DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL E SEUS EFEITOS NO DIREITO PÁTRIO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS - CEJURPS CURSO DE DIREITO DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL E SEUS EFEITOS NO DIREITO PÁTRIO VANESSA MOLLERI PEREIRA Itajaí(SC), 18 de novembro de 2008.

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS - CEJURPS CURSO DE DIREITO DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL E SEUS EFEITOS NO DIREITO PÁTRIO VANESSA MOLLERI PEREIRA Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientadora: Professora Msc. ANDRIETTA KRTZ VIVIANI. Itajaí(SC), 18 de novembro de 2008.

3 AGRADECIMENTO A Deus, por ter sido amigo fiel em todas as horas. À Professora e Mestre Andrietta, minha orientadora, pelo auxílio prestado de forma exemplar, na confecção deste trabalho. Aos meus pais Mazildo e Margareth pela confiança demonstrada. Aos meus irmãos Júnior e Douglas pelo carinho e a todos que contribuíram direta ou indiretamente para a conclusão desta etapa.

4 DEDICATÓRIA Este trabalho dedico ao Sérgio de Carvalho Rosa por me apoiar e estar sempre presente em minha vida.

5 Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundos, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata... [Mário Quintana]

6 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e a Orientadora de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Itajaí(SC), 18 de novembro de Vanessa Molleri Pereira Graduanda

7 PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pela graduanda Vanessa Molleri Pereira, sob o título Dissolução da União Estável e Seus Efeitos no Direito Pátrio, foi submetida em 18 de novembro de 2008 à banca examinadora composta pelas seguintes professoras: Msc. Andrietta Kretz Viviane (Orientadora e Presidente da Banca) e Msc. Maria Fernanda do Amaral Pereira Gugelmin Girardi (Examinadora) e, aprovada com a nota 9,7 (nove vírgula sete). Itajaí(SC), 18 de novembro de Professora Msc. Andrietta Kretz Viviane Orientadora e Presidente da Banca Professor Msc. Antônio Augusto Lapa Coordenação da Monografia

8 ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS Ampl. Art. Atual. CTN CRFB/88 Ed. Min. MSc. Ampliada Artigo Atualizada Código de Tributário Nacional Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Edição Ministro Mestre n. Número p. Página Rel. Rev. Relator Revista v. Volume

9 ROL DE CATEGORIAS Rol de categorias que a Autora considera estratégicas à compreensão do seu trabalho, com seus respectivos conceitos operacionais. Casamento 1 (...) união permanente do homem e da mulher, de acordo com a lei, a fim de se reproduzirem, de se ajudarem mutuamente e de criarem os seus filhos. Concubinato 2 O concubinato, por sua vez, consiste em relação que não merece a proteção do direito de família, dado seu caráter adulterino, e são denominados concubinos os seus participantes, na forma do art do citado diploma legal. Concubinato puro 3 Será puro se apresentar como uma união duradoura, sem casamento civil, entre o homem e a mulher livres e desimpedidos, isto é, não comprometidos por deveres matrimoniais ou por outra ligação concubinária. Assim, vivem em união estável ou concubinato puro: solteiros, viúvos, separados judicialmente ou de fato e divorciados. 1 MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. 38 ed, rev. São Paulo: Saraiva, p MONTEIRO, Washington Barros de. Curso de direito civil: direito de família p DINIZ. Maria Helena. Direito civil brasileiro: direito de família pp

10 Concubinato impuro 4 Concubinato impuro ou simplesmente concubinato, são as relações não eventuais em que um dos amantes ou ambos estão comprometidos ou impedidos legalmente de se casar. Dissolução 5 (...) extinção de um contrato, sociedade, entidade ou órgão coletivo; (...). Família 6 (...) é o complexo de normas que regulam a celebração do casamento, sua validade e os efeitos que dele resultam, as relações pessoais e econômicas da sociedade conjugal, a dissolução desta, a união estável, as relações entre pais e filhos, o vínculo de parentesco e os institutos complementares da tutela e curatela.. Efeitos 7 Resultado; produto de uma causa; realização; fim; destino; aplicação; eficácia; execução; (...). União Estável 8 (...) situação de fato em que um homem e uma mulher convivem como se casados fossem, de modo público, contínuo e duradouro, com o objetivo de constituir família. 4 DINIZ. Maria Helena. Direito civil brasileiro: direito de família pp FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Pequeno dicionário brasileiro da língua portuguesa. 11 ed. aum. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, p DINIZ, Maria Helena. Direito civil brasileiro: direito de família. 19 ed. ver., aum. e atual. São Paulo: Saraiva, p FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Pequeno dicionário brasileiro da língua portuguesa. 11 ed. aum. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, p FÜHRER, Mauiximilianus Cláudio Américo. Resumo de direito civil 32 ed. São Paulo: Malheiros, p. 118.

11 SUMÁRIO SUMÁRIO... XII RESUMO... XII INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO DA FAMÍLIA FAMÍLIA: CONCEITO FAMÍLIA E SUA IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE FAMÍLIA NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE FAMÍLIA NO ANTIGO CÓDIGO CIVIL DE FAMÍLIA NO CÓDIGO CIVIL DE CAPÍTULO DA UNIÃO ESTÁVEL UNIÃO ESTÁVEL: CONCEITO UNIÃO ESTÁVEL NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE UNIÃO ESTÁVEL E O CÓDIGO CIVIL DE UNIÃO ESTÁVEL: NATUREZA JURÍDICA UNIÃO ESTÁVEL: REQUISITOS...39 CAPÍTULO DO CONTRATO, DOS DIREITOS E DOS DEVERES, DO RECONHECIMENTO E DOS EFEITOS DA DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL DO CONTRATO DA UNIÃO ESTÁVEL DOS DIREITOS E DOS DEVERES NA UNIÃO ESTÁVEL DO RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL DO DOS EFEITOS JURÍDICOS DA DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL DA UNIÃO ESTÁVEL E DO CONCUBINATO IMPURO: DIFERENÇAS...58

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS... 66

13 RESUMO Esta monografia tem como objeto os Efeitos Jurídicos da Dissolução da União Estável no ordenamento jurídico brasileiro, de acordo com o que prevê a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 226 e seguintes, bem como as leis que primeiramente regulamentaram os direitos referentes aos companheiros e/ou conviventes, quais sejam, a Lei Ordinária Federal 8.971, de 29 de dezembro de 1994 e a Lei Ordinária Federal 9.278, de 10 de maio de 1996, respectivamente e, ainda, a Lei Ordinária Federal , de 10 de janeiro de Código Civil. A validade da pesquisa decorre da atualidade do tema, da verificação das mudanças impostas pelo Código Civil vigente. O objetivo investigatório geral foi pesquisar, analisar e descrever, com base na legislação acima referida e na doutrina, os aspectos gerais sobre a dissolução da União Estável, as considerações necessárias para o melhor entendimento do instituto da União Estável.

14 INTRODUÇÃO A presente Monografia tem como objeto o estudo dos Efeitos da Dissolução da União Estável, de acordo com o que prevê a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 226 e seguintes, bem como as leis que primeiramente regulamentaram os direitos referentes aos companheiros e conviventes, quais sejam, a Lei Ordinária Federal 8.971, de 29 de dezembro de 1994 e a Lei Ordinária Federal 9.278, de 10 de maio de 1996, respectivamente e, ainda, a Lei Ordinária Federal , de 10 de janeiro de 2002, ou seja o Código Civil. O objetivo institucional foi o de produzir a presente Monografia para a obtenção do título de Bacharel em Direito, pela Universidade do Vale do Itajaí. O objetivo geral da pesquisa foi a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre o assunto, buscando conhecer as respostas aos problemas formulados, para testar as hipóteses e dirimir dúvidas, especialmente sobre os Efeitos da Dissolução da União Estável. Ainda, o objetivo geral da pesquisa será o exame crítico do instituto da União Estável, apresentando os aspectos fundamentais e positivos desta. Pretende-se analisar o problema sob o enfoque da legislação brasileira, bem como sob a luz da doutrina e jurisprudência pátria. Os objetivos específicos foram os seguintes: - pesquisar sobre as considerações gerais acerca do direito de família e da União Estável, em seus aspectos gerais, conceituação, conteúdo e fundamento. legislação vigente. - descrever sobre o instituto da União Estável na

15 - relatar especificamente acerca dos efeitos que a dissolução da União Estável geram para ambos os conviventes, bem como para seus sucessores. A validade da pesquisa decorre da atualidade do tema e das mudanças impostas pelo Código Civil vigente, tendo em vista o tratamento diferenciado concedido por este novo ordenamento aos companheiros, o que representa evidente avanço, ao comparar-se àquele conferido anteriormente. Para tanto, principia-se, no Capítulo 1, tratando das considerações gerais acerca da Família e do Direito de Família, a importância daquela na sociedade, a Família na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no Código Civil de 1916 e nas leis posteriores e no Código Civil de No Capítulo 2, estudando o instituto da União Estável, passando-se pelas considerações históricas, conceito e características, bem assim seus requisitos evidenciadores. No Capítulo 3, abordando acerca dos Efeitos da Dissolução da União Estável, em que, após as pertinentes considerações introdutórias, serão abordados os direitos e deveres dos companheiros na União Estável, o reconhecimento da União Estável, os efeitos jurídicos da dissolução da União Estável e, por fim, as diferenças entre a União Estável e Concubinato Impuro. O presente Relatório de Pesquisa se encerra com as Considerações Finais, nas quais serão apresentados pontos conclusivos destacados, seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre a Dissolução da União Estável e seus Efeitos. Foi elaborado o seguinte problema e respectivas hipóteses, que serviram de desafio para a realização deste trabalho

16 monográfico, conforme destaca-se abaixo. Quais os efeitos que a dissolução da união estável geram entre os contraentes e seus sucessores? Primeira hipótese: O instituto da união estável é um fato jurídico, qual seja, um fato jurídico social que gera efeitos jurídicos. Os efeitos patrimoniais da união estável consistem nas conseqüências que este instituto traz economicamente aos companheiros, os direitos que eles adquirem por serem contraentes deste relacionamento. E estes efeitos decorrem do fato de a união estável ser constitucionalmente prevista como uma das entidades familiares. Em que pese todos os avanços legislativos no sentido de proteger os contraentes da união estável, ainda há detalhes a serem modificados, para que somente assim, se faça jus ao caráter de entidade familiar o qual é revestido, constitucionalmente tal modalidade de relacionamento. Segunda hipótese: A Constituição Federal de 1988 não equiparou a união estável ao casamento. O referido texto estabelece, tão, somente, normas que visam facilitar a conversão da união estável em casamento, deixando, assim, de conferir direitos e impor deveres aos conviventes. Terceira hipótese: A legislação infraconstitucional passou a tratar dos direitos e deveres dos conviventes, dando uma maior segurança e proteção à união estável. Quarta hipótese: O elenco dos efeitos produzidos, entretanto, não é taxativo, dependendo para isso, da demonstração de sua existência em ação própria, por meio das partes interessadas. O Código Civil de 2002 têm evoluído no sentido de possibilitar que se produzam alguns efeitos jurídicos.

17 Quanto à Metodologia empregada, registra-se que, na Fase de Investigação foi utilizado o Método Indutivo. 9 Nas diversas fases da Pesquisa, foram acionadas as Técnicas do Referente 10, da Categoria 11, do Conceito Operacional 12 e da Pesquisa Bibliográfica. 13 Após a exposição dos capítulos, passa-se às considerações finais, em que será apresentada breve síntese de cada capítulo e as demonstrações sobre as hipóteses básicas da pesquisa, e se foram ou não confirmadas. 9 Base lógica da dinâmica da Pesquisa Científica que consiste em pesquisar e identificar as partes de um fenômeno e colecioná-las de modo a ter uma percepção ou conclusão geral. (PASOLD, Luiz César. Prática da pesquisa jurídica, p. 238.) 10 Explicação prévia do motivo, objetivo e produto desejado, delimitando o alcance temático e de abordagem para uma atividade intelectual, especialmente para uma pesquisa. (PASOLD, Luiz César. Prática da pesquisa jurídica, p. 241.) 11 Palavra ou expressão estratégica à elaboração e ou à expressão de uma idéia. (PASOLD, Luiz César. Prática da pesquisa jurídica, p. 229.) 12 Definição estabelecida ou proposta para uma palavra ou expressão, com o propósito de que tal definição seja aceita para os efeitos das idéias expostas. (PASOLD, Luiz César. Prática da pesquisa jurídica, p. 229.) 13 Técnica de investigação em livros, repertórios jurisprudenciais e coletâneas legais. (PASOLD, Luiz César. Prática da pesquisa jurídica, p. 239.)

18 CAPÍTULO 1 DA FAMÍLIA 1.1 FAMÍLIA E DIREITO DE FAMÍLIA: CONCEITO A Família e/ou o Direito de Família é conceituado de várias maneiras, por vários doutrinadores, mas qualquer que seja o conceito empregado, este não foge do disposto nos artigos 226 e seguintes da Constituição da República Federativa do Brasil de e os artigos e seguintes do Código Civil de , os quais não oferecem uma definição para família e, sim, apenas enunciam direito e deveres inerentes à Família; entretanto tais dispositivos serão abordados mais adiante. A palavra Família, consoante entendimento de Roberto Senise Lisboa 16, foi empregada de diversas maneiras, em diversos países. Na Roma Antiga o conceito de Família independia da consangüinidade, tratando-se a Família de uma unidade econômica, religiosa, política e jurisdicional. Nota-se, então, que a Família não é somente aquela constituída pelo casamento. Para os gregos a Família era: a) o grupo de pessoas que se reunia pela manhã e ao cair a tarde, em um lar (...), para realização do culto aos seus deuses; b) os cônjuges e seus descendentes Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988, de agora em diante denomina-se com a sigla CRFB/ Código Civil de 2002, denominado doravante CC de LISBOA, Roberto Senise. Manual de direito civil: direito de família e das sucessões. v ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, pp LISBOA, Roberto Senise. Manual de direito civil: direito de família e das sucessões. V ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 43.

19 Considerava-se Família na Roma Clássica: a) os descendentes de um tronco ancestral comum (...); b) todos os sujeito unidos por laços de parentesco, inclusive por afinidade; c) os cônjuges e os descendentes, mesmo os de gerações posteriores à dos filhos; d) os cônjuges e, tão somente, os seus filhos menores; e) o grupo de pessoas que vivia sob o sistema de economia comum, tendo como moradia o mesmo lugar em outras palavras um conjunto de pessoas e um acervo de bens; e f) o grupo de pessoas que se reunia diariamente em torno do altar doméstico, para cultuar os deuses, à semelhança do modelo grego anteriormente citado. 18 Mas, a expressão Família também foi designada como sendo: a) o grupo de pessoas ligadas entre si por consangüinidade; e b)o núcleo constituído pelo casamento, da qual resultou a prole.. 19 Kauss 20, veja-se: Prolixa é a definição de família para Omar Gama Ben O conceito de família, ainda que variando de acordo com a ciência a ser estudada, apresenta sempre um ponto comum que é a origem próxima ou afinidade na natureza dos seus componentes. Como exemplo, na História Natural a pressão serve para caracterizar uma categoria de gêneros afins: nas categorias taxionômica, as plantas têm as sus famílias da mesma forma que os animais. 18 LISBOA, Roberto Senise. Manual de direito civil: direito de família e das sucessões. 3 ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, p LISBOA, Roberto Senise. Manual de direito civil: direito de família e das sucessões. 3 ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, p KAUSS, Omar Gama Ben. Manual de direito de família e das sucessões. 5 ed. rev. a atual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, pp

20 Omar Gama Ben Kauss, ainda, define a família em sentido lato e em sentido estrito, onde se pode observar que segundo ele a família é a reunião de várias pessoas sob o pátrio poder, seja ela uma família por consangüinidade ou por adoção. Em sentido lato, abrange não somente a família oriunda da consangüinidade, como também a família legitima ou natural, e ainda aquele tipo de família criado pela lei sobre vontade das partes, ou seja, a família adotiva. O conceito de família, nesse sentido, compreende todas as pessoas unificadas pela convivência, sob o mesmo teto e economia comum. 21 Em sentido estrito, família é um grupo de pessoas composto de pais e filhos, apresentando uma certa unidade de relações jurídicas, tendo uma comunidade de nome e domicílio, unido pela identidade de interesses, fins morais e materiais, organizado sob autoridade denominada pátrio poder. Ainda em sentido mais estrito uma concepção da constituição moderna, a entidade familiar como comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes (...). 22 Já, o Direito de Família para Omar Gama Ben Kauss 23 é o conjunto de regras que se aplicam às pessoas relacionadas pelo casamento, pelo parentesco e vínculo assistencial.. Consoante Sílvio de Salvo Venosa 24 o Direito de Família pode ser conceituado em sentido amplo, como um parentesco, ou seja, o conjunto de pessoas unidas por vínculo jurídico de natureza familiar ; e aqui compreendendo os ascendentes e descendentes colaterais, inclusive os dos cônjuges, que se denominam parentes pó afinidades ou afins. 21 KAUSS, Omar Gama Ben. Manual de direito de família e das sucessões. 5 ed. rev. a atual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, p KAUSS, Omar Gama Ben. Manual de direito de família e das sucessões. 5 ed. rev. a atual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, p KAUSS, Omar Gama Ben. Manual de direito de família e das sucessões. 5 ed. rev. a atual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, p VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 3 ed. São Paulo: Atlas, p. 16.

21 No aspecto sociológico, para o autor, família seria a composta pelas pessoas que vivem sob um mesmo teto, sob a autoridade de um titular.. 25 Segundo Valter Kenji Ishida 26 o Direito de Família é constituído de peculiaridades decorrentes de situações de relacionamento familiar que podem se tornar graves.. Ainda Valter Kenji Ishida 27 cita Teresa Arruda Alvim Wambier e Alexandre Lazzarini, in Repertório de jurisprudência e doutrina sobre direito de família, para ressaltar que: O direito de família é um ramo do direito que exige, talvez mais do que qualquer outro, qualidades humanas do seu aplicador.. Enfatiza Valter Kenji Ishida que é o matrimônio quem dá origem à constituição/formação da família tradicional. Tradicionalmente a família surge do vínculo do matrimônio, advindo daí os filhos legítimos, frutos dessa relação, e outras conseqüências jurídicas (guarda e poder familiar sobre os mesmos etc.) que exigem a intervenção judicial, principalmente quando de sua dissolução. 28 Valter Kenji Ishida 29, bem define o Direito de Família, como sendo: (...) o complexo de princípios que regulam a celebração do casamento, sua validade e os efeitos que dele resultam, as relações pessoais e econômicas da sociedade conjugal, a dissolução desta, as relações entre pais e filhos, o vínculo 25 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 3 ed. São Paulo: Atlas, p ISHIDA, Valter Kenji. Direito de família e sua interpretação doutrinária e jurisprudencial. São Paulo: Saraiva, p. XVII. 27 ISHIDA, Valter Kenji. Direito de família e sua interpretação doutrinária e jurisprudencial. São Paulo: Saraiva, p. XVII. 28 ISHIDA, Valter Kenji. Direito de família e sua interpretação doutrinária e jurisprudencial. São Paulo: Saraiva, p ISHIDA, Valter Kenji. Direito de família e sua interpretação doutrinária e jurisprudencial. São Paulo: Saraiva, p. 02.

22 do parentesco e os institutos complementares da tutela, curatela e da ausência. Sílvio Rodrigues 30, ao citar Lafayette Pereira Rodrigues, ressalta que: o direito de família tem por objeto a exposição dos princípios de direito que regem as relações de família, do ponto de vista da influência dessas relações não só sobre as pessoas como sobre os bens.. José Lamartine Corrêa de Oliveira e Francisco José Ferreira Muniz 31, propugnam que: O Direito de Família é aquele setor do direito privado que disciplina as relações que se formam na esfera da vida familiar.. Por fim, Maria Helena Diniz 32, com propriedade, define o Direito de Família quando afirma que este é o complexo de normas que regulam a celebração do casamento, sua validade e os efeitos que dele resultam, as relações pessoais e econômicas da sociedade conjugal, a dissolução desta, a união estável, as relações entre pais e filhos, o vínculo de parentesco e os institutos complementares da tutela e curatela.. Nota-se que o conceito dado por Maria Helena Diniz é deveras abrangente, uma vez que nele estão presentes todos os institutos do Direito de Família, regulados pelo CC de Verifica-se, que a Família e/ou o Direito de Família, surge através união entre pessoas e do parentesco, seja ele por consangüinidade ou por adoção. Porém, o Direito de Família regula as 30 RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: direito de família. 28 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, p OLIVEIRA, José Lamartine Corrêa de; MUNIZ, Francisco José Ferreira. Curso de direito de família.4 ed. atual. Curitiba: Juruá, p DINIZ, Maria Helena. Direito civil brasileiro: direito de família. 19 ed. ver., aum. e atual. São Paulo: Saraiva, p. 07.

23 relações existentes entres as pessoas e as influências que exercem sobre estas e seus bens. 1.2 FAMÍLIA E SUA IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE Inúmeras são as influências do ambiente social para a formação da personalidade humana. A Família seria a mais importante de todas, pois ela é o instituto no qual a pessoa humana encontra amparo irrestrito. Os membros integrantes da família moldam o ser humano, contribuindo para a formação do futuro adulto. Não foi por acaso que um dos maiores nomes da literatura brasileira, Machado de Assis, já afirmara que o menino é pai do homem. O grupo familiar tem sua função social e é determinado por necessidades sociais. 33 Tanto assim que a organização familiar muda no decorrer da história do homem, é alterada em função das mudanças sociais. 34 Nesse sentido, entende-se que a Família não é apenas uma instituição de origem biológica, mas, sobretudo, um instituto com características e valores culturais e sociais que são reproduzidos de modo a garantir a adequada formação do indivíduo. Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka 35, define a Família perante a sociedade como sendo: (...) uma entidade histórica, ancestral como a história, interligada com os rumos e desvios da história ela mesma, mutável na exata medida em que mudam as estruturas e a arquitetura da própria história através dos tempos (...); a 33 BOCK, Ana Maria; et al. Psicologias. 9 ed. São Paulo: Saraiva, p BOCK, Ana Maria; et al. Psicologias. 9 ed. São Paulo: Saraiva, p HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. Família e casamento em evolução. In: Revista brasileira de direito de família. p. 7.

24 história da família se confunde com a história da própria humanidade. É certo afirmar que a Família constitui a base da sociedade. Ela representa o alicerce de toda a organização social, sendo compreensível, portanto, que o Estado a queira preservar e fortalecer. Daí a atitude do legislador constitucional proclamando que a família vive sob a proteção especial do Estado. O interesse do Estado pela família faz com que o ramo do direito que disciplina as relações jurídicas que se constituem dentro dela se situe mais perto do direito público que o direito provado. Dentro do direito de família o interesse do Estado é maior do que o individual. Por isso, as normas de direito de família são, quase todas, de ordem pública, insuscetíveis, portanto, de ser derrogadas pela convenção entre particulares. 36 Assim, sendo, a Família, juridicamente falando, tem sua existência concreta na noção de Estado, entendido este como uma posição relativa que o indivíduo ocupa naquele agrupamento em que ela se exterioriza FAMÍLIA NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 A CRFB/88, cuida em capítulo destacado, da Família. Conservando, ainda, a gratuidade do casamento civil e os efeitos civis do casamento religioso, trouxe, todavia, inovações marcantes RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: direito de família. 28 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, p KAUSS, Omar Gama Ben. Manual de direito de família e das sucessões. 5 ed. rev. a atual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, p WALD, Arnold. Curso de direito civil brasileiro: o novo direito de família. 16 ed. São Paulo: Saraiva, p. 24.

25 No entanto, antes de se verificar os dispositivos constantes na CRFB/88, vamos fazer um breve relato dos princípios constitucionais da Família, quais sejam eles: o princípio da dignidade humana, o princípio da solidariedade, o princípio da busca da erradicação da pobreza, o princípio da igualdade entre o homem e a mulher na constância do casamento, o princípio do reconhecimento de outras entidades familiares e o princípio de isonomia de tratamento aos filhos. Roberto Senise Lsiboa 39 bem discorre a respeito dos princípios constitucionais inerentes à Família ao Direito de Família. O princípio da dignidade humana é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, que deve ser observado em todas as relações jurídicas públicas ou privadas. (...). O princípio da solidariedade familiar é decorrência do princípio constitucional da solidariedade social. (...). Externamente, a solidariedade social determina que incumbe ao poder público e à sociedade civil a realização de políticas de atendimento às necessidades familiares dos menos abastados e dos marginalizados. (...). Decorrência do princípio da solidariedade social, encontrase a erradicação da pobreza como um objetivo a ser alcançado pela república. Ainda, segundo Roberto Senise Lsiboa 40, o princípio da igualdade e aqui se fala em igualdade entre o homem e a mulher na constância do casamento e, também, dispõe sobre o reconhecimento de 39 LISBOA, Roberto Senise. Manual de direito civil: direito de família e das sucessões. V ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, pp LISBOA, Roberto Senise. Manual de direito civil: direito de família e das sucessões. V ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, pp

26 outras entidades familiares, além do casamento e por último ressalta que pouco importa sua procedência, os filhos devem ser tratado de forma igual. Com o fim do patriarcalismo e a emancipação da mulher, confere-se a ela igualdade de direitos em relação ao seu marido, durante a constância do casamento. Isso significa que não há mais o estado de sujeição no qual o cônjuge virago se encontrava, podendo ela tomar as decisões em conjunto com seu consorte. (...). O casamento deixa de se tornar a única instituição protegida pelo direito de família, assegurando-se o reconhecimento de outras cuja tutela não pode mais deixar de ser concebida. (...). O filho não havido das relações conjugais possui atualmente os mesmos direitos dos filhos havidos do casamento. Feita esta breve abordagem conceitual acerca dos princípios inerentes à Família ao Direito de Família, passa-se ao estudo dos dispositivos constitucionais que tratam dos mesmos. A CRFB/88, em seus artigos 226 e seguintes trata do instituto da Família, mas de modo expressivo em seu artigo 226, assegura especial proteção do Estado à Família, independente da forma que a mesma foi constituída. Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 1º. O casamento é civil e gratuita a celebração. 2º. O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

27 3º. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitara sua conversão em casamento. 4º. Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. 5º. Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. 6º. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos. 7º. Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. 8º. O estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. Diante do artigo acima exposto verifica-se que a CRFB/88 admite que a Família inicia-se com o casamento entre o homem e a mulher, seja ele civil, seja ele religioso com efeitos civis. No entanto, não pôde deixar de observar os costumes da sociedade brasileira e, por isso, reconheceu a união estável e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes a entidade familiar, para fins de proteção estatal.

28 Ferreira Muniz 41 enunciam que: José Lamartine Corrêa de Oliveira e Francisco José Deve-se entender de modo expressivo a palavra <<família>> utilizada no art. 226 num sentido amplo, abrangendo, não apenas a família fundada no casamento, mas ainda as situações comunitárias análogas à família <<matrimonializada>>, como a união de fato (art. 226, 3º), a família natural assente no fato da procriação (art. 226, 4º), e família adotiva (adoção por pessoa não casada). Tal entendimento vai ao encontro do princípio do reconhecimento de outras entidades familiares, além do casamento, como a união de fato, a Família natural e a Família adotiva. Entretanto, o sistema matrimonial adotado pela CRFB/88, nas palavras de José Lamartine Corrêa de Oliveira e Francisco José Ferreira Muniz 42 foi o sistema do casamento civil facultativo do tipo anglo-saxão. O casamento é civil, mas se admitem duas formas do mesmo ato jurídico, a civil e a religiosa (art. 226, 1º e 2º). Sendo assim, o casamento tanto pode ser celebrado perante a autoridade o registro civil ou perante um ministro do culto religioso. Referente ao princípio da igualdade de direitos e deveres entre o homem e a mulher no casamento e na Família, princípio este disposto no parágrafo 5º, da CRFB/88, infere-se que a organização e a direção da família repousam no princípio da igualdade de direitos e deveres dos cônjuges Constata-se que a CRFB/88 não reconhece a 41 OLIVEIRA, José Lamartine Corrêa de; MUNIZ, Francisco José Ferreira. Curso de direito de família.4 ed. atual. Curitiba: Juruá, p OLIVEIRA, José Lamartine Corrêa de; MUNIZ, Francisco José Ferreira. Curso de direito de família.4 ed. atual. Curitiba: Juruá, p OLIVEIRA, José Lamartine Corrêa de; MUNIZ, Francisco José Ferreira. Curso de direito de família.4 ed. atual. Curitiba: Juruá, p. 22.

29 possibilidade de distribuição de direitos e deveres entre o homem e a mulher no casamento.. 44 Entretanto, os princípios preconizados na CRFB/88 provocaram uma profunda alteração do conceito de Família até então predominante na legislação civil. Inicialmente, há de se mencionar que o princípio do reconhecimento da união estável (artigo 226, parágrafo 3 o ) e da Família monoparental (artigo 226, parágrafo 4 o ) foi responsável pela quebra do monopólio do casamento como único meio legitimador da formação da Família. Nessa esteira, cabe mencionar Paulo Luiz Netto Lobo 45, segundo o qual o artigo 226, parágrafo 4 o, da CRFB/88, ao disciplinar que "entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes", acabou criando uma cláusula geral de inclusão da Família, no sentido de que esta entidade, antes reconhecida pela lei se constituída, unicamente, pelo casamento, agora deve ser sempre reconhecida pelo ordenamento jurídico. Em outras palavras, a Família deixa de ser constituída pelo vínculo jurídico, para ser reconhecida pelo ordenamento quando presente o intuitu familiae, o afeto como elemento de sua formação. Por isso, passa-se a conferir maior importância à dignidade de cada um dos membros da Família e ao relacionamento afetivo existente entre eles do que propriamente à instituição em si mesma. Os exemplos desse novo paradigma são citados pela própria CRFB/88, ao reconhecer como entidade familiar também a união 44 OLIVEIRA, José Lamartine Corrêa de; MUNIZ, Francisco José Ferreira. Curso de direito de família.4 ed. atual. Curitiba: Juruá, p. 23.

30 estável, em seu artigo 226, parágrafo 3 o e a família monoparental, artigo 226, parágrafo 4 o ). Por conseqüência, os modelos de família são sempre sugeridos pela CRFB/88 e nunca impostos pelo ordenamento jurídico com antes ocorria no Código Civil de Então, em sentido amplo, tem-se como conceito de família, o grupo de pessoas que descendem de um ancestral comum e os afins. Já, o conceito de Família em sentido estrito seria o grupo que se forma pelo casamento, união estável, filiação, bem como a comunidade formada por um dos pais e descendentes, a chamada Família monoparental. 1.4 FAMÍLIA NO ANTIGO CÓDIGO CIVIL DE 1916 E NAS LEIS POSTERIORES O Código Civil de 1916 (Lei 3.071, de 1º de janeiro de 1916) mantinha disposições, em seu artigo 180 e seguintes, que iam de encontro com as normas promulgadas na CRFB/88. Como exemplo, podemos citar o princípio da absoluta igualdade entre homens e mulheres nas relações conjugais admitido pela CRFB/88 enquanto aquela codificação possuía discriminações entre os sexos. Ressalta-se que o Código Civil de 1916 revelou um direito mais preocupado com o círculo social da família do que com os círculos sociais da nação (...), tendo mantido, num Estado leigo, uma técnica canônica, e, numa sociedade evoluída do século XX, o privativismo doméstico e o patriarcalismo conservador do direito das Ordenações Entidades familiares constitucionalizadas: para além do numerus clausus. In Jus Navigandi. Teresina. Ano 6. n. 53. Janeiro Disponível em Acesso em 20 de setembro de WALD, Arnold. Curso de direito civil brasileiro: o novo direito de família. 16 ed. São Paulo: Saraiva, p. 21.

31 Explica-se. No Código Civil de 1916, o homem era tido como o chefe de Família, com algumas pequenas restrições, em oposição à mulher casada. A mulher dependia do marido para poder exercer uma profissão, pois o direito havia a incluído no rol dos relativamente incapazes. 47 Contudo, a partir de 1930 a proteção á Família foi assegurada por várias leis 48, as quais dispunham sobre a guarda dos filhos menores e a prova do casamento para fins de previdência social. Com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1937 e o advento da Lei 883, de 21 de outubro de 1949, o filho natural foi beneficiado, permitindo-se o reconhecimento e a investigação de paternidade. Posteriormente a Lei 7.250, de 14 de novembro de 1984, reconheceu o filho havido fora do casamento pelo cônjuge separado de fato há mais de cinco anos ininterruptos. A Lei 968, de 10 de dezembro de estabeleceu prévia conciliação nos desquites e nas ações de alimentos 49. A Lei 1.110, de 23 de maio de 1950 reconheceu os efeitos civis do casamento religioso, direito este que já era garantido pela Constituição da República Federativa do Brasil de A Lei 3.133, de 08 de maio de e a Lei 4.655, de 02 de junho de 1965, aquela atualizou e esta introduziu no direito brasileiro a legitimação adotiva. 47 WALD, Arnold. Curso de direito civil brasileiro: o novo direito de família. 16 ed. São Paulo: Saraiva, p Decreto-Lei 3.200, de 19 de abril de Decreto-Lei 9.701, de 03 de setembro de Decreto-Lei 7.485, de 23 de abril de A Lei 5.478, de 25 de julho de 1.968, reformou processualmente a ação de alimentos.

32 Porém, importante foi a Lei 4.121, de 27 de agosto de 1962 para o Direito de Família, pois emancipou a mulher casada, reconhecendo-lhe, na família, direitos iguais aos do marido e situação jurídica análoga, restaurando, outrossim, o pátrio poder (poder familiar) da mulher bínuda. 50 Referida Lei, também, trouxe inovações acerca do regime de bens e da guarda dos filhos. A dissolução da sociedade conjugal, seus efeitos e a parte processual, foram regulados pela Lei 6.515, de 26 de dezembro de 1977, a qual, no entender de Arnold Wald 51, sem dúvida, foi a mais importante no campo do direito de família nos últimos tempos.. A Lei 6.515, de 26 de dezembro de 1977, alterou consubstancialmente o Código Civil de 1916, no que dispunha sobre a Família; abolindo-se o desquite, substituindo-se a expressão por separação judicial. Trouxe a referida outras mudanças como a do regime legal de bens que passou a ser o da comunhão parcial de bens; atribuiu igualdade no direito à herança aos filhos havidos em qualquer condição; atribuiu-se, também, o direito de pagar alimentos entre cônjuges aos herdeiros, no caso de falecimento do devedor. Nota-se que inúmeras foram as modificações, reformas, alterações, através de leis, decretos, decretos-leis, depois da vigência do Código Civil de 1916, no entanto, não foram suficientes para que o direito fosse de todo justo, sendo, então, reformado num todo o respectivo diploma legal. 50 WALD, Arnold. Curso de direito civil brasileiro: o novo direito de família. 16 ed. São Paulo: Saraiva, p WALD, Arnold. Curso de direito civil brasileiro: o novo direito de família. 16 ed. São Paulo: Saraiva, p. 22.

33 1.5 FAMÍLIA NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 A Lei , de 10 de janeiro de 2002, introduziu no nosso ordenamento jurídico o CC de 2002 e, com ele, várias conquistas legislativas. Enquanto o Código Civil de 1916 fazia referência ao homem, o CC de 2002 emprega a palavra pessoa. A mudança está em conformidade com a CRFB/88, que estabelece que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.". 52 O legislador, no CC de 2002, mantendo a trilha do Código Civil de 1916, não apresentou a definição de Família, suas regras são destinadas à sua constituição e seus efeitos, em conformidade com o disposto na CRFB/88. Para Sílvio Rodrigues 53 : (...) o Código Civil de 2002 apresenta-se na parte destinada ao direito de família como aglutinador das significativas inovações legislativas conceituais a respeito desse ramo do direito que, a partir da Constituição Federal, como visto, tem se mostrado extremamente dinâmico. O Direito de Família localiza-se na Parte Especial do CC de 2002, compreendendo os artigos a Com a nova distribuição dada pela lei, o Direito de Família e o Direito das Sucessões, agora estão juntos nos dois últimos livros que enceram o diploma legal, adotou-se, dessa forma, um critério mais técnico e didático. As mudanças decorrentes do advento do CC de 2002 verificam-se logo na sua divisão. Em análise ao Livro IV, observa-se que o Direito de Família compreende o direito pessoal, o direito patrimonial, a união estável, a curatela e a tutela. Dessa forma, o Direito de Família representou o ramo do Direito que mais sofreu alterações ao longo do 52 Artigo 5º inciso I.

34 século XX, mais precisamente desde a edição do Código Civil de 1916, como anteriormente visto. O Código Civil de 1916 disciplinava o Direito de Família com a concessão de diretrizes para a constituição da Família, as capacidades para que o casamento possa ser celebrado, os impedimentos para a realização do casamento, as suas causas de suspensão e invalidades, dentre outros tópicos. Passou a regular, também, as relações oriundas de união estável e relações de parentesco. Com o advento do CC de 2002, houve uma harmonia entre as legislações vigentes, adequando-se dessa forma, o texto legal à previsão constitucional. A proteção à Família não é só verificada no Livro IV do CC de 2002, ela se ramifica e pode ser percebida em vários outros negócios jurídicos disciplinados por essa codificação, como exemplifica Washington de Barros Monteiro, nas doações (arts. 544, 546, 550, 511, parágrafo único, do Código Civil de 2002), na venda de ascendente a descendente (art. 496 do Cód. Civil de 2002), na reparação do dano (art. 948, inciso II, do Código Civil de 2002), O CC de 2002, em seu artigo enfatiza a igualdade dos cônjuges e no artigo 1.513, estabelece a não interferência das pessoas jurídicas de direito público no casamento, definindo o regime do casamento religioso e dos seus efeitos. Art O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. 53 RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: direito de família. 28 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, p MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil Volume 2. Direito de Família. 37ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 7

35 Art É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família. As principais modificações ou inovações adotadas pelo CC de 2002, no Direito de Família, seriam segundo Valter Kenji Ishida 55, as relativas: - ao casamento (arts a 1.524); IV e art , inc. III); - as que versem sobre erro essencial (art. 1557, inc. I a - suprimento de idade (art ); art ); - suprimento de consentimento (art e único e - deveres dos cônjuges (art , inc. V); - efeitos do casamento (arts a 1.568); - regime de bens (arts a 1.686); único); - separação litigiosa (art , caput e art a separação consensual (art , caput); caput); - separação e divórcio guarda dos filhos (art , - a separação de corpos (art ); arts e 1.727); - união estável e concubinato (art , único e - filiação (art , inc. III, IV e V e art );

36 - poder familiar (arts a 1.638); - alimentos (art ) e; - ausência (art. 6º e art , 1º). Destarte, toda a interpretação do CC de 2002 deve ser realizada em consonância com a CRFB/88, pois consoante entendimento doutrinário de Arnold Wald 56, verifica-se que: A Constituição de 1988, precisamente, é que provocou profunda modificação no Código Civil de 2002, na parte do Direito de Família. Considerando a família base da sociedade, sob especial proteção do Estado, deu-lhe amplitude singular. Não a conceitua mais como originária apenas do casamento. A este prestigiando, até com a gratuidade de sua celebração, inovou com o reconhecimento da união estável entre homem e mulher como entidade familiar. E recomenda que se lhe facilite a conversão em casamento. Em norma coerente com a evolução da sociedade contemporânea, proclama que os direitos e deveres inerentes à sociedade conjugal soa exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. Manteve o divórcio como causa de dissolução do casamento, após prévia separação judicial por mais de um ano, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos. Preceitua, com firmeza, que o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos por parte de instituições oficiais ou privadas. (...). Douglas Phillips Freitas 57, coaduna do mesmo entendimento ao discorrer que: 55 ISHIDA, Valter Kenji. Direito de família e sua interpretação doutrinária e jurisprudencial. São Paulo: Saraiva, pp. XIX-XX. 56 WALD, Arnold. Curso de direito civil brasileiro: o novo direito de família. 16 ed. São Paulo: Saraiva, p FREITAS, Douglas Phillips. Curso de direito de família. Florianópolis: Vox Legem, p. 40.

37 (...) o intérprete deverá dar à Lei /02, o novo Código Civil Brasileiro, uma interpretação constitucional, lembrando-se sempre que é a própria Constituição quem traz os principais apontamentos em seara de Direito de Família, para sempre depois perquirir os ditames do Código Civil. Vê-se, que o legislador pátrio procurou estabelecer princípios de proteção à família, e dentro dessa, resguardar os membros mais carentes de resguardo, quais sejam os filhos. Entende-se que a atual legislação atentou ainda para permitir à sociedade o início de uma Família observando-se os valores morais, éticos e religiosos por ela seguidos, mas manteve o Estado para proteger à Família, visto que a proteção da Família é uma proteção do próprio Estado. Abordar-se-á no capítulo seguinte o instituto da União Estável na CRFB/88 e no CC de 2002, ainda sua natureza e os requisitos para a sua caracterização.

38 CAPÍTULO 2 DA UNIÃO ESTÁVEL Feitas as considerações necessárias acerca da Família e do Direito de Família, cumpre estudar a partir deste momento o instituto da União Estável. Para atingir tal finalidade, dividiu-se o presente capítulo em seis partes, começando pelo conceito, analisando a União Estável à luz da CRFB/88, do Código Civil de e do CC de 2.002, abarcando a natureza jurídica do instituto em estudo e, por fim, concluindo com os requisitos configuradores da União Estável, passa-se portanto, agora à abordagem conceitual. 2.1 UNIÃO ESTÁVEL: CONCEITO Maria Helena Diniz 58 conceitua a União Estável como uma união duradoura de pessoas livres e de sexos diferentes, que não estejam ligadas entre si por casamento civil. Sílvio Rodrigues 59 entende tal instituto como a união do homem e da mulher, fora do matrimônio, de caráter estável, mais ou menos prolongada objetivando a satisfação sexual, assistência mútua e dos filhos comuns, implicando numa presunção de fidelidade da mulher ao homem. Rodrigo da Cunha Pereira 60 ensina, em resumo, que união estável é a relação afetivo-amorosa entre um homem e uma mulher, não adulterina e não incestuosa, como estabilidade e 58 DINIZ, Maria Helena. Direito civil: direito de família. São Paulo: Saraiva, p RODRIGEUS, Sílvio. Direito civil: direito de família. São Paulo: Saraiva, p. 287.

39 durabilidade, vivendo sob o mesmo teto ou não, constituindo família sem vínculo do casamento civil.. Importante estabelecer a diferença entre União Estável e o concubinato, pois aquela consiste na união de um homem com uma mulher, sem ligações pelos vínculos matrimoniais, durante tempo duradouro, sob o mesmo teto, ou diferente, com aparência de casados more uxório. 61 Já, o concubinato segundo Irineu Antônio Pedrotti 62 : Concubinato é o mesmo que hemigamia, que é o matrimônio livre (matrimonium vocatur), ou casamento de fato. Observa-se que genericamente a expressão diz respeito a um homem e a uma mulher que vivam juntos sem ser casados, mas como se assim fossem. Ressalta-se que more uxório significa conforme o costume de mulher casada, ou consoante determina o casamento. Ainda referido autor 63 dispõe que a união estável entre o homem e a mulher está reconhecida como entidade familiar pela Constituição da República Federativa do Brasil de Assim, os motivos inspiradores que ensejaram o Código de 1916 não mais encontram evidência na realidade da família brasileira. Importante ressaltar, no entendimento de Irinei Antônio Pedrotti 64, que o concubinato constitui uma situação fática que pode gerar conseqüências jurídicas, e acrescenta: 60 PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Concubinato e união estável de acordo com o novo código civil. 6 ed. Del Rey: Belo Horizonte, p PEDROTTI, Irineu Antônio. Concubinato união estável. 5 ed. São Paulo: Universitária de Direito,2002. p PEDROTTI, Irineu Antônio. Concubinato união estável. 5 ed. São Paulo: Universitária de Direito,2002. p PEDROTTI, Irineu Antônio. Concubinato união estável. 5 ed. São Paulo: Universitária de Direito,2002. p PEDROTTI, Irineu Antônio. Concubinato união estável. 5 ed. São Paulo: Universitária de Direito, p. 11.

40 Logo, é um fato jurídico diante de uma realidade social com valoração dos homens a todo instante e com aceitação nas legislações modernas, pois, considera-se fato jurídico qualquer acontecimento ao qual o corpo jurídico positivo concede conseqüências jurídicas. O que se evidencia tanto na doutrina como na jurisprudência, é que o concubinato como situação geradora de direitos e obrigações, deve revestir-se de condição moral. Washington de Barros Monteiro 65 assevera que a União Estável é a relação lícita entre o homem e a mulher, visando à formação de família, sendo chamados os partícipes desta relação de companheiros, conforme artigo do CC de Ainda o mesmo autor 66 ressalta que o concubinato, por sua vez, consiste em relação que não merece a proteção do direito de família, dado seu caráter adulterino, e são denominados concubinos os seus participantes, na forma do artigo do CC de Prelecionam os mencionados dispositivos: Art É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida como o objetivo de constituição de família. Art As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato. Sílvio de Salvo Venosa 67 nesse sentido explica: Contemplada a terminologia união estável e companheiro na legislação mais recente, a nova legislação colocou os termos concubinato e concubinos na posição de uniões de segunda classe, ou aquelas para as quais há impedimentos para o casamento. Isso fica muito claro no vigente Código 65 MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito de família p MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito de família p VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito de família p. 54.

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