A COAJOQ. Modos de fazer vulgarização. Ano de 2009
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- Thereza Corte-Real de Sintra
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1 A COAJOQ Modos de fazer vulgarização Ano de
2 A COAJOQ e as comunidades Tractor e moto-cultivadora Rádio comunitária Outros serviços 2
3 A COAJOQ e a realidade concreta Campos abandonados Canchungo Migração para Bissau e para o exterior População agrícola envelhecida e com pouca escolaridade 3
4 Evolução da agricultura No passado: agricultura familiar poucas deslocações Anos 80: cajú monocultura dependência comércio mundial Agora, alternativa: agricultura familiar - melhorada, com inovação 4
5 Agricultura familiar melhorada: Auto-sustentabilidade Auto-gestão Diversificação Uso racional de recursos Cada comunidade produz o que quer 5
6 Objectivos gerais da COAJOQ Reforçar as actividades existentes Responder às necessidades das comunidades Mas: Não desequilibrar a vida cultural e social Não prejudicar o solo 6
7 Como? Objectivos específicos Aumentar a produtividade agrícola Diversificar a produção e a dieta alimentar Preservar os terrenos das alterações climáticas (p.e. salinização) 7
8 Como? Com que meios? Mecanizar em pequena escala: Tractor e moto-cultivadora descascadoras de arroz, prensas para óleo de palma, poços, irrigação gota-a-gota, venda de alfaias, etc. Informar e sensibilizar: Rádio Comunitária formação, assistência técnica, apoio à gestão colectiva, luta contra pragas e doenças 8
9 Como chega o tractor às tabancas? COAJOQ informa pela rádio COAJOQ faz lista de inscrição Manutenção, formação, reuniões, sementes, etc. COAJOQ cria um Ponto focal em cada tabanca Pagamento em dinheiro acessível COAJOQ faz programação 4 operadores lavram a terra 9
10 Como se faz a programação? Régulo Chefe da tabanca Ponto focal Análise das necessidades das tabancas vizinhas 10
11 Quem é o Ponto focal? Jovem Sabe crioulo e dialecto local É uma pessoa influente Tem capacidade de organizar mulheres e homens Explica o que os agricultores sentem É portador das mensagens à tabanca É voluntário 11
12 Que meios existem? 1 Responsável Parque Máquinas 1 Responsável Produção Agrícola 4 operadores 3 moto-cultivadoras 1 tractor (+1, em breve) Moto-cultivadora pode ser usada com chuva 12
13 Onde chega a mecanização? 27 tabancas do Sector de Canchungo Em breve: Cachéu Calequisse Caió 13
14 Evolução do nº de tabancas parceiras
15 Resultados: 2 horas de trabalho em vez de 2 semanas Aumento da área cultivada Produção de arroz - e feijão, milho, amendoim, etc. Utilização de bolanhas salinizadas abandonadas com arroz de mangrove (do Sul) 15
16 Vulgarização = Informação Em 2006: Criação da Rádio Comunitária Uler a Baand Chegou a hora Apoio: Projecto PISAC Instituto Vale Flor 16
17 Para quê, uma rádio? Produtor telefona à rádio: Tenho x alface, y tomate, na tabanca A, sector B Meu n Tel è: xxx Radio transmite: quem quiser x alface e y tomate, contacte n tel. xxx tabanca A sector B Apoio à comercializaçao dos produtos agricolas 17
18 Como funciona a radio? Permanente contacto telefonico com os ouvintes: programas inter-activos 3 noticiarios: 13h e 19h em crioulo 19.30h em mandjaco Deslocaçao às tabancas para entrevistas 18
19 Que vulgarizaçao? Informaçao: p.e. quando semear, colher Sensibilizaçao: p.e. é tempo de iniciar a horta Alerta de pragas: como combater, como prevenir 19
20 Que programas tem? 1. Fala di mininos programa infantil 2. Especial Fim de Semana 3. Espaço Cor-de-Rosa programa romantico 4. Djumbai di Parmanha de manha, musica e informaçao 5. Top FM afro-mandinga integraçao mandinga e fulana 6. Firkidja (Nova Geraçao) aconselhamento aos jovens 7. Espaço Juvenil - actualidade 8. Bola na Trave desporto 9. Saude Pa Tudo Djentes saude e doenças 10. Andorinha promoçao cultura e lingua portuguesas 11. Djumbai Ku Ouvintes humor e contos tradicionais 12. Cabaz Garandi musica tradicional guineense 20
21 Que meios tem a radio? 7 técnicos -> agora estagiarios Colaboradores em: Diversas tabancas, Caio, Calequisse, ilha de Jeta e ilha de Pexixe 1 centro transmissor em Canchungo 8 bicicletas 3 gravadores 21
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