Diagnóstico por Imagem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Diagnóstico por Imagem"

Transcrição

1 V e t e r i n a r i a n D o c s Diagnóstico por Imagem Estudo Radiográfico da Coluna Vertebral Anatomia Figura 1. Esquematização da divisão da coluna cervical. Vértebras 01-Vértebras Cervicais: 7 vértebras A vértebra C1 é denominada atlas e a C2 áxis. A vértebra C7 é menor que C6 (não confundir com fratura por compressão). 1

2 Posicionamento: recomenda-se a anestesia geral para melhor relaxamento do animal. Laterolateral: vértebras cervicais e torácicas devem estar no mesmo plano com crânio posicionado no plano lateral e membros torácicos tracionados caudalmente. caudalmente. Ventrodorsal: cabeça estendida e membros torácicos tracionados 02-Vértebras Torácicas: 13 vértebras Os corpos vertebrais são mais curtos, processos espinhosos voltados caudalmente até a 11ª vértebra (vértebra anticlinal), o espaço intervertebral entre a 10ª e a 11ª vértebra é mais estreito do que os demais. Posicionamento: membros torácicos tracionados caudalmente, com o esterno no mesmo plano das vértebras e o feixe de raio X deve incidir sobre a área de interesse. 03-Vértebras Lombares: 7 vértebras Os corpos vertebrais são mais longos. Posicionamento: as vértebras lombares devem estar no mesmo plano das vértebras torácicas, a coluna vertebral não deve estar rotacionada ao redor do seu eixo, processos transversos de cada lado devem se cobrir (sobreposição), os membros pélvicos devem estar paralelos e o feixe de raio X deve incidir sobre a área de interesse. 04-Vértebras Sacrais: 3 vértebras. O sacro possui três vértebras fundidas com o processo espinhoso em forma de crista fendida. Posicionamento: geralmente é incluído na radiografia lombar. Vértebras Coccígeas: número variado. curta. Possuem formato variado e porção cranial é mais comprida e porção caudal mais 2

3 Figura 2. Radiografia e desenho esquemático da coluna vertebral cervical. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Discos Intervertebrais Com exceção de C1-C2 e das vértebras sacrais, que são fusionadas, todos os corpos vertebrais articulam-se por meio de discos intervertebrais e são responsáveis pela flexibilidade da coluna e atuam como absorventes de impacto. Os discos são ricos em água e são compostos pelo anel fibroso, constituído de material fibrocartilaginoso e pelo núcleo pulposo, constituído de material gelatinoso. O ligamento longitudinal dorsal, junto com o anel fibroso, é um dos fatores responsáveis pela manutenção da estabilidade do disco. Na região torácica (T1 a T10) há também a presença de ligamentos intercapitais o qual propicia maior estabilidade dos discos nesta região. Figura 3. Desenho esquemático do disco intervertebral e seus elementos. 3

4 Técnicas de Contraste Mielografia Definição Indicação Introdução de meio de contraste no espaço subaracnóideo. -Lesões no interior da medula. -Lesões que causam pressão sobre a medula. -Quando outros métodos não foram conclusivos. -Demonstrar a compressão medular antes da cirurgia. *É necessário anestesia geral e radiografia simples antes da mielografia. Contra Indicação -Doença inflamatória confirmada. -Evitar no período de 24 a 48 horas após o trauma para restauração das barreiras hematocefálicas e medular. Meios de Contraste Iohexol ou iopamidol (Iopamiron ). São compostos de iodo, solúveis em água, não iônicos, de baixa osmolaridade e neurotoxicidade e são excretados pelos rins em 48 horas. Volume É dependente do tamanho do animal e da área. Protocolo geral: 0,3 ml/kg Cães e gatos de pequeno porte (1 a 5kg ): 1,5 a 2 ml Cães de médio porte (5 a 15 kg): 1,5 a 3 ml Cães de grande porte (15 a 35 kg): 3 a 5 ml Raças gigantes: 8 a 9 ml no máximo *Se ocorrerem convulsões ou espasmos musculares após a injeção do meio de contraste, poderão ser controlados por administração de diazepam, que deverá estar a mão antes que o procedimento inicie. 4

5 Locais Cisterna magna ou lombar (L5-L6). Quando o posicionamento da agulha é correto, o líquido cefalorraquidiano fluirá da agulha. O meio de contraste deve ser infundido lentamente, cerca de 2 a 3 minutos. Alterações -Desvio da coluna de contraste com adelgaçamento do lado oposto (lesão extramedular). -Divergência entre a coluna de contraste ventral e dorsal (lesão intramedular). -Fluxo pode estar interrompido. -Alargamento focal do espaço subaracnóideo (lesão intradural). -Alargamento difuso por hemorragia ou edema. Figura 4. A- Mielografia com trânsito normal e B-mielografia com deslocamento dorsal da coluna de contraste (seta azul). Fonte: KEALY e MCALLISTER,

6 Alterações Vertebrais 01-Malformações (anomalias) vertebrais congênitas 01.1-Vértebras em bloco ou vértebras compactas Definição União de dois ou mais corpos vertebrais. Pode predispor a hérnia de disco quando ocorre na coluna cervical. Importante: diferenciar das lesões inflamatórias ou degenerativas. Figura 5. Vértebras compactadas, a 5ª e 6ª vértebras cervicais (seta azul) estão parcialmente fundidas. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Hemivértebras Definição Ocorre quando o corpo vertebral não está desenvolvido completamente. Em casos graves pode ocasionar deficiências neurológicas. Geralmente são acompanhadas de alterações compensatórias no formato das vértebras adjacentes. Predisposição racial: Pugs, Boston Bull Terrier e Bulldog. Comum ocorrer em vértebras torácicas. Formatos: borboleta ou cunha. Importante: diferenciar de fraturas por compressão (há destruição do córtex) e de infecções graves (corpo vertebral não se articula bem). 6

7 Figura 6. Hemivértebra, a 8ª e 9ª vértebras torácicas possuem forma de cunha (setas azuis) resultando em cifose. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Alterações de Curvatura Cifose: alteração da curvatura dorsal da coluna quando vista na incidência lateral Lordose: alteração da curvatura ventral da coluna quando vista na incidência lateral Escoliose: alteração da curvatura da coluna no plano lateral, quando vista na incidência ventrodorsal Vértebras Transicionais Definição São vértebras nas junções C7-T1, T13-L1 e L7-S1 com características comum a ambos tipos de vértebras. São importantes para a localização no caso de cirurgias. Termos Lombarização craniana ou caudal Sacralização: está relacionado a Síndrome da Cauda Equina e a Displasia Coxofemoral Unilateral (sacro fundido ao ílio). *Estes termos são utilizados para descrever essas anomalias congênitas nas áreas toracolombar e lombossacral. 7

8 Figura 7. A- 13ª vértebra torácica possui somente uma costela (seta azul) e esta costela presente possui algumas características de um processo transverso lombar. B- A última vértebra lombar possui um processo transverso mal formado no lado esquerdo e é parcialmente articulada com o sacro (setas azuis). Fonte: KEALY e MCALLISTER,

9 02-Enfermidades Vertebrais Degenerativas 02.1-Doença do Disco Intervertebral/Discopatia Intervertebral Aguda Tipos Hansen tipo I (extrusão); Hansen tipo II (protrusão); 1-Vértebra 2-Medula espinhal 3-Disco intervertebral normal 4-Hansen tipo II (protrusão) 5-Hansen tipo I (extrusão) 6-Anel fibroso 7-Núcleo pulposo Figura 7. Desenho esquemático dos diferentes tipos de protrusão/extrusão discal. Fonte: Revista Veterinary Focus, Doença de Hansen Tipo I (extrusão) Introdução Esse tipo de lesão é comum em cães de pequeno porte com características condrodistróficas. Definição Ruptura aguda de um disco intervertebral causada por uma degeneração condroide. Geralmente ocorre na coluna toracolombar devido a maior pressão mecânica. Na coluna cervical quando mais cranial os disco maiores são as chances de sofrer alterações e o canal medular é mais largo sendo que nem sempre haverá sinais neurológicos com a protrusão/extrusão do disco 9

10 Epidemiologia Raças: Dachshund, Poodle Toy, Pequinês, Beagle, Lhasa Apso, Shih-tzu, Chihuahua e Cocker Spaniel. Em cães de grande porte de meia idade como Labrador, Basset Hound, Dobermann e Pastor Alemão. Porem pode ocorrer com qualquer tipo de cão. Em felinos é raro, ocorrendo mais em idosos e geralmente localizada na coluna toracolombar inferior e lombar (principalmente L4 e L5). Patogenia Comumente em cães de três a seis anos. O núcleo pulposo que normalmente é gelatinoso perde a capacidade de se ligar a água, sofrendo degradação dos componentes glicosaminoglicanos e freqüentemente se torna calcificado. O anel dorsal vertebral normalmente enfraquece e ocorre extrusão do conteúdo do núcleo pulposo anormal, através do anel do canal vertebral enfraquecido comprimindo a medula espinhal. Sinais Clínicos Verifica-se dor intensa e aguda e com ou sem déficits neurológicos associados. As manifestações clínicas dependem da localização e da gravidade da lesão espinhal. Geralmente os sinais são simétricos, a menos que a extrusão seja lateralizada, causando simetria dos sinais. Essa doença pode acometer os discos cervicais, torácicos posteriores e lombares Doença de Hansen Tipo II (protrusão) Definição Caracteriza-se pela saliência do disco, sem que ocorra uma ruptura completa do anel fibroso e está associada à degeneração da porção fibróide. O prolapso parcial repetido e a resposta concomitante causam sinais lentamente progressivos da compressão da medula espinhal. Epidemiologia A maior ocorrência de protrusão é observada em pacientes idosos com mais de 5 anos de idade e em raças de grande porte não condrodistróficas, mas pode acometer as raças de pequeno porte. Verifica-se também em animais que realizaram exercício intenso durante a vida. 10

11 Sinais Clínicos Os sinais clínicos resultam da compressão da medula espinhal, embora o desconforto vertebral seja aparente em alguns cães. A doença do disco toracolombar do tipo II é muito comum, resultando em sinais neurônio motor superior nos membros posteriores, com os anteriores permanecendo normais. Afetando a coluna cervical há sinais da síndrome de Wobbler. Haverá hiperestesia se as raízes nervosas estiverem comprimidas ou se tiver ocorrido herniação do tipo I. Alterações Radiográficas (Hansen tipo I e II) -Pode-se visualizar calcificação de disco intervertebral. -Estreitamento do espaço intervertebral. -Presença de material mineralizado na região do forame intervertebral. -Há deslocamento dorsal e estreitamento da coluna de contraste na mielografia -Pode haver presença de calcificação e estreitamento do espaço intervertebral sem a presença de sinais neurológicos. Figura 8. A-Elevação e estreitamento do espaço subaracnóideo entre a 2ª e 3ª vértebras lombares (seta azul). B-Estreitamento do espaço do disco intervertebral entre 6ª e 7ª vértebras cervicais (seta azul). Fonte: KEALY e MCALLISTER,

12 Figura 9. Calcificação de discos intervertebrais (setas azuis) Fonte: MORGAN, Espondilose (Espondilose Deformante) Definição Formação de osteófitos (neoformações ósseas) nas regiões cranioventrais e caudoventrais dos corpos vertebrais, pode ocorrer na superfície lateral dos corpos vertebrais e pode formar pontes transvertebrais (anquiloses). Causa Localização Desconhecida. As vértebras torácicas e lombares são as mais comumente afetadas, particularmente na vértebra anticlinal e na junção lombossacra. Importância Raramente produz sinais clínicos e sua incidência aumenta com a idade. É relativamente rara em raças condrodistróficas. Alterações Radiográficas -Estágio inicial: pequenas projeções semelhantes a um gancho se desenvolvem. -Estágio avançado: a neoformação óssea se torna mais pronunciada. Pontes ósseas poderão se desenvolver unindo duas ou mais vértebras (anquiloses). Figura 10. Caso avançado de espondilose (setas azuis). 12

13 Figura 11. A junção lombossacra é um local comum de espondilose. Ela poderá ocorrer como resultado de estenose lombossacral. Fonte: KEALY e MCALLISTER, 2005 Figura 12. Diferentes graus de espondilose (setas brancas). Fonte: MORGAN,

14 02.3-Espondilomielopatia Cervical (Síndrome de Wobbler) Definição É uma patologia dinâmica e bastante complexa, que envolve a coluna vertebral cervical de cães de grande porte. Ocorre uma instabilidade dos corpos vertebrais levando a traumatismos repetidos devido a movimentação excessiva. Epidemiologia As raças mais afetadas são cães Dog Alemães jovens e Doberman Pinschers de meia idade e idosos, porém outras raças como São Bernardo, Weimaraner, Labrador, Rottweiler, Pastor Alemão, Basset Hound, Dálmata, Samoieda, Old English Sheepdog e o Bull Mastiff podem ser acometidas. Etiologia A causa da espondilomielopatia cervical é multifatorial, porém, alguns importantes fatores contribuem para o desenvolvimento dessa síndrome, como: estenose do canal vertebral, instabilidade vertebral, hérnia de disco, hipertrofia ligamentar, proliferação da cápsula articular e produção de osteófito. Geralmente em medula cervical caudal (C5-C6-C7). Tipos Dinâmica: há sinais evidentes apenas com a flexão da região cervical. Não dinâmica: sinais evidentes permanentemente. Alterações Radiográficas -Formato das vértebras alterado. -Processo articular cranial deformado. -Pode haver a presença de discos intervertebrais calcificados. -Formação de osteófitos e esclerose das placas das extremidades vertebrais. -Se houver luxação, incidências flexionadas laterais do pescoço exibirão a extremidade cranial das vértebras afetadas com uma protrusão dorsalmente, em direção ao interior do canal vertebral. -A incidência hiperestendida do pescoço poderá exibir o deslocamento de uma vértebra. -A compressão ventral indica prolapso do disco ou hipertrofia do ligamento longitudinal dorsal. A compressão dorsal indica hipertrofia do ligamento amarelo. 14

15 Figura 13. Espondilomielopatia cervical. O espaço do disco intervertebral entre a 6ª e 7ª vértebras cervicais está estreitado com remodelação de placas (seta azul). A coluna de contraste é interrompida ao nível da 6ª vértebra (seta laranja). Fonte: KEALY e MCALLISTER, Estenose Lombossacra (Síndrome da Cauda Equina) Definição O termo síndrome de cauda eqüina é utilizado para descrever lesões localizadas no final da medula vertebral denominada de ramos de cauda equina. Causas Pode ocorrer por protrusão de disco (Hansen tipo II), malformação congênita das vértebras, hipertrofia dos ligamentos espinhais, extrusão de disco (Hansen tipo I), alterações no canal devido a fraturas, instabilidade vertebral e osteocondrose sacral. Epidemiologia Acomete cães de grande porte, como o das raças Pastor Alemão, Pastor Belaga Border Collie, Labrador Retriever, sendo muito rara em gatos. Sinais Clínicos Os sinais mais comuns são dor e claudicação dos membros pélvicos, fraqueza, flacidez com paralisia ou não de membros pélvicos e cauda. A claudicação tende a piorar com exercícios. Pode haver incontinência fecal e urinária. 15

16 Figura 14. A junção lombossacra é um local comum de espondilose. Ela poderá ocorrer como resultado de estenose lombossacral. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Ossificação Dural (Paquimeningite Ossificante) Definição Formação de placas ósseas na dura-mater. Alteração Radiográfica Verifica-se presença de radiopacidade linear suave visualizada acima e paralelo ao assoalho do canal vertebral. É melhor visualizada nos forames intervertebrais. *A condição parece possuir significado clínico limitado. Figura 15. Ossificação dural (setas azuis). Fonte: MORGAN,

17 03-Enfermidades Vertebrais Infecciosas 03.1-Osteomielite ou Espondilite Definição Infecção de uma ou mais vértebras. Pode ocorrer em qualquer região da coluna e as vértebras lombares são as mais acometidas. *A infecção pode alcançar o canal vertebral levando a meningite. Epidemiologia Ocorre principalmente em cães e gatos jovens. Alterações Radiográficas -Destruição óssea com reação periosteal na superfície ventral da vértebra. -Aumento das partes moles adjacentes. -Esclerose das vértebras circunjacentes. -Proliferação óssea irregular. *O termo espondilite deve ser utilizado para descrever uma infecção em uma vértebra e espondilose para descrever o processo degenerativo Discoespondilite Definição Enfermidade caracterizada pela infecção e inflamação do disco intervertebral e osteomielite das vértebras contíguas. Sendo o espaço discal lombossacro é o mais comumente afetado. *Pode haver compressão da medula. Epidemiologia Acomete mais comumente cães de médio a grande porte, jovens a meia idade. Verifica-se maior incidência em cães da raça Labrador e Pastor Alemão e é raríssimo em gatos. Patogenia Os machos são mais afetados. Presume-se que a infecção seja hematógena, e que possa haver fatores predisponentes como o traumatismo do disco ou a imunossupressão orgânica, contudo é possível a sua disseminação para outros ossos do esqueleto e articulações. 17

18 Microrganismos Principalmente Staphylococcus coagulase positivos como Staphylococcus aureus e Staphylococcus intermedius. Outros como: Brucella canis, Streptococcus spp e Escherichia coli. Alterações Radiográficas -Há diminuição do espaço intervertebral (estreitamento). -Neoformação periosteal abrangente e agressiva na região ventral e lateral as vértebras atingidas (diferente de espondilose). -Destruição das placas das extremidades. -Pode ocorrer fusão das vértebras encurtadas. -A mielografia é útil para estabelecer se há ou não compressão medular. Figura 16. Discoespondilite. Duas falhas semicirculares nas placas das extremidades vertebrais (setas azuis). Fonte: KEALY e MCALLISTER, Traumatismos Vertebrais 04.1-Fraturas de Coluna Vertebral Coluna Cervical: 80% dos casos ocorre em C1 e C2 devido a maior rigidez articular, o maior diâmetro do canal medular acomoda melhor os efeitos danosos do trauma como hemorragia e edema e pode ocorrer fratura do processo odontóide (difícil visualização). 18

19 Coluna Torácica: maioria das fraturas são compressivas (vértebras tornam-se mais curtas), fratura cominutiva é mais comum em T13 e fratura de epífises mais comum em gatos. Na mielografia pode-se verificar desvio lateral da medula devido a hematoma e hemorragia extradural Coluna Lombar: as fraturas nesta região podem ou não causar paralisia (depende da gravidade da lesão), pode afetar a cauda equina, pode causar disfunção da bexiga e alças intestinais, dor e instabilidade de membros pélvicos. Quando as fraturas são consolidadas deve-se diferenciar de processos infecciosos, neoplásicos e malformações congênitas Coluna sacral e coccígea: é comum em atropelamentos e pode levar a paralisia ou paresia, pode haver também flacidez da cauda e relaxamento do esfíncter anal. *Os processos espinhosos poderão estar fraturados, mas os sinais clínicos nem sempre estão presentes. **É necessário um cuidado especial no manuseio do animal caso se suspeite da existência de uma lesão espinhal séria, de modo a não se causar um novo dano durante o estudo radiográfico Luxação e Subluxação Alterações Radiográficas -O deslocamento completo (luxação) geralmente é evidente e as subluxações são mais difíceis de serem avaliadas. -Espaço intervertebral pode estar diminuído. -Leve interrupção na linha da vértebra em relação às demais. *Normalmente a corpo da 4ª vértebra lombar está um pouco ventral do da 3ª vértebra lombar. -Articulação atlantoaxial: distância entre o arco do atlas e processo espinhoso do áxis é maior do que o normal. -Na mielografia verifica-se compressão medular local. 05-Neoplasias em Coluna Vertebral Mais comuns: osteossarcoma e osteocondroma. Alterações Radiográficas -Pode ocorrer fratura patológica. 19

20 06-Neoplasias em Medula Espinhal Mais comuns: linfoma (felinos), meningioma, plasmocitoma, fibrossarcoma, hemangiossarcoma e linfossarcoma. Alterações Radiográficas *Mielografia é necessária para se saber localização (intra ou extramedular). 20

21 Estudo Radiográfico do Tórax Importância -Auxílio diagnóstico. -Sugere o prognóstico (distribuição das alterações pulmonares). -Orienta a terapêutica (difere os tipos de enfermidades). -Acompanhamento da evolução das enfermidades. -Avalia o tórax de forma panorâmica. Anatomia Topográfica Silhueta cardíaca e grandes vasos (figuras 17 e 18) 21

22 Figura 17. Radiografia laterolateral esquerda do tórax. Fonte: TICER, A: porção cranial do lobo pulmonar cranial esquerdo. B: lobos pulmonares craniais sobrepostos. C: traquéia. D: origem do brônquio lobar cranial direito. E: silhueta cardíaca. F: ápice do coração G: veia cava caudal. H: aorta descendente. I: seio diafragmático direito. J: seio diafragmático esquerdo. K: parede do estômago. L: cápsula diafragmática M: fígado 22

23 Figura 18. Radiografia laterolateral direita do tórax. Fonte: TICER, 1987 A: porção cranial do lobo pulmonar cranial esquerdo. B: lobos pulmonares craniais sobrepostos. C: traquéia. D: origem do brônquio lobar cranial direito. E: silhueta cardíaca. F: ápice do coração G: veia cava caudal. H: aorta descendente. I: seio diafragmático direito. J: seio diafragmático esquerdo. K: parede do estômago. L: cápsula diafragmática M: fígado 23

24 Figura 19. Radiografia dorsoventral do tórax. Fonte: TICER, 1987 A: lobos pulmonares craniais B: porção cranial do mediastino C: face ventral do lobo pulmonar cranial direito D: face ventral da parte cranial do mediastino E: silhueta cardíaca. G: veia cava caudal. H: face dorsal da porção caudal do mediastino I: cúpula diafragmática J: fundo do estômago cheio de ar. F: artérias lobares pulmonares caudais 24

25 Regiões (hilar, perihilar e aveolar/periférica) Figura 20. Radiografia laterolateral demonstrando as regiões hilar (A), perihilar (B) e alveolar (C). Figura 21. Radiografia dorsoventral demonstrando as regiões hilar (A), perihilar (B) e alveolar (C). Fonte: KEALY e MCALLISTER,

26 *Dois tipos principais de densidade: água e ar. Técnica Radiográfica Deve-se ter no mínimo duas projeções perpendiculares e três projeções no caso de pesquisa de metástases. Posicionamento e enquadramento radiográfico: Respiraçao Técnica: baixo mas e alto kv. Projeções: Laterolateral: as vértebras cervicais e torácicas devem ser visíveis na região do ombro. Ventrodorsal/Dorsoventral: as vértebras torácicas devem ser visíveis através da silhueta cardíaca. *Animais dispneicos pode-se executar a radiografia em estação com projeção laterolateral ou dorsoventral (decúbito esternal). Respiração (inspiração e expiração) Figura 22. Radiografia laterolateral demonstrando inspiração (A) e expiração (B). Fonte: KEALY e MCALLISTER,

27 Inspiração: as costelas estão mais separadas e os campos pulmonares mais luzentes, maiores detalhes vasculares são visualizados e uma maior porção da área do lobo pulmonar acessório pode ser visualizada (seta azul). *Animais idosos podem apresentar aumento da radiopacidade pulmonar no interstício e variado grau de fibrose pulmonar. Estudo Radiográfico dos Pulmões Padrões Pulmonares Padrão alveolar. Padrão intersticial. Padrão bronquial. Padrão vascular. Padrão misto. 01-Padrão alveolar Definição Verifica-se alvéolos preenchidos por líquido, debris celulares (exsudato), infiltração neoplásica ou alvéolos colapsados. O líquido ou os fragmentos deslocam o ar nos alvéolos e sua contribuição para o contraste global é perdida. Aspectos Radiográficos unir. -Enevoado ( algodão doce ) e áreas com aumento de densidade que tendem a ser -Presença de broncogramas aéreos o qual é um sinal patognomônico de doença pulmonar de padrão alveolar. O líquido preenche a região alveolar, ao redor do brônquio, tornando o ar presente no lúmen bronquial visível e evidente (radiotransparentes). -Consolidação pulmonar. -Fissuras interlobares. -Perda da definição dos vasos sanguíneos. Enfermidades Pulmonares Causadoras do Padrão Edema, pneumonia, hemorragia, atelectasia, alergias, doenças alveolares crônicas e granulomas. 27

28 Figura 23. Radiografia laterolateral demonstrando tipo de infiltração algodão doce característico de um padrão alveolar. Setas pretas indicam broncogramas aéreos. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Broncogramas aéreos Figura 24. Desenho esquemático representando o broncograma aéreo. Fonte: KEALY e MCALLISTER, A: a representa um grupo de alvéolos preenchidos com ar, b é o brônquio e v é o vaso pulmonar. O ar nos alvéolos e no brônquio fornecem um contraste para a opacidade tecido mole (opacidade líquida) do vaso. O brônquio não é visualizado já que possui a mesma radiopacidade dos alvéolos. B: os alvéolos foram infiltrados, agora possuem a mesma radiopacidade dos vasos e agora os brônquios podem ser visualizados, já que contrasta com a opacidade líquido dos vasos e alvéolos neste caso. 28

29 02-Padrão intersticial Definição O interstício compreende o tecido que suporta e envolve os vasos sanguíneos, linfáticos, brônquios e alvéolos e o acúmulo de fluídos ou material celular neste tecido define o padrão intersticial. O interstício pode estar infiltrado pelo tecido fibroso, neoplasia ou líquido (não pode ser diferenciado de outra doença intersticial). *Mais difícil de avaliar que o padrão alveolar. Aspectos Radiográficos Não estruturado (linear ou curvilíneo): verifica-se diminuição generalizada do contraste, visibilização dos vasos e silhueta cardíaca dificultada e padrão reticular ( favo de mel ) pode ser encontrado, principalmente em cães velhos. As paredes dos brônquios podem parecer espessadas devido um aumento em seu componente intersticial. Estruturado (nodular): pode-se verificar opacidades nodulares de tamanhos variados. Miliares: entre 0,3 e 0,5 cm. Nódulos: entre 0,5 e 3,0 cm. Massas: acima de 3,0 cm. Enfermidades Pulmonares Causadoras do Padrão Pode ser causado por edema pulmonar, hemorragia, neoplasias, pneumonia (intersticial ou fúngica), granulomas, infestações parasitárias e fibrose pulmonar. *No edema pulmonar, pode haver infiltração líquida nos tecidos intersticiais antes que o líquido apareça nos alvéolos (padrão alveolar). 29

30 Figura 25. Radiografia demonstrando padrão intersticial (reticular favo de mel ).. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Padrão Bronquial Definição O padrão bronquial pode ser visualizado quando há alterações em brônquios como alterações de densidade e espessura das paredes e também alterações no diâmetro do lúmen (bronquiectasia dilatação). Alterações Radiográficas -Verifica-se a árvore brônquica mais evidente. -Calcificação das paredes brônquicas. -Dilatação (bronquiectasia) ou diminuição do lúmen dos brônquios. -Presença de linhas radiopacas no plano longitudinal. -Presença de anéis de paredes radiopacas no plano transversal (calcificação ou infiltrado peri-bronquiolar). Enfermidades Pulmonares Causadoras do Padrão Pode-se verificar em bronquite, bronquiectasia (inflamatória ou infecciosa) e asma em felinos. 30

31 Figura 26. Radiografia demonstrando padrão bronquial. Numerosos brônquios são visualizados com infiltração peribronquial e há uma calcificação das paredes bronquiais. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Padrão Vascular Definição O padrão vascular ocorre quando há alteração em vasos pulmonares como mudanças no tamanho, forma e contorno. Os vasos pulmonares são responsáveis por grande parte das estruturas radiograficamente visíveis no pulmão. As anormalidades podem afetas os vasos sanguíneos pulmonares de inúmeras maneiras. Projeções Laterolateral: veias são ventrais e artérias são dorsais aos brônquios. Ventrodorsal: veias são mediais e artérias são laterais aos brônquios. Alterações Radiográficas Hipervascularização: aumento no tamanho e número de vasos visualizados. O resultado é uma opacidade pulmonar aumentada. Causas: condições que causem aumento do débito cardíaco direito como: desvios cardíacos da esquerda para direita, estágios iniciais de inflamação ou insuficiência cardíaca. 31

32 Hipovascularização: há uma escassez de vasos sanguíneos no interior dos campos pulmonares. Visualiza-se um afunilamento dos vasos mais rápido do que o normal e a periferia dos campos pulmonares aparece mais radiotransparente. Uma vasculatura pulmonar reduzida pode resultar em uma hiperinsuflação compensatória e neste caso os vasos serão melhor visualizados. Causas: condições que causem diminuição do débito cardíaco do lado direito do coração como: desvios cardíacos da direita para a esquerda, choque hipovolêmico, hipoadrenocorticismo, estenose pulmonar, tromboembolismo e desidratação. Dilatação e sinuosidade vascular: é características de algumas condições como: dirofilariose, fistulas arteriovenosas, hipoplasia ou agenesia pulmonar. *Vasos não visualizados normalmente, em particular as veias pulmonares, podem tornar-se proeminentes na insuficiência da esquerda para a direita (Ex.: insuficiência mitral). Figura 27. A-Radiografia demonstrando padrão vascular com vasos dilatados e indistintos. O ventrículo direito está dilatado. C- Radiografia demonstrando padrão vascular de um gato com coração em uma posição dorsocaudal pouco comum. 32

33 Fonte: KEALY e MCALLISTER, Padrão Misto Definição Ocorre quando há a associação de mais de um tipo de padrão. Exemplo: intersticial associado ao bronquial e intersticial associado ao alveolar. Sinal da Silhueta Positivo: quando dois objetos de mesma opacidade estão em contato, suas margens não podem ser distinguidas uma da outra. Negativo: objeto de radiopacidade diferente de ambos for interposto entre eles, esse objeto irá fornecer contraste e as margens individuais poderão então ser identificadas. Figura 28. A-sinal da silhueta positivo com perda do contorno caudal cardíaco resultante de edema. B-sinal da silhueta negativo com margem cardíaca causal e diafragma facilmente diferenciados e visualizados com uma massa intratorácica sobreposta. Fonte: KEALY e MCALLISTER,

34 Estudo Radiográfico do Coração A: aorta torácica T: traquéia B: origem do brônquio do lobo pulmonar cranial esquerdo. C: origem do brônquio do lobo pulmonar cranial direito. PA: ramos da artéria pulmonar. RD: pilar diafragmático direito. LD: pilar diafragmático esquerdo. CVC: veia cava caudal H: coração RL: artéria e veia para o lobo pulmonar cranial direito. LL: artéria e veia para o lobo pulmonar esquerdo. CM: mediastino cranial. P: dobra da pleura. LC: porção cranial do lobo pulmonar cranial esquerdo. LA: átrio esquerdo. LV: ventrículo esquerdo. RA: átrio direito. RV: ventrículo direito. Figura 29. Demonstração da anatomia radiográfica em projeção laterolateral do tórax. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Mensurações Laterolateral: o comprimento ápico-basilar deve ser de 2/3 da altura do tórax, passando pela carina e pelo ápice do coração e a largura deve ser de 2,5 a 3,5 espaços intercostais. Dorsoventral: no seu ponto mais largo o coração deve ser aproximadamente 2/3 da largura da cavidade e deve representar cerca de 1/3 do total da cavidade. 34

35 VHS (Vertebral Heart Scale System) Figura 30. VHS mensuração do tamanho do coração. Fonte: O BRIEN, Aumento das Câmaras Cardíacas 01-Aumento de Átrio Direito Raramente acontece de modo isolado e é difícil de ser determinado radiologicamente. Há em geral um aumento de tamanho do ventrículo direito associado. Alterações Radiográficas Projeção laterolateral: há elevação da traqueia (cranialmente a carina) e perda da cintura cardíaca cranial. A veia cava caudal pode estar aumentada. Projeção ventrodorsal: verifica-se saliência da silhueta cardíaca cranial direita e corresponde a posição 09 a 11 horas. 35

36 02-Aumento de Ventrículo Direito Alterações Radiográficas Projeção laterolateral: há o aumento do contato com o esterno, aumento do diâmetro crânio-caudal do coração e perda da cintura cardíaca cranial. O ventrículo aumentado pode deslocar a traquéia (elevação), entretanto a curvatura ventral termina permanece. Projeção ventrodorsal: a margem cardíaca direita esta mais arredondada e próxima da parede torácicas, aspecto de D invertido (normal em Cocker Spaniel) e deslocamento do ápice para a esquerda. Causas de Aumento Cardíaco Direito -Congênito. -Displasia da valva tricúspide (comum em cães e incomum em gatos): tem-se sinais de ICC direita associados e encontrado comumente em Labrador, Weimaraner, Pastor Alemão e Sheepdog. -Estenose de valva pulmonar (ocorre em cães e gatos). -Hipertensão pulmonar (incomum): as causas de hipertensão pulmonar são dirofilariose, idiopática, fibrose pulmonar primária em West Highland White Terrier, doença pulmonar obstrutiva crônica e ICC esquerda crônica. Figura 31 Radiografia laterolateral de tórax demonstrando aumento de coração direito (setas azuis). Fonte: KEALY e MCALLISTER,

37 03-Aumento de Átrio Esquerdo Alterações Radiográficas Projeção laterolateral: verifica-se elevação da traquéia na porção terminal e perda da cintura cardíaca caudal e pode-se verificar o átrio como uma opacidade que se estende em direção ao interior dos campos pulmonares caudais (forma de cunha). Projeção ventrodorsal: verifica-se aumento da aurícula esquerda (saliência) correspondente a posição 02 a 03 horas. 04-Aumento do Ventrículo Esquerdo Alterações Radiográficas Projeção laterolateral: verifica-se perda da cintura cardíaca cranial, margem caudal mais verticalizada (forma quase um ângulo reto com o esterno) e elevação traqueal (perda da curvatura ventral normal permanece então horizontal). O diâmetro craniocaudal geralmente não está aumentado como no aumento de ventrículo direito. Projeção ventrodorsal: verifica-se margem cardíaca esquerda arredondada e mais próxima da parede torácica e ápice arredondado e deslocado à direita. Causas de Aumento Cardíaco Esquerdo -Congênitos; -Estenose aórtica subvalvar em cães ou valvar em gatos: ocorre geralmente em raças de grande porte. -Persistência do ducto arterioso: um abaulamento característico na região do aneurisma aórtico (entre 1 e 2 h em projeção ventrodorsal), este abaulamento se soma ao contorno da aorta descendente. -Defeito de septo ventricular: comum em Bulldogs e é a anomalia mais comum em gatos. -Displasia de valva mitral -Alterações no endocárdio. -Quadro inicial de enfermidades adquiridas como cardiomiopatias, cardiomiopatia dilatada em cães (coração globoso, geralmente há o aumento de todas a câmaras) e cardiomiopatia hipertrófica em gatos (formato de coração dos namorados em projeção VD/DV) 37

38 Figura 32 Radiografia laterolateral de tórax demonstrando aumento de coração esquerdo (setas azuis). Fonte: KEALY e MCALLISTER, Cardiomegalia Generalizada (Dilatação Cardíaca) Verifica-se aumento pelo método VHS em que a variação normal é de 8,5 a 10,5 corpos vertebrais. O aumento pode ser por hipertrofia ou dilatação. O aumento generalizado pode ser o resultado de várias condições como: lesões valvulares, doença miocárdica, anemia crônica e doenças infecciosas e metabólicas. Alterações Radiográficas Projeção laterolateral: coração com contorno arredondado com perda da cintura cranial e caudal, o diâmentro craniocaudal está aumentado, o coração parece grande em relação a todo tórax, o coração direito está em maior contato com o esterno e o esquerdo está mais verticalizado, a traquéia e brônquios estão elevados (em casos graves a traqueia corre paralelamente à coluna vertebral), o coração pode estar coberto pelo diafragma e a veia cava caudal está direcionada dorsocranialmente. Projeção dorsoventral: o diâmetro do coração está aumentado, há uma área menor de campos pulmonares, o ápice do coração está deslocado caudalmente e à esquerda, o diafragma pode estar comprimido ou sobreposto e pode haver irregularidades no contorno cardíaco. 38

39 Figura 33. Radiografia torácica em projeção laterolateral e ventrodorsal demonstrando cardiomegalia generalizada. Fonte: Clínica Veterinária Cães e Gatos Lages/SC,

40 06-Efusão Pericárdica (Hidropericárdio) Uma efusão pericárdica marcante faz com que a sombra cardíaca aumente de tamanho. O líquido poderá ser sangue, exsudato inflamatório ou transudato não inflamatório. Poderá estar associada a neoplasias particularmente tumores de base de coração ou hemangiossarcoma. Alterações Radiográficas -A sombra cardíaca aumenta de tamanho e seu contorno torna-se arredondado. -O contorno cardíaco poderá aparecer aplanado no local em que está em contato com a parede torácica. -A traqueia esta elevada. -A vasculatura pulmonar está claramente definida. -Poderá haver hepatomegalia ou ascite associadas. Figura 34 Radiografia laterolateral de tórax demonstrando hidropericárdio. Fonte: KEALY e MCALLISTER,

41 Estudo Radiográfico da Traqueia Traqueia É uma estrutura tubular que se estende do áxis até a 5ª vértebra torácica, onde se bifurca nos brônquios principais sobre a base do coração. É composta por uma série de cartilagens circulares. Em cães os anéis cartilaginosos são dorsalmente incompletos e o teto da traqueia é formado pelo músculo traqueal. O ápice da divisão entre as aberturas dos brônquios primários (troncos) é denominado carina e não é visualizado em radiografias. Ao exame radiográfico é facilmente visualizada, devendo-se observar seu trajeto e lúmen, por projeção latero-lateral, sendo mais facilmente observada, pois por projeção ventro-dorsal há sobreposição de estruturas. Projeções oblíquas facilitam a observação da traqueia sem sobreposição das vértebras e do esterno como ocorre na projeção ventro-dorsal. Deve-se ter cuidado para não rotacionar o tórax em projeções laterais o que provocaria o aparente deslocamento da traqueia. O pescoço deve ser confortavelmente estendido. A superextensão gera um pseudoestreitamento na entrada do tórax, enquanto a flexão da cabeça ou do pescoço, ou ainda a elevação a partir do tampo da mesa, faz com que a traquéia seja desviada no tórax cranial. Exames contrastados podem ser realizados tal como descritos para a broncografia, mas a deposição de contraste é mais cranial. Hoje, tais estudos raramente são realizados, já que a endoscopia é mais informativa. Diâmetro normal Alterações 3 vezes a largura do terço proximal da 3ª costela. Deslocamento, colapso, hipoplasia, estenose, neoplasia, calcificação, ruptura, obstrução e traqueíte. Aspecto radiográfico normal A traqueia é visualizada com mais clareza, em projeções laterais. O ar presente em seu interior funciona como contraste, diferenciando-se da opacidade de tecido mole dos músculos do pescoço e das estruturas no interior do mediastino. Em projeções ventro-dorsais ou dorso-ventrais, sua visualização é mais difícil, dada a sobreposição das vértebras e do esterno. A traqueia, no mediastino cranial, repousa a direita da linha média passando a ser centralmente localizada em sua bifurcação. Em uma projeção lateral, forma um ângulo agudo com a linha de vértebras torácicas. O ângulo é maior em cães de tórax profundo e estreito e mais agudo em cães em indivíduos de tórax raso. Uma transparência arredondada sobre a base do coração indica o ponto de bifurcação, que representa a origem do brônquio lobar cranial esquerdo. A traqueia faz uma pequena 41

42 curva ventral, em direção a sua bifurcação, entre a quinta e sexta costelas. Apenas os brônquios primários, próximos à bifurcação são reconhecidos em radiografias normais. Brônquios menores não podem ser identificados. O diâmetro do lúmen da traqueia é ligeiramente variável durante a inspiração e a expiração. É ligeiramente inferior a largura da laringe. Foi sugerido que a largura do lúmen deve ser igual ao triplo da largura do terço proximal da terceira costela. Ou então o diâmetro da traqueia pode ser expresso como a relação desta com a entrada do tórax, mensurada em uma projeção lateral. Normalmente, a traqueia apresenta cerca de um quinto da profundidade da entrada do tórax. Alterações em Traqueia 01-Colapso Traqueal Tipos Pode ser congênito ou adquirido, sendo mais comum em animais adultos (meiaidade ou idosos) de raças de pequeno porte. A forma congênita manifesta-se em fases mais tardias da vida. Já que o tipo comum de colapso ocorre no plano dorsoventral, as radiografias laterais são as mais informativas. Posicionamento Radiografias em inspiração ou expiração do comprimento total da traqueia devem ser obtidas com os membros anteriores em ângulo reto em relação a coluna vertebral. A projeção horizontal ou tangencial da entrada do tórax, com o cão em decúbito esternal e em extensão dorsal da cabeça e do pescoço é ocasionalmente útil. Deve-se ter cuidado, pois tal posicionamento pode exacerbar os sinais clínicos. Colapso traqueal cervical ocorre durante a inspiração. Colapso traqueal torácico ocorre durante a expiração. Sinais Clínicos Compreendem graus variáveis de desconforto respiratório e tosse paroxística, crônica e seca. Alterações Radiográficas O lúmen da traqueia é significativamente reduzido, a margem dorsal apresenta contorno indistinto, dada a inversão do músculo traqueal dorsal, a porção cervical, torácica ou ambas podem ser acometidas. Caso o colapso ocorra na traqueia cervical é observado à inspiração, se o colapso for intratorácico, ocorre durante a expiração e pode acometer o brônquio principal e a indução de tosse por pressão na traqueia na entrada do tórax ou por oclusão das narinas, pode ajudar a tornar o colapso mais aparente. 42

43 Hepatomegalia foi associado ao colapso de traqueia, assim como aumento de átrio esquerdo, exercendo pressão sobre o tronco brônquico esquerdo. Diagnóstico Diferencial Deve-se distinguir colapso de traqueia de hipoplasia congênita. Figura 35. Radiografia torácica em projeção laterolateral demonstrando colapso traqueal (seta azul) em Poodle. Fonte: Clínica Veterinária Cães e Gatos Lages/SC, Deslocamento de Traqueia Definição A traqueia pode ser deslocada por lobos pulmonares craniais, massas mediastinais, pleurais ou cervicais ou ainda pelo coração devido ao volume aumentado. Massas adjacentes tendem a desloca-la ao invés de comprimi-la. A compressão pode ocorrer na entrada do tórax ou sobre a base do coração. A traqueia pode ser comprimida entre uma massa e as costelas, a coluna vertebral, a aorta ou o coração, que são estruturas relativamente rígidas. O esôfago distendido pode deslocar a traqueia ventralmente. O coração com volume aumentado desloca a traqueia em direção dorsal. Massas mediastinais craniais tendem a desloca-la dorsal e lateralmente e podem deslocar a traqueia terminal em 43

44 direção caudal. Massas intratorácicas podem deslocar a bifurcação da traqueia cranialmente. Linfonodos traqueobrônquicos com aumento de volume podem deprimir, elevar ou comprimir a traqueia e separar os troncos brônquicos principais. Antes de estabelecer o diagnóstico de deslocamento da traqueia, deve-se ter certeza que o animal foi corretamente posicionado. A extensão indevida pode fazer com que a traqueia pareça comprimida na entrada do tórax, a flexão extrema do pescoço durante a obtenção da radiografia pode levar ao deslocamento ventral da traqueia no tórax cranial, o deslocamento dorsal pode ser observado à flexão lateral ou ventral do pescoço, isso resulta em um deslocamento artificial da traqueia no mediastino cranial, simulando a presença de uma massa. A rotação do tórax à projeção lateral, provoca uma elevação aparente. Certo desvio da traqueia à direita é frequentemente observado no tórax cranial de cães normais. Pode ser mais pronunciado em cães braquiocefálicos. Uma projeção ventrodorsal ou dorsoventral é necessária para mostrar o desvio no plano lateral. Figura 36 Radiografia dorsoventral demonstrando deslocamento da traquéia à esquerda. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Hipoplasia Congênita de Traqueia Definição Também denominada estenose congênita é observada em cães de raças braquiocefálicas como Buldogue Inglês e Bullmastiff, ocasionalmente observada em outras raças e rara em felinos. O lúmen da traqueia é bastante afunilado, geralmente por todo o comprimento do órgão. O diâmetro pode ser inferior a metade do diâmetro da laringe, ou menor que a largura do terço proximal da terceira costela. 44

45 Com a hipoplasia não há variação do diâmetro nas radiografias em inspiração ou expiração. A pneumonia por aspiração pode ser um fator complicador. 04-Neoplasias Raramente são observadas em cães e gatos. Foi relatada a ocorrência de osteossarcoma, condroma, adenocarcinoma e carcinomaespinocelular. Pode ser observada a massa neoplásica se projetando no lúmen traqueal. O uso de broncografia contrastada auxilia na diferenciação entre massas intra ou extraluminais. 05-Calcificação de Traqueia A calcificação dos anéis traqueais é as vezes observada em cães idosos, principalmente em raças condrodistróficas. Aparentemente essa calcificação não tem qualquer significado. Figura 37 Radiografia laterolateral demonstrando calcificação de traqueia. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Ruptura de Traqueia Alterações Radiográficas Caso a traqueia seja perfurada, o ar escapa para os tecidos peritraqueais e o enfisema subcutâneo pode ser reconhecido nas radiografias como opacidades aéreas abaixo da pele. Pode haver a formação de pneumomediastino caso a ruptura ocorra no interior do tórax. O ar também pode seguir para o mediastino a partir de uma ruptura extratorácica. Danos aos anéis traqueais podem resultar em estreitamento do lúmen e por fim, estenose. 07-Estenose Traqueal Definição Estenose, ou estreitamento da traqueia, pode ser observada em projeções laterais. Podem ocorrer em cães e gatos após lacerações, traumatismos contundentes diretos ou feridas por mordedura. 45

46 Figura 38 Radiografia laterolateral demonstrando oclusão traqueal (pós mordedura). Fonte: KEALY e MCALLISTER, Oslerus osleri Definição Irregularidades no lúmen da traqueia e projeções de opacidade de tecidos moles, com aumento de radiopacidade peribronquica na região peri-hilar, foram associados a infestações por Oslerus osleri (Filaroides osleri). O diagnóstico é estabelecido com maior certeza por meio do achado de larvas em amostras de fezes, lavados traqueais, ou ainda, por endoscopia. 09-Avulsão de Traqueia Definição É uma ruptura da continuidade dos anéis traqueais no interior do tórax. É observada em gatos após traumatismos. Sinais Clínicos Verifica-se dispneia, intolerância e cianose ao exercício. No momento da lesão os sinais respiratórios podem estar ausentes. Alterações Radiográficas Radiologicamente há perda de continuidade do lúmen da traqueia e contorno irregular das margens da traqueia. Com frequência observa-se aumento de volume preenchido por ar dorsalmente ao sítio de ruptura. Avulsão do brônquio principal esquerdo ou direito também é observada. Há possibilidade de reparação cirúrgica. 46

47 10-Obstrução Traqueal A obstrução da traqueia por corpos estranhos não é comum. Sinais Clínicos Os principais achados clínicos são súbitos ataques de tosse grave. Alterações Radiográficas A traqueia preenchida por ar é um bom fundo contrastante, contra o qual o corpo estranho geralmente pode ser observado, ou caso o corpo estranho seja radiotransparente a endoscopia pode auxiliar. A obstrução traqueal pode resultar em hiperinsuflação dos campos pulmonares, resultante da dificuldade de expelir o ar. Broncogramas aéreos não são observados no lobo em atelectasia, já que a presença de líquido oblitera o contraste entre o brônquio e o pulmão. Figura 39 Radiografia laterolateral demonstrando obstrução traqueal por corpo estranho radiopaco. Fonte: KEALY e MCALLISTER, Traqueíte Observa-se geralmente ausência de sinais radiográficos de traqueíte. A exsudação intratraqueal e o aumento de volume da mucosa podem fazer com que o lúmen da traqueia pareça menos definido do que o normal. 47

48 Estudo Radiográfico da Parede Torácica 01-Neoplasias da Parede Torácica Tipos Primárias: condroma, condrossarcoma ou osteossarcoma. Secundárias: ocorrem por metástases de carcinomas e sarcomas. *Pode ser extra-torácica palpável ou intra-torácica e abdominal não palpável. Alterações Radiográficas Verifica-se presença de lise óssea, proliferação periosteal expansiva, aumento de tecidos moles adjacentes e efusão pleural. Estudo Radiográfico do Diafragma Diafragma É uma bainha músculotendínea em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da abdominal. Seu aspecto varia de acordo com o posicionamento, fase do ciclo respiratório e conformação do animal. É composto por uma cúpula tendínea central, de localização ventral e cruras musculares direita e esquerda que são, as vezes, denominadas hemidiafragmas. Entre as cruras há uma fenda intercrural. A crura direita é maior que a esquerda. As cruras saem da terceira e da quarta vértebras lombares e se inserem nas costelas, da oitava a décima terceira, dos dois lados. Ventralmente, no diafragma se insere na cartilagem xifoide do esterno e na oitava cartilagem costal. A aorta penetra no diafragma entre as cruras direita e esquerda, no hiato aórtico, junto com as veias ázigo e hemiázigo. O esôfago penetra no diafragma no hiato esofágico e a veia cava caudal entra no tórax através da crura direita. Cranialmente o diafragma é recoberto pela pleura e caudalmente pelo peritônio. Aspecto Radiográfico Normal Seu aspecto varia de acordo com a postura do animal, fase do ciclo respiratório, conformação, obesidade, idade, preenchimento do estômago e posicionamento e direcionamento dos feixes de raio-x. O diafragma em si não é radiograficamente visibilizado, a não ser que haja gás livre na cavidade abdominal, mas sua posição pode ser determinada devido ao contraste dado pela radiotransparência dada pelos lobos pulmonares craniais ao doafragma e pela radiopacidade dada pelo fígado caudal a ele. Ventralmente o tecido adiposo do ligamento falciforme pode ajudar a definir sua posição. 48

49 Em decúbito lateral direito, as cruras aparecem mais ou menos paralelas uma à outra, enquanto e decúbito lateral esquerdo parecem formar uma intersecção, aproximadamente na altura da veia cava caudal. A veia cava penetra no lado direito do diafragma e em decúbito lateral direito, pode ser seguida apenas até a crura de localização mais cranial, que é a direita. Em decúbito lateral esquerdo, a veia cava pode ser observada passando pela crura esquerda, de localização craial, atingindo a crura direita caudalmente. A presença de gás no fundo do estômago pode contornar, dorsalmente a crura esquerda. Nas projeções laterais o diafragma forma um ângulo agudo com as vértebras lombares. Esse ângulo é conhecido como recesso dorsal, frenicolombar ou diafragmaticolombar. Na projeção ventrodorsal, animais de tórax profundo apresentam nitidamente cruras esquerda e direita e cúpula de localização central, enquanto animais de tórax raso frequentemente apresentam uma única linha diafragmática. A crura direita geralmente repousa cranial marginal a esquerda. Nas projeções dorsoventrais, as sombras de cada crura geralmente não são observadas quando o feixe de raio-x é centrado na altura da borda caudal da escápula. Os ângulos formados entre o diafragma e as costelas são conhecidos como ângulos costofrênicos. A vascularização pulmonar geralmente pode ser observada caudal a sombra diafragmática, sobreposta à sombra do fígado em projeções laterais, ventrodorsais ou dorsoventrais. À inspiração e em projeção lateral, a posição do diafragma pode variar aproximadamente o comprimento de dois corpos vertebrais em relação a sua posição em expiração. Em gestantes, animais obesos, com estomago repleto ou em animais idosos em que o tônus diafragmático foi perdido, o diafragma pode estar localizado no tórax mais cranialmente que o normal. Os gatos geralmente não apresentam imagens crurais individuais e os pulmões não preenchem o recesso frênicolombar nas projeções laterais, fenômeno que não deve ser confundido com efusão pleural. A centralização imprecisa dos feixes de raio-x pode gerar diversas imagens diafragmáticas confusas. Projeções -Laterolateral direita: cruras encontram-se paralelas. -Laterolateral esquerda: cruras se cruzam. Deslocamentos -Caudal: inspiração, hiperinsuflação, enfisema e asma. -Cranial: expiração, hepatomegalia, neoplasia abdominal e ascite. 49

TRATO RESPIRATÓRIO. Prof a Dr a Naida Cristina Borges

TRATO RESPIRATÓRIO. Prof a Dr a Naida Cristina Borges TRATO RESPIRATÓRIO Prof a Dr a Naida Cristina Borges Trato respiratório Trato respiratório ANTERIOR TÓRAX Sinais clínicos!!! Diagnóstico Trato Respiratório Anterior Trato Respiratório Anterior Caracterização

Leia mais

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM Prof. Dante L. Escuissato Figura 1. O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

RAIOS-X. preto. cinza. branco. AR Gordura Osso

RAIOS-X. preto. cinza. branco. AR Gordura Osso RAIOS-X AR Gordura Osso preto cinza branco Radiotransparente Radiopaco Imagens formadas pelas diferentes DENSIDADES radiográficas GÁS GORDURA TECIDOS MOLES/ ÁGUA OSSO Radiologia torácica Primeira opção

Leia mais

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX [251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX a. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exposição A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste

Leia mais

Como analisar um Rx RADIOGRAFIA. Como olhar um Rx. Técnica. Técnica. Análise TÓRAX

Como analisar um Rx RADIOGRAFIA. Como olhar um Rx. Técnica. Técnica. Análise TÓRAX Como analisar um Rx RADIOGRAFIA TÓRAX VISÃO PANORÂMICA VISÃO DETALHADA DA PERIFERIA PARA O CENTRO SEGUIR UMA SEQÜÊNCIA OBJETIVO Posicionamento Técnica Análise Como olhar um Rx Técnica Posicionamento -

Leia mais

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS)

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS) LINFONODOS A capacidade de reconhecer linfonodos normais, assim como os anormais, na TC esta diretamente relacionada com a quantidade de tecido adiposo mediastinal presente. Os linfonodos aparecem com

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

17/02/2012. Diafragma

17/02/2012. Diafragma Diafragma Topografia Repouso - linha retilínea da 7º costela à 13º costela. Inspiração - linha ligeiramente convexa da 7º costela à 3º vértebra lombar. Expiração - linha convexidade cranial da 7º costela

Leia mais

3.2 A coluna vertebral

3.2 A coluna vertebral 73 3.2 A coluna vertebral De acordo com COUTO (1995), o corpo é dividido em cabeça, tronco e membros; unindo porção superior e a porção inferior do corpo temos o tronco, e no tronco, a única estrutura

Leia mais

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Anatomia Atlas Axis Anatomia AP Perfil Mecanismo de Trauma Trauma axial em flexão Trauma axial - neutro Fraturas do Côndilo Occipital Os côndilos occipitais são

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões

Leia mais

Maria da Conceição M. Ribeiro

Maria da Conceição M. Ribeiro Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam

Leia mais

RADIOLOGIA DO ESÔFAGO

RADIOLOGIA DO ESÔFAGO RADIOLOGIA DO ESÔFAGO Esofagograma : administração de substância com densidade diferente do órgão. São elas sulfato de bário (rotina) e soluções iodadas (casos de suspeita de ruptura) na dose de 2 a 6

Leia mais

TC de alta resolução. É o principal exame na avaliação das doenças pulmonares difusas, doenças das pequenas vias aéreas e bronquiectasias.

TC de alta resolução. É o principal exame na avaliação das doenças pulmonares difusas, doenças das pequenas vias aéreas e bronquiectasias. 19 de Outubro de 2007. Professor Ewerton. TC: aspectos técnicos Espessura dos cortes (cortes com menos de 1mm de alta resolução para estudo do parênquima pulmonar, principalmente para doenças do interstício

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA HUMANA I SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Respiratório Conceito Função Divisão Estruturas Nariz Faringe Laringe Traquéia e Brônquios Pulmão Bronquíolos e Alvéolos 1

Leia mais

O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS

O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS...é um conjunto de conhecimentos relativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos

Leia mais

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA Prof. Rodrigo Aguiar O sistema músculo-esquelético é formado por ossos, articulações, músculos, tendões, nervos periféricos e partes moles adjacentes. Em grande

Leia mais

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges RADIOGRAFIA ABDOMINAL Profª Drª Naida Cristina Borges Produção de Radiografias Diagnósticas Preparo adequado jejum/enema Pausa da inspiração evita o agrupamento das vísceras Indicações para a Radiologia

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

Boletim Informativo 4-2008

Boletim Informativo 4-2008 PPEETT IMAGEEM I DDI IAGNÓSSTTI ICOSS VVEETTEERRI INÁRRI IOSS AANNI IIVVEERRSSÁÁRRI IIO PPEETT IIMAAGEEM I Neste mês que passou, mais precisamente dia 12 de abril, completamos 2 anos de funcionamento.

Leia mais

SISTEMA OSTEOARTICULAR II ESQUELETO AXIAL: COLUNA VERTEBRAL E CAIXA TORÁCICA SUMÁRIO

SISTEMA OSTEOARTICULAR II ESQUELETO AXIAL: COLUNA VERTEBRAL E CAIXA TORÁCICA SUMÁRIO SISTEMA OSTEOARTICULAR II ESQUELETO AXIAL: COLUNA VERTEBRAL E CAIXA TORÁCICA SUMÁRIO I COLUNA VERTEBRAL 1 Os constituintes da coluna vertebral: 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

Reunião de casos clínicos

Reunião de casos clínicos Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti Dr Gustavo Jardim Dalle Grave Março 2013 CASO CLINICO - 1 Paciente sexo feminino, 52 anos, HIV +, com dor intensa em região lombar, dificuldade para

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES TERMOS DIRECCIONAIS EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO TÓRAX POSIÇÃO DESCRITIVA ANATÓMICA PLANOS DESCRITIVOS PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL INFERIOR ANTERIOR

Leia mais

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências Leonardo Oliveira Moura Infecções pulmonares A radiografia simples é habitualmente o exame de imagem mais empregado, pelo seu menor custo e alta disponibilidade,

Leia mais

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas

Leia mais

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Vamos descrever a seguir as principais imagens das alterações da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas patológicas. FORMA

Leia mais

Afecções Ósseas. Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens. Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz

Afecções Ósseas. Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens. Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz Afecções Ósseas Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz Definição estados patológicos que se manifestam sobre o esqueleto apendicular e axial

Leia mais

Alterações ósseas e articulares

Alterações ósseas e articulares Alterações ósseas e articulares Renato Cesar Sacchetto Tôrres Júlio César Cambraia Veado Índice Alterações nutricionais e metabólicas Osteopenia Osteopatia hipertrófica (pulmonar) Hipervitaminose A Osteopatia

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima ESCOLIOSE Prof. Ms. Marcelo Lima DEFINIÇÃO A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado

Leia mais

TABELA DE EXAMES POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS PARA PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS

TABELA DE EXAMES POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS PARA PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS TABELA DE EXAMES E RADIOGRÁFICOS PARA PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS CA RL O L E ONAR D O GRI ECO F R A TOCC HI Fundação BIBLIOTECA NACIONAL MINISTÉRIO DA CULTURA Escritório de Direitos Autorais Certificado

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

Protocolos coluna. Profº. Claudio Souza

Protocolos coluna. Profº. Claudio Souza Protocolos coluna Profº. Claudio Souza Coluna vertebral A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, e eventualmente por 32 ou 34, estas são classificadas como ossos irregulares. A coluna vertebral

Leia mais

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional I juliana.pinheiro@kroton.com.br DEFINIÇÃO A anatomia é a ciência que estuda o corpo animal no que se refere á sua

Leia mais

2) Funções Movimentos: flexão, extensão e rotação. Proteção: medula espinhal no canal vertebral.

2) Funções Movimentos: flexão, extensão e rotação. Proteção: medula espinhal no canal vertebral. Osteologia da Coluna Vertebral Anatomia dosanimais Domésticos I Prof. Paulo Junior 1/8 OSTEOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL 1) Formação Vértebras desde o crânio até a ponta da cauda. 2) Funções Movimentos: flexão,

Leia mais

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER ANATOMIA E RADIOLOGIA SIMPLES RAIOS-X RAIOS-X RAIOS-X Coluna Cervical Indicações: trauma, cervicalgia, incapacidade funcional, tumores... Solicitação: - Raios-X

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana

Anatomia e Fisiologia Humana Componentes Vias Respiratórias A) Cavidades ou Fossas Nasais; B) Boca; C) Faringe; D) Laringe; E) Traqueia; F) Brônquios; G) Bronquíolos; H) Pulmões Cavidades ou Fossas Nasais; São duas cavidades paralelas

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

Métodos imagiológicos de avaliação do Tórax

Métodos imagiológicos de avaliação do Tórax FORMAÇÃO CLÍNICA COMPLEMENTAR 15.Out.2007 Imagiologia do Tórax I FORMAÇÃO DOCENTE: Dr.ª CLÍNICA Paula Campos COMPLEMENTAR DISCENTE: Carina Ruano 1 ª Aula 06.10.2006 FISCALIZADOR: Métodos imagiológicos

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo esofágico; Neoplasias;

Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo esofágico; Neoplasias; CIRURGIA TORÁCICA Toracotomia ABERTURA E O FECHAMENTO DA CAVIDADE TORÁCICA INDICAÇÕES Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo

Leia mais

FÍGADO. Veia cava inferior. Lobo direito. Lobo esquerdo. Ligamento (separa o lobo direito do esquerdo) Vesícula biliar

FÍGADO. Veia cava inferior. Lobo direito. Lobo esquerdo. Ligamento (separa o lobo direito do esquerdo) Vesícula biliar FÍGADO É o maior órgão interno È a maior glândula É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg Possui a coloração arroxeada, superfície

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO CONCEITO Conjunto de órgãos que nutrem o organismo por meio de alimentos no estado gasoso, completando a função do Sistema Digestório.

Leia mais

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE A ERGONOMIA ESTUDA A SITUAÇÃO DE TRABALHO: Atividade Ambiente (iluminação, ruído e calor) Posto de trabalho Dimensões, formas

Leia mais

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres Visualização variável da imagem renal quanto ao número, forma, contorno, tamanho, posição e densidade (intermediária entre

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos ANATOMIA HUMANA I Acidentes Ósseos Prof. Me. Fabio Milioni Características Anatômicas de Superfície dos Ossos As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções específicas.

Leia mais

Tamponamento Cardíacodefinição. Pericárdio. Pericárdio. Pericárdio. Pericárdio 6/1/2014 TAMPONAMENTO CARDÍACO- COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR

Tamponamento Cardíacodefinição. Pericárdio. Pericárdio. Pericárdio. Pericárdio 6/1/2014 TAMPONAMENTO CARDÍACO- COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR TAMPONAMENTO CARDÍACO- COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR Lilian Caram Petrus, MV, Msc Equipe Pet Cor de Cardiologia Doutoranda FMVZ-USP Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária Tamponamento

Leia mais

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) Protocolo: Nº 63 Elaborado por: Manoel Emiliano Última revisão: 30/08/2011 Revisores: Samantha Vieira Maria Clara Mayrink TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) DEFINIÇÃO: O Trauma Raquimedular (TRM) constitui o conjunto

Leia mais

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:

Leia mais

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL A coluna cervical é o elo flexível entre a plataforma sensorial do crânio

Leia mais

Banco de imagens Aparelho locomotor Semiologia Médica II. Espondilite Anquilosante

Banco de imagens Aparelho locomotor Semiologia Médica II. Espondilite Anquilosante Banco de imagens Aparelho locomotor Semiologia Médica II Espondilite Anquilosante Espondilite Anquilosante É uma doença de caráter inflamatório, crônico e progressivo que afeta primariamente as articulações

Leia mais

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM LOMBALGIA EPIDEMIOLOGIA 65-80% da população, em alguma fase da vida, terá dor nas costas. 30-50% das queixas reumáticas

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME PROTOCOLO DE ABDOME TOTAL POSIÇÃO DORSAL: Paciente em decúbito dorsal, entrando primeiro com a cabeça, apoiada sobre o suporte reto, braços elevados acima da cabeça.

Leia mais

Radiologia torácica (Thoracic radiology)

Radiologia torácica (Thoracic radiology) Radiologia torácica (Thoracic radiology) Resumo Do Vale Barroso, Rogério Magno(1); de Paula, Thaís Melo(2); Ávila Jr., Raul (3). 1) Professor de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais Universidade de Brasília

Leia mais

Sistema circulatório. Coração e generalidades

Sistema circulatório. Coração e generalidades Sistema circulatório Coração e generalidades Sistema Circulatório Coração propulsão do sangue Vasos centrípetos veias e linfáticos: condução Vasos centífugos artérias: condução Capilares: trocas Função:

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Definição A escoliose é uma disfunção da coluna vertebral que provoca uma angulação lateral desta. A coluna é torcida, de modo que cada vértebra gira em torno de seu próprio eixo, causando

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer

Leia mais

Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária

Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Sistema Circulatório I Coração e Circulação Prof. Adj. Dr. Yuri Karaccas de Carvalho Anatomia Descritiva Animal I Objetivos da Aula Definição

Leia mais

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral Funções: Transportar Nutrientes e oxigênio as células; Retirar resíduos do metabolismo; Defender o organismo contra substâncias estranhas e microorganismos. Características Sistema fechado; Constituído

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais PROFESSORA NAIANE A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos. Você sabe

Leia mais

TN, Emerson Siraqui TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX

TN, Emerson Siraqui TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX TN, Emerson Siraqui TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX SCOUT Posição do paciente: paciente em DDH, com a cabeça para o gantry e os MMSS, elevados acima da cabeça. Radiografia digital em AP. Técnica: 100

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um 1 - Órteses de

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

- TC Tórax - - Terminologia descri7va - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave.

- TC Tórax - - Terminologia descri7va - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave. - TC Tórax - - Lesões elementares / padrões fundamentais - - Terminologia descri7va - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave Abril 2012 Aprisionamento aéreo a) Inspiração b) Expiração - Retenção

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Em um dente íntegro, suas imagens são facilmente identificáveis, pois já conhecemos a escala de radiopacidade. Estudamos as imagens das estruturas anatômicas, suas

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

PATOLOGIAS DO TÓRAX Profª Débora Souto

PATOLOGIAS DO TÓRAX Profª Débora Souto PATOLOGIAS DO TÓRAX Profª Débora Souto ANATOMIA TORÁCICA O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e mediastino.

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

Doença de Paget. Definição:

Doença de Paget. Definição: Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento

Leia mais

ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL

ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL Ronaldo Casimiro da Costa, MV, MSc, PhD Diplomado ACVIM Neurologia College of Veterinary Medicine The Ohio State University,

Leia mais

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Composto de ossos, músculos, cartilagem, ligamentos e fáscia, proporcionando ao corpo, com sua armação estrutural uma caixa

Leia mais

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem

Leia mais

5ª Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/

5ª Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ 5ª Reunião de Casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Caso 1 Paciente J.M., 81 anos, sexo masculino. TC sem contraste TC com contraste Diagnóstico Aneurisma roto da aorta abdominal, parcialmente trombosado,

Leia mais

Cisto Poplíteo ANATOMIA

Cisto Poplíteo ANATOMIA Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial

Leia mais

Médico Neurocirurgia da Coluna

Médico Neurocirurgia da Coluna Médico Neurocirurgia da Coluna Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Um homem de 55 anos de idade foi internado. Tinha histórico de câncer de pulmão operado, vinha apresentando uma dor constante

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

Introdução. Graduanda do Curso de Medicina Veterinária UNIVIÇOSA. E-mail: isapvet@hotmail.com. 2

Introdução. Graduanda do Curso de Medicina Veterinária UNIVIÇOSA. E-mail: isapvet@hotmail.com. 2 HEMIVÉRTEBRA EM CÃES - REVISÃO Isabella de Paula Valeriano 1, Ronaldo Oliveira Silveira 2, João Paulo Machado 3, Waleska de Melo Ferreira Dantas 4, Paula Piccolo Miatan 5 Resumo: A hemivértebra é uma malformação,

Leia mais

Exames Radiográficos de Coluna: Abordagem, Incidências e Posicionamentos do Usuário

Exames Radiográficos de Coluna: Abordagem, Incidências e Posicionamentos do Usuário Exames Radiográficos de Coluna: Abordagem, Incidências e Posicionamentos do Usuário Marinei do Rocio Pacheco dos Santos 1 1 Considerações Iniciais As radiografias da coluna são realizadas para diagnosticar

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO divisões do sistema nervoso DIVISÕES DO SISTEMA NEVOSO Sistema Nervoso Central (SNC): DERIVADO DO TUBO NEURAL consiste em encéfalo e medula espinhal Sistema

Leia mais

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão Posicionamento, Imobilização e Técnica de Tratamento nos Tumores do Pulmão INTRODUÇÃO Tumores malignos que ocorrem no Tórax. Carcinoma de Esôfago, Timoma, Tumores de células germinativas, Doenças Metastáticas,

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ARTÉRIAS O suprimento arterial do abdome é todo proveniente da aorta, que torna-se aorta abdominal após passar pelo hiato aórtico do diafragma ao nível de T12, e termina dividindose

Leia mais