RESENHA DE NOTÍCIAS CULTURAIS. Edição Nº 87 [03/5/2012 a 09/5/2012]

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1 RESENHA DE NOTÍCIAS CULTURAIS Edição Nº 87 [03/5/2012 a 09/5/2012]

2 Sumário CINEMA E TV...4 Zero Hora Cinema: A volta do bandido...4 Zero Hora Cinema: Memórias da prisão...4 O Estado de S. Paulo - Recife tem três grandes vencedores...5 Folha de S. Paulo "Não dá para julgar o diretor novato como os consagrados"...5 Folha de S. Paulo "Paralelo 10" repara injustiças ao reconhecer heróis do Brasil...6 Folha de S. Paulo Documentário mostra a dança como parte do DNA brasileiro...6 Valor Econômico - Jorge Amado filmado...7 O Globo - O produtivo namoro entre o rap brasileiro e o cinema...8 Folha de S. Paulo Novo de novo / Mônica Bergamo / Coluna...9 Correio Braziliense - Brasileiros em Hollywood...9 Correio Braziliense - Faroeste, só a partir de outubro...10 Estado de Minas - Oberhausen / Destaque para filme brasileiro...11 O Estado de S. Paulo - Imagens do reino de Lampião...11 Correio Braziliense - Curtos e eloquentes...13 Agência de Notícias Brasil-Árabe - Nas tramas da dramaturgia árabe...14 Cinéobs.com (França) - Paris à l'heure brésilienne à partir du 9 mai...15 O Globo - Imprensa estrangeira prestigia Elvis & Madona...16 O Globo - Paris reencontra Jorge Amado via filmes brasileiros...16 TEATRO E DANÇA...17 Estado de Minas 35, sempre em frente...17 Estado de Minas Viagem pela memória...18 Folha de S. Paulo Mesmo apequenando Rothko, peça sobre o pintor surpreende com Bruno Fagundes...19 Zero Hora O retorno de Ulisses / Entrevista / Aderbal Freire-Filho...19 O Estado de S. Paulo - Um ator e seus muitos caminhos...20 Estado de Minas Um andante dançarino...21 Estado de Minas FIT: A cidade é o palco...22 Estado de Minas - Shakespeare à moda...23 Folha de S. Paulo Articulado, espetáculo inspirado em Bach agrada...24 Estado de Minas - Teatro é mesmo vida...25 Correio Braziliense - Brasília de nariz vermelho...26 ARTES PLÁSTICAS...27 O Estado de S. Paulo - Obras inéditas de Aleijadinho vão viajar pelo País...27 Zero Hora - Uma obra de arte...28 O Globo - Entre tempos e palavras...28 Valor Econômico - Modernos disputam espaço no mercado...29 Correio Braziliense - Impressões da luz na tela...31 O Globo - Copacabana em cenas sobrepostas...32 O Globo - Artistas promovem a experiência do olhar...32 O Estado de S. Paulo - SP-Arte abre amanhã para o público...33 Valor Econômico - Galerias em SP têm semana movimentada...34 FOTOGRAFIA...35 O Estado de S. Paulo Diversificada fotografia...35 MÚSICA...36 Folha de S. Paulo Guinga ganha CD só com composições suas...36 Correio Braziliense - Com o coração Correio Braziliense - Tinoco, cantor...38 Folha de S. Paulo - Comovente, musical celebra os 90 anos da diva Bibi Ferreira...39 Estado de Minas - Para ouvir com o corpo e a alma...40 O Globo - Samba com a bênção da família Serra...41 O Globo - No interior, um artesão da música independente...42 Zero Hora O culto aos Hermandos em 4 atos...43 Estado de Minas - Tipo exportação

3 Estado de Minas - Festa para Gonzagão...45 Estado de Minas - Junto e misturado...46 LIVROS E LITERATURA...47 Estado de Minas Os escritos de Lila...47 O Estado de S. Paulo - Livro expõe relação entre padre e rainha...48 O Estado de S. Paulo Jornada em preto e branco...49 Folha de S. Paulo - Livro é peça-chave no esforço de Glauber em redescobrir o Brasil...50 Carta Capital O segredo em base distante...50 Estado de Minas - Militância e amor...52 Folha de S. Paulo Grupos sociais são os principais personagens dos meus romances...53 Istoé - O pensamento múltiplo de Nelson Rodrigues...54 Folha de S. Paulo Livro questiona a mitificação de Zumbi...54 O Estado de S. Paulo História de amor, ódio e erudição...56 QUADRINHOS...56 O Estado de S. Paulo Maurício de Sousa / Entrevista / Coluna / Direto da fonte / Sonia Racy /...56 MODA...59 Estado de Minas Palco das Gerais...59 GASTRONOMIA...60 O Estado de S. Paulo O Oscar dos cinquenta...60 OUTROS...61 O Estado de S. Paulo - Museus paulistas destacam papel dos imigrantes

4 CINEMA E TV Zero Hora Cinema: A volta do bandido Sequência do clássico O Bandido da Luz Vermelha estreia amanhã na Capital (03/5/2012) Condenado por 88 crimes (quatro homicídios, sete tentativas de homicídio e 77 roubos), João Acácio Pereira da Costa, o Luz Vermelha, inspirou, em 1968, o longa de estreia do diretor Rogério Sganzerla ( ). Considerado um clássico do cinema brasileiro, O Bandido da Luz Vermelha ganha sequência com Luz nas Trevas, que estreia amanhã, na Capital. A alcunha refere-se à lanterna que o bandido usava em seus crimes, especialmente nos assaltos a casas de ricos paulistanos que o transformaram em personagem da imprensa. Dirigido por Ícaro Martins e Helena Ignez, o filme acompanha o bandido e seu filho Jorge Bronze. Helena, que foi casada com Glauber Rocha, é viúva de Sganzerla. Ela conheceu o segundo marido em 1966, com a atuação em O Padre e a Moça, de Joaquim Pedro de Andrade. Quando Sganzerla iria fazer O Bandido da Luz Vermelha, chamou Helena para o elenco. Durante as filmagens, apaixonaram-se, dando início a uma relação de 35 anos que terminou em 2004, após a morte dele. Helena, então, tomou para si a missão de filmar o roteiro deixado de forma inacabada pelo companheiro. Para viabilizar o projeto, teve a codireção de Ícaro Martins. A parceria foi tumultuada. Entre 2009 e 2011, os dois travaram uma disputa judicial em torno dos créditos. Martins pedia a inclusão de sua produtora e a retirada do nome de Helena como idealizadora e diretora-geral do projeto. O caso acabou se resolvendo com os dois sendo apresentados nos créditos. Enquanto Sganzerla qualificou O Bandido da Luz Vermelha como um western do Terceiro Mundo, Helena considera Luz das Trevas uma comédia presidiária, que condensa o humor corrosivo e a crítica ao sistema prisional brasileiro. Para cada cena da sequência, o diretor deixou escritas diversas opções. Djin Sganzerla, filha do casal, interpreta Jane. Ela é a namorada do filho e sucessor de Luz Vermelha na bandidagem. Conhecido como Tudo-ou-Nada, ele é fruto da relação do bandido com Olga (Sandra Corveloni), uma entre tantas mulheres que se dispõem a visitar o presídio para realizar as fantasias sexuais dele. Na prisão, Luz Vermelha resolve seguir outro caminho, exercitando o corpo com aparelhos de ginástica improvisados e cultivando o pensamento com leituras de grandes filósofos. Quando se dá conta de que suas histórias aumentam seu status na cadeia e lhe garantem regalias, passa a inflar seu próprio mito assumindo crimes que não cometeu. Como uma triste ironia, quando Luz Vermelha foge, Tudo-ou-Nada é preso e jogado na mesma penitenciária onde estava o pai. Zero Hora Cinema: Memórias da prisão (03/5/2012) Ney Matogrosso, 70 anos, é quem agora dá vida a João Acácio Pereira da Costa ( ), o bandido no qual o cineasta Rogério Sganzerla se inspirou para filmar seu clássico de O cantor, que sucede Paulo Villaça ( ), o protagonista do primeiro filme, chegou a ser preso no Rio, aos 25 anos. Não pelos alucinógenos que usava quando jovem, mas por não ter carteira de trabalho assinada quando abordado por policiais. Nunca tive problemas com drogas, só soluções. Me deixaram preso uma noite. Queriam me fichar por vadiagem conta ele, que atualmente diz não usar drogas nem beber. A noite atrás das grades foi numa delegacia. Presídio de verdade só mesmo em 1977, quando Ney estreou o show Bandido, na Penitenciária Lemos de Brito, também no Rio. Para filmar Luz nas Trevas, uma nova visita a uma carceragem foi feita, só que, desta vez, desativada. O mesmo aconteceu em São Paulo, onde o filme foi rodado: Nosso sistema carcerário é degradante. É uma universidade do crime. 4

5 O Estado de S. Paulo - Recife tem três grandes vencedores Luiz Carlos Merten / Recife (04/5/2012) É possível até imaginar que o júri da 16.ª edição do Cine PE Festival do Audiovisual, que terminou na quarta-feira, presidido pelo cineasta João Batista de Andrade tenha encarado sua atividade como reparadora, porque ele descarregou seus prêmios mais importantes em dois filmes justamente aqueles que tiveram problemas de projeção e foram exibidos de novo. À Beira do Caminho, de Breno Silveira, recebeu a Calunga de melhor filme do júri oficial e popular, mais os prêmios de roteiro (Patrícia Andrade), ator (João Miguel) e ator coadjuvante (Vinicius Nascimento). Boca, de Flávio Frederico, ficou com melhor direção, atriz (Hermila Guedes), trilha (BID) e direção de arte, o mesmo número de Calungas obtido por Paraísos Artificiais, de Marcos Prado, sobre música eletrônica, que estreia hoje nas salas de todo o País - melhor atriz coadjuvante (Divana Brandão), fotografia (Lula Carvalho), montagem e edição de som. O filme de Silveira é belo, naquela linha de cinema narrativo e emocionante, com forte apelo musical, que vem sendo a praia do diretor de 2 Filhos de Francisco. Durante a realização, ele sofreu uma perda grave e ontem, abraçado às filhas no palco do Cine-Teatro Guararapes, ele dedicou o prêmio à mulher que morreu, Renata. Essa perda está presente no filme, que trata de reparação, de pais e filhos, de encontros e desencontros. Tudo isso também está presente em Paraísos Artificiais, mas o filme de Silveira é mais pudico, com suas românticas canções de Roberto Carlos. O outro, sobre fundo de raves, tem drogas e safadeza. É sensorial, com suas cenas de sexo que querem ser, acima de tudo, 'plásticas'. Boca, ex-boca de Ouro, já tem dois anos ou mais. A cinebiografia de Hiroito, célebre bandido da Boca do Lixo, serve a um retrato das transformações de São Paulo e o diretor chega a dizer que fez um verdadeiro documentário sobre a prostituição na cidade (embora tenha sido filmado em Santos sairia muito caro maquiar o centro de Sampa para lhe devolver o ar dos anos 1950 e 60). Pode-se até discutir a premiação desta edição - que começou no dia 26 de abril, exibiu 42 filmes (27 curtas e 15 longas-metragens) e recebeu um público estimado em 25 mil pessoas -, mas ela obedeceu a um conceito e este é que deve ser colocado em xeque. O júri preferiu a ficção ao documentário e ignorou o segundo. O Filho do Holocausto recebeu um prêmio especial, mas a justificativa deixou claro que foi para o personagem (Jorge Mautner), mais que para o elaborado trabalho de Pedro Bial e Heitor d'alincourt. O melhor dos melhores foi esquecido pelo júri oficial, mas Estradeiros, de Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro, foi redimido pelo prêmio da crítica. Folha de S. Paulo "Não dá para julgar o diretor novato como os consagrados" Cacá Diegues irá presidir o Caméra d'or, prêmio de Cannes para estreantes Diretor, que já competiu na França com "Bye Bye Brasil" e "Quilombo", terá a tarefa de eleger um entre 22 cineastas Rodrigo Salem, enviado especial a Recife (04/5/2012) "Quero que me surpreendam." O recado do cineasta brasileiro Cacá Diegues, 71, é endereçado aos diretores que competem pelo Caméra d'or, prêmio disputado na seleção oficial do Festival de Cannes pelos filmes de estreantes. Diegues será o presidente do júri composto por Gloria Satta, jornalista italiana, Remy Chevrin, da Associação Francesa de Diretores de Fotografia, Hervé Icovic, membro da Federação da Indústria de Cinema, Audiovisual e Multimídia da França, Francis Gavelle, crítico, e Michel Andrieu, da Sociedade Francesa de Diretores. Eles escolherão o vencedor entre 22 diretores de primeira viagem. O prêmio será entregue em 27 de maio. "É uma oportunidade de ver o que está acontecendo no mundo", afirmou Diegues à Folha durante o 16 Cine PE, em que foi homenageado por sua carreira. "Talvez tenhamos péssimas surpresas, mas vai ser interessante." 5

6 O diretor é figura tarimbada em Cannes. Além de ter comparecido à competição oficial com "Bye Bye Brasil" (1980), "Quilombo" (1984) e "Um Trem para as Estrelas" (1987), integrado a Quinzena dos Realizadores duas vezes e participado da Semana da Crítica com seu longa de estreia, "Ganga Zumba" (1964), ele já fez parte do júri principal em 1981 e do da Cinéfondation em "Acham que tenho vocação para júri", brinca. "Como presidente, sei que preciso assumir responsabilidades. Não dá para julgar o filme de um menino de 20 anos da mesma forma que julgamos o trabalho de um cineasta consagrado. O filho mais moço precisa de atenção. Mas eu não traio meu gosto." Esses meninos o farão revisitar a lembrança de sua estreia em Cannes, com 23 anos. "Foi inesquecível. Era a minha primeira vez na Europa e encarei o mais importante evento de cinema do mundo", recorda. Mas Cacá não quer saber de ficar preso ao passado. "Não tenho nostalgia e nem quero passar qualquer mensagem para o futuro", diz o diretor. "Faço filmes para o presente." Parte desse presente inclui o regresso ao Brasil para dirigir "O Grande Circo Místico", produção baseada na obra do poeta Jorge de Lima. Folha de S. Paulo "Paralelo 10" repara injustiças ao reconhecer heróis do Brasil Ricardo Calil, Crítico da Folha (04/5/2012) "Paralelo 10" chega aos cinemas em boa hora. O filme dirigido por Silvio Da-Rin funciona como um belo contraponto documental ao ficcional "Xingu", ainda em cartaz. O heroico trabalho de proteção aos índios deflagrado pelos irmãos Villas Bôas resiste até hoje na ação de figuras como o sertanista José Carlos Meirelles e o antropólogo Terri de Aquino. O documentário acompanha uma viagem dos dois à região do rio Envira, oeste do Acre, quase fronteira com o Peru, em torno do Paralelo 10º Sul. A missão é localizar índios isolados e lutar pela demarcação de suas terras. A beleza do trabalho de Meirelles está em identificar os isolados por meio de vestígios -pegadas, galhos quebrados, fogueiras mortas-, e não pelo contato direto, que se provou fatal para os índios ao longo da história. Já a sabedoria de Da-Rin ("Igreja da Libertação") é estabelecer um paralelo com o olhar de Meirelles, observá-lo da mesma forma não invasiva com que o sertanista lida com os nativos isolados. Com poucos recursos e quase nenhum apoio, Meirelles foi fundamental para proteger milhares de índios. Enfrentou traficantes, foi flechado no rosto e matou um índio em legítima defesa. Porém, mais afeito ao mato que ao gabinete, Meirelles nunca teve o reconhecimento devido. "Paralelo 10" repara essa injustiça e lembra que o país ainda conta com heróis vivos -mesmo que eles sejam tão difíceis de localizar quanto índios isolados. Folha de S. Paulo Documentário mostra a dança como parte do DNA brasileiro 'Esse Nosso Matulão' traz depoimentos de Carlinhos de Jesus Leonardo Rodrigues, Colaboração para a Folha (04/5/2012) É por meio do depoimento de expoentes das artes corporais que o documentário "Esse Nosso Matulão" tenta remontar as origens da dança praticada no Brasil. Dirigida pelo premiado carioca Philippe Barcinski ("Não por Acaso"), a produção mostra como os movimentos originários da música estão presentes na personalidade do brasileiro, em muito influenciada pela herança das religiões africanas e das festas populares. "O brasileiro dança caminhando. É um dos povos em que essa expressão corporal é mais evidente. Difícil ouvir alguém dizer que não sabe dançar", diz o coreógrafo Carlinhos de Jesus no filme. Também estão no documentário o músico e dançarino Antonio Nóbrega e os bailarinos Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira. Seus depoimentos são intercalados por imagens de festas e passos típicos, como os do frevo, xaxado, caboclinho e maracatu. Destaque para as cenas em que os entrevistados exemplificam técnicas, provando que mesmo tradições tão diferentes podem se misturar. 6

7 Valor Econômico - Jorge Amado filmado Amir Labaki, diretor-fundador do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. (04/5/2012) É notável que ainda não tenhamos uma grande biografia ou um documentário em longametragem dedicados a Jorge Amado ( ). Sua obra foi sempre inspiração para nossa produção audiovisual, no cinema e na TV, com alguns altos e muitos baixos. Contudo, Jorge Amado foi tão generoso para com as câmeras de nosso cinema documental quanto para com o ficcional. Retrataram-no cineastas tão díspares quanto Ruy Santos e Glauber Rocha, Maurice Capovilla e João Moreira Salles, passando pela dupla David Neves e Fernando Sabino, na certeira série de documentários curtos que realizaram em 1974 e é de todos os principais registros o único disponível em DVD. Trechos de alguns desses filmes podem ser vistos na exposição "Jorge Amado e Universal" recémaberta no Museu da Língua Portuguesa, em cartaz em São Paulo até 22 de julho próximo, seguindo para o Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. Também dentro da febre de homenagens de seu centenário, a ser completado em agosto próximo, destaca-se sobretudo o luxuoso volume em capa dura que devolve à circulação seu anedótico e acronológico "Navegação de Cabotagem" (Companhia das Letras, 508 págs., R$ 89,90). Seu subtítulo, "Apontamentos Para Um Livro De Memórias Que Jamais Escreverei", já deixa claro as modestas intenções: uma espécie de autorretrato pelos outros. A obrigatória leitura torna-se ainda mais fascinante se complementada pelo ciclo de volumes memorialísticos escritos por sua companheira Zélia Gattai ( ). Cumprida essa lição de casa biográfico-literária, os futuros documentaristas encontrarão ao menos cinco excelentes pontos de partida audiovisuais, todos tendo contado com a amistosa colaboração do escritor baiano, em depoimentos e filmagens em seus domínios. Sua infância, dos primeiros anos no sul da Bahia (nascido em Itabuna, criado em Ilhéus) e do período escolar já em Salvador, está no centro de "O Menino Grapiúna", título emprestado de seu breve livro de primeiras memórias, de Ruy Santos começou a realizá-lo em 1985, quando do lançamento de "Tocaia Grande", mas não conseguiu terminá-lo até sua morte, em O média-metragem foi finalizado apenas em 2005, com o reforço de entrevistas complementares. "Pronto, você refez meu livro", exclamou Jorge ao assistir a "Bahia de Todos os Santos", realizado em 1974 por Maurice Capovilla para a primeira e mais brilhante fase do Globo Repórter. Capovilla recriou e atualizou o guia homônimo de Salvador publicado 30 anos antes por Jorge Amado. De sua casa mítica no Rio Vermelho, Jorge Amado depõe sobre a força cultural vinda da miscigenação e sobre a potência baiana na música, nas artes visuais e nas letras. Mais adiante, ao lado de Zélia, ei-lo lembrando-se de sua chegada à cidade, vindo de Ilhéus. Rodado no mesmo ano por Neves e Sabino, "Na Casa de Rio Vermelho" concentra-se sobre o cotidiano repleto de gente de Jorge e Zélia, entre familiares, amigos e visitantes. Nenhum registro captou melhor os desafios impostos pela fama e pela proverbial cordialidade ao dia a dia do escritor. Produzido pelo setor de Rádio e TV da Embrafilme em 1977, "Jorjamado no Cinema" de Glauber Rocha, é o retrato menos conhecido e dos mais reveladores, em duplo sentido. Realizado entre o curta experimental "Di Glauber" (1977) e as participações televisivas de Glauber no programa Abertura (1979), situa-se estilisticamente entre ambos: inquieta câmera na mão, turbulenta banda sonora (entrevistas de Jorge, ruído ambiente, "'S Wonderful" por João Gilberto), Glauber onipresente, em voz ou imagem. Eis o Jorge Amado doméstico e o escritor do mundo. Na primeira parte, Glauber o entrevista, na sala repleta de quadros e esculturas de seu apartamento do Rio, sobre a infância, o impacto de Salvador, o começo da vida literária e a influência do modernismo paulista e do ciclo regionalista pernambucano. Na segunda, acompanha-o na pré-estreia da adaptação de "Tenda dos Milagres" por 7

8 Nelson Pereira dos Santos e na abarrotada noite de autógrafos de "Tieta do Agreste". Num raro tributo, Glauber saúda seu velho mestre baiano. Por fim, mais ensaio do que retrato, "Jorge Amado" (1995) de João Moreira Salles, arrisca uma interpretação crítica da obra do autor de "Dona Flor e Seus Dois Maridos" à luz da teoria sociológica da "democracia racial" de Gilberto Freyre. "Jorge Amado sempre foi um grande otimista da mistura", escreveu a argumentista do filme, a historiadora Lilia Moritz Schwarcz. O documentário foi recusado pela TV francesa, que o encomendara. Jorge Amado parece pronto para seu "close-up". O Globo - O produtivo namoro entre o rap brasileiro e o cinema Novos clipes de artistas como Emicida e Criolo trazem estética de filmes, com direito a prólogo, diálogos cortando a música e créditos no fim Leonardo Lichote (06/5/2012) Parece cinema noir, blaxploitation, favela movie, filme de ação americano dos anos 1970, estética mangue, O grande dragão branco. A leva atual de clipes de rap brasileiros como os recém-lançados Chama os mulekes, da Conecrew Diretoria, Zica, vai lá, de Emicida, e o ainda em fase de finalização That s the way, de Edi Rock traz um diálogo intenso com o cinema, muitas vezes com citações a cenas de filmes, além de prólogo, diálogos cortando a música e créditos no fim. O namoro rap-cinema não é inédito. Os Beastie Boys já fizeram isso em vídeos como Sabotage e Intergalactic, da década de No Brasil, no início dos anos 2000, próximo ao rap, o Rappa fez A minha alma e O que sobrou do céu, dirigidos por Kátia Lund e precursores da estética de Cidade de Deus, do qual ela assina a codireção aliás, tanto as produções do trio americano quanto o filme de Fernando Meirelles são citados como referência para os clipes de rap nacionais hoje. Mas o que chama a atenção agora é a quantidade de artistas buscando, no cinema, uma alternativa num terreno onde até pouco tempo os clipes seguiam uma linguagem fechada em si mesma. Sempre o cara andando na rua, com a mesma câmera define Fred Ouro Preto, diretor de Zica, vai lá e Então toma, de Emicida. Queria evitar isso. Então toma, clipe do ano no VMB 2011, mergulha em referências do blaxploitation (movimento da década de 1970 que marcou uma estética negra para o cinema americano, quase sempre em filmes policiais). Já Zica, vai lá segue outro caminho. Emicida queria a participação de Neymar e algo com esporte conta Ouro Preto. Como gosto muito de luta, acabamos caindo aí. A base do roteiro do clipe vem de O grande dragão branco, a parte do treinamento de Emicida (o mestre é Neymar) vem de Kill Bill, o vilão tiramos de Operação dragão, de Bruce Lee, e as coreografias das lutas são inspiradas nos filmes de Jackie Chan. Com produção de alto nível, comum aos clipes da safra, Zica, vai lá teve patrocínio da Redbull prática cada vez mais comum que explica um tanto desse atual momento do clipe de rap no Brasil. Antes, a aproximação entre hip-hop e empresas era vista com resistência pelos artistas. Hoje melhorou, eles aprenderam com os erros do passado, quando não aceitavam se aproximar de uma marca avalia Rabú Gonzales, diretor de That s the way. Um pioneiro nisso foi Marcelo D2, que foi muito criticado. Mas quem criticava consumia rappers de fora que faziam o mesmo. Igualmente patrocinado, Subirusdoistiozin, de Criolo, também chamou a atenção por seu apuro influenciado pelo cinema brasileiro da última década ( Tem Fernando Meirelles com Beto Brant ali, aponta Tom Stringhini, diretor do clipe). É ótimo que as empresas tenham notado que dá para se mostrar de uma forma não convencional. E o rap é a possibilidade de eles falarem com essa classe C em ascensão acredita Stringhini, que tem carreira na publicidade. O merchandising não precisa ser aquela coisa exagerada de novela. Em Subirusdoistiozin, o menino mostra ao barbeiro uma propaganda da Nike na revista e diz: Quero meu cabelo igual ao dele. Ouro Preto vê por outro ângulo o interesse das empresas: Esse novo rap atinge muito mais a classe média do que as pessoas mais pobres. Mesmo sem patrocínio, Criolo conseguiu manter o nível alto em seu novo clipe, Freguês da meia-noite que custou R$ 15 mil, mas que custaria o triplo se os diretores não tivessem conseguido equipamento emprestado e outros tipos de apoio de amigos e pessoas interessadas em vê-lo pronto. O vídeo emula um filme noir passado em São Paulo ( Tem um pouco de Scarface também, aponta Arthur Rosa França, diretor ao lado de Samuel Malbon). O rap brasileiro está em alta, muita coisa acontecendo afirma Malbon. Isso traz atenção. Se Criolo e Emicida não estivessem bombando tanto, não teríamos essa leva de clipes. 8

9 Formação mais pop Mesmo em produções mais modestas, o cinema aparece, como nas cenas de perseguição e tiroteio de Ex-157, de Afro-X. Ou no sertão à la Baile perfumado de Norte Nordeste me veste, de RAPadura Xique Chico. Além da entrada de investimentos e de facilidades como câmeras mais baratas, a formação estética dessa geração de rappers também influencia a produção audiovisual, aponta Rabú: É uma galera que tem o pé no rap do passado, mais social, mas consumiu quadrinho, cinema. E hoje em qualquer favela tem TV a cabo. No clipe de That s the way (que custou R$ 40 mil), chamamos atores como Darlan Cunha. A Conecrew tem a participação de Hildon, como ator, no clipe de Chama os mulekes, que é meio Tarantino, meio Porcos e diamantes (o vídeo é dirigido por Toddy Ivon, que também fez Subindo a montanha, de Pregador Luo, outro com cara de filme). Pelo que acompanho, esse tipo de clipe vai mandar em Folha de S. Paulo Novo de novo / Mônica Bergamo / Coluna (07/5/2012) O Filma Brasil, concurso de novos roteiros que dará prêmios de até R$ 85 mil para a realização de curtas e longas-metragens, abrirá inscrições em junho. Os dez mais votados pelo público na internet passam para a segunda etapa. Nela, dez jurados especializados escolherão o vencedor, em setembro. Correio Braziliense - Brasileiros em Hollywood Atores e diretores, como Wagner Moura e Heitor Dhalia, ganham cada vez mais espaço no cinema e na tevê norte-americanos (07/5/2012) Quando se pensa em brasileiros que trabalham em Hollywood, os nomes óbvios são Alice Braga, Rodrigo Santoro, Fernando Meirelles, Walter Salles e, recentemente, o cineasta Heitor Dhalia (com o filme 12 horas, estrelado por Amanda Seyfried). Mas outros compatriotas também estão na tevê e nos cinemas norte-americanos. A última novidade vem do ator Wagner Moura. Depois do sucesso com os dois filmes Tropa de Elite (o segundo superou os 11 milhões de espectadores), o baiano estará em Fellini Black and White, de Henry Bromell, produtor-executivo da premiada série Homeland. Moura será Federico Fellini, o personagem principal desse roteiro baseado na primeira viagem do diretor italiano para participar do Oscar, em Na ocasião, o cineasta ficou dois dias desaparecido. O filme de Bromell imagina o que deve ter acontecido com ele nesse período. Moura também está na ficção científica Elysium, de Neill Blomkamp, com previsão de estreia para março de O ator contracena com Matt Damon, Jodie Foster, Diego Luna e Alice Braga. Esta é a segunda vez que os dois brasileiros se encontram num set de filmagem. Alice e Wagner contracenaram em Cidade Baixa (2005), ao lado de Lázaro Ramos. Alice seguiu os passos da tia Sonia Braga, que também teve vários papéis na indústria norteamericana. Foram 16 longas-metragens, além de sete participações em séries, incluindo uma ponta em Sex & the city, no papel de Maria, amante da personagem Samantha (Kim Kattrall). Os trabalhos mais recentes de Sonia nos EUA são os dramas Emoticon ;), de Livia De Paolis, e The wine of summer, de Maria Matteoli, ambos em fase de pós-produção. A atriz também esteve em Che Guevara (2010), com Benicio Del Toro e Rodrigo Santoro no elenco. Bom momento Santoro, aliás, vive uma boa fase. Depois de encarnar Heleno de Freitas, o artilheiro do Botafogo nos anos 1940, no filme Heleno, de José Henrique Fonseca, o ator está envolvido com cinco produções internacionais. Em agosto, estreia no Brasil O que esperar quando você está esperando, comédia romântica dirigida por Kirk Jones, com ele (no papel de Alex), Cameron Diaz e Jennifer Lopez. E no próximo dia 28, estreia nos Estados Unidos Hemingway & Gelhorn, filme de Philip Kaufman em que Santoro contracena com Nicole Kidman, Clive Owen e Robert Duvall. Atualmente, ele ganha peso para interpretar mais uma vez Xerxes, em 300: Battle of Artemisia, com lançamento previsto para agosto de 2013 no circuito americano (sete anos após o anterior, 300). Também chegarão às telas até o ano que vem The Blind Bastard Club, filme de Ash Baron-Cohen, 9

10 com o brasileiro e Lenny Kravitz, e The last stand, estrelado por Arnold Schwarzenegger e Forest Whitaker neste, o personagem de Santoro chama-se Frank Martinez. E para quem imaginava que Marcio Garcia era apenas um rostinho bonito na tela da tevê, o ator agora trabalha como produtor e diretor. Um de seus primeiros projetos estreia no Brasil em agosto: Open road, filme com Camilla Belle, Juliette Lewis e Andy Garcia no elenco. Na telinha É na tevê norte-americana que os brasileiros ocupam bons lugares e deixam de interpretar apenas latinos. O ator Bruno Campos, por exemplo, nasceu no Rio de Janeiro, saiu do Brasil aos 5 anos e fez uma excursão pelo mundo, acompanhando o pai, gerente internacional de banco. Foi para Bahrein, Canadá e estabeleceu-se nos Estados Unidos. Estudou teatro lá, mas foi um filme brasileiro, O quatrilho (1995), que acabou abrindo as portas. Depois que o longa de Fábio Barreto foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, apareceram mais papéis. Bruno já esteve em ER, Will & Grace, Castle, Royal Pains e Private practice. A carioca Morena Baccarin é outra que se vira bem na terra do Tio Sam. Ela protagonizou a série V Visitantes (exibida no Brasil pela Warner). Sua personagem, Anna, era uma líder alienígena que veio tomar a Terra. Filha da atriz Vera Setta e do jornalista Fernando Baccarin, ela estudou em uma das escolas mais respeitadas de artes cênicas, a Juilliard School, onde conheceu Claire Danes, com quem contracena em Homeland (em cartaz no canal FX). Morena também passou por outras séries, como Justice, The O.C, Numb3rs e The Mentalist. Agora tenta migar para o cinema. Correio Braziliense - Faroeste, só a partir de outubro Filme que narra a história escrita por Renato Russo está em fase de edição Renato Alves Fabrício Boliveira interpreta o personagem João de Santo Cristo no longa do diretor brasiliense René Sampaio (07/5/2012) Os fãs da Legião Urbana terão que aguardar um pouco mais pela estreia de Faroeste caboclo, o filme. Ele só deve ganhar as telas de cinema de todo país a partir de outubro. As locações acabaram no ano passado. No momento, o longametragem passa por edição. Para ser finalizada e exibida, a obra ainda depende de patrocínio. Mas os responsáveis por ela se dizem otimistas. Afirmam que a data dependerá apenas do mercado, de uma decisão do distribuidor das cópias, para não esbarrar na concorrência de outras produções cinematográficas. Orçado em R$ 6 milhões, Faroeste caboclo tinha estreia prevista para outubro de 2011, depois adiada para o início de No entanto, os produtores esbarraram na falta de dinheiro para concluir o longa, que tem 70% das cenas filmadas em Brasília. Uma equipe de mais de 100 pessoas, entre atores, produtores e técnicos, participou das locações na capital, em abril e maio do ano passado. O restante, rodaram em junho e julho, no Polo Cinematográfico de Paulínia (SP) e no sertão de Pernambuco, que serviram de cenário para as cenas da infância e juventude de João do Santo Cristo na Bahia. Os produtores não revelam o valor para a finalização do filme nem demonstram preocupação com a demora no lançamento. Com o tempo esticado, têm se empenhado em editar as imagens para transformá-las em uma grande produção, conforme o anunciado desde o início do projeto, em 2008, quando o diretor brasiliense René Sampaio conseguiu a autorização da família de Renato Russo para levar às telas a história escrita em música pelo líder da Legião. Um filme é feito três vezes. Uma, quando se escreve. A segunda, quando se filma. A terceira, na montagem. Estou muito feliz com as duas primeiras etapas. Agora, estou fazendo o filme que realmente vai para as telas, ressalta Sampaio. R$ 6 milhões: Orçamento do filme 10

11 200: Quantidade de cópias a serem distribuídas no país Corte afinado Respeitado no universo do cinema por curtas como Sinistro (2000), René Sampaio estreia em longas com Faroeste caboclo. Apesar dos adiamentos e da pressão por adaptar para o cinema um dos maiores sucessos da maior banda de rock brasileira, ele demonstra tranquilidade. Longa é assim mesmo. Entre as notícias de filmagem e de lançamento, sempre ocorre um longo e tenebroso inverno durante a montagem. Estamos editando e está ficando tudo muito bom. É um processo que demanda meses de trabalho e reflexão. Em breve, devemos ter um corte mais afinado do filme, explica. Após o corte final, René Sampaio e sua equipe irão se dedicar a outras fases, como a trilha sonora, a edição de som, os efeitos visuais, a correção de cor e a finalização. Trabalho para uns dois ou três meses depois que terminar a montagem, observa o diretor. E o dinheiro que falta é justamente para essa etapa. Ainda estamos captando e esperando o resultado de diversos editais públicos para termos dinheiro para pagar as contas dessa finalização. Enquanto esse dinheiro não entrar, o filme fica em espera, esclarece Sampaio, que não perde a oportunidade de mandar um recado ao empresariado candango. Seria lindo se alguém da iniciativa privada ou algum banco ou empresa pública de Brasília se interessasse pelo filme e colocasse esse dinheiro que falta. Mas temos diversas boas perspectivas fora da cidade e é uma conta que em breve deve fechar. Sobre a data ideal para lançamento do filme, que acredita estar pronto no início do segundo semestre, o cineasta diz depender mais de uma avaliação de mercado. Nossa previsão, ainda dependendo de avaliar a melhor data, é outubro. Mas dependerá da janela, dos filmes que serão lançados na mesma época. É uma decisão do distribuidor também. Em parceria com a Globo Filmes, o longa deverá ter mais de 200 cópias distribuídas pelas salas de cinema do país e será finalizado pela produtora O2, de Fernando Meirelles e outros grandes nomes do cinema nacional. Tragédia brasileira Escrita por Renato Russo em 1978, Faroeste caboclo conta, em 159 versos, as desventuras de João de Santo Cristo, o bandido destemido e temido no Distrito Federal, desde o nascimento, numa fazenda no interior da Bahia, à sua morte, num duelo com o traficante Jeremias, em Ceilândia. A letra virou febre nacional após ser gravada e lançada pela Legião Urbana em 1987, no disco Que país é este?, o terceiro da banda. A música tem mais de nove minutos de duração. Produção conjunta Faroeste caboclo é o primeiro longa de René Sampaio e o trabalho de estreia da Gávea Filmes, de Bianca De Felippes. Ela é ex-sócia de Carla Camurati na Copacabana Filmes, que abrigou o projeto inicialmente. A Gávea Filmes (RJ) divide a produção do longa baseado na canção de Renato Russo com a República Pureza (RJ) e a Fogo Cerrado Filmes (DF). Estado de Minas - Oberhausen / Destaque para filme brasileiro (08/5/2012) O filme Odete, dos brasileiros Clarissa Campolina, Ivo Araújo Lopes e Luiz Pretti, levou o prêmio do júri ecumênico do Festival de Oberhausen deste ano, na Alemanha. A justificativa do júri foi: "Uma vida sem relacionamentos é reduzida à simples existência. Clarissa Campolina, Ivo Lopes Araújo e Luiz Pretti retratam o relacionamento complexo de uma mãe e sua filha. Com imagens cuidadosamente compostas, os diretores revelam as limitações internas de Odete e sua mãe." Cinquenta e sete filmes de 35 países disputaram a competição internacional. O filme israelense Snow tapes, de Michael Zupraner, conquistou o prêmio máximo do evento. Entre os curtas que levaram o prêmio principal estão o holandês Reframing the artist, dirigido por Sascha Pohle, e Ten five in the grass, do americano Kevin Everson. A Alemanha ficou com o prêmio de menção especial com o filme Sounding glass, da diretora Sylvia Schedelbauer. Esta edição do festival celebrou o 50 º aniversário do Manifesto de Oberhausen. Em 1962, um grupo de 26 jovens cineastas defendeu a renovação do cinema alemão. Entre eles estavam nomes como Alexander Kluge, Edgar Reitz e Schamoni Pedro. O Estado de S. Paulo - Imagens do reino de Lampião 11

12 Com 180 fotos e um DVD, obra traz revelações sobre o Rei do Cangaço O Capitão e seu bando. Livro ajuda a entender como a iconografia ajudou Lampião a se tornar um mito popular nacional (08/5/2012) Simonetta Persichetti - A saga de Virgolino Ferreira da Silva, o conhecido Lampião ( ), é talvez uma das mais importantes e conhecidas da história brasileira. Envolto em lendas e verdades, o Rei do Cangaço povoa até hoje o imaginário nacional. Mas a trajetória desse fenômeno social remonta ao século 18, quando bandos de cangaceiros passaram a se formar no Nordeste. Segundo o escritor e jornalista Moacir Assunção, "o fato de nos lembrarmos mais de Lampião quando falamos em cangaço é porque ele e homens como Corisco, Zé Baiano, Zé Sereno e Luiz Pedro, viveram em uma época na qual já existiam veículos de comunicação de massa, como as revistas, o cinema em sua plenitude e os jornais, além de livros, já distribuídos no interior nordestino, e da rica gesta da literatura de cordel", escreve no livro. Além disso, podemos dizer que Lampião se beneficiou da invenção que se tornou a expressão da modernidade no começo do século 20: a fotografia. Parte desse acervo iconográfico foi organizada por Ricardo Albuquerque e está no livro Iconografia do Canga+ço, que será lançado hoje, em São Paulo. A relação de Ricardo com essas imagens não se deu por acaso. Foi seu avô, Adhemar Albuquerque, que ensinou o libanês Benjamin Abrahão ( ) a fotografar e filmar na década de 1930: "Meu avô nunca foi profissional, mas gostava de fazer cinema e documentários. Gostaria ele mesmo de ter filmado e fotografado Lampião, mas trabalhava como caixa num banco e seu chefe não o liberou", conta em entrevista por telefone. "O jeito então foi munir Benjamin Abrahão de equipamentos e encomendar o material." O encontro dos dois se deu em 1934, por conta da morte do Padre Cícero, de quem Abrahão tinha se tornado secretário. Adhemar Albuquerque viajou até Juazeiro para filmar o funeral e foi ali que se conheceram. A primeira tentativa foi um fracasso: "Os filmes ficaram todos velados e Abrahão os colocou na sua mochila junto com a comida. Até formiga tinha", conta Ricardo. O jeito foi convencer Adhemar que valia a pena mais uma tentativa. E assim foi feito. Desta vez, o precursor do cinema se certificou de que não haveria erros. O mascate libanês, cuja trajetória foi documentada no filme Baile Perfumado, se torna então quase por acaso e por interesse financeiro, o documentarista do bando do Lampião. Antes disso, porém, foi necessária uma carta do próprio Lampião autorizando a empreitada. O filme nunca chegou a ser apresentado. Getúlio Vargas proibiu sua exibição e apreendeu o trabalho, considerado uma afronta ao governo federal. O governo tentava combater o movimento e não conseguia, então como é que agora o bando ia aparecia num filme? Mas uma cópia tinha sido guardada e, dessa forma, após a morte de Vargas, em 1954, o filme foi lançado no Rio de Janeiro pela primeira vez. Anos se passaram e, em 2000, por ocasião da morte de seu pai, o conhecido fotógrafo Chico Albuquerque, Ricardo volta para Fortaleza e funda o Instituto Cultural Chico Albuquerque. Ao remexer nos arquivos, acha fotografias e frames do filme feito por Benjamin Abrahão. Interessado pela história, aos poucos se juntam a essas fotografias várias outras imagens, muitas de fotógrafos anônimos ou ocasionais que passaram pelo sertão. Ao todo, o acervo tem no momento quase 400 imagens. 12

13 Registros que desvendam o cotidiano, os costumes dos cangaceiros, suas vestimentas, uma narrativa histórica do movimento. Um inventário que inaugura também, de certa forma, a reportagem fotográfica no Brasil. O jornal O Povo, de Fortaleza, publicou algumas dessas imagens em reportagem de capa, em dezembro de Além das fotografias que trazem também histórias do período anterior ao de Lampião, o livro conta também com um DVD com imagens do filme realizado por Abrahão, em nova edição produzida pelo próprio Ricardo Albuquerque. Além disso, inclui 5 minutos inéditos de filmes recuperados e restaurados pela Cinemateca Brasileira em Um documento imprescindível para nos ajudar a entender este momento da história brasileira. Correio Braziliense - Curtos e eloquentes Ampliado em número de títulos e no alcance internacional, Festival de Filmes Curtíssimos é um estímulo à criatividade e ao espírito de união entre diretores. Brasilienses representam 25% dos concorrentes Ricardo Daehn (08/5/2012) Se nos últimos dois anos o videasta Cícero Fraga, diretor e coordenador do projeto 061uha.com, viu multiplicados os acessos (via internet) aos portfolios digitais de músicos da cidade como Ellen Oléria e integrantes do Galinha Preta e do Sacassaia, entre outros, agora, integrado à 5ª edição Nacional do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos (com entrada franca, no Museu Nacional da República), ele alarga os objetivos. Quis participar muito mais por ser uma onda positiva do que pelos prêmios em si, explica ele, que é partidário de suportes alternativos para a produção audiovisual. Concorrente entre 44 filmetes nacionais (com até três minutos de duração), Cícero descarta a aproximação séria com a sétima arte. Cinema é algo maior: mais bem preparado e pesquisado trato de experimentos visuais e de videoarte, conta, entretido com a dinâmica de performance das fitas feitas para a web. O filme Vavá viral é desenvolvido como um falso documentário, e a gente aproveitou imagens feitas na época da implosão de hoteis na cidade, conta. A trama de um músico que pretende alcançar popularidade, valendo-se de um estudado viral para a web, traz até falsas entrevistas, uma delas inclusive de garçom do Beirute. Na espécie de rede internacional, com a ponte mantida entre o festival local e a 14ª edição Internacional do Très Court (presente em 80 cidades de 15 países), a edição brasileira do evento propicia ações entre diretores amigos, como é o caso de Daniel Souza (de Lapso canavial, concorrente à Mostra Brasília, no ano passado) e de Filipe Nobuyuki, mais conhecido pelo nome artístico de Nobu Kahi. Ambos concorrentes ao montante reservado ao cutíssimo brasiliense, que dará R$ 10 mil em aluguel de equipamentos para o desenvolvimento de fita para a próxima edição do festival, eles tiveram a amizade como preponderante, na elaboração conjunta das fitas. O custo de Zumbi brocado foi o equivalente a nossos lanches, num total de R$ 100. Fizemos, eu e o codiretor Marcos Davi, em digital, com locação, maquiagem e vestuário muito baratos, explica Nobu Kahi, formado em artes cênicas pela Universidade de Brasília. Um plano sequência (ou seja, sem cortes) sustenta a história de terror a ser apresentada, uma paródia a filmes de zumbis comandada pelo jovem de 25 anos. Com 12 minutos de filmagens, trabalhamos som, edição e música, por dois meses. A ideia do festival é magnífica, elogia Kahi, ao falar do filme em que um zumbi faminto sofre retaliação de si próprio, impedido de comer carne humana. Câmera na produção, Daniel Souza é ainda um dos protagonistas, diretor de fotografia e editor do filme de Marcos Davi e Nobu Kahi. Esse último, por sinal, na função de ator, se desdobra também em Jack, o trollador, filme assinado por Daniel Souza, e que trata de tortura, com foco em opressor e oprimido, mas tudo com perspectiva nonsense. É um suspense com doses de comédia: um monólogo entre assassino e vítima, define Daniel Souza, 30 anos. Formado em marketing, ele atenta para a função de silhuetas, planos movimentados e para a dissonante trilha, num acabamento estético balanceado, com o fim de gerar tensão. Espírito colaborativo 13

14 Com cinco dias de programação e projeção de 147 títulos na seção internacional (pela primeira vez com representação brasileira, do curta Caixa, de Alessandra Licka), além de mostras competitivas (concentradas na quinta e na sexta), o aglomerado de fitas curtas ainda serve como termômetro para entendimento do gosto do público, uma vez que espectadores, em todas as cidades, votam, fazendo as vezes de júri popular. Estudante de audiovisual, há quatro anos, Julia Maass está no bloco de 11 representantes brasilienses na mostra nacional, integrada por 44 filmes. Meu filme, O beijo, é completamente independente, feito por amigos que se uniram mesmo. Já, o formato proposto pelo evento é bem gostoso de assistir, opina a realizadora. O espírito de grupo também é uma das linhas de frente para outro realizador: Alan Schvarsberg que, no festival de fitas curtas, comparece com duas produções, A marcha das vadias e Pirata do asfalto (feito em parceria com Antônio Francisco). O primeiro mostra o impacto, no ano passado, em Brasília da campanha deflagrada pelos canadenses empenhados na denúncia da violência do estupro, enquanto o outro expõe facetas de Paraná, ciclista, catador de latinhas e leitor voraz que, há 18 anos, optou por ser morador de rua e ter a bicicleta como ferramenta de trabalho. Com temas engajados, Schvarsberg garante que três minutos estabelecem bom padrão e fecham discussões grandes como a de o que vem a ser um filme. Temos começo, meio e fim. Aliás, é mais importante a atenção relacionada à linguagem e não à minutagem dos filmes, defende. Agência de Notícias Brasil-Árabe - Nas tramas da dramaturgia árabe Escrita pelo brasileiro Daniel Ortiz, a novela 'Between Love and Past' faz sucesso no mundo árabe. Transmitida pela rede MBC, a trama alavancou a audiência do horário nobre da emissora. Aurea Santos Ortiz: sucesso nos 22 países árabes (09/5/2012) São Paulo Nascida e criada em Londres, a jovem de origem kuwaitiana Layla Abdallah sempre acreditou que seu pai havia morrido. Quando perde a mãe, Layla descobre que ela havia mentido e que seu pai estava vivo, morando no Kuwait. Assim, ela resolve retornar ao país do Golfo para descobrir suas raízes. Em meio à busca, ela acaba se apaixonando por Waleed, filho de um dos homens que pode ser seu pai. A história acima é a trama central da novela Between Love and Past, escrita pelo brasileiro Daniel Ortiz e que vem fazendo um grande sucesso nos 22 países árabes, nos quais é transmitida pela MBC, a maior rede de entretenimento da região. "As novelas lá tinham média de 14 a 16 pontos, com essa, a audiência foi para 22. Ela ficou em primeiro lugar no horário nobre", conta Ortiz. As maiores audiências da trama, revela o autor, foram justamente na Arábia Saudita e Jordânia, os principais mercados da emissora. Formado em Relações Internacionais e tendo trabalhado na Organização das Nações Unidas, Ortiz começou sua carreira na área de entretenimento após um curso de roteiros feito em Los Angeles, nos Estados Unidos. Depois de ter escrito novelas no Peru e no México, viajou para a Turquia, atraído pelo sucesso das novelas daquele país, e acabou recebendo o convite para escrever uma novela ambientada no mundo árabe. A trama original de Between Love and Past tinha sido escrita em 1998 para ser produzida no Peru. Acabou não saindo do papel até que Ortiz a apresentou aos produtores da MBC, em "E eles gostaram. A trama tem amor, mistério, o suspense de saber se ele (Waleed) é ou não irmão dela (Layla). É uma trama muito rica", afirma. Durante o período em que escrevia a novela, Ortiz passou quatro meses em Dubai, nos Emirados Árabes, um mês no Kuwait e 20 dias no Egito. Para ajudar a ambientar a trama à cultura árabe, ele contou com o apoio da equipe da MBC que incluía, entre outros profissionais, uma "adaptadora e 14

15 dialoguista", responsável por adaptar as ideias do autor aos costumes locais, além de criar os diálogos em árabe das personagens. Ortiz diz que não sentiu dificuldades em escrever a novela para o público árabe, mas revela alguns detalhes que deram uma liberdade maior ao seu trabalho. "A escolha de uma moça criada em outro país foi estratégica para que ela pudesse fazer coisas que uma moça do Kuwait não poderia, como jantar sozinha com um rapaz, por exemplo", explica. Porém, ele também precisou tomar alguns cuidados. "Tem certos flagrantes, encontros casuais, que você tem que trabalhar mais na hora de fazer. A reputação é um assunto complicado". Diferente das produções brasileiras que vão sendo escritas, gravadas e transmitidas ao mesmo tempo, as novelas árabes são produzidas em etapas separadas. Between Love and Past foi gravada entre 2010 e 2011 e só entrou no ar no início de janeiro deste ano. A trama é transmitida cinco vezes por semana, de sábado a quarta-feira e terá seus capítulos finais em duas semanas. A extensão da novela, com cerca de 100 capítulos, foi uma novidade para o mundo árabe. "Eles só produziam séries de 30 capítulos para passar no Ramadã", explica o autor. "O público gostou muito. Houve uma repercussão muito grande no Facebook em relação ao casal protagonista", conta. "A atriz protagonista virou uma estrela lá", revela Ortiz sobre Shahd Alyasen, que dá vida à Layla. No Brasil, Ortiz trabalhou com o autor Silvio de Abreu escrevendo a novela Passione, que foi ao ar em Atualmente, está auxiliando Abreu a escrever o remake de Guerra dos Sexos que estreia em outubro. Sobre a possibilidade de escrever novamente uma novela para o mundo árabe, ele responde: "Eu adoraria. Já me pediram para fazer a continuação dessa novela ou outra novela. Eu tenho contrato de dois anos com a Rede Globo, depois, vamos ver. Eu gosto muito de escrever para fora", completa. Cinéobs.com (França) - Paris à l'heure brésilienne à partir du 9 mai (09/5/2012) (Relaxnews) - Dès le 9 mai, le cinéma parisien Le Nouveau Latina (Paris, IVe) accueillera la quatorzième édition du Festival du cinéma brésilien. Ce coup de projecteur sur les cinématographies du pays lusitanophone perdurera jusqu'au 22 mai, alternant fictions puis documentaires. L'édition 2012 de la manifestation sera marquée par l'hommage à deux figures brésiliennes. Commencé l'an dernier, le salut à l'écrivain Jorge Amado, pour le centenaire de la naissance, se terminera avec la projection de Capitaine des sables, le premier long métrage de sa petite-fille Cécilia Amado, inspiré d'un roman de son aïeul. Un documentaire signé Joao Moreira Salles, frère de Walter Salles, sera également présenté. Claude Santiago, spécialiste de la musique du Brésil, décédé en début d'année, fera aussi l'objet d'un hommage, en présence de Rémy Kolpa Kopoul, éminent journaliste mélomane de Radio Nova. Le coeur de l'événement par la sélection de longs métrages de fiction et de documentaires. "L'objectif du festival est de monter chaque année une trentaine de films. Nous voulons que le festival serve de vitrine pour le cinéma brésilien qui n'arrive pas à être bien distribué", a indiqué Katia Adler, directrice de l'événement, à Relaxnews. "Nous désirons aussi en distribuer, un ou deux, dans la mesure du possible, pour que ces films existent après le festival". La compétition de sept longs métrages de fiction se clôturera le 15 mai avec une cérémonie de remise de prix. Une sélection de documentaires suivra, pour beaucoup dédiés à la musique. "Pendant très longtemps, l'histoire a monopolisée les documentaristes, avec des œuvres politiques liées à la dictature militaire (de 1964 à 1985, ndlr). Les cinéastes s'ouvrent désormais à des sujets plus généraux", explique Katia Adler. Le Festival du cinéma brésilien sera aussi ponctué par une rétrospective consacrée aux vingt ans de RioFilms, agence de soutien à la production audiovisuelle de la municipalité de Rio. Une double exposition de l'association Jangada fera voyager son audience à Rocinha, la plus grande favela d'amérique latine. Enfin, une grande fête clôturera la manifestation, le 22 mai, à l'alimentation Général (Paris XIe). 15

16 Plus d'informations sur le 14e Festival du cinéma brésilien de Paris : O Globo - Imprensa estrangeira prestigia Elvis & Madona Filme GLS leva quatro prêmios de correspondentes no Brasil (09/5/2012) Embora O palhaço, de Selton Mello, tenha conquistado o troféu de melhor filme na premiação anual da Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE), realizada anteontem no CCBB, o grande vencedor da festa foi a comédia romântica GLS Elvis & Madona. Batizado de bichanchada em sua estreia, em 2011, o longa-metragem de Marcelo Laffitte foi o mais premiado, vencendo em quatro categorias: melhor diretor, atriz (Simone Spoladore), ator (Igor Cotrim) e júri popular. Elvis & Madona já circulou por mais de 30 países, e, até hoje, eu recebo pedidos de universidades americanas diz Laffitte, cujo filme, visto por mais de dez mil pagantes, narra a história de amor entre uma lésbica (Simone) e um travesti (Cotrim). Visto por 1,4 milhão de espectadores em sua carreira comercial, O palhaço ganhou ainda a láurea mais controversa do Prêmio ACIE, chamada de Blockbuster Brasil. Seus concorrentes na categoria foram Bruna Surfistinha, O assalto ao Banco Central e O homem do Futuro. Tributo a Fernando Meirelles Da mesma forma como acontece nos EUA com a Hollywood Foreign Press Association (HFPA), responsável pelo Globo de Ouro, os concorrentes em cada categoria do ACIE são selecionados por um colegiado interno e submetidos a votação entre todos os associados. O prêmio dedicado aos blockbusters surge como um gesto de provocação dos correspondentes estrangeiros à indiferença das premiações nacionais, seja de festivais ou de associações, a projetos mais comerciais. Resolvemos incorporar os filmes mais comerciais porque muitas vezes eles não se credenciam para prêmios, mas têm importância artística explicou no palco do CCBB o jornalista Marcelo Cajueiro, correspondente da revista Variety no Brasil e diretor- geral do prêmio ACIE. O prêmio de melhor roteiro ficou com 180o-, escrito por Cláudia Mattos. A melhor trilha sonora foi de Capitães da areia, composta por Carlinhos Brown. Eleito melhor documentário, Lixo extraordinário, de Lucy Walker, Karen Harley e João Jardim, rendeu ainda o prêmio de fotografia a Dudu Miranda. Um dos produtores de Lixo extraordinário, o diretor Fernando Meirelles ganhou um prêmio especial pelo conjunto de sua carreira como cineasta. (Rodrigo Fonseca) O Globo - Paris reencontra Jorge Amado via filmes brasileiros (09/5/2012) De carona na celebração do centenário de Jorge Amado ( ), o Festival de Cinema Brasileiro de Paris inicia hoje sua 14ª edição com a projeção de Capitães da areia, de Guy Gonçalves e Cecilia Amado, neta do escritor. O longa abre uma programação de 29 produções, em cartaz no cinema Le Nouveau Latina até o dia 22, quando será exibido o documentário Jorge Amado (1997), de João Moreira Salles. Amanhã, a editora Stock, que publica a obra de Amado em francês, lança no Nouveau Latina novas edições de seus livros diz a curadora Katia Adler. A competição de longas do festival inclui Febre do rato, de Claudio Assis; Corações sujos, de Vicente Amorim; Rânia, de Roberta Marques; Heleno, de José Henrique Fonseca; Sudoeste, de Eduardo Nunes; O abismo prateado, de Karim Aïnouz; e Histórias que só existem quando lembradas, de Julia Murat. No dia 18, a mostra promove a première mundial de Rio anos 70, de Maurício Branco 16

17 TEATRO E DANÇA Estado de Minas 35, sempre em frente Oficcina Multimédia faz aniversário e estreia hoje a montagem As últimas flores do jardim das cerejeiras, fiel ao espírito experimental da companhia Carolina Braga (03/5/2012) Repetir, repetir, repetir até ficar diferente. A ideia de Manoel de Barros é o que há 35 anos rege o Grupo Oficcina Multimédia. Dirigida por Ione de Medeiros, a companhia mineira celebra a data com a agenda cheia. A partir de hoje, As últimas flores do jardim das cerejeiras, montagem inspirada em Tchéckov, está em cartaz no Galpão Cine Horto. Mas a celebração não para por aí. Em junho, a Multimédia participa do Festival Internacional de Teatro Palco e Rua, o FIT, com o experimento Dressur + Play it again, inspirado no filme Casablanca. Isso sem falar no início dos trabalhos para a próxima montagem, com estreia prevista para março de Vamos fazer uma peça sobre monstros. Começamos estudando a Bíblia, adianta a criadora. Ione de Medeiros ainda não tem ideia do que o espetáculo vai ser. Mas o público pode ter uma certeza de antemão: sairá do teatro com perguntas. É performance? É dança? É música? É teatro? Essa tem sido dúvida bastante comum em se tratando do Grupo Oficcina Multimédia (GOM). Criado em 1977 pelo músico Rufo Herrera e Ione de Medeiros como um dos corpos da Fundação de Educação Artística, o grupo sempre teve a experimentação de linguagens como norte. Foram anos para que as pessoas reconhecessem o que fazíamos como teatro. Ninguém sabia dar nome, lembra a diretora. Formada em música em Petrópolis, Ione sempre seguiu suas intuições. No início da década de 1970 mudou-se de Juiz de Fora para Belo Horizonte, com a recomendação de procurar Berenice Menegale. Falaram-me que em Belo Horizonte havia uma casa de música que eu tinha que conhecer, recorda. Assim foi feito. Ione chegou à capital e logo começou a dar aulas de pré-musicalização para crianças. Depois vieram os festivais de inverno da UFMG, até que seguiu outra recomendação. Todo mundo me falava que precisava conhecer o Rufo Herrera. Ele fazia a trilha sonora do espetáculo O último carro, dirigido por João das Neves. Fui para o Rio de Janeiro só para ver a montagem. Foi paixão à primeira vista. O Rufo é um guru que veio trazendo o que eu queria: a ideia da arte total, lembra Ione de Medeiros. O Oficcina Multimédia foi efetivamente criado pouco tempo depois disso, quando Rufo ministrou uma oficina de arte integrada no Festival de Inverno da UFMG e, a partir de então, iniciaram os experimentos. Os primeiros trabalhos já davam sinais do quão emaranhadas eram as tramas artísticas, embora a música ainda fosse a referência mais forte. A partir de 1983, Ione de Medeiros assumiu a direção do GOM e desde então assina a criação de 21 montagens. A gente tinha simpatias e antipatias em todas as áreas. Agora isso está melhorando um pouquinho, diz. Vanguarda Não há como não situar o Grupo Oficcina Multimédia como um conjunto de artistas que sempre estiveram à frente de seu tempo. Ione de Medeiros não nega seu papel de vanguarda, mas prefere colocar panos quentes. A bandeira é perigosa, porque você prende de certa forma, justifica. Apesar da autoria de trabalhos inovadores, ela ressalta que estar à margem nunca foi nem será seu objetivo. Sempre achei que aquilo era uma possibilidade. Não entendia por que as pessoas não aceitavam, diz. Atualmente, o Grupo Oficcina Multimédia tem seis integrantes. Além de Ione de Medeiros, formam o elenco Escandar Alcici Curi, Fabrício Trindade, Henrique Mourão, Jonatha Horta Flores e Marco Vieira. A diretora chega a ser pragmática ao definir o processo de criação. Não tem aquela preocupação se estou inovando. Isso não tem que ser a meta. A ação é o que nos leva a descobrir as coisas, explica. Assim, a rotina do grupo se divide em dois períodos. Entre 14h e 18h, todos se dedicam à produção no escritório montado na casa de Ione. A partir de 19h, vão para o galpão alugado na Rua Grão Mogol para se dedicar às experimentações de corpo, voz e movimento. O foco não é o texto, não é o 17

18 teatro, não é a musica, é mesmo uma trama. Tudo tem que se equiparar, ter uma equivalência de valores, explica. A diretora diz não exigir exclusividade dos atores, mas prioridade. Assim, além do trabalho no grupo os artistas se dedicam ao cinema, à moda e outras áreas. Claro que as habilidades também são aproveitadas nas montagens. Às vezes é por falta de dinheiro mesmo, mas na maioria das vezes é para dar espaço para o crescimento dos artistas,em áreas que interessam a eles, diz. Assim, tanto cenários como figurinos e vídeos são elaborados pelos próprios integrantes. Ione de Medeiros conta que sempre é perguntada sobre como se dá o processo de seleção para os atores do grupo. Ela é taxativa: Currículo não adianta. Às vezes nem olho. Tem que conversar, ver como a pessoa é, como o corpo dela acolhe o que fazemos, explica. Ou seja, é preciso que haja afinidade. Aliás, é o que também, de certo modo, se espera do público. Nunca achei que estava transgredindo. É só uma possibilidade de fazer teatro. Não que seja melhor nem pior, certa ou errada. É uma entre muitas, conclui. Estado de Minas Viagem pela memória A passagem do tempo e a vida em família são enfocadas em Por parte de pai, do grupo Atrás do Pano, peça adaptada do livro de Bartolomeu Campos de Queirós Thaís Pacheco (03/5/2012) A montagem de Por parte de pai, que vem sendo criada há dois anos pelo grupo Atrás do Pano, contou com o apoio do autor do livro, Bartolomeu Campos de Queirós, morto em janeiro deste ano. A companhia teve algumas reuniões com o escritor, mas sem grandes interferências dele. Bartolomeu era muito democrático, dizia que quando chegava na mão do leitor, a obra já não era mais dele. Foi como um presente que nos deu e com muita liberdade, lembra um dos atores, Paulo Thielmann. Por parte de pai mostra o olhar de uma criança sobre o mundo. Antônio vive parte de sua infância na casa dos avós, como quem lê um livro de memórias. São imagens poéticas, que retratam o cotidiano de uma pacata cidade do interior. É a história de vida de uma criança na casa dos avós, em outro tempo e ritmo, com lirismo e uma coisa bucólica. Ao mesmo tempo, ele percebe dores, inquietações, a passagem do tempo e a chegada da morte, resume Thielmann. O ator lembra que o livro é muito trabalhado nas escolas, exatamente por falar de valores familiares e sociais, numa época em que as famílias estão muito transformadas. Trazer esse tema à tona era um dos objetivos do grupo. Esse avô da história observa a vida da cidade pela janela. Vê o cotidiano e vai escrevendo na parede de casa. Como se fosse uma crônica, registra tudo. O licenciamento poético por parte desse avô é muito grande, conta Paulo. Por parte de pai é um autobriográfico. Bartolomeu, de fato, via o avô paterno escrevendo nas paredes de casa. Tudo tem a ver com o próprio escritor, que aprendeu a lidar com as palavras por meio dessa experiência, aposta Thielmann. A dramaturgia, assinada por Carlos Rocha, recebeu apoio do elenco. Carlos escrevia as cenas e enviava ao grupo, que tinha liberdade para recriar. Foram realizados laboratórios e workshops cênicos sob a supervisão do diretor ou conduzidos e propostos pelo próprio grupo. Foi um processo bem colaborativo, feito por atores criadores diz Paulo. Sob direção de Epaminondas Reis, o elenco traz no papel do menino Antônio a atriz Antônia Claret. Estão ainda no elenco, além de Paulo, Myriam Nacif e Guida Coelho. A peça, é bom frisar, não é infantil, e sim direcionada aos adultos. A obra do Bartolomeu é universal. Sempre foi rotulada como literatura infantojuvenil, mas há controvérsias em torno disso. É uma linguagem simples, porém poética, e a profundidade da obra não é para crianças. Ele dizia que não escrevia para crianças, mas sim pela criança, afirma Paulo. Mudança de foco 18

19 O grupo Atrás do Pano, criado em 1981, tem trilhado seu caminho pela arte, educação e teatro infantojuvenil. Foi criado para ser teatro de bonecos e acabou exercendo trabalho mais reconhecido no teatro de rua. São experiências com jogos, brincadeiras e uma linha de pesquisa que se desenvolve por meio do resgate da oralidade e da cultura popular. Agora, o grupo muda esse foco e busca outro público. O Atrás do Pano conhece o público infantil. Trabalhamos muito com isso. Então, nessa mudança para o teatro adulto, em vez de escolher Nelson Rodrigues, optamos por fazer teatro adulto falando pela boca e pela alma de uma criança, define Paulo Thielmann. Amadurecimento. Essa é a resposta de Paulo para essa mudança. Mas isso não significa abandonar toda a pesquisa e conhecimento adquiridos nos últimos 31 anos. Mesmo focados na atual montagem, e ainda sem definir o próximo trabalho, eles já têm algumas ideias dos próximos caminhos. Talvez um cordel. Estamos investigando uma forma de retornar ao popular. Essa peça é mais intimista e densa, diferente do lúdico, que é característica do Atrás do Pano, explica o ator. Folha de S. Paulo Mesmo apequenando Rothko, peça sobre o pintor surpreende com Bruno Fagundes Luiz Fernando Ramos, Crítico Da Folha (03/5/2012) O drama explicando o inexplicável. "Vermelho", peça de John Logan sobre o pintor Mark Rothko ( ), simula uma resposta a um dos mistérios da arte do século 20. Encenado por Jorge Takla, o texto, mesmo diminuindo o artista, rende um espetáculo vibrante. Logan fabula as circunstâncias que teriam levado Rothko a recuar na venda de uma série de suas pinturas, que decorariam um restaurante sofisticado de Nova York, no fim dos anos O episódio, que implicou a devolução de US$ 2 milhões (em dinheiro atual) pelo pintor ao seu contratante, tornou-se emblemático da postura radical do artista e foi visto como antecipatório de seu suicídio, em O dramaturgo, hoje um dos roteiristas mais badalados de Hollywood, se permite engendrar uma resposta possível. Cria o personagem de um jovem assistente, que será o interlocutor de Rothko e permitirá que este revele suas ideias e aflições. O expediente seria inofensivo se não encaminhasse uma tese fechada sobre aquela decisão. Mark Rothko foi um dos pintores mais cultos e espirituais de sua geração. Reduzir sua vida e obra a um momento particular empobrece à caricatura sua trajetória. O artifício de concentrar em dois anos suas opções viscerais ao longo de décadas e construir uma hipótese apaziguadora sobre um ato sacrifical, se "funciona" dramaticamente, insulta sua memória e confunde a natureza de sua arte. A encenação de Jorge Takla compra a proposta de Logan com entusiasmo. Como um profissional maduro, o diretor realiza magistralmente a reconstituição do ateliê de Rothko e dialoga com sensibilidade com a paleta de cores em torno do vermelho, cor cara ao artista. Banha a cena com ondas variantes de luzes rosas e rubras que alcançam grande eficácia poética. Antônio Fagundes encarna esse artista imaginário com competência e paixão, mas quem rouba a cena é seu filho, Bruno Fagundes, que brilha como o assistente. É um encontro feliz, cujo significado inevitavelmente colabora na empatia do público. O espetáculo agrada, mas a sugestão do autor, implícita na forma da trama, minimiza um gesto artístico grandioso e apequena a singular arte de Rothko. Zero Hora O retorno de Ulisses / Entrevista / Aderbal Freire-Filho Fábio Prikladnicki (03/5/2012) Diretor de relevância no cenário nacional desde os anos 1970, o cearense radicado no Rio Aderbal Freire-Filho, que completará 71 anos na terça-feira, trará, ao 7º Festival Palco Giratório Sesc, na Capital, a peça Depois do Filme. Escrita, dirigida e estrelada por ele (que volta a atuar no teatro depois de uma década), a peça retoma o personagem Ulisses, que Freire-Filho interpretou no longa Juventude (2008), de Domingos Oliveira, atuando, na ocasião, ao lado de Paulo José e do 19

20 próprio cineasta. As apresentações do monólogo serão no sábado e no domingo, às 18h, na sala Álvaro Moreyra. Zero Hora O que mudou em Ulisses do filme para o espetáculo?aderbal Freire-Filho Ele era o personagem, digamos, malsucedido entre os três. Na peça, misturei um pouco o Ulisses do filme com outros dados para fazer um personagem nascido daquele ou aquele mesmo personagem, valorizando outros aspectos. Ele se desilude com o que vem fazendo. No começo da peça, deixa tudo casa, trabalho para tentar encontrar algum sentido. Pensa que não adianta mais esperar por nada e, por outro lado, não se leva a sério. O personagem tem um pouco de humor por causa disso. ZH Quais os artistas de gerações posteriores a sua que o senhor admira?freire-filho Às vezes, entre mais jovens, há um teatro velho, e entre os velhos, um teatro jovem (risos). O importante é a postura. Ouvi do diretor uruguaio Atahualpa del Cioppo ( ) que todo teatro é experimental ou deveria ser. Conheço muitos artistas que fazem isso no Brasil, como o Enrique Diaz, o Felipe Hirsch, a Christiane Jatahy. Tem muita gente jovem fazendo teatro novo. E muita gente jovem fazendo teatro velho também. ZH Qual é o lugar do teatro no tempo das mídias digitais?freire-filho O teatro não sairá do lugar que sempre ocupou. O cinema foi muito mais vitimado pelas mudanças de mídias e tecnologias. Então, muda o lugar do teatro na sociedade. O teatro tem perdido muito público, aí muda do ponto de vista comercial. As peças já não dependem das bilheterias. Essas mídias oferecem a possibilidade de se repensar, de descobrir uma poética própria e, portanto, de viver paradoxos. Enquanto decresce como mercado, o teatro cresce como arte. ZH Como está a crítica teatral no Brasil?Freire-Filho A crítica é muito necessária. Quando vejo críticos como Georges Banu, na França, e sua ligação com o trabalho do Peter Brook e com outros artistas que ele critica mas se envolvendo com conhecimento da poética e da linguagem, lembro da importância, do valor da crítica. No Brasil, com exceções, não vejo críticos desse porte. Vejo críticas superelogiosas desses musicais, dizendo que já sabemos fazê-los. É uma reverência provinciana ao entretenimento americano dos anos É um horror que consideremos isso um ganho para o teatro brasileiro. Que exista esse entretenimento, que ele seja bem feito e melhore, é maravilhoso tem lugar para tudo. Agora, que isso interesse à crítica desse jeito, confirma o que acho de uma certa crítica que se faz no Rio e em São Paulo, que é uma resenha velha do entretenimento. O Estado de S. Paulo - Um ator e seus muitos caminhos Edson Celulari traz a São Paulo um exame intimista sobre a morte, a memória e os sonhos Guilherme Conte (04/5/2012) "Esta é a peça com o menor elenco em que já trabalhei." Quem se diverte contando é um animado Edson Celulari. De fato, o jovem Pedro Garcia Netto é sua única companhia em Nem Um Dia se Passa Sem Notícias Suas, de Daniela Pereira de Carvalho, que estreia hoje no Teatro Cultura Artística Itaim. A peça investiga uma questão que não poderia ser mais universal: a morte. Celulari vive Joaquim, médico bem-sucedido na casa dos 50 anos, que se vê às voltas com a morte do pai. Ele tem de lidar com o triste e duro processo de organizar a vida para prosseguir. É preciso limpar as gavetas, ver o que será guardado, o que será doado, o que será descartado. Em sua companhia está Juliano, o irmão caçula, vivido por Netto. É quando uma revelação surpreendente se dá. "Este é um texto intimista, delicado e extremamente bem escrito", avalia Celulari. "É um espetáculo que tem uma imensa capacidade de dialogar com o público. A morte é um acontecimento pelo qual todos nós passamos, mais cedo ou mais tarde - lidar com a perda, as memórias e os anseios." Já faz algum tempo que Celulari tem completa liberdade para escolher os trabalhos em que se envolve. E, neste caso, a escolha revela mais do que pode aparentar à primeira vista. Basta lembrar que sua última aparição no palco foi o multicolorido musical Hairspray - no qual interpretava a loura e esfuziante Edna Turnblad. Era um papel para soltar a voz e os quadris. 20

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