Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
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- Jorge Kléber Medina Barateiro
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1 Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
2 RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º TRIMESTRE DE 2012 (contas não auditadas) RELATÓRIO DE GESTÃO DESTAQUES Volume de negócios de 189,9 milhões de euros decresce 5,2%, afetado fundamentalmente pela redução da atividade da construção no mercado nacional; EBITDA de 9,9 milhões de euros e EBIT de 4,1 milhões de euros, sofrem impactos dos gastos com rescisões de contratos de trabalho (5,1 milhões de euros) e da alteração do modelo contabilístico da concessão da AE da Beira Interior - Scutvias (8,8 milhões de euros); Resultado financeiro de -14,8 milhões de euros, próximo dos -14,3 milhões de euros do período comparável do ano anterior; Resultado consolidado atribuível ao Grupo no 1º trimestre de 2012 de -8,2 milhões de euros. Indicadores Financeiros Consolidados (milhões de euros) 1T T 2011 Volume de Negócios 189,9 200,4-5,2% EBITDA 9,9 24,7-60,1% Margem EBITDA 5,2% 12,3% - Resultados Operacionais 4,1 16,4-75,1% Margem Operacional 2,1% 8,2% - Resultados Financeiros -14,8-14,3 3,8% Resultado Líquido Atribuível ao Grupo -8,2 1,6 - ANÁLISE DA ACTIVIDADE A atividade do 1º trimestre de 2012 decorreu sob enquadramento macroeconómico nacional e internacional não muito distinto do retratado no Relatório e Contas de 2011 há pouco tempo disponibilizado e que se materializa na ocorrência de uma série de variáveis em desfavorável convergência para a atividade económica em geral, e para a atividade do setor de construção, em particular. Neste quadro, destacam-se a contínua quebra do investimento público e privado, o que se traduz nomeadamente na exiguidade da procura no mercado doméstico da construção, e a escassez de meios de financiamento, com o correspondente agravamento das respetivas condições de acesso. O papel desempenhado nos mercados internacionais assume, assim, importância fundamental na atividade do Grupo, enquanto o mercado doméstico vem refletindo uma trajetória decrescente que o peso significativo da construção em curso da autoestrada Transmontada permitindo mitigar, não consegue suprir. Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
3 Como fatores essenciais da atividade no Grupo durante o 1º trimestre, e com reflexos determinantes nos indicadores a seguir apresentados, importa destacar os dois aspetos seguintes: (i) No âmbito da estratégia de racionalização de custos e de adaptação das estruturas à atual e à expectável dimensão da procura dos mercados o Grupo tem vindo a proceder à implementação de um programa de redução de recursos humanos, o que implicou durante o trimestre, o reconhecimento de gastos com o pessoal, de caráter não recorrente, no valor de 5,1 milhões de euros, essencialmente no segmento da construção. (ii) Com a introdução do mecanismo de sujeição ao regime de cobrança de taxas de portagem aos utilizadores adotado pelo Estado nos lanços e sublanços que integram a Concessão da autoestrada da Beira Interior e, embora, os processos negociais na parte relacionada com as necessárias alterações a introduzir ao contrato de concessão ainda não se encontrem totalmente concluídos, a concessionária Scutvias - entidade conjuntamente controlada, consolidada pelo método proporcional procedeu, de acordo com a IFRIC 12, à alteração da contabilização da respetiva concessão passando do modelo do ativo intangível para o modelo do ativo financeiro. Esta alteração acarreta efeitos muito significativos nos diversos indicadores consolidados, com prejuízo dos indicadores operacionais (aos níveis do VN, EBITDA e EBIT), enquanto os resultados financeiros, em compensação, sofrem, por via desta alteração, um efeito de melhoria, e cujo saldo final se traduz por um efeito negativo ao nível dos resultados líquidos. Estes efeitos podem ser identificados através do quadro seguinte: SCUTVIAS (milhões de euros) 1T 2012 F 1T 2012 I Volume de Negócios 2,5 11,2-8,8 EBITDA 0,5 9,3-8,8 EBIT 0,5 6,4-6.0 Res. Financeiros 0,6-3,3 3,8 Result. Antes Impostos 1,0 3,2-2,1 Res. Líquido 0,7 2,3-1,6 Notação: 1T 2012 F: Valores efetivamente considerados nas Demonstrações financeiras (modelo ativo financeiro) 1T 2012 I: Valores (indicativos) segundo o método do ativo Intangível VOLUME DE NEGÓCIOS (VN) O volume de negócios do 1º trimestre registou o valor de 189,9 milhões de euros face a 200,4 milhões de euros do período homólogo do ano anterior, denotando uma redução de 5,2%. Porém, caso tivesse sido mantida a contabilização da concessão da Beira Interior pelo método do ativo intangível a descida do VN teria sido praticamente insignificante (-0,8%). Nesta evolução, faz-se sentir a redução do VN no mercado doméstico (-19,8%). Na realidade, na interseção entre a área de negócios da construção e o mercado nacional verificou-se uma redução de 16,4 milhões de euros (23,3 milhões de euros no 1º trimestre de 2012 face ao valor de 39,7 milhões de euros um ano antes), o que praticamente explica, por si só, o decréscimo no VN global. Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
4 Distribuição do Volume de Negócios por Área de Negócio (milhões de euros) 1T 2012 % 1T 2011 % Volume de Negócios 189,9 200,4-5,2% Construção 179,1 94,3% 181,0 90,3% -1,0% Concessões 39,2 20,6% 32,0 16,0% 22,5% Imobiliário 1,2 0,6% 1,5 0,7% -21,3% Energia Própria 0,7 0,4% 1,3 0,6% -44,8% Grupo e outros 3,0 1,6% 3,2 1,6% -5,1% Eliminações de Consol. -33,3-17,5% -18,6-9,3% - Distribuição do Volume de Negócios por Mercados Geográficos Mercado 1T 2012 % 1T 2011 % Portugal 57,4 30,2% 71,5 35,7% -19,8% Angola 81,6 43,0% 82,7 41,2% -1,2% E.U.A. 33,1 17,4% 22,4 11,2% 47,4% Moçambique 15,9 8,4% 20,1 10,0% -20,6% Outros 1,9 1,0% 3,7 1,9% -49,3% Totais 189,9 200,4-5,2% A redução do mercado doméstico está influenciada, no segmento das concessões, pelo já referido efeito da Scutvias; caso esta participada mantivesse o método de contabilização o decréscimo do VN em Portugal ter-se-ia situado em -7,5%. O mercado internacional, globalmente, cresceu 2,9%, com o mercado dos Estados Unidos a registar uma subida expressiva, Angola a manter praticamente o seu alto nível de atividade do ano transato e os outros mercados, com menor peso relativo, a baixarem. RENTABILIDADE: EBITDA/EBIT O EBITDA durante o 1º trimestre de 2012 cifrou-se em 9,9 milhões de euros, um valor substancialmente aquém dos 24,7 milhões de euros verificados durante o 1º trimestre de 2011 (-14,8 milhões de euros). Para além dos gastos com pessoal inerentes às rescisões de contratos verificados durante o 1º trimestre de 2012 (-5,1 milhões de euros), também o efeito Scutvias penaliza os indicadores do 1º trimestre de 2012 (-8,8 milhões de euros). Isolando-se estes efeitos, pode afirmar-se que numa comparação de base homogénea a redução do EBITDA se teria situado em 0,9 milhões de euros e a margem teria sido de 12,0% do volume de negócios. Também o EBIT, naturalmente, sofre o impacto decisivo dos fatores já acima mencionados. Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
5 Rentabilidade por Área de Negócio (milhões de euros) 1T 2012 % Margem 1T 2011 % Margem EBITDA 9, ,2% 24, ,3% Construção 5,6 57,2% 3,1% 13,2 53,4% 7,3% Concessões 3,1 31,9% 8,0% 9,3 37,8% 29,1% Imobiliário 1,7 16,7% - 2,6 10,4% - Energia Própria -0,4-3,9% -53,2% -0,5-2,0% -38,6% Grupo e Outros -0,2-2,0% - 0,1 0,5% 4,2% Eliminações - 0,1% ,1% - EBIT 4, ,1% 16, ,2% Construção 1,2 30,4% 0,7% 8,9 54,6% 4,9% Concessões 2,4 59,5% 6,2% 5,9 35,9% 18,3% Imobiliário 1,2 30,6% - 2,2 13,5% - Energia Própria -0,4-9,8% -56,1% -0,5-3,2% -40,0% Grupo e Outras -0,4-10,8% - -0,1-0,6% -2,8% Eliminações ,2% - RESULTADOS FINANCEIROS Os Resultados Financeiros consolidados situaram-se, neste primeiro trimestre do ano, em 14,8 milhões de euros, uma ordem de grandeza próxima da verificada um ano antes (-14,3 milhões de euros); Há, no entanto, na compreensão desta evolução, que considerar dois efeitos antagónicos: (i) Um aumento real do custo de financiamento associado ao agravamento das condições gerais de acesso aos mercados; (ii) Um efeito positivo de 4,2 milhões de euros, da alteração do tratamento contabilístico da Scutvias (-3,6 milhões de euros no 1º trimestre de 2011 e +0,6 milhões de euros no 1º trimestre de 2012). RESULTADO LíQUIDO O resultado consolidado atribuível ao Grupo, referente ao primeiro trimestre do ano, situou-se no valor de -8,2 milhões de euros, face a 1,6 milhões de euros em igual período de 2011, penalizado pelos efeitos já referidos decorrentes da adversidade da conjuntura com os que resultaram da alteração do critério contabilístico na Scutvias (-1,6 milhões de euros) e do reconhecimento de gastos não recorrentes com o pessoal (-3,9 milhões de euros ao nível dos resultados líquidos, cujos efeitos se espera venham a diluir-se e a ser parcialmente recuperados pelas poupanças induzidas ao longo do exercício). POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA (BALANÇO) Na demonstração da posição financeira consolidada verifica-se no trimestre um aumento do ativo não corrente de 35,4 milhões de euros, devido essencialmente ao desenvolvimento dos projetos das concessões (autoestrada Transmontada e estradas do Zambeze). Para além deste aumento líquido exteriorizado nas dívidas de terceiros - verifica-se um efeito de transferência relativo à concessão da autoestrada da Beira Interior (Scutvias) reforçando também as dívidas de terceiros e, do mesmo passo, reduzindo os ativos intangíveis de 255,4 milhões de euros em para 57,2 milhões de euros no final de março de No ativo corrente a evolução mais expressiva respeita ao comportamento favorável dos clientes que baixam 36,3 milhões de euros o que denota alguma recuperação de créditos observada em Angola. Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
6 No lado do passivo verificou-se um aumento do passivo corrente de 26,9 milhões, enquanto o não corrente aumentou apenas 9,3 milhões. Os capitais próprios sofrem o impacto do resultado do período (-8,2 milhões de euros), bem como da variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados (-2,4 milhões de euros), reduzindo o seu valor global para 104,6 milhões de euros. DÍVIDA LÍQUIDA O endividamento líquido remunerado ascende em finais de março de 2012 a 874,7 milhões de euros, comparando com o valor de 863,0 milhões de euros no final do ano de 2011 (+1,4%). Evolução Divida Líquida (milhões de euros) Mar 2012 Dez 2011 Dívida Líquida Total 874,7 863,0 Com recurso 485,6 463,2 Sem recurso 389,1 399,8 CARTEIRA DE ENCOMENDAS Na carteira de encomendas há a salientar o impacto proveniente da retirada do projeto de construção do troço TGV Poceirão-Caia da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, na sequência da recusa, em 21 de março, da concessão de visto pelo Tribunal de Contas, que origina uma redução substancial da carteira no mercado nacional. Em Angola destaca-se a adjudicação da empreitada de projeto e construção das instalações sociais dos quadros da Angola LNG (1ª fase), no Soyo, uma obra a ser executada em consórcio com a MSF, tendo a Soares da Costa uma participação de 50%. A obra tem um prazo de execução de 36 meses e o valor total de adjudicação é de 252 milhões de dólares (189 milhões de euros). No Brasil há a registar a adjudicação da empreitada referente à execução da linha 3 da fábrica de cimento de Cezarina, em consórcio com a Gutierrez Engenharia, num contributo para a carteira do Grupo de 10,4 milhões de euros. Nos Estados Unidos regista-se a adjudicação à Prince de mais uma obra rodoviária - SR93 I para o FDOT Florida Department of Transportation, no valor correspondente a 22,3 milhões de euros. No mercado internacional salienta-se a adjudicação à Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, de uma obra no Sultanato de Omã, que engloba a execução dos projetos e trabalhos de construção de infraestruturas rodoviárias, contemplando troços rodoviários, cinco viadutos superiores em nós de ligação rodoviária, e redes de infraestruturas associadas, a executar em zona situada entre o aeroporto internacional de Masqat e a via expresso de Masqat. A obra será executada em agrupamento com uma empresa de construção local, tendo a Sociedade de Construções Soares da Costa uma participação de 70%. Esta obra, de 48 milhões de euros e um prazo de execução de 654 dias, representa a expansão da atividade da construtora num novo mercado Por sua vez, na Roménia obteve-se a adjudicação de um projeto denominado Tecuci Bypass uma obra pública do segmento rodoviário, adjudicada pela CNADNR Companiei Nationale de Autostrazi si Drumuri Nationale din Romania (autoridade nacional de estradas), com prazo de execução de 18 meses, no valor correspondente a 11,2 milhões de euros. Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
7 Em resumo a carteira de encomendas teve a seguinte evolução: Carteira de Encomendas (milhões de euros) Mar.2012 % Dez.2011 % Total 1.234,2 100,0% 1.404,6 100,0% -12,1% Angola 523,1 42,4% ,3% 12,0% Portugal 234,3 19,0% 482,6 34,4% -51,4% EUA 188,7 15,3% 201,7 14,4% -6,4% Moçambique 116,5 9,4% 131,6 9,4% -11,4% Costa Rica 42,0 2,8% 43,4 3,1% -3,1% Brasil 12,3 1,0% 5,4 0,4% 129,7% Roménia 11,8 1,0% - 0,0% - Outros 105,4 8,5% 73 5,2% 44,5% Expurgado o efeito do cancelamento do TGV, o montante global da carteira subiu neste trimestre 39 milhões de euros ou seja +3,3%. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS POSTERIORMENTE AO 1º TRIMESTRE Conforme comunicado de Informação Privilegiada de 4 de Maio de 2012 e no âmbito da suspensão provisória do processo relacionado com factos de índole fiscal reportados aos anos de 2001 a 2005, a empresa assumiu a responsabilidade de efetuar a regularização de 8,7 milhões de euros, o que afetará, via resultados do 2º trimestre, os capitais próprios da sociedade. COMPORTAMENTO EM BOLSA A cotação do título do Grupo Soares da Costa, registou no 1º trimestre de 2012 uma evolução negativa, perdendo 22%, em comparação com o principal índice de mercado (PSI20) que ficou praticamente inalterado face ao final de A cotação fechou nos 0,29 euros por ação (0,37 euros no final de 2011). Esta evolução negativa reflete, por um lado, a materialização de expetativas muito negativas para o mercado doméstico de construção, e por outro, surge provavelmente com a tomada de mais-valias após a significativa subida de cotação verificada no final de 2011 (a cotação do título subiu 16% em dezembro). Apesar do nível de liquidez do mercado, em geral, e do título Soares da Costa, em particular, continuarem em valores reduzidos em relação à média, o volume médio de ações transacionadas por sessão neste 1º trimestre da Soares da Costa melhorou cerca de 8% em relação ao trimestre anterior, em linha com a melhoria de liquidez dos membros do PSI20 neste período (+7%). Assim, o volume médio de ações transacionadas da Soares da Costa por sessão foi de 51,9 mil ações versus 47,9 mil ações no 4º trimestre de 2011 (embora, ainda assim, pior que a média de 82,9 mil ações para o ano completo de 2011). Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
8 Alguns Indicadores Comportamento da Ação Soares da Costa 1T T T T T Cotação início período (euro) 0,39 0,35 0,41 0,55 0,55 0,54 1,19 Cotação final período (euro) 0,29 0,37 0,36 0,42 0,54 0,37 0,54 Cotação máxima (euro) 0,44 0,38 0,41 0,55 0,59 0,59 1,27 Cotação mínima (euro) 0,29 0,31 0,27 0,40 0,48 0,27 0,49 Ações transacionadas (mil ações) Valor acumulado ações transacionadas (milhões euros) 1,2 1,1 1,5 1,9 5,4 9,8 50,8 Ações transacionadas por sessão (média; mil ações) Valor ações transacionadas por sessão (média; mil euros) 17,8 16,5 22,2 30,0 84,1 38,1 196,9 Evolução da Cotação da Soares da Costa (Euros) e Número Ações Transacionadas no 1º trimestre de /02 06/02 09/02 14/02 17/02 22/02 27/02 01/03 06/03 09/03 14/03 19/03 22/03 27/03 30/03 Volume (# 000 acções) Preço (Euro) Porto, 24 de maio de 2012 O Conselho de Administração, Manuel Roseta Fino, António Manuel Pereira Caldas de Castro Henriques, Pedro Gonçalo de Sotto Mayor de Andrade Santos, Jorge Domingues Grade Mendes, Ana Maria Martins Caetano, António Manuel Formigal de Arriaga, António Pereira da Silva Neves, Carlos Moreira Garcia, José Manuel Baptista Fino, Martim Salema de Sande e Castro Fino Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
9 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 NÃO CORRENTE Ativos intangíveis: (Euro) A T I V O Notas 31/03/ /12/2011 Goodwill 11 e Ativos intangíveis 11 e Ativos fixos tangíveis: Terrenos e edifícios ,072, ,262,712 Equipamento básico 12 64,234,857 66,447,006 Outros ativos fixos tangíveis 12 16,236,380 17,552,831 Ativos fixos tangíveis em curso 12 18,247,982 18,459, ,791, ,721,999 Propriedades de investimento 13 9,840,002 9,907,556 Investimentos financeiros: Investimentos financeiros em equivalência patrimonial Empréstimos a empresas associadas Outros investimentos financeiros 13 e Ativos por impostos diferidos 10 e Dívidas de terceiros 10 e CORRENTE Total do ativo não corrente Inventários e Dívidas de terceiros: Clientes 15 e Imposto sobre o rendimento do exercício Outras dívidas de terceiros 15 e Outros ativos correntes 10 e Caixa e seus equivalentes 10 e Total do ativo corrente Total do ativo Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
10 DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 31/03/ /12/2011 CAPITAL PRÓPRIO (Euro) Capital social Ações próprias 18 ( ) ( ) Reservas e resultados transitados 18 ( ) ( ) Resultado líquido do período 10 ( ) Capital próprio atribuível ao Grupo Interesses não controlados pelo Grupo PASSIVO NÃO CORRENTE Total do capital próprio Provisões Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas Empréstimos bancários Outros empréstimos obtidos Dívidas a terceiros Instrumentos financeiros derivados Passivos por impostos diferidos CORRENTE Empréstimos: Total do passivo não corrente Empréstimos bancários Outros empréstimos obtidos Dívidas a terceiros: Fornecedores Fornecedores de investimento Adiantamentos de clientes Imposto sobre o rendimento do exercício Outras dívidas a terceiros Instrumentos financeiros derivados Outros passivos correntes Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e passivo Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
11 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 2011 (Euro) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 31/03/ /03/2011 Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios) Variação nos inventários da produção ( ) Outros ganhos operacionais Rendimentos e ganhos operacionais Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas ( ) ( ) Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) Gastos com o pessoal ( ) ( ) Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade 10 ( ) ( ) Provisões e ajustamentos de valor 10 (98.650) (97.803) Outras perdas operacionais ( ) ( ) Gastos e perdas operacionais ( ) ( ) Resultado operacional das atividades continuadas Juros obtidos Juros suportados ( ) ( ) Custo líquido do financiamento 24 ( ) ( ) Ganhos relativos a empresas do grupo e associadas Perdas em investimentos financeiros em associadas (27.793) (39.620) Ganhos e perdas em empresas associadas 24 (27.300) Rendimentos e mais-valias de participações de capital Outros ganhos financeiros Outras perdas financeiras ( ) ( ) Outros ganhos e perdas financeiros 24 ( ) ( ) Resultado financeiro 10 e 24 ( ) ( ) Resultado antes de impostos ( ) Impostos sobre o rendimento 10 e ( ) Resultado consolidado do período 10 ( ) Atribuível ao Grupo 10 ( ) Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo 10 (20.233) ( ) Resultado por ação das atividades continuadas: 26 Básico (0,051) 0,010 Diluído (0,051) 0,010 Resultado por ação: 26 Básico (0,051) 0,010 Diluído (0,051) 0,010 Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
12 DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 2011 (Euro) Notas 31/03/ /03/2011 Resultado consolidado Líquido do período 10 ( ) Outros rendimentos integrais Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira ( ) ( ) Variação no justo valor de instrumentos financeiros derivados 18 ( ) Variação nos impostos diferidos de instrumentos financeiros derivados ( ) Ajustamentos de investimentos financeiros em equivalência patrimonial (3.114) ( ) Outras variações - (30.543) Total Rendimento Consolidado Integral ( ) Atribuível: a interesses não controlados pelo Grupo (95.884) ( ) ao Grupo ( ) Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
13 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 2011 Rubrica Notas Capital social Ações próprias Reservas e resultados transitados Reserva de conversão cambial Reservas de operações de cobertura Outros Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe Interesses não controlados pelo Grupo (Euro) Total dos capitais próprios Saldo a 1/Jan/ ( ) ( ) ( ) ( ) Dividendos Ações próprias Outros - - ( ) - - ( ) - ( ) Rendimento consolidado integral ( ) ( ) ( ) (3.114) ( ) (95.884) ( ) Saldo a 31/Mar/ ( ) ( ) ( ) ( ) Rubrica Capital social Ações próprias Reservas e resultados transitados Reserva de conversão cambial Reservas de operações de cobertura Outros Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe Interesses não controlados pelo Grupo Total dos capitais próprios Saldo a 1/Jan/ ( ) ( ) ( ) ( ) Dividendos Ações próprias - (63.322) (51.049) - (51.049) Outros ( ) Rendimento consolidado integral ( ) ( ) ( ) Saldo a 31/Mar/ ( ) ( ) ( ) Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
14 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E DE 2011 (Euro) Atividades operacionais: 31/03/ /03/2011 Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) (3,666,434) (4,426,341) Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (184,950) (131,496) Outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional (6,021,379) (10,109,755) Atividades de investimento: Recebimentos provenientes de: (6,206,329) (10,241,250) Fluxos das atividades operacionais (9,872,763) (14,667,591) Investimentos financeiros 397,250 - Ativos fixos tangíveis Juros e ganhos similares Dividendos Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Atividades de financiamento: Recebimentos provenientes de: Fluxos das atividades de investimento ( ) ( ) Empréstimos obtidos Aumentos de capital. prestações suplementares e prémios de emissão Venda de ações (quotas) próprias Juros obtidos Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortização de contratos de locação financeira Juros e gastos similares Dividendos ,310 Aquisições de ações (quotas) próprias ,693,841 Fluxos das atividades de financiamento Variação de caixa e seus equivalentes Efeito das diferenças de câmbio ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
15 ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais - Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de euros referente à alienação de 25% da participação do Grupo na Sociedade MY Watt.. - Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de euros referente à alienação da participação do Grupo na Sociedade Reflexos Purpura.. - Realização de suprimentos na sociedade Autopistas Del Valle, S.A., por uma quantia equivalente a euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes. - Realização de prestações acessórias na sociedade Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A. pela quantia de euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes 31-Mar Dez-11 Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Equivalentes a caixa Caixa e seus equivalentes Titulos Negociáveis - - Disponibilidades constantes do balanço Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
16 Método Integral SDC Construção,SGPS, SA Perímetro e métodos de consolidação Grupo Soares da Costa, SGPS, SA SDC Imobiliária, SGPS, SA SDC Concessões, SGPS, SA SDC América, INC 99,96% SDC CONCESIONESC.RICA,SA CIAGEST, SA SCSP SDC Serviços 60% Porto Construction Group, LLC Partilhados, SA (3) 80% COSTAPARQUES, SA SDC Construction Services, LLC Mercados Novos, LDA SDC Serv. Técnicos Gestão, SA Prince, LLC SOARTA, SA SDC Contractor, LLC INFRAESTRUCT. SDC C.RICA, SA HABITOP, SA 51% GEC Guiné Ecuatorial Construcciones NAVEGAIA, SA CPE, SA 57,26% 80% Energia Própria, S.A. SDC Moçambique, SARL 99% SDC IMOBILIÁRIA, LDA (2) INTEVIAS, SA 75% SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda. 50,6% Self Energy Engineering Hidroequador S. Tomense HOTTI Angola Hóteis, S.A. & Innovation, S.A. 60% 98% 60% SOCOMETAL, SA Hidroeléctrica STP, Lda. COSTA SUL, LDA (7) Ventos do Horizonte, S.A. SDC Construcciones Centro Americanas, SA 98% INR Inv. Nac. Rodoviários 78,1% IMOSEDE, LDA (7) 75% Self Energy UK SDC Hidroenergia, S.A. Coordenação & SDC (6) CAIS da FONTINHA, SA 0,2% 99,8% 99% SDC Hidroenergia 1T, Lda CARTA, LDA Carta Angola, Lda. (11) 51% IMOKANDANDU, LDA 0,2% 99,8% 95% SDC Hidroenergia 8C, Lda CLEAR, SA CLEAR ANGOLA, SA 99% IMOSDC -Investimentos LDA 1% 0,2% 99,8% 99,96% SDC Hidroenergia 8T, Lda Soares da Costa Brasil, Ltda. 0,04% 0,2% SDC Hidroenergia 4T, Lda 99,8% CONTACTO, SA 65% 35% SDC Concessions USA, Inc SDC/Contacto, ACE 51% CERENNA, SA SANTOLINA Holding B.V. Soc. Construções Soares da Costa, SA GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA Contas consolidadas 31 de Março de 2012 Método Proporcional TRANSMETRO, ACE 50% 28,57% GCVC, ACE ASSOC-Estádio de 40% 40% Estádio de Braga, ACE Braga, ACE Estádio Coimbra, ACE 60% 25% Nova Estação, ACE Somague-SDC, ACE 50% 28,57% Matosinhos, ACE Três ponto dois, ACE 50% 50% Teatro Circo, ACE HidroAlqueva, ACE 50% 50% CAET XXI, ACE 28,57% 17,25% GCF, ACE LGV, ACE 30% 30% Israel Metro Builders LGC, ACE NORMETRO, ACE 17,9% 50% SdC e Lena, ACE Terceira Onda, Lda 50% 24% GACE Gondomar, ACE 14,7% Talatona Imobiliária, Lda. 34,3% SCUTVIAS, SA 33,33% 33,33% 0,002% MRN Man. Rod.Nacionais 46% Auto-estradas XXI, S.A. (4) 46% Operestradas XXI, S.A. (4) 50% Exproestradas XXI, S.A. (5) 40% Oper. Estradas. Zambeze, S.A. 40% Estradas do Zambeze, S.A. 33,33% Portvias, S.A. (9) C. aquisição Eq. Patrimonial 40% SOMAFEL, SA OFM, SA 60% Somafel e Ferr.,ACE 95% 5% Somafel,Ltda.(Brasil) 45% Alsoma, AEIE 50% Traversofer, SARL 33% MTA, LDA. (11) 49% SDC Emirates, LLC 17% 50% Construtora S. José Caldera, SA Grupul Portughez de Constructii CFE Indústria de Condutas, S.A. (1) 11,3% VSL, SA 7,24% VORTAL SGPS, SA 17% Construtora - S.José-S.Ramon, SA 25% GAYAEXPLOR, LDA 28,57% INDÁQUA, SA 0,5% 97,5% Indáqua Matosinhos, SA Indáqua V. do Conde, SA 98% 0,5% 93% Indáqua Feira, S.A. (10) 20% MTS, LDA Autopistas del Sol Autopistas del Valle 16,3% Elos OM, S.A. 16,3% Elos, S.A. (8) 17% 17% 50% Ute Efacec/Self Energy 45% Self Energy Moçambique 49,5% Larvick Espanha 25% MY WATT, LDA 10% Roof Tops of Spain, S.A. (1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear Instalações Electromecânicas, S.A.. (2) Adicionalmente, a Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda. (3) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. (4) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA.. (5) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproestradas XXI, S.A.. (6) Adicionalmente, a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA.. (7) Adicionalmente, a Clear Angola, S.A. detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda.. (8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. (9) Adicionalmente, a Intevias Serviços e Gestão, S.A. detém 0,002% do capital social da Portvias, S.A.. (10) Adicionalmente, a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A.. (11) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA detém uma participação de 1% do capital social da MTA, LDA. e do capital social da Carta Angola, LDA. Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
17 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS EM 31 DE MARÇO DE NOTA INTRODUTÓRIA A sociedade atualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. ( Empresa ) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.. Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação atual e alterou o objeto social para Gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas. A atual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo. A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes. Nos sectores de atividade onde o Grupo Soares da Costa opera não existem efeitos de sazonalidade do negócio. Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de euro, salvo indicação em contrário. As demonstrações financeiras não foram objeto de auditoria. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de três meses findo em 31 de Março de 2012 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 Relato Financeiro Intercalar. As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS. As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de Dezembro de POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso. O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada. Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
18 5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS As cotações utilizadas para conversão em euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes: Câmbio em Câmbio Médio Câmbio em Câmbio médio 31-Mar-12 1º Trim Dez-11 1º Trim Dólar Americano EUR/USD 1,3356 1,3325 1,2939 1,3911 Metical de Moçambique EUR/MZN 37,500 36,695 34,665 43,852 Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD Kuanza de Angola EUR/AOA 126,76 126,79 122,55 129,46 Leu Romeno EUR/ROL 4,3820 4,3575 4,3233 4,1956 Shekel Israel EUR/ILS 4,9570 4,9794 4,9453 5,0184 Real do Brasil EUR/BRL 2,4323 2,3363 2,4159 2,2984 Dirhams Estados Emirados EUR/AED 4,9060 4,8938 4,7566 5,1111 Libra Esterlina EUR/GBP 0,8339 0,8376 0,8353 0,8658 Franco CFA EUR/CFA 656,14 656,14 656,14 656,14 6. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2012, são as seguintes: Denominação social Sede Percentagem do capital detido Direta Indireta Total Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto Empresa Mãe - - Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto 100,00% - 100,00% Energia Própria Energia Própria, S.A. Self Energy Uk Estrada de Talaíde, lote 27, Talaíde S. Domingos de Rana Southbank Technopark, 90 London Road, London, SE1 6LN 57,26% - 57,26% - 78,10% 78,10% Ventos do Horizonte, S.A. Edifício Ninho de Empresas, Edifício Ninho de Empresas, Avenida do Mercado Abastecedor, nº 4, Outeiro Seco Chaves - 60,00% 60,00% Self Energy Engineering & Innovation, S.A. Construção Rua de Fundões 151 Centro Empresarial e Tecnológico São João da Madeira - 100,00% 100,00% SDC Construção SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto 100,00% - 100,00% Soares da Costa América, Inc. Porto Construction Group, LLC Soares da Costa Construction Services, LLC Soares da Costa Contractor, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami - Florida U.S.A N.W. 12 TH Street, Suite #207- Miami - Florida U.S.A. 751 Park of Comm. Drive, Suite #108- Boca Raton - Florida U.S.A N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami - Florida U.S.A ,00% 100,00% - 60,00% 60,00% - 80,00% 80,00% - 100,00% 100,00% Soares da Costa Moçambique, SARL Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo Moçambique - 80,00% 80,00% Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00% Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
19 Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, S.A. Cantón Cero Uno - S. José Costa Rica - 100,00% 100,00% Carta - Cantinas e Restauração, Lda Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% Carta - Restauração e Serviços, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - Angola - 100,00% 100,00% Soc. Construções Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% CONTACTO - Soc. Construções, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% Soares da Costa Brasil - Construções, Lda. Rua Bandeira Paulista, nº 600, 1º Andar, Conjunto 13, CEP , São Paulo, Brasil - 100,00% 100,00% Santolina Holding B.V. De Lairessestraat 154, 1075HL Amsterdam - 100,00% 100,00% CERENNA - Cerâmica Nacional de Angola, S.A. Município da Ingombota, Bairro Ingombota, Rua Cónego Manuel Alves das Neves, Nº 19 - Luanda - 51,00% 51,00% Soares da Costa/Contacto - Modernização de Escolas, ACE Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% GEC - Guinea Ecuatorial Construcciones, S.A. Urbanización Villa Orquídea, vivenda nº 4, Carretera del Aeropuerto, Malabo, Républica de Guinea Ecuatorial - 51,00% 51,00% CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% CLEAR Angola, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874 Luanda - Angola - 95,00% 95,00% Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar, N. Senhora de Fátima Lisboa - 100,00% 100,00% Prince Contracting, LLC 5411 Willis Road Palmetto, Florida USA - 100,00% 100,00% Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% Imobiliária Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto 100,00% - 100,00% CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% Soares da costa Imobiliária, Lda Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A. Estrada Farol das Lagostas Município da Sambízanga, C. do N'Golakiluange - Luanda - 100,00% 100,00% Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda. Estrada Farol das Lagostas, Município do Sambízanga, Comuna do N'Gola Kiluange - Angola - 51,00% 51,00% NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% IMOSEDE, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 - Luanda - 100,00% 100,00% Costa Sul Sociedade de Promoção Imobiliária, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 - Luanda - 100,00% 100,00% Hotti - Angola Hoteis, S.A. Município da Ingombota, Bairro Patrice Lumumba, Rua Cônego M. das Neves, nº Luanda - 50,60% 50,60% IMOSDC - Investimentos, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - 100,00% 100,00% Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
20 Concessões Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A. COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, S.A. Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto 100,00% - 100,00% 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La Mujer - San José - Costa Rica - 100,00% 100,00% Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La Mujer - San José - Costa Rica - 100,00% 100,00% Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649 Lisboa - 100,00% 100,00% Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 100,00% 100,00% Hidroequador Santomense - Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67, Edifício Cecominsa, Póvoa de Varzim - 75,00% 75,00% Hidroeléctrica STP, Limitada Avenida Água Grande, São Tomé - S. Tomé e Príncipe - 45,00% 45,00% INR - Investimentos Nacionais Rodoviários, SGPS, S.A. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º Lisboa - 100,00% 100,00% Soares da Costa Hidroenergia, S.A. Rua Santos Pousada, nº Porto - 75,00% 75,00% Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. Rua Santos Pousada, nº Porto - 75,05% 75,05% Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. Rua Santos Pousada, nº Porto - 75,05% 75,05% Soares da Costa Hidroenergia 8C, Lda. Rua Santos Pousada, nº Porto - 75,05% 75,05% Soares da Costa Hidroenergia 8T, Lda. Rua Santos Pousada, nº Porto - 75,05% 75,05% Soares da Costa Concessions USA, 7270 NW 12 Street, Suite 860, Miami, Florida Inc. EUA - 100,00% 100,00% 7. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2012, são as seguintes: Denominação social Construção TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga - Acab.e Instalações/Infraest.Interiores, ACE Sede Rua Santos Pousada, nº Porto Rua Santos Pousada, 300-7º Bonfim Porto Av. Imaculada Conceição, Dume Braga Rua Santos Pousada, nº Porto Av. Imaculada Conceição, Dume Braga Percentagem do capital detido Direta Indireta Total - 50,00% 50,00% - 17,90% 17,90% - 40,00% 40,00% - 60,00% 60,00% - 40,00% 40,00% Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
21 Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE GCVC, ACE Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE HidroAlqueva, ACE Nova Estação, ACE Soares da Costa e Lena, ACE Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda. GACE - Gondomar, ACE LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE CAET XXI - Construções, ACE Israel Metro Builders - a Registered Partnership LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. Somafel e Ferrovias, ACE Somafel - Obras Ferroviárias e Marítimas Ltda. Talatona Imobiliária, Lda Imobiliária Concessões SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. OPERESTRADAS XXI, S.A. Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. Avª das Forças Armadas, 125-2ºC - Lisboa Rua Engº Ferreira Dias, Porto Rua Santos Pousada, nº Porto Rua do Rego Lameiro, nº 38, Campanhã, Porto Rua do Rego Lameiro, nº 38, Campanhã, Porto Via Adelino Amaro da Costa nº 315, Lugar da Guarda Moreira da Maia Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º Andar, Lisboa Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54-7º Andar, Lisboa Rua Julieta Ferrão, 12º e 13º Andar, Nossa Senhora de Fátima, Lisboa Av. Ibirapuera, 2.332, Bloco I, 9º andar, sala 01, Ed. Torre Ibirapuera I; Moema, S. Paulo - Brasil Rua Eng. Ferreira Dias, nº Porto Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 Freguesia de Ramalde - Porto Rua de Santos Pousada, 220 Bonfim, Porto 132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv, Israel Rua Abranches Ferrão, nº 10, 9ºF, Lisboa Avª da República, 42-3º Lisboa Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º Lisboa Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º Lisboa Rua Major Lopes, nº 800, sala 306, Bairro S.Pedro, Belo Horizonte-Minas Gerais Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - República de Angola Praça de Alvalade nº 67º Andar Lisboa Rua Santos Pousada, nº Porto Rua Santos Pousada, nº Porto Rua Santos Pousada, nº Porto - 50,00% 50,00% - 50,00% 50,00% - 50,00% 50,00% - 28,57% 28,57% - 28,57% 28,57% - 28,57% 28,57% - 50,00% 50,00% - 25,00% 25,00% - 50,00% 50,00% - 50,00% 50,00% - 24,00% 24,00% - 30,00% 30,00% - 50,00% 50,00% - 30,00% 30,00% - 17,25% 17,25% - 40,00% 40,00% - 40,00% 40,00% - 24,00% 24,00% - 40,00% 40,00% - 49,00% 49,00% - 33,33% 33,33% - 50,00% 50,00% - 50,00% 50,00% - 50,00% 50,00% Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
22 Estradas do Zambeze, S.A. Operadora das Estradas do Zambeze, S.A. MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. Portvias - Portagem de Vias, S.A. Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique Av. 12 de Novembro, nº 42, 1º Direito Alcains - Castelo Branco Avenida 12 de Novembro, 42, 1º Dto, Alcains - Castelo Branco - 40,00% 40,00% - 40,00% 40,00% - 33,33% 33,33% - 33,33% 33,33% À data de 31 de Março de 2012 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos ativos, dos passivos, dos gastos, dos rendimentos e dos resultados relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem: Empresas Ativo Passivo Gastos Rendimentos Resultado Líquido ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A CAET XXI - Construções, ACE Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, ACE Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Estradas do Zambeze, S.A Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A (81.897) GACE - Gondomar, ACE GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE GCVC, ACE HidroAlqueva, ACE Israel Metro Builders - a Registered Partnership LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE 2,366,220 2,366,220 1,604,390 1,604,390 - MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. 7,174,577 6,453, ,442 1,368, ,028 Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 3,470,836 3,452,415 4,648 6,638 1,990 Nova Estação, ACE 1,915,933 1,927,243 11, (10,144) OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 7,192,282 5,652,808 1,259,134 1,065,774 (193,360) Operadora das Estradas do Zambeze 1,145, , , , ,631 Operestradas XXI, S.A. 4,663,324 1,920, ,467 1,265, ,228 Portvias - Portagem de Vias, S.A Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
23 Remodelação Teatro Circo - S.C.. A.B.B.. D.S.T.. ACE SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior. S.A Soares da Costa e Lena, ACE SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A ( ) Somafel - Obras Ferroviárias e Marítimas Ltda (37.004) Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE Talatona Imobiliária, Lda (6.724) TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE (6.183) Não existem à data do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos. 8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2012, são as seguintes: Denominação social Energia Própria Self Energy Moçambique, S.A. Larvick Reliable, S.L. UTE Efacec Self Energy, Ley 18/1982 Sede Avenida Kenneth Kaunda, nº 403 Maputo Moçambique Av. Finestrat, S/N, Edificio La Cala, Local 10, Finestrat Avenida de la Industria 4, Edf. 1, 2-2C Alcobendas - Madrid Percentagem do capital detido Direta Indireta Total - 45,00% 45,00% - 49,50% 49,50% - 50,00% 50,00% My Watt, Lda Rua Julieta Ferrão, nº 12, Lisboa - 25,00% 25,00% Construção Grupul Portughez de Constructii S.R.L Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00% CFE Indústria de Condutas, S.A. Rua Particular Joaquim Silva, 480 Sobrado - Valongo - 33,33% 33,33% Constructora San José - Caldera, S.A. Costa Rica - 17,00% 17,00% SDC Emirates Construction, L.L.C. Abu Dhabi - Emirados Árabes Unidos - 49,00% 49,00% MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda Rua Cônego Manuel das Neves, casa 19, Bairro Patrice Lumumba - Angola - 34,00% 34,00% Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau Levallois Perret - 18,00% 18,00% Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL 27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger - 20,00% 20,00% Concessões Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. 14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh Haya'in Israel - 20,00% 20,00% Soares da Costa I Relatório e Contas I Primeiro Trimestre de
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