MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DE PROJETO SIMPLICADO PARA ATIVIDADES DE PROJETOS DE PEQUENA ESCALA (PPE-MDL-DCP) Versão 02
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1 CDM Conselho Executivo página 1 MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DE PROJETO SIMPLICADO PARA ATIVIDADES DE PROJETOS DE PEQUENA ESCALA (PPE-MDL-DCP) Versão 02 ÍNDICE A. Descrição Geral da atividade de projeto de pequena escala B. Metodologia de linha de base C. Duração da atividade de projeto / Período de obtenção de créditos D. Plano e metodologia de monitoramento E. Estimativa das reduções de emissões de gases de efeito estufa por fontes F. Impactos ambientais G. Comentários dos atores Anexos Anexo 1: Dados para contato dos participantes da atividade de projeto Anexo 2: Informações sobre financiamento público Anexo 3: Diagrama da Atividade do Projeto.
2 CDM Conselho Executivo página 2 Histórico de revisão deste documento Número Data da Versão de dezembro de de março de de outubro de 2006 Descrição e razão da revisão Envio inicial à CNUMGC Primeira versão revisada do documento inclui: Descrição mais detalhada da atividade do projeto Nova classificação da atividade do projeto Cálculo revisado das reduções de emissão Segunda versão revisada do documento inclui: Ações corretivas e Esclarecimentos como exigido pelo EOD durante a fase de validação: Descrição mais detalhada da atividade do projeto Nova data de início da atividade do projeto: 01 de janeiro de 2004 Discussões mais detalhadas sobre as barreiras à atividade do projeto Inclusão de um possível vazamento e seu monitoramento Atualização da Seção G dos Comentários dos Atores.
3 CDM Conselho Executivo página 3 SEÇÃO A. Descrição Geral da atividade de projeto de pequena escala A.1. Título da atividade de projeto de pequena escala: Projeto Petrobras de Energia Eólica para Bombeamento de Petróleo em Macau, Brasil Versão 3 de18 de outubro de 2006 A.2. Descrição da atividade de projeto de pequena escala: A atividade do projeto é a substituição de dois geradores elétricos a diesel e uma bomba mecânica de petróleo a diesel por três geradores eólicos de energia elétrica. A energia elétrica então produzida é fornecida para quatro bombas elétricas submersas de extração de petróleo nas instalações da Petrobras Macau. A instalação da energia eólica abrange três turbinas Wobben E40, com 600 kw cada uma num total de 1,8 MW de potência instalada. As turbinas são montadas em torres metálicas que alcançam de 45 a 55 metros de altura. Os geradores eólicos são ligados a uma subestação da rede da COSERN (Companhia Energética do Rio Grande do Norte) que fornece eletricidade aos campos locais de petróleo e instalações relacionadas. Nenhuma energia é exportada para a rede da COSERN fora das instalações da Petrobras. O diagrama no Anexo 3 mostra a configuração básica da rede. O sistema local de produção de petróleo é um conjunto de quatro Sistemas de Bombeamento Submersível Elétrico (SPS) da Baker Centrlift localizado nas plataformas automáticas PART-1 e PART-2 no campo de petróleo de Aratum. Três das bombas estão localizados na plataforma PART-1 e têm 77 HP (57,4 kw) cada. A quarta bomba tem 93 HP (69,4 kw) e está localizada na PART-2. As bombas são ligadas ao Sistema Elétrico Petrobras Macau por um cabo submarino tripolar 4,16 kv de m de comprimento. Estas bombas requerem 165 kwe de capacidade agregada, ou uma demanda anual de 1.445,4 MWh para as bombas. A eletricidade necessária para as bombas da PART-1 era previamente fornecida por dois motores a diesel (Scania modelo DS-11), cada um acoplado a um gerador elétrico Negrine de 150 KVA. Um destes sistemas fornecia energia à bomba, enquanto o outro servia como um backup. A bomba da PART-2 era conduzida mecanicamente por um único motor a diesel (MWM modelo D229-04). Assim que o sistema de energia eólica foi posto em funcionamento, estes motores a diesel foram desmontados das plataformas e armazenados na instalação da Petrobras de Alto do Rodrigues, distante alguns quilômetros. Estes motores não fornecem energia às bombas de petróleo da Aratum desde então, uma vez que estas são alimentadas atualmente por geradores de energia eólica. Quando a energia eólica não está disponível devido a falta de ventos e/ou a manutenção do equipamento, a energia do sistema interligado da COSERN é fornecida às bombas de petróleo. Os motores a diesel substituídos ainda estão localizados nas instalações da Petrobras de Alto do Rodrigues. Nenhum deles está sendo usado regularmente. O motor MWM D da PART-2 está sendo canibalizado fornecendo peças de reposição nas instalações. Um dos motores DS-11 (número de série 30054/22) da PART-1 ainda está ligado ao gerador Negrine, mas está armazenado em um depósito e
4 CDM Conselho Executivo página 4 relata-se que ele não está funcionando. O outro motor Scania da PART-1 (número de série C) está atualmente alocado como backup de uma bomba de água que é parte do sistema local de controle de incêndio. Todos os usos dos motores são regularmente registrados pelo sistema de controle operacional da Petrobras. Esta atividade do projeto de pequena escala contribui para o desenvolvimento sustentável: (1) Por introduzir pela primeira vez na Petrobras e no Brasil a geração de energia eólica em escala operacional para extração de petróleo; e (2) Por evitar a emissão de gases que causam o efeito estufa relacionadas aos geradores de eletricidade a diesel. A prática predominante para a geração de energia nas plataformas automáticas de petróleo na Petrobras é o uso de geradores elétricos abastecidos por combustíveis fósseis. Esta atividade do projeto é uma tendência potencial para as futuras instalações localizadas em áreas brasileiras que tenham bastante vento. A.3. Participantes do projeto: Nome da Parte envolvida Entidades públicas e/ou privadas participantes do projeto Indique generosamente se a Parte envolvida deseja ser considerada como participante do projeto (Sim/Não) Brasil (País Hospedeiro) Petrobras - Petróleo Brasileiro S.A Não A Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A) é uma companhia de energia integrada que opera na exploração, produção, refino, comercialização, fornecimento e transporte de petróleo e gás natural, seus produtos derivados e outros ativos energéticos no Brasil e no mundo. A.4. Descrição técnica da atividade de projeto de pequena escala: A.4.1. Local da atividade de projeto de pequena escala A atividade do projeto está localizada na costa nordeste do Brasil nas redondezas da cidade de Macau, Estado do Rio Grande do Norte. Suas coordenadas aproximadas são 5º10 S, 36º00 W. A Parte(s) Anfitriã(s): Brasil. A Região/Estado etc.: Estado do Rio Grande do Norte. A Cidade/Comunidade etc:
5 CDM Conselho Executivo página 5 Município de Macau A Detalhes sobre a localização física, inclusive informações que permitam a identificação única dessa(s) atividade(s) de projeto de pequena escala: O limite do projeto envolve os campos de produção de petróleo onshore e offshore de Conceição-Salina, Cristal-Macau e Serra e instalações relacionadas, localizadas em Macau, Estado do Rio Grande do Norte, na costa atlântica nordeste do Brasil. A Usina Eólica Piloto do Rio Grande do Norte é a usina pioneira de energia elétrica eólica nas instalações de produção de petróleo da Petrobras. Ela está em funcionamento desde dezembro de 2003 e visa (1) fornecer energia elétrica renovável à produção de petróleo e outras instalações no local e (2) sirva como teste para futuras instalações de geração de energia eólica nas unidades da companhia localizadas em áreas adequadas. A média anual estimada de emissão de CO2 evitada pela atividade do projeto é de 1,277 toneladas de CO2eq por ano. A.4.2. Tipo e categoria(s) e tecnologia a ser empregada pela atividade de projeto de pequena escala: Tipo: I - Projetos de Energia Renovável, Categoria: I A Geração de Eletricidade pelo usuário. O projeto é uma atividade de projeto de pequena escala e é enquadrado na categoria I.A de acordo com o Apêndice B das Modalidades e Procedimentos Simplificados de Atividades de Projeto MDL de Pequena Escala. O supracitado é totalmente justificado pelo seguinte: 1. Os motores a diesel que foram substituídos tinham uma capacidade acoplada de 165 kwe, bem abaixo do limite de 15MW para a Categoria IA. Não há previsão de expansão de demanda de energia das plataformas Aratum 1e Aratum 2; 2. As turbinas eólicas têm uma capacidade acoplada de 1,8 MW, bem abaixo do limite de 15MW para a Categoria IA; 3. A fonte de energia é o vento (uma fonte renovável de energia); 4. A energia gerada é totalmente consumida pelo produtor. A tecnologia é ambientalmente segura porque substitui a emissão de combustíveis fósseis por uma fonte renovável de energia (energia eólica), que é livre de emissões. A tecnologia já foi transferida para o Brasil, os geradores de energia eólica foram fornecidos pela Enercom, uma companhia brasileira subsidiária da Wobben International.
6 CDM Conselho Executivo página 6 A.4.3. Explicação sucinta de como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa por fontes serão reduzidas pela atividade de projeto de pequena escala proposta, incluindo por que as reduções das emissões não ocorreriam na ausência da atividade de projeto de pequena escala proposta, levando em consideração políticas e circunstâncias nacionais e/ou setoriais: Na ausência do projeto, as emissões de gases efeito estufa dos motores a diesel continuaria ocorrendo. A instalação dos três geradores de energia eólica permitiu a interconexão elétrica da plataforma offshore com as unidades onshore, e a instalação de quatro motores elétricos nas plataformas. A redução líquida de emissões de gases efeito estufa com relação ao período de crédito (7 anos) é de 1,277 tco2eq por ano, totalizando 8,942 tco2eq durante o período do projeto de 7 anos. O projeto não participa do PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) ou de qualquer outro programa do governo para a geração de energia eólica. A Quantia estimada de reduções de emissões durante o período de obtenção de créditos escolhido: Anos Valor estimado de redução de emissões em toneladas de CO 2 e Valor estimado de reduções (toneladas de CO 2 e) Número total de anos de crédito 7 Média anual do período de crédito estimado de reduções (toneladas de CO 2 e) A.4.4. Financiamento público da atividade de projeto de pequena escala: O projeto não receberá financiamento do governo. A.4.5. Confirmação de que a atividade de projeto de pequena escala não é um componente separado de uma atividade de projeto maior: O Projeto não é um componente separado de uma atividade de projeto maior. Não há atividade de projeto MDL sendo executada pela Petrobras na área.
7 CDM Conselho Executivo página 7 SEÇÃO B. Aplicação de uma metodologia de linha de base: B.1. Título e referência da metodologia de linha de base aprovada aplicada à atividade de projeto de pequena escala: AMS-I.A. Geração de eletricidade pelo usuário, versão 8. B.2. Categoria de projeto aplicável à atividade de projeto de pequena escala: O projeto é classificado como um projeto de pequena escala Tipo I. A categoria na qual o projeto está classificado é intitulada Geração de Eletricidade pelo Usuário Tipo I. A. Esta categoria engloba unidades de geração de energia renovável que abastecem habitações individuais e usuários com pouca quantidade de energia. Essas unidades incluem tecnologias do tipo energia eólica. B.3. Descrição de como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa por fontes serão reduzidas para níveis inferiores aos que teriam ocorrido na ausência da atividade de projeto de pequena escala registrada no âmbito do MDL: A atividade de projeto proposta qualifica o Projeto Petrobras de Energia Eólica para Bombeamento de Petróleo em Macau, Brasil a usar metodologias simplificadas A demonstração da adicionalidade do projeto se baseia nas opções listadas no Anexo A do Apêndice B das Modalidades e Procedimentos Simplificados de Atividades de Projeto MDL de Pequena Escala. Os participantes do projeto deverão fornecer uma explicação para demonstrar que a atividade de projeto não teria ocorrido de qualquer forma devido ao menos a um dos seguintes obstáculos: (a) Barreira de investimento: uma alternativa mais viável sob o ponto de vista financeiro para a atividade do projeto resultaria em níveis de emissão mais elevados; (b) Barreira tecnológica: Uma alternativa tecnologicamente menos avançada para a atividade de projeto envolve riscos mais baixos devido à incerteza do desempenho ou a uma fatia de mercado menor da tecnologia empregada na atividade do projeto, o que resultaria em níveis de emissão mais elevados; (c) Barreira devido à prática predominante: A prática predominante ou as exigências de regulamentações ou políticas existentes levariam à implementação de uma tecnologia com níveis mais elevados de emissão; (d) Outras barreiras: sem a atividade de projeto, por outros motivos específicos identificados pelo participante do projeto, como as barreiras institucionais ou informações limitadas, recursos de gerenciamento, capacidade organizacional, recursos financeiros ou capacidade para absorver novas tecnologias, os níveis de emissão teriam sido mais elevados. A. Barreira de investimento A implementação da atividade de projeto foi decidida apesar da avaliação econômica preliminar, a qual indicou uma probabilidade baixa de viabilidade econômica positiva, em conformidade com os padrões atuais da Companhia. O acesso ao conhecimento tecnológico, os impactos positivos relacionados aos aspectos ambientais e à imagem corporativa, e os possíveis créditos de carbono que a atividade de projeto
8 CDM Conselho Executivo página 8 proporcionaria à Petrobras foram citados como benefícios não considerados pela avaliação econômica corrente e que tornariam a implementação da usina eólica um empreendimento positivo. B. Barreira tecnológica Energia eólica é uma nova tecnologia no Brasil que ainda não foi desenvolvida, apesar do grande potencial nacional de potência eólica. A disponibilidade de fabricantes é limitada, assim como a engenharia especializada para instalação e operação das instalações de uma usina eólica no mercado brasileiro. C. Barreira devido à prática predominante A adicionalidade do projeto é evidenciada pelo uso da barreira devido à prática predominante, considerando que este é um projeto pioneiro na Petrobras e na indústria petrolífera brasileira. Não há projeto semelhante que use eletricidade gerada por energia eólica em atividades de produção de petróleo no Brasil. Sem a atividade do projeto, a prática habitual prevaleceria: geração de eletricidade por combustível fóssil. D. Outras barreiras O abastecimento de energia é sempre uma das maiores preocupações em instalações de bombeamento de petróleo. A falta de experiência da Petrobras na geração de energia eólica foi o principal obstáculo para a implementação da atividade do projeto, já que diversos problemas em potencial como falhas do projeto e questões relativas à operação e manutenção prejudicariam a produção de petróleo nas plataformas de Aratum. A relativa baixa confiabilidade dos sistemas de energia eólica devido a condições meteorológicas ocasionais também foi uma outra barreira identificada para a atividade do projeto. B.4. Descrição de como a definição do limite do projeto relacionado à metodologia de linha de base selecionada é aplicada à atividade de projeto de pequena escala: A definição do limite do projeto relacionada à metodologia de linha de base é aplicada à atividade de projeto da seguinte forma: O limite do projeto engloba a atividade física do projeto: - Os motores de petróleo (bombas) - Os geradores de energia eólica - As plataformas PART-1 e PART-2 do campo petrolífero de Aratum - As instalações associadas B.5. Detalhes sobre a linha de base e sua evolução: Geração de Eletricidade pelo usuário, TIPO I. A. A linha de base de energia é o consumo de combustível da tecnologia em uso ou que seria usada na ausência da atividade do projeto. A linha de base de emissões é a linha de base de energia multiplicada pelo coeficiente de emissão de CO 2 do combustível deslocado (o valor padrão do diesel é 0.9 kg CO 2 eq / kwh). Portanto, a linha de base de emissões do projeto corresponde às emissões associadas à produção de energia das unidades geradoras a diesel. Data de conclusão do estudo da linha de base: 30/11/2005
9 CDM Conselho Executivo página 9 Informações de contato: Maria Júlia de Fátima Walter PETROBRAS / Gás e Energia / Desenvolvimento Energético /Negócios de Desenvolvimento Sustentável em Energia Telefone: +(55 21) mariajuliaw@petrobras.com.br Endereço para Correspondência: Av Almirante Barroso, 81 / 35º andar Rio de Janeiro, Brasil SEÇÃO C. Duração da atividade de projeto / Período de obtenção de créditos: C.1. Duração da atividade de projeto de pequena escala: C.1.1. Data de início da atividade de projeto de pequena escala: O projeto de pequena escala foi iniciado em 19/07/2001. C.1.2 Estimativa da vida útil operacional da atividade de projeto de pequena escala: 24 anos C.2. Escolha do período de obtenção de créditos e informações relacionadas: Um período inicial de sete anos foi selecionado, com duas possibilidades de renovação de sete anos cada. C.2.1. Período renovável de obtenção de créditos: O primeiro período do projeto será de sete anos, com duas possibilidades de renovação de sete anos cada. C Data de início do primeiro período de obtenção de créditos: O primeiro período de crédito de carbono iniciou em 01/01/2004. C Duração do primeiro período de obtenção de créditos: 7 anos. C.2.2. Período fixo de obtenção de créditos: Não aplicável C Data de início: Não aplicável C Duração: Não aplicável
10 CDM Conselho Executivo página 10 SEÇÃO D. Aplicação de um plano e de uma metodologia de monitoramento: D.1. Nome e referência da metodologia de monitoramento aprovada aplicada à atividade de projeto de pequena escala: AMS-I.A., Geração de eletricidade pelo usuário, versão 8. D.2. Justificativa da escolha da metodologia e por que ela é aplicável à atividade de projeto de pequena escala: O projeto é classificado como um projeto de pequena escala TIPO I Projetos de Energia Renovável, categoria I A geração de Eletricidade pelo usuário. O projeto (TIPO I A - Projetos de Energia Renovável ) é classificado como projeto de pequena escala devido à capacidade de geração de energia renovável das unidades ser de 1.8 MW, não ultrapassando 15MW.
11 CDM Conselho Executivo página 11 D.3 Dados a serem monitorados: Número ID Tipo de dados D.3.1 Medição de eletricidade na entrada dos motores elétricos da bomba de petróleo D.3.2 Sistema para aquisição de dados dos geradores de energia eólica. D.3.3 Sistema para aquisição de dados dos motores a diesel. Variável dos Dados eletricidad e eletricidad e Tempo de trabalho do motor Unidade dos dados Medido (m), calculado (c) ou estimado (e) Freqüência de Registro KWh /ano M Medição contínua relatórios mensais com base diária KWh /ano M Medição contínua relatórios mensais com base diária horas M Tempo de trabalho do motor anotado quando apropriado Proporção dos dados Como os dados serão arquivados? a serem (eletrônico/ papel) monitorado s: 100% Registros eletrônicos com relatórios impressos 100% Registros eletrônicos com relatórios impressos 100% Papel e registros eletrônicos (planilhas) com relatórios impressos agregados Por quanto tempo os dados arquivados serão mantidos? Durante todo o período de crédito + 2 anos Durante todo o período de crédito + 2 anos Durante todo o período de crédito + 2 anos Comentário Os dados serão registrados enquanto os motores estiverem em funcionamento.
12 CDM Conselho Executivo página 12 D.4. Explicação qualitativa de como serão realizados procedimentos de controle de qualidade (CQ) e garantia de qualidade (GQ): Os procedimentos de controle de qualidade e de garantia de qualidade garantirão a qualidade dos dados coletados. Os instrumentos elétricos passarão por manutenção de acordo com as normas apropriadas da indústria. A operação da fábrica e os procedimentos de treinamento no local assegurarão a integridade dos dados coletados, de acordo com os procedimentos internos ambientais prévios, para todas as fábricas. Todos os instrumentos elétricos são calibrados. Procedimentos de controle de qualidade (QC) e de garantia de qualidade (QA) a serem realizados para o monitoramento dos dados Dados Medição de eletricidade na entrada de motores elétricos Sistema para aquisição de dados em tempo real dos geradores de energia eólica. Sistema para aquisição de dados dos motores a diesel Nível de incerteza dos dados (Alto/Médio/Baixo) Baixo Baixo Baixo Explique os procedimentos de QA/QC planejados para estes dados ou por que tais procedimentos não são necessários. Os dados solicitados serão coletados no local do projeto. Todas as etapas serão consideradas para se ter dados corretos e precisos. Os dados solicitados serão coletados no local do projeto. Todas as etapas serão consideradas para se ter dados corretos e precisos. Os dados solicitados serão coletados no local da atividade do projeto. Todas as etapas serão consideradas para se ter dados corretos e precisos.
13 CDM Conselho Executivo página 13 D.5. Descreva sucintamente a estrutura operacional e administrativa que será implementada pelos participantes do projeto para monitorar as reduções de emissões e quaisquer efeitos relacionados às fugas gerados pela atividade de projeto: Todo o hardware nas instalações da Petrobras é alocado em uma unidade de gerenciamento que é responsável por manter registro de seu local e estado operacional a qualquer momento. O consumo de energia dos motores elétricos está sendo registrado pelo operador da planta de hora em hora em uma planilha eletrônica e tem um resumo impresso para fins de análise. A produção de energia do gerador de energia eólica está sendo registrada pelo operador da planta de hora em hora em uma planilha eletrônica e tem um resumo impresso para fins de análise. A quantidade de horas operadas por qualquer um dos motores a diesel substituídos será anotada a partir das leituras de cada contador de horas do motor substituído, sempre que aplicável, e registrados em uma planilha eletrônica. Em conformidade com a legislação e as regras nacionais, os equipamentos de medição são certificados por normas atuais e recalibrados em intervalos apropriados de acordo com as especificações do fabricante e normas atuais. A responsável pela calibragem dos equipamentos de medição é a Petrobras. A responsável pelo gerenciamento do projeto, pelo monitoramento e pelos relatórios das atividades do projeto assim como a organização e o treinamento da equipe para o monitoramento, medição e técnicas de relato apropriadas é a Petrobras. D.6. Nome da pessoa/entidade que determina a metodologia de monitoramento : Maria Júlia de Fátima Walter PETROBRAS / Gás e Energia / Desenvolvimento Energético /Negócios de Desenvolvimento Sustentável em Energia Telefone: +(55 21) mariajuliaw@petrobras.com.br Endereço para Correspondência: Av Almirante Barroso, 81 / 35º andar Rio de Janeiro, Brasil SEÇÃO E.: Estimativa de emissões de gases de efeito estufa por fontes: E.1. Fórmulas usadas: E.1.1 Fórmulas selecionadas como fornecidas no apêndice B: A linha de base de energia é o consumo de combustível da tecnologia em uso ou que seria usada na ausência da atividade do projeto. As fórmulas selecionadas, apresentadas abaixo, são fornecidas pela metodologia projeto de pequena escala Tipo I Projetos de Energia Renovável, categoria I A Geração de Eletricidade pelo usuário.
14 CDM Conselho Executivo página 14 E b = Σ i (O i )/(1-l) Onde: E b = linha de base anual de energia em kwh por ano Σ i = a soma das tecnologias de energia renovável implementadas como parte do projeto O i = a produção anual estimada das tecnologias de energia renovável do grupo i de tecnologias de energia renovável instalado (em kwh por ano) l = perdas técnicas médias de distribuição que poderiam ser observadas nos mini sistemas a diesel instaladas por programas públicos ou companhias de distribuição em áreas isoladas, expressas como uma fração. A linha de base de emissões é a linha de base de energia calculada multiplicada pelo coeficiente de emissão de CO 2 do combustível deslocado (o valor padrão do diesel é 0,9 kg CO 2 eq / kwh). As emissões do projeto são zero uma vez que engloba energia renovável (energia eólica) em um projeto de pequena escala e não há fuga considerada. Os geradores a diesel substituídos foram transferidos para uma outra atividade e serão usados como peças sobressalentes dos equipamentos de contingente. Sua operação será monitorada. As turbinas eólicas têm uma disponibilidade media de 98,19% 1, significando que elas não são capazes de despacharem eletricidade para o sistema (incluindo as bombas de petróleo) devido, por exemplo, à manutenção ou por problemas de falta de vento, em cerca de 1,81% de todo o ano. Durante o período em que as turbinas eólicas não estiverem disponíveis, (cerca de 1,8% de todo o ano) a energia das bombas é fornecida pelo sistema da COSERN e/ou pelos geradores a diesel de emergência. A fim de ter uma abordagem mais conservadora, será considerado que sempre que a energia eólica não estiver disponível, as bombas de petróleo serão abastecidas por energia gerada a diesel 2. Os detalhes dos parâmetros e o cálculo das emissões antropogênicas são apresentados abaixo: O consumo anual dos motores elétricos, considerando 32% de eficiência 3, é de kwh. A tabela abaixo contém os dados principais e as estimativas de linha de base: Força da bomba Plataformas Bombas HP kw HP Total kw Total Aratum ,00 57,42 231,00 172,26 Aratum ,00 69,35 93,00 69,35 Total 4 126,77 324,00 241,61 1 Disponibilidade fornecida pelo operador da turbina eólica. 2 Deve ser enfatizado que o sistema de eletricidade da COSERN consiste em sua maioria de geradores hidrelétricos e geradores a gás natural, e ambos têm fatores de emissão menores que os dos geradores elétricos a diesel. 3 Consumo de energia e eficiência fornecidos pelo operador do local da atividade do projeto.
15 CDM Conselho Executivo página 15 Energia produzida pelos motores a diesel substituídos kwe KWh/ano Energia ativa média Energia consumida por plataforma ou bomba pelos motores a diesel substituídos HP da HP da KWh/anoplataformbomba KWh/ano- Plataformas bombas bomba Plataforma Aratum Aratum total As emissões de CO 2 eq anuais da linha de base podem ser estimadas como: 0,9 kg CO 2 eq / kwh * kwh/ano * 98,19% = tco 2 eq/ano * 98,19% = tco 2 eq/ano Durante a duração prevista do projeto (sete anos), as emissões da linha de base são estimadas em tco 2 eq/7 anos E.1.2 Descrição das fórmulas quando não fornecidas no apêndice B: Não aplicável. As fórmulas são fornecidas no apêndice B: E Descreva as fórmulas usadas para estimar as emissões antrópicas de gases de efeito estufa por fontes devido à atividade de projeto dentro do limite do projeto: Não aplicável E Descreva as fórmulas usadas para estimar as fugas devido à atividade de projeto, quando necessário, para a categoria de projeto aplicável no apêndice B das modalidades e procedimentos simplificados para atividades de projetos de pequena escala no âmbito do MDL Não aplicável E A soma de E e E representando as emissões da atividade de projeto de pequena escala: Não aplicável E Descreva as fórmulas usadas para estimar as emissões antrópicas por fontes de gases de efeito estufa na linha de base usando a metodologia de linha de base para a categoria de projeto aplicável no apêndice B das modalidades e procedimentos para atividades de projeto de pequena escala no âmbito do MDL: Não aplicável
16 CDM Conselho Executivo página 16 E Diferença entre os itens E e E representando as reduções nas emissões devido à atividade de projeto durante um determinado período: Não aplicável E.2 Tabela fornecendo valores obtidos ao se aplicar as fórmulas acima: Ano Estimativa das reduções de emissão da atividade do projeto (toneladas de CO 2 eq) Estimativa das reduções de emissão da linha de base (toneladas de CO 2 eq) Estimativa de fugas (toneladas de CO 2 eq) Estimativa das reduções de emissão (toneladas de CO 2 eq) , , , , , , , Total (toneladas de CO 2 eq) 0 8, SEÇÃO F.: Impactos ambientais: F.1. Se exigido pela Parte anfitriã, documentação sobre a análise dos impactos ambientais da atividade de projeto: A legislação brasileira estabelece que a autoridade Estadual Ambiental (neste caso, IDEMA Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte) deverá conceder as seguintes licenças para projetos tais como a geração de energia eólica: uma licença prévia (LP) a ser emitida antes dos estudos detalhados sobre a atividade do projeto; uma licença de instalação (LI) a ser emitida antes da construção da atividade do projeto; uma licença operacional (LO) a ser emitida antes da operação da atividade do projeto. Estas licenças foram, respectivamente, emitidas em 27/12/2002 (LP 915/2002), 21/05/2003 (LI 315/2003) e 29/12/2003 (LO 869/2003). Um Relatório Ambiental Simplificado (RAS) foi concluído em agosto de 2002 como parte do processo de licenciamento. Este Relatório resume os impactos ambientais causados pela atividade do Projeto. De acordo com o RAS, na fase de implementação/construção, os únicos impactos significativos identificados foram os relacionados à paisagem e os impactos associados à melhoria da estrada de acesso. Na fase operacional estes impactos continuariam, complementados com impactos
17 CDM Conselho Executivo página 17 associados à geração de ruído pelos aerogeradores (principalmente sobre a fauna) e (um positivo) sobre as emissões locais e globais devido à interrupção do uso dos motores a diesel. SEÇÃO G. Comentários dos Atores: G.1. Breve descrição do processo de convite e compilação dos comentários dos atores locais: De acordo com a Resolução n o.1 datada de 2 de dezembro de 2003 da Comissão Brasileira Interministerial de Mudança Global do Clima -CIMGC, quaisquer projetos MDL devem enviar aos atores envolvidos uma carta com a descrição do projeto e um convite para comentários. Neste caso, as cartas foram enviadas aos seguintes atores em 11 de agosto de 2006: Prefeitura de Macau; Câmara dos Deputados de Macau; Autoridade Federal do Meio Ambiente: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA; Órgão Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente IDEMA; Ministério Público Estadual; Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL; Companhia Hidroelétrica de São Francisco CHESF; Companhia Energética do Rio Grande do Norte COSERN; Organização Não-Governamental Fórum Brasileiro de ONG s e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - FBOMS; Organização Não-Governamental Associação Potiguar Amigos da Natureza ASPOAN; Organização Não-Governamental Sociedade Terra Viva. Os comentários recebidos foram registrados e arquivados no escritório da Petrobras. Não foi necessária nenhuma compilação porque apenas uma carta foi recebida G.2. Resumo dos comentários recebidos: A FBOMS enviou uma carta à Petrobras datada de 5 de setembro de 2006 com os seguintes pontos: A confirmação do recebimento do DCP e a carta de pedido de comentários; Uma descrição das expectativas da FBOMS sobre seu papel na avaliação do DCP e seu relacionamento com o DNA brasileiro; Uma sugestão para os participantes do projeto a fim de que adotem critérios de avaliação de sustentabilidade tais como o Golden Standard ; A FBOMS não forneceu uma análise da atividade do projeto, ainda que declarasse sua intenção. Eles observaram que a falta de análise técnica no prazo dado (30 dias) não significou sua aprovação. Não foram recebidos outros comentários dos outros atores envolvidos.
18 CDM Conselho Executivo página 18 G.3. Relatório sobre como a devida consideração foi dada aos comentários recebidos: >>Foi enviada uma carta à FBOMS em 04 de outubro de 2006 agradecendo os comentários enviados.
19 CDM Conselho Executivo página 19 Anexo 1 DADOS PARA CONTATO DOS PARTICIPANTES DA ATIVIDADE DE PROJETO Organização: PETROBRAS / Gás e Energia / Desenvolvimento Energético /Negócios de Desenvolvimento Sustentável em Energia Rua/Caixa Postal: Av Almirante Barroso, 81 / 31 andar Prédio: - Cidade: Rio de Janeiro Estado/Região: Rio de Janeiro Código Postal/CEP: País: Brasil Telefone: FAX: mariajuliaw@petrobras.com.br URL: Representada por: Cargo: Gerente Saudação: Sra. Último Nome: Walter Nome do Meio: Julia de Fátima Primeiro Nome: Maria Departamento: Negócios de Desenvolvimento Sustentável em Energia Celular: FAX direto: FAX direto: Pessoal: mariajuliaw@petrobras.com.br
20 CDM Conselho Executivo página 20 Anexo 2 INFORMAÇÕES SOBRE FINANCIAMENTO PÚBLICO O projeto não receberá qualquer financiamento público das Partes incluídas no Anexo I.
21 CDM Conselho Executivo página 21 Anexo 3 DIAGRAMA DA ATIVIDADE DO PROJETO ANTES DA ATIVIDADE DO PROJETO DEPOIS DA ATIVIDADE DO PROJETO
ANEXO II. (Relacione a(s) Parte(s) e entidades privadas e/ou públicas envolvidas na atividade de projeto e informe os dados para contato no Anexo 1.
ANEXO II A. Descrição geral da atividade de projeto A.1 Título da atividade de projeto: A.2. Descrição da atividade de projeto: (Inclua na descrição - o propósito da atividade de projeto - a opinião dos
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