RELAÇÕES JURÍDICAS PRIVADAS E DIREITOS FUNDAMENTAIS: UMA ANÁLISE DO ARTIGO 57 DO CÓDIGO CIVIL...

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1 SUMÁRIO Capítulo I RELAÇÕES JURÍDICAS PRIVADAS E DIREITOS FUNDAMENTAIS: UMA ANÁLISE DO ARTIGO 57 DO CÓDIGO CIVIL Ana Carolina Fernandes Mascarenhas 1. Introdução Autonomia da vontade Histórico Autonomia da vontade x autonomia privada Direitos fundamentais e relações privadas Considerações iniciais Negação da eficácia dos direitos fundamentais nas relações privadas e a doutrina da state action Teoria da eficácia indireta e mediata dos direitos fundamentais Teoria da eficácia imediata dos direitos fundamentais Teoria dos deveres de proteção Teoria no panorama constitucional brasileiro Devido processo legal e relações jurídicas privadas Significado e alcance do devido processo legal Devido processo legal substancial e formal Devido processo legal nas relações privadas: uma análise do art. 57 do CC Referências Capítulo II A POSSIBILIDADE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS ALIMENTOS NA PERSPECTIVA DA PROTEÇÃO INTEGRAL INFANTO-JUVENIL: NOVOS ARGUMENTOS E NOVAS SOLUÇÕES PARA UM VELHO PROBLEMA 57 Cristiano Chaves de Farias 1. Colocação do problema A proteção integral infanto-juvenil como instrumento de afirmação da dignidade da pessoa humana (a criança e o adolescente em perspectiva civil-constitucional) Lineamentos sobre o poder familiar A função fiscalizadora encartada no exercício do poder familiar como concretização do melhor interesse da criança e do adolescente A ação de prestação de contas como instrumento processual idôneo para a proteção integral infanto-juvenil, através da verificação das despesas com o alimentando-incapaz O cabimento da prestação de contas em sede de alimentos para a proteção do interesse de criança e adolescente A natureza dúplice do procedimento de prestação de contas e a possibilidade de seu uso por qualquer dos genitores e mesmo por terceiro

2 FREDIE DIDIER JR. E RODRIGO MAZZEI 5.3. A compatibilização entre a natureza irrepetível dos alimentos e o procedimento de prestação de contas À guisa de arremate: a melhor solução para o império da proteção integral da criança e do adolescente Bibliografia Capítulo III NATUREZA NORMATIVA DAS SÚMULAS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES.. 77 Edilton Meireles 1. Introdução Das súmulas no direito processual Da normatividade das súmulas Da constitucionalidade das súmulas normativas Do cabimento da ação de inconstitucionalidade contra súmula Conclusões Bibliografia Capítulo IV A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE E A TUTELA PROCESSUAL DA POSSE Fredie Didier Jr. 1. Nota introdutória O princípio da função social da propriedade Fundamentos da tutela processual da posse O princípio da função social da propriedade e a sua repercussão na tutela processual da posse. A função social da posse como pressuposto implícito para a concessão da proteção possessória Bibliografia Capítulo V ASPECTOS PROCESSUAIS CIVIS DA LEI MARIA DA PENHA (VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER) Fredie Didier Jr. e Rafael Oliveira 1. Introdução As medidas protetivas de urgência como espécies de medidas provisionais Propositura da demanda cível perante a autoridade policial Capacidade postulatória atribuída à alegada vítima para requerer as medidas protetivas de urgência Medidas protetivas de urgência cíveis típicas Atipicidade das medidas protetivas de urgência O paradigma dos 4º e 5º do art. 461 do CPC. Possibilidade de utilização de meios executivos para implementar as medidas protetivas de urgência O controle das decisões que versam sobre as medidas protetivas de urgência

3 SUMÁRIO 9. Intimação pessoal da autora Competência territorial Competência em razão da matéria Intervenção do Ministério Público Capítulo VI ANOTAÇÕES SOBRE TRÊS NOVAS (E DISCUTÍVEIS) HIPÓTESES DE IN- TERVENÇÃO DE TERCEIROS PREVISTAS NO CÓDIGO CIVIL DE Fernando da Fonseca Gajardoni 1. Introdução A participação de terceiros no processo Intervenção de terceiros e normas processuais Intervenção de terceiros e normas (formalmente) materiais O art. 788, parágrafo único, do Código Civil: nomeação à autoria do segurado na ação direta da vítima contra a seguradora Chamamento ao processo da seguradora na ação de responsabilidade civil manejada apenas contra o segurado (art. 787, 3º, do CC/2002) Integração à lide de co-obrigados em ação de alimentos (art do CC/2002): uma nova figura interventiva Integração dos co-obrigados de grau distinto na falta de condições do obrigado de grau mais remoto Integração dos co-obrigados de idêntico grau Conclusões Bibliografia Capítulo VII VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM NULLI CONCEDITUR E DIREITO PROCESSUAL: A INFLUÊNCIA DA SOLIDARIEDADE SOCIAL NO PROCESSO Gustavo Cunha Prazeres 1. Introdução O venire contra factum proprium nulli conceditur Breve incursão histórica Bem jurídico tutelado Fundamento normativo Requisitos Natureza e conseqüências jurídicas O processo e a proibição do venire contra factum proprium A recepção da boa-fé no direito processual Nova dimensão do contraditório: cooperação e lealdade Proibição ao venire contra factum proprium no processo Venire contra factum proprium e preclusão lógica Conduta geral das partes

4 FREDIE DIDIER JR. E RODRIGO MAZZEI Relativização do regime das invalidades processuais Uniformização da jurisprudência Conclusão Bibliografia Capítulo VIII APLICAÇÃO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (FORMAL E MATERIAL) AO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS COM ENFOQUE NO CONSENTIMENTO INFORMADO Paula Sarno Braga 1. Nota introdutória Dos processos estatais aos particulares. O respeito ao devido processo legal Direito fundamental ao processo devido. Devido processo legal (formal e substancial) Significado e alcance Extensão da sua eficácia às relações particulares O devido processo legal e o processo formativo dos negócios em geral Eficácia do devido processo legal (formal e material) no processo de formação dos contratos de prestação de serviços médicos. Consentimento informado Noções iniciais Direito fundamental ao consentimento informado Origens históricas (e chegada ao ordenamento brasileiro) Relação médico-paciente. Direito fundamental ao consentimento informado e o princípio da boa-fé objetiva O processo de formação do contrato de serviços médicos e o consentimento informado (due process formal) Informação, diálogo, cooperação e confiança. Um rito dialógico e transparente Alguns requisitos de validade A aceitação (consentimento) informada (negócio jurídico unilateral) e seu conteúdo (due process material) Bibliografia Capítulo IX BREVES ANOTAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE POSSE Rodrigo Cardoso Freitas 1. Introdução Elementos estruturais da posse O aspecto funcional da posse Uma nova proposta conceitual: projeto de lei nº 276/ Releitura dos elementos estruturais existentes Referências bibliográficas

5 SUMÁRIO Capítulo X LITISCONSÓRCIO SUCESSIVO: BREVES CONSIDERAÇÕES Rodrigo Mazzei 1. Fixando o tema Litisconsórcio: conceito e classificações Litisconsórcio necessário ou facultativo e litisconsórcio unitário ou simples Das classificações do litisconsórcio quanto ao critério topológico e cronológico Cumulação de pedidos (cumulação própria e imprópria) Cumulação própria (simples e sucessiva) Cumulação imprópria (eventual e alternativa) Síntese: cumulação própria (simples e sucessiva) e imprópria (eventual e alternativa) Litisconsórcio sucessivo Exemplo de litisconsórcio sucessivo-passivo: art do Código Civil Outro exemplo de litisconsórcio sucessivo-passivo do Código Civil de 2002: responsabilidade subsidiária mitigada (art. 928, parágrafo único, do Código Civil) Exemplo de litisconsórcio sucessivo-ativo Conclusão Bibliografia Capítulo XI RECURSOS EXCEPCIONAIS E MATÉRIAS DE ORDEM PÚBLICA: NECESSIDADE DE PREQUESTIONAMENTO? Rogerio Licastro Torres de Mello 1. Matérias de ordem pública, atuação de ofício e instância excepcional A vocação e o cabimento dos recursos extraordinário e especial O efeito translativo e os recursos excepcionais O prequestionamento da matéria de ordem pública: necessidade? Juízo de cassação e juízo de revisão dos recursos excepcionais A súmula 456 do STF Capítulo XII A EXECUÇÃO DE ALIMENTOS E O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Rolf Madaleno 1. A modelagem dual O cumprimento de sentença Aplicação de multa de 10% A defesa no cumprimento de sentença Sentença para ser cumprida A Lei n /05 e os alimentos Espécies de alimentos Do cumprimento de sentença nos alimentos

6 FREDIE DIDIER JR. E RODRIGO MAZZEI 9. Do procedimento expropriatório Da execução de alimentos Bibliografia Capítulo XIII FIANÇA BANCÁRIA E SEGURO GARANTIA JUDICIAL: ALTERNATIVAS À PENHORA DE DINHEIRO NAS EXECUÇÕES FUNDADAS EM TÍTULOS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS Sarah Merçon-Vargas 1. Introdução Das garantias equiparadas à penhora de dinheiro: aspectos materiais Da fiança bancária Dos requisitos da fiança bancária para os fins do artigo 656, 2º, CPC Do seguro garantia Dos requisitos do seguro garantia judicial para os fins do art. 656, 2º, CPC Da substituição de penhora prevista no art. 656, 2º do Código de Processo Civil: aspectos processuais Da substituição de penhora por fiança bancária: importação da Lei de Execuções Fiscais Do contraditório prévio à apreciação do incidente Da limitação do juízo à verificação dos pressupostos legais da substituição Do acréscimo de 30 % (trinta por cento) exigido Da possibilidade de utilização de fiança bancária ou seguro garantia judicial como caução à execução, antes mesmo da efetivação da penhora Da aplicabilidade da substituição de penhora prevista no art. 656, 2º, CPC, ao cumprimento de sentença para pagamento de quantia certa Conclusões Bibliografia Capítulo XIV A POLÊMICA ENTRE HART E DWORKIN A RESPEITO DA TEXTURA ABERTA DO DIREITO Wagner Mota Alves de Souza 1. Introdução A Textura Aberta do Direito na Visão de Herbert L. A. Hart A Teoria do Direito de Ronald Dworkin Correlacionada à Textura Aberta do Direito Objeções de Dworkin à Teoria de Hart Respostas de Hart às Críticas de Dworkin Críticas Conclusão Bibliografia