Oficina Material Dourado. Grupo 4 Componentes: Fernanda Onofre, Taís Brito e Edvânia Menezes.
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- Diana de Figueiredo Bayer
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1 Oficina Material Dourado Grupo 4 Componentes: Fernanda Onofre, Taís Brito e Edvânia Menezes.
2 O USO DO MATERIAL DOURADO COMO RECURSO DIDÁTICO PARA A COMPREENSÃO DO SISTEMA NUMÉRICO DECIMAL Grupo 4 Componentes: Fernanda Onofre, Taís Brito e Edvânia Menezes.
3 Um pouco de História O Material Dourado foi criado por Maria Montessori ( ), primeira mulher na Itália a formar-se em medicina. Nos anos iniciais do século XX, Maria Montessori dedicou-se à educação de crianças excepcionais, que, graças à sua orientação, rivalizavam nos exames de fim de ano com as crianças normais das escolas públicas de Roma. Esse fato levou Maria Montessori a analisar os métodos de ensino da época e a propor mudanças compatíveis com sua filosofia de educação. Quando encarregada da educação de crianças com deficiências, verificou que elas aprendiam mais pela ação do que pelo pensamento, a criança tem necessidade de mover-se com liberdade dentro de certos limites, desenvolvendo sua criatividade no enfrentamento pessoal com experiências e materiais, então um método e material apropriado como o Material Dourado são fundamentais ao ensino. Sua experiência foi muito bem-sucedida e Montessori concluiu que método semelhante poderia ter êxito com crianças normais.
4 Algumas curiosidades sobre o Material dourado 1. Destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais (ou seja, os algoritmos). 2. As relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta, facilitando a compreensão. Obtém-se, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável. 3. O nome Material Dourado era conhecido como Material das Contas Douradas, pois inicialmente a sua forma eram contas douradas e que hoje temos como no desenho abaixo:.
5 Objetivos Gerais No caso da matemática parece ser mais difícil fazer a criança explorar o mundo à sua volta, porque as noções matemáticas nem sempre aparecem com clareza nas situações do cotidiano. Por este fato se faz necessário a utilização de materiais lúdicos-como o Material Dourado. O Material Dourado será usado na aprendizagem das regras de nosso sistema de numeração e das técnicas operatórias, temas fundamentais da matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. Toda criança é capaz de aprender naturalmente, bastando dar-lhe ambiente adequado e rico em experiências. Maria Montessori
6 Objetivos Específicos - Explorar a estrutura do sistema de numeração; - Explorar os algoritmos associados às quatro operações básicas (adição, multiplicação, subtração e divisão) com ênfase no procedimento de agrupamento;
7 Conteúdos explorados 1. Raciocínio Lógico 2. Álgebra
8 Metodologia Cada equipe receberá um roteiro para acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos DURAÇÃO: 2 hora
9 Construção do material dourado
10 Primeiramente recorta-se no papel Duplex todos os quadrados que irão compor o modelo: 10 blocos com 100 unid. 20 tiras com 10 unid. 200 quadrados com a dimensão da unidade
11 Após a secagem da cola, recortam-se todas as partes e concluindo-se o modelo.
12 Atividade proposta Para esta atividade, cada grupo deve ter um dado. Cada criança do grupo, na sua vez de jogar, lança o dado e retira para si a quantidade de cubinhos correspondente ao número que sair no dado. Atenção: o número que sai no dado dá direito a retirar somente cubinhos. Toda vez que um aluno juntar 10 cubinhos, ela deve trocar os 10 cubinhos por uma barra. E aí ela tem direito de jogar novamente. Da mesma maneira, quando tiver 10 barrinhas, pode trocar as 10 barrinhas por uma placa e então jogar novamente. O jogo termina, por exemplo, quando algum aluno consegue formar duas placas. O professor então pergunta: - Quem ganhou o jogo?
13 - Por quê? Se houver dúvida, fazer as "destrocas". O objetivo do jogo das trocas é a compreensão dos agrupamentos de dez em dez (dez unidades formam uma dezena, dez dezenas formam uma centena, etc.), característicos do sistema decimal. A compreensão dos agrupamentos na base 10 é muito importante para o real entendimento das técnicas operatórias das operações fundamentais. O fato de a troca ser premiada com o direito de jogar novamente aumenta a atenção do educando no jogo. Ao mesmo tempo, estimula seu cálculo mental. Ela começa a calcular mentalmente quanto falta para juntar 10, ou seja, quanto falta para que ela consiga fazer uma nova troca. cada placa será destrocada por 10 barras; cada barra será destrocada por 10 cubinhos. Variações: Pode-se jogar com dois dados e o aluno pega tantos cubinhos quanto for a soma dos números que tirar dos dados. Pode-se utilizar também uma roleta indicando de 1 a 9.
14 Atividade proposta Esta atividade pode ser realizada como um jogo de várias rodadas. Em cada rodada, os grupos sorteiam um cartão e uma papeleta. No cartão há um número e eles devem pegar as peças correspondentes a essa quantia. Na papeleta há uma ordem que indica quanto devem tirar da quantidade que têm. Por exemplo: cartão com número 41 e papeleta com a ordem: S 28. Vence a rodada o grupo que ficar com as peças que representam o menor número. Vence o jogo o grupo que ganhar mais rodadas.
15 É importante que, primeiro, a criança faça várias atividades do tipo: "retire um tanto", só com o material. Depois que ela dominar o processo de "destroca", pode-se propor que registre o que acontece no jogo em uma tabela na lousa. Isto irá proporcionar melhor entendimento do "empresta um" na subtração com recurso. Quando o professor apresentar essa técnica, poderá concretizar os passos do cálculo com auxílio do material ou desenhos do material. O "empresta um" também pode indicar a "destroca" de uma centena por 10 dezenas ou um milhar por 10 centenas, etc.
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18 Sistematização O material concreto desenvolve o raciocínio do aluno, estimula o pensamento lógico matemático e faz com que o educando aprenda sem receber pressão psicológica. Contudo, o educando aprende muito mais facilmente o conteúdo, com prazer e as informações que obtém não esquece tão facilmente. Por ser um material de fácil manipulação, o material dourado fornece condições para que o aluno absorva com mais facilidade a proposta de ensino aprendizagem que o professor propõem.
19 SISTEMATIZAÇÃO Ao final do trabalho foi possível concluir que o material dourado é de suma importância para o ensino aprendizagem do aluno. Contudo, o material dourado é um recurso muito bom para auxiliar no processo de ensino aprendizagem. As operações de adição e subtração podem ser trabalhadas com mais qualidade, sendo uma das formas mais fáceis do aluno compreender as transformações das classes de numeração decimal.
20 Bibliografia BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática/ 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, ( Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor).
21 CÂMARA, Luciene Tavares da. Santos Maria Auxiliadora Antunes dos Mancala. Um jogo milenar, contribuindo na alfabetização matemática de jovens e adultos Disponível em: - Acesso em: 28/10/2010, 20,10 horas. DALTOÉ, Karen; Strelow, Sueli. Trabalhando com Material Dourado e Blocos Lógicos nas Séries Iniciais / -Disponível em: urado.pdf Acesso em: 28/10/2010, 19:53 horas.
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