Professor Adilson de Oliveira. Colégio Brasileiro de Altos Estudos UFRJ

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1 Professor Adilson de Oliveira Colégio Brasileiro de Altos Estudos UFRJ

2 Roteiro Momento atual Vantagem competitiva perdida? Que fazer?

3 MOMENTO ATUAL Muito otimismo Retomada do crescimento Mercado interno em expansão Influxo de capitais externos Problema: valorização do Real

4 MOMENTO ATUAL Indústria Operando em patamar pouco superior ao de 2007

5 estimado jan feb mar apr may jun jul aug s ep oc t nov dec

6 MOMENTO ATUAL Indústria Perda de competitividade devido à valorização do Real Tarifas elétricas deixaram de ser competitivas

7 TARIFAS ELÉTRICAS Resid Comercio Indústria Média Brasil (R$/MWh) 290,67 284,3 234,6 229,6 EUA (US$/MWh) 112,8 100,6 168,7 82,7

8 TARIFAS ELÉTRICAS Indústria muito intensiva Indústria intensiva Carga média Quebec (CAN$/MWh) 45,1 47,1 78,7 Brasil: 90 R$ /MWh (mercado livre)

9 MOMENTO ATUAL Indústria Mudança estrutural na matriz industrial? Risco elevado de desindustrialização

10 Roteiro Momento atual Vantagem competitiva perdida? Que fazer?

11 VANTAGEM PERDIDA? Vantagens comparativas OCDE: capacitação tecnológica Ásia: mão de obra qualificada barata Brasil: ampla disponibilidade de energia de baixo custo de oportunidade

12 VANTAGEM PERDIDA? Energia Fator indutor do desenvolvimento industrial Política energética Energia abundante Energia barata

13 VANTAGEM PERDIDA? Porque o suprimento elétrico brasileiro deixou de ser competitivo?

14 VANTAGEM PERDIDA? Resposta Tributos Encargos setoriais Expansão do sistema Gestão do sistema

15 ESTRUTURA TARIFÁRIA (Fonte: Aneel) Tributos Subsídios Encargos Geração US$ 34,00 Transmissão US$ 5,00 US$ 12,00 US$ 20,00 Distribuição Consumidor CONTA US$ 100,00 US$ 5,00 US$ 24,00 US$ 100,00

16 VANTAGEM PERDIDA? Tributos ICMS acima de 30% em média PIS/Cofins: cerca de 7% em termos efetivos Oneram a base da cadeia produtiva

17 VANTAGEM PERDIDA? Encargos setoriais crescentes Consumidor livre* 2001: : 24 *R$/MWh a preços constantes (Fonte: PSR)

18 VANTAGEM PERDIDA? Encargos: 17,2% da Parcela A (1988) CCC (34%) CDE (29,5%) Proinfa (10%) RGR (8,9%) P&D (8,6%) ESS (6,6%)

19 VANTAGEM PERDIDA? Expansão do sistema Planejada e implementada por burocracias estatais Desarticulação entre mercado livre e mercado regulado

20 VANTAGEM PERDIDA? Expansão do sistema burocracia estatal Preocupação central: evitar risco para o suprimento Critérios políticos, minimização da racionalidade econômica

21 VANTAGEM PERDIDA? Expansão do sistema Desarticulação entre mercado livre e mercado regulado Expansão estruturada para o mercado regulado Mercado livre sem mecanismo para promoção da expansão

22 VANTAGEM PERDIDA? Custo da transmissão do consumidor livre* 2001: : 24 *R$/MWh a preços constantes (Fonte: PSR)

23 VANTAGEM PERDIDA? Entrada de centrais não competitivas ICB da térmicas: R$ 146/MWh Leilão de eólicas Capacidade de reserva

24 VANTAGEM PERDIDA? Mercado livre Ao sabor da conjuntura econômica Dependente da pluviometria

25 VANTAGEM PERDIDA? Gestão do Sistema Reservatórios administrados por burocracias estatais Utilizando critérios econômicos irracionais

26 PLD (R$/MWh) SE S NE N Agosto/ ,27 36,13 45,81 44,36 Janeiro/ ,45 502,45 497,61 502,45 abril/ ,7 72,12 71,92 50,97 julho/ ,43 30,43 25,55 25,55

27 VANTAGEM PERDIDA? PLD não sinaliza necessidade de expansão Planejamento necessita ser otimista Capacidade ociosa crescente Custos crescentes

28 Roteiro Momento atual Vantagem competitiva perdida? Que fazer?

29 QUE FAZER? Até 1990: círculo virtuoso Economias de escala Economias de aglomeração Economias de escopo

30 QUE FAZER? Após 1990: círculo vicioso Deseconomias de escala Deseconomias de aglomeração Deseconomias de escopo

31 QUE FAZER? Desafio Estruturar novo círculo virtuoso Economias de escala Economias de aglomeração Economias de escopo

32 QUE FAZER? Oportunidade Curto prazo Final de diversas concessões Reservatórios cheios

33 QUE FAZER? Final de concessões Utilizar recursos de licitações para remover encargos setoriais e mitigar apetite tributário Articular mercado livre com mercado regulado

34 Reservatórios cheios Separar a gestão física dos reservatórios da sua gestão econômica CNPE QUE FAZER? Curva de indisponibilidade para reservatórios equivalentes regionais Curva de preços para a água acumulada nos reservatórios equivalentes regionais

35 QUE FAZER? Oportunidade Longo prazo Disponibilidade de gás natural com custo de oportunidade muito baixo Devolver para as empresas a gestão da expansão do sistema Desenvolver mecanismos de econômicos para a gestão dos riscos de suprimento

36 CONCLUSÕES É fundamental recobrar a competitividade do suprimento elétrico brasileiro

37 CONCLUSÕES Encargos e tributos devem sofrer análise crítica (incentivos à eficiência econômica) É necessário um novo regime econômico para a gestão dos reservatórios Separar direitos de propriedade da usina dos direitos de propriedade dos reservatórios O fim das concessões é o momento adequado para promover essa separação

38 CONCLUSÕES O gás natural é a principal oportunidade a longo prazo para a redução do custo da energia no Brasil

39 CONCLUSÕES É preciso criar imediatamente mecanismo que promova a convergência desses dois mercados O fim das concessões abre o espaço para dar início a esse movimento

40 Obrigado pela atenção

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