CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1º ANO

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1 ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR * PROGRAMA * CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1º ANO (4hs/Semana) Número de horas presenciais: 60 ECTS: 7,5 DOCENTE: PROF. DOUTOR ANTÓNIO V. BENTO ANO LECTIVO: 2010/2011 SEMESTRE: 2º

2 2 ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR Departamento: Ciências da Educação Nome do Docente: António Maria Veloso Bento Horário de atendimento aos alunos: 4ª feira: Local: Gabinete (Piso 01) bento@uma.pt Tel Horário das aulas: 5ª feira: 09h00 13h00 (Sala 19) 1. INTRODUÇÃO Esta unidade curricular, direccionada para os alunos do curso de Ciências da Educação, centra-se numa abordagem introdutória às principais teorias da Administração e ao funcionamento das organizações escolares. Um dos objectivos fundamentais desta unidade curricular é examinar as várias teorias administrativas e os modos como têm contribuído para o desenvolvimento do sistema educativo. Os alunos desenvolverão um referencial teórico e conceptual que favorece a compreensão da administração e gestão escolar, os seus modos de funcionamento e as suas implicações na acção educativa. Pretende-se facultar aos alunos um conhecimento geral das organizações educativas do ponto de vista da sua fundamentação teórico-conceptual e enquadramento normativo de modo a ser adquirida a compreensão dos seus modos de funcionamento e das práticas educativas. 2. OBJECTIVOS Adquirir a capacidade para explicar a Administração Escolar como uma rede de elementos dinâmicos, inter-relacionados com vista à realização dos fins educativos estabelecidos na Constituição e na Lei de Bases do Sistema Educativo. Identificar e descrever os principais modelos organizacionais contextualizados nas organizações educativas. Analisar a escola como um sistema aberto. Adquirir o conhecimento sobre o sistema educativo português, na sua organização e na sua administração. Conhecer e analisar os diversos órgãos e competências nos diversos níveis de organização da escola. Avaliar a importância do Projecto Educativo de Escola e conhecer as várias fases da sua construção, desenvolvimento e avaliação. Compreender a dinâmica e importância da Legislação Educativa na evolução da reforma do ensino e no melhoramento global da qualidade e sucesso da educação. António V. Bento 2

3 3 Analisar as orientações da actual Reforma Educativa relativamente ao regime de autonomia, administração e gestão das escolas. 3. AVALIAÇÃO Nesta unidade curricular será adoptado o regime de avaliação periódica e o modelo de avaliação B do Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da Universidade da Madeira. Sendo assim, a avaliação englobará os seguintes elementos: 1. Cinco pequenos trabalhos individuais e/ou de grupo: Estes trabalhos, desenvolvidos ao longo do semestre, valem 25% da nota final. Neste segmento de avaliação é também valorizada a assiduidade, a pontualidade e a elaboração dos trabalhos marcados, desenvolvidos nas aulas e em casa, as intervenções regulares nas aulas e as intervenções aquando da apresentação dos trabalhos de grupo. 2. Um trabalho de grupo: Elaboração e apresentação oral de um dos temas da lista a ser brevemente circulada pela turma. O trabalho deve englobar as componentes teóricas e prática. Este elemento de avaliação tem o peso de 40%. 3. Uma Frequência: Uma frequência no final do semestre. Este elemento de avaliação tem o peso de 35%. A nota final será a média das notas obtidas nos pequenos trabalhos (25%), no trabalho de grupo (40%) e na frequência (35%). Nota#1: Todos os trabalhos devem ser apresentados e entregues nas datas previamente marcadas; caso contrário a nota final será afectada negativamente. Nota#2: Não há nota mínima exigida para ir a recurso. Nota#3: A nota obtida no exame de recurso conta em 35% para a obtenção da nota final, que é a percentagem equivalente à frequência. Nota#4: A nota obtida no exame de melhoria de nota, conta 100% como nota final. 4. CONTEÚDOS PARTE I. INTRODUÇÃO Introdução à Administração 1.2. Organizações: Princípios e Teoria - O conceito de Organização - O conceito de Administração - Teorias administrativas e sua utilidade António V. Bento 3

4 4 - A função administrativa no contexto das organizações - A problemática da autoridade nas organizações - As funções administrativas - Administração Escolar ou Educacional: a) Conceito e Delimitação b) Elementos da Administração Escolar PARTE II: TEORIAS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: APLICAÇÃO AOS SERVIÇOS ESCOLARES Breve visão histórica das teorias das organizações 2.2. As teorias clássicas 2.3. As teorias modernas 2.4. As teorias organizacionais e a escola TEXTOS: - Conversa com Taylor e Mayo - Aplicação das teorias clássicas e modernas de organização e administração educativas, em Portugal. - O que é o Management da Escola. PARTE III: ANÁLISE ORGANIZACIONAL DA ESCOLA ATRAVÉS DAS SUAS IMAGENS 3.1. A escola como empresa 3.2. A escola como burocracia 3.3. A escola como democracia 3.4. A escola como arena política 3.5. A escola como anarquia 3.6. A escola como cultura PARTE IV: LEGISLAÇÃO 4.1. Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE). (Versão Consolidada) Decreto-Lei nº 15/ Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (ECD), altera o Decº. Lei nº 139/A-90, de 28 de Abril Gestão Democrática (Dec. Lei nº 769-A/76 de 23 de Outubro) 4.4. Decreto-Lei nº 43/89, de 3 de Fevereiro Regime jurídico da autonomia da escola Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário (Decº Lei nº 115-A/98, de 4 Maio) 4.6. Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação e de Ensino Públicos da Região Autónoma da Madeira (Decº Legislativo Regional nº 21/2006/M altera o Decº Legislativo Regional nº 4/2000) 4.7. Formação Contínua: Progressão na carreira dos Educadores de Infância e António V. Bento 4

5 5 dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (Decreto Regulamentar nº 2/2008 de 10 de Janeiro). PARTE V: ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DOCUMENTOS: 5.1. Características organizacionais da escola e processos de gestão da Escola: sentido de uma evolução (João Barroso) Gestão das escolas em Portugal (Alexandre Ventura, Patrícia Castanheira e Jorge Adelino Costa) 5.3. Autonomia e Projecto Educativo de Escola a) A Investigação sobre o P.E.E. (Instituto de Inovação Educacional). b) Do Projecto Educativo à planificação e gestão estratégica da escola (João Barroso) c) Fundamentos Organizacionais do Projecto Educativo 5.4. Suplemento: Artigos 6. BIBLIOGRAFIA Adler, Mortimor (1984). A Proposta Paideia-Um Manifesto Educacional. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Afonso, Natércio (1994). A Reforma da Administração Escolar. I.I.E. Lisboa: Ministério da Educação. Alves, J. (1993). Organização, Gestão e Projecto Educativo. Cadernos Pedagógicos. Porto: Edições Asa. Apple, M. (2000). Educação e o Poder. Porto: Porto Editora Barroso, João (1997). Autonomia e Gestão das Escolas. Lisboa: Ministério da Educação. Barroso, J. e Pinhal, J. (1995). A Administração da Educação os Caminhos da Descentralização. Lisboa: Edições Colibri. Bonis, D. e Abud, M. (2000). Introdução ao Estudo da Administração. São Paulo: Editora Pioneira. Bothwell, L. (1991). A Arte da Liderança. Liboa: Editorial Presença. Bush, Tony (1989): Managing Education: Theory and Practice. Londres: Open University Press. Carvalho, R.. (2001). História do Ensino em Portugal Desde a Fundação da Nacionalidade até ao Fim do Regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian Chilardi, F. e Spallarosa, C. (1983). Guia para a Organização da Escola. Porto: Edicões Asa. António V. Bento 5

6 6 Chorão, F. (1992). Cultura Organizacional. Lisboa: GEP. Ministério da Educação. Chiavenato, I. (1999). Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Editora Campus. Chiavenato, I. (2004). Comportamento Organizacional: A Dinâmica do Sucesso da Organizações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. Chiavenato, I. (2005). Administração nos Novos Tempos. Rio de Janeiro: Editora Campus: Costa, J. (1991) Gestão Escolar: Participação, Autonomia, Projecto Educativo da Escola. Lisboa: Texto Editora. Costa, J. (1996). Imagens Organizacionais da Escola. Porto: Edições Asa. Costa, J. (1997). O Projecto Educativo de Escola e as Políticas Educativas Locais: Discursos e Práticas. Aveiro: Universidade de Aveiro. Costa, J. (Coord.) (2000). Liderança e Estratégia nas Organizações Escolares. Aveiro: Universidade de Aveiro. Covey, S. (2006). Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes (26ª edição). Rio de Janeiro: Editora Best Seller. Clímaco, M. (1992). Monitorização e Práticas de Avaliação das Escolas.Lisboa: M.E.. CRSE (1988). A Gestão do Sistema Escolar: Seminários. Lisboa: M.E. Drucker, P. (2000). Desafios de Gestão para o Séc. XXI. Porto: Civilização. Ferreira, J., Neves, J., Caetano A. (2001). Manual de Psicossociologia das Organizações. Lisboa: McGraw-Hill. Filho, L. (1972). Organização e Administração Escolar. São Paulo: Edições Melhoramentos. Firmino, M. (2002). Gestão das organizações: Conceitos e tendências actuais. Lisboa: Escolar Editora. Fisher, R., Ury W., Patton, B. (2005). Como chegar ao sim: A negociação de acordos sem concessões. Lisboa: Imago Editora. Formosinho, J., Ferreira, F., Machado, J. (2000). Políticas educativas e autonomia das escolas. Porto: Edições Asa. Formosinho, J., Fernandes, A., Ferreira, F. (2005). Administração da Educação: Lógicas Burocráticas e Lógicas de Mediação. Porto: Edições Asa. António V. Bento 6

7 7 Gabinete de Estudos e Planeamento (M.E.). Estrutura de Administração e Avaliação das Escolas Primárias e Secundárias nos doze Estados Membros da Comunidade Europeia. Lisboa, Gabinetes de Estudos e Planeamento (M.E.). A Reforma Educativa em Marcha: balanço de dois anos de governo. Lisboa, Galpin, T. (2000). O lado humano da mudança: Um guia prático para a mudança organizacional. Lisboa: Sílabo. Gomes, R. (1993). Culturas de Escola e Identidades dos Professores. Lisboa: Educa: Hampton, David (1992). Administração Contemporânea São Paulo: McGraw-Hill: Handy, C. & Aitken, R. (1990). Understanding Schools as Organizations. London: Penguin Books. Hoyle, Eric (1986). The Politics of School Management. London: Hodder and Stoughton. Lacerda, B. (1978). Administração Escolar. São Paulo. Lenhard, R. (1978). Introdução à Administração Escolar. São Paulo. Lima, J. (2008). Em busca da escola: Instituições eficazes e sucesso educativo. V. N. de Gaia: Fundação Manuel Leão. Lima, L. (Org.) (2006). Compreender a escola: Perspectivas de análise organizacional. Porto: Edições Asa. Macedo, B. (1995). A Construção do Projecto Educativo da Escola. Lisboa: I.I.E. Marques, R. (1997). Professores, Famílias e Projecto Educativo. Porto: Edições Asa: Munoz, António y Roman, Martinho (1989): Modelos de Organizacion Escolar. Madrid: Cincel. Nóvoa, António (Coord.) (1992). As Organizações Escolares em Análise. Publicações. Lisboa: Dom Quixote. Palma, J. (1993). Sistemas Educativos: Unidade e Diversidade. Lisboa: GEP. ME. Patrício, Manuel Ferreira (1992). «A Cultura e a Escola numa Perspectiva Europeia». Revista Portuguesa de Educação (Universidade do Minho), Nº 1, pp Pires, E. (1989). O Ensino Básico em Portugal. Porto: Edições Asa. Rego, Arménio (1997). Liderança nas Organizações: Teoria e Prática. Aveiro: Universidade de Aveiro. António V. Bento 7

8 8 Robbins, S. (2005). Comportamento organizacional (11ª edição). São Paulo: Prentice Hall. Sarmento, M. (Org.) (2000). Autonomia de Escola. Porto: Edições Asa. Sergiovanni, Thomas & Burlingame, Combs (1992): Educational Governance and Administration. Boston: Allyn and Bacon. Sergiovanni, T. (2004). Novos caminhos para a liderança escolar. Porto: Edições Asa. Silva, M. e Tamen, M. (Coord.) (1981). O Sistema de Ensino em Portugal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Pp : Centralização e descentralização. Pp : Gestão do Sistema de Ensino. Sousa, F. (2006). Os comportamentos nas organizações. Lisboa: Editorial Verbo. Teixeira, M. (1995). O Professor e a Escola Perspectivas Organizacionais.Amadora: McGraw-Hill. Teixeira, S. (2005). Gestão das organizações (2nd edição). Lisboa: Editora McGraw- Hill. Tripa, M. (1994). O Novo Modelo de Gestão das Escolas Básicas e Secundárias. Porto: Edições Asa. Vicente, N. (2004). Guia do Gestor Escolar. Porto: Asa Editores. Revistas de Especialidade Educational Leadership Educational Administration Quaterly Harvard Educational Review Journal of Educational Administration Principal The School Administrator Administração Educacional Revista Portuguesa de Educação PLANIFICAÇÃO DAS AULAS 1ª Aula Apresentação mútua. Introdução da disciplina de AGE. Análise do programa. Regime de avaliação. Preenchimento dos questionários sobre dados biográficos. Noção de teoria e principais funções das teorias organizacionais. Trabalho #1: Reflexão e análise duma Experiência Educativa Cerca de uma página A4, espaço duplo. Enviar por e trazer uma cópia para a 2ª aula. Fazer trabalho prático #1 e enviá-lo para o Professor via e- mail António V. Bento 8

9 9 2ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula Análise e discussão do trabalho #1. Referências bibliográficas e citações (Normas da APA). Visita à Biblioteca. : Elaboração de uma Referência Bibliográfica da disciplina. Distribuição dos temas pelos grupos. Análise do trabalho # 2. Conceito de teoria. Introdução geral às Teorias de Administração. A função administrativa no contexto das organizações escolares. Factores Organizacionais que afectam a eficiência e dinâmica e qualidade das organizações escolares. Resultados dum estudo internacional comparativo elaborado pela OCDE. Objectivos fundamentais da Organização e Adminisção escolar. As Teorias Classicas: Origens e características da teoria da administração científica de Frederick Taylor. Críticas e limitações do "taylorismo" e príncipios desta teoria que foram transferidos para as organizações escolares. Visionamento do Filme Tempos Modernos de Charles Chaplin. As teorias clássicas ( Cont.). A escola anatómica de Henry Fayol. Cracterísticas e princípios do Fayolismo. As qualidades do Administrador e Príncípios comuns a qualquer organização segundo a teoria de Fayol. : Os princípios de Fayol aplicados à administração das escolas As teorias modernas de Administração. Origens e princípios fundamentais da Teoria das Relações Humanas. A experiência de Hawthorne e importância das conclusões do estudo de Elton Mayo para o desenvolvimento da Administração e eficiência das organizações. A teoria das necessidades de Abraham Maslow e os princípios da Teoria das Relações Humanas. Origens e caracteristicas da teoria da Burocracia ( Max Weber). A teoria das neccesidades e a organização escolar. Os princípios da teoria da Burocracia e e a administração escolar. A liderança: Definição e teorias. As lideranças nas organizações e a liderança escolar. Leitura e análise do documento: "Aplicação das teorias clássicas e modernas de organização e administração", João Barroso. Elaborar trabalho prático #2: Referência bibliográfica da disciplina. #3: Estudo de caso. #4a: Princípios Administrativos Escolares # 4b: Mapa conceptual #5a: Análise crítica do filme Tempos Modernos #5b: Mapa conceptual #5c: Mapa conceptual # 5d: Estudo de caso Preparar apresentação do António V. Bento 9

10 10 11ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula ª Aula A Lei de Bases do Sistema Educativo ( Lei # 46/86). Construção e alcance da Lei de Bases do Sistema Educativo. A administração do sistema educativo à luz da LBSE. Estudo do Capº VI da LBSE. A administração e gestão das escolas e o sistema educativo. Descrição e análise dos sucessivos Modelos de Gestão das escolas. Regime de autonomia administração e gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino público da RAM (Decº Legislativo Regional) Autonomia e Projecto Educativo de Escola. Análise e discussão de textos de João Barroso e e Manuel Alvarez. Objectivos e imlicações do Projecto Educativo de Escola. trabalho # 6 Preparar apresentação do trabalho # 6 Trabalho # 6: trabalho de grupo final Trabalho # 6: trabalho de grupo final. A participação dos pais e da comunidade nas escolas. Textos de Joyce Epstein, Don Davis e Ramiro Marques. Trabalho # 6: trabalho de grupo final. FREQUÊNCIA E FIM DE AULAS 21 Fevº 16 Julho: 2º Semestre 20 ABRIL 01 MAIO: Férias da Páscoa 04 Julho 16 Julho: Época de recurso Notas: António V. Bento 10