UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO MÁRCIA DE CARVALHO QUALIDADE DE VIDA DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO

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1 UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO MÁRCIA DE CARVALHO QUALIDADE DE VIDA DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO BAURU 2012

2 MÁRCIA DE CARVALHO QUALIDADE DE VIDA DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO Dissertação apresentada à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Odontologia, Área de Concentração Saúde Coletiva, sob a orientação da Profª Drª Sandra Fiorelli de Almeida Penteado Simeão. BAURU 2012

3 C3314q Carvalho, Marcia de Qualidade de vida de profissionais de enfermagem do centro cirúrgico / Marcia de Carvalho f. : il. Orientadora: Profa. Dra. Sandra Fiorelli de Almeida Penteado Simeão. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade do Sagrado Coração - Bauru - SP 1. Qualidade de vida. 2. Centro cirúrgico. 3. Whoqol Profissionais de enfermagem. I. Simeão, Sandra Fiorelli de Almeida Penteado. II. Título.

4 RESUMO No ambiente hospitalar, em especial no centro cirúrgico, o trabalho, por ser um serviço resultante da ação compartilhada de vários profissionais, tem um significado importante na vida dos mesmos que são sujeitos, donos de percepções e vivências únicas, que permeiam toda a sua vida dentro e fora deste ambiente. Por isso, é necessário que o homem se realize naquilo que faz, sinta-se com a atividade escolhida, de modo que a mesma possa atender à sua expectativa, e propiciar qualidade de vida (QV). Neste contexto, desenvolveu-se um estudo descritivo e transversal, no sentido de investigar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que atuam em centros cirúrgicos de três hospitais de Campo Mourão-PR, por meio da utilização de dois instrumentos: um questionário sócio demográfico elaborado pela pesquisadora e o questionário da World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-100. Os resultados mostram escores altos, para os aspectos positivos e mais baixos para os negativos, indicando que os profissionais de enfermagem do centro cirúrgico que participaram deste estudo possuem um bom nível de qualidade de vida, estando de acordo com as recomendações da OMS de que o perfil de QV é definido pelos escores obtidos do questionário WHOQOL-100. Também se verificou que os piores resultados do instrumento de QV foram para a categoria dos Auxiliares de Enfermagem. Nesta direção, sob o ponto de vista dos profissionais de enfermagem participantes do estudo, a pesquisa infere que apesar de estressante, atuar em centros cirúrgicos é uma experiência enriquecedora que propicia desenvolvimento profissional e pessoal, consequentemente, qualidade de vida. Palavras-chave: Qualidade de vida; centro cirúrgico; WHOQOL-100, equipe de enfermagem.

5 ABSTRACT In the hospital environment, especially in the operating room work, being a shared service resulting from the action of various professionals, has a very important meaning in their lives that are subject owners perceptions and experiences unique to permeate his entire life inside and outside of this environment. Therefore it is necessary that man is what he does perform, feel satisfied with the chosen activity so that it can meet your expectations and provide quality of life (QOL). In this context, we developed a descriptive and cross-sectional study, to investigate the quality of life of nurses who work in operating rooms of three hospitals in Campo Mourao-PR through the use of two instruments: a socio-demographic questionnaire questionnaire prepared by the researcher and the World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-100. The results show high scores for the positive and lower for negative, indicating that the nursing staff of the surgical center that participated in this study have a good level of quality of life, which is in accordance with WHO recommendations that the QV profile is defined by the scores of the WHOQOL-100. It was also found that the worst results were QOL instrument for the category of Nursing Assistants. In this direction, from the point of view of nurses participating in the study, the research infers that although stressful, work in surgical centers is an enriching experience that fosters professional and personal development, therefore quality of life. Key-words: Quality of life, surgical center; WHOQOL-100, the nursing staff.

6 LISTA DE QUADROS E TABELAS Quadro 1 Escalas de respostas do WHOQOL Quadro 2 Domínios e facetas do WHOQOL Quadro 3 Número de cirurgias realizadas nos 3 hospitais no período de Dez/2010 a Fev/ Quadro 4 Número de internações realizadas (AIHS - SUS) nos 3 hospitais no período de Dez/2010 a Fev/ Quadro 5 Número de atendimentos realizados (Ambulatório SUS) inclui quimio e rádio nos 3 hospitais no período de Dez/2010 a Fev/ Tabela 1 Principais características sócio demográficas e profissionais Tabela 2 Medidas descritivas dos aspectos negativos de qualidade de vida dos profissionais entrevistados... 27

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO QUALIDADE DE VIDA O INSTRUMENTO WHOQOL METODOLOGIA CARACTERIZAÇÃO COLETA DE DADOS ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES APÊNDICE I QUESTIONÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO APÊNDICE II TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO APÊNDICE III TERMO DE ACEITE DA INSTITUIÇÃO ANEXO I WHOQOL ANEXO II CARTA DE APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ANEXO III PORTARIA Nº 2.224/GM EM 5 DE DEZEMBRO DE ANEXO IV ATA DA DEFESA... 65

8 1 INTRODUÇÃO A percepção e o entendimento em relação á saúde adquirem diversos significados, de acordo com o desenvolvimento cientifico da sociedade. Saúde e doença devem ser vistas como situações ou momentos dinâmicos e contraditórios de um mesmo processo vital, que são diversos e independentes. A falta de conhecimento a respeito dos problemas de saúde e de seus fatores causais, aliada a inexistência de meios para combatê-los, forma um quadro muitas vezes alarmante ao longo da história 1. Inúmeras são as definições de saúde, entre as quais se destaca a da Organização Mundial da Saúde (OMS), que dispõe saúde como o completo estado de bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença 2. No ambiente hospitalar, as pesquisas em relação à qualidade de vida, trazem abordagens variadas, dificultando a comparação de seus resultados. Inserido nesse contexto está o profissional de enfermagem, que tem seu trabalho caracterizado por atividades que exigem alta interdependência e pela presença de fatores de risco pertinente ao ambiente levando-o a sobrecarga laboral, fatores considerados agravantes da qualidade de vida 3,4,5,6. Porém, apesar da pesquisa sobre qualidade de vida estar sendo largamente difundida nos últimos anos em todo o mundo, ela ainda incorpora uma imprecisão conceitual e nem sempre tem sido usada de forma correta. A dificuldade de conceituação talvez esteja ligada ao fato de se tratar de uma expressão abrangente e dotada de grande subjetividade. O conceito de qualidade de vida passa por noções de motivação, satisfação, saúde e segurança no trabalho e envolve recentes discussões sobre novas formas de organização do trabalho e novas tecnologias 7. Na área da saúde, o interesse pela qualidade de vida é influenciado pelos novos paradigmas das políticas e das práticas do setor nas últimas décadas. Os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença são multifatoriais e complexos 3, mas diferindo de acordo com a unidade de trabalho e com a atividade exercida. Assim, saúde e doença configuram processos compreendidos e continuados, relacionados aos aspectos econômicos, socioculturais, à experiência pessoal e estilos de vida 8,9. Consoante essa mudança de paradigma, a melhoria da qualidade de vida passou a ser um dos resultados esperados, tanto das práticas assistenciais

9 7 quanto das políticas públicas para o setor nos campos da promoção da saúde e da prevenção de doenças 1,10,11. No estudo de Haddad (2000) para avaliar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, destaca-se que tal profissão, atrelada ao cuidado, revela-se em evidência para a possível baixa da qualidade de vida, provocada pelo avanço tecnológico, e pelo aumento da prestação de serviços especializados, levando-os a esgotamentos físicos e psíquicos 8. Nas organizações hospitalares, o trabalho se distingue de outros setores da economia, pois seu produto final é um serviço resultante da ação compartilhada de vários profissionais, consistindo na prestação da assistência de saúde, que é produzida no mesmo momento em que é consumida 9,10. Os profissionais que atuam no centro cirúrgico de um hospital desempenham suas funções sob condições intensas de stress: ambiente fechado, imediatismo, alto risco de acidentes de trabalho, entre outros. Tais fatores podem interferir na qualidade de vida destes profissionais. Particularmente, a equipe profissional de saúde geralmente é submetida às situações geradas pelas atividades inerentes à função, podendo envolver inúmeros elementos negativos típicos de ambientes que lidam com enfermidades. Portanto, a qualidade dos profissionais da assistência de enfermagem está ligada à qualidade das condições de trabalho 11. Então, para se conseguir uma boa qualidade de vida no trabalho de enfermagem, torna-se necessário propiciar melhores condições de trabalho nos contextos de saúde, principalmente na sua forma de organização e distribuição de tarefas e responsabilidades, considerando as necessidades individuais de cada trabalhador bem como sua capacidade de enfretamento, adaptação e reação nas diferentes situações da vida 4. Cabe alertar que o trabalho do enfermeiro está centrado no cuidado ao cliente e, contraditoriamente, esse profissional poderá estar vivendo de forma descuidada, o que poderá repercutir na assistência prestada ao cliente ou ao convívio com a equipe. 12 Dentro deste contexto encontram-se os profissionais de enfermagem cuja atuação no centro cirúrgico é caracterizada por atividades que exigem alta interdependência e tomadas de decisões com intervenções complexas, a fim de assegurar ao paciente atendimento emergencial. Neste grupo destacamos que a atuação no centro cirúrgico, torna o trabalho complexo frente às exigências requeridas pela clientela.

10 8 Sendo assim, concernente ao centro cirúrgico, percebe-se no seu cotidiano, inúmeros fatores relacionados ao tipo de ambiente, complexidade das relações humanas e de trabalho, autonomia profissional, grau elevado de exigência quanto às competências e habilidades, alta responsabilidade 7,9, entre outros, o que aponta para a grande importância de realização de estudos direcionados a esse grupo de trabalhadores. Neste contexto, desenvolveu-se um estudo descritivo e transversal no sentido de investigar a qualidade de vida de profissionais de enfermagem que atuam em centros cirúrgicos de três hospitais de Campo Mourão-PR., por meio da utilização de dois instrumentos de coleta de dados: um questionário sócio demográfico elaborado pela pesquisadora e o questionário da World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-100.

11 9 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 QUALIDADE DE VIDA O homem, desde os primórdios da humanidade, busca meios e estratégias para vencer os desafios de sua sobrevivência. Por isso, compartilha com os demais seres vivos a atividade de agir sobre a natureza transformando-a, para melhorar sua qualidade de vida 13,14 O trabalho tem variado historicamente de forma e de conteúdo. Antunes 13, em sua análise sobre o trabalho, expõe: [...] na sociedade capitalista, o trabalho é degradado e aviltado. Torna-se estranhado. O que deveria se constituir na finalidade básica do ser social a sua realização no e pelo trabalho é pervertido e depauperado. O processo de trabalho se converte em meio de subsistência. A força de trabalho torna-se, como tudo, uma mercadoria, cuja finalidade vem a ser a produção de mercadorias. O que deveria ser a forma humana de realização do indivíduo reduz-se à única possibilidade de subsistência do despossuído. Esta é a radical constatação de Marx: a precariedade e perversidade do trabalho na sociedade capitalista. (p. 126). Nesse contexto é que está inserida a grande maioria dos trabalhadores. O trabalho se tornou alienante, impondo-se à vida das pessoas como algo que as reduz a uma máquina de produzir riquezas. A força de cada pessoa é traduzida em trabalho e o desgaste de energia física é exigido como se fosse normal em busca da subsistência. No tocante a isso, o trabalhador se torna expropriado 14. Dejours 15, ao realizar estudos interpretando as vivências subjetivas dos trabalhadores nos seus ambientes de trabalho, revela que os mesmos são considerados sujeitos que têm a sua percepção sobre situações no trabalho, que são capazes de criar, de elaborar transformações que os beneficiariam na sua vida em geral, prejudicando sua qualidade de vida. É fato, entretanto, que cada ser humano, a cada dia, anseia melhorar sua vida 12. Assim sendo, a partir dos séculos XVIII e XIX, as condições de trabalho passaram a ser estudadas de forma científica, centrada principalmente na eficiência e na produtividade, porém as consequências dessas mudanças para os trabalhadores foram negativas no sentido de que houve a separação entre o pensar e o executar, levando-os a conhecer somente uma parte do todo, retirando-lhes a

12 10 capacidade de utilizar seu pensamento, perdendo, pois, a identidade e o significado do trabalho 15. Como consequência, s pesquisadores começaram a desenvolver estudos sobre a satisfação do indivíduo no trabalho para verificar se este pode influenciar na qualidade de vida das pessoas. A abordagem humanística fez uma verdadeira revolução conceitual e o destaque, antes colocado na tarefa e na estrutura organizacional, foi transferido para as pessoas que trabalham e participam nas organizações 16. A qualidade de vida foi então definida de diferentes formas por diversos estudiosos, no entanto, praticamente todas as definições têm em comum o entendimento de que a mesma objetiva propiciar uma maior humanização do trabalho, o aumento do bem-estar dos trabalhadores e uma maior participação dos mesmos nas decisões e problemas do trabalho 17,18,19. Para Fernandes 19 e Sampaio 16, a expressão qualidade de vida apareceu na literatura no início dos anos 50, século XX, na Inglaterra, com Eric Trist, que estudava um modelo para tratar os assuntos relacionados ao indivíduo, seu trabalho e à organização na qual se encontrava inserido, surgindo, então, uma abordagem social do trabalho que tinha como base a satisfação do trabalhador no trabalho e com o trabalho. No final da década de 60, o termo qualidade de vida era observado na literatura com mais frequência, devido a estudos realizados nos Estados Unidos, Canadá e França. A formação de centros com essa linha de pesquisa alcançou considerável desenvolvimento, o que assegurou, inclusive, um apoio na própria legislação francesa. E, na década de 70, na França, foi aprovada, sob a forma de lei, a obrigatoriedade de as organizações desenvolverem um planejamento pela melhoria da qualidade de vida 16. Segundo Lacaz 20, na década de 80, consolida-se uma tendência que baseia a qualidade de vida na perspectiva de tornar o trabalho mais humanizado. Os trabalhadores são vistos como sujeitos, estando sua realização calcada no desenvolvimento e aprofundamento de suas potencialidades. Portanto, devido a inúmeras interpretações e falta de consenso a respeito de seu conceito, a qualidade de vida têm sido entendida como a aplicação de uma filosofia humanista, que visa alterar aspectos do e no trabalho, com o desejo pela

13 11 melhoria da satisfação do trabalhador em consonância com a melhoria da produtividade da empresa 18. Nas organizações hospitalares, o trabalho realizado é majoritariamente um trabalho coletivo e é composto por diversos profissionais cujo propósito é o desenvolvimento de atividades destinadas a atingir o produto final que é a assistência ao paciente 19. É um trabalho da esfera da produção não-material, que se completa no ato da sua realização. Não tem como resultado um produto material, independente do processo de produção. O produto é indissociável do processo que o produz: é a própria realização da atividade 11. O trabalho de enfermagem se situa no contexto do setor saúde, sendo portanto, um trabalho coletivo, agregado ao trabalho dos demais profissionais da mesma área. Assim, o processo assistencial congrega diferentes trabalhadores, instrumentos e finalidades específicas, com um objetivo comum, que é a saúde do paciente 4. A formação dos profissionais de enfermagem ocorre em diferentes graus, a saber: o grau de Auxiliar de Enfermagem, de Técnico de Enfermagem e de Enfermeiro, que apesar de formar uma equipe com diferentes graus de conhecimento, possuem atribuições semelhantes ao cuidar do paciente ou cliente. A enfermagem é uma categoria regulamentada por lei e que participa de forma direta, através do cuidado individualizado e integral, do processo de cura e reabilitação do paciente 4. O trabalho desta equipe é desenvolvido em turnos, com carga-horária estipulada de 36 horas semanais. Comumente os turnos de trabalho são das 7:00 às 13:00 h (manhã), das 13:00 às 19:00 h (tarde) e 19:00 às 07:00 h (noite). A jornada de trabalho é pré-estabelecida por meio de escala de trabalho que atende às necessidades das instituições. Geralmente existe uma sobrecarga de trabalho devido à disposição de recursos humanos que pode ser insuficiente ou inadequadamente distribuída entre os turnos e setores de trabalho. As atividades de enfermagem se iniciam na passagem de plantão, ou seja, na troca de turno de trabalho 4,8. Percebe-se, neste contexto, que a qualidade de vida tem importância incontestável tanto em populações saudáveis como em populações portadoras de doença. Sendo assim, é fundamental para a saúde do trabalhador, especialmente para profissionais que atuam em centros cirúrgicos de hospitais seu estudo e sua compreensão.

14 12 O significado de qualidade de vida é complexo, diz respeito a como as pessoas vivem, sentem e compreendem seu cotidiano. Envolve, portanto, saúde, educação, transporte, moradia, trabalho e participação nas decisões que lhes dizem respeito e determinam como vive no mundo 21. Segundo Fleck et al., três aspectos fundamentais referentes ao construto qualidade de vida foram obtidos por meio do trabalho conjunto de um grupo de experts de diferentes culturas: subjetividade; multidimensionalidade e presença de dimensões positivas e negativas 22. Entende-se por subjetividade a percepção da pessoa sobre o seu estado de saúde e sobre os aspectos não-médicos do seu contexto de vida. Por multidimensionalidade entende-se o reconhecimento de que a percepção é composta por diferentes dimensões 23. Neste sentido, entende-se que para ter qualidade de vida o indivíduo necessita que sejam atendidas determinadas exigências, que lhe possibilitem um certo conforto pessoal e social, indicando bem-estar pessoal, posse de bens materiais, participação em decisões coletivas 24. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, que define qualidade de vida 1,2. Enfim, vários são os questionamentos relativos ao conceito de qualidade de vida e s são os ângulos pelos quais se pode estudá-la. Porém, segundo os objetivos, as formas de abordagem, os resultados observados e as interpretações apropriadas ao contexto na qual é estudada e aplicada, a qualidade de vida, ainda pode ser atribuída a um conjunto de condições materiais e não materiais almejadas e exercidas pelos indivíduos de uma comunidade ou sociedade como os princípios de direitos humanos, desenvolvimento social e realização pessoal 13,21,24. Portanto, relacionada a diversos setores da vida tais como: profissional, afetivo, familiar, social, entre outros, a qualidade de vida despertou um crescimento exponencial de estudos, no Brasil, nas últimas três décadas, segundo Bullinger 25. Este crescente interesse pela qualidade de vida foi influenciado por mudanças no paradigma da saúde propostas pela OMS, ao considerar que na área da saúde, os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença são multifatoriais e complexos 1,24,25,26. Assim, saúde e doença configuram processos compreendidos e continuados, relacionados aos aspectos econômicos, socioculturais, à experiência

15 13 pessoal e estilos de vida. Consoante a essa mudança de paradigma, a melhoria da qualidade de vida passou a ser um dos resultados esperados, tanto das práticas assistenciais quanto das políticas públicas para o setor nos campos da promoção da saúde e da prevenção de doenças. Qualidade de vida relacionada à saúde, segundo Guiterras e Bayés 26, é a valorização subjetiva que o paciente faz de diferentes aspectos de sua vida em relação ao seu estado de saúde. Para Cleary et al. 27, refere-se aos vários aspectos da vida de uma pessoa que são afetados por mudanças no seu estado de saúde, e que são significativos para a sua qualidade de vida. Desse modo, a mensuração da qualidade de vida e da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), tem sido realizada por meio de questionários construídos a partir de vários itens ou perguntas que são agrupados nas diferentes dimensões ou domínios correspondentes às áreas do comportamento ou às experiências que se pretende medir 27. Tais questionários, divididos em genéricos e específicos, apresentam variáveis que permitem avaliar de forma global aspectos relacionados à qualidade de vida, como: físico, social, psicológico, emocional e sexual. Como por exemplo, pode-se citar: o Medical Outcomes Stugy 36-item Short- Form Health Survey - SF-36 e o World Health Organization Quality of Life - WHOQOL, desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde 27. Na análise do referencial teórico sobre qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, a literatura destaca que ter qualidade de vida depende de fatores intrínsecos e extrínsecos. Assim, há uma conotação diferente de qualidade de vida para cada indivíduo, que é decorrente da inserção desses na sociedade. Portanto, não é possível padronizar qualidade de vida, pois ela tem conotação individual, dependendo dos objetivos, das metas traçadas e das pretensões de cada um 28. Qualidade de vida tem sido objeto de pesquisas em vários campos, principalmente nos estudos associados à condição de trabalho 29. É por meio do trabalho que o homem interage na sociedade produtiva, ou seja, o trabalho é entendido como parte integrante e essencial de sua vida. Desta forma, o trabalho passou a ocupar um lugar central na vida humana e, dependendo da forma como está sendo executado, pode ser gerador de fatores desgastantes e potencializadores dos processos saúde-doença 30. Schmidt e Dantas realizaram um estudo para avaliar a QVT utilizando o Índice de Satisfação no Trabalho (IST), em 4 hospitais no interior do Paraná. Tal índice é

16 14 composto pelos itens: Status Profissional, Remuneração, Requisitos do Trabalho, Normas Organizacionais, Interação e Autonomia, num total de 44. Este estudo revela que os profissionais de enfermagem atuantes em centro cirúrgico e central de material, estavam entre s e nem s com a qualidade de vida no trabalho, podendo gerar um aumento no número de acidentes de trabalho, absenteísmo, queda na qualidade do trabalho, desestruturação na equipe 31. Pizzoli efetuou um estudo comparativo em 3 diferentes hospitais de São Paulo, para avaliar a QVT dos enfermeiros. As principais dificuldades citadas foram: falta de reconhecimento da profissão, falta de investimento na educação profissional, falta de amadurecimento da equipe e desunião. Afirma ainda, que fatores da própria estrutura organizacional podem comprometer diretamente o desenvolvimento e a atuação, como falta de plano de carreira, comunicação deficiente, falta de planejamento, presença de submissão, déficit no quadro de funcionários, salário incompatível com a função ou abaixo do mercado, podendo colocar em risco a motivação e a satisfação, podendo contribuir, para uma baixa produtividade e queda na qualidade do serviço prestado 11. Cicarello e Nakamura destacam as condições de trabalho, os fatores organizacionais e a dupla jornada de trabalho como sendo as causas mais importantes que influenciam na qualidade de vida do profissional de enfermagem O INSTRUMENTO WHOQOL-100 A literatura preocupada por não haver um consenso conceitual sobre saúde constitui um grande problema no desenvolvimento de instrumentos de avaliação da qualidade de vida, ao passo que não é possível afirmar com clareza quais elementos estes instrumentos estão mensurando 22,33. Partindo dessa premissa, a construção do instrumento de avaliação da qualidade de vida da OMS, teve início pelo conceito de qualidade de vida. No conceito construído, qualidade de vida foi entendida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações 28. Pautado nesse conceito, a OMS empenhou-se na construção dos instrumentos WHOQOL, que avaliam a qualidade de vida tanto de forma global (WHOQOL-100 e

17 15 WHOQOL-bref) como também em função de grupos específicos (WHOQOL-120- HIV, WHOQOL-HIV-bref, WHOQOL-OLD, WHOQOL-SRPB) 33. O WHOQOL-100 é o instrumento de avaliação da qualidade de vida mais utilizado no mundo. Atualmente os instrumentos WHOQOL estão disponíveis em mais de 50 idiomas (WHO Field Centre for the Study of Quality of Life of Bath, 2008) 34. A versão em português do WHOQOL foi desenvolvida no Centro WHOQOL para o Brasil, no Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob a coordenação do Profº Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck. É composto de cem perguntas que compreendem seis domínios: físico (I), psicológico (II), nível de independência (III), relação social (IV), meio ambiente (V) e espiritualidade/religiosidade/crenças pessoais (VI). Esses domínios são divididos em 24 facetas, sendo cada faceta composta de quatro perguntas. Após a aplicação do teste piloto foram selecionadas as melhores questões para cada faceta, de forma a estabelecer a consistência interna e validade discriminante do instrumento. Foram selecionadas 100 questões seccionadas em 24 facetas. As facetas foram agrupadas em seis grandes domínios 22. Todas as questões do WHOQOL-100 são fechadas. É utilizada uma escala de respostas do tipo Likert, composta por cinco elementos, variando entre 1 e 5. Esses extremos representam 0% e 100%, respectivamente. Existem quatro tipos diferentes de escala de respostas, conforme pode ser observado no Quadro 1. Quadro 1 Escalas de respostas do WHOQOL-100 ESCALA 0% 25% 50% 75% 100% Intensidade nada pouco mais ou menos bastante extremamente Avaliação nem nem ruim ruim nem ruim nem bom bom bom infeliz infeliz nem feliz nem infeliz feliz feliz Capacidade nada pouco médio completamente Frequência nunca raramente às vezes repetidamente sempre Fonte: Fleck et al., O WHOQOL-100 é seccionado em 24 grupos de quatro questões cada, recebendo a denominação de facetas. Por sua vez, o conjunto de facetas constitui um domínio. Ao contrário da composição das facetas, os seis domínios do

18 16 WHOQOL-100 não são constituídos pelo mesmo número de facetas, podendo variar de uma até oito facetas. As questões que compõem o WHOQOL-100 não estão dispostas no questionário seguindo uma sequência lógica por domínio ou por faceta. A distribuição das facetas e domínios do WHOQOL-100 está relacionada no Quadro 2. Sendo o instrumento de avaliação da qualidade de vida mais utilizado no mundo, o WHOQOL-100 baseia-se nos pressupostos de que a qualidade de vida é um conjunto subjetivo (percepção do indivíduo em questão), multidimensional e composto por dimensões positivas e negativas. Quadro 2 Domínios e facetas do WHOQOL-100 DOMÍNIOS FACETAS 1. Dor e desconforto Domínio I Domínio físico 2. Energia e fadiga 3. Sono e repouso 4. Sentimentos positivos 5. Pensar, aprender, memória e concentração Domínio II Domínio psicológico 6. Autoestima 7. Imagem corporal e aparência 8. Sentimentos negativos 9. Mobilidade Domínio III - Nível de 10. Atividades da vida cotidiana Independência 11. Dependência de medicação ou de tratamentos 12. Capacidade de trabalho 13. Relações pessoais Domínio IV - Relações sociais 14. Suporte (Apoio) social Domínio V Ambiente Domínio VI Aspectos Espirituais/Religião/Crenças pessoais Fonte: Fleck et al., Atividade sexual 16. Segurança física e proteção 17. Ambiente no lar 18. Recursos financeiros 19. Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade 20 Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades 21 Participações em, e oportunidades de recreação/lazer 22. Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima) 23. Transporte 24. Espiritualidade/religião/crenças pessoais

19 17 3 METODOLOGIA 3.1 CARACTERIZAÇÃO A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo descritivo e transversal. Os sujeitos deste estudo foram profissionais de enfermagem pertencentes aos quadros de funcionários dos Centros Cirúrgicos dos hospitais participantes da pesquisa. A cidade de Campo Mourão está localizada no interior do estado do Paraná, e sua população é estimada em habitantes, sua gestão em saúde é plena do Sistema Municipal de Saúde. O Município possui 59 estabelecimentos de saúde sendo, 24 públicos e 35 privados. Não possui Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e nem Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma Emergencial (SIATE) 36. Constitui-se no centro de maior dinamismo da região da Comunidade dos Municípios de Campo Mourão COMCAM, composta por 25 municípios, totalizando uma população estimada em habitantes. A COMCAM é composta pelos municípios de Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Luiziana, Mamborê, Moreira Sales, Nova Cantu, Peabiru, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre D`Oeste, Roncador, Terra Boa e Ubiratã 36. Dos 71 questionários distribuídos, 57 foram respondidos pelos profissionais de enfermagem pertencentes aos quadros de funcionários dos Centros Cirúrgicos dos referidos hospitais, assim distribuídos: 1) Hospital Central Hospitalar/Center Clínicas: 15 Técnicos de Enfermagem (27 distribuídos); 2 Enfermeiros (2 distribuídos); 2 Auxiliares de Enfermagem (2 distribuídos) totalizando 19 profissionais que responderam dos 31 distribuídos. 2) Hospital Policlínica São Marcos: 9 Técnicos de Enfermagem (11 distribuídos); 1 Enfermeiro (1 distribuído); 2 Auxiliares de Enfermagem (2 distribuídos). Totalizando 12 profissionais que responderam dos 14 distribuídos.

20 18 3) Hospital Santa Casa: 22 Técnicos de Enfermagem; 2 Enfermeiros; 2 Auxiliares de Enfermagem. Totalizando 26 profissionais que responderam dos 26 distribuídos. A Secretaria de Saúde do Município de Campo Mourão e o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, pela Portaria nº 2.224/GM em 5 de dezembro de 2002 (Anexo III) divulga o enquadramento no respectivo Porte da Classificação Hospitalar de cada hospital integrante do Sistema 37. Sendo assim, as diferentes características destes hospitais, especialmente no que diz respeito à existência e complexidade de serviços, perfil assistencial, capacidade de produção de serviços, dentre outras, enquadra o hospital Policlínica São Marcos como hospital geral, empresa privada conveniada ao sistema único no Porte I com 29 leitos; o hospital Central Hospitalar/Center Clínicas, como hospital geral, empresa privada conveniada ao sistema único no Porte III com 71 leitos; e o hospital Santa Casa como hospital geral, entidade beneficente, filantrópico no Porte III com 112 leitos. Os quadros 3, 4 e 5 demonstram as quantidades de cirurgias realizadas, internações e atendimentos realizados no período de coleta de dados. Quadro 3 Número de cirurgias realizadas nos 3 hospitais no período de Dez/2010 a Fev/2011 ENTIDADE DEZ/2010 JAN/2011 FEV/2011 SANTA CASA CENTRAL POLICLÍNICA Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão. Quadro 4 Número de internações realizadas (AIHS - SUS) nos 3 hospitais no período de Dez/2010 a Fev/2011 ENTIDADE DEZ/2010 JAN/2011 FEV/2011 SANTA CASA CENTRAL POLICLÍNICA Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão.

21 19 Quadro 5 Número de atendimentos realizados (Ambulatório SUS) inclui quimio e rádio nos 3 hospitais no período de Dez/2010 a Fev/2011 ENTIDADE DEZ/2010 JAN/2011 FEV/2011 SANTA CASA CENTRAL POLICLÍNICA Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão. 3.2 COLETA DE DADOS A coleta de dados ocorreu após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice II) por todos os profissionais que responderam. A coleta de dados foi realizada por meio de dois instrumentos: um questionário elaborado pela pesquisadora, que coletou informações sócio demográficas e profissionais dos participantes (Apêndice I) e o modelo proposto pelo World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-100 (Anexo I), versão brasileira, utilizado para avaliação da qualidade de vida. O questionário de caracterização sócio demográfica e profissional continha oito questões, sendo seis fechadas e duas abertas. As questões abertas buscaram investigar se a atividade profissional desempenhada pelo participante do estudo influenciava na sua qualidade de vida, e, se no momento de folga, havia alguma preocupação em praticar atividades de lazer que lhe proporcionassem satisfação. Estas questões tiveram a finalidade de investigar a opinião particular dos participantes do estudo sobre a relação entre a sua atuação profissional e o que entendem por qualidade de vida. Essa investigação foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Sagrado Coração, protocolo nº 209/ ANÁLISE ESTATÍSTICA Os dados coletados foram submetidos à análise estatística, levando em consideração a interpretação das questões contidas no questionário de caracterização sócio demográfica e profissional. As variáveis de caracterização

22 20 foram descritas por meio de suas frequências absoluta e relativa, enquanto os escores do WHOQOL-100 foram descritos por meio de suas médias, desvios-padrão e valores máximo e mínimo. Os resultados foram apresentados em tabelas e gráficos.

23 21 4 RESULTADOS Os resultados são apresentados de acordo com a estrutura dos instrumentos de pesquisa utilizados, ou seja, tanto no questionário de caracterização sócio demográfica e profissional dos participantes como no WHOQOL-100. As principais características sócio demográficas e profissionais que auxiliaram na identificação do perfil dos participantes, foram: sexo, idade, estado civil, nível educacional (escolaridade), faixa salarial, renda familiar, tempo de serviço, jornada de trabalho e horas de sono, descritas na Tabela 1. Os resultados da tabela 1 revelam que os participantes do estudo, de maneira geral, são predominantemente do sexo feminino (73%), sendo que a idade varia entre 20 e 60 anos, com média entre 31 e 40 anos (46%). Possuem relação estável (40%), tem formação universitária completa (42%), tempo médio de experiência profissional de 1 a 10 anos (72%), jornada de trabalho matutina (44%). A faixa salarial vai de 1 a 10 salários, sendo que 36% entre 6 e 10 salários, 22% entre 4 e 5, e a maioria 65,33% entre 1 e 3. Em relação à renda familiar constata-se que 58% possuem renda de 1 a 3 salários, 43% entre 4 e 5, 27% entre 6 e 10. Em relação ao tempo de sono, consta-se que 88% dormem entre 5 a 8 horas. Tabela 1 Principais características sócio demográficas e profissionais Técnicos de Enfermeiros Variáveis Enfermagem (5) (46) 40% M 25% M Sexo Idade Estado Civil Escolaridade Faixa Salarial 60% F 36% (20-30) 64% (31-40) 45% União estável 55% Solteiro 75% F 27% (20-30) 32% (31-40) 32% (41-50) 7% (51-60) 46% União estável 32% Solteiro 11% Separado 11% Divorciado 100% Superior 11% Sup. Comp. 14% Sup. Incomp. 75% Méd. Comp. 36% (6-10 Sal.) 18% (4-5 Sal.) 46% (1-3 Sal.) 21% (4-5 Sal.) 79% (1-3 Sal.) Auxiliares de Enfermagem (6) 14% M 86% F 43% (20-30) 43% (31-40) 14% (51-60) 29% União estável 43% Solteiro 14% Separado 14% Divorciado 14% Sup. Comp. 86% Méd. Comp. 29% (4-5 Sal.) 71% (1-3 Sal.) Renda Familiar 27% (6-10 Sal.) 37% (4-5 Sal.) 18% (1-3 Sal). 50% (4-5 Sal.) 50% (1-3 Sal.) 43% (4-5 Sal.) 57% (1-3 Sal.)

24 22 Variáveis Tempo de Serviço (anos) Jornada de Trabalho Períodos de 6h (Matutino, Vespertino, Noturno) Horas de Sono Enfermeiros (5) 27% (11-20) 73% (1-10) 39% (Mat.) 28% (Vesp.) 33% (Not.) 9% (até 5h) 91% (5-8) Técnicos de Enfermagem (46) 4% (31-40) 39% (21-30) 57% (1-10) 43% (Mat.) 37% (Vesp.) 20% (Not.) 12% (até 5h) 88% (5-8) Auxiliares de Enfermagem (6) 14% (31-40) 86% (1-10) 50% (Mat.) 40% (Vesp.) 10% (Not.) 86% (5-8) 14% (+ 8) Os resultados das questões 7 e 8 (Apêndice I) revelam a influência da atividade profissional na qualidade de vida do ponto de vista dos profissionais de enfermagem, bem como, a importância da prática de atividade física. Na categoria Enfermeiro, a atividade profissional desencadeia no cotidiano destes profissionais, alguns fatores estressantes relacionados ao ambiente de trabalho, a carga horária, ao grau elevado de exigências quanto às competências e habilidades e a alta responsabilidade. Identifica-se que a maioria procura praticar algum tipo de atividade física destacando-se a caminhada. Atividades intelectuais também são apontadas como: leitura e navegação na internet. Na categoria Auxiliar de Enfermagem identifica-se pouca importância atribuída às atividades físicas. Relataram satisfação pelo trabalho e pela atividade desempenhada no centro cirúrgico, embora consideraram o ritmo de trabalho intenso. Não mencionaram atividades de lazer. Na categoria Técnico de Enfermagem verifica-se um grau elevado de opiniões negativas sobre a atividade desempenhada atribuída ao ambiente de trabalho, ao ritmo de trabalho, alegando afetar física e psicologicamente suas vidas. Também se constatou que a minoria não pratica atividade física, preferindo descansar em suas casas. Uma maioria utiliza o tempo livre (a folga) para caminhar, andar de bicicleta, dançar, fazer crochê. Ao analisar os domínios do questionário WHOQOL-100 (físico (I), psicológico (II), nível de independência (III), relação social (IV), meio ambiente (V) e espiritualidade/religiosidade/crenças pessoais (VI)), foi possível diagnosticar os que causam mais influência na qualidade de vida do ponto de vista dos profissionais participantes do estudo. Os aspectos Dor e Desconforto (Domínio I), Sentimentos Negativos (Domínio II) e Dependência por Medicação ou de Tratamento (Domínio III), apresentados nas

25 23 Figuras 1 a 3, nas colunas em vermelho, possuem características diferentes dos demais indicadores e são classificados como aspectos negativos, portanto, quanto menores seus valores melhor o aspecto de QV. Os resultados para estes 3 domínios foram semelhantes em relação às 3 categorias, destacando-se um baixo valor para o Domínio III (10,94, 20,00 e 11,67, para os Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem, respectivamente), indicando que não há dependência de medicação ou de tratamentos. Em relação à dor e desconforto os grupos também tiveram resultados parecidos e levemente superiores a 50%, apontando certo comprometimento dos profissionais. O aspecto dos sentimentos negativos foi intermediário entre os anteriores mantendo semelhança entre os 3 tipos de profissionais.

26 ENFERMEIROS Dor e desconforto Energia e fadiga Sono e repouso Sentimentos positivos Pensar, aprender, memória e concentração Auto-estima Imagem corporal e aparência Sentimentos negativos Mobilidade Atividades da vida cotidiana Dependência de medicação ou de tratamentos Capacidade de trabalho Relações pessoais Suporte (apoio) social Atividade sexual Segurança física e proteção Ambiente no lar Recursos financeiros Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades Participação em, e oportunidades de recreação/lazer Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima) Transporte Espiritualidade/religião/crenças pessoais Qualidade de Vida do ponto de vista do avaliado 10,94 51,56 57,81 73,44 70,31 67,19 75,00 79,69 42,19 70,31 82,81 81,25 75,00 85,94 67,19 78,13 56,25 60,94 57,81 57,81 46,88 65,63 71,88 93,75 96, Figura 1 Aspectos de qualidade de vida por categoria profissional - Enfermeiros

27 AUXILIARES DE ENFERMAGEM Dor e desconforto Energia e fadiga Sono e repouso Sentimentos positivos Pensar, aprender, memória e concentração Auto-estima Imagem corporal e aparência Sentimentos negativos Mobilidade Atividades da vida cotidiana Dependência de medicação ou de tratamentos Capacidade de trabalho Relações pessoais Suporte (apoio) social Atividade sexual Segurança física e proteção Ambiente no lar Recursos financeiros Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades Participação em, e oportunidades de recreação/lazer Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima) Transporte Espiritualidade/religião/crenças pessoais Qualidade de Vida do ponto de vista do avaliado 20,00 58,75 52,50 63,75 67,50 57,50 67,50 58,75 46,25 62,50 66,25 60,00 56,25 61,25 62,50 47,50 72,50 42,50 41,25 57,50 41,25 50,00 61,25 58,75 78, Figura 2 Aspectos de qualidade de vida por categoria profissional Auxiliar de Enfermagem

28 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM Dor e desconforto Energia e fadiga Sono e repouso Sentimentos positivos Pensar, aprender, memória e concentração Auto-estima Imagem corporal e aparência Sentimentos negativos Mobilidade Atividades da vida cotidiana Dependência de medicação ou de tratamentos Capacidade de trabalho Relações pessoais Suporte (apoio) social Atividade sexual Segurança física e proteção Ambiente no lar Recursos financeiros Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades Participação em, e oportunidades de recreação/lazer Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima) Transporte Espiritualidade/religião/crenças pessoais Qualidade de Vida do ponto de vista do avaliado 11,67 39,17 50,42 48,54 49,58 53,33 50,00 62,08 67,29 63,96 69,58 73,33 68,96 78,33 78,54 83,54 71,46 63,33 68,33 66,25 63,54 60,21 78,33 75,63 69, Figura 3 Aspectos de qualidade de vida por categoria profissional Técnico de Enfermagem

29 27 A Tabela 2 apresenta as medidas descritivas obtidas na aplicação do WHOQOL-100, em relação aos aspectos negativos de qualidade de vida por categoria profissional, enfocando os domínios dor e desconforto, sentimentos negativos e dependência por medicação ou de tratamento. Tabela 2 Medidas descritivas dos aspectos negativos de qualidade de vida dos profissionais entrevistados Desviopadrão Domínio Aspecto Profissionais Média Mínimo Máximo Domínio Físico Domínio Psicológico Nível de independência Dor e desconforto Sentimentos Negativos Dependência por Medicação ou de Tratamento Enfermeiros 10,75 1,26 11,00 14,00 Auxiliar Enfermagem Técnico Enfermagem de de 13,40 2,07 11,00 16,00 12,07 2,42 8,00 18,00 Enfermeiros 10,75 3,77 7,00 14,00 Auxiliar Enfermagem Técnico Enfermagem de de 11,40 3,13 8,00 16,00 10,27 2,63 5,00 16,00 Enfermeiros 5,75 2,87 4,00 10,00 Auxiliar Enfermagem Técnico Enfermagem de de 7,20 5,07 4,00 16,00 5,87 2,11 4,00 10,00 Os aspectos positivos, representados pelos domínios Autoestima (Domínio II), Capacidade de Trabalho (Domínio III), Relações Pessoais (Domínio IV), Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Cuidados de Saúde e Sociais (Domínio V), também estão representados nas Figuras 1 a 3. Para estes domínios, quanto maior os valores dos escores melhor o aspecto de QV. Observa-se que os Enfermeiros possuem escores médios mais elevados, destacando-se as facetas mobilidade e espiritualidade/ religião/ crenças pessoais. De maneira geral, os escores dos Auxiliares de Enfermagem são inferiores aos das duas outras categorias. Fazendo-se uma média geral dos sentimentos negativos por categoria, verifica-se que os Técnicos de Enfermagem possuem valores de 33,8%, seguidos dos

30 28 Enfermeiros com 34,9% e dos Auxiliares de Enfermagem com 41,7%, ou seja, neste quesito a QV dos Auxiliares é mais comprometida. Em relação aos sentimentos positivos, as médias são 58,5%, 66,4% e 71,4%, para os Auxiliares de Enfermagem, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros, respectivamente, também apontando valores que indicam pior QV dos Auxiliares. Ao responderem o item Qualidade de vida do ponto de vista do avaliado, percebe-se que os Auxiliares tiveram respostas médias de 58,75%, 69,17% para os Técnicos de Enfermagem e 71,88% para os Enfermeiros, mostrando maior descontentamento com sua qualidade de vida ainda dos Auxiliares. Embora esta categoria tenha mencionado nas questões 7 e 8 que possuem satisfação pelo trabalho e pela atividade desempenhada no centro cirúrgico, também apontaram que consideram o ritmo de trabalho intenso, não mencionaram atividades de lazer e dão pouca importância às atividades físicas, contrastando com as respostas das outras duas categorias. Ainda observou-se que 71% são solteiros ou separados/divorciados e 57% possuem a menor renda familiar (1-3 salários), talvez justificando os resultados encontrados para esta categoria. Tais fatos mereceriam uma investigação extra com estes profissionais, podendo-se conduzi-los a terapias motivacionais, entretanto foge do escopo deste trabalho. A Tabela 3 apresenta as medidas descritivas obtidas na aplicação do WHOQOL-100 e a Tabela 4 apresenta, resumidamente, os escores referentes aos Domínios apontados por Categoria Profissional.

31 29 Tabela 3 Medidas descritivas dos aspectos positivos de qualidade de vida dos profissionais entrevistados em percentual Média Domínios Profissionais Desvio-padrão Mínimo Máximo (%) Auto-Estima Capacidade de Trabalho Relações Pessoais Segurança Física e Proteção Recursos Financeiros Cuidados de Saúde e Sociais Enfermeiros 16,00 2,45 14,00 19,00 Auxiliar de Enfermagem 14,80 2,77 11,00 18,00 Técnico de Enfermagem 15,73 1,70 13,00 20,00 Enfermeiros 17,25 2,87 13,00 19,00 Auxiliar de Enfermagem 13,60 3,36 10,00 17,00 Técnico de Enfermagem 17,37 2,40 12,00 20,00 Enfermeiros 17,00 1,41 15,00 18,00 Auxiliar de Enfermagem 13,00 3,94 7,00 18,00 Técnico de Enfermagem 15,43 2,33 11,00 20,00 Enfermeiros 14,75 2,50 12,00 18,00 Auxiliar de Enfermagem 11,60 2,07 9,00 14,00 Técnico de Enfermagem 11,77 1,65 9,00 16,00 Enfermeiros 13,00 2,58 10,00 16,00 Auxiliar de Enfermagem 10,80 1,48 9,00 13,00 Técnico de Enfermagem 12,53 2,48 7,00 18,00 Enfermeiros 13,75 2,99 10,00 15,00 Auxiliar de Enfermagem 13,40 2,4 8,00 13,00 Técnico de Enfermagem 12,07 2,66 5,00 18,00 Tabela 5 Resumo dos aspectos positivos de qualidade de vida por categoria profissional em percentual Capacidade Segurança Cuidados Categoria Sentimentos Relações Recursos Autoestima de Física e de Saúde Profissional Positivos Pessoais Financ. Trabalho Proteção e Sociais Enfermeiros 70,31 75,00 82,81 81,25 67,19 56,25 60,94 Auxiliar de Enfermagem Técnico de Enfermagem 67,50 67,50 60,00 56,25 47,50 42,50 57,50 63,96 73,33 83,54 71,46 48,54 49,58 53,33 Assim, com relação à qualidade de vida, tanto o questionário sócio demográfico como o WHOQOL-100 apontam medidas bastante significativas em relação aos aspectos positivos e negativos avaliados. O domínio psicológico (positivo) obteve escores mais altos do que os domínios negativos (I e III). Os

32 30 sentimentos positivos inferem melhores resultados na qualidade de vida, enquanto que os sentimentos negativos a prejudicam. No que se refere à opinião dos profissionais de enfermagem que atuam no centro cirúrgico, a respeito da influência da sua atividade profissional na sua qualidade de vida, 50% responderam que a atividade profissional influi na sua qualidade de vida, e apontaram que o estresse relacionado ao ambiente, bem como as responsabilidades, obrigações, situações de risco, relacionamentos com a equipe multiprofissional e o tipo de trabalho desenvolvido no centro cirúrgico são fatores estressantes.

33 31 5 DISCUSSÃO A análise dos dados obtidos neste estudo possibilitou identificar a qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Os resultados da pesquisa apontam em relação ao perfil dos entrevistados a predominância do sexo feminino e da categoria Técnico de Enfermagem, confirmando os achados de outras pesquisas ao reafirmarem que as atividades de cuidar dos doentes, sempre estiveram delegadas à figura da mulher 4,8. Os resultados obtidos apontam que o tempo médio de experiência profissional é de 1 a 10 anos (72%). O tempo de serviço encontrado na literatura foi de 1 a 5 anos 8. O WHOQOL-100, instrumento utilizado na pesquisa para medir a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, possibilitou averiguar um resultado sugestivo de uma boa qualidade de vida, por parte destes profissionais, pois a maioria dos entrevistados percebeu seu trabalho como significativo e relevante. Porém, evidentemente, a unidade de trabalho pode influenciar na qualidade de vida, inferindo que o trabalho no hospital, particularmente, no centro cirúrgico, acarreta um desgaste tanto profissional quanto emocional, podendo prejudicar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem 4. Neste quesito, os resultados apontam no cotidiano hospitalar a presença de um grande contingente de trabalhadores na área de enfermagem, que no seu trabalho diário deparam-se com dificuldades inerentes ao seu processo de trabalho e a sua própria subjetividade. Segundo Beck 38 as situações vivenciadas pelos profissionais de enfermagem ao cuidar de pacientes que requerem cuidados, tanto físico, quanto emocional, ficam expostos a riscos de ordem física e psíquica. Estas situações de risco têm um significado personalizado para cada trabalhador, com um mecanismo de defesa também particular. Outro resultado desses aspectos revelado pela pesquisa é a satisfação e insatisfação presente no cotidiano dos trabalhadores, sendo importante na qualidade de vida e trabalho. Positivamente o trabalho de enfermagem predispõe a formação de mecanismos de defesa, de resistência de enfrentamento, com os quais os trabalhadores buscam um relativo equilíbrio para a execução de suas tarefas.

34 32 A assistência em enfermagem é uma atividade desgastante e estressante, devido envolver o convívio diário com o sofrimento alheio, exigir constante atualização e habilidades manuais, haver permanente cobrança de responsabilidades, manter bom relacionamento com a clientela e com a equipe multiprofissional, submeter-se a políticas que restringem a sua atuação com a falta de recursos humanos e materiais 4,8,12. Estas condições de trabalho também foram apontadas pelos profissionais de enfermagem participantes do estudo, com destaque para as categorias Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem, que se referiram a uma insatisfação no trabalho, que vem afetar diretamente estes profissionais e sua qualidade de vida no trabalho. Apontaram como fatores estressantes relacionados ao ambiente de trabalho: a carga horária, o grau elevado de exigências quanto às competências e habilidades, a alta responsabilidade e o ritmo de trabalho, alegando afetar física e psicologicamente suas vidas. Estudos relatam que a falta de descanso e de entretenimento, na maioria das vezes, desencadeiam o estresse que é considerado um problema negativo, de natureza perceptiva, resultante da incapacidade de lidar com as fontes de pressão no trabalho. O estresse no trabalho, outro fator a ser considerado no aspecto patológico da saúde mental, provoca consequências, principalmente sob a forma de problemas na saúde física e mental e na satisfação no trabalho, comprometendo a qualidade de vida 4,8,14,30. Dessa maneira, cada trabalhador que atua no centro cirúrgico enfrenta a presença de fatores de risco pertinentes ao ambiente, que desencadeia um certo grau de frustração e descontentamento em relação à responsabilidade e exercício profissional, afetando de certa forma sua qualidade de vida. Pois esta equipe de enfermagem possui características próprias de uma unidade fechada com rigorosas técnicas assépticas, e com atividades que vão desde a aquisição, manuseio e manutenção de equipamentos específicos à assistência ao paciente no pré, intra e pós-operatório 4. Alguns setores do hospital são considerados mais desgastantes do que outros, pela maior carga de trabalho, e dentre estes, está o centro cirúrgico. Com a finalidade de prevenir infecções o centro cirúrgico tornou-se um setor fechado e de rigorosas técnicas asséptica que devem ser constantemente observadas. Essa peculiaridade de setor fechado restringe o indivíduo da interação social e, portanto, é

35 33 considerado como fator ambiental que por si só, traz desgaste físico e mental dos profissionais que ali atuam 4,8,9,14,30. Neste sentido deveria considerar as necessidades individuais destes trabalhadores bem como sua capacidade de enfrentamento, adaptação e reação nas diferentes dimensões da vida pessoal, social e profissional, uma vez que cada indivíduo traz consigo diferentes maneiras de lidar com situações conflitantes.

36 34 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Objetivando investigar a qualidade de vida de profissionais de enfermagem que atuam especificamente nos centros cirúrgicos de hospitais de Campo Mourão- PR, este estudo, apresentou resultados que propiciam uma série de reflexões sobre a qualidade de vida destes profissionais. O questionário WHOQOL-100, sendo um dos modelos mais utilizados no Brasil por melhor se adaptar a nossa cultura, mostrou-se um instrumento adequado para avaliar a qualidade de vida destes profissionais, sendo complementado com o emprego do questionário sócio demográfico. Os resultados mostram escores altos, para os aspectos positivos e mais baixos para os negativos, indicando que os profissionais de enfermagem do centro cirúrgico que participaram deste estudo possuem um bom nível de qualidade de vida, estando de acordo com as recomendações da OMS de que o perfil de QV é definido pelos escores obtidos do questionário WHOQOL-100. Também se verificou que os piores resultados do instrumento de QV foi para a categoria dos Auxiliares de Enfermagem. Dessa maneira, os resultados apontados indicam que: 1) Qualidade de vida tem conotações importantes a serem exploradas e aprofundadas, especialmente em relação aos profissionais de enfermagem lotados no centro cirúrgico. 2) O conhecimento acerca da qualidade de vida destes profissionais se faz importante por proporcionar subsídios para que possam ser criadas ações promotoras de saúde, afim de que se melhore a qualidade de vida dos clientes deste extrato populacional. 3) É necessário que o homem se realize naquilo que faz, sinta-se com a atividade escolhida, de modo que a mesma possa atender à expectativa de cada um. Portanto, de posse dessas informações, percebe-se que ainda existe uma lacuna acerca da temática qualidade de vida, sendo necessário o desenvolvimento de novas pesquisas e estudos direcionados a esse grupo de trabalhadores, que se traduzam no desejo pela melhoria da vida dos mesmos.

37 35 7 REFERÊNCIAS 1. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Relatório Final da 13ª Conferência Nacional de Saúde: Saúde e Qualidade de vida: políticas de estado e desenvolvimento/ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, World Health Organization (WHO). Constitution of the World Health Organization. Genebra: WHO; Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinão I, Quaresma MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev Bras Reumatol 1999; 39(3): Oler FG., Jesus, AF de, Barboza, DB., Domingos, NA. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Arq. Ciênc. Saúde, 2005, abr.-jun; 12(2): Carandina DM. Qualidade de vida no trabalho: construção de um instrumento de medida para enfermeiras. [tese]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem/USP; Martins JJ. Qualidade de vida e trabalho: o cenário atual da enfermagem numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Rev Texto & Contexto - Enfermagem 1999; 8 (3): Cunha KC. Gestão da qualidade de vida no trabalho em hospitais da cidade de São Paulo. [Tese de Pós-doutorado]. São Paulo (SP): FEA/USP; Haddad MCL. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Núcleo de estudos de saúde coletiva/nesco, Meirelles F., Zeitoune, RCG. Satisfação no trabalho e fatores de estresse da equipe de enfermagem de um centro cirúrgico oncológico. Rev Escola Enfermagem Anna Nery 2003 abril; 7 (1): Nogueira RP. As dimensões do trabalho de saúde. In: Amâncio Filho H., Moreira CGB. (org). Saúde, trabalho e formação profissional. Rio de Janeiro: Fiocruz, Pizzoli LML. Qualidade de vida no trabalho: um estudo de caso das enfermeiras do Hospital Heliópolis.Ciênc. saúde coletiva vol.10 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec Martins MM. Qualidade de vida e capacidade para o trabalho dos profissionais em enfermagem no trabalho em turnos Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis. 13. Antunes R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 7ª ed. São Paulo: Cortez/UNICAMP, p. 14. Neumann VN. Qualidade de vida no trabalho: percepções da equipe de enfermagem na organização hospitalar. Belo Horizonte, 2007.

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39 37 e neonatal: estudo de revisão bibliográfica. Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3): Schmidt; DRC; Dantas; RAS. Qualidade de vida no trabalho de profissionais de enfermagem, atuantes em unidades de bloco círurgico, sob a ótica da satisfação. Disponível em: < Acesso em :19 ago Cicarello C M; Nakamura EKK. O stress e a dupla jornada de trabalho do enfermeiro, monografia do curso de pós graduação em enfermagem do trabalho, CEBES, Curitiba, Fleck MPA, Chachamoviche E, Trentini CM. Projeto WHOQOL-OLD: método e resultados de grupos focais no Brasil. Rev Saúde Pública 2003;37: Fleck MPA. et al. Problemas conceituais em qualidade de vida. In: FLECK, M. P. A. et al. A avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, Fleck MPA. et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Revista Brasileira de Psiquiatria. v. 21, n. 1, p.19-28, 1999b. 36. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@. Rio de Janeiro: IBGE, Disponível em: < Acesso em: 15 nov Secretaria de Saúde do Município de Campo Mourão - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Portaria nº 2.224/GM em 5 de dezembro de Porte da Classificação Hospitalar de cada hospital integrante do Sistema. 38. Beck CLC. O Sofrimento do trabalhador: da banalização a re-significação ética na organização da enfermagem. Teses em enfermagem, Florianópolis: UFSC/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, n. 29, 2001.

40 APÊNDICES 38

41 39 APÊNDICE I QUESTIONÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO Questionário de pesquisa de campo elaborado pela Mestranda com base na literatura. Os dados serão utilizados para pesquisa e elaboração de Dissertação de Mestrado em Odontologia - Área de concentração: Saúde coletiva, da Universidade Sagrado Coração - Bauru/SP. Observação: Não será necessária a sua identificação. Responsável: Márcia de Carvalho. 1. Data de preenchimento do questionário / /. Horário : Município PR. 1.1 Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 1.2 Idade:. 1.3 Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Relação conjugal estável ( ) Separado ( ) Divorciado ( ) Viúvo 1.4 Tem filhos? ( ) Sim ( ) Não ( ) Quantos ( ) Feminino ( ) Masculino 1.5 Você se considera: ( ) Indígena ( ) Pardo ( ) Amarelo ( ) Mulato ( )Branco ( ) Negro 1.6 Com quem você mora? ( ) Cônjuge ( ) Cônjuge e Filhos ( ) Filhos ( )Sozinho 2. Escolaridade: ( ) Ensino Médio Completo ( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Ensino Superior Completo

42 40 ( ) Ensino Superior Incompleto 3. Faixa salarial: ( ) 1 a 3 Salários Mínimos. ( ) 4 a 5 Salários Mínimos. ( ) 1 a 10 Salários Mínimos. ( ) Acima de 10 Salários Mínimos. 3.1 Renda Familiar: ( ) 1 a 3 Salários Mínimos. ( ) 4 a 5 Salários Mínimos. ( ) 6 a 10 Salários Mínimos. ( ) Acima de 10 Salários Mínimos. 4. Profissão:. 4.1 Função ou Cargo atual que exerce:. 4.2 Há quanto tempo trabalha em sua atual profissão?. 4.3 Além de sua função específica, desempenhou ou desempenha outras atividades no seu trabalho? ( ) Sim ( )Não Se sim, quais as atividades?. 4.4 Participou de cursos de capacitação nos últimos 6 meses para a atividade que exerce? ( ) Sim ( ) Não 4.5 Tempo de serviço total: anos 4.6 Qual sua jornada de trabalho? ( ) Matutina ( ) Vespertina ( ) Noturna 4.7 Quantas horas de sono você tem por dia? 5. Esteve afastado do trabalho nos últimos 2 anos, por algum motivo de doença? ( ) Sim ( ) Não Se sim qual o tipo de doença?

43 41 6. Sobre sua experiência religiosa, ela lhe ajuda profissionalmente? ( ) Sim ( ) Não 7. Em sua opinião sua atividade profissional em centro cirúrgico influencia na sua qualidade de vida? Justifique sua resposta.. 8. No seu momento de folga do trabalho, pratica algum exercício de lazer que lhe traga satisfação? Qual(is)?.

44 APÊNDICE II TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 42

45 APÊNDICE III TERMO DE ACEITE DA INSTITUIÇÃO 43

46 44

47 45

48 ANEXOS

49 47 ANEXO I WHOQOL-100 Instruções Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde e outras áreas de sua vida. Por favor, responda todas as questões. Se você não tem certeza sobre que resposta dar em uma questão, por favor, escolha entre as alternativas a que lhe parece mais apropriada. Esta, muitas vezes, poderá ser a sua primeira escolha. Por favor, tenha em mente seus valores, aspirações, prazeres e preocupações. Nós estamos perguntando o que você acha de sua vida, tomando como referência às duas últimas semanas. Por exemplo, pensando nas últimas duas semanas, uma questão poderia ser: Quanto você se preocupa com sua saúde? nada pouco mais ou menos bastante extremamente Você deve circular o número que melhor corresponde ao quanto você se preocupou com sua saúde nas últimas duas semanas. Portanto, você deve fazer um círculo no número 4 se você se preocupou "bastante" com sua saúde, ou fazer um círculo no número 1 se você não se preocupou "nada" com sua saúde. Por favor, leia cada questão, veja o que você acha, e faça um círculo no número que lhe parece a melhor resposta. Muito obrigado por sua ajuda. As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas últimas duas semanas. Por exemplo, sentimentos positivos tais como felicidade ou satisfação. Se você sentiu estas coisas "extremamente", coloque um círculo no número abaixo de "extremamente". Se você não sentiu nenhuma destas coisas, coloque um círculo no número abaixo de "nada". Se você desejar indicar que sua resposta se encontra entre "nada" e "extremamente", você deve colocar um círculo em um dos números entre estes dois extremos. As questões se referem às duas últimas semanas. F1.2 Você se preocupa com sua dor ou desconforto (físicos)? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F1.3 Quão difícil é para você lidar com alguma dor ou desconforto? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F1.4 Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa? nada pouco mais ou menos bastante extremamente

50 48 F2.2 Quão facilmente você fica cansado(a)? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F2.4 O quanto você se sente incomodado(a) pelo cansaço? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F3.2 Você tem alguma dificuldade para dormir (com o sono)? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F3.4 O quanto algum problema com o sono lhe preocupa? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F4.1 O quanto você aproveita a vida? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F4.3 Quão otimista você se sente em relação ao futuro? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F4.4 O quanto você experimenta sentimentos positivos em sua vida? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F5.3 O quanto você consegue se concentrar? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F6.1 O quanto você se valoriza? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F6.2 Quanta confiança você tem em si mesmo? nada pouco mais ou menos bastante extremamente

51 49 F7.2 Você se sente inibido(a) por sua aparência? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F7.3 Há alguma coisa em sua aparência que faz você não se sentir bem? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F8.2 Quão preocupado(a) você se sente? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F8.3 Quanto algum sentimento de tristeza ou depressão interfere no seu dia-a-dia? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F8.4 O quanto algum sentimento de depressão lhe incomoda? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F10.2 Em que medida você tem dificuldade em exercer suas atividades do dia-a-dia? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F10.4 Quanto você se sente incomodado por alguma dificuldade em exercer as atividades do dia-adia? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F11.2 Quanto você precisa de medicação para levar a sua vida do dia-a-dia? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F11.3 Quanto você precisa de algum tratamento médico para levar sua vida diária? nada pouco mais ou menos bastante extremamente

52 50 F11.4 Em que medida a sua qualidade de vida depende do uso de medicamentos ou de ajuda médica? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F13.1 Quão sozinho você se sente em sua vida? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F15.2 Quão satisfeitas estão as suas necessidades sexuais? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F15.4 Você se sente incomodado(a) por alguma dificuldade na sua vida sexual? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F16.1 Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F16.2 Você acha que vive em um ambiente seguro? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F16.3 O quanto você se preocupa com sua segurança? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F17.1 Quão confortável é o lugar onde você mora? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F17.4 O quanto você gosta de onde você mora? nada pouco mais ou menos bastante extremamente

53 51 F18.2 Você tem dificuldades financeiras? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F18.4 O quanto você se preocupa com dinheiro? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F19.1 Quão facilmente você tem acesso a bons cuidados médicos? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F21.3 O quanto você aproveita o seu tempo livre? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F22.1 Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F22.2 Quão preocupado(a) você está com o barulho na área que você vive? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F23.2 Em que medida você tem problemas com transporte? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F23.4 O quanto as dificuldades de transporte dificultam sua vida? nada pouco mais ou menos bastante extremamente As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é capaz de fazer certas coisas nestas últimas duas semanas. Por exemplo, atividades diárias tais como lavar-se, vestir-se e comer. Se você foi capaz de fazer estas atividades completamente, coloque um círculo no número abaixo de "completamente". Se você não foi capaz de fazer nenhuma destas coisas, coloque um círculo no número abaixo de "nada". Se você desejar indicar que sua resposta se encontra entre "nada" e "completamente", você deve colocar um círculo em um dos números entre estes dois extremos. As questões se referem às duas últimas semanas.

54 52 F2.1 Você tem energia suficiente para o seu dia-a-dia? nada pouco médio completamente F7.1 Você é capaz de aceitar a sua aparência física? nada pouco médio completamente F10.1 Em que medida você é capaz de desempenhar suas atividades diárias? nada pouco médio completamente F11.1 Quão dependente você é de medicação? nada pouco médio Completamente F14.1 Você consegue dos outros o apoio que necessita? nada pouco médio Completamente F14.2 Em que medida você pode contar com amigos quando precisa deles? nada pouco médio Completamente F17.2 Em que medida as características de seu lar correspondem às suas necessidades? nada pouco médio Completamente F18.1 Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades? nada pouco médio Completamente F20.1 Quão disponível para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia? nada pouco médio Completamente F20.2 Em que medida você tem oportunidades de adquirir informações que considera necessárias? nada pouco médio Completamente

55 53 F21.1 Em que medida você tem oportunidades de atividades de lazer? nada pouco médio completamente F21.2 Quanto você é capaz de relaxar e curtir você mesmo? nada pouco médio completamente F23.1 Em que medida você tem meios de transporte adequados? nada pouco médio completamente As questões seguintes perguntam sobre o quão (a), feliz ou bem você se sentiu a respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas. Por exemplo, na sua vida familiar ou a respeito da energia (disposição) que você tem. Indique quão (a) ou não (a) você está em relação a cada aspecto de sua vida e coloque um círculo no número que melhor represente como você se sente sobre isto. As questões se referem às duas últimas semanas. G2 Quão (a) você está com a qualidade de sua vida? nem / nem G3 Em geral, quão (a) você está com a sua vida? nem / nem G4 Quão (a) você está com a sua saúde? nem / nem F2.3 Quão (a) você está com a energia (disposição) que você tem? nem / nem

56 54 F3.3 Quão (a) você está com o seu sono? nem / nem F5.2 Quão (a) você está com a sua capacidade de aprender novas informações? nem / nem F5.4 Quão (a) você está com sua capacidade de tomar decisões? nem / nem F6.3 Quão (a) você está consigo mesmo? nem / nem F6.4 Quão (a) você está com suas capacidades? nem / nem F7.4 Quão (a) você está com a aparência de seu corpo? nem / nem F10.3 Quão (a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia-adia? nem / nem

57 55 F13.3 Quão (a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes, conhecidos, colegas)? nem / nem F15.3 Quão (a) você está com sua vida sexual? nem / nem F14.3 Quão (a) você está com o apoio que você recebe de sua família? nem / nem F14.4 Quão (a) você está com o apoio que você recebe de seus amigos? nem / nem F13.4 Quão (a) você está com sua capacidade de dar apoio aos outros? nem / nem F16.4 Quão (a) você está com a sua segurança física (assaltos, incêndios, etc.)? nem / nem F17.3 Quão (a) você está com as condições do local onde mora? nem / nem

58 56 F18.3 Quão (a) você está com sua situação financeira? nem / nem F19.3 Quão (a) você está com o seu acesso aos serviços de saúde? nem / nem F19.4 Quão (a) você está com os serviços de assistência social? nem / nem F20.3 Quão (a) você está com as suas oportunidades de adquirir novas habilidades? nem / nem F20.4 Quão (a) você está com as suas oportunidades de obter novas informações? nem / nem F21.4 Quão (a) você está com a maneira de usar o seu tempo livre? nem / nem F22.3 Quão (a) você está com o seu ambiente físico ( poluição, clima, barulho, atrativos)? nem / nem

59 57 F22.4 Quão (a) você está com o clima do lugar em que vive? nem / nem F23.3 Quão (a) você está com o seu meio de transporte? nem / nem F13.2 Você se sente feliz com sua relação com as pessoas de sua família? Muito infeliz infeliz nem feliz nem infeliz feliz feliz G1 Como você avaliaria sua qualidade de vida? ruim ruim nem ruim / nem boa boa boa F15.1 Como você avaliaria sua vida sexual? Muito ruim ruim nem ruim / nem boa boa boa F3.1 Como você avaliaria o seu sono? Muito ruim ruim nem ruim / nem bom bom bom F5.1 Como você avaliaria sua memória? Muito ruim ruim nem ruim / nem boa boa boa F19.2 Como você avaliaria a qualidade dos serviços de assistência social disponíveis para você? Muito ruim ruim nem ruim / nem boa boa boa As questões seguintes referem-se a "com que frequência" você sentiu ou experimentou certas coisas, por exemplo, o apoio de sua família ou amigos ou você teve experiências negativas, tais como um sentimento de insegurança. Se, nas duas últimas semanas, você não teve estas experiências de nenhuma forma, circule o número abaixo da resposta "nunca". Se você sentiu estas coisas, determine com que frequência você os experimentou e faça um círculo no número apropriado. Então, por

60 58 exemplo, se você sentiu dor o tempo todo nas últimas duas semanas, circule o número abaixo de "sempre". As questões referem-se às duas últimas semanas. F1.1 Com que frequência você sente dor (física)? F4.2 Em geral, você se sente contente? Nunca raramente às vezes repetidamente sempre Nunca raramente às vezes repetidamente sempre F8.1 Com que frequência você tem sentimentos negativos, tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão? Nunca raramente às vezes repetidamente sempre As questões seguintes se referem a qualquer "trabalho" que você faça. Trabalho aqui significa qualquer atividade principal que você faça. Pode incluir trabalho voluntário, estudo em tempo integral, cuidar da casa, cuidar das crianças, trabalho pago ou não. Portanto, trabalho, na forma que está sendo usada aqui, quer dizer as atividades que você acha que tomam a maior parte do seu tempo e energia. As questões referem-se às últimas duas semanas. F12.1 Você é capaz de trabalhar? nada pouco médio completamente F12.2 Você se sente capaz de fazer as suas tarefas? nada pouco médio completamente F12.4 Quão (a) você está com a sua capacidade para o trabalho? nem / nem F12.3 Como você avaliaria a sua capacidade para o trabalho? ruim ruim nem ruim / nem boa boa boa As questões seguintes perguntam sobre "quão bem você é capaz de se locomover" referindo-se às duas últimas semanas. Isto em relação à sua habilidade física de mover o seu corpo, permitindo que você faça as coisas que gostaria de fazer, bem como as coisas que necessite fazer.

61 59 F9.1 Quão bem você é capaz de se locomover? ruim ruim nem ruim / nem bom bom bom F9.3 O quanto alguma dificuldade de locomoção lhe incomoda? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F9.4 Em que medida alguma dificuldade em mover-se afeta a sua vida no dia-a-dia? Nada pouco mais ou menos bastante extremamente F9.2 Quão (a) você está com sua capacidade de se locomover? Muito nem nem As questões seguintes referem-se às suas crenças pessoais, e o quanto elas afetam a sua qualidade de vida. As questões dizem respeito à religião, à espiritualidade e outras crenças que você possa ter. Uma vez mais, elas referem-se às duas últimas semanas. F24.1 Suas crenças pessoais dão sentido à sua vida? nada pouco mais ou menos bastante extremamente F24.2 Em que medida você acha que sua vida tem sentido? Nada pouco mais ou menos bastante extremamente F24.3 Em que medida suas crenças pessoais lhe dão força para enfrentar dificuldades? Nada pouco mais ou menos bastante extremamente F24.4 Em que medida suas crenças pessoais lhe ajudam a entender as dificuldades da vida? nada pouco mais ou menos bastante extremamente

62 ANEXO II CARTA DE APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA 60

63 61 ANEXO III PORTARIA Nº 2.224/GM EM 5 DE DEZEMBRO DE 2002 Portaria nº 2.224/GM Em 5 de dezembro de O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando a grande quantidade e diversidade de instituições hospitalares existentes no País, vinculadas ao Sistema Único de Saúde; Considerando a necessidade de estabelecer políticas e planejamento de ações específicas, a serem desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na área hospitalar, e que estas sejam compatíveis com as características de cada hospital integrante do Sistema; Considerando as diferentes características destes hospitais, especialmente no que diz respeito ao número de leitos disponíveis, existência e complexidade de serviços, perfil assistencial, capacidade de produção de serviços, dentre outras; Considerando que somente a análise do conjunto destas características permitirá identificar as semelhanças para estabelecer uma classificação, visando sua inserção no Sistema Único de Saúde, definindo o grau de complexidade de sua gestão, o nível de responsabilidade sanitária e direcionamento assistencial; Considerando que a classificação hospitalar se dará a partir do agrupamento dos hospitais com características semelhantes, sistematizando, desta forma, o conhecimento sobre grupos de hospitais e facilitando a adoção de políticas e de planejamento já citadas; Considerando as sugestões apresentadas à Secretaria de Assistência à Saúde no processo promovido pela Consulta Pública SAS/MS n. º 03, de 14 de maio de 2002 Anexo I, e Considerando que uma classificação deva refletir fielmente a realidade de cada uma das instituições hospitalares e que esta realidade tenha relação direta com as informações cadastrais disponíveis sobre cada instituição, resolve: Art. 1º Estabelecer o sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde. Parágrafo único. A classificação cujo sistema é ora estabelecido será aplicada aos hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde, ordenando-os, de acordo com suas características, em um dos seguintes Portes: a - Hospital de Porte I; b - Hospital de Porte II; c - Hospital de Porte III; d - Hospital de Porte IV. Art. 2º Determinar que a classificação de cada hospital se dará segundo seu enquadramento em um dos Portes estabelecidos no Artigo 1º desta Portaria, de acordo com o somatório de pontos obtidos nos respectivos intervalos de pontos estabelecidos para cada Porte. Art. 3º Determinar que o enquadramento de cada hospital em um dos Portes estabelecidos no Artigo 1º desta Portaria se dará respeitando o intervalo de pontos atribuídos para cada Porte,

64 62 conforme definido no Artigo 4º desta Portaria, considerando o somatório da pontuação alcançada como resultado da aplicação dos itens de avaliação, definido pela seguinte Tabela de Pontuação: PONTOS POR ITEM A N. º DE LEITOS. B LEITOS DE UTI C TIPO DE UTI ITENS DE AVALIAÇÃO D E ALTA URGÊNCIA/ COMPLE- EMERGÊNCIA XIDADE F GESTA- ÇÃO DE ALTO RISCO G SALAS CIRÚR- GICAS PONTOS TOTAIS 1 Ponto 20 a a Pronto Atendimento Até 02 Mínimo 1 2 Pontos 50 a a 09 Tipo Serviço de Entre 2 Nível I II Urgência/Emergência 03 e 04 3 Pontos 150 a Referência Nível I Entre Máximo 10 a Nível II 299 ou II 05 e Pontos 300 ou 30 ou Tipo Acima 4 ou mais Referência Nível III mais mais III de 08 1º A verificação do cumprimento dos Itens de Avaliação estabelecidos na Tabela de Pontuação definida no caput deste Artigo e sua respectiva pontuação serão realizadas pela Secretaria de Assistência à Saúde, no momento da Classificação Hospitalar, por meio de consulta ao Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde, criado pela Portaria SAS/MS N.º 511, de 29 de dezembro de 2000, disponível no Departamento de Informática do SUS - DATASUS; 2º A pontuação dos hospitais, para fins de classificação, terá como base a Tabela de Pontuação e serão realizados pela atribuição dos respectivos números de pontos previstos nas colunas denominadas Pontos por Item e identificadas pelas letras de A a G, em cada um dos Itens de Avaliação, sendo que o somatório dos pontos obtidos será utilizado, segundo os intervalos de pontuação estabelecidos no Artigo 4º desta Portaria, para enquadramento do Hospital em seu correspondente Porte; 3º A avaliação e enquadramento dos hospitais, no momento da Classificação Hospitalar, em cada um dos Itens de Avaliação se dará de acordo com os seguintes entendimentos estabelecidos: Leitos Cadastrados: Coluna A - será considerado o quantitativo total dos leitos existentes no hospital cadastrados no Cadastro de Estabelecimentos de Saúde, contratados ou não pelo SUS; Leitos de UTI: Coluna B - será considerado o quantitativo de leitos cadastrados em Unidade(s) de Terapia Intensiva (Adulto, Neonatal e Pediátrica), independentemente da classificação de tipo de UTI; Tipo de UTI: Coluna C - será considerado o cadastramento de UTI no Sistema Único de Saúde de acordo com seu Tipo II ou III (conforme Portaria GM/MS nº 3432, de 12 de agosto de 1998), sendo que na hipótese da existência de mais de uma unidade cadastrada, será pontuada apenas uma delas - aquela que corresponder ao maior número de pontos; Alta Complexidade: Coluna D - será considerado o quantitativo de serviços de alta complexidade existentes no hospital e devidamente cadastrados/contratados pelo SUS, podendo ser computados para tanto: Serviços/Centros de Alta Complexidade em Assistência Cardiovascular (não serão computados Hospitais Gerais com Serviço de Implante de Marcapasso Permanente), tratamento das Lesões Lábio Palatais e Implante Coclear, Neurocirurgia, Traumato-Ortopedia,

65 63 Tratamento Cirúrgico da Epilepsia, Assistência a Queimados, Oncologia, Cirurgia Bariátrica e Transplantes (considerar como 1 sistema o cadastro para realização de transplante de cada tipo de órgão); Urgência/Emergência: Coluna E - será considerada a existência (1) de Serviço de Pronto Atendimento nas 24 horas do dia com equipe presente, pelo menos, de urgências em pediatria e clínica médica, ou equipe da especialidade(s) oferecida no caso de hospitais especializados, ou (2) de Serviço de Urgência e Emergência com atendimento nas 24 horas do dia, com equipe presente, de urgências e emergências em pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ortopedia e anestesia, todos disponíveis para o SUS, ou ainda (3) a existência de Serviço de Urgência e Emergência cadastrado pelo Ministério da Saúde segundo a Portaria GM/MS nº 479, de 15 de abril de 1999, em Hospital integrante do Sistema Estadual de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergências, de acordo com seus respectivos Níveis I, II ou III; Gestação de Alto Risco: Coluna F - será considerada a existência de Serviço de Atendimento de Gestação de Alto Risco cadastrado pelo Ministério da Saúde segundo a Portaria GM/MS Nº 3477, de 20 de agosto de 1988, como Hospital integrante do Sistema Estadual de Referência Hospitalar em Atendimento à Gestação de Alto Risco, de acordo com seus respectivos Níveis I e II; Salas Cirúrgicas: Coluna G - será considerado o quantitativo total de salas cirúrgicas existentes no hospital. Art. 4º Estabelecer que o total de pontos obtido, resultante da aplicação da Tabela de Pontuação constante do Artigo 3, levará ao enquadramento dos hospitais no Sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde em seu correspondente Porte, de acordo com o definido no Artigo 1º e em conformidade com o que segue: Porte I - de 01 a 05 pontos Porte II - de 06 a 12 pontos Porte III - de 13 a 19 pontos Porte IV - de 20 a 27 pontos Art. 5º Determinar que a Secretaria de Assistência à Saúde, utilizando-se dos dados do Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde disponível no DATASUS e dos critérios estabelecidos nesta Portaria, classifique, em seus respectivos Portes, todos os hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde. 1º Aquelas instituições que realizam internações de pacientes e dispõem de 05 a 19 leitos instalados e informados no Banco de Dados mencionado no caput deste Artigo não serão objetos da Classificação Hospitalares ora estabelecida, passando estas instituições a serem consideradas e denominadas pelo Ministério da Saúde como Unidades Mistas de Internação - UMI, sendo que a Secretaria de Assistência à Saúde, em ato próprio, deve definir o perfil assistencial destas Unidades; 2 Aquelas instituições que disponham de 05 a 19 leitos instalados e realizem atendimento especializado, desde que cumpridos os respectivos requisitos técnicos para tal, e sejam devidamente cadastradas no Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde - DATASUS nas

66 64 especialidades de cardiologia, oftalmologia, psiquiatria, tratamento da AIDS e serão enquadradas, para fins de Classificação Hospitalar, no Porte I; 3º Aquelas instituições que disponham de 19 ou menos leitos instalados e cadastradas em conformidade com o estabelecido na Portaria GM/MS Nº 44, de 10 de janeiro de 2001, serão enquadradas como Unidades de Hospital-Dia. Art. 6º Definir que aquele hospital cujo enquadramento no respectivo Porte da Classificação Hospitalar realizada pelo Ministério da Saúde não coincidir com a efetiva realidade dos serviços deste hospital, poderá solicitar à Secretaria de Assistência à Saúde sua reclassificação; 1º Para solicitar reclassificação, o hospital deverá providenciar junto ao respectivo gestor do SUS, o preenchimento/atualização de sua Ficha Cadastral dos Estabelecimentos de Saúde, conforme modelo aprovado pela Portaria SAS/MS n.º 511/2000, que deverá ser implantada no DATASUS, e enviar cópia desta Ficha, devidamente autorizada e assinada pelo respectivo gestor, à Secretaria de Assistência à Saúde, comprovando desta forma o enquadramento no Porte de classificação pretendido. Art. 7º Determinar à Secretaria de Assistência à Saúde a adoção das medidas necessárias ao pleno cumprimento do disposto nesta Portaria. Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

67 ANEXO IV ATA DA DEFESA 65

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