METAFORIZAÇÃO EM DISCURSOS JORNALÍSTICOS: UMA ANÁLISE DO JORNAL TRIBUNA DO PARANÁ

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1 CESNORS Centro de Educação Superior Norte - TCC I Trabalho de Conclusão de Curso I Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Superior Norte RS Departamento de Ciências da Comunicação Curso de Comunicação Social Jornalismo 08 de outubro a 20 de outubro de 2012 METAFORIZAÇÃO EM DISCURSOS JORNALÍSTICOS: UMA ANÁLISE DO JORNAL TRIBUNA DO PARANÁ FABIANA PELINSON Artigo científico apresentado ao Curso de Comunicação Social Jornalismo como requisito para aprovação na Disciplina de TCC I, sob orientação do Prof. Elias José Mengarda e avaliação dos seguintes docentes: Prof. Elias José Mengarda Universidade Federal de Santa Maria Orientador Prof. José Antonio Meira da Rocha Universidade Federal de Santa Maria Prof. Andréa Weber Universidade Federal de Santa Maria Prof. Janaína Gomes Universidade Federal de Santa Maria (Suplente) Frederico Westphalen, 08 de outubro de 2012.

2 Metaforização em discursos jornalísticos: uma análise do jornal Tribuna do Paraná 1 Fabiana Pelinson 2 Elias José Mengarda 3 RESUMO Este artigo dialoga sobre a utilização de metáforas em discursos jornalísticos nas páginas do jornal impresso Tribuna do Paraná. Para tanto, optou-se por compor um corpus das edições no período de 26 a 31 de março de Assim, foi verificada se as metáforas são utilizadas em discursos, como o jornalístico, e investigada a incidência de metáforas em manchetes, chamadas, aberturas e títulos. Foram utilizados os conceitos propostos por Lakoff e Johnson (2002), partindo da Teoria da Metáfora Conceptual (TMC). Os resultados comprovam a TMC e confirmam que a visão tradicional é reducionista. As metáforas são utilizadas neste discurso jornalístico e constituem um recurso linguístico. Além disso, representaram um uso expressivo, pois foram encontradas em todas as edições, editorias e divisões que nos propusemos analisar. PALAVRAS-CHAVE: jornalismo impresso; Teoria da Metáfora Conceptual; jornalismo literário; Tribuna do Paraná; linguística INTRODUÇÃO A maioria dos jornalistas busca uma prática jornalística que revele um mundo subjacente àquele que encontramos todos os dias nas páginas dos jornais. Um jornalismo que fuja da superficialidade e que humanize os fatos objetivos que por eles são contados. Informações fragmentadas e objetivas fazem parte do atual jornalismo convencional, características que são justificadas pelo pouco tempo que os leitores destinam ao exercício da leitura. Assim, os jornalistas devem despertar a curiosidade do leitor num primeiro momento, fazendo com que ele se interesse e se identifique com a experiência do outro. O diferente, o novo, o não usual é o que chama a atenção e aguça o interesse do leitor. Muitas são as formas pelas quais os jornalistas procuram despertar o interesse de seus leitores e fugir da mesmice dos meios de comunicação. O texto é um dos recursos 1 Artigo científico apresentado ao Curso de Comunicação Social Jornalismo como requisito para aprovação na Disciplina de TCC I do Centro de Educação Superior Norte do RS da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 2 Acadêmica do 7º semestre do curso de Comunicação Social habilitação Jornalismo da UFSM/FW 3 Orientador desta pesquisa e professor do curso de Comunicação Social habilitação Jornalismo da UFSM/FW 1

3 mais utilizados, principalmente quando falamos em mídia impressa. Textos que exploram o lado criativo de cada jornalista e a procura pela subjetividade por trás de acontecimentos objetivos são os mais almejados por profissionais que buscam romper com o jornalismo engessado atual. Características, estas, que fazem parte da prática do texto jornalístico mesclado com elementos da literatura. Além da profunda observação e fartura de detalhes, o jornalismo literário também faz uso das metáforas. No jornalismo atual, ainda vicejam algumas características desta modalidade jornalística. Propomo-nos romper com a visão tradicional da metáfora e o seu uso a partir da tese de Lakoff e Johnson (2002), onde a metáfora representa uma figura de pensamento, que subjaz nossa linguagem e também nossas ações. Dessa forma, as metáforas representam um fenômeno central da linguagem e do pensamento, constituindo assim um processo de criação cognitiva do redator. Com esta pesquisa pretende-se constatar a utilização das metáforas, como forma de estruturar o discurso nos meios de comunicação, mais especificamente no jornal impresso, refletindo sobre o que essas metáforas indicam e qual a incidência em que foram utilizadas. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo geral verificar se as metáforas, conforme Lakoff e Johnson (2002) são utilizadas em discursos, como o jornalístico e se constituem um recurso linguístico utilizado no meio impresso. Para tanto, analisou-se a incidência de metaforização das manchetes, chamadas, aberturas e títulos no jornal Tribuna do Paraná. A pesquisa justifica-se por se tratar de um assunto abordado, em sua maioria, pela visão tradicional. Assim, torna-se necessário explorar as metáforas sob outro aspecto. Até porque, hoje o uso da metaforização tornou-se tão corriqueiro que, durante a leitura, não percebemos as construções metafóricas, de que forma e com que efeitos são utilizadas. Optou-se pelo jornal Tribuna do Paraná por este se tratar de um veículo de circulação diária que atua em Curitiba e Região Metropolitana, com triagem e circulação nesta região. Os temas veiculados são de cunho popular, com foco principal em segurança pública, variedades e esporte. O periódico apresenta-se como um jornal diferenciado, interpretativo e crítico que faz uso de uma linguagem informal e popular. Diante disso, as questões que queremos refletir é a seguinte: a metáfora é um recurso utilizado neste jornal impresso? Qual a incidência de utilização de metáforas nas manchetes, chamadas, aberturas e/ou títulos no jornal Tribuna do Paraná? As 2

4 metáforas são exclusivas de somente uma editoria? Somente uma categoria de metáfora é utilizada? E diante dessa utilização, o que essas metáforas indicam? Os primeiros estudos deram-se por meio da leitura de materiais que compartilham de ideias que nos levam à hipótese de que, hoje, os meios de comunicação utilizam naturalmente as metáforas. Assim, as metáforas conceituais encontram-se em diversas formas de discurso, pois estão presentes no processo de comunicação humana. Parte-se da suposição de que esse recurso linguístico não é privilégio de somente uma editoria ou de apenas algum elemento do jornalismo, como as manchetes, por exemplo. A criatividade e o estilo dos textos jornalísticos mudam conforme o tempo e algumas técnicas literárias são utilizadas nas construções narrativas. No entanto, há que se estudar, em que medida, essa ampliação de uso é utilizada e se beneficia ou prejudica o mais interessado no resultado final de todo esse processo, no caso, o leitor. 1 CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM A língua é um conjunto organizado e estruturado das nossas vivências. Exterior aos indivíduos, individualmente não se pode criá-la ou modificá-la, pois a língua só existe em decorrência de um contato coletivo e evolui de geração em geração. Dessa forma, língua e sociedade se inter-relacionam de maneira tão incisiva que não existem separadamente, conforme Bakhtin (1988). Parte social da linguagem, a língua é, como afirma Saussure (2002), um sistema de signos. Saussure (2002) defendeu que a linguagem é um sistema social e não individual e que quando falamos uma língua estamos ativando a ampla gama de significados que já estão inclusos em nossos sistemas cultural e linguístico. Conforme explica Alvarez (2008), para Saussure os significados das palavras não estão fixos em uma relação fechada com objetos ou eventos do mundo exterior à linguagem. Os significados surgem nas relações de similaridade e diferenças que as palavras mantêm com outras palavras. Segundo Bakhtin (1988), a relação do homem com o mundo só pode ocorrer através do signo. Como atividade essencialmente humana, a linguagem perpassa todas as fases da vida e se faz presente em quase todas as atividades, sejam elas individuais ou coletivas. Desse modo, os significados de uma língua não são estáticos e se transformam dependendo do contexto do seu uso. 3

5 A linguística cognitiva vê a linguagem como interagindo com outras faculdades mentais, como percepção, visão, memória e habilidades sensório-motoras. A linguagem é um instrumento de transmissão, ação e interação que possibilita a prática de diversos tipos de atos e que reflete no pensamento e no conhecimento dos interlocutores, como afirmam Passos e Fonseca (2011). Para a visão cognitivista, a comunicação é entendida como uma atividade que compartilha e integra os fenômenos ocorridos na linguagem, o que alude a uma série de atividades praticadas em conjunto que levam a uma compreensão mútua entre os interlocutores. Nesse processo, a significação é ajustada em situação de contextos específicos que possibilitam a adaptação dos elementos linguísticos em diferentes intenções comunicativas favorecendo a flutuação de sentidos, como as construções metafóricas (PASSOS e FONSECA, 2011). 1.1 Linguagem literária e linguagem não literária A fala ou discurso é um instrumento de informação e ação e quase não exige, no uso cotidiano, interpretação. Assim, a significação das palavras tem por base o jogo de relações configuradoras do idioma que falamos, segundo Filho (1986). Conforme o autor, a fala comum se configura pela transferência, e o mesmo não acontece com o discurso literário, que se caracteriza pela criação artística. Segundo Filho (1986), o código em que se pauta o discurso literário guarda íntima relação com o código do discurso comum, mas apresenta uma série de caracteres distintivos Complexidade Conforme Filho (1986), a primeira diferença singularizadora entre o discurso literário e o discurso comum seria a complexidade. O discurso não literário caracterizase pela significação singular dos signos, marcado pela transparência. Ou seja, o sentido denotativo das palavras remete aquele retratado pelo dicionário. Já o texto literário ultrapassa os limites da simples reprodução. Em certo sentido, a linguagem literária produz, e a não literária reproduz. Logo, a linguagem literária está relacionada às múltiplas interpretações a uma dada expressão, tendo em vista nosso instinto subjetivo, o qual está intrinsecamente ligado às nossas percepções individuais Multissignificação Os signos linguísticos no texto literário assumem significados múltiplos. Nesse sentido, Filho (1986) situa o distanciamento que a linguagem literária assume em 4

6 relação ao chamado grau zero da escritura. Filho (1986, p. 38) explica que o grau zero é entendido como o discurso preocupado, sobretudo com a plena clareza da comunicação nele veiculada e com a obediência às normas usuais da língua. Dessa forma, a linguagem literária apresenta seus próprios meios de expressão Predomínio da conotação Segundo Filho (1986), a linguagem literária é eminentemente conotativa, resultante de uma criação feita de palavras. O arranjo das palavras faz surgir os sentidos múltiplos que caracterizam o texto literário. Conforme o autor, os signos verbais, produzidos pelo processo criativo do escritor, revelam-se carregados de traços significativos que a eles se agregam a partir do processo sociocultural complexo a que a língua se veicula (Filho, 1986, p. 40) Liberdade na criação As utilizações da linguagem literária podem envolver adesão, transformação ou ruptura em relação às tradições linguísticas, conforme afirma Filho (1986). Essa modalidade de linguagem se caracteriza pela invenção de novas expressões ou novas utilizações de recursos linguísticos. Oposto a isso, o texto não literário obedece algumas normas reguladoras sob pena de ruídos na comunicação. Filho (1986, p. 42) diz que no texto literário a criação estética autoriza qualquer transgressão nesse sentido Variabilidade O texto literário, assim como propõe Filho (1986), se vincula a um universo sociocultural e a dimensões ideológicas. Logo, sua natureza envolve mutações no tempo e no espaço, tem uma língua como ponto de partida e de chegada e essa língua acompanha as mudanças culturais. 2 JORNALISMO E LINGUAGEM LITERÁRIA Conforme Necchi (2007), as influências da literatura no jornalismo provêm dos séculos XVIII e XIX, justamente quando os jornais passam a aderir às características que conhecemos hoje. Nesse período, alguns escritores passaram a participar ativamente na rotina dos jornais. Esses escritores além de comandar as redações dos jornais, passaram a determinar a linguagem e o conteúdo que seria veiculado. Essa influência dos escritores no jornalismo propiciou a modificação do jornal que se tornou mais variado, e passou a apresentar um olhar mais sutil sobre a sociedade. 5

7 Como afirma Pena (2006), o jornalismo literário não rompe definitivamente com o jornalismo diário, ele apenas proporciona outras visões, ultrapassando os limites dos acontecimentos cotidianos. Os conceitos sobre jornalismo literário são muito amplos. Para Pena (2006), essa modalidade não apenas potencializa os recursos do jornalismo, ela dá criatividade, elegância e estilo, aplicando técnicas literárias de construção narrativa. Assim, defino Jornalismo Literário como linguagem musical de transformação expressiva e informacional. Ao juntar os elementos presentes em dois gêneros diferentes, transformo-os permanentemente em seus domínios específicos, além de formar um terceiro gênero, que também segue pelo inevitável caminho da infinita metamorfose. Não se trata da dicotomia ficção ou verdade, mas sim de uma verossimilhança possível. Não se trata da oposição entre informar ou entreter, mas sim de uma atitude narrativa em que ambos estão misturados. Não se trata nem de Jornalismo, nem de Literatura, mas sim de melodia (PENA, 2006, p. 21). Necchi (2007) aponta alguns recursos característicos do jornalismo literário, como a profunda observação, imersão na história a ser contada, fartura de detalhes e descrições, textos com traços autorais, reprodução de diálogos e uso de metáforas, digressões e fluxo de consciência. Em função da padronização, os recursos utilizados no jornalismo literário vêm combater a monotonia do texto jornalístico, tornando o texto sedutor e agradável. As composições textuais e as modalidades da língua que podem ser utilizadas são aspectos determinantes na produção do texto em jornal impresso. Lage (1997) afirma que a linguagem jornalística ideal deve conciliar comunicação eficiente com aceitação social. Conforme o autor, no jornalismo impresso a linguagem utilizada deve ser um denominador comum para que todos os leitores possam compreender o que o jornalista diz. Tanto o menos letrado quanto o mais culto deve compreender a linguagem utilizada e é crucial que a notícia seja entendida pelo leitor. Como o jornal é direcionando para pessoas de todas as classes sociais e de todos os níveis de escolaridade, sua escolha de palavras deve ser criteriosa e se aproximar do popular. Necchi (2007) afirma que os recursos típicos da literatura estão presentes principalmente em revistas. No entanto, alguns recursos como a reprodução de diálogos, o uso de metáforas, digressões e o fluxo de consciência são comuns em textos jornalísticos no impresso. O autor analisa ainda que o lead e a impessoalidade são uma espécie de camisa de força porque tiram a criatividade do redator. 2.1 Componentes do texto jornalístico no impresso 6

8 A estrutura das notícias e reportagens obedece algumas regras jornalísticas. Além do lead, podem estar presentes os títulos, manchetes, aberturas e chamadas. Segundo Rabaça e Barbosa (2001), manchete é o título principal, de maior destaque, no alto da primeira página de jornal ou revista, que indica o fato jornalístico de maior importância entre as notícias contidas na edição. Cada edição possui apenas uma manchete, que é o título com maior destaque. Na primeira página, ainda consta as chamadas que são definidas por Rabaça e Barbosa (2001), como um pequeno título e/ou resumo de uma matéria, com o objetivo de atrair o leitor e remetê-lo para a matéria completa, apresentada no interior do jornal. Nas páginas internas, o título mais destacado recebe o nome de abertura. E os títulos, segundo Rabaça e Barbosa (2001), definem, geralmente, o assunto ou o teor da obra, e a distingue das demais palavras ou frase, geralmente composta em corpo maior do que o utilizado no texto, e situada com destaque no alto da notícia para indicar resumidamente o assunto da matéria e chamar a atenção do leitor para o texto. 3 METÁFORA COMO FIGURA DE LINGUAGEM As figuras de linguagem, segundo Bastos (1997), são recursos expressivos usados para imprimir mais força, vivacidade e colorido ao pensamento. Ou seja, representam recursos não convencionais que o falante ou escritor cria para dar maior expressividade à sua mensagem. As figuras de palavras consistem na substituição de uma palavra por outra, isto é, no emprego figurado, seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja por uma associação ou comparação. Segundo Bastos (1997), esses dois conceitos básicos contiguidade e similaridade permitem-nos reconhecer dois tipos de figuras de palavras: a metáfora e a metonímia. A metáfora, conforme Martins (1989) consiste em utilizar uma palavra no lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude de que o indivíduo se associa e depreende entre elas, semelhanças. Garcia (2006) define a metáfora como a figura de significação que consiste em dizer que uma coisa (A) é outra (B), em virtude de qualquer semelhança percebida pelo espírito entre um traço característico de A e o atributo predominante, atributo por excelência, de B. Assim, a metáfora é, em essência, uma comparação implícita. Ainda 7

9 segunda a visão tradicional, as metáforas estão presentes apenas em romances, contos, crônicas, textos literários e poesias. 4 TEORIA DA METÁFORA CONCEPTUAL O uso repetitivo de metáforas na veiculação de notícias e, principalmente, na fala cotidiana, desfaz a perspectiva de existência da metáfora somente em textos literários. Esta ideia é movida pelos estudos de Lakoff e Johnson (2002), em que a metáfora está infiltrada na vida cotidiana, não somente na linguagem, mas também no pensamento e na ação. 4.1 Processo de metaforização Tradicionalmente, as metáforas são consideradas um recurso linguístico utilizadas apenas em textos literários e poemas. Assim, as metáforas são utilizadas para expressar ideias que seriam difíceis de serem explicadas de forma literal. Ao contrário da perspectiva tradicional, Lakoff e Jonhson (2002) acreditam que as metáforas estão presentes na linguagem cotidiana e, por vezes, estão tão enraizadas em nossa cultura, que passam despercebidas aos nossos olhos. Essa visão tradicional, por anos, tem sido alvo de crítica por parte de muitos pesquisadores contemporâneos, que veem a teoria como simplista e redutora, por ser baseada exclusivamente na lógica. Pollio, Smith e Pollio (1990) explicitam os pressupostos do modelo tradicional por mediação dos seguintes postulados que se referem à linguagem figurada, em especial à metáfora: a) figuras de linguagem como a metáfora, metonímia símile, oxímoro, ironia etc. elementos linguísticos especiais não ocorrem frequentemente quando falamos, escrevemos ou pensamos; b) o uso figurado não é conceitualmente útil, porque é utilizado para enganar o pensamento racional e embelezar ideias comuns ou vulgares; c) a linguagem figurada, anomalia, nonsense e uso literal são categorias de linguagem psicologicamente distintas; d) a linguagem figurada depende ou é derivada da linguagem literal (POLLIO, SMITH e POLLIO, 1990, p. 03). A ruptura com o paradigma tradicional deu-se em 1980, a partir da publicação do livro Metaphors we live by, desenvolvida por Lakoff e Johnson. Com esse estudo, os autores comprovaram a onipresença das metáforas no discurso cotidiano e introduzem 8

10 sua tese de que as metáforas não seriam uma mera figura de linguagem e sim uma figura de pensamento. A metáfora é, para a maioria das pessoas, um recurso da imaginação poética e um ornamento retórico é mais uma questão de linguagem extraordinária do que de linguagem ordinária. Mais do que isso, a metáfora é usualmente vista como uma característica restrita à linguagem, uma questão mais de palavras do que de pensamento ou ação. Por essa razão, a maioria das pessoas acha que pode viver perfeitamente bem sem a metáfora. Nós descobrimos, ao contrário, que a metáfora está infiltrada na vida cotidiana, não somente na linguagem, mas também no pensamento e na ação. Nosso sistema conceptual ordinário, em termos do qual não só pensamos, mas também agimos, é fundamentalmente metafórico por natureza (LAKOFF e JOHNSON, 1980, p. 45). Assim, conforme os pesquisadores, sem a atuação constante da metáfora o pensamento seria impossível. Essa teoria ficou conhecida como a Teoria da Metáfora Conceptual (TMC). Desenvolvida por Lakoff e Johnson em 1980, a Teoria da Metáfora Conceptual transfere o local da metáfora da linguagem para o pensamento. Desse modo, a metáfora tem por função estruturar a relação e a percepção de mundo dos falantes. Como explica Alvarez (2008), a metáfora linguística está na linguagem conceptual que, por sua vez, é gerada a partir das vivências do homem com seu próprio corpo com relação ao ambiente em que vive. O papel fundamental da linguagem seria, então, a estruturação do pensamento sobre o que se estrutura a comunicação. De acordo com Lakoff e Johnson (2002), os sujeitos pensam conceitos metaforicamente estruturados, baseados nas suas interações com o meio social. Ou seja, o sistema conceitual de cada um é compreendido em termos de outros conceitos. Passos e Fonseca (2011) partem dessa compreensão e afirmam que o conhecimento da realidade é tido como uma construção mental, resultado de uma ação individual que depende da interação com o contexto sociocultural e também do conhecimento do indivíduo. Interligada à vida humana, a metáfora faz com que as experiências sejam organizadas e uma operação cognitiva seja sistematizada, pois perpassa do simples anunciado para compreender uma coisa em termos de outra. (PASSOS e FONSECA, 2011). Os conceitos abstratos são metafóricos e estabelecem conexões entre domínios cognitivos, isso é convencionado pelos cognitivistas como projeção entre domínios. As metáforas funcionam, segundo Lakoff e Johnson (2002), pela exportação de um domínio-fonte, em geral mais concreto, para um domínio-alvo, em geral mais 9

11 abstrato. Assim, a Teoria da Metáfora Conceptual une a razão e a imaginação de modo que corpo e mente não são separados, permitindo que muitos conceitos sejam compreendidos a partir de metáforas construídas com base na experiência corporal. Portanto, o experiencialismo resgata a imaginação e o corpo. O pensamento é concebido, segundo a semântica cognitiva, como esquemas imagéticos mapeados por diferentes domínios conceptuais que numa relação metafórica favorece a extensão de conceitos de tempo e espaço para outros campos semânticos. Dentro desse processo, surge a categorização e a projeção de informações entre domínios cognitivos (PASSOS e FONSECA, 2011). Segundo os autores, a categorização constitui uma das capacidades cognitivas do processo mental, uma das condições de possibilidade da linguagem em classificar, identificar e agrupar diferentes entidades em uma mesma categoria (Passos e Fonseca, 2011, p. 03). Essa categorização se organiza em torno de um núcleo prototípico, no qual se agrupam diferentes membros ou propriedades marcados por similaridades parciais ou "parecenças-de-família" assim os limites entre si, bem como entre as diferentes categorias são, frequentemente, imprecisos (PASSOS e FONSECA, 2011). Com base no que afirma Lakoff e Johnson (2002), os esquemas imagéticos são estruturas conceituais abstratas surgidas da experiência física e social de cada um que moldam as experiências perceptuais e influenciam o processamento da informação. Passos e Fonseca (2011) acrescentam que essas estruturas organizam o nosso pensamento projetando-se aos usos diários da linguagem. 4.4 Categorias de metáforas Na Teoria da Metáfora Conceptual, Lakoff e Johnson (2002) postulam três tipos de metáforas: Metáforas Estruturais, Orientacionais e Ontológicas Metáforas estruturais Para Lakoff e Johnson (2002), as metáforas estruturais inserem-se no grupo em que um conceito é estruturado metaforicamente em termos de outro. Desse modo, a metáfora parte de um domínio fonte, mais concreto, para um domínio alvo, mais abstrato. 10

12 Um exemplo descrito pelos autores explica o funcionalismo das metáforas estruturais. Na metáfora TEMPO É DINHEIRO, estruturada por Lakoff e Johnson (2002), podemos perceber como os conceitos dinheiro, trabalho e tempo estão associados à determinada cultura. De acordo com os autores, Essas práticas são relativamente novas na história da humanidade e não existem em todas as culturas. Elas surgiram nas modernas sociedades industrializadas e estruturam profundamente nossas atividades cotidianas básicas. Pelo fato de que agimos como se o tempo fosse um bem valioso um recurso limitado, como o dinheiro nós o concebemos dessa forma. Logo, compreendemos e experienciamos o tempo como algo que pode ser gasto, desperdiçado, orçado, bem ou mal investido, poupado ou liquidado (LAKOFF e JOHNSON, 2002, p. 51). Outro exemplo é a metáfora DISCUSSÃO É GUERRA. Conforme Lakoff e Johnson (2002), quando estamos em meio a uma discussão racional, a experienciamos como se ela fosse uma guerra e a partir disso, proferimos enunciados, como: Seus argumentos são indefensáveis e Ele atacou todos os pontos fracos da minha argumentação (Lakoff e Johnson, 2002, p. 46). Utilizamos essas expressões provenientes do vocabulário bélico porque agimos e pensamos assim: há uma disputa com vencidos e vencedores, como em uma batalha. Logo, nesse tipo de estruturação existe um domínio alvo, abstrato a discussão e um domínio fonte, concreto a guerra. Passos e Fonseca (2011) afirmam que esse processo de estruturação de um domínio pelo outro ocorre por meio do mapeamento de algumas características do domínio fonte (nesse caso, guerra) que ajuda a compreender o conceito relativo ao domínio mais abstrato (nesse caso, discussão). O domínio alvo parece ocupar o nível abstrato, enquanto que o domínio fonte encontra-se na forma concreta. Como explicam Lakoff e Johnson (2002), são coisas completamente diferentes discurso verbal e conflito armado mas, o conceito, a atividade e a linguagem são metaforicamente estruturados Metáforas Orientacionais As orientacionais são aquelas que organizam todo um sistema de conceitos em relação a outro sistema de conceitos e têm a ver com a Orientação Espacial (LAKOFF e JOHNSON, 2002). Ou seja, esse tipo de metáfora envolve direção. O sistema de conceitos é organizado a partir de outro sistema, que tem como origem a noção de orientação espacial que os indivíduos desenvolvem a partir da observação do 11

13 funcionamento do corpo humano e do meio em que vivem (Passos e Fonseca, 2011, p. 05). As orientações espaciais decorrem do funcionamento do corpo humano e do ambiente que o rodeia. São mobilizados esquemas imagéticos que se organizam a partir de oposições espaciais, como: Para cima/para baixo, dentro/fora, frente/trás, em cima de/fora de, fundo/raso e central/periférico. Passos e Fonseca (2011) asseguram que conceitos associados a sentimentos bons e agradáveis normalmente estão associados às orientações espaciais: para cima, para o alto, para frente; as orientações temporais, para o futuro; Já os sentimentos negativos e desagradáveis estão relacionados às orientações: para trás, baixo, dentro, fora e passado. Conforme afirmam os autores, as orientações não são arbitrárias, pois surgem diretamente das experiências físicas e culturais do indivíduo, ou seja, as metáforas variam culturalmente (Passos e Fonseca, 2011, p. 05). De acordo com Lakoff e Johnson (2002, p. 67), nossa experiência física e cultural proporciona muitas bases possíveis para as metáforas de espacialização e, por essa razão, sua escolha e sua importância relativa podem variar de cultura para cultura. Para eles, projetamos metaforicamente nossa experiência concreta de deslocamento espacial para a nossa experiência mais abstrata, que seria a vida emocional, por exemplo Metáforas Ontológicas A base para as metáforas ontológicas são as experiências com objetos físicos e com o corpo humano. Essas experiências fornecem segundo Lakoff e Johnson (2002) e Passos e Fonseca (2011), formas de conceber eventos, atividades, emoções, ideias, como entidades e substâncias. Baseadas nas experiências físicas das pessoas, os conceitos ocorrem em termos de direções espaço-temporal. Da mesma forma que as experiências básicas das orientações espaciais humanas dão origem a metáforas orientacionais, as nossas experiências com objetos físicos (especialmente com nossos corpos) fornecem a base para uma variedade ampla de metáforas ontológicas, isto é, formas de se conceber eventos, atividades, emoções, ideias etc. como entidades e substâncias (LAKOFF e JOHNSON, 2002, p. 76). Para a Teoria da Metáfora Conceptual, o uso da metaforização tem o intuito de facilitar a compreensão de conceitos abstratos ou complexos, que são mais bem compreendidos em termos de domínios concretos. Os estados emocionais são um 12

14 exemplo, expressões como A tristeza está sufocando você expressam bem o porquê da utilização das metáforas ontológicas. Ainda para os autores, outro tipo específico de metáfora ontológica é concebida em termos de características e atividades humanas. O domínio de origem é PESSOA, trata-se aqui não de coisificação, mas de personificação (Lakoff e Johnson, 2002, p ). A metáfora ontológica específica é classificada como personificação. A metáfora ontológica INFLAÇÃO É UMA ENTIDADE nos faz pensar na inflação como uma pessoa e proferir, por exemplo, a sentença: A inflação roubou minhas economias. 5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para realização desta pesquisa, será analisada a ocorrência de metáforas na criação de manchetes, chamadas, aberturas e títulos no jornal Tribuna do Paraná. A metodologia consistiu em duas etapas. Primeiramente, foram identificadas e analisadas as metáforas conceptuais presentes nas manchetes, chamadas, títulos e aberturas jornalísticas do jornal paranaense. Nesta primeira etapa, realizou-se a contagem das manchetes, chamadas, títulos e aberturas metafóricas, separando-as por editoria e classificando-as de acordo com a tipologia proposta por Lakoff e Johnson (2002). Os resultados foram analisados conforme incidência metafórica em todo objeto analisado e editorias, além das ocorrências das categorias metafóricas. Foram analisadas seis edições do jornal Tribuna do Paraná, no período de 26 a 31 de março de Na segunda etapa, foram selecionadas, considerando as diferentes características entre elas, as manchetes e duas chamadas, aberturas e/ou títulos de cada edição do jornal que faziam uso de metáforas, contabilizando assim um corpus de 17 ocorrências metafóricas. A partir desta seleção, as expressões foram categorizadas e analisadas conforme as realizações metafóricas que lhe estão associadas, com base na Teoria da Metáfora Conceptual proposta por Lakoff e Johnson (2002). A análise dos dados (metáforas) do jornal Tribuna do Paraná visa responder se as metáforas são utilizadas neste discurso jornalístico, se constituem um recurso linguístico utilizado no jornal impresso e qual a incidência de uso metafórico nas manchetes, chamadas, títulos e aberturas jornalísticas do periódico. Serão analisados, ainda, qual tipologia é mais utilizada, em qual editoria esse uso é mais frequente e o que essas metáforas indicam. 13

15 Para tanto, utilizamos as categorias metafóricas desenvolvidas por Lakoff e Johnson (2002), que postulam três tipos de metáforas: as estruturais, as orientacionais e as ontológicas, além de estudos de Passos e Fonseca (2011). 6 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A seguir, serão analisados os dados obtidos a fim de verificar qual a utilização das metáforas nas manchetes, chamadas, títulos e aberturas do jornal Tribuna do Paraná. De acordo com a tipologia descrita por Lakoff e Johnson (2002), apresentaremos quadros demonstrativos das ocorrências metafóricas. 6.1 Análise de ocorrências metafóricas Apresentamos no Apêndice R a totalidade de manchetes, chamadas, aberturas e títulos encontrados no jornal Tribuna do Paraná no período de 26 a 31 de março de 2012, a fim de comparar qual a incidência do uso metafórico nestes espaços. O Apêndice S apresenta as ocorrências metafóricas encontradas nas manchetes, chamadas, aberturas e títulos do jornal no período considerado. Analisando o quadro, constatamos que as metáforas não são exclusivas de um só item que nos propormos analisar, estando presente, em maior ou menor quantidade, em todos eles. Logo, comprova-se que o uso metafórico não está presente somente em locais de maior destaque no jornal, como a capa, por exemplo, mas que também ocupam outros espaços, como é o caso dos títulos nas páginas internas. Ainda que, a maior incidência metafórica encontrada tenha sido nas manchetes e aberturas, com 83,3% e 37,9%, respectivamente, o uso também se faz presente nas chamadas e nos títulos, com 20,8% e 10,6%. Em todas as edições analisadas, as aberturas foram as que apresentaram maior incidência metafórica, assim como as manchetes. De seis capas analisadas, apenas uma edição não apresentou manchete com metaforização. Conforme Rabaça e Barbosa (2001), a manchete é o título de maior destaque na capa e a abertura é o que recebe maior destaque nas páginas internas. Assim, conclui-se que, apesar do uso metafórico também estar presente nas chamadas e títulos, foram os títulos de mais destaque no jornal impresso manchete e aberturas que apresentaram maior incidência. Por meio desses dados, conclui-se que o redator utiliza as metáforas como recurso linguístico para chamar a atenção do leitor. Logo, pode-se concluir, 14

16 conforme afirma Abreu (1995), que as metáforas são utilizadas no intuito de chamar a atenção do leitor, instigando-o a descobrir sobre o que se trata determinada matéria e/ou reportagem. Para Coimbra (1999), a metáfora destaca-se no que diz respeito à linguagem dos títulos, como as manchetes, pela sua versatilidade e facilidade em transmitir ideias complexas associando-as às vivências, conhecimentos e imagens previamente adquiridos e interiorizados. De acordo com Apêndice T, as metáforas estiveram presentes em todas as editorias do jornal impresso analisado. Assim, os dados comprovam que o uso metafórico não é exclusivo de somente uma editoria, mas que estão presentes em todas elas. Para Queiroz (2007), a metaforização é utilizada no esporte principalmente para descrever algumas jogadas, pois a maioria não dispõe de uma palavra técnica, de modo que sua descrição se faz através do uso metafórico. A editora de Esporte foi a que apresentou maior incidência metafórica, seguida da editoria Segurança Pública. Na editoria de Esporte, as metáforas mais utilizadas foram as estruturais, conforme Apêndice BB e na Segurança Pública, as mais utilizadas foram as metáforas ontológicas de personificação (vide Apêndice CC). Queiroz (2007) afirma que os esportes de massa, como o futebol, recebem uma abordagem entusiasta por profissionais de imprensa. Nos Apêndices HH e II, pode-se notar a presença de metáforas estruturais na editoria esportiva, em que FUTEBOL É GUERRA. Segundo Queiroz (2007), é comum o uso de metáforas bélicas na linguagem esportiva, pois, historicamente, existe uma estreita relação entre a prática do futebol e a guerra. Ainda conforme o autor, a imprensa emprega de forma indiscriminada um vocabulário repleto de designações bélicas, enfatizando o conceito de que o jogo de futebol é uma guerra, como a abertura encontrada na editoria de Esporte no jornal Tribuna do Paraná do dia 28/03, Batalha no Paraguai. Todas as categorias de metáforas propostas por Lakoff e Johnson (2002) foram encontradas no objeto de estudo. Conclui-se que, o uso de expressões metafóricas, não é exclusivo de apenas uma tipologia. No entanto, as que mais se destacaram foram as metáforas estruturais e as ontológicas de personificação (vide Apêndice U). Isso ocorre, pois segundo Aldrigue e Espíndola (2011), o ser humano tem a necessidade de se fazer compreender utilizando conceitos concretos. Ou seja, é mais fácil falar das nossas ideias, tratando-as como algo concreto, do que abstrato, como analisado na metáfora Troca de ideias, presente no Caderno especial Curitiba 319 anos, na edição do dia 15

17 26/03. Já a utilização das metáforas ontológicas de personificação, segundo Passos e Fonseca (2011), permite que o redator aproxime do receptor o que é dito, personificando objetos e/ou eventos de qualquer natureza. Com isso, o receptor se identifica com a informação, pois aquilo também é humano. Como exemplo, podemos citar a metáfora Cigarro mata, utilizada na editoria de Segurança pública, no dia 27/03. Aqui, o cigarro assume a capacidade de matar, aguçando a curiosidade do leitor e fazendo com que ele queira descobrir, de que modo, um objeto adquire a capacidade de realizar uma ação humana. Em todas as categorias dos jornais analisados foram utilizadas 23,1% de metáforas no período considerado, conforme Apêndice S. A utilização do uso metafórico nos permite afirmar que as metáforas constituem um recurso linguístico utilizado no jornal impresso. Embora o percentual seja modesto, a utilização é expressiva, já que na presente análise foram consideradas só as manchetes, chamadas, aberturas e títulos, sem levar em consideração a linha de apoio, lide e o corpo do texto. Além do mais, a percentagem se mostra significativa, quando se leva em consideração que, pela visão tradicional, a metáfora, como figura de linguagem, só é utilizada em poemas e textos literários. Logo, os 23,1% de metáforas utilizadas nas edições analisadas vêm comprovar a Teoria de Lakoff e Johnson (2002), de que com maior ou menor proeminência, as metáforas são encontradas no discurso cotidiano e no discurso jornalístico. Assim, segundo a teoria de Lakoff e Johnson (2002), as metáforas fazem parte do dia a dia e estão presente em uma série de discursos. Aqui, o uso metafórico em todas as editorias e em todos os itens que nos propomos analisar comprova que a visão tradicional da metáfora é reducionista. Além disso, as análises nos permitem concluir que as metáforas são formas de estruturar o discurso no meio impresso, constituindo assim, um recurso linguístico do jornalismo. 6.2 Categorização e análise das metáforas Foram selecionadas todas as manchetes e duas aberturas, chamadas e/ou títulos para categorização e análise, com o intuito de demonstrar o que a utilização metafórica representa em determinada construção narrativa. Na edição de segunda-feira, 26 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria de esporte Em alta, em baixa, na espera (Apêndice A). As aberturas referemse aos times Londrina, Coritiba e Atlético Paranaense, respectivamente. Trata-se da 16

18 liderança isolada do Londrina no returno do Estadual, a perda da invencibilidade de 48 jogos do Coritiba e a esperança do Atlético-PR em ganhar o returno e ser campeão direto do Campeonato Paranaense. A abertura tem como recurso a metáfora orientacional que organiza um sistema de conceitos com relação a outro e tem como base nossas experiências culturais e físicas, como explicam Lakoff e Johnson (2002). Assim, em alta significa bom e em baixa significa ruim. Conforme Lakoff e Johnson (2002), os conceitos associados a sentimentos bons e agradáveis estão associados às orientações espaciais: para cima, para o alto e para frente. Os sentimentos desagradáveis e negativos estão relacionados às orientações: para trás, baixo e fora. Assim, feliz para cima; triste para baixo. Nesse caso em específico, em alta é positivo e em baixa é negativo. Portanto, o time Londrina é avaliado positivamente, pois está em alta, é líder isolado no returno do Campeonato Estadual. Já o Coritiba é avaliado negativamente, pois está em baixa, perdeu a invencibilidade e se complicou na disputa pelo returno. E o Atlético-PR encontra-se estático, em espera, já que não alimenta muitas perspectivas sobre a vitória no returno. Na edição de segunda-feira, 26 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria de esporte Cruzeiro atropela o Bangu (Apêndice B). A expressão refere-se à vitória do time Cruzeiro contra o Bangu, pela Copa Tamandaré. O redator utiliza a metáfora orientacional, associando sensações e orientações espaciais e temporais. Como já explicitado anteriormente, orientações espaciais como para cima e para frente estão associadas a sentimentos ou situações boas. Ou seja, a metáfora orientacional atropela refere-se à orientação espacial de seguir em frente, avançar, associado, assim, a algo positivo, que é a vitória do Cruzeiro e a continuidade do time na Copa. Ainda na segunda-feira, 26 de março, encontramos a manchete metafórica na editoria de esporte Olho gordo (Apêndice C). A metáfora refere-se ao time de futebol Atlético Paranaense que, após vencer o Cianorte, não desistiu do título do returno do Campeonato Paranaense e outros times, como o Coritiba e o Londrina, estão atentos a trajetória da equipe no Campeonato. Aqui, a expressão olho gordo significa inveja, a vontade dos atleticanos de que os outros times percam os próximos jogos. A metáfora constitui uma ontológica de personificação, já que o olho assume característica de 17

19 pessoa. Um olho não é gordo, um olho não tem a capacidade de invejar, nem de torcer pelo fracasso alheio. Na edição de terça-feira, 27 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria de dia-a-dia Nas mãos da Urbs (Apêndice D). A abertura refere-se à aprovação da regulamentação dos táxis em Curitiba. A decisão de diversos pontos polêmicos da regulamentação ficou a cargo da Urbs, empresa de economia mista vinculada à administração municipal. Aqui, a metáfora é classificada como ontológica de personificação, pois a empresa passa a ser uma pessoa. E como pessoa, a Urbs possui qualidade personificada, como mãos. A metáfora refere-se ao fato da empresa poder tomar decisões, e assim, a entidade passa a ter qualidades humanas e passa a exercer atividades humanas. Na terça-feira, 27 de março, encontramos o título metafórico na editoria de segurança pública Cana pro cabeça quente (Apêndice E). O título refere-se a um guarda municipal detido após atirar para o chão durante discussão em um posto de combustíveis. O guarda foi preso por disparo de arma de fogo. O recurso aqui utilizado é uma metáfora ontológica, a mente é concebida como um recipiente, o quente representa preocupação, a contrapor-se ao frescor que representa tranquilidade. Assim, temos a metáfora ontológica MENTE É RECIPIENTE. Ainda na edição de terça-feira, 27 de março, encontramos a manchete metafórica na editoria de segurança pública Cigarro mata (Apêndice F). A manchete refere-se a um freguês que se negou a apagar o cigarro dentro de uma lanchonete em Pinhais e por conta disto foi morto a pancadas pelo garçom. A manchete tem como recurso a metáfora ontológica de personificação, quando objetos ganham características de seres humanos. Aqui, o cigarro adquire a capacidade de matar, passando de objeto a ser humano. A motivação, nesse caso, foi o cigarro, mas quem de fato matou o freguês foi o garçom. No entanto, a manchete nos sugere que o cigarro passou a ter a capacidade de tirar a vida de outra pessoa, assumindo assim as características e atividades de um ser humano. Na edição de quarta-feira, 28 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria de esporte Batalha no Paraguai (Apêndice G). Refere-se ao ambiente hostil que espera o Flamengo em Assunção/Paraguai no jogo contra o Olímpia. A vitória do time brasileiro vale a liderança do Grupo 2 na Libertadores. A metáfora utilizada é uma estrutural. A Teoria da Metáfora Conceptual identifica nesse tipo de estruturação um domínio fonte o futebol e um domínio alvo a guerra. Assim, a metáfora estrutural 18

20 desta abertura é FUTEBOL É GUERRA. Na linguagem bélica, batalha significa um combate entre exércitos inimigos, no entanto, relacionado com a frase esportiva, a expressão passa a significar a partida de futebol. Na edição quarta-feira, 28 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria de dia a dia 8 kms de amargar (Apêndice H). Refere-se às obras de duplicação da BR-116, entre Curitiba e Fazenda Rio Grande que estão congestionando o trajeto de 8 kms. A metáfora utilizada é uma ontológica, o amargar é entendido como oposto ao doce e que provoca uma sensação desagradável. Assim, o amargar é visto pelo redator como metafórico, pois se entende como algo que provoca sensações opostas ao doce, ao gostoso e ao agradável. Segundo Lakoff e Johnson (2002), algumas das experiências fornecem a base para uma variedade ampla de metáforas ontológicas, isto é, formas de conceber atividades, emoções e ideias concebidas por atividades ou por outras emoções. Ainda na quarta-feira, 28 de março, encontramos a manchete metafórica na editoria de segurança pública Lição de manguaça (Apêndice I). A manchete refere-se a uma mulher bêbada que colidiu o carro com três motos e dois carros e fugiu correndo do local. A metáfora é classificada com uma ontológica de personificação, pois aqui a manguaça, que se refere à bebida alcoólica, assume a condição de pessoa. Assim, a bebida alcoólica pode dar lição em alguém. Nesse caso, o fato da mulher ter colidido o carro representa a consequência por ter bebido. Logo, a bebida foi quem a fez aprender a lição de que não se deve dirigir após ingerir bebida alcoólica. Na edição de quinta-feira, 29 de março, encontramos a abertura metafórica no caderno especial Curitiba 319 anos Troca de ideias (Apêndice J). A abertura refere-se a uma reportagem especial no qual os moradores de Curitiba abordam diversos temas, como educação, saúde, transporte público e trânsito. A metáfora aqui utilizada é uma estrutural, que surge na base de mapeamentos entre dois domínios, o fonte e o alvo. Neste caso, a metáfora é IDEIA É MERCADORIA, sendo o domínio alvo, as ideias, e o domínio fonte, a mercadoria. Analisando a utilização da metáfora nesta abertura podemos afirmar que as ideias são mercadorias, justamente porque há uma troca entre elas, como se um curitibano realizasse uma troca de ideias com outro. Neste caso, o conceito de mercadoria ajuda a entender as diversas ideias expostas por diferentes pessoas sobre um mesmo assunto que é Curitiba, mesmo que estas pessoas abordem esse assunto sob diversos aspectos, como a saúde em Curitiba ou então a 19

21 educação em Curitiba. Ou seja, o domínio mais concreto que é a mercadoria, ajuda entender o domínio mais abstrato que são as ideias. Na edição de quinta-feira, 29 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria automóvel Gol perde liderança (Apêndice K). A abertura refere-se à perda da liderança do carro mais vendido do país. O Gol, modelo da Volkswagen, perdeu a liderança para o Fiat Uno. Neste caso, a metáfora aqui presente é uma ontológica de personificação. O carro Gol é transformado, pelo redator, em uma pessoa que tem a capacidade de perder alguma coisa ou a liderança de algo. Ainda na edição de quinta-feira, 29 de março, encontramos a manchete metafórica no caderno especial Curitiba 319 anos Nas ondas do povão (Apêndice L). A manchete refere-se à opinião de oito personagens curitibanos que sugerem soluções para alguns problemas da Capital. As matérias fazem parte de um caderno especial sobre os 319 anos de Curitiba. Nesse caso, a metáfora estrutural é ONDA É OPINIÃO. Como os personagens das matérias especiais expressam suas opiniões sobre a cidade, a palavra ondas vem significar opinião, como se Curitiba estivesse na boca e nas palavras do povo. As metáforas surgem de uma experiência concreta que temos com a realidade. Na edição de sexta-feira, 30 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria de esporte Sete já dançaram (Apêndice M). Refere-se à troca de técnicos de sete clubes que fazem parte do Campeonato Paranaense. A metáfora estrutural na presente abertura esportiva é DANÇA É DEMISSÃO. Assim, o redator recorreu ao conceito de dança para falar de outro, a demissão dos técnicos. O redator utiliza o substantivo dança no intuito de fazer com que o leitor compreenda as sucessivas trocas de comando de alguns clubes de futebol. Na sexta-feira, 30 de março, encontramos a abertura metafórica na editoria de esporte Mago de molho (Apêndice N). A abertura refere-se ao jogador palmeirense Valdívia que sofreu uma nova lesão muscular e desfalcará o time durante 30 dias. A metáfora estrutural aqui presente é MOLHO É ESPERA. Neste caso, molho é o domínio fonte, mais concreto, e espera é o domínio alvo, mais abstrato. O conceito de molho é utilizado para falar da espera, do tempo de pausa do jogador. As estruturais permitem usar um conceito de detalhamento estruturado e delineado de maneira clara, para estruturar outro a partir de correlações sistemáticas encontradas em nossa experiência. 20

22 Ainda na edição de sexta-feira, 30 de março, encontramos a manchete metafórica na editoria de segurança pública Sexo marginal (Apêndice O). Refere-se a uma quadrilha que atraía clientes para um Motel e os assaltavam. Nota-se aqui a presença de uma metáfora ontológica de personificação, em que o sexo é considerado um ser humano e possui a característica humana de ser marginal. O uso da metáfora refere-se às atividades praticadas pela quadrilha, no entanto o sexo aqui é classificado como algo que possui características humanas. Na edição de sábado, 31 de março, encontramos o título metafórico na editoria dia a dia Caem 13 quadrilhas ligadas ao tráfico (Apêndice P). O título refere-se à apreensão de 77 pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas, em São Borja. A metáfora orientacional está presente devido à utilização do caem na frase. O caem nesta frase representa que as quadrilhas foram desarticuladas e extintas. Assim, o redator utiliza uma orientação espacial que é o cair, para baixo, para se referir ao acontecimento com as quadrilhas. As orientacionais não se estabelecem entre dois concretos, mas entre os modos de organização de dois sistemas de conceitos. Na edição de sábado, 31 de março, encontramos o título metafórico na editoria dia a dia Decisão do STJ preocupa entidades (Apêndice Q). O título refere-se a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de inocentar um acusado de estupro. Entidades que zelam pelos direitos de crianças e adolescentes repudiaram a decisão do órgão público. Aqui, essas entidades ganham característica de ser humano, exercendo atividades próprias do ser humano, como se preocupar. Segundo Lakoff e Johnson (2002), a metáfora orientacional de personificação baseia-se na delimitação artificial de ideias e eventos representando-as à imagem do ser humano. 6.3 Metaforização em discursos jornalísticos A utilização das metáforas na fala cotidiana é um fato que se constata também em jornais, como observado nesta análise, e pode ser considerado uma maneira de dar mais vida ao que se fala e chamar a atenção do receptor, conforme afirma Abreu (1995). Embora o estilo jornalístico não tenha um compromisso com a estética, ele precisa chamar a atenção do receptor e para isso vale-se de mecanismos como as metáforas. Como comprovado durante a análise, as metáforas tiveram maior incidência nas manchetes e aberturas, títulos que recebem maior destaque no jornal impresso. 21

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