factorial scheme (3x3x3) three woody species, three substrates and three replications. The experiment was conducted during the production of seedlings of the mangrove tree Avicennia germinans (L.) Stearn, Rhizophora mangle L. and Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. in the nursery installed in the community of Campo Taperaçu, in Bragança, State of Para.The seeding was direct, and the seeds of the species cultivated in polyethylene (17x27cm). The monitoring began 30 days after seeding, being held monthly during nine months. In the experiment we used 2160 subjects, 720 for each species, where each type of soil contained three replicates of 80 seedlings. The data were subjected to analysis of variance and regression at 5% probability level by F test. The morphological parameters were compared by Tukey test at 5%, performed by the statistical program GENES, Windows version. The results showed that the seedlings of tree species in the mangrove Rhizophora mangle, Avicennia germinans and Laguncularia racemosa showed significant differences in morphological parameters used to assess seedling quality, and recommended the substrate latosol the ease of acquisition and handling. Key words: mangrove, seedling development, substrate.

10 1 I. INTRODUÇÃO 1.1- O Ecossistema Manguezal Os manguezais correspondem a um ecossistema cujo tipo de vegetação arbóreo-arbustiva se desenvolve principalmente nos solos pouco consolidados dos rios tropicais e subtropicais ao longo da zona de influência das marés. Eles ocorrem tanto para o interior do estuário, onde as variações de marés impulsionam as águas salgadas do mar para dentro do continente, como para as laterais dos rios, em zonas sujeitas as inundações (MAIA et al., 2006). O litoral paraense abriga uma parcela bastante significativa dos manguezais brasileiros, que associados aos bosques do Amapá e do maranhão, perfazem um dos maiores conjuntos de manguezais do planeta, o que denota ao espaço litorâneo paraense riqueza significativa em recursos naturais e, conseqüentemente, de potencialidades aos mais variados usos (PROST et al., 2001). As florestas de manguezal apresentam baixa diversidade florística quando comparadas às florestas tropicais terrestres. Isto porque o ambiente onde ocorrem oferece condições peculiares, como alta salinidade da água intersticial, baixa concentração de oxigênio do substrato lamoso e regime de inundações diárias, o que permite o desenvolvimento apenas de espécies com adaptações específicas ao meio (TOMLINSON, 1986). O manguezal da península de Ajuruteua apresenta um bosque em excelente estado de conservação, com um dossel médio de 18 metros de altura e algumas árvores emergentes que alcançam até 25 metros. As espécies vegetais predominantes nesse ecossistema são: Mangue Vermelho (Rhizophora mangle) L., Siriúba (Avicennia germinans) (L.) Stearn e Mangue Branco (Laguncularia racemosa) (L.) Gaertn. f. (SOUSA FILHO & EL- ROBRINI 1996, JUNIOR et al., 2006). Rhizophora mangle conhecida como mangue vermelho ou mangueiro tem uma distribuição ampla, ocorrendo do oeste da África à costa Pacífica tropical da América (TOMLINSON, 1986). No Brasil, a espécie ocorre ao longo de toda a distribuição de manguezal do país, desde o norte, no Amapá, ao sul, em Santa Catarina (SCHAEFFER-NOVELLI et al., 1990). Tem como características marcantes a presença de rizóforos que auxiliam na sustentação da planta no sedimento lodoso. Nesses rizóforos há lenticelas, cuja função é permitir a troca gasosa. Outra

11 2 característica importante da espécie é que ela produz uma estrutura de propagação alongada, conhecida como propágulo. Esse termo é utilizado porque, na maioria das espécies, a estrutura liberada pela planta-mãe já é uma plântula, não um fruto ou semente pelo fato da semente germinar ainda presa à planta materna (HOGARTH, 1999). A. germinans conhecida como mangue preto, siribeira ou siriúba é encontrada pela costa atlântica das Américas do Norte, Central e do Sul, e na costa atlântica da África. Esta espécie apresenta raizes axiais com ramificações que crescem eretas, com geotropismo negativo, sendo chamados de pneumatóforos. Estes apresentam consistência esponjosa e tem a função destacada no processo das trocas gasosas entre a planta e o meio (TOMLINSON, 1986). Suas folhas apresentam uma coloração verde-amareladas na superfície superior e esbranquiçada na inferior devido a presença de escamas e cristais de sal excretado por glândulas, (CINTRÓN & SCHAEFFER-NOVELLI, 1983). L. racemosa, segundo Cintrón & Schäeffer-Novelli (1983), é um gênero monotípico encontrada nas Américas e na costa ocidental da África. As árvores podem alcançar a altura de 20 m, porém o mais comum é terem a altura entre 4 e 6m, possuem uma casca com rachaduras é pouco tolerante às baixas temperaturas e ao sombreamento. As folhas são opostas, interiças, com 8 a 10 cm de comprimento e 4 a 5 de largura, cor verde-grisáceo e presas com pecíolo de 1 a 2 cm de comprimento que contém duas glândulas colocadas em ambos os lados da parte superior perto da folha (CAMARGO, 2001). Para sobreviver à salinidade estas espécies desenvolvem a viviparidade, ou seja, o fruto permanece preso à planta mãe mesmo depois de iniciar a germinação (TOMLINSON, 1986). As florestas de manguezais são de extrema importância social, econômica e ambiental, pois as mesmas são detentoras de uma rica estrutura peculiar que abriga uma grande variedade de plantas, animais e microorganismos (RIBEIRO et al., 2002). Apesar da sua importância o manguezal da península de Ajuruteua tem sido utilizado para diversos fins como: construção civil, corte indiscriminado para a produção de carvão vegetal e retirada de madeiras para as olarias (GLASER, 2003), além de rodovias pavimentadas (BARBIER & COX, 2003).

12 3 Na década de 70 foi construída a rodovia PA-458 que liga o município de Bragança a praia de Ajuruteua e corta aproximadamente 26 km de florestas de manguezal. Este impacto pode ser considerado a maior degradação sobre as florestas de manguezal ao longo da costa Amazônica (CARVALHO, 2000; FERNANDES et al., 2007). Varjabedian (1995) ressalta que a construção de rodovias que cortam os manguezais é uma das principais atividades antrópicas prejudiciais à estabilidade e ao desenvolvimento desse ecossistema. Com o aumento da preocupação sobre os manguezais, muitos projetos de restauração e conservação têm sido desenvolvidos ao redor do mundo. Estes projetos não estão voltados apenas para a conservação, mas também para a manutenção e desempenho ecológico dos manguezais (FIELD, 1998) Substratos na Produção de Mudas De acordo com José et al. (2005) a preocupação com a qualidade ambiental tem se tornado mais freqüente, fazendo com que ocorra um aumento na procura de mudas de espécies florestais para a recuperação de áreas degradadas. Para a recomposição de ecossistemas degradados é importante o desenvolvimento de tecnologias de produção de mudas nativas envolvendo a germinação de sementes, substratos e manejo de mudas (ZAMITH et al., 2004). Substrato é o meio em que as raízes proliferam para fornecer suporte estrutural à parte aérea das mudas e também suprir as necessidades de água, oxigênio e de nutrientes. Todos os elementos essenciais absorvidos são derivados dos componentes minerais e orgânicos do substrato (GOMES & SILVA, 2004). Na escolha do substrato como um meio de crescimento de mudas, devem ser consideradas algumas características físicas e químicas relacionadas com a espécie a cultivar, além dos aspectos econômicos, sendo que na sua escolha deve-se levar em conta a homogeneidade, a baixa densidade, a boa porosidade, a boa capacidade de campo, a boa capacidade de troca catiônica, a isenção de pragas, de organismos patogênicos e de sementes indesejáveis (SANTOS et al., 2000). De acordo com Artur (2006), informações sobre o tipo de substrato são fundamentais no desenvolvimento e estabelecimento da muda, uma vez que o substrato exerce grande influência na germinação e no desenvolvimento e fatores

13 4 como estrutura, aeração, capacidade de retenção de água e contaminação por patógenos podem variar segundo o material utilizado, essas características são decisivas no desenvolvimento e estabelecimento da muda no campo. Assim, o substrato deve reunir características físicas e químicas que promovam, respectivamente, a retenção de umidade e disponibilidade de nutrientes, de modo que atendam às necessidades da planta (CUNHA et al., 2006). A deficiência do oxigênio no substrato pode causar a paralisação do crescimento radicular (KRAMER & KOZLOWSKI, 1960). O ph e o teor total de sais solúveis são características químicas importantíssimas para as plantas, pois podem modificar a disponibilidade dos nutrientes (VERDONOK, 1984). O substrato mais utilizado para o preenchimento das embalagens plásticas, principalmente em grande escala produtiva, é a terra de subsolo, por ser um substrato de fácil aquisição e ser praticamente isento de pragas e doenças. Quanto às suas propriedades físicas, o substrato deverá ser de preferência argilo-arenoso, para que, uma vez retirado o saco plástico no plantio, o bloco com a muda não se desintegre facilmente, resultando em perdas de mudas no campo (GOMES & COUTO, 1986). Os solos formados de partículas grosseiras, denominadas areia, têm baixa capacidade de retenção de água e de nutriente e boa aeração (STURION, 1981; JORGE,1983). A fração argila dá ao solo a característica de plasticidade e pegajosidade com a matéria orgânica e com a fração dinâmica do solo, apresenta alta capacidade de absorção de água e sais solúveis, cedendo às plantas parte da água e dos nutrientes absorvidos (CARNEIRO, 1983). 1.3 Estádios de Desenvolvimento A regeneração de manguezais degradados depende da conjugação de probabilidades de aporte de propágulos e sobrevivência de plântulas, uma vez que a capacidade de propagação vegetativa das espécies de mangue é limitada (TOMLINSON, 1986). A fase de germinação e estabelecimento de plântula é um estágio crítico no ciclo de vida de todas as plantas, mas é particularmente crucial para as espécies de mangue devido às condições do ambiente entremarés. As plântulas de mangue, além de manter-se frente ao estresse típico de sistemas

14 5 florestais como sombreamento e herbívoria, devem superar substratos instáveis e anaeróbicos, inundação periódica pelas marés e altas salinidades (MCKEE, 1995). A germinação de sementes é um fenômeno biológico que pode ser considerado botanicamente como a retomada do crescimento do embrião, com o conseqüente rompimento do tegumento pela radícula. Durante o processo germinativo, ocorrem alterações na composição química da semente e no consumo de substâncias de reservas, tais como carboidratos, lipídeos e proteínas, os quais fornecem energia e material plástico para o desenvolvimento do embrião. Esta atividade metabólica é diretamente influenciada por condições internas (intrínsecas do órgão) e externas (do ambiente), que podem interferir na velocidade e no sucesso dos eventos (OLIVEIRA, 2005). É de grande Importância a realização de estudos que considerem as características morfológicas de frutos e sementes e dos estádios iniciais do desenvolvimento das plantas que permite diferenciar espécies muito semelhantes, constituindo um elemento adicional de identificação e auxiliando estudos de regeneração (KUNIYOSHI, 1983). Devido a dificuldade em definir o ponto final dos estádios de plântulas, vários autores definem seus próprios critérios sobre as fases e as características de plântulas. Segundo Rodrigues (1995), plântulas são os indivíduos com DAP menor que 2,5 cm e altura menor que 1,5 m; plantas jovens são indivíduos com DAP menor que 2,5 cm e altura maior ou igual a 1,5 m e como árvores àqueles com DAP maior ou igual a 2,5 cm e altura maior que 1,5 m. Soares et al. (1995) definem os propágulos como indivíduos sem folhas; as plantas como indivíduos que emitiram folhas e os jovens como indivíduos menores que 1,0 m e com ramificação. Para Reis (1987), plântulas são indivíduos com até 10 cm de altura de inserção da folha tendo, geralmente, apenas uma folha de forma flabeliforme e a grande maioria apresentando reservas endospermáticas; planta jovem I, indivíduos maiores que 10 cm de altura de inserção e menores que 30 cm, com número variável de folhas (geralmente duas a quatro) sendo as inferiores flabeliformes e as superiores pinadas e que se apresentam independentes das reservas da semente; e planta jovem II, indivíduos entre 30 cm e 1 m de altura de inserção, sem o estipe exposto e com quatro a cinco folhas pinadas.

15 Qualidade das Mudas de Espécies Florestais Segundo Duryea (1981) e Mexal & Landis (1990), a qualidade das mudas é de fundamental importância, pois estão ligadas ao sucesso do reflorestamento. São varias as práticas culturais capazes de alterar a qualidade morfológica e fisiológica das mudas, desde a fase de viveiro até o plantio no campo, podendo citar dentre estas praticas o sombreamento, seleção de sementes, substrato, tipo de recipiente, entre outros (BIRCHLER et al., 1998; CLAUSSEN, 1996). Assim, são várias as características das mudas que podem ser trabalhadas, pelo manejo adequado no viveiro, para se alcançar uma resposta desejada no campo (GOMES et al., 2002). De acordo com Gomes (2001) a necessidade de produzir mudas de espécies florestais em áreas bem definidas, com características específicas e controladas, denominadas de viveiros, é de fundamental importância devido a sua fragilidade, precisando de proteção na fase inicial e de manejos especiais, de maneira a obter uma maior uniformização de crescimento, tanto da altura quanto do sistema radicular, promovendo o fortalecimento que após o plantio no campo permita que as mudas resistam às condições adversas lá encontradas, sobrevivam e depois cresçam satisfatoriamente. Na determinação da qualidade das mudas de espécies florestais, em condições para o plantio, os parâmetros utilizados baseiam-se ou nos aspectos morfológicos ou nos fisiológicos (WAKELEY, 1954). A qualidade tanto morfológica quanto fisiológica das mudas depende da constituição genética pertinente a cada semente, das condições ambientais e dos métodos e das técnicas de produção, das estruturas e dos equipamentos utilizados e, por fim, do tipo de transporte dessas para o campo (PARVIAINEN, 1981). Tanto os parâmetros morfológicos quanto os fisiológicos apresentam vantagens e desvantagens para a avaliação do padrão de qualidade de mudas, podendo ser utilizados sozinhos ou em conjunto, dependendo do nível de qualidade que se quer ter, em função do objetivo da produção. A avaliação do padrão de qualidade de mudas de espécies florestais está diretamente relacionada com os parâmetros medidos, sendo que a qualidade dessas depende principalmente da escolha acertada da embalagem a ser utilizada, do substrato e, das técnicas de produção e manejo, além do tempo gasto para a sua produção (GOMES, 2001).

16 7 Para o sucesso de programas de reflorestamento, plantios conservacionistas e revegetação de áreas degradadas, uma das etapas iniciais é a produção de mudas com qualidade morfofisiológica. Entre os parâmetros morfológicos dessa avaliação, a altura da parte aérea, o diâmetro do coleto, o peso da matéria seca das raízes, da parte aérea e total, além da relação entre esses parâmetros e a utilização de índices de qualidade como o de Dickson, é relevante (DICKSON et al., 1960; CARNEIRO, 1995; FONSECA et al., 2002; BERNARDINO et al., 2005; JOSÉ et al., 2005) Parâmetros Morfológicos na Qualidade das Mudas Os parâmetros morfológicos são atributos determinados por medições ou visualmente, sendo que algumas pesquisas têm sido realizadas visando mostrar que os critérios que adotam essas características são importantes para o sucesso do desempenho das mudas após o plantio no campo (FONSECA, 2000). Pelas facilidades de medições os parâmetros morfológicos têm sido os mais utilizados na determinação do padrão de qualidade de mudas de espécies florestais, estando os principais citados a seguir: altura da parte aérea (H), diâmetro do coleto (DC), peso de matéria seca total (PMST) peso de matéria seca da parte aérea (PMSPA) e peso de matéria seca das raízes (PMSR). A altura é considerada um dos parâmetros mais antigos utilizados na classificação e seleção de mudas de espécies florestais (PARVIAINEN, 1981). A altura da parte aérea é medida do colo das plantas até a gema apical, em centímetros (PAIVA, 2000), sendo considerada também como um dos mais importantes parâmetros para estimar o crescimento no campo (REIS et al., 1991), além do que sua medição não acarreta a destruição delas. Vale ressaltar que a altura fornece uma excelente estimativa do crescimento inicial no campo, sendo tecnicamente aceita como uma boa medida do potencial de desempenho das mudas, embora esse parâmetro pode ser influenciado por algumas práticas que são adotadas nos viveiros florestais (MEXAL & LANDS, 1990). A altura da parte aérea é um excelente parâmetro para avaliar o padrão de qualidade de mudas de espécies florestais, mas a literatura apresenta resultados controversos, uma vez que mudas crescem mais ou menos no campo, independente

17 8 de seu tamanho inicial. Talvez isso seja devido a práticas de viveiro, como, principalmente, o sombreamento, o tamanho das embalagens e as adubações excessivas ou desbalanceadas (GOMES, 2001). O diâmetro do coleto é facilmente mensurável e por ser obtido sem a destruição da planta, está sendo considerado por muitos pesquisadores, como sendo um dos mais importantes parâmetros para estimar a sobrevivência de mudas de diferentes espécies florestais, (CARNEIRO, 1976; REIS et al., 1991; FONSECA, 2000). De acordo com Sturion & Antunes (2000), a relação altura/ diâmetro do coleto constitui um dos parâmetros usados para avaliar a qualidade de mudas florestais, pois além de refletir o acúmulo de reservas, assegura maior resistência e melhor fixação no solo. Mudas com baixo diâmetro do colo apresentam dificuldades de se manterem eretas após o plantio. Mudas que apresentam diâmetro do colo pequeno e alturas elevadas são consideradas de qualidade inferior às menores e com maior diâmetro do colo. Segundo Souza et al. (2006), o diâmetro do colo e a altura são fundamentais para a avaliação do potencial de sobrevivência e crescimento no pós-plantio de mudas de espécies florestais. Segundo esses autores, dentro de uma mesma espécie, as plantas com maior diâmetro apresentam maior sobrevivência, por apresentarem capacidade de formação e de crescimento de novas raízes. Foi constatado que o diâmetro do coleto está correlacionado com as demais características das mudas, chegando a explicar 70 a 80% das diferenças de peso de matéria seca que ocorrem entre elas (PARVIAINEN, 1984). Embora a altura das mudas e o diâmetro do coleto sejam parâmetros muito importantes para as análises do padrão de qualidade de mudas (GOMES et al., 1990; CARNEIRO, 1995; GONÇALVES, 1995), outros autores recomendam que sejam analisados os pesos de matérias secas das partes aéreas e das raízes (GOMES et al., 1980; GOMES et al., 1990). A produção de matéria seca tem sido considerada como um dos melhores parâmetros para caracterizar a qualidade de mudas (WALTERS & KOZAK, 1965). Tanto a sobrevivência quanto o crescimento inicial das mudas após o plantio no campo estão diretamente correlacionadas com o peso de matéria seca dessas (THOMPSON, 1985).

18 9 Quando se refere ao peso de matéria seca da muda como parâmetro de qualidade, há que se considerar separadamente, o total, o da parte aérea e o das raízes (CARNEIRO, 1995). O peso de matéria seca da parte aérea, apesar de ser um método destrutivo deve ser considerado, pois é uma boa indicação de resistência das mudas (CARNEIRO, 1976). Os fatores que influenciam no crescimento em altura da parte aérea das mudas são também os responsáveis pelos seus pesos de matéria seca (CARNEIRO, 1983), sendo que esses dois parâmetros estão correlacionados positivamente (GOMES et al., 2004). O peso de matéria seca das raízes tem sido reconhecido como um dos melhores e mais importantes parâmetros para estimar a sobrevivência e o crescimento inicial das mudas no campo (HERMANN, 1964). Outros autores encontraram estreita correlação entre o peso de matéria seca das raízes e a altura da parte aérea (WILSON & CAMPBELL, 1972). Para avaliação do padrão de qualidade de mudas o peso de matéria seca total é importante, sendo recomendado que as mesmas não devam pesar menos que 2,0 g, mas sempre aliado a uma altura da parte aérea nunca superior a 21,0 cm. O padrão de qualidade como referência para a classificação das mudas, baseado apenas no seu peso, apresenta inerentes deficiências (CARNEIRO, 1995). De acordo com este autor, é importante considerar, separadamente, o total, o da parte aérea e o das raízes Índices Morfológicos na Qualidade das mudas Considerando a importância de alguns índices baseados nas relações de parâmetros morfológicos, os principais e mais utilizados nas avaliações da qualidade de mudas são citados a seguir: relação da altura da parte aérea com o diâmetro do coleto (RHDC), relação da altura da parte aérea com o peso de matéria seca da parte aérea (RHPMSPA); relação do peso de matéria seca da parte aérea com o peso de matéria seca das raízes (RPPAR) e o índice de Qualidade de Dickson (IQD). Em razão da facilidade de medição tanto da altura da parte aérea quanto do diâmetro do coleto e por ser um método não destrutivo, a relação desses parâmetros

19 10 pode ser considerada e aplicada para muitas das espécies florestais (GOMES, 2001). A altura da parte área combinada com o diâmetro do coleto constitui um dos mais importantes parâmetros morfológicos para estimar o crescimento das mudas, conforme descreveu Carneiro (1995). O valor resultante da divisão da altura da parte aérea de uma muda pelo seu respectivo diâmetro do coleto exprime um equilíbrio de crescimento, relacionando esses dois importantes parâmetros morfológicos num só índice (CARNEIRO, 1995), também denominado de quociente de robustez, sendo considerado como um dos mais precisos, pois fornece informações de quanto delgada está a muda (JOHNSON & CLINE, 1991). A relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto apresenta um valor absoluto, não possuindo unidade, pois a altura da parte aérea é medida em centímetros e seu diâmetro do coleto em milímetros. Este é um importante índice e quanto menor for o seu valor, maior será a capacidade de as mudas sobreviverem e se estabelecerem na área do plantio definitivo (CARNEIRO, 1983). O quociente obtido pela divisão da altura da parte aérea pelo peso de matéria seca da parte aérea não é comumente usado como um índice para avaliar o padrão de qualidade de mudas, mas pode ser de grande valia, se utilizado, principalmente para predizer o potencial de sobrevivência da muda no campo. Quanto menor for esse índice mais lenhificada será a muda e maior deverá ser a sua capacidade de sobrevivência. Para as mudas que apresentam número de folhas elevado, esse índice poderá ser menor, não expressando o esperado. Para tirar essa dúvida, o peso de matéria seca da parte aérea, poderá para algumas espécies e em algumas condições, principalmente em sombreamento, ser separado em duas partes, sendo uma para as folhas e outra para o caule. Este índice tem valor absoluto, pois a altura da parte aérea da muda é expressa em centímetros e o peso de matéria, seca em gramas (GOMES, 2002). A relação calculada entre o peso de matéria seca da parte aérea e o do sistema radicular das mudas é considerada como um índice eficiente e seguro para expressar o padrão de qualidade das mudas (PARVIAINEN, 1981). Esta relação é comumente utilizada como padrão de qualidade nas medições de crescimento de mudas tanto em estudos ecológicos quanto em fisiológicos (SHEPHERD & SA-ARDAVUT, 1984).

20 11 O Índice de Qualidade de Dickson (IQD) é uma fórmula onde inclui as relações dos parâmetros morfológicos, como o peso de matéria seca total (PMST), o peso de matéria seca da parte aérea (PMSPA), o peso de matéria seca do sistema radicular (PMSR) a altura da parte aérea (H) e o diâmetro do coleto (DC). Esse índice de qualidade foi desenvolvido estudando o comportamento de mudas de Picea glauca e Pínus monficola. Quanto maior for o valor desse índice, melhor será o padrão de qualidade das mudas (DICKSON et al., 1960). Este índice é importante e é considerado como promissora medida morfológica integrada (JOHNSON & CLINE, 1991), é apontado como bom indicador da qualidade das mudas, por considerar para o seu cálculo a robustez e o equilíbrio da distribuição da biomassa da muda, sendo ponderados vários parâmetros considerados importantes (FONSECA, 2000). Por fim é importante ressaltar que existem poucos estudos sobre o crescimento de plântulas de espécies arbóreas de manguezal que avaliem os diferentes tipos de substratos (ABRAHÃO, 1998; CASTANHEIRA & CARRASCO, 2004). II- OBJETIVO Avaliar o crescimento de mudas de Rhizophora mangle, Avicennia germinans e Laguncularia racemosa cultivadas em diferentes substratos, latossolo amarelo, areia e solo de manguezal e a influência destes substratos nos parâmetros morfológicos e nos índices empregados na qualidade de mudas destas espécies.

21 12 III. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Caracterização da Área de Implantação do Experimento A área de estudo está localizada na comunidade de Taperaçu-Campo (00º S e ,2 W) na Península de Ajuruteua, no estado do Pará, localizada às margens esquerda da Rodovia PA-458, Bragança Ajuruteua há 12 km da sede do município de Bragança. É uma comunidade que está inserida em um sistema que apresenta vários ecossistemas, como: de terra firme, de mangue, de campos naturais e capoeiras. O regime de maré é com macro maré semidiurna com amplitude superior a 5 metros na maré de sizígia, e ainda mais de 3 metros na maré de quadratura (KOCH & WOLFF, 2002; MEHLIG, 2001; MARQUES-SILVA et al., 2006). Figura 01- Mapa Área de estudo, Península de Ajuruteua (A), floresta de manguezal da comunidade de Taperaçu-Campo B, (modificado TSUJI, 2010).

22 Construção do viveiro O viveiro de mudas foi instalado sob o regime de marés, conectado aos canais-de-maré através de um canal artificial para a captação de água, sendo inundado diariamente. A área do viveiro ocupou 32m (8m comprimento x 4m largura), com profundidade de 40 cm (Figura 02). Figura 02- Viveiro de mudas na Comunidade de Taperaçu- Campo Formação de mudas Coletas de Sementes De acordo com o trabalho de Rodrigues (2004) e Fernandes et al., (2005) a floração e frutificação das espécies Avicennia germinans, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle se dão nos meses de dezembro a abril, janeiro a maio e novembro a maio respectivamente. Diante disso os propagulos de Rhizophora mangle, as sementes das espécies Avicennia germinans e Laguncularia racemosa foram colhidas na época da frutificação no mês de março. Os propágulos e as

23 14 sementes foram retiradas maduras na própria árvore mãe na comunidade de Taperaçu-Campo (Figura 03) ou coletadas no próprio solo. Figura 03- Coleta de sementes. FOTO: (T.Tsuji) Semeadura As sementes da espécie A. germinans ficaram imersas por cerca de 24 horas em um recipiente com água doce até o surgimento das raízes. As sementes da espécie L. racemosa ficaram imersas por cerca de sete dias para que houvesse a remoção do tegumento. A semeadura foi realizada no dia 14 de março de 2008 em embalagens de polietileno (17x27 cm) preenchidas com diferentes substratos, latossolo amarelo, areia e solo de manguezal, utilizando sementes previamente separadas. Foi empregado o método de semeadura direta nas embalagens, colocando-se em média três sementes de A. germinans, quatro sementes de L. racemosa e dois propágulos de R. mangle em cada embalagem. O desbaste foi realizado 30 dias após a semeadura, eliminando-se as mudas excedentes em cada embalagem, mantendo apenas um propágulo ou semente por embalagem, sendo esta a melhor e mais vigorosa (Figura 04).

24 15 A B C Figura04- Embalagens com plântulas de Avicennia germinans (A), Laguncularia racemosa (B) e Rhizophora mangle (C). FOTO: (T.Tsuji ) Tratamentos As mudas das três espécies foram testadas em diferentes tipos de substratos, solo de manguezal, latossolo amarelo e areia. O desenho experimental utilizou um total de sementes ou propágulos, sendo 720 espécies por bloco e cada repetição constou de 80 mudas. Foram avaliados 9 tratamentos conforme a tabela abaixo.

25 16 Tabela 01. Relação dos tratamentos, a partir da combinação dos fatores em estudo. TRATAMENTO REPETIÇÃO Nº DE MUDAS POR TRATAMENTO Rhizophora mangle + solo de mangue T 1 Rhizophora mangle + solo de mangue 720 MUDAS Rhizophora mangle + solo de mangue Rhizophora mangle + areia T 2 Rhizophora mangle + areia 720 MUDAS Rhizophora mangle + areia Rhizophora mangle + latossolo amarelo T 3 Rhizophora mangle + latossolo amarelo 720 MUDAS Rhizophora mangle + latossolo amarelo Avicennia germinans + solo de mangue T 4 Avicennia germinans + solo de mangue 720 MUDAS Avicennia germinans + solo de mangue Avicennia germinans + areia T 5 Avicennia germinans + areia 720 MUDAS Avicennia germinans + areia Avicennia germinans + latossolo amarelo T 6 Avicennia germinans + latossolo amarelo 720 MUDAS Avicennia germinans + latossolo amarelo Laguncularia racemosa + solo de mangue T 7 Laguncularia racemosa + solo de mangue 720 MUDAS Laguncularia racemosa + solo de mangue Laguncularia racemosa + areia T 8 Laguncularia racemosa + areia 720 MUDAS Laguncularia racemosa + areia Laguncularia racemosa + latossolo amarelo T 9 Laguncularia racemosa + latossolo amarelo 720 MUDAS Laguncularia racemosa + latossolo amarelo

26 Avaliações do Crescimento em Altura O monitoramento teve inicio 30 dias após a semeadura, as mudas foram avaliadas mensalmente por nove meses, sendo acompanhado o crescimento em altura. Ao término das avaliações em altura, 270 dias após a semeadura, retiraramse amostras de 8 mudas por repetição de cada tratamento, as quais foram transportadas para o laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA) da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança e processadas para análises dos parâmetros morfológicos Avaliação dos Parâmetros Morfológicos Os parâmetros morfológicos das mudas e suas relações utilizadas nas avaliações dos resultados foram: altura da parte aérea (H), o diâmetro do coleto (DC), o peso de matéria seca total (PMST), o peso de matéria seca da parte aérea (PMSPA), o peso de matéria seca das raízes (PMSR), a relação entre a altura da parte aérea e o diâmetro do coleto (RHDC), a relação entre a altura da parte aérea e o peso de matéria seca da parte aérea (RHPMSPA), a relação entre o peso de matéria seca da parte aérea e o peso de matéria seca das raízes (RPPAR) e o índice de qualidade de Dickson (IQD). A altura da parte aérea foi determinada por meio de uma régua milimetrada, sendo essa efetuada a partir do colo até a gema apical obtendo-se a média por planta em centímetros, o diâmetro do coleto foi determinado na região do colo, por meio de um paquímetro digital obtendo-se o valor médio, em milímetros por planta. As determinações dos pesos de matéria seca da parte aérea (PMSPA) e do peso de matéria seca das raízes (PMSR) foram efetuadas a partir do material seco, o mesmo foi mantido em estufa até alcançar o peso constante. Parte área, caule e sistemas radiculares foram acondicionados em sacos de papel, devidamente etiquetados e colocados para secar em estufa. Pesou-se o material em balança de precisão e o resultado foi expresso em gramas por planta; O peso de matéria seca

27 18 total (PMST) foi a soma dos pesos citados. As relações entre as características medidas foram determinadas pela simples divisão entre elas. O índice de qualidade de Dickson (IQD) foi determinado por meio da fórmula (DICKSON et al., 1960): IQD= PMST (g) H(cm) / DC (mm) + PMSPA(g) +PMSR(g) Sendo: - PMST o peso de matéria seca total; - H a altura da parte aérea; - DC o diâmetro de colo da muda; - PMSPA o peso de matéria seca da parte aérea; - PMSR o peso de matéria seca do sistema radicular. 3.5 Análises dos substratos Foram coletadas amostras dos substratos (latossolo amarelo, areia e solo de mangue) na comunidade de Taperaçu-Campo próximo a área do viveiro de mudas a 20 cm de profundidade, com auxilio de uma pá, em seguida as amostras dos substratos foram acondicionadas em saco plásticos de 1Kg e enviadas ao laboratório de solos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para serem analisadas Análises Estatísticas As análises estatísticas foram efetuadas para determinar as contribuições relativas dos parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade das mudas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3 X 3 (três espécies arbóreas de mangue e três tipos de substratos). Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão polinomial (STORCK, 2006). Os parâmetros morfológicos foram comparados pelo teste de

28 19 Tukey a 5%, realizado pelo programa estatístico GENES, versão Windows (CRUZ, 2001). IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1-Análises dos Solos Na tabela 02 encontram-se os dados referentes à concentração de PH, micronutrientes (Zn, Mn, Cu e Fe) e macronutrientes (P, Ca, K, Al, e Na) nos substratos testados. Tabela 02- Análise química dos substratos utilizados na produção de mudas de espécies arbóreas de manguezal. P= Fósforo, K= Potássio, Na= Sódio, Ca= Cálcio, Ca + Mg= Cálcio + Magnésio, Al= Alumínio, Cu= Cobre, Mn= Manganês, Fe= Ferro e Zn=Zinco. Latossolo Solo de mangue Areia PH 5,0 6,0 4,7 P (mg/dm³) 3,0 16,0 8,0 K (mg/dm³) Na (mg/dm³) Ca (cmol/dm³) 0,4 1,9 0,9 Ca+Mg (cmol/dm³) 0,7 8,2 1,6 Al (cmol/dm³) 1,4 0,1 0,1 Cu (mg/kg) Mn (mg/kg) Fe (mg/kg) Zn (mg/kg) 5,2 14,6 135,6 60,4 7,1 14,8 136,0 26,1 4,3 12,8 555,4 5,5

29 20 A análise da composição química dos substratos, latossolo amarelo, areia e solo de mangue apresentados na tabela 02 utilizados no experimento, mostrou presença de diferentes tipos de macro e micronutrientes importantes para o desenvolvimento das espécies estudadas. Todos os nutrientes essenciais que atuam no crescimento da parte aérea, na formação do sistema radicular, na formação de sementes, amadurecimento das folhas, no metabolismo e na resistência das plantas foram encontrados em todos os substratos. As concentrações dos nutrientes analisados, com exceção dos micronutrientes Mn, Fe e Zn, foram inferiores no substrato latossolo quando comparado ao substrato areia e solo de mangue. Entretanto isto não afetou o crescimento e desenvolvimento das mudas neste substrato. No substrato solo de mangue verificou-se um maior acúmulo de nutrientes, indicando elevação da fertilidade desse substrato graças ao aumento dos teores de P, K e Ca, por outro lado houve tendência de maior acúmulo de Na e Fe no substrato areia. De acordo com Siqueira (1995), as espécies florestais apresentam requerimentos nutricionais distintos, entretanto a ausência de nutrientes como Ca e P geralmente não permitem o desenvolvimento das plantas, sendo exigidos em concentrações distintas em função da espécie. Segundo Gomes (2001), o Cálcio é um nutriente imprescindível para as plantas superiores, pois pode influenciar a absorção de vários nutrientes pela planta e apresenta funções como corrigir o ph e neutralizar o Alumínio e o Manganês. A correta nutrição é essencial para um bom crescimento e uma melhor qualidade de mudas de espécies florestais, além de promover uma boa formação do sistema radicular, permitindo uma melhor adaptação e conseqüente sobrevivência após o plantio no campo (CARNEIRO, 1995). Blazich (1988) afirma que a fertilidade do solo possui efeito pronunciado sobre o crescimento e o desenvolvimento das mudas. Segundo Gonçalves & Poggiani (1996), para se obter mudas de espécies florestais de qualidade é indispensável que se tenha um bom substrato, a qualidade pode ser indicada principalmente por suas características físico-químicas. Os substratos testados apresentaram diferentes concentrações de nutrientes, entretanto tais diferenças não afetaram o desenvolvimento das mudas, pois as mesmas se desenvolveram nos três tipos de substratos.

30 Crescimento em altura A análise de regressão simples foi aplicada para avaliar o crescimento em altura das plantas ao longo de nove meses. As figuras (05, 06 e 07) abaixo mostram a média do crescimento de Rhizophora mangle, Avicennia germinans e Laguncularia racemosa respectivamente, produzidas em viveiro em embalagem de polietileno com três tipos de substratos (latossolo amarelo, areia e solo de manguezal) para o período de 270 dias do experimento, na comunidade de Taperaçu- Campo no município de Bragança-Pa. A altura da parte aérea para as mudas de R. mangle apresentou comportamento polinomial dos valores médios do crescimento em altura aos 270 dias após a semeadura, em função dos três tipos de substratos. Observou- se que altura da espécie avaliada foi crescente ao longo do período, seguindo as equação polinomiais ŷ = 4, ,95x 0,78x 2 e R 2 = 0,95, ŷ=1, ,45x 0,79x 2 e R 2 = 0,92 e ŷ= 0,14 + 9,38x 0,45x 2 e R 2 = 0,98 para solo de mangue, areia e latossolo, respectivamente. Castanheira & Carrasco (2004) testando substratos na produção de mudas de Rhizophora mangle utilizando areia de restinga e turfa e com solo de mangue (como controle), verificaram que não houve diferença significativa nas taxas de crescimento em altura, não havendo a necessidade de utilização do próprio solo dos manguezais a fim de evitarem novos e desnecessários impactos a uma área que deseja recuperar. A espécie de um modo geral apresentou crescimento em todos os substratos avaliados, sendo que o maior índice de sobrevivencia (n) das mudas de Rhizophora mangle foi observado no substrato solo de mangue e o menor se deu no substrato latossolo. (figura 05).

31 22 Figura 05. Variação da altura (y) em Cm de Rhizophora mangle, e tempo de semeadura (x) 9 meses após a semeadura, em função de três tipos de substratos (solo de mangue- SMA, areia- ARA latossolo amarelo- LTA), com a respectivas equações de regressão e valores de Pearson (R²), em viveiro na comunidade de Taperaçu- Campo- Bragança-PA, O crescimento em altura das mudas de A. germinans (Figura 06) ocorreu em todos os substratos, o qual apresentou comportamento polinomial e a regressão quadrática explicou melhor o comportamento dessa característica nos substratos em estudo. As mudas de A. germinans quando cultivadas em solo típico de manguezal apresentaram médias superiores em altura em todos os meses de cultivo e maior índice de sobrevivência (n) em relação aos substratos areia e latossolo amarelo. Abrahão (1998) testou diferentes tipos de substratos utilizados no plantio de Avicennia schaueriana e observou as seguintes taxas de sobrevivência para cada tipo de substrato: 95% no composto nutritivo mais argila, 80% no composto nutritivo mais areia e 37% em argila e areia. Esse mesmo autor obteve bons resultados com o plantio de Avicennia schaueriana em viveiro, observando uma sobrevivência de até 82 % utilizando uma mistura de areia acrescida de um composto fertilizante. Todos os tratamentos apresentaram efeito sobre o desenvolvimento das mudas de Avicennia germinans em todos os meses de cultivo.

32 23 Figura 06. Variação da altura (y) em Cm de Avicennia germinans, e tempo de semeadura (x) 9 meses após a semeadura, em função de três tipos de substratos (solo de mangue- SMA, areia- ARA latossolo amarelo- LTA), com a respectivas equações de regressão e valores de Pearson (R²), em viveiro na comunidade de Taperaçu- Campo- Bragança-PA, A figura 07 ilustra a analise de regressão para altura de L. racemosa nos diferentes tipos de substratos testados no experimento. Observa-se que houve efeito polinomial para os três tipos de substratos. De modo geral, houve efeito dos tratamentos sobre o desenvolvimento das mudas de Laguncularia racemosa. Verifica-se que há um aumento no crescimento das mudas à medida que aumenta o tempo de permanência das mudas no viveiro. Para as mudas de L. racemosa o tratamento que melhor induziu o crescimento em altura foi o substrato solo de mangue, pois neste substrato as mudas também apresentaram maior índice de sobrevivência (n) quando comparado com os demais substratos. De uma forma geral pode-se observar que as três espécies estudadas se desenvolveram independente do tipo do substrato utilizado.

33 Alt. média Laguncularia racemosa Solo de mangue Areia Latossolo y=-8,64+13,71x-0,63x² R²=0,99 n= 152 y=-3,62+9,89x-0,47x² R²=0,99 n= 80 y=4,35+8,18x-0,25x² R²=0,99 n= Meses Figura 07- Variação da altura (y) em Cm de Laguncularia racemosa, e tempo de semeadura (x) 9 meses após a semeadura, em função de três tipos de substratos (solo de mangue- SMA, areia- ARA latossolo amarelo- LTA), com a respectivas equações de regressão e valores de Pearson (R²), em viveiro na comunidade de Taperaçu- Campo- Bragança-PA, Parâmetros morfológicos Altura da parte área e Diâmetro do coleto Na Tabela 03 são apresentados os valores médios da altura da parte aérea e diâmetro do coleto durante o período de avaliação das mudas. Para as mudas de R. mangle a altura da parte aérea apresentou a maior média para as mudas cultivadas em solo de mangue e desempenho inferior quando produzidas em areia e para as mudas de A. germinans não houve diferença estatística entre as médias em nenhum dos substratos testados. Observou-se diferenças significativas entre as médias do comprimento da parte aérea nas mudas de L. racemosa, sendo as maiores médias encontradas nas mudas cultivadas em latossolo. E ao se comparar o comprimento da parte área das três espécies, L. racemosa apresentou a maior média no substrato latossolo, enquanto A. germinans e R. mangle se destacaram ao serem produzidas em solo de mangue.

34 25 A altura é considerada como um dos parâmetros mais antigos na classificação e seleção de mudas (PARVIAINEN, 1981), e ainda continua apresentando uma contribuição importante, podendo assim ser indicada como um parâmetro para essa avaliação. Santos (2000) ao avaliar o efeito do volume de tubetes e substratos na qualidade das mudas de Cryptomeria japonica verificou que as mudas apresentaram melhor desenvolvimento quando cultivadas em recipientes de maior volume, independente do substrato utilizado. A partir disto, pode-se inferir que os diferentes tipos de substratos utilizados neste estudo não são fatores determinantes para o crescimento das espécies L. racemosa, A. germinans e R. mangle, pois como foi visto todas as espécies se desenvolveram nos substratos utilizados. Um fator que deve ser considerado é o tamanho das embalagens utilizadas na produção de mudas. Trabalhos nesse sentido já vêm sendo desenvolvidos no Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA) no Campus Universitário de Bragança-PA. Tabela 03 - Valores médios do comprimento da parte Aérea e Diâmetro do Coleto de espécies arbóreas de mangue em função de diferentes tipos de substratos. Espécie Substrato Altura da parte aérea (HPA) Diâmetro do coleto (DC) Solo de mangue 68,60 aa 4,13 aa Rhizophora mangle Areia 49,56 ba 0,93 ba Latossolo 61,73 aba 1,56 ba Solo de mangue 61,37 aab 0,86 aa Avicennia germinans Areia 47,63 aa 0,90 aa Laguncularia racemosa Latossolo 60,00 aa 1,50 aa Solo de mangue 49,73 bb 0,63 aa Areia 46,10 ba 0,90 aa Latossolo 66,03 aa 1,56 aa Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem estaticamente nos tratamentos para uma mesma espécie pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra maiúscula não diferem estatisticamente nos tratamentos entre espécies distintas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Em relação às médias do diâmetro do coleto houve diferença significativa entre as médias dos substratos testados ao se produzir as mudas de R. mangle, onde a maior média foi observada no solo de mangue e as menores médias no

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