A PSICOMOTRICIDADE COMO FATOR DE INFLUÊNCIA NA PRONTIDÃO PARA A APRENDIZAGEM NA ESCOLA.

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1 1 A PSICOMOTRICIDADE COMO FATOR DE INFLUÊNCIA NA PRONTIDÃO PARA A APRENDIZAGEM NA ESCOLA. Silvana Maria Santana Barros¹ Vanessa Goulart Sant Ana Scarausi² ¹ Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Método de São Paulo. ² Orientadora: Especialista em Neuropsicologia (IPAF) e Psicopedagogia (UniFMU), psicóloga e bacharel em Psicologia (UNiFMU) e Licenciatura Plena em Pedagogia (UniFAI). RESUMO O presente artigo aborda o desenvolvimento da Psicomotricidade como fator de influência direta na prontidão para a alfabetização. Tem por objetivo discorrer a respeito do desenvolvimento da psicomotricidade e apresentar sua influência na aprendizagem em especial a alfabetização. Para isto será apresentada a psicomotricidade como ciência do movimento aplicada à evolução infantil. Como metodologia de pesquisa foi realizada a pesquisa bibliográfica de autores que discutem esse tema, bem como uma pesquisa de campo a partir de questionário respondido por 6 professores de Educação Infantil da rede particular e pública de ensino da cidade de São Paulo. Com os resultados demonstrou-se clara relação existente entre aprendizagem e psicomotricidade, que acontece principalmente por intermédio das habilidades consideradas básicas ao processo de alfabetização, a saber: esquema corporal, lateralidade, estruturação e espaço-temporal. Sendo assim, evidencia-se o importante papel dos professores da Educação Infantil como facilitadores da aprendizagem da criança fazendo uso da psicomotricidade como ferramenta auxiliadora no processo de alfabetização.. Palavras-chave: Psicomotricidade. Educação Psicomotora. Educação Infantil. ABSTRACT This article addresses the development of Psychomotricity as a direct influence factor to the literacy readiness. The purpose is to discuss the development of psychomotricity and present its influence particularly on literacy learning. In order to do so, psychomotricity will be presented as a science of movement applied to child development. A literature survey of authors who discuss this subject was performed as a research methodology, as well as a field survey based on a questionnaire answered by 6 Preschool Education teachers from both private and public schools in the city of São Paulo. Results demonstrated a clear relation between learning and psychomotricity, which primarily occurs through skills considered basic to the literacy process, namely: body image, laterality, structuring and spatio-temporal awareness. Thus, there is evidence of the significant role of Preschool Education teachers as facilitators of the children's learning process by applying psychomotricity as a tool in the literacy process. Keywords: Psychomotricity. Psychomotor Education. Preschool Education.

2 2 INTRODUÇÃO Em todas as fases da vida ocorrem aprendizagens primordiais para o desenvolvimento intelectual, profissional e social. O indivíduo apresenta movimentos corporais já na sua vida intrauterina e, a partir do nascimento, fará uso da motricidade para conhecer e se comunicar com o mundo, consolidando suas relações afetivas e constituindo-se como ser social. O desenvolvimento mental, corporal e emocional da criança se apoia na consciência de seu próprio corpo promovendo o desenvolvimento global do seu ser. A ação e o movimento corporal são frutos da relação entre a mente e o corpo. Ao mesmo tempo em que influenciam nosso contato com o mundo também são influenciadas pelas peculiaridades de determinado contexto. A relação entre mente e corpo é estudada por um ramo científico específico, chamado Psicomotricidade. Esta, por sua vez, possui três dimensões: a cognitiva, a afetiva e a motora. A psicomotricidade tem papel fundamental, sendo ela um meio de construção e de expressão da personalidade. É neste cenário de desenvolvimento que atua o professor de Educação Infantil nos anos iniciais, proporcionando estratégias educativas de estimulação psicomotora. Utilizamos nosso corpo para demonstrar sentimentos. Assim, a psicomotricidade contribui expressivamente para o desenvolvimento corporal por meio do movimento, da atividade psíquica, sócioafetiva e cognitiva. Assim, este artigo pretende ressaltar a importância da psicomotricidade na primeira infância, sendo esse o principal fator para o desenvolvimento da criança no que se refere à aquisição da leitura e da escrita nos anos iniciais de escolaridade. Explicita-se ainda que a criança é um ser social e, como tal, apropria-se de conhecimentos por meio da interação com o mundo; a começar pelo ambiente ao qual está inserida. Neste sentido, o movimento, afetividade e inteligência compõem a construção do EU; contribuindo para o desenvolvimento global da criança, e para a aquisição de novos saberes. A partir de todos esses elementos, o objetivo desse artigo é analisar a prática psicomotora no processo de alfabetização, e a sua real contribuição na estruturação global do indivíduo, enfatizando a prática do movimento nas etapas da vida dessa criança como resultado de sua individualidade, linguagem e socialização.

3 3 A metodologia escolhida foi um estudo bibliográfico, a partir da pesquisa de autores como: Picq e Vayer, Airton Negrine, Wallon e Le Boulch entre outros, que descrevem etapas do desenvolvimento motor: motricidade oral, motricidade física, motricidade ampla. O artigo foi enriquecido com a pesquisa de campo, em que se buscou verificar a relação entre os elementos da psicomotricidade e o processo de alfabetização infantil utilizando-se um questionário para averiguação do grau de conhecimento e aplicabilidade da educação psicomotora na Educação Infantil; bem como o conhecimento atual dos pedagogos acerca do assunto. A prática pedagógica vigente aliada ao conhecimento atual viabiliza ou não o desenvolvimento adequado da psicomotricidade e, consequentemente, da alfabetização. O questionário reúne tanto perguntas fechadas quanto abertas. Os entrevistados são 6 pedagogos da Educação Infantil, quatro da rede pública e dois da rede privada na cidade de São Paulo. O presente artigo se inicia abordando a definição de psicomotricidade e de que forma os autores evidenciam a importância da atividade física para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. É finalizado a partir da pesquisa de campo onde foi possível comprovar que os profissionais sabem da importância da psicomotricidade embora ainda seja falha a compreensão de como usar meios necessários para que haja o desenvolvimento adequado dessa ciência. PSICOMOTRICIDADE: A CIÊNCIA DO MOVIMENTO como: A psicomotricidade enquanto ciência é definida por Müstschele (1996, p 32) [...] é a educação do homem pelo movimento. Etimologicamente temos; psique: mente. Motricidade é a propriedade que possuem certas células nervosas de determinar a contração muscular. A psicomotricidade é o desenvolvimento do comportamento da criança. A autora evidencia a importância do exercício físico para o desenvolvimento mental, corporal e emocional da criança, sendo capaz de perceber a si e ao mundo exterior por intermédio do corpo e de relacionar-se com o mundo que a rodeia. Ao descrever o ato psicomotor, Vayer e Picq (1988) assinalam que este resulta da ação do sistema nervoso sobre a musculatura, contribuindo de maneira

4 4 eficaz e expressiva para toda a formação da estrutura corporal. Em resumo, a psicomotricidade é a relação mente e corpo por intermédio da ação e tem como objetivo incentivar e motivar as práticas de movimento corporal durante a infância. Os autores acrescentam que utilizamos nosso corpo para demonstrar o que sentimos e que, deste modo, a psicomotricidade está intimamente ligada à expressão dos sentimentos (afetividade) e à personalidade. Trata-se da ciência da Educação que engloba funções neurofisiológicas e psíquicas numa relação dialética entre o intelecto e o movimento, educando a ação por meio do pensamento. A psicomotricidade envolve o estudo de habilidades diversas que se relacionam e trabalham em concerto, a saber: esquema e imagem corporal, coordenação global, equilíbrio, dominância lateral, orientação espacial, orientação temporal, percepção, limite, comunicação e expressão, corporeidade, afetividade, agressividade, postura, tônus, respiração e relaxação. Esses são os elementos básicos para o desenvolvimento global do ser humano que, juntamente com a inteligência e a afetividade aplicados às vivências e experiências da criança, resultam em maturação e formação do seu eu corporal. De acordo com Vayer e Picq (1988), quando a educação psicomotora é realizada, o comportamento motor da criança melhora e, consequentemente, é possível o estabelecimento de uma postura equilibrada. A consciência e o controle do próprio corpo são elementos que compõem a educação do esquema corporal e coordenação. Airton Negrine (1995, p.15) assinala que a educação psicomotora pode ser compreendida como um procedimento científico: A educação psicomotora é uma técnica, que através de exercícios e jogo adequados a cada faixa etária leva a criança ao desenvolvimento global de ser. Devendo estimular, de tal forma, toda uma atitude relacionada ao corpo, respeitando as diferenças individuais (o ser é único, diferenciado e especial) e levando a autonomia do indivíduo como lugar de percepção, expressão e criação em todo seu potencial. O autor infere que a educação psicomotora é um método para realçar a autonomia, a eficiência e o rendimento motor, transformando o corpo em um instrumento de ação sobre o mundo e de interação com as outras pessoas. O profissional responsável por todo esse processo de integração da motricidade à afetividade, ao pensamento e à linguagem é o pedagogo que atua na transição entre a educação Infantil e o Ensino Fundamental I. Este profissional auxilia no potencial das crianças, motivando o ato de brincar e ampliando assim sua

5 5 comunicação, permitindo uma maior flexibilidade na relação consigo mesmo e com o outro. O movimento faz parte da vida do bebê desde sua vida intrauterina e se mantem ativo após o nascimento, pois a necessidade de descobrir e explorar estão presentes em todo o momento. Assim, [...] a infância deve ser compreendida como uma construção social, [...] as crianças devem ser consideradas como partes ativas na determinação de suas vidas e das vidas daqueles que estão ao seu redor (HEYWOOD, 2004, p. 12). Wallon (1995) defende que o desenvolvimento do indivíduo abrange os aspectos da afetividade, motricidade e inteligência. A criança nasce com competência orgânica que lhe favorece determinados recursos, mas é o meio que lhe permite desenvolver potencialidades. Segundo o autor: Os únicos atos úteis que a criança pode fazer consistem no fato de, pelos seus gritos, pelas suas atitudes, pelas suas gesticulações, chamar a mãe em seu auxílio. (...) Portanto, os primeiros gestos (...) não são gestos que lhe permitirão apropriar-se dos objetos do mundo exterior ou evitá-los, são gestos dirigidos às pessoas, de expressão. (p. 201). As primeiras aprendizagens do bebê dependem muito das relações de afetividade com a sua mãe (SANTOS, 2009). Ferreira (2003) evidencia que: Todo recém-nascido humano é imaturo e incompleto, sobretudo do ponto de vista motor, o que o torna extremamente dependente de outro ser humano. Seu acesso ao mundo e sua sobrevivência dependem da mediação de outros membros mais competentes da espécie. Por outro lado, nasce com uma organização comportamental e uma rica expressividade, que favorecem seu contato emocional e seu diálogo com outras pessoas humanas. Esses parceiros inserem o bebê em um mundo organizado conforme as representações e expectativas que têm sobre a criança, sobre seu desenvolvimento e sobre seu próprio papel em relação a ela, representações essas adquiridas em suas experiências de vida em um meio sócio histórico específico. (ROSSETTI-FERREIRA, 2003, p.35). Dessa forma, o autor relata que o bebê é um ser biológico e que, a partir das interações com o meio, torna-se um ser social e se estabelece como sujeito atuante em seu meio. Para se relacionar com o meio o indivíduo necessita de movimentos motores. No entanto, seu desenvolvimento é dependente de um processo sucessivo de mudanças na capacidade funcional dos organismos vivos em estado de transformação. Desenvolvimento motor é um processo sequencial e contínuo,

6 6 relacionado à idade, pelo qual o comportamento motor se modifica (HAYWOOD, GETCHELL, 2004, p.19). De acordo com Arribas (2004), é a partir da maturação do sistema nervoso que ocorre uma mudança nos movimentos da criança, passando de reflexos para movimentos de locomoção e de manipulação. Ocorre nessa fase a construção da motricidade influenciada pelos elementos culturais durante os anos seguintes. Nos primeiros anos de vida as mudanças são aceleradas, sendo que a faixa etária compreendida entre o nascimento aos seis anos de vida é decisiva para o sujeito. De acordo com Bueno (1998), o desenvolvimento pode ser considerado por etapas ou estágios que fazem parte do desenvolvimento humano e que se baseiam por princípios básicos de todo ser humano. São eles: Desenvolvimento céfalo-caudal: É o controle muscular que ocorre da cabeça em direção aos pés. No desenvolvimento fetal, primeiro ocorre a formação da cabeça e depois evolui para os pés. Assim como o bebê endurece o pescoço primeiro para depois fortalecer as costas e permanecer ereto. Desenvolvimento próximo distal: É o controle da musculatura do centro do corpo para as extremidades. Deste modo, as estruturas próximas do sistema nervoso central se fortalecem primeiro, ou seja, o tronco terá domínio dos movimentos antes e em última instância desenvolvemos a delicadeza do movimento das mãos (pinça). Segundo Kolb e Whishaw (2002), a maturação progressiva da região cerebral pré-frontal é o que permite melhor planejamento dos movimentos, associando de forma consciente e organizada uma sequência de dois ou mais movimentos. A EDUCAÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Segundo afirmação do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil /. (BRASIL, 1998, p.18): O movimento para a criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da

7 7 atividade da criança. O ato motor faz- se presente em suas funções expressiva, instrumental ou de sustentação às posturas e aos gestos. Destaca-se assim a importância desses movimentos, que devem ser aliados a um ambiente convidativo, estimulante, que desenvolva os esquemas psicomotores e a aprendizagem. Segundo Eugênio Cunha (2012), alunos com atrasos psicomotores encontram na escola um lugar de excelentes recursos para superar suas dificuldades: Há alunos com prejuízos na coordenação motora fina, na coordenação visório-motora, na fala, no equilíbrio e na lateralidade. A escola é um lugar propício para o treinamento psicomotor, para o conhecimento do corpo e da percepção do ambiente, fundamentais para a socialização. (2012, p. 42). Para o referido autor, a inserção da criança no contexto escolar, auxiliados por materiais pedagógicos usados como recursos psicomotores, propicia descobertas e incita investigações e o aluno aprende novas habilidades rumo à sua autonomia e uma melhor socialização. Vayer e Picq (1988) consideram o papel do professor bastante abrangente e ponderam sobre a necessidade de o professor se atualizar continuamente a respeito do desenvolvimento humano e das técnicas e metodologias mais adequadas ao desenvolvimento e progresso geral da criança. No âmbito psicomotor, seus objetivos estão vinculados ao desenvolvimento das habilidades a seguir: Consciência do próprio corpo: É a partir da evolução do movimento que a criança toma consciência do próprio corpo, explorando o meio e tudo que a cerca, é por intermédio da ação que se alcança o domínio do corpo e a sua compreensão espacial e pessoal. O domínio do equilíbrio: Trata-se da capacidade de manter a estabilidade do corpo, mesmo quando o centro de gravidade é desviado como intuito de adequar-se às necessidades de caminhar ou simplesmente manter-se estático, de forma bípede. O controle e a eficácia cordenação global e parcial: Quando se tem o controle e a eficiência da coordenação global e parcial, não ocorrem dificuldades de coordenação dos movimentos, como por exemplo, a lentidão para realização de pequenos gestos delicados e harmônicos, como abotoar

8 8 um casaco. Assim, a educação psicomotora procura técnicas mais eficazes a fim de obter uma melhora progressiva do comportamento geral da criança. O controle da inibição voluntária e da respiração: Trata-se de um dos aspectos do controle de si, é importante por permitir uma ventilação pulmonar (expiração e inspiração) além do controle da retenção de ar. A organização do esquema corporal e a orientação do espaço: É a capacidade de situar o próprio corpo no espaço e orientá-lo em relação a referenciais e obstáculos (fixos ou móveis), compreender a velocidade do deslocamento do próprio corpo e de outrem, assim como sua trajetória. Uma orientação espaço-temporal eficaz depende de um esquema corporal satisfatório para que ocorra adequação de todos os movimentos e deslocamentos. Estrutura espaço-temporal correta: É o saber situar-se exatamente no presente, passado e futuro, podendo transferir-se de um para outro sem cometer enganos ou incorrer em dúvidas. Maiores possibilidades de adaptação ao mundo exterior: Quando a criança desenvolve a capacidade de orientar-se no tempo e espaço haverá uma melhor adaptação com o mundo exterior, a falta de esquema corporal, os instrumentos adequados para um bom relacionamento fica comprometido, além do não desenvolvimento da linguagem. A educação psicomotora trata de uma ação pedagógica e psicológica a qual se utiliza dos meios propostos pelo movimento, visando normalizar e melhorar o comportamento de cada criança. Esses aspectos exteriores da motricidade que se traduzem em manifestações da personalidade dependem da organização interna (esquema corporal). De acordo com Walter Scharaml (1992, p.17): [...] os responsáveis pela maturação são o cérebro, no sistema nervoso central, para os movimentos voluntários, o cerebelo e o bulbo para a coordenação muscular e os movimentos involuntários, e na periferia (abastecimento de nervos da medula espinal até os membros) [...]. Por isso, na opinião desse autor, é importante que o pedagogo conheça as bases endógenas (fatores maturacionais) e exógenas (fatores sociais) do desenvolvimento psicomotor, para assim, poder influir sobre o aspecto motor da criança.

9 9 Pelo fato de as crianças não saberem se expressar com exatidão, na Educação Infantil, é primordial que o educador tenha conhecimento suficiente que lhe dê base para uma leitura adequada dos movimentos, gestos, comportamentos e atitudes das crianças. Neste sentido, podemos dizer que a criança fala por meio do corpo. Os sentimentos da criança são expressos em movimentos corporais e devem ser levados em conta para a formação da sua imagem corporal. Caso esta formação não seja adequada ou estruturada pode-se determinar um desajuste, insegurança e inclusive desencadear uma série de reações negativas, originando alguns problemas de ordem motora, social, cognitiva, comportamental e emocional. Le Boulch (1984, p.24) destaca a importância da psicomotricidade ser trabalhada na escola nas séries iniciais: A educação psicomotora deve ser enfatizada e iniciada na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré escolares e escolares; leva a crianças tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar o tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos, ao mesmo tempo em que desenvolve a inteligência. Deve ser praticada desde a mais tenra idade, conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações, difíceis de corrigir quando já estruturadas. O autor enfatiza a complexidade da educação psicomotora já no período escolar inicial, sendo ela pré-requisito para as aprendizagens escolares e préescolares. A PSICOMOTRICIDADE E SUA INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM Para Wallon (1995) o movimento não é um deslocamento no espaço, nem uma simples contração muscular, mas um significado de relação afetiva com o mundo sendo a única expressão e o primeiro instrumento do psiquismo. Assim, pode-se afirmar que o desenvolvimento motor impulsiona todas as demais áreas cognitivas e afetivas. De Meur e Staes (1984) assinalam que: o intelecto se constrói a partir da atividade física. As funções motoras (movimento) não podem ser separadas do desenvolvimento intelectual (memória, atenção, raciocínio) nem da afetividade (emoções e sentimentos). Para que o ato de ler e escrever se processe adequadamente, é indispensável o domínio de habilidades a ele relacionado, considerando que essas habilidades são fundamentais manifestações psicomotoras,

10 10 e que se tratam de um conjunto de atos intencionais que melhoram e promovem a capacidade no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos em diversos aspectos. O movimento humano faz parte do domínio motor (ou psicomotor devido ao grande envolvimento do aspecto cognitivo nos movimentos). Entretanto, no comportamento humano está presente também o domínio cognitivo afetivosocial. Um determinado comportamento pode ser classificado num desses domínios, sabendo, embora que sempre existirá a participação de todos os três domínios. (Capitanio, 2003). O movimento permite à criança explorar e interagir com o mundo ao qual está inserida de forma concreta, possibilitando a construção de noções básicas para o desenvolvimento intelectual e consciência de si mesma e do mundo exterior. Não nos esqueçamos de que o desenvolvimento é contínuo e ele ocorre desde os primeiros dias de vida. A este respeito, Fonseca (1988, p.332) relata que: Defendemos através da nossa concepção psicopedagógica, a inseparabilidade do movimento e da vida mental (do ato ao pensamento), estruturas que representam o resultado das experiências adquiridas, traduzidas numa evolução progressiva da inteligência, só possível por uma motricidade cada vez mais organizada e conscientizada. De acordo com Oliveira (1997) o desenvolvimento é comum a todas as crianças, no entanto, diferenças de personalidades e habilidades físicas podem ser elucidadas analisando o meio em que a criança vive, por esse motivo pode ter a mesma idade agindo de modos diferentes. Fonseca (1988) defende que movimento e vida mental são inseparáveis dentro de uma concepção psicopedagógica e são resultantes de experiências adquiridas por meio de uma evolução progressiva da inteligência conseguida por uma motricidade organizada e consciente. Para o referido autor deve-se evitar uma análise desse tipo para que não se cometa o equívoco de enxergarmos dois componentes distintos: o psíquico e o motor, pois ambos são o mesmo assunto. Acredita-se que a atitude psicomotora deve ter sua própria identidade e não se relaciona sua metodologia a outra corrente. Seu movimento é intencional, expressa a personalidade e assim deve ser analisado pelo que representa e origina. A psicomotricidade constitui uma técnica, um processo visando fins educativos pelo emprego do movimento humano. As brincadeiras que antes eram vistas simplesmente como uma descarga de energia, hoje é uma realidade nas atividades pedagógicas associados à materiais pedagógicos adequados. Lima (1992, p.19) aponta:

11 11 A criança brinca para conhecer-se a si própria e aos outros em suas relações recíprocas, para aprender as normas sociais de comportamento, os hábitos determinados pela cultura; para conhecer os objetos em seu contexto, ou seja, o uso cultural dos objetos; para desenvolver a linguagem e a narrativa; para trabalhar com o imaginário; para conhecer os eventos e fenômenos; que ocorrem a sua volta. É de extrema importância que os educadores se atentem aos materiais pedagógicos utilizados em cada faixa etária, e a que fim se propõe, podendo assim provocar reações adversas às esperadas, tanto a quem observa quanto quem as pratica. Para Zatz, Zatse e Halaban (2007, p.23): Os especialistas acreditam que, como regra geral, é melhor oferecer brinquedos que não excedam muito a capacidade da criança. Brinquedos ou jogos difíceis demais vão provocar frustração na criança, que vai se sentir desapontada consigo mesma. Os próprios pais podem se frustrar pelo fato de o filho não corresponder às expectativas. Hoje em dia esses materiais se modernizaram muito e são conhecidos como recursos ou tecnologias educacionais, trata-se de equipamentos didáticos usados em processo que estimule a criança cumprindo a função mediadora, integrando assim um ciclo mais completo de ensino-aprendizagem. O ser humano aprende no contato sensitivo com o mundo (paladar, visão tato, olfato), sendo que os recursos visuais são a melhor estratégia. Um brinquedo por si só não é necessariamente um material estimulante do desenvolvimento psicomotor, é preciso que contribua de maneira inerente nesse processo da criança. Portanto, a escolha de determinado recurso e sua forma de utilização é o que determinará qual área psicomotora será estimulada. A coordenação motora fina, por exemplo, é uma área da psicomotricidade que reflete a habilidade para manusear pequenos objetos, exigindo maior delicadeza e precisão de movimentos. A coordenação motora fina é a habilidade principal no processo de alfabetização da escrita. PESQUISA DE CAMPO A partir do levantamento bibliográfico realizado, foi questionado se o professor da Educação Infantil sabe o que é Psicomotricidade e se faz uso dessa ciência como instrumento que auxilia os alunos a superar e minimizar suas dificuldades de aprendizagem e sociabilização. Além disso, buscou-se se certificar de que a prática utilizada é adequada, bem como se os seus conhecimentos sobre Psicomotricidade do pedagogo são

12 12 suficientes para a prática pedagógica atual acerca do desenvolvimento psicomotor infantil. Outrossim, buscou-se compreender se o pedagogo, com seu conhecimento atual, tem possibilidades de observar possíveis dificuldades psicomotoras nas crianças e assinalar os principais obstáculos que precisam ser superados, ressaltando a relação entre psicomotricidade e aprendizagem. Para essa verificação foi realizada uma pesquisa de campo que tem como intuito a obtenção de informações que respondam a esse questionamento. Foi elaborado um questionário com 5 perguntas abertas e fechadas. Os sujeitos da pesquisa foram 6 professores/pedagogos de Educação Infantil, sendo 4 de escolas públicas e 2 particulares que atuam com crianças na faixa etária de 3 a 5 anos. A seleção de professores foi voluntária, as questões de perfil contidas no início do questionário apontaram que as professoras possuem entre 26 e 50 anos, sendo que duas delas possuem especialização. Apenas uma professora possui menos de 10 anos de atuação. ANÁLISE DOS DADOS O objetivo da pesquisa foi compreender o que os professores conhecem sobre a ciência psicomotricidade, e se fazem uso da Educação Psicomotora de modo a promover o desenvolvimento integral da criança. QUESTIONÁRIO: 1- O que você entende por Psicomotricidade? A primeira pergunta teve como objetivo compreender o que os professores conhecem sobre a definição de psicomotricidade. Para as docentes trata-se de práticas pedagógicas que desenvolvem a criança de maneira global por meio do movimento. A meu ver parecia respostas copiadas de sites de busca, tão a formalidade das afirmações e semelhança entre elas. 2- O seu conhecimento sobre a psicomotricidade atende às necessidades pedagógicas educativas reais das crianças na fase da Educação Infantil?

13 13 4 dos sujeitos responderam SIM, e o restante 2 responderam parcialmente, trazendo a justificativa de que a graduação não aprofunda suficientemente o conteúdo dessa ciência. Além disso, argumenta que há falta de tempo para cursos de extensão, apesar de o RCNEI ressaltar sua importância. Nesta questão as profissionais tinha 4 possibilidades de respostas: SIM, NÂO, Parcialmente, Não tenho certeza. 3- Por quais meios você adquiriu conhecimentos sólidos sobre a psicomotricidade? ( ) Na prática diária, observando as crianças. ( ) Na educação formal (graduação, pós, cursos de extensão) ( ) Livros ( ) Internet: artigos científicos ( ) Internet: sites ( ) Cursos oferecidos pela escola em que trabalha ( ) Cursos realizados por iniciativa própria Tivemos as seguintes respostas: Prática diária e Educação formal: 6 professores Artigos: 4 professores Cursos oferecidos pela Instituição: 1 professora 4- Considerando as crianças com dificuldade psicomotora, quais as principais dificuldades observadas? ( ) orientação espacial ( ) lateralidade ( ) orientação temporal ( ) coordenação motora fina ( ) coordenação motora ampla ( ) equilíbrio ( ) conhecimento do próprio corpo ( ) Outros

14 14 De acordo com as respostas percebe-se que coordenação motora fina é a maior dificuldade observada, com 6 votos, seguidos pela orientação espacial, lateralidade e conhecimento de seu próprio corpo, com 5 votos. Por fim, a orientação temporal e o equilíbrio foram citadas por apenas 3 professoras. 5- Qual a relação entre psicomotricidade e a alfabetização? Responderam de forma geral que a alfabetização e desenvolvimento Cognitivo são sustentados pela psicomotricidade, porém sem conhecimento de como ocorre esse processo. Nessa questão a resposta assemelha-se com os autores De Meur e Staes (1984), onde assinalam que: o intelecto se constrói a partir da atividade física. Os autores acrescentam que as funções motoras (movimento) não podem ser separadas do desenvolvimento intelectual (memória, atenção, raciocínio) nem da afetividade (emoções e sentimentos). Dessa forma, 5 das professoras responderam que a alfabetização e o desenvolvimento cognitivo são sustentados primordialmente pela psicomotricidade. Contudo 1 entrevistada afirma que o desenvolvimento psicomotor interfere na alfabetização, mas não considera a psicomotricidade como prioritária nesse processo. CONSIDERAÇÕES A psicomotricidade ocupa um lugar de destaque na Educação Infantil, principalmente na primeira infância, por existir uma correlação entre os desenvolvimentos motores, afetivos e intelectuais. Atua no sistema nervoso central criando uma consciência no ser humano sobre os movimentos que sucedem através dos padrões, como velocidade, espaço e tempo. Por meio da psicomotricidade pode-se estimular e reeducar os movimentos da criança, e está relacionado a todas as conquistas do corpo e da mente. Com essa pesquisa foi possível observar que apesar de fazerem uso da psicomotricidade e saberem da sua importância, não existe um conhecimento aprofundado sobre o assunto, ainda há lacunas por parte dos professores que trabalham com crianças na primeira infância. É preciso que os educadores saibam quais são os objetivos a serem alcançados nessa fase, já que é o local e momento apropriados para o desenvolvimento global da criança.

15 15 Os educadores da Educação Infantil não dominam com proficiência a psicomotricidade. Aplicam atividades psicomotoras, porém de forma geral sem cursos próprios, apenas com a prática diária e com o que aprendeu na sua educação formal. Existem vários problemas psicomotores e devem ser trabalhados cada qual à sua maneira. É importante que esses educadores façam uso dessa ciência sempre em prol do desenvolvimento e aprendizagem de seus alunos, e para que isso ocorra o docente tem que conhecer as fases de desenvolvimento infantil, ao mesmo tempo em que conhece seus alunos e suas possíveis dificuldades. Somente tendo ciência desses dados é que poderá ter uma melhor organização e planejar suas aulas para que garanta uma aprendizagem de qualidade por intermédio da educação psicomotora. Os educadores da Educação Infantil teriam que dominar a ciência psicomotricidade, pelo menos no tocante à sua aplicação para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos nessa faixa etária. A psicomotricidade vai além de simples problemas motores, está baseada em estruturas simétricas do sistema nervoso associadas pelas três unidades funcionais do cérebro, a saber: integração, elaboração e expressão do movimento voluntário. Assim sendo, torna-se imprescindível que esses professores/pedagogos conheçam o desenvolvimento infantil, as funções psicomotoras e posteriormente seus alunos, assim como as dificuldades apresentadas por eles, para que possam organizar o seu planejamento de aulas e garantir uma aprendizagem de qualidade. REFERÊNCIAS: ARRIBAS, Tereza Lleixa A educação Física de 3 a 8 anos. 5 ed. Porto Alegre; artmed, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, VOL.3 BUENO, Jocian.Psicomotricidade tória e prática. São Paulo: Loviss, CAPITANIO, Ana Maria. Educação através da prática esportiva: missão impossível? Buenos Aires- Año 8 nº 58 Marzo 2003.

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