Fabricação de Cerveja - Fermentação -

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fabricação de Cerveja - Fermentação -"

Transcrição

1 A fermentação é talvez a fase mais critica de todo o processo cervejeiro. É durante a fermentação que o mosto se transforma em cerveja. A levedura cervejeira assimila os açúcares existentes no mosto e transforma-os em álcool e CO 2 com libertação de calor. A fase da fermentação é composta pelas etapas de arrefecimento do mosto, arejamento do mosto, inoculação de levedura, fermentação e tratamento de levedura. Existem dois tipos de fermentação: fermentação de superfície ou alta e fermentação de fundo ou baixa. a) Fermentação alta: Utiliza-se uma levedura que depois de terminada a fermentação sobe para a superfície. Com este sistema produzem-se as cervejas do tipo Ale, Porter, Stout, Lambic, etc. b) Fermentação de fundo: Utiliza-se um tipo de levedura que se sedimenta no fundo depois de terminada a fermentação do mosto. Produzem as cervejas do tipo Lager. Arrefecimento do mosto TURVO O mosto depois do repouso no rotapool, necessita ser arrefecido desde os ºC Rotapool até à temperatura de iniciação da fermentação. O arrefecimento ocorre em TRUB (Rações Animais) permutadores de placas ou tubulares. Normalmente pretende-se uma temperatura Quente Limpido entre os 7 e os 13 o C. A temperatura não Permutador de Calor deve ser demasiado baixa para evitar fermentações frenadas, mas também não Frio para Fermentação deve ser exageradamente alta, de modo a evitar arranques de fermentações bruscos e fermentações muito rápidas. 20 Março de 2004 Com Colab. Manuel Galvão e João Pedro Lopes -1/5-

2 Arejamento do mosto Uma vez o mosto arrefecido e antes de se inocular a levedura, ele deve ser arejado, pois a levedura necessita de O 2 para a fase inicial do seu crescimento. O ar injectado no mosto é previamente filtrado e esterilizado. O controlo do arejamento deve ser rigoroso, já que a quantidade de O 2 dissolvida no mosto influi no resultado final da cerveja, quer em termos de sabor, quer em termos de aroma. Normalmente uma deficiência de arejamento de mosto promove a formação de esteres (compostos aromáticos - frutados) na cerveja. Também torna a levedura mais debilitada e mais susceptível a contaminações. Uma insistência de arejamento baixo com a mesma levedura pode levar a fermentações lentas ou frenadas. Inoculação de levedura A levedura é inoculada à passagem do mosto, previamente arrefecido e arejado. A quantidade de levedura a inocular depende do tipo de cerveja a produzir e do extracto primitivo (densidade) do mosto a fermentar. Na maior parte das cervejeiras mundiais trabalha-se com mostos concentrados pelo que a quantidade de levedura a inocular varia entre 13 e 17 milhões de células por cada ml de mosto. Como regra geral pode-se dizer que se inocula 1 milhão de células de levedura por cada ºP de mosto. O ºP é uma medida de densidade utilizada na industria cervejeira e que se refere à quantidade quilos de extracto em peso por cada 100 kg de mosto. Regista-se a população da levedura armazenada em termos de células / ml e a partir deste valor, calcula-se a quantidade de levedura a inocular para o volume e mosto a fermentar. A quantidade de levedura inoculada deve ser o mais exacta possível de modo a evitar problemas de: autólises de levedura, fermentações demasiado rápidas, contaminação de levedura, fermentações demoradas ou frenadas, aromas indesejáveis na fermentação (ex. Diacetilo). 20 Março de 2004 Com Colab. Manuel Galvão e João Pedro Lopes -2/5-

3 Fermentação O mosto inoculado segue para o fermentador para dar início à fermentação. No inicio, a levedura passa por um processo de adaptação, assimilação de oxigénio e outro nutrientes (ácidos gordos insaturados) Fase LAG do crescimento. Nesta fase não há multiplicação celular. De seguida a levedura passa à fase LOG em que inicia a sua multiplicação. AR LEVEDURA Nesta fase inicia-se a libertação de CO 2 embora não haja formação de álcool. Fermentador LEVEDURAS Tanque de Guarda GÁS CARBÓNICO CERVEJA PARA FILTRAÇÃO Uma vez esgotado o oxigénio dissolvido no mosto, a levedura inicia a fermentação anaeróbica assimilando os açúcares simples e transformando-os em álcool e CO 2, com libertação de energia. A equação química que descreve esta transformação é: C 6 H 12 O 6 + O 2 2C 2 H 5 OH + 2CO Kcal/mol Durante a fermentação ocorreu uma série de transformações físico-químicas. A densidade diminui pela transformação dos açúcares em álcool. Portanto, o extracto diminui ao longo da fermentação assim como o ph, o amargor e a cor. Existe um diagrama de fermentação para cada tipo de cerveja. Este diagrama especifica tempos e temperaturas de fermentação. A fermentação de cerveja dura entre 7-12 dias, desde que o mosto é inoculado até que se recolhe de novo a levedura. A temperatura de fermentação deve ser controlada normalmente até ao extracto limite, ou seja até já não existirem açúcares fermentescíveis na cerveja. 20 Março de 2004 Com Colab. Manuel Galvão e João Pedro Lopes -3/5-

4 Nessa altura dá-se por terminada a atenuação da cerveja (processo de consumo dos açúcares do mosto). O calor libertado pela fermentação têm que ser contrariado com um arrefecimento contínuo dos fermentadores de modo a manter a temperatura de fermentação desejada. Muitas outras reacções ocorrem durante uma fermentação. A levedura forma outros compostos para além do álcool e do CO 2, conferindo aromas e sabores à cerveja. Todas as cervejas são diferentes quando fabricadas com leveduras diferentes, já que estes microorganismos têm diferentes comportamentos face aos constituintes do mosto, e às condições em que estão a actuar. É extremamente importante que as condições de fermentação sejam sempre as mesmas de forma a não alterar os sabores e aromas da cerveja ao longo do tempo. De entre as muitas reacções que ocorrem durante a fermentação destacam-se a formação e redução do diacetilo e a formação de álcoois superiores e esteres. METABOLISMO DA LEVEDURA Formação de álcoois superiores e ésteres Ácidos gordos Açúcares Piruvato AcetilCoA AcilCoA Lípidos Acetaldeído ETANOL Ésteres Amino-ácidos Ceto-ácidos Álcoois Superiores METABOLISMO DA LEVEDURA Formação e redução do diacetilo Acetoína alfa-acetolactato Valina Acetoína Diacetilo 2,3-Butanodiol 2,3-Butanodiol CO2 Dicetonas Vicinais alfa-acetolactato (descarboxilação oxidativa) Diacetilo Uma vez consumido todo o extracto fermentescível, dá-se o golpe de frio à cerveja, ou seja, abre-se completamente o frio do fermentador de forma a arrefecer a cerveja o mais depressa possível. Pretende-se com esta acção acelerar a deposição da levedura e terminar a fermentação o mais rapidamente possível. Ao longo do golpe de frio a levedura deposita-se no fundo do tanque. 20 Março de 2004 Com Colab. Manuel Galvão e João Pedro Lopes -4/5-

5 A cerveja, nesta fase denominada de cerveja verde, segue para a fase seguinte do processo de fabricação. A levedura é armazenada até surgir uma nova utilização em que será reutilizada. As fermentações podem decorrer em tanques verticais cilindro-cónicos ou em tanques horizontais cilíndricos. Tratamento da levedura Durante uma fermentação a levedura multiplica-se entre 2 a 4 vezes em relação à quantidade inicial inoculada. Entre fermentações a levedura é armazenada o menor tempo possível em tanques de levedura, a uma temperatura baixa e controlada (3-8ºC). A levedura é recolhida do fermentador por meio de bombagem directamente para um crivo de forma a eliminar as impurezas arrastadas pela mesma. A levedura é reutilizada em novas fermentações. A levedura excedente é vendida para a elaboração de compostos destinados à nutrição animal. 20 Março de 2004 Com Colab. Manuel Galvão e João Pedro Lopes -5/5-

Guia!Prático!do!Homebrewer!

Guia!Prático!do!Homebrewer! GuiaPráticodoHomebrewer ÍNDICE' 1.'Apresentação'Bio4'...'3 2.'Produção'do'fermento'SuperYeast'...'3 3.'Distribuidores'...'3 4.'Tipos'de'fermento'...'5 5.'Instruções'de'uso'...'5 6.'Produção'de'cerveja'...'6

Leia mais

Fervura e Tratamento do Mosto

Fervura e Tratamento do Mosto Fervura e Tratamento do Mosto Jornada Cervejeira Módulo Brassagem Lígia Marcondes CTS Alimentos e Bebidas Fervura do mosto Objetivos: Evaporação da água excedente Floculação proteica (trub) Transferência

Leia mais

Vinhos brancos. - Agentes de transformação da uva - Maturação - Vinificação

Vinhos brancos. - Agentes de transformação da uva - Maturação - Vinificação Vinhos brancos - Agentes de transformação da uva - Maturação - Vinificação XIV Curso de Prova de Vinhos Vinhos Brancos António Luís Cerdeira Vinhos Verdes Vinificação em branco Recepção Desengace Esmagamento

Leia mais

Fermentação. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva

Fermentação. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva Fermentação Profa. Dra. Enny Fernandes Silva Fluxograma Meio de cultura (fonte de N2, C, PO4) Natural: caldo de cana, melaço, água de maceração de milho Artificial Esterilização ph Diluição Com ou sem

Leia mais

Provável que os egípcios tenham sido os primeiros na elaboração de uma cerveja sem álcool 4000 anos atrás

Provável que os egípcios tenham sido os primeiros na elaboração de uma cerveja sem álcool 4000 anos atrás CERVEJAS SEM ÁLCOOL Daiana P. P. Silva NºUSP 8562687 Isabela Costa N USP 856270 Vitoria Bagarollo Veiga N USP 8562815 Monalisa L. Nepomoceno N USP 8562652 Histórico e Conceito Provável que os egípcios

Leia mais

Review. Processos Químicos Industriais II

Review. Processos Químicos Industriais II Review Processos Químicos Industriais II Sacarose > 15% Extração de 94 a 97 % da sacarose gerando bagaço com umidade final de 50%. Concentrar o caldo decantado, através da retirada de água, elevando

Leia mais

Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva Alessandro Pereira Lins Microbiologistas / Dr Yeast Tecnologia

Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva Alessandro Pereira Lins Microbiologistas / Dr Yeast Tecnologia Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva Alessandro Pereira Lins Microbiologistas / Dr Yeast Tecnologia Patógenos não conseguem sobreviver na cerveja devido a vários fatores antimicrobianos como a fervura

Leia mais

Conservação de alimentos pelo uso de processos fermentativos

Conservação de alimentos pelo uso de processos fermentativos Ciência e Tecnologia de Alimentos Conservação de alimentos pelo uso de processos fermentativos Prof. Angelita Leitão 1º semestre 2017 O que é fermentação? È um processo de transformação de uma substância

Leia mais

A energética celular:

A energética celular: A energética celular: o papel das mitocôndrias e cloroplastos Capitulo 13 (p 427 a 444) e Capitulo 14 Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição A energética celular Como já vimos anteriormente

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Respiração celular Prof. Enrico blota

Matéria: Biologia Assunto: Respiração celular Prof. Enrico blota Matéria: Biologia Assunto: Respiração celular Prof. Enrico blota Biologia 1. Moléculas, células e tecidos - Fotossíntese e respiração - Respiração celular Fermentação Organismos que só vivem na presença

Leia mais

O Processo de fabricação da cerveja

O Processo de fabricação da cerveja O Processo de fabricação da cerveja Éverton S. Estracanholli Bacharel em Física Mestre em ciências aplicadas Doutorando Universidade de São Carlos - IFSC História 5000 a.c. Sumérios e egípcios 4000 a.c.

Leia mais

Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva Alessandro Pereira Lins Microbiologistas / Dr Yeast Tecnologia

Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva Alessandro Pereira Lins Microbiologistas / Dr Yeast Tecnologia Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva Alessandro Pereira Lins Microbiologistas / Dr Yeast Tecnologia Minha cerveja está doente? Carboidratos Oxigênio Membranas Glicose CO 2 Etanol Acetaldeído Piruvato

Leia mais

Victor Gomes Homebrew e Cervejeiro na CTP Cervejaria. Cervejas de guarda

Victor Gomes Homebrew e Cervejeiro na CTP Cervejaria. Cervejas de guarda Victor Gomes Homebrew e Cervejeiro na CTP Cervejaria Cervejas de guarda Introdução Se tem uma coisa que me fascina são as bebidas de guarda. É incrível como uma cerveja modifica com o tempo, algumas para

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS FERMENTATIVOS. Professora: Erika Liz

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS FERMENTATIVOS. Professora: Erika Liz INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS FERMENTATIVOS Professora: Erika Liz Características necessárias de microrganismos para aplicação industrial Apresentar elevada eficiência na conversão de nutrientes, de forma a

Leia mais

Metabolismo celular. É o conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem numa célula.

Metabolismo celular. É o conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem numa célula. FERMENTAÇÃO Metabolismo celular 3 É o conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem numa célula. Metabolismo celular 4 Anabolismo reacções de síntese de moléculas complexas a partir de moléculas simples.

Leia mais

Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas Tecnologia Cervejeira Módulo: Adjuntos cervejeiros

Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas Tecnologia Cervejeira Módulo: Adjuntos cervejeiros Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas Tecnologia Cervejeira Módulo: Adjuntos cervejeiros SENAI / Vassouras Adjuntos Definição: Matéria-prima que substitui parcialmente o malte de cevada como fonte

Leia mais

Tipos de Vinho e Métodos de Vinificação

Tipos de Vinho e Métodos de Vinificação Disciplina LAN 1616 Tecnologia de Bebidas Tipos de Vinho e Métodos de Vinificação Thiago Sfreddo Hunoff Mestrando em Ciência e Tecnologia de Alimentos Piracicaba, 28 de março de 2017 Fonte: ExpoVinis

Leia mais

Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais

Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais Precursor de intermediários metabólicos em várias reações

Leia mais

Cereais e Produtos de Padaria Pão e Pasteis 5

Cereais e Produtos de Padaria Pão e Pasteis 5 Cereais e Produtos de Padaria Pão e Pasteis 5 25 Problema? o forno está muito quente escolher a temperatura certa As temperaturas de cozedura variam dependendo do tipo de pão. Pão de trigo é cozido em

Leia mais

CIÊNCIAS. Prof. Diângelo

CIÊNCIAS. Prof. Diângelo CIÊNCIAS Prof. Diângelo TABELA PERÍODICA Aula 18 Respiração Celular Respiração celular é o processo de conversão das ligações químicas de moléculas ricas em energia que poderão ser usadas nos processos

Leia mais

Entendendo a Levedura Cervejeira

Entendendo a Levedura Cervejeira Entendendo a Levedura Cervejeira Insumos de processo Tempo Temperatura Pressão Pessoas O que é a produção de cerveja Matérias Primas Malte Água Lúpulo Adjuntos Levedura Oxigênio Saídas do processo + Levedura

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Conservação e Rotulagem de Alimentos 3º Módulo Profª Vivian Pupo de Oliveira Machado ASSEPSIA Recipiente de transporte e de manipulação sujos, falta de cuidado

Leia mais

CITOLOGIA IV (UECE/ENEM) Profa Eduarda de Souza

CITOLOGIA IV (UECE/ENEM) Profa Eduarda de Souza CITOLOGIA IV (UECE/ENEM) Profa Eduarda de Souza Alimentos e Energia Ligações químicas Metabolismo Metabolismo capacidade de transformar substâncias de acordo com o interesse Anabolismo: produção de novas

Leia mais

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Professora Priscila F Binatto Setembro/ 2016 ENERGIA Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Autótrofos Realização de fotossíntese Heterótrofos Obtenção da glicose pronta a partir de outra fonte RESPIRAÇÃO

Leia mais

INFLUÊNCIA DO PH E TEMPERATURA NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA

INFLUÊNCIA DO PH E TEMPERATURA NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA INFLUÊNCIA DO PH E TEMPERATURA NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA ENZIMA ALFA-ACETOLACTATO DECARBOXILASE: DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÕES ÓTIMAS UTILIZANDO PLANEJAMENTO EXEPRIMENTAL J. B. M. ROCHA NETO 1, A. S. PEREIRA

Leia mais

Funções dos Ingredientes na Panificação

Funções dos Ingredientes na Panificação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE AGROINDUSTRIAL DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE PANIFICAÇÃO E PRODUÇÃO DE AMIDO Funções dos Ingredientes na Panificação Prof. ª Elessandra

Leia mais

Refermentação em garrafa Marcelo G. Cerdán CERVECON 2016 Blumenau, Brasil

Refermentação em garrafa Marcelo G. Cerdán CERVECON 2016 Blumenau, Brasil Refermentação em garrafa Marcelo G. Cerdán CERVECON 2016 Blumenau, Brasil Fermentis - All rights reserved. Introdução a refermentação Cálculo da carbonatação Impacto sensorial Fermentis - All rights reserved.

Leia mais

Escola Secundária Anselmo de Andrtade Biologia e Geologia de 10º Ano

Escola Secundária Anselmo de Andrtade Biologia e Geologia de 10º Ano Escola Secundária Anselmo de Andrtade Biologia e Geologia de 10º Ano 1. A figura evidencia o sistema respiratório humano. 8 bronquíolos. 7 diafragma. 4 pulmão. 2. Os produtos finais da fermentação alcoólica

Leia mais

01- (UNICAMP 2004) As condições oxidativas/redutoras e de ph desempenham

01- (UNICAMP 2004) As condições oxidativas/redutoras e de ph desempenham 01- (UNICAMP 2004) As condições oxidativas/redutoras e de ph desempenham importantes papéis em diversos processos naturais. Desses dois fatores dependem, por exemplo, a modificação de rochas e a presença

Leia mais

CERVEJA: Classificações e Processo Industrial

CERVEJA: Classificações e Processo Industrial CERVEJA: Classificações e Processo Industrial Franciane Letícia da Silva Graduanda em Tecnologia em Processos Químicos, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Willian Pereira Gomes Químico, Mestre

Leia mais

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Departamento de Ciências Biológicas LCB 0208 - Bioquímica FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Professora: Helaine Carrer Alunos: Deborah Bueno da Silva Gabriel Fernando da Silva Lucas Maniero Rodrigues Matheus Freire

Leia mais

Método: processo de destilação simples. - Alambique tradicional. - Alquitarra

Método: processo de destilação simples. - Alambique tradicional. - Alquitarra Brandy de Alperce Método: processo de destilação simples Alambiques Aconselhados: - Alambique tradicional - Alquitarra - Utensílios de destilação - Recipiente Banho-Maria com Alambique - Alambique Professional

Leia mais

Biologia Prof. Edgard Manfrim

Biologia Prof. Edgard Manfrim Metabolismo Celular conjunto de reações químicas que ocorrem no organismo. Energia Reagentes Produtos Metabolismo Celular A energia necessária para a realização de reações químicas do organismo vem da

Leia mais

Mosturação. inicial/malte de 4L / Kg de malte. O que é grau Platô?

Mosturação. inicial/malte de 4L / Kg de malte. O que é grau Platô? Mosturação Mosturação Neste processo o malte moído é misturado com água para formar o mosto cervejeiro. Para a obtenção de mostos com concentrações convencionais (10-12 P) é utilizada geralmente uma relação

Leia mais

Ligar cuidadosamente a fonte de alimentação.

Ligar cuidadosamente a fonte de alimentação. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Objectivos Interpretar as reacções químicas que ocorrem quando se efectua a electrólise de uma solução aquosa de cloreto de cobre (II) com eléctrodos de grafite, ferro e zinco.

Leia mais

Lista Respiração aeróbica e fermentação BioZell

Lista Respiração aeróbica e fermentação BioZell Lista Respiração aeróbica e fermentação BioZell 01. (FUVEST 00) Em uma situação experimental, camundongos respiraram ar contendo gás oxigênio constituído pelo isótopo 18 O. A análise de células desses

Leia mais

LEVEDURAS Leveduras são fungos unicelulares que se dividem por gemação; São micro-organismos eucarióticos que sobrevivem em condições bastante estress

LEVEDURAS Leveduras são fungos unicelulares que se dividem por gemação; São micro-organismos eucarióticos que sobrevivem em condições bastante estress LEVEDURAS LEVEDURAS Leveduras são fungos unicelulares que se dividem por gemação; São micro-organismos eucarióticos que sobrevivem em condições bastante estressantes; O gênero Saccharomyces é o mais conhecido

Leia mais

PROCESSAMENTO DE SAKÊ

PROCESSAMENTO DE SAKÊ PROCESSAMENTO DE SAKÊ Índice História História História Introdução Origem chinesa: nas margens do Rio Yangtze por volta de 4800 AC. Origem Japonesa: kuchikami no sakê, ou sakê mastigado na boca já que

Leia mais

PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL

PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL EQUIPAMENTOS CHECK LIST 1.Fogareiro 2.Pá cervejeira 3.Escumadeira 4.Jarra medidora 5.Borrifador 6.Balança Digital 7.Termômetro 8.Freezer 9.Refratômetro 10.Moedor de grãos

Leia mais

Respiração celular, Fermentação e fotossíntese. 1) Numa comunidade terrestre ocorrem os fenômenos I e II, esquematizados abaixo.

Respiração celular, Fermentação e fotossíntese. 1) Numa comunidade terrestre ocorrem os fenômenos I e II, esquematizados abaixo. Respiração celular, Fermentação e fotossíntese 1) Numa comunidade terrestre ocorrem os fenômenos I e II, esquematizados abaixo. Analisando-se o esquema, deve-se afirmar que a) somente as plantas participam

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Professor Dr. Joel Gustavo Teleken Palotina (PR), 15 de maio de 2014. SUMÁRIO 1) BIORREATORES 2) PROCESSO BIOETANOL 3) DESTILAÇÃO

Leia mais

AULA 5: Microrganismos Fermentadores

AULA 5: Microrganismos Fermentadores Centro Universitário da Zona Oeste Curso: Tecnologia em Produção de Fármacos e Farmácia Período: 7 período Disciplina: Microbiologia de Alimentos Professora: Sabrina Dias AULA 5: Microrganismos Fermentadores

Leia mais

ª Fase. 5 pontos

ª Fase. 5 pontos 45 20 pontos 46 10 pontos 47 10 pontos 48 20 pontos AECVEXFQ10/11-04 49 10 pontos 50 10 pontos 20 pontos 51 10 pontos 52 20 pontos TOTAL Prova Escrita de Física e Química A, 2008 200 pontos 11.º/12.º Anos

Leia mais

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira O papel da suplementação na Pecuária Leiteira Nutrição e Suplementação... São a mesma coisa? Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição É o processo biológico pelo qual

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 15/09/2012

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 15/09/2012 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 15/09/01 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 3 a,5 a,5 Total 10,0 Dados R = 0,081 atm L mol -1 K -1 T (K) = T ( C) + 73,15

Leia mais

O ALUNO DEVERÁ VIR PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO COM A LISTA PRONTA PARA TIRAR DÚVIDAS.

O ALUNO DEVERÁ VIR PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO COM A LISTA PRONTA PARA TIRAR DÚVIDAS. Lista de exercícios para a prova de recuperação final 2º ano EM Conteúdo. O ALUNO DEVERÁ VIR PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO COM A LISTA PRONTA PARA TIRAR DÚVIDAS. - Química orgânica. - Termoquímica. - Estudo

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE CERVEJAS

CONTROLE DE QUALIDADE CERVEJAS CONTROLE DE QUALIDADE CERVEJAS PRINCIPAIS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DA CERVEJA MATÉRIAS-PRIMAS ÁGUA MALTE CEREAIS (ARROZ E MILHO) LÚPULO EXTRATO DE ALTA MALTOSE AÇÚCAR ADITIVOS Água - Sabor - Odor - Cor

Leia mais

Álcool etílico. Alcoometria. Etanol. Expressão de concentrações. Expressão de concentrações. Álcool etílico

Álcool etílico. Alcoometria. Etanol. Expressão de concentrações. Expressão de concentrações. Álcool etílico Álcool etílico Alcoometria Também chamado de álcool, etanol e etano-1-ol. Obtido após fermentação de amido, açúcar (sacarose) e outros carboidratos: C6H12O6 2 C2H5OH + 2 CO2. Líquido límpido, incolor,

Leia mais

METABOLISMO EN E ER E GÉ G T É I T C I O

METABOLISMO EN E ER E GÉ G T É I T C I O METABOLISMO ENERGÉTICO Os animais necessitam de um aporte de energia química para realizar suas diversas funções TOTALIDADE DESTA ENERGIA QUÍMICA METABOLISMO ENERGÉTICO Fótons Energia Solar Alimentos Ingeridos

Leia mais

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente.

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. SOLUÇÕES Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. Fase: numa mistura, é cada uma das porções que apresenta aspecto homogéneo ou uniforme. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

A ÁGUA NO METABOLISMO DOS ANIMAIS

A ÁGUA NO METABOLISMO DOS ANIMAIS A ÁGUA NO METABOLISMO DOS ANIMAIS Estrutura molecular da água A água se assume um tetraedro irregular. Lado do oxigênio = rico em elétrons Lado do hidrogênio = rico em prótons 1 Características da Molécula

Leia mais

METABOLISMO CELULAR PROCESSOS E MOLÉCULAS ESPECÍFICAS 06/08/2015. Oxidação: ocorre a saída de um átomo H; Redução: envolve o ganho de um átomo H.

METABOLISMO CELULAR PROCESSOS E MOLÉCULAS ESPECÍFICAS 06/08/2015. Oxidação: ocorre a saída de um átomo H; Redução: envolve o ganho de um átomo H. METABOLISMO CELULAR É o conjunto de reações químicas que ocorrem na célula para que ela possa desempenhar suas atividades. + Pi + Energia As moléculas de não podem ser estocadas, desse modo, as células

Leia mais

TERMOQUÍMICA. Prof. Neif Nagib.

TERMOQUÍMICA. Prof. Neif Nagib. TERMOQUÍMICA Prof. Neif Nagib neifnagib@yahoo.com.br Os princípios fundamentais do calor e do trabalho se aplicam no estudo de uma reação química e nas mudanças do estado físico de uma substância. Nesses

Leia mais

10º ANO MÓDULO 3 (três)

10º ANO MÓDULO 3 (três) E S C O L A S E C U N D Á R I A A N T Ó N I O S É R G I O 10º ANO MÓDULO 3 (três) Ficha de preparação para o teste do dia 05 de Junho 03-06-2008 1. O esquema da figura 1 compara o rendimento energético

Leia mais

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia 10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia PROBLEMAS ENERGÉTICOS DA ACTUALIDADE O avanço científico e tecnológico da nossa sociedade provocou o aumento acelerado

Leia mais

Fabricação de Cerveja - Brassagem-

Fabricação de Cerveja - Brassagem- A primeira fase do processo de fabricação de cerveja é realizada na sala de brassagem, onde se fabrica o mosto, ou seja, o líquido que depois de fermentado dará origem à cerveja. O processo de brassagem

Leia mais

9ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS 1 a. Lei da Termodinâmica

9ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS 1 a. Lei da Termodinâmica Pg. 1/5 1 a Questão Na combustão completa de 1,00 L de gás natural, a 25,0 C e pressão constante de 1,00 atm, houve liberação de 43,6 kj de calor. Sabendo que este gás é uma mistura contendo metano, CH

Leia mais

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro:

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: TROCAS GASOSAS E CONTROLE DO TRANSPORTE DE GASES Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: 1. Trocas gasosas 1.1. Locais

Leia mais

43 Pequenas criaturas invadem a indústria

43 Pequenas criaturas invadem a indústria A U A UL LA Atenção Pequenas criaturas invadem a indústria Hoje é mais uma daquelas manhãs em que dona Maria Helena liga o seu radinho e fica atenta às Dicas da Cozinha : - Bom dia, minhas amigas. No programa

Leia mais

Augusto Adolfo Borba. Miriam Raquel Moro Conforto

Augusto Adolfo Borba. Miriam Raquel Moro Conforto AUTORIA: EDIÇÃO DE CONTEÚDO: EDIÇÃO: CRÉDITOS DAS IMAGENS DE ABERTURA: Augusto Adolfo Borba Elvira Sampaio Miriam Raquel Moro Conforto Shutterstock/Sebastian Kaulitzki; istockphoto.com/henrik Jonsson;

Leia mais

ATMOSFERA Temperatura, pressão, densidade e volume molar

ATMOSFERA Temperatura, pressão, densidade e volume molar ATMOSFERA Temperatura, pressão, densidade e volume molar As camadas na atmosfera são: Troposfera. Estratosfera. Mesosfera Termosfera Exosfera A variação da temperatura com a altitude permite definir 5

Leia mais

Rendimento e Eficiência na Industria Sucroenergética. Silvio Roberto Andrietta

Rendimento e Eficiência na Industria Sucroenergética. Silvio Roberto Andrietta Rendimento e Eficiência na Industria Sucroenergética Silvio Roberto Andrietta Introdução Definição Eficiência Relativo a recuperação de uma dada substância em um processo sem que haja conversão ou bioconversão

Leia mais

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD BE066 Fisiologia do Exercício Bioenergética Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos Definir Energia Descrever os 3 Sistemas Energéticos Descrever as diferenças em Produção de Energia Bioenergética Estuda

Leia mais

Produção de Açúcar. Processos Químicos Industriais II

Produção de Açúcar. Processos Químicos Industriais II Produção de Açúcar Processos Químicos Industriais II Energia Brasil Moagem de cana de açúcar da safra 2013/2014 acumulada até 01/06/2013 somou aproximadamente 105 milhões de toneladas. Ainda de acordo

Leia mais

ESTUDO DO USO DO TAMARINDO COMO ADJUNTO DO MALTE PARA PRODUÇÃO DE CERVEJAS ALE E LAGER

ESTUDO DO USO DO TAMARINDO COMO ADJUNTO DO MALTE PARA PRODUÇÃO DE CERVEJAS ALE E LAGER ESTUDO DO USO DO TAMARINDO COMO ADJUNTO DO MALTE PARA PRODUÇÃO DE CERVEJAS ALE E LAGER R.M.F. da SILVA 1, T.S. CHALEGRE 1 e G.B.M. de CARVALHO 1 1 Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II ESTRUTURA DA MATÉRIA O termo matéria refere-se a todos os materiais

Leia mais

A influência da matéria prima sobre o desempenho da levedura (a levedura é aquilo que ela come) Dr Silvio Roberto Andrietta

A influência da matéria prima sobre o desempenho da levedura (a levedura é aquilo que ela come) Dr Silvio Roberto Andrietta A influência da matéria prima sobre o desempenho da levedura (a levedura é aquilo que ela come) Dr Silvio Roberto Andrietta Introdução Desempenho da fermentação depende: Instalações e operação Microrganismo

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 3º EM Biologia A Josa Av. Dissertativa 25/05/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

O que são as duas reações abaixo?

O que são as duas reações abaixo? O que são as duas reações abaixo? 6 CO 2 + 6 H 2 O Glicose + 6 O 2 Glicose + 6 O 2 6 CO 2 + 6 H 2 O Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia

Leia mais

Características dos seres vivos

Características dos seres vivos Necessidades Básicas dos Seres Vivos Módulo 1 AULA 3 Professora: Andréa Rodrigues Características dos seres vivos Composição química mais complexa Organização celular Capacidade de nutrição Reação a estímulos

Leia mais

Todos os seres vivos são constituídos por células unidade estrutural.

Todos os seres vivos são constituídos por células unidade estrutural. Prof. Ana Rita Rainho Biomoléculas Todos os seres vivos são constituídos por células unidade estrutural. Para além da unidade estrutural também existe uma unidade bioquímica todos os seres vivos são constituídos

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A tabela

Leia mais

PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL

PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL ORGANOGRAMA DA CERVEJA FASE QUENTE FASE FRIA ANTES Moagem DURANTE Mostura Fervura Resfriamento DEPOIS Fermentação Maturação Envase INGREDIENTES 1.Água; 2.Malte; 3.Lúpulo;

Leia mais

Profª. Me. Erika Liz

Profª. Me. Erika Liz Profª. Me. Erika Liz Tipos de fermentações: Alcoólica Láctica Acética Vinagre é o produto obtido exclusivamente da fermentação acética do vinho. A palavra vinagre significa "vinho azedo" (vin acre) e nada

Leia mais

Degradação Bioquímica

Degradação Bioquímica Degradação de Polímeros e Corrosão Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes 1. Introdução A degradação dos polímeros pode acontecer: Em presença de microorganismos (Biodegradação) Na ausência

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CINÉTICO DE BEBIDAS FERMENTADAS A BASE DE FRUTAS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CINÉTICO DE BEBIDAS FERMENTADAS A BASE DE FRUTAS ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CINÉTICO DE BEBIDAS FERMENTADAS A BASE DE FRUTAS N. F. GONÇALVES 1, C. C. G. SILVA 1, T. T. S. SANTOS 1, M. C. ADEBAL 1 1 Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Exatas

Leia mais

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I As substâncias inorgânicas existem na natureza, independentemente dos seres vivos, mas algumas delas podem ser encontradas nas células. Acompanhe!

Leia mais

Metabolismo Celular: Nutrição. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Metabolismo Celular: Nutrição. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Metabolismo Celular: Respiração e Fotossíntese Nutrição Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto MAR/2011 Aspectos Gerais da Fotossíntese Fotossíntese ntese: do grego, photos, luz, e syntithenai,

Leia mais

Química FUVEST ETAPA. Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2

Química FUVEST ETAPA. Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 Química FUVEST QUESTÃO 1 Em uma aula de laboratório de Química, a professora propôs a realização da eletrólise da água. Após a montagem de uma aparelhagem como a da figura a seguir, e antes de iniciar

Leia mais

Metabolismo de Carboidratos

Metabolismo de Carboidratos Metabolismo de Carboidratos Curso de Bioqímica para Saúde Coletiva- UFRJ Profa. Dra. Mônica Santos de Freitas 1 Carboidratos Três maiores classes de carboidratos Monossacarídeos- são carboidratos não polimerizados;

Leia mais

Respostas dos Problemas 1- Respostas: C-A-B-C-B-C Conceitos relacionados: fotossíntese e respiração celular

Respostas dos Problemas 1- Respostas: C-A-B-C-B-C Conceitos relacionados: fotossíntese e respiração celular Respostas dos Problemas 1- Respostas: C-A-B-C-B-C Conceitos relacionados: fotossíntese e respiração celular 2- No processo de fabricação do pão é utilizado o mesmo fungo (Saccharomyces Cerevisae) que é

Leia mais

COLHEITA FERMENTAÇÃO E DESTILAÇÃO DO MEDRONHO SARDOAL

COLHEITA FERMENTAÇÃO E DESTILAÇÃO DO MEDRONHO SARDOAL SARDOAL Face às actuais exigências de mercado, um produto só é comercializável se a sua composição se mantiver constante e com perfil de qualidade. A optimização de parâmetros para a produção deste produto

Leia mais

Microbiologia e Industria Alimentar

Microbiologia e Industria Alimentar Microbiologia e Industria Alimentar Como resolver problemas de alimentação da população humana? Como produzir maior quantidade de alimentos? Qual o contributo da indústria na produção, processamento e

Leia mais

PROVA 3 conhecimentos específicos

PROVA 3 conhecimentos específicos PROVA 3 conhecimentos específicos QUÍMICA QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. UEM Comissão Central do Vestibular Unificado GABARITO

Leia mais

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS REFRIGERAÇÃO Ivo Rodrigues 2007/2008 1. Objectivos da refrigeração de Alimentos... prolongar a vida útil dos alimentos aumentando as possibilidades de conservação (geral) 1 1. Objectivos da refrigeração

Leia mais

Da cevada ao malte 1

Da cevada ao malte 1 1 O QUE É A MALTAGEM? Maltagem = Transformação da cevada em malte 2 DIAGRAMA DE FLUXO DA MALTAGEM Palha Recepção de cevada e 1ª limpeza CEVADA Silos de armazenagem Molha Germinação Secagem Calibragem Quebras

Leia mais

Vinificação em ausência de oxigênio

Vinificação em ausência de oxigênio Vinificação em ausência de oxigênio Prof. Marcos Gabbardo Enólogo Vinhos de Jerez; Vinhos Laranja; Vinhos Gelo; Vinhos tradicionais; Vinhos Chablis. Introdução Origem Nova Zelândia e Austrália; Vinhos

Leia mais

Relações Mássicas em Reacções Químicas

Relações Mássicas em Reacções Químicas Capítulo 3 Relações Mássicas em Reacções Químicas Massa Atómica N.º de Avogadro e Massa Molar Massa Molecular Espectrómetro de Massa Composição Percentual dos Compostos Determinação Experimental de Fórmulas

Leia mais

Atividade extra de Química sobre o vírus influenza A (H 1 N 1 ) e a ação do álcool-gel

Atividade extra de Química sobre o vírus influenza A (H 1 N 1 ) e a ação do álcool-gel Atividade extra de Química sobre o vírus influenza A (H 1 N 1 ) e a ação do álcool-gel 1) Fatec/jun-09O alcoolismo é um grave problema de saúde pública no Brasil, assim como em vários outros países. Estima-se

Leia mais

Meu Deus, ajude me a passar na prova de Química. Amém. a) 0,9. b) 1,3. c) 2,8. d) 5,7. e) 15.

Meu Deus, ajude me a passar na prova de Química. Amém. a) 0,9. b) 1,3. c) 2,8. d) 5,7. e) 15. Meu Deus, ajude me a passar na prova de Química. Amém LISTA DE EXERCÍCIOS DE QUÍMICA - 2 ANO 01. A concentração de íons fluoreto em uma água de uso doméstico é de 5,0 10 5 mol/litro. Se uma pessoa tomar

Leia mais

COMO AS ENZIMAS COLABORAM PARA UMA USINA MAIS LUCRATIVA. Rafael Borges Coordenador de Aplicação e Novos Negócios

COMO AS ENZIMAS COLABORAM PARA UMA USINA MAIS LUCRATIVA. Rafael Borges Coordenador de Aplicação e Novos Negócios COMO AS ENZIMAS COLABORAM PARA UMA USINA MAIS LUCRATIVA Rafael Borges Coordenador de Aplicação e Novos Negócios AGENDA Prozyn Bio Solutions Desafio da industria Como as enzimas colaboram para uma usina

Leia mais

Professor Antônio Ruas

Professor Antônio Ruas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA GERAL Aula 4 Professor Antônio Ruas 1. Temas: Macromoléculas celulares Produção

Leia mais

Nome.. nº Sala... Responder às perguntas 1, 2, 3, 4 na folha do enunciado

Nome.. nº Sala... Responder às perguntas 1, 2, 3, 4 na folha do enunciado Química II 1º Exame A 30 de Maio de 2014 Mestrado Integrado Eng. Química Mestrado Integrado Eng. Biológica Nome.. nº Sala... 1: 2: 3: 4: 5: 6: Total: Responder às perguntas 1, 2, 3, 4 na folha do enunciado

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina.

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. O processo completo de produção de biodiesel partindo-se do óleo degomado é constituído

Leia mais

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos POQ 6 Determinação do teor de Lípidos Elaboração: RQ Verificação: DT e RDQ Aprovação: DT e RQ Entidade Emissora: RQ POQ 6 E0 (18-10-2013) 1/7 Historial de Versões Edição Data Motivo da Emissão/Alterações

Leia mais

PASTEURIZAÇÃO. Pasteurização 24/3/2011. Curso de Nutrição ALM024- Processamento de Alimentos. A pasteurização é usada quando:

PASTEURIZAÇÃO. Pasteurização 24/3/2011. Curso de Nutrição ALM024- Processamento de Alimentos. A pasteurização é usada quando: Curso de Nutrição ALM024- Processamento de Alimentos PRINCÍPIOS DE PROCESSAMENTO TÉRMICO PASTEURIZAÇÃO Accácia Júlia Guimarães Pereira Messano 2011 Pasteurização É o tratamento térmico que destrói todos

Leia mais

METABOLISMO ENERGÉTICO

METABOLISMO ENERGÉTICO CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE INFORMÁTICA E ELETROMECÂNICA - 2º ANO DICIPLINA: BIOLOGIA METABOLISMO ENERGÉTICO RESPIRAÇÃO E FERMENTAÇÃO Prof.ª Carla Pereira Nascimento METABOLISMO ENERGÉTICO Todo ser vivo

Leia mais

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo:

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo: ASSISTENTE DE LABORATÓRIO 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo: a) Acelerar a

Leia mais