Informação sobre Segurança Alimentar e Nutrição Avaliação de Necessidades dos Utentes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Informação sobre Segurança Alimentar e Nutrição Avaliação de Necessidades dos Utentes"

Transcrição

1 República de Moçambique Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição Informação sobre Segurança Alimentar e Nutrição Avaliação de Necessidades dos Utentes E S B O Ç O F I N A L 15 de Maio 06 Por: Leslie McColman Gustavo Mahoque Maputo, Março de 2006

2 Informação para Acção - A Informação Certa à Hora Certa Título: Autor: Consultoria: Supervisão: Impressão: Informação sobre Segurança Alimentar e Nutrição Avaliação de Necessidades dos Utentes Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição (SETSAN) Leslie MacColman e Gustavo Mahoque Lori Bell e Francisca Cabral SETSAN Data: Abril de 2006 Produzido com Assistência Técnica e Financeira de F A O F I A T P A N I S UTF/Moz/071/ Moz 2

3 Índice ACRÓNIMOS... 4 SUMÁRIO EXECUTIVO... 5 INTRODUÇÃO... 9 Termos Principais... 9 Evolução dos Sistemas de Informação sobre FSN em Moçambique... 9 Papel do SETSAN Pontos fortes do SETSAN Desafios para o SETSAN Objectivos da Avaliação das Necessidades dos Utentes Metodologia INFORMAÇÃO SOBRE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRIÇÃO EM MOÇAMBIQUE Sistemas de Informação de SAN existentes em Moçambique Produtos de Informação do SETSAN PREFERÊNCIAS DOS UTENTES E PRODUTOS DE INFORMAÇÃO DO SETSAN.. 19 Familiaridade com os Produtos do SETSAN Relevância, Exactidão e Oportunidade dos Produtos do SETSAN Preferências de Produtos de Informação: Sectores Governamentais Preferências de Produtos de Informação: ONG s As Nações Unidas e os Doadores Internacionais Bilaterais PREFERÊNCIAS DOS UTENTES E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DO SETSAN. 30 Descrição dos Serviços do SETSAN Preferências de Serviços de Informação: Sectores Governamentais Preferências de Serviços de Informação: ONG s As Nações Unidas e os Doadores Internacionais Bilaterais RESPONDER ÀS NECESSIDADES DOS UTENTES DA INFORMAÇÃO DO SETSAN Recomendações: Unidade de Informação Permanente do SETSAN Recomendações: Estratégia de Comunicação do SETSAN Recomendações: Estratégia de Capacitação do SETSAN Recomendações: Estratégia de Coordenação do SETSAN Recomendações: Monitorizar os Níveis de Satisfação dos Utentes

4 ACRÓNIMOS CFSAM FAO/WFP Missão de Avaliação de Culturas e Abastecimento de Alimentação CNCS Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA CTGC Comissão Técnica de Gestão das Calamidades DDA Direcção Distrital da Agricultura DHAA Direito Humano a Alimentação Apropriada DINA Direcção Nacional da Agricultura DPA Direcção Provincial da Agricultura EC Comissão Europeia (p. 5) ESAN Estratégia para a Segurança Alimentar e Nutrição FAO Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação FEWS-NET Rede de Sistemas de Aviso Prévio sobre Fome FIVIMS Sistemas de Inventariação de Informação sobre Insegurança Alimentar e Vulnerabilidade FSN Segurança Alimentar e Nutrição GAPSAN SETSAN Grupo de Aviso Prévio para a Segurança Alimentar e Nutrição GAV Gabinete de Análise da Vulnerabilidade (p. 17) GTZ Comunidade de Cooperação Técnica [Alemanha] (p. 12) IDS? (p. 12) INAS Instituto Nacional de Acção Social (p. 17) INGC Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INIA Instituto Nacional de Investigação Agrária MIC Ministério da Indústria e Comércio MINAG Ministério da Agricultura MMAS Ministério da Mulher e da Acção Social (p. 17) NGO s Organizações Não Governamentais PARPA Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta em Moçambique PASAN Plano de Acção para a Segurança Alimentar e Nutrição PDD s Plano de Desenvolvimento Distrital PES Plano Económico e Social PMA Programa Mundial de Alimentos RVAC Comissão de Análise da SADC sobre Vulnerabilidade Regional SANHA Grupo de Trabalho de Segurança Alimentar e Nutrição e HIV/SIDA (p. 17) SETSAN C Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição Central SETSAN P Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição Provincial UCEA SETSAN Grupo de Avaliação da Campanha e da Emergência Agrícola VAC/GAV SETSAN Comissão de Avaliação de Vulnerabilidade WFS Cimeira Mundial da Alimentação (Roma, 1996) 4

5 SUMÁRIO EXECUTIVO O Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição (SETSAN) é o órgão nacional responsável pela promoção de um diagnóstico holístico da segurança alimentar e nutrição (FSN) em Moçambique para facilitar a tomada de decisões adequada e atempada que diminuam os riscos e os impactos da subalimentação e da insegurança alimentar. Em primeiro lugar o SETSAN é mais um órgão de coordenação, do que um órgão de implementação. As suas actividades inserem-se principalmente ao domínio do diagnóstico, da monitorização, da formação e da advocacia. Nos últimos cinco anos, o SETSAN atingiu com muito sucesso a viabilidade técnica e a visibilidade pública, orientou formação em FSN a nível nacional e provincial, e produziu dúzias de documentos que visavam dar informação aos responsáveis pela tomada de decisões em funções diversas de mitigação de emergências, de programação de desenvolvimento e de elaboração de políticas. Os produtos e serviços de informação do SETSAN provaram-se de serem centrais ao mandato de coordenação de respostas apropriadas e atempadas a situações de subalimentação e de insegurança alimentar pelos intervenientes multisectorais na área da FSN. Estes intervenientes, incluindo o Governo de Moçambique aos níveis Nacional, Provincial e Distrital, os Doadores Internacionais, as Agências das NU e as Organizações Não Governamentais, são os principais consumidores da informação sobre FSN. A utilidade e a sustentabilidade a longo prazo do SETSAN basear-se-ão na sua capacidade de responder às necessidades articuladas por eles. Neste contexto, o SETSAN e o projecto da FAO para apoiar o SETSAN (financiado pela EC) empreenderam uma Avaliação das Necessidades dos Utentes de FSN para determinar as necessidades específicas dos potenciais e existentes grupos de utentes chave, avaliar os seus níveis de satisfação actuais, e com base nesta informação, fazer recomendações para melhorar a produção de informação do SETSAN a todos os níveis dando orientação ao futuro trabalho das Unidades de Informação e Política Permanentes do SETSAN Nos primeiros noventa dias de 2006, realizou-se um estudo semi-independente, que assentou principalmente em métodos qualitativos 80 entrevistas orientadas, com representantes sectoriais aos níveis Nacional, Provincial e Distrital para recolher dados. Alguns dados quantitativos foram usados no estudo, com base nos resultados de um breve questionário. Os principais temas explorados foram os fluxos de informação horizontais e verticais, as necessidades de primeiro nível face às necessidades com base nos sectores, e as necessidades orientadas pelas emergências face às necessidades relacionadas com o desenvolvimento. Surgiu uma tendência significativa nos resultados das entrevistas mostrando a necessidade de melhor qualificar os produtos do SETSAN ou como produtos de informação ou como serviços de informação. O relatório começa com uma breve discussão dedicada à relevância, exactidão e oportunidade dos produtos existentes do SETSAN da qual se conclui que a maioria dos utentes da informação do SETSAN existentes, acham que os produtos actuais são altamente relevantes e exactos, na medida em que não estão directamente em conflito com as avaliações independentes do INGC, mas prefeririam que o SETSAN considerasse espaços de tempo para a tomada de decisões eficaz e que reduzisse a 5

6 sua margem de tempo para a disseminação de relatórios. Os resultados do estudo indicam que há, nos padrões de utilização da informação sobre FSN, fortes tendências tanto para os produtos do SETSAN como para produtos de outras fontes. Mostra-se especificamente que a fonte de informação sobre FSN mais frequentemente utilizada pelos institutos governamentais a todos os níveis, continuam a ser as publicações específicas do sector e que uma série de sectores (Saúde, Serviços Sociais e, em menor grau, a Agricultura), preferiam colaborar com o SETSAN na produção de informação que pode ser integrada mais directamente nas directivas Ministeriais e nas iniciativas sectoriais existentes. Em termos de serviços, que incluem a disseminação, a formação, o trabalho com os meios de comunicação social, as apresentações pontuais, e outros intangíveis que permitem que a informação da FSN, proveniente do SETSAN ou de outras fontes, tenha um impacto positivo na tomada de decisões, mostra-se que no seio do sector governamental ainda há alguns grandes obstáculos a ultrapassar. Mais especificamente, continua a haver um entendimento limitado da visão multi-sectorial da FSN, tal como articulada no ESAN e promovida pelo SETSAN o que faz com que seja difícil para alguns sectores entenderem qual é o seu papel e como é que podem beneficiar dos produtos do SETSAN sobre a FSN. Deste modo, os primeiros passos importantes são a formação específica em FSN e o estabelecimento de lobbies a alto nível. No seio do Governo, os constrangimentos tecnológicos fazem com que as estratégias de disseminação que se baseiam no , que são rápidas e eficazes em Maputo, sejam extremamente difíceis mesmo a nível provincial. As transferências de informação verticalmente orientadas dificultam a partilha de informação entre sectores, nos níveis intermediários. Estas observações reforçam a conclusão de que a informação do SETSAN sobre a FSN, enquanto sendo de natureza multi-sectorial, ainda precisará de uma estratégia sectorial para a disseminação eficaz. Deu-se uma atenção significativa aos responsáveis pela tomada de decisões a nível distrital, enquanto grupo ainda não explorado mas potencialmente significativo de consumidores de informação sobre FSN. Os resultados do estudo mostram que eles têm actualmente grande interesse no SETSAN e nos seus produtos, mas níveis de familiaridade extremamente baixos com os mesmos. Mais especificamente, os Administradores Distritais criticaram a extracção de informação de que nunca mais tiveram retorno. Identificou-se outra lacuna notável de informação na análise meteorológica e de mercado. Os distritos precisam de múltiplas fotocópias de relatórios importantes, de estudos de caso locais nos quais o SETSAN colaborou, e de informação sobre FSN analisada a nível central. Eles também teriam benefícios com a formação estratégica em FSN. Com base na facilidade observada do fluxo de informação horizontal entre os vários sectores ao nível distrital, recomenda-se que o SETSAN capitalize a sua estrutura recentemente descentralizada, ajudando o SETSAN- P a desenvolver planos de disseminação sólidos que facilitam o acesso atempado do Distrito aos documentos de FSN e reforçam a relação entre o SETSAN-P e a Administração Distrital. A pesquisa no sector das ONGs aos níveis Nacional e Provincial mostra um conjunto muito diferente de expectativas, necessidade de produtos e capacidades para o fluxo de informação. As ONGs mostram ter altos níveis de familiaridade com os produtos do SETSAN, reconhecendo especificamente o valor dos Relatórios de Avaliação da Vulnerabilidade. O que criticam mais é a falta de pormenores fornecidos pelo SETSAN 6

7 sobre este tema que consideram essencial para efeitos de programação, e dão uma série de sugestões em sobre como obter estes pormenores através da incorporação de conjuntos de dados existentes que estão disponíveis nos domínios do Governo e das ONGs. A nível provincial, as ONG s gostariam de ver mais iniciativas e melhor coordenação por parte dos SETSAN-P. Em troca, têm muito para oferecer ao SETSAN- P em termos de mobilidade para visitas nos locais, estudos de base e de casos, e canais para a disseminação de informação aos Distritos onde trabalham. Os Doadores Internacionais e as Agências das NU mostram, em geral, ter os maiores níveis de familiaridade com os produtos e serviços de informação do SETSAN, talvez devido às suas parcerias históricas com o SETSAN. Em termos de produtos, eles precisam de retornos regulares e de grande qualidade, tais como os Relatórios de Avaliação da Vulnerabilidade, disponíveis em versões completas e resumidas e preferiam ver uma biblioteca electrónica extensiva ligada ao site da internet do SETSAN, com ligações a outros grandes produtores de informação sobre FSN. Enquanto consideram que a informação do SETSAN é exacta e bem apresentada, pedem também mais dados desagregados sobre grupos cronicamente vulneráveis. Manifestam também um nível notável de preocupação com a sustentabilidade institucional, solicitando uma visão mais clara sobre a estratégia do SETSAN a longo prazo, e um papel mais activo na advocacia, bem como e a resolução de certas ambiguidades actualmente existentes entre o INGC e o SETSAN. O estudo recomenda que este grupo de utentes seja consultado mais exaustivamente para obter sugestões quanto à inserção apropriada dos lobbies do SETSAN na arena Nacional e quanto ao apoio à facilitação do diálogo com o INGC. Em resumo, algumas das principais conclusões e recomendações deste estudo (sem ser por ordem) incluem: 1. Houve consenso entre todos os grupos entrevistados quanto ao facto de a informação do SETSAN ser não só credível e relevante, mas essencial para a tomada de decisões a todos os níveis. 2. Deve-se considerar o Governo de Moçambique como o consumidor mais importante dos produtos de informação do SETSAN. 3. Ainda há muita consciencialização a ser feita sobre as dimensões multi-sectoriais da segurança alimentar e sobre a magnitude do problema em Moçambique. 4. O SETSAN pode desempenhar um papel catalítico a todos os níveis ao reunir os sectores para a análise holística da informação sobre FSN e para a programação conjunta e o estabelecimento de prioridades. 5. Sistematizar e aumentar as listas de distribuição de todos os produtos do SETSAN, em particular daqueles que se dirigem aos utentes a nível provincial e distrital. Os produtos devem chegar aos níveis provincial e distrital sob a forma de impressos. 6. Manter o site da internet do SETSAN actualizado e em expansão. 7. Redefinir os termos de referência dos grupos de trabalho do SETSAN e os seus retornos. 8. Conciliar-se com as outras fontes de informação existentes, em particular com o INGC 7

8 9. Utilizar as publicações de outros sectores e agências para a disseminação de informação e análises do SETSAN. 10. Estandardizar a apresentação e o conteúdo dos produtos do SETSAN (logotipos, nomes, configuração, tipos de informação, etc.). 11. A informação dada deve ser mais detalhada, específica, desagregada e atempada. 12. Melhorar o uso e o arquivamento de dados e de estudos secundários (arquivos/biblioteca electrónicos e físicos). 13. É urgentemente necessária a formação em recolha, análise e disseminação de informação sobre FSN aos níveis provincial e distrital. 14. As ONGs podem ser importantes actores no sistema de informação sobre FSN enquanto produtores, utentes e canais de informação. 15. Devem-se usar de uma forma mais consistente as formas de disseminação não escritas. 16. É urgentemente necessária uma estratégia de comunicação. 17. Monitorizar permanentemente como é que está a ser utilizada a informação sobre FSN provinda da SETSAN e a satisfação dos utentes. Conduzir uma avaliação formal em cada três anos. 8

9 INTRODUÇÃO Termos Principais Nos últimos anos fez-se um trabalho significativo para esclarecer a terminologia da segurança alimentar e da vulnerabilidade. Isto tem não só facilitado a comunicação entre os vários actores e agências a trabalhar em áreas análogas; mas tem também encorajado a revisão conceptual das características de diferentes tipos de insegurança alimentar, tendo em consideração as causas cada vez mais complexas e conduzindo a abordagens de mitigação mais holísticas. Tendo por objectivo a clareza e, mais importante ainda, a consistência com a visão integrada propagada pelo Governo Moçambicano, este relatório adoptou as definições usadas na Estratégia Nacional para a Segurança Alimentar e Nutrição (ESAN) de 1998, na qual: O objectivo global do Governo relativo à segurança alimentar e nutrição é garantir a todos os cidadãos, em qualquer momento, o acesso físico e económico aos produtos alimentares necessários para levar uma vida activa e saudável. Para atingir este objectivo é necessário assegurar: (i) a suficiente disponibilidade de produtos alimentares com a devida qualidade e variedade; (ii) o acesso a produtos alimentares através da produção individual, aquisição, comércio, donativos, etc.: e (iii) a capacidade das pessoas para usarem os produtos alimentares de maneira a garantir que cada membro do agregado familiar recebe e consome os nutrientes adequados de acordo com os seus requisitos. 1 Adicionalmente, utiliza-se o termo agudo para descrever situações imediatas e a curto prazo de insegurança alimentar e nutricional, enquanto que se utiliza o termo crónico para indicar as condições mais persistentes a longo prazo que resultam de subdesenvolvimento e pobreza. Evolução dos Sistemas de Informação sobre FSN em Moçambique Em 1996 na Cimeira Mundial da Alimentação (Roma), Moçambique tornou-se signatário da obrigação global de reduzir a subalimentação e a insegurança alimentar em 50% em meados do ano Devido à incapacidade para calcular a magnitude exacta deste comprometimento, reconheceu-se que este seria um enorme desafio. Na altura do comprometimento, tendo tido apenas quatro anos de estabilidade pósguerra para iniciar a reconstrução das infra-estruturas, dos serviços sociais, das redes de segurança e da governação eficaz, Moçambique tinha também sofrido uma série de secas devastadoras. As suas reformas económicas, iniciadas em 1990 e desenhadas para estimularem o crescimento do mercado e aumentarem a exportação de produtos agrícolas, ainda não tinham sido sentidas pelos agricultores de subsistência nas áreas não-urbanas, que também incluíam o segmento mais vulnerável da população em termos de segurança alimentar e nutrição. * crianças menores de 3 anos de idade 9

10 Tabela 1 Alguns indicadores adicionais de FSN entre 1997 e 2003 Indicadores (fonte IAF e DHS) 1997* Pessoas a viverem na Pobreza Absoluta 69.4% 54.1% Baixo Peso para a Idade (MDG#1 indicador de fome) 26.1% 26.0% 24.7% Baixa altura para a Idade (atrofia) 35.9% 43.8% 41.0** Subnutrição da Mãe 10.9 % 8. 6 % Subnutrição Aguda (U5 peso para altura) 7.9 % 5.5 % 4 % Mortalidade infantil de crianças menores de 5 anos de idade 219/ /1000 Em 1998, dois anos após a Cimeira, o Conselho de Ministros de Moçambique aprovou formalmente a Estratégia Nacional para a Segurança Alimentar e Nutrição 2 (ESAN), da qual derivaram as definições de segurança alimentar supramencionadas. A ESAN providenciou uma estratégia compreensiva e multi-sectorial para a integração de considerações sobre a segurança alimentar e nutrição (FSN) no planeamento Ministerial, estabelecendo metas para a redução da insegurança alimentar e da subnutrição, e delineando os mecanismos operacionais necessários para avançar com a estratégia da ESAN. Da Resolução de 1998 emergiu uma instituição chave, o Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição (SETSAN). O SETSAN iria funcionar como órgão multisectorial de coordenação, com base numa versão dos Sistemas de Inventariação de Informação sobre Insegurança Alimentar e Vulnerabilidade, ou modelo FIVIMS, 3 adaptada às condições locais. A eficácia do modelo FIVIMS assenta na sua capacidade para identificar as ligações causais que unem os factores políticos, sociais e económicos à FSN local, nacional e regional, facilitando assim a troca de informação crítica entre responsáveis pela tomada de decisões chave, de forma a proteger e beneficiar os elementos mais vulneráveis da população. 2 A ESAN foi formalmente adoptada na Resolução 16/98 no dia 23 de Novembro de O FIVIMS é qualquer sistema ou rede de sistemas que junta, analisa e dissemina informação sobre pessoas que estão numa situação de insegurança alimentar ou em risco: quem são, onde estão localizadas, e porque estão numa situação de insegurança alimentar ou vulnerável. O sistema tem uma estrutura flexível que utiliza os sistemas de informação existentes, pode ser utilizado em muitas situações nacionais diferentes, e é responsivo às necessidades expressas por grupos de utentes nacionais. FOCUS ON FOOD SECURITY AND VULNERABILITY: A Review of the UN System Common Country Assessments and World Bank Poverty Reduction Strategies, FAO

11 NÍVEL NACIONAL, SUBNACIONAL E COMUNITÁRIO AGREGADOS INDIVÍDUOS Ambiente Sócio-económico, Político, Civil, Institucional e Cultural Tendências demográficas; Educação; Macro-economia; Comércio estrangeiro; Políticas e leis; Recursos naturais; Serviços públicos básicos; Mercados domésticos; Tecnologia; Condições climáticas; Infra-estruturas urbanas/rurais; Luta civil; Conflito armado; Tendências na Saúde (HIV/SIDA); Características dos Agregados; Sistemas de sustento; Instituições sociais; Atitudes Culturais; género. Economia alimentar DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS (tendências, níveis) Produção de alimentos Importação de alimentos (líquida) Utilização (alimentos, nãoalimentos) Reservas ESTABILIDADE DA DISPONIBILIDADE E DO ACESSO A ALIMENTOS (Variabilidade) Integração de mercado e funcionamento Gestão de reservas ACESSO A ALIMENTOS (tendências, níveis) Produção de alimentos Poder de compra Acesso aos mercados Direitos sociais ESTRATÉGIAS DE SUSTENTO, BENS & ACTIVIDADES DOS AGREGADOS ACESSO DOS AGREGADOS A ALIMENTOS PRÁTICAS DE ASSISTÊNCIA Cuidado infantil Práticas de alimentação Conhecimento da nutrição Preparação dos alimentos Hábitos de alimentação Distribuição de alimentos dentro do agregado SAÚDE & SANEAMENTO Práticas de cuidados sanitários; Higiene Qualidade de água Saneamento Segurança & qualidade alimentar CONSUMO DE ALIMENTOS Consumo de energia Consumo de nutrientes UTILIZAÇÃO DOS ALIMENTOS PELO CORPO Estado de saúde ESTADO NUTRICIONAL Papel do SETSAN A estrutura do SETSAN inclui um Presidente, um Secretário Executivo e um Coordenador, sendo todos estes apoiados por uma Comissão Técnica e uma Comissão Consultiva. Esta estrutura também inclui duas unidades permanentes: i) A Unidade de Coordenação dos Sistemas de Informação ii) A Unidade de Análise, Política, Planeamento e Monitorização No seio de cada uma destas unidades permanentes, há uma série de grupos de trabalho especializados que gozam de filiação multi-sectorial e que desenvolvem planos e produtos de acordo com os seus mandatos individuais. 4 O objectivo principal da instituição, tal como mandatado pela ESAN de 1998, é a promoção de um diagnóstico holístico de FSN em Moçambique para facilitar a tomada de decisões apropriadas e atempadas que diminuem os riscos e os impactos da subnutrição e da insegurança alimentar. Em primeiro lugar o SETSAN é um órgão de coordenação, mais do que um órgão de implementação. As suas actividades incidem principalmente no domínio do diagnóstico, da monitorização, da formação e da advocacia. A nível Provincial, o SETSAN-P tem uma estrutura semelhante à do SETSAN Central, agindo como ponto focal para a coordenação e implementação multi-sectoriais das Estratégias de FSN provinciais. Outra actividade importante do SETSAN-P é o 4 Veja Anexo I para uma estrutura mais completa do SETSAN. 11

12 desenvolvimento de planos de acção provinciais, nos quais as actividades prioritárias de FSN são harmonizadas com, e directamente incorporadas nos planos orçamentais e de implementação das Direcções Provinciais multi-sectoriais, das Administrações Distritais, das ONGs e do Sector Privado. Assim, tanto a nível Nacional como Provincial o SETSAN deve reconciliar continuamente o seu próprio duplo mandato. Por um lado, deve providenciar informação para a prevenção e mitigação de emergências e, por outro lado, para o planeamento do desenvolvimento a médio e longo prazo. O equilíbrio adequado entre estas duas áreas de trabalho ainda é uma questão por resolver e merecedora de uma discussão adicional mais adiante no relatório. Pontos fortes do SETSAN Nos anos que se seguiram à sua criação original, o SETSAN atingiu altos níveis de competência e de credibilidade técnica, em relação a monitorizar a situação em permanente mudança da FSN em Moçambique. A informação publicada nas suas Avaliações da Vulnerabilidade bianuais é a base de muitos tipos diferentes de intervenção, que vão desde a mitigação de calamidades ao desenvolvimento económico e social. Mais especificamente, estas avaliações são utilizadas pelo Instituto Nacional de Gestão das calamidades (INGC), pelas Agências das NU, e por outros parceiros que implementam grandes distribuições de alimentos e de ajuda. As investigações especializadas e estudos de casos regionais produzidos por técnicos, por grupos de trabalho do SETSAN e por parceiros institucionais, lidaram com assuntos tais como os hábitos alimentares, o conflito entre o ser humano e o animal, a relação entre o HIV/SIDA e a FSN, e estes resultaram em recomendações políticas sectoriais para a incorporação efectiva de considerações sobre a FSN. Durante todo o ano de 2005, o SETSAN desenvolveu e lançou um plano de descentralização bem sucedido, de acordo com a política de descentralização do Governo de Moçambique, tentando transferir capacidade técnica e de tomada de decisão para os SETSAN-P em cada uma das dez províncias do país. Em cada província seleccionaram-se Pontos Focais do SETSAN e, no total, formaram-se 200 representantes em abordagem integrada de FSN, de forma a assegurar que, no processo de descentralização, se mantinha e aplicava a nível Provincial a visão multisectorial e holística do SETSAN. Como resultado dos processos supramencionados, o SETSAN atingiu um grau muito mais elevado de visibilidade pública e política. É citado regularmente nos artigos dos jornais principais e, com base na sua credibilidade técnica, tem começado a efectuar políticas importantes relacionadas com a FSN aos mais altos níveis do governo. Em 2005 por exemplo, uma tentativa bem sucedida de estabelecimento de lobby pelo SETSAN, FAO e GTZ resultou na inclusão da FSN como um tema entrecruzado no PARPA e na sua matriz utilizada por Doadores, Agências das NU e pelo Governo de Moçambique para avaliar o progresso da Estratégia para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA). Mais especificamente, o baixo peso para a idade de crianças menores de 5 anos (MDG#1) foi agora adoptado como um de dois indicadores chave, a ser monitorizado no âmbito do quadro do PARPA, durante as análises bianuais. 12

13 Há um consenso geral de que, em comparação com a situação de há dez anos atrás, Moçambique está hoje em dia muito melhor preparado para as várias calamidades naturais às quais o país é susceptível, tais como cheias, secas e ciclones. Como um resultado directo disto, a subnutrição aguda em crianças menores de 5 anos diminuiu de 7% em 1997 para 4% em 2003 (IDS). Comparativamente aos anos caóticos do pósguerra e de cheias, Moçambique tem efectuado uma notável transição da mitigação de calamidades para o planeamento de desenvolvimento económico e social a maior longo prazo. O SETSAN deve, certamente, partilhar parte dos créditos por estes empreendimentos. Desafios para o SETSAN Não há dúvida de que são importantes os avanços nacionais quanto à capacidade de resposta a emergências e à maior visibilidade do SETSAN no domínio público e político. Contudo, são apenas indicadores parciais. No fim de contas, a informação de qualidade não é um objectivo em si mesma se não puder ser ou não for utilizada para informar a tomada de decisões e melhorar a coordenação multi-sectorial de actividades em prol da FSN. A medida final da eficácia do SETSAN serão as mudanças positivas nos actuais níveis de insegurança alimentar e de subnutrição em Moçambique. Num país onde muitas unidades de agricultura familiar ainda não são capazes de satisfazer as suas necessidades mínimas de calorias, apesar de serem produtoras a tempo inteiro e de utilizarem várias estratégias de aquisição e de comércio, a vulnerabilidade crónica à insegurança alimentar e à subnutrição ainda requer uma atenção constante. A subnutrição, tal como é medida pelo baixo peso para a idade de crianças 5 anos, continua a afectar 24% das crianças de Moçambique (IDS). Deste modo, o SETSAN ainda tem grandes desafios pela frente. Dado que a função do SETSAN não é a da intervenção, as suas contribuições mais importantes incluem a provisão de informação relevante e atempada aos intervenientes/utentes chave. Estes incluem todas as instituições que trabalham directa ou indirectamente na área da FSN, incluindo: vários sectores do Governo de Moçambique, doadores internacionais e bilaterais, agências das Nações Unidas, organizações não governamentais (ONGs) internacionais e nacionais, governos provinciais, administrações distritais e técnicos de implementação a todos os níveis de intervenção. Se os utentes de informação sobre FSN tiverem começado a mudar da mitigação de emergência para o planeamento de desenvolvimento, o SETSAN precisa de acompanhar este processo, respondendo em géneros, com produtos e serviços que respondam a essas necessidades de mudança. A única garantia da sustentabilidade do SETSAN tendo em consideração aspectos tais como o apoio técnico e financeiro, e a legitimidade política será a sua capacidade de satisfazer as necessidades que os utentes têm da sua informação. Finalmente, o Governo de Moçambique deve reconhecer o valor do SETSAN e comprometer-se com o seu sustento a longo prazo. De outro modo, a eventual retirada das instituições de apoio tais como a GTZ, a FAO e outras pode conduzir à paralisia das actuais e potenciais capacidades do SETSAN. À luz destas ponderações, o SETSAN está a planear investir mais tempo e esforços, durante o ano de trabalho 2006, a desenvolver um plano estratégico de comunicação 13

14 que incluirá modificações dos produtos e serviços de informação existentes, cursos de formação específicos, e o estabelecimento de lobbies. Estes esforços serão desenvolvidos e fiscalizados em conjunto, pela Unidade Permanente de Análise, Política, Planeamento e Monitorização e pela Unidade Permanente de Coordenação de Sistemas de Informação. Ainda não se estabeleceram os Termos de Referência para a Unidade de Informação e discutir-se-ão as recomendações específicas para esta tarefa na secção final deste relatório. Objectivos da Avaliação das Necessidades dos Utentes Com base no facto de os actuais utentes dos produtos e serviços de informação do SETSAN serem os mais bem equipados para avaliar a sua qualidade, o SETSAN deve comprometer-se a consultá-los periodicamente. Realizaram-se duas destas consultas previamente, tendo ambas fornecido a fundação e o ponto de partida para a mais recente consulta do SETSAN. A actual avaliação, realizada por 2 consultores e apoiada técnica e financeiramente pela FAO e pelo SETSAN, tem os seguintes objectivos: 1) A identificação das necessidades de informação dos intervenientes chave em FSN 2) A avaliação dos níveis de satisfação dos intervenientes quanto aos actuais produtos e serviços de informação do SETSAN 3) Com base nos pontos supramencionados, a recomendação de acções específicas para melhorar os produtos e serviços de informação do SETSAN, como forma de contribuição para a estratégia de comunicação da Unidade Permanente de Informação do SETSAN O estudo teve o apoio financeiro do Projecto FAO-SETSAN (FAO/071), por sua vez financiado pela Comissão Europeia, e o estudo foi supervisionado em conjunto com o chefe da Unidade Permanente de Informação do SETSAN e com o Conselheiro Técnico Principal do Projecto FAO-SETSAN. O tempo atribuído ao estudo era de 90 dias, com início no dia 1 de Janeiro de 2006, e só se consideraria concluído após a circulação, consulta e aprovação deste relatório. A equipa de estudo constava de duas pessoas; um Moçambicano, técnico há muito tempo (especialista de comunicação) do SETSAN, e um Americano, estudante pósuniversitário com significativa experiência em levar a cabo estudos de investigação mas sem experiência prévia em Moçambique. Esperava-se que esta composição criasse um bom equilíbrio entre os conhecimentos internos e a objectividade externa. Metodologia Os métodos escolhidos para a recolha de dados foram principalmente qualitativos, assentes em entrevistas orientadas (80) com representantes chave dos vários 14

15 sectores. 5 Conduziram-se entrevistas com representantes do Governo de Moçambique, de ONGs Internacionais e Nacionais, de Doadores Bilaterais e das Agências das Nações Unidas. A escolha das instituições foi feita com base no seu nível de envolvimento e no impacto que as suas decisões tinham na segurança alimentar e nutrição, bem como na diversidade, entre outros. Prestou-se uma atenção semelhante aos actores dos níveis Nacional, Provincial e Distrital. Teve-se um cuidado especial em incluir instituições com ligações indirectas à FSN e os potenciais utentes da informação do SETSAN. O sector privado tinha originalmente sido incluído nos planos de estudo, mas a dificuldade em encontrar representantes informados fez com que uma exploração mais completa do papel da informação sobre FSN neste sector se tenha tornado bastante difícil. De um total de apenas três entrevistas com representantes do sector privado, a equipa de estudo apurou provisoriamente que o uso de informação sobre FSN era mínimo e, em resposta a constrangimentos de tempo, decidiu suspender esta linha de investigação. Similarmente, os utentes supranacionais de informação sobre FSN, tais como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e outros órgãos regionais, foram excluídos devido a constrangimentos de tempo, apesar de serem importantes utentes de informação sobre FSN. As entrevistas orientadas demoraram normalmente entre minutos. Os seus resultados foram anotados e organizou-se a informação em matrizes à volta de características chave, tais como o tipo da instituição, o nível das operações (Nacional, Provincial ou Distrital) e a área do enfoque primário (Desenvolvimento, Mitigação de emergências, Agricultura, Saúde, etc.), de forma a estabelecer padrões de uso e críticas comuns. Também se recolheram dados através da utilização de um questionário preenchido pelos entrevistados e por outras pessoas de interesse, e utilizaram-se estes dados qualitativos como um suplemento aos resultados das entrevistas. 6 A pesquisa para o estudo dividiu-se em três fases; 1) Análise de Literatura 7, 2) o Levantamento Nacional do Grupo de Utentes, e 3) o Levantamento Provincial e Distrital do Grupo de Utentes. A nível Nacional, concentrou-se a atenção nas Instituições do Governo Central e nos actores internacionais, tais como as ONGs Internacionais, os Doadores e as Agências das NU. As entrevistas concentraram-se nas estratégias de planeamento nacionais e nos assuntos políticos. Aos níveis Provincial e Distrital as questões concentraram-se mais nas críticas técnicas e metodológicas dos produtos do SETSAN, com base nas experiências de implementação e nos detalhes especificamente locais. Os locais utilizados no campo para a recolha de dados para o estudo, incluíram as Províncias de Inhambane, Manica, Nampula e Cabo Delgado, bem como os distritos de Maríngué (Sofala) e o distrito de Magude (Maputo). Embora se reconhecesse que os conhecimentos da informação do SETSAN eram limitados a nível distrital, considerou-se importante consultar este grupo de utentes potencialmente significativo. 5 Veja Anexo II para o guia usado para a entrevista básica. 6 Está incluído no Anexo III o questionário de onde derivaram resultados quantitativos. 7 Veja Anexo IV para uma lista de documentos analisados para a Avaliação das Necessidades dos Utentes de

16 INFORMAÇÃO SOBRE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRIÇÃO EM MOÇAMBIQUE Sistemas de Informação sobre SAN existentes em Moçambique É impossível chamar a circulação de informação sobre a FSN em Moçambique um sistema de informação consolidado. Ele é, de facto, constituído por uma série de subsistemas estratificados, que nalguns casos se sobrepõem. 8 Os principais sistemas de informação identificados em estudos anteriores continuaram a ser bastante consistentes, e para efeitos deste relatório, foram categorizados nos seguintes grupos: 1) Aviso Prévio Agrícola ; 2) Preços Comerciais e de Mercado; 3) Aviso Prévio Meteorológico; 4) Vigilância da Nutrição; 5) Vigilância da Saúde; 6) Censo e Levantamentos Nacionais. Cada um destes Sistemas de Informação sobre FSN é composto por mecanismos e publicações de monitorização distintos e complementares e é coordenado no seio do Governo Moçambicano, embora continue a depender de contribuições significativas doutros actores internacionais. 9 As múltiplas instituições que constituem a rede de informação Moçambicana de FSN cumprem muitas vezes a dupla função de produtores e de utentes. Estas instituições recolhem dados primários para serem analisados e publicados; os seus resultados são posteriormente reincorporados nos sistemas de informação complementares. O SETSAN enquadra-se nesta categoria de utente-produtor, enquanto uma instituição que recolhe dados primários através de missões de campo periódicas, mas cujos relatórios e análises incluem muitas vezes dados providenciados por sistemas de informação sectoriais, tais como a vigilância de culturas, a monitorização de nutrição e as estatísticas meteorológicas anuais. Os membros do SETSAN são assim utentes desta informação e análise dentro dos seus próprios sectores e agências. Tendo em consideração esta característica dos sistemas de informação sobre FSN em Moçambique, é importante notar que o papel do SETSAN, enquanto órgão nacional de coordenação da FSN, faz com que os conhecimentos e a disseminação de publicações não produzidas pelo SETSAN sejam de importância crucial. Enquanto que este estudo se concentrou nos produtos e serviços de informação do SETSAN, também se anotaram e incluíram na secção das recomendações, as necessidades não-satisfeitas de utentes que possam ser abordadas pela disseminação melhorada de informação sobre FSN proveniente de outras instituições. 8 Esta secção do relatório (bem como a concepção original do estudo) serviu-se em grande parte da análise providenciada por três avaliações anteriores: a Consulta Nacional sobre a Análise da Vulnerabilidade (Leonor Domingos, 2004), o Relatório dos Resultados do Retiro sobre a Avaliação da Vulnerabilidade, Inhaca (Lourdes Fidalgo, 2003) e o Estudo de Caso sobre o Desenvolvimento de Sistemas de Informação sobre a Segurança alimentar (FAO/ EC-FSAU, 1999). 9 Para uma lista mais detalhada dos produtores específicos e do conteúdo informativo de Sistemas de Informação sobre FSN e Vulnerabilidade não produzidos pelo SETSAN, reveja a Consulta Nacional sobre a Análise da Vulnerabilidade (Leonor Domingos, 2004). 16

17 Produtos de Informação do SETSAN Dentro do mandato do SETSAN para criar, coordenar e consolidar os sistemas nacionais de informação sobre FSN, o SETSAN tornou-se um grande produtor de publicações relacionadas com a segurança alimentar e nutrição. 10 O objectivo destas publicações é sintetizar os dados existentes e, através de análises especializadas, fornecer uma base para a discussão e formulação de políticas acerca a evolução da segurança alimentar, nutrição e situações de vulnerabilidade a nível nacional. O SETSAN também realiza pesquisas de campo independentes relativas a vários aspectos da Vulnerabilidade à FSN e publica os resultados com base nas suas observações. Cada um dos grupos de trabalho do SETSAN produz produtos de informação à medida das necessidades de diferentes responsáveis pela tomada de decisões. No entanto, alguns produtos alcançaram uma circulação muito maior do que outros. Alguns exemplos de documentos importantes produzidos pelo SETSAN nos últimos três anos são: Plano de Acção para a Mitigação dos Efeitos de Seca, recomendações para acções de mitigação de secas nas províncias de Maputo, Inhambane e Gaza; DINA/SETSAN/FAO Julho de 2005; Segurança Alimentar e Nutrição em Moçambique Progresso e Desafios, visão geral da FSN em Moçambique, ligações entre a FSN e o PARPA, o Plano Quinquenal do Governo, o HIV/SIDA, os Direitos Humanos e o Género, e uma discussão dos futuros desafios à Estratégia de Segurança Alimentar e de Nutrição de Moçambique (2005); Boletim de Diagnóstico e Perspectiva da Situação Alimentar em Moçambique, taxas de precipitação nacionais, cobertura vegetal, previsões do tempo e análise de segurança alimentar, produzido 3-5 vezes por ano pelo grupo de trabalho do GAPSAN ( ); Estudo de Caso sobre Avaliação Multi-Sectorial do Impacto da Crise Humanitária nas Mulheres e Crianças em Moçambique. SETSAN/UNICEF 2003; Relatório sobre a Situação Actual da Vulnerabilidade em Moçambique, análise da vulnerabilidade à segurança alimentar e à subalimentação por província, e acções de mitigação recomendadas, produzido duas vezes por ano pelo grupo de trabalho do GAV ( ); Avaliação da ESAN. Revisão da implementação da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutrição de Setembro de Manual Direccionado a Pessoas Vulneráveis à Insegurança Alimentar devido ao Impacto do HIV/SIDA, criado como um instrumento de intervenção pelo INAS, MMAS, e CNCS, produzido pelo grupo de trabalho de SANHA (2005). 10 Veja a bibliografia completa do SETSAN. Anexo X. 17

18 Preferências Generalizadas dos Utentes Enquanto que o objectivo deste estudo era compreender as necessidades relacionadas com as percepções dos utentes da informação sobre FSN, também houve interesse em medir a importância relativa do SETSAN paralelamente à dos outros fornecedores de informação e dos produtos previamente mencionados. Assim, o questionário pediu aos informadores para identificarem as suas fontes normais de informação sobre FSN, a partir duma lista de opções pré-estabelecidas, incluindo os boletins da Internet e , as Publicações Sectoriais, os Relatórios e os Estudos de Casos, a Televisão e o Rádio, e os Contactos pessoais. Não nos surpreendeu que 90% da amostra total do estudo tenha identificado as Publicações Sectoriais como uma das suas principais fontes de informação sobre FSN. Outras fontes frequentemente citadas incluem os Relatórios e os Estudos de Casos (67%), que estão também aparentemente ligados a diversos ministérios sectoriais, e os contactos pessoais (50%). A Internet, o e várias fontes dos meios de comunicação social situaram-se num lugar significativamente inferior, estando o uso da Internet e do altamente concentrado ao nível nacional, enquanto que os meios de comunicação social adquirem uma relativa importância nos distritos. 11 Ao conjunto dos informadores que identificaram as Publicações Sectoriais como as suas fontes de informação sobre FSN preferidas, representativo de todos os níveis e sectores, foi então pedido que indicassem os seus padrões específicos de utilização. As opções limitaram-se às publicações Governamentais, às publicações de ONGs, aos relatórios das NU e aos boletins bem-reconhecidos da FEWSNET. Uma vez mais, as preferências dos utentes foram dominadas pelos serviços de informação dirigidos pelo governo (MINAG, MIC, and MISAU). Assim, a primeira conclusão do estudo deve ser que as fontes governamentais são quase universalmente consideradas a mais legítima fonte de informação exacta sobre FSN. Enquanto que o tamanho da amostra é certamente pequeno demais para chegar a conclusões significativas quanto aos padrões da partilha de informação que se entrecruzam nos sectores, os números do levantamento indicam padrões que foram confirmados por dados das entrevistas nomeadamente, que a extensão da partilha de informação sobre FSN que entrecruza os sectores é muito variável. Os representantes da DPA e DDA, bem como das ONGs ligadas à Agricultura citaram muitas vezes o MIC como uma fonte importante de informação. Do mesmo modo, muitos informadores ligados ao MIC ou a vários projectos de desenvolvimento económico, indicaram a importância da informação da Agricultura para a tomada de decisões. A falta de partilha de informação entre as instituições ligadas à Agricultura e aquelas ligadas à Saúde é deveras impressionante. Muitos representantes agrícolas, apesar de reconhecerem a ligação entre a produção agrícola e o estado de nutrição, não citaram sistematicamente o MISAU como fonte importante de informação sobre FSN. Analogamente, os representantes de Saúde falaram muitas vezes da importância da qualidade da dieta e de assuntos relacionados com a produção, no entanto não identificaram o MINAG como provedor de informação. 11 Veja o Anexo V para uma lista detalhada das preferências específicas dos utentes de informação sobre FSN. 18

19 PREFERÊNCIAS DOS UTENTES E PRODUTOS DE INFORMAÇÃO DO SETSAN Familiaridade com os Produtos do SETSAN No seio dos grupos de utentes, a familiaridade com os produtos de informação do SETSAN é muito variável. A mobilidade do SETSAN e a sua disseminação de produtos de informação é obviamente muito maior a um nível nacional, onde os responsáveis superiores pela tomada de decisões de FSN demonstraram ter um reconhecimento universal do nome da instituição. Tal não aconteceu aos níveis provincial e distrital. O Anexo VI mostra os resultados de dados do questionário acerca dos padrões de uso da informação sobre FSN em geral. Enquanto que o pequeno tamanho da amostra torna impossível chegar a conclusões sólidas com base só nos números, os resultados permitem algumas inferências importantes quanto aos hábitos dos utentes e aos canais de comunicação efectivos. Grupos Nacionais de Utentes No seio dos grupos nacionais de utentes, as Agências das NU, os Doadores Bilaterais e as ONGs estavam geralmente mais familiarizadas com os produtos do SETSAN incluídos no levantamento (64%, 63%, e 50%, respectivamente) do que os oficiais governamentais (32%). Isto deve-se parcialmente ao melhor acesso à Internet e ao e- mail, embora possa também provir da história de colaboração estreita entre o SETSAN e estes grupos e do seu enfoque inicial no estabelecimento de lobbies para o apoio de actores externos, mais do que devido às instituições do Governo já estarem sobrecarregadas. O site da internet foi universalmente reconhecido pelos actores internacionais, enquanto que os representantes do Governo de Moçambique mostraram estar significativamente menos familiarizados. Aparentemente, o conhecimento dos produtos do SETSAN não está concentrado em nenhum grupo de trabalho em particular, mas encontra-se efectivamente espalhado entre as suas diferentes áreas de enfoque. O Relatório de Análise da Vulnerabilidade bianual do grupo de trabalho do GAV foi o produto do SETSAN mais bem conhecido no seio de todos os grupos de utentes e vale a pena referir o facto de o Infoflash do SETSAN/GAV, concebido para uma grande circulação e para uma audiência mais geral, ter parecido ser menos conhecido do que o seu mais longo e mais técnico contraparte, especialmente no seio dos representantes do Governo. Pondo as excentricidades estatísticas de lado, o Infoflash devia ter um reconhecimento maior do que o Relatório do GAV, e no estudo notou-se que a circulação deste documento é insuficiente. Descobriu-se também que os números que indicam a familiaridade com os Relatórios de Aviso Prévio podem ser artificialmente elevados, pois pode ter havido uma confusão substancial entre os Relatórios de Aviso Prévio do SETSAN e aqueles produzidos pela DINA. Grupos Provinciais de Utentes 19

20 A nível Provincial, os produtos do SETSAN são significativamente menos conhecidos. Também há uma nítida diferença entre os níveis de familiaridade demonstrados pelas ONGs e os demonstrados pelo sector do Governo. As ONGs conheciam em geral bastante bem vários produtos do SETSAN, mostrando um nível de familiaridade duas a três vezes mais alto do que os seus contrapartes governamentais. O SETSAN-P foi demasiadas vezes considerado como fazendo parte do Departamento Provincial da Agricultura (DPA), e os conhecimentos acerca do seu objectivo e dos seus produtos dependiam da relação entre o representante em particular e o mesmo. Eis aqui algumas tendências chave mostradas ao nível Provincial que merecem uma atenção especial. Em primeiro lugar, deve-se notar que os boletins da Internet e do e- mail não são meios efectivos para disseminar informação nas Províncias, salvo talvez no seio de grandes ONGs Internacionais. Os baixos níveis de familiaridade e do uso da informação electrónica indicam que, para que os produtos do SETSAN tenham um impacto, eles têm que ser imprimidos. Enquanto que os Relatórios de Avaliação da Vulnerabilidade parecem estar a circular nas províncias, eles ainda não são amplamente reconhecidos. Face aos relativamente altos níveis de familiaridade com os Relatórios Provinciais, existentes nas quatro províncias visitadas, deve-se louvar o SETSAN-P pelo êxito alcançado na divulgação do seu trabalho. O estudo considera alarmante o facto de todos os grupos de utentes pesquisados terem mostrado tão baixos níveis de familiaridade com os vários produtos referidos como os Estudos de Casos. Embora estes produtos abranjam uma grande variedade de conteúdos e de aplicabilidade, eles partilham as características de serem geograficamente limitados, concentrados nos casos, e não periódicos, o que no seu conjunto deveria facilitar a disseminação direccionada. Estudos deste tipo têm sido efectuados em todas as províncias visitadas (Mitigação de Secas em Inhambane, Padrões de Consumo de cassava em Nampula, e Avaliações da Implementação de ESAN Provincial em todas as três), no entanto estes estudos mal foram conhecidos pelos grupos de utentes Provinciais. A falta de familiaridade com os Estudos de Casos do SETSAN (e dos parceiros do SETSAN) pode-se atribuir a duas causas: i) a falta de disseminação dos produtos, ou ii) a falta de ligação entre os produtos e o papel do SETSAN-C/ SETSAN-P na sua produção. É possível que os representantes do Governo sintam o impacto dos planos e das avaliações de mitigação de secas do SETSAN, ou de outros trabalhos feitos pelo SETSAN, sem atribuírem isso directamente ao SETSAN. Sempre que isto acontece, a instituição perde uma oportunidade importante de ganhar mais legitimidade e de promover o cometimento dos seus vários intervenientes Provinciais. Além disso, o SETSAN corre o risco de desencorajar a participação nos seus estudos por não disseminar efectivamente os resultados para os quais contribuíram os esforços dos intervenientes. Grupos Distritais de Utentes A nível do Distrito houve níveis muito baixos de familiaridade quer com o SETSAN quer com os seus produtos, situação esta que não é uma surpresa pois o processo de descentralização do SETSAN apenas começou a sério um ano antes da realização do estudo. Até agora, o ênfase foi dado ao fortalecimento do SETSAN-P e relativamente pouco foi feito para cultivar fluxos de comunicação regulares com os Distritos. 20

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias TERMO DE REFERÊNCIA Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias 1. Contexto e Justificação O Programa conjunto sobre o Empoderamento da Mulher

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA 16 DE OUTUBRO DE 2013 1 CONTEXTO DE MOÇAMBIQUE Cerca de 23 milhões de

Leia mais

Acção Social Produtiva em Moçambique: algumas questões chave para discussão

Acção Social Produtiva em Moçambique: algumas questões chave para discussão Acção Social Produtiva em Moçambique: algumas questões chave para discussão Denise Magalhães Projecto STEP em Moçambique Maputo, 12 de Maio de 2010 1 Elementos chave na definição de um Programa Nacional

Leia mais

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS I. Introdução TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS O melhoramento da prestação de serviços públicos constitui uma das principais prioridades do Governo da Província

Leia mais

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

Estabelecendo Prioridades para Advocacia Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844 SA11715 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844 MECANISMO REVISTO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO

Leia mais

Avaliando o Cenário Político para Advocacia

Avaliando o Cenário Político para Advocacia Avaliando o Cenário Político para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

Seminário Acção Social Produtiva em Moçambique: Que possibilidades e opções?

Seminário Acção Social Produtiva em Moçambique: Que possibilidades e opções? Seminário Acção Social Produtiva em Moçambique: Que possibilidades e opções? A Acção Social Produtiva no Quadro da Regulamentação do Subsistema de Segurança Social Básica e da Estratégia Nacional e Segurança

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Social

Programa de Desenvolvimento Social Programa de Desenvolvimento Social Introdução A Portucel Moçambique assumiu um compromisso com o governo moçambicano de investir 40 milhões de dólares norte-americanos para a melhoria das condições de

Leia mais

Os principais constrangimentos, recomendações e sinergias emanados do Annual Review mee9ng

Os principais constrangimentos, recomendações e sinergias emanados do Annual Review mee9ng Os principais constrangimentos, recomendações e sinergias emanados do Annual Review mee9ng CONSTRANGIMENTOS (i) Coordenação A não sistematização dos encontros de concertação entre as instituições do governo

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ ActionAid é uma federação internacional trabalhando para erradicar a pobreza e a injustiça. A ActionAid foi

Leia mais

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de

Leia mais

República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública

República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública Processo para o Reconhecimento do Desempenho dos Serviços de Saúde Materna e Neonatal, de Planeamento Familiar e de Prevenção

Leia mais

ALIANÇA ESTRATÉGICA DA SAÚDE E AMBIENTE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE LIBREVILLE

ALIANÇA ESTRATÉGICA DA SAÚDE E AMBIENTE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE LIBREVILLE ALIANÇA ESTRATÉGICA DA SAÚDE E AMBIENTE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE LIBREVILLE Projecto IMCHE/2/CP2 1 ALIANÇA ESTRATÉGICA DA SAÚDE E AMBIENTE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE LIBREVILLE

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Estas informações, elaboradas conforme os documentos do Plano de Financiamento para Actividades Estudantis, servem de referência e como informações complementares. Para qualquer consulta, é favor contactar

Leia mais

A Estrategia de Desenvolvimento Rural e o Programa de Promoção do Uso dos Recursos Naturais para o Desenvolvimento

A Estrategia de Desenvolvimento Rural e o Programa de Promoção do Uso dos Recursos Naturais para o Desenvolvimento REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural A Estrategia de Desenvolvimento Rural e o Programa de Promoção do Uso dos Recursos Naturais

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

PROPOSTA DE PROJECTO DE ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE ESTATÍSTICA

PROPOSTA DE PROJECTO DE ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE ESTATÍSTICA SÃO TOMÉ E PRINCIPE PROPOSTA DE PROJECTO DE ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE ESTATÍSTICA 1. FINALIDADE Os objectivos da ENDE de São Tomé e Príncipe são reforçar o SEN

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM SOBRE O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL O URBACT permite que as cidades europeias trabalhem em conjunto e desenvolvam

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. SÍNTESE DA 15 a SESSÃO PLENÁRIA DO OBSERVATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. SÍNTESE DA 15 a SESSÃO PLENÁRIA DO OBSERVATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SÍNTESE DA 15 a SESSÃO PLENÁRIA DO OBSERVATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO Maputo, Abril de 2014 ÍNDICE I. INTRODUÇÃO... 3 II. TEMAS APRESENTADOS...

Leia mais

Plano de Atividades 2014

Plano de Atividades 2014 ADRA PORTUGAL Plano de Atividades 2014 Rua Ilha Terceira, 3 3º 100-171 LISBOA Telefone: 213580535 Fax: 213580536 E-Mail: info@adra.org.pt Internet: www.adra.org.pt Introdução A ADRA (Associação Adventista

Leia mais

Uma agenda para a mudança: conseguir acesso universal à água, ao saneamento e à higiene (WASH) até 2030.

Uma agenda para a mudança: conseguir acesso universal à água, ao saneamento e à higiene (WASH) até 2030. Uma agenda para a mudança: conseguir acesso universal à água, ao saneamento e à higiene (WASH) até 2030. O acordo sobre uma meta do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável relativamente ao acesso universal

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA, IOLANDA CINTURA SEUANE, MINISTRA DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL DE MOÇAMBIQUE SOBRE O TEMA DESAFIOS DA PROTECÇÃO SOCIAL PARA ALCANÇAR A SEGURANÇA ALIMENTAR

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

1. SUMÁRIO EXECUTIVO 2. GERAÇÃO BIZ

1. SUMÁRIO EXECUTIVO 2. GERAÇÃO BIZ 1. SUMÁRIO EXECUTIVO O Programa Geração Biz (PGB) é um programa de promoção de Saúde Sexual e Reprodutiva e prevenção do HIV que teve o seu inicio em 1999, como um projectopiloto na Cidade de Maputo e

Leia mais

AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO

AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO 1. A auto-regulação da publicidade é a resposta da indústria publicitária ao desafio de lidar com as questões

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE UM CONSULTOR PARA PRESTAR APOIO ÀS ACTIVIDADES ELEITORAIS EM MOÇAMBIQUE

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE UM CONSULTOR PARA PRESTAR APOIO ÀS ACTIVIDADES ELEITORAIS EM MOÇAMBIQUE TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE UM CONSULTOR PARA PRESTAR APOIO ÀS ACTIVIDADES ELEITORAIS EM MOÇAMBIQUE Local de trabalho: Maputo, Moçambique Duração do contrato: Três (3) meses: Novembro 2011

Leia mais

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques QUALIDADE E INOVAÇÃO Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Lino Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 Funchal, 28 de Março

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Introdução 02 O que é o CRER 03 CRER Centro de Recursos e Experimentação 03 CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor

Leia mais

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas

Leia mais

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.12.2013 COM(2013) 913 final ANNEX 1 ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

Integração de uma abordagem de género na gestão de recursos hídricos e fundiários Documento de Posição de organizações e redes dos PALOPs

Integração de uma abordagem de género na gestão de recursos hídricos e fundiários Documento de Posição de organizações e redes dos PALOPs Integração de uma abordagem de género na gestão de recursos hídricos e fundiários Documento de Posição de organizações e redes dos PALOPs Isabel Dinis, ACTUAR Lisboa, 3 de Junho de 2010 ACTUAR - ASSOCIAÇÃO

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Acabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens. http://ec.europa.eu/equalpay

Acabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens. http://ec.europa.eu/equalpay Acabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens Resumo O que se entende por disparidades salariais entre mulheres e homens Por que razão continuam a existir disparidades salariais entre mulheres

Leia mais

ANÚNCIO DE VAGA: ECONOMISTA

ANÚNCIO DE VAGA: ECONOMISTA AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis-Ababa (ETHIOPIA) P. O. Box 3243 Telephone 5517 700 Fax: 551 78 44 Website : www.africa-union.org ANÚNCIO DE VAGA: ECONOMISTA A União Africana, criada

Leia mais

Reformas em curso no Sistema de Gestão e Informação do INAS em Moçambique

Reformas em curso no Sistema de Gestão e Informação do INAS em Moçambique Reformas em curso no Sistema de Gestão e Informação do INAS em Moçambique Contextualização Para a operacionalização dos Programas de Segurança Social Básica o MMAS conta com O Instituto Nacional de Acção

Leia mais

COMISSAO DISTRITAL DE GESTAO DE RISCO DE CALAMIDADES (CD-GRC)

COMISSAO DISTRITAL DE GESTAO DE RISCO DE CALAMIDADES (CD-GRC) COMISSAO DISTRITAL DE GESTAO DE RISCO DE CALAMIDADES (CD-GRC) Conceito CD-GRC... Estrutura permanente Integração e coordenação Aplica metodologías participativas Obrigatoria ...Conceito CD-GRC Executa

Leia mais

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE ATUALIZAÇÃO DO EDIC - ESTUDO DIAGNÓSTICO SOBRE A INTEGRAÇÃO DO COMÉRCIO DE CABO VERDE CONVITE / CONCURSO I. ENQUADRAMENTO Cabo Verde é beneficiário

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

Caracterização dos cursos de licenciatura

Caracterização dos cursos de licenciatura Caracterização dos cursos de licenciatura 1. Identificação do ciclo de estudos em funcionamento Os cursos de 1º ciclo actualmente em funcionamento de cuja reorganização resultam os novos cursos submetidos

Leia mais

ALIANÇA ESTRATÉGICA DA SAÚDE E AMBIENTE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE LIBREVILLE

ALIANÇA ESTRATÉGICA DA SAÚDE E AMBIENTE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE LIBREVILLE ALIANÇA ESTRATÉGICA DA SAÚDE E AMBIENTE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE LIBREVILLE Adoptada pelos Ministros da Saúde e Ministros do Ambiente na Segunda Conferência Interministerial sobre Saúde e

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS FERRAMENTA A QUEM É DESTINADA? O QUE É O QUE FAZ OBJETIVOS Guia de finanças para as empresas sociais na África do Sul Guia Jurídico

Leia mais

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação

Leia mais

2º Fórum Lusófono de Mulheres em Postos de Tomada de Decisão Luanda, 17-18 de Julho 2002

2º Fórum Lusófono de Mulheres em Postos de Tomada de Decisão Luanda, 17-18 de Julho 2002 2º Fórum Lusófono de Mulheres em Postos de Tomada de Decisão Luanda, 17-18 de Julho 2002 Tema: A Situação Actual da Educação das Jovens e Mulheres Leontina Virgínia Sarmento dos Muchangos Direcção Nacional

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA Preâmbulo O voluntariado é definido como um conjunto de acções e interesses sociais e comunitários, realizadas de forma desinteressada no âmbito

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Criação 1. A Conferência dos Ministros da Justiça

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010

Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010 Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010 A Manutenção do Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA consiste numa infra-estrutura de disponibilidade

Leia mais

ANÚNCIO DE VAGA DESCRIÇÃO DO POSTO. Junho de 2012.

ANÚNCIO DE VAGA DESCRIÇÃO DO POSTO. Junho de 2012. ANÚNCIO DE VAGA DESCRIÇÃO DO POSTO Posição: Director Executivo Programa Inter Religioso Contra a Malária (PIRCOM) Projecto Academy for Educational Development/Communication for Change (C Change) Supervisor:

Leia mais

ESTABELECIMENTO DO CENTRO DE CONHECIMENTO SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICA EM MOÇAMBIQUE

ESTABELECIMENTO DO CENTRO DE CONHECIMENTO SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICA EM MOÇAMBIQUE ESTABELECIMENTO DO CENTRO DE CONHECIMENTO SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICA EM MOÇAMBIQUE Contexto do Centro de Conhecimento FASE I do INGC Necessidade de um corpo de Moçambicanos preparados para responder os desafios

Leia mais

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO REGULAMENTO INTERNO DAS REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS DA REPÚBLICA DE ANGOLA NO ESTRANGEIRO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza) As representações são órgãos de execução

Leia mais

OBJETIVO GERAL DA FUNÇÃO

OBJETIVO GERAL DA FUNÇÃO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO EM MOÇAMBIQUE FUNÇÃO: Técnico de Capacitação Institucional (TCI) LOCALIZAÇÃO: Moçambique, Província de Nampula DURAÇÃO: 17 meses (datas prováveis: 1 de agosto de 2015 a 31 de dezembro

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

REDE LUTA CONTRA POBREZA URBANA RLCPU PLANO ESTRATÉGICO,2015-2017

REDE LUTA CONTRA POBREZA URBANA RLCPU PLANO ESTRATÉGICO,2015-2017 REDE LUTA CONTRA POBREZA URBANA RLCPU PLANO ESTRATÉGICO,2015-2017 Adão Augusto, Consultor 12-02-2015 1. Contextualização. Os projectos sociais fazem parte de um sistema complexo de relações que envolvem

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO FUNDO COMUM PARA OS PRODUTOS BÁSICOS (FCPB) BUSCA CANDIDATURAS A APOIO PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS BÁSICOS Processo de

Leia mais

Protecção Social em Moçambique

Protecção Social em Moçambique Republica de Moçambique Missão de Estudo Brasil - África de Cooperação e Promoção da Protecção Social Protecção Social em Moçambique Brasília, 25 de Agosto de 2008 Protecção Social em Moçambique Protecção

Leia mais

COMISSÃO DA BACIA DO ZAMBEZE OPORTUNIDADES DE EMPREGO

COMISSÃO DA BACIA DO ZAMBEZE OPORTUNIDADES DE EMPREGO COMISSÃO DA BACIA DO ZAMBEZE OPORTUNIDADES DE EMPREGO Instituição: Comissão da Bacia do Zambeze (ZAMCOM) Local de Trabalho: Harare, Zimbabwe Duração: Inicialmente um ano com possibilidade de renovação

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

7/1/14. Conteúdos da Apresentação

7/1/14. Conteúdos da Apresentação Conteúdos da Apresentação República de Moçambique Ministério da Agricultura Ins:tuto do Algodão de Moçambique XII Reunião do SEACF A. Banze IAM Agronomist Maputo, 7-8 de Junho de 04 Piloto de Seguro Agrário

Leia mais

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação 3.1) Definição do problema Tendo como ponto de partida os considerandos enumerados na Introdução, concretamente: Os motivos de ordem pessoal: Experiência

Leia mais

Unidade 9: Diálogos deliberativos

Unidade 9: Diálogos deliberativos Unidade 9: Diálogos deliberativos Como podemos utilizar as sínteses de evidências? Informar os grupos de interesse Divulgação da síntese de políticas Informações adaptadas derivadas da síntese Meios de

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Auto-emprego Juvenil e o Papel das Cooperativas Modernas Maputo, 02 de Agosto de 2012

Auto-emprego Juvenil e o Papel das Cooperativas Modernas Maputo, 02 de Agosto de 2012 Auto-emprego Juvenil e o Papel das Cooperativas Modernas Maputo, 02 de Agosto de 2012 Por Ocasião do Lançamento do Projecto Oficinas de Trabalho e Aprendizagem promovido pela O nosso bem estar e a qualidade

Leia mais

Necessita MISEREOR de Estudos de linhas de base? Um documento de informação para as organizações parceiras

Necessita MISEREOR de Estudos de linhas de base? Um documento de informação para as organizações parceiras Necessita MISEREOR de Estudos de linhas de base? Um documento de informação para as organizações Impressão Documento de informação: Autor: EQM, MISEREOR, em Janeiro de 2012 : Bischöfliches HIlfswerk MISEREOR

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

CEF/0910/26436 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/26436 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/26436 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade

Leia mais

Políticas Agrárias e a Mulher

Políticas Agrárias e a Mulher República de Moçambique Ministério da Agricultura Direcção deeconomia REPÚBBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Actualização do Regulamento Proposta da LFFB de Revisão do Regulamento da Lei de

Leia mais

Modelo de Plano de Ação

Modelo de Plano de Ação Modelo de Plano de Ação Para a implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higiene das Mãos Introdução O Modelo de Plano de Ação é proposto para ajudar os representantes de estabelecimentos

Leia mais

Análise de Vulnerabilidade 2004: Processo e o Ponto de Situação

Análise de Vulnerabilidade 2004: Processo e o Ponto de Situação Análise de Vulnerabilidade 2004: Processo e o Ponto de Situação Maputo, Junho de 2004 Mapa das regiões de AV 2004 41 distritos vulneráveis á insegurança alimentar devido aos efeitos combinados de seca

Leia mais