ABRACE Competitividade da energia, Pólo de Camaçari, FIEB

Transcrição

1 ABRACE Competitividade da energia, Pólo de Camaçari, FIEB 19 de setembro de 2014

2 Agenda A Abrace O Desafio da Energia Competitiva Política industrial energética O case Nordeste

3 Associados

4 TWh Quem somos Fundada em agosto de Associadas ( unidades de consumo) Focada na competitividade e no desenvolvimento sustentável do País e na modernização, transparência e integração competitiva do setor de energia Consumo de Energia Elétrica Abrace Chile Colômbia Peru Equador Uruguai Paraguai Bolivia Fonte: Energy International Energy - Key World Energy Statistics 2012 Consumo de Energia Elétrica 38% 62% Abrace Outras Indústrias Consumo de Gás Natural 42% 58% Abrace Outras Indústrias

5 Decisões sobre energia Foco geral no aumento da renda do pequeno consumidor e no combate à inflação (gasolina e concessões de energia elétrica, afetando álcool e gás natural) visão também refletida no câmbio e política salarial. (indústria na ponta perdedora) Foco específico na cadeia produtiva da energia (indústria na ponta perdedora) Intervenções constantes seja com atuação direta no setor seja com mudanças das regras. Perda da referência conceitual do mercado. Comportamentos contraintuitivos e destruição de valor. Judicialização. (perda de confiança) Para as grandes indústrias: Aumento de custos e da incerteza Rejeição da ideia de política industrial energética Descrença do mercado livre Desestímulo à autoprodução Competidores beneficiados por mercados eficientes e por políticas energéticas específicas Aqui: Política anti-industrial energética?

6 Decisões sobre energia Custo da Energia para a Indústria Eletrointensiva Importações crescentes de países com custos de energia significativamente menores

7 Decisões sobre energia Tarifa residencial x Tarifa Industrial Tarifas menores para a indústria para gerar mais valor nas cadeias produtivas

8 Economia Consumo nos shopping centers: 9% Consumo das famílias: 3,2% (21,6% de bens importados) Produto Interno Bruto, PIB: 1,0% Bens de consumo semiduráveis e não duráveis : -0,3% Bens de consumo duráveis: -1,4% Bens de capital: -11,2%

9 A demanda roubada Produção Comércio Industrial Varejista e e Produção Comércio Industrial Varejista Variação em Relação ao Triênio Anterior (%) (%) 27.2 Comércio Varejista 25.5 Indústria de Transformação Suprido pela Importação º Sem Fonte: IBGE e Bacen Elaboração: Idéias 0.5 Consultoria Fonte: IBGE Elaboração: Idéias Consultoria

10 Consumo das famílias Consumo Indireto de Energia Elétrica pelas Famílias Brasileiras Para cada unidade de energia consumida diretamente pelas famílias brasileiras, duas unidades de energia são consumidas indiretamente

11 Política industrial energética Os custos de energia são particularmente importantes para a competitividade internacional das indústrias intensivas em energia, que muitas vezes têm uma posição estratégica na cadeia de valor econômico. Quem tem energia para competir? As variações de preços da energia afetam necessariamente a competitividade industrial, influenciando as decisões de investimento e as estratégias das empresas

12 Política industrial energética Benchmark Internacional para Indústria Eletrointensiva A França aprovou, em 2011, lei que destina 25% da energia produzida pelas usinas nucleares históricas da EDF (ou seja, com investimento já amortizado), a preços diferenciados para grandes indústrias. Para o ano de 2012, a tarifa final era de 42 euros por MWh. A Alemanha, em apenas um ano, reduziu em 20% os preços da energia exclusivamente para a produção industrial. As indústrias selecionadas são isentas de tarifas de transmissão e também não têm de pagar pelos custos da energia eólica, mais cara do que o restante do parque gerador alemão. O estado de Nova Iorque criou o ReCharge NY, que destinou 900 MW de energia de baixo custo, proveniente de hidroelétricas, para empresas cujo custo com energia era significativo. Os contratos tinham duração de sete anos e o objetivo da política era incentivar o aumento da produção e do emprego. A província de Ontário, no Canadá, renovou neste ano um programa que reduz em até 25% os custos da energia da indústria com consumo superior a 50 mil MWh por ano. A província tem um programa de investimentos para oferecer descontos na tarifa de energia. O objetivo da redução dos custos é fortalecer a economia, gerar empregos e manter a competitividade da indústria da região. A província de Quebec tem programa similar. Estudos comprovam que a adoção de políticas de redução do custo da energia para a indústria siderúrgica chinesa colaboraram significativamente para que o país passasse de importador líquido de aço para exportador líquido. A participação da produção de aço chinesa no mercado global passou de 27% para 40% em cerca de quatro anos.

13 Política industrial energética Recursos naturais em abundância (minerais e energéticos); Bônus demográfico; Escala e integração da Indústria e Mercado consumidor doméstico aquecido A potencialização de nossas vantagens comparativas (destaque para energia) vai permitir um ciclo de investimentos, inovação e ganhos de produtividade na indústria. Foco nas bases energointensivas das cadeias produtivas

14 O case Nordeste Atendimento dos consumidores da Chesf Alternativa histórica 70 anos Permitiu o desenvolvimento da base industrial nordestina e da Chesf Preços atuais não configuram subsídio 16 Bilhões de reais de PIB e empregos Solução da renovação Permite a continuidade da produção Atende à Chesf, às indústrias consumidoras e à região Lastreia investimentos na expansão (eólica)

15 O case Nordeste Impactos econômicos regionais são significativos Fonte: Tendências Consultoria Integrada e Fundação Getúlio Vargas

16 Propostas da Abrace aos Candidatos

17 Propostas da Abrace aos Candidatos

18 Obrigado!

19 1. Contexto Efeitos da MP 579/2012 para a Indústria no Mercado Livre 19