Artigo Original. Marco Aurelio Vamondes Kulcsar Sergio Kodaira Alberto Rossetti Ferraz Cláudio Roberto Cernea Anoi Castro Cordeiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Artigo Original. Marco Aurelio Vamondes Kulcsar Sergio Kodaira Alberto Rossetti Ferraz Cláudio Roberto Cernea Anoi Castro Cordeiro"

Transcrição

1 Artigo Original Avaliação funcional das pregas vocais por meio da estimulação do nervo laríngeo inferior durante tireoidectomias e pela ultra-sonografia com Doppler colorido no pré e pós-operatório Functional evaluation of vocal folds through stimulation of inferior laryngeal nerve during thyroidectomies and by color Doppler ultrasonography within pre and postoperative. Marco Aurelio Vamondes Kulcsar Sergio Kodaira Alberto Rossetti Ferraz Cláudio Roberto Cernea Anoi Castro Cordeiro RESUMO ABSTRACT Introdução: Pacientes de procedimentos cirúrgicos sobre a glândula tireóide apresentam paralisia ou paresia de prega vocal em conseqüência da injúria do nervo laríngeo inferior com frequência de 0% a 15%. A metodologia empregada para estudar a paralisia da prega vocal praticamente se restringe à laringoscopia, com a qual se obtêm imagens diretas da glote. Outro método utilizado para esse fim, mas pouco referido na literatura é a ultrasonografia feita para estudar a mobilidade das pregas vocais e ainda na prevenção da lesão do nervo laríngeo inferior, como reforço da técnica cirúrgica padronizada para identificar o nervo, pode-se usar a neuroestimulação com a observação, de maneira direta ou indireta, da movimentação das pregas vocais. Objetivo: Estudo funcional das pregas vocais por meio da ultra-sonografia com Doppler colorido no pré e pós-operatório das tireoidectomias, comparando-se seus resultados com os da vídeo-laringoscopia, enquanto que no período intra-operatório, utilizou-se a neuroestimulação associada a laringoscopia. Métodos: O estudo, feito de modo prospectivo em 45 pacientes com indicação de tireoidectomia no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Beneficente São Caetano, no período de junho de 1995 a dezembro de A avaliação pré e pós-operatória das pregas vocais foi realizada com a nasofibrolaringoscopia e de maneira independente a ultra-sonografia com Doppler colorido; no intraoperatório, a avaliação das pregas vocais foi feita pela associação da neuroestimulação com videolaringoscopia. Para a análise estatística foi utilizado o modelo linear multinomial de Agresti. Resultados: O estudo demonstrou concordância entre os achados da ultra-sonografia e da vídeo-laringoscopia em torno de 95% e entre neuroestimulação e vídeo-laringoscopia em 87% e a discordância como hipótese nula não apresentou significância estatística. Conclusão: A análise dos dois métodos demonstra: a) a excelente capacidade de estudo da motilidade das pregas vocais pela ultra-sonografia com Doppler colorido; e b) boa validade da neuroestimulação para identificar o nervo laríngeo inferior com a vídeo-laringoscopia e avaliar a sua funcionalidade, tendo ainda a vantagem de ser um método acessível e seguro. Introduction: Patients submitted to thyroidectomies present vocal fold paralysis or paresis as a consequence of inferior laryngeal nerve injury in 0-15% of the cases. The studies of vocal fold paralysis are almost restricted to laryngoscopy. Another method to study vocal fold motility, not so referred to in the literature, is the ultrasonography. Objectives: Functional study of vocal folds through color Doppler ultrasonography before, during and after thyroidectomies by comparing its results to the ones of videolaryngoscopy, whereas in the intraoperative period, neurostimulation was used associated with laryngoscopy. Methods: This prospective study was carried out in 45 patients with indication of thyroidectomy at the Service of Head and Neck surgery at Hospital Beneficente São Caetano, from June, 1995 to December, Pre and postoperative evaluation of the vocal folds was done with nasofibrolaryngoscopy, and, independently, color Doppler ultrasonography. The vocal fold evaluation was carried out in the intraoperative with the association of neurostimulation and videolaryngoscopy. Linear multinomial model by Agresti was applied for the statistical analysis. Results: The study showed 95% concordance between the findings of ultrasonography and videolaryngoscopy and 87% between neurostimulation and videolaryngoscopy and discordance as null hypothesis was not statistically significant. Conclusion: The analysis of both methods shows: a) the neurostimulation associated with the videolaryngoscopy during the thyroidectomies is useful and safe to identify and verify the integrity of the inferior laryngeal nerve; and b) color Doppler ultrasonography has excellent capacity to evaluate the motility of vocal folds. Key words: Thyroidectomy. Laryngeal recurrent nerve. Ultrasonography. Vocal folds. Descritores: Tireoidectomia. Pregas Vocais. Nervo Laríngeo Recorrente. Ultra-Sonografia.Deglutição. 1) Médico da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2) Médico da Disciplina de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 3) Professor Titular da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 4) Professor Associado da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo 5) Médico Assistente da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Professor Livre-Docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituição: Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Correspondência: Marco Aurelio V. Kulcsar, Alameda Franca, 84 ap São Paulo/SP, Brasil. kulcsar@uol.com.br Recebido em: 27/11/2008; aceito para publicação em: 20/03/2009; publicado online em: 15/08/2009. Conflito de interesse: nenhum. Fonte de fomento: nenhuma. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto /setembro

2 INTRODUÇÃO Com frequência, a glândula tireóidea é submetida a procedimentos cirúrgicos que se tornaram bem padronizados e sofreram poucas modificações depois da sistemática 1 preconizada por Kocher em fins do século 19. Em consequência, tornou-se muito baixa a taxa de complicações da cirurgia tireóidea. A alteração do funcionamento das pregas vocais, no entanto, ainda é uma das mais comuns. Quando sua causa é a lesão unilateral do nervo recorrente, o diagnóstico é, em geral, fácil por causa da disfonia e da perda do caráter explosivo da tosse. Se, porém, a lesão nervosa for bilateral, o quadro pode ser mais grave e ir até à insuficiência respiratória. Daí a importância de estudar essas lesões com minúcia. O nervo pode apresentar paralisia ou paresia e o quadro clínico ser reversível ou definitivo. Ao cirurgião cabe tomar as medidas para evitá-las e para reconhecê-las prontamente. Correntemente, para o diagnóstico da lesão do nervo, lança-se mão da laringoscopia tanto em sua forma indireta, por meio do espelho de Garcia, quanto na forma de laringoscopia direta olhando através de tubos dotados de iluminação e lentes. Esta forma, aliás, vem evoluindo muito, desde o fim do século passado, e deve seu apogeu à descoberta da fibra óptica que permitiu idealizar o fibro-endoscópio, hoje em dia acoplável à 2 videoscopia. Outro meio aplicável ao diagnóstico da função glótica, embora não tão explorado, é a ultra-sonografia das pregas vocais. Ela teve seus primeiros relatos durante a década de 60, época em que a prega vocal era estudada quanto à sua vibração em laboratórios da voz em substituição ao método da 3 estroboscopia. Com a evolução dos equipamentos ultrasonográficos, houve melhora na qualidade do exame e tornouse possível o estudo da morfologia e motilidade das pregas 4 vocais. Hoje em dia, com o auxílio do Doppler, pode-se até 5 distinguir paresia de paralisia, através da sobreposição dessa frequência com a imagem modo B da ultra-sonografia, que determina um mapeamento colorido e permite avaliar a vibração das partes moles, assim como, estudar o fluxo 6 sanguíneo nos vasos. A metodologia para o estudo da viabilidade desse nervo é, por 7-24 vezes, complexa e de difícil acesso para o cirurgião. Desse modo, é interessante que se investiguem meios mais simples, facilmente aplicáveis e disponíveis em qualquer hospital. Nesse sentido, no presente relato, analisa-se de modo prospectivo a utilidade da fibro-laringoscopia para observar os efeitos da neuro-estimulação do nervo laríngeo recorrente, durante o ato cirúrgico. Os resultados possibilitam o cotejo com os achados ultra-sonográficos dos períodos pré- e pósoperatórios. Assim, objetivamos comprovar nossas hipóteses: a neuroestimulação, em associação com a laringoscopia feita durante a intervenção cirúrgica é útil para identificar e verificar a integridade do nervo laríngeo recorrente; e a ultra-sonografia com Doppler colorido é um método tão confiável quanto a laringoscopia para a avaliação pré- e pós-operatória da motilidade das pregas vocais. MÉTODOS O trabalho foi aprovado pela Comissão de Ensino e Pesquisa do Hospital das Clínicas da USP e do Hospital Beneficente São Caetano. Nossa casuística consistiu de 48 pacientes que participaram do estudo de maneira voluntária e foram submetidos, de modo sequencial, a tratamento cirúrgico de doença tireóidea, entre junho de 1995 e dezembro de 1996, no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Beneficente São Caetano, em São Caetano do Sul/SP e Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Nesta casuística foram excluídos três casos. Um deles pelo fato de a doença ter sido caracterizada como adenoma de paratireóide e sem nenhum procedimento sobre a glândula tireóide, portanto, a comparação com os demais casos ficou impossível. Os outros dois casos foram deixados de lados por falta de seguimento do acompanhamento pós-operatório. A faixa etária dos doentes variou de 23 a 85 anos, com a mediana de 49 anos, média de 51,36 anos e desvio-padrão de 13,63. Em relação ao gênero, 43 (95,6%) eram do gênero feminino e dois (4,4%), do masculino. Trinta e um (68,9%) eram caucasianos e 14 (31,1%), não. Quanto ao diagnóstico clínico pré-operatório, apresentaram 11 (24,4%) pacientes portadores de bócio uninodular simples (BUS), 22 (48,9%) de bócio multinodular simples (BMS), um (2,2%) BUS mergulhante, quatro (8,9%) BMS mergulhante, três (6,7%) BUS recidivado, dois (4,4%) BMS recidivado, um (2,2%) BUS recidivado e mergulhante e um (2,2%) bócio multinodular tóxico não-autônomo. O tamanho da lesão, em seu maior diâmetro, foi uma média de 37,11mm (+ 18,07) e com discreta preferência pelo lado esquerdo(55,6%). Avaliação pré- e pós-operatória das pregas vocais O estado anatômico e funcional da glote foi estudado de duas maneiras: por laringoscopia e por ultra-sonografia. Avaliação laringoscópica O aparelho utilizado, em todos os casos, foi o nasofaringolaringofibroscópio da marca Machida, modelo 3L com 3,6mm de diâmetro, fonte de luz halogenada de 250 watts da marca Ferrari. A avaliação da motilidade da prega vocal foi realizada nos períodos pré, intra e pós-operatório. Esse último foi observado, no imediato, sétimo, décimo quarto e trigésimo dias pós-operatórios. Segundo a mobilidade, classificou-se cada caso como: a) paralisia de prega vocal, quando esta não apresentava nenhum movimento; b) paresia, quando revelava movimento parcial e c) normal. No intra-operatório, a neuroestimulação permitiu dividir os casos em três subclasses: a dos que respondiam a todos os níveis elétricos do estímulo feito no nervo laríngeo inferior, a dos que respondiam parcialmente e a dos que não respondiam. Observadas através pela movimentação da região posterior da laringe. Todos os exames foram executados pelo próprio pesquisador e o exame ultra-sonográfico foi analisado, a seguir, sem que o especialista (Dr. Sérgio Kodaira) tivesse conhecimento desses resultados. Avaliação ultra-sonográfica com doppler colorido Utilizou-se aparelho de ultra-sonografia da marca Toshiba, modelo SSH-140 com Doppler-fluxometria de alta velocidade e padrão colorido, transdutor linear de frequência nominal de 7,5mHz com varredura em tempo real e capacidade para mapeamento com Doppler colorido. No período pré-operatório e no décimo quarto dia pós-operatório, os doentes foram avaliados quanto à mobilidade das pregas vocais, por meio do transdutor colocado sobre a cartilagem tireóide o qual permitia a aquisição de imagens longitudinais e transversais. O processo incluía a colocação do volume de amostragem (box) sobre a região das pregas vocais e a calibração do aparelho para velocidades altas, com limite superior de 63cm/s, ajuste do ganho e registro dos fonemas /a/ e /i/ emitidos pelo examinado, de maneira prolongada. A aquisição da imagem era feita em tempo real, com gravação em cinecoop (até 64 frames). Eram caracterizados, assim, os triângulos da prega vocal pela reverberação provocada ao Doppler. A paralisia era caracterizada pela abolição da cor de um dos lados da laringe ao Doppler. A paresia era reconhecida pela assimetria da laringe com 50% de diminuição da cor. O normal exibia 138 Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto / setembro 2009

3 reverberação simétrica Figuras 1, 2 e 3. versus ultra-som) e os percentuais de concordância e de discordância entre os resultados, foram calculados. 2) Testamos a hipótese que a probabilidade de se obter resultados discordantes nos dois exames é nula através do 25 modelo linear multinomial. Figura 1 Prega vocal com mobilidade normal ao US com Doppler. Figure 4A Nasofibroscopio passando através da cânula de Guedel. Figura 2 Paresia de prega vocal esquerda ao US com Doppler. Figure 4B Visão posterior da laringe. Figura 3 Prega vocal esquerda imovel ao US com Doppler. Avaliação intra-operatória das pregas vocais por neuroestimulação Para a neuro-estimulação, utilizamos um marca-passo externo Incor modelo MP6000 e o seu resultado foi documentado por meio do nasofaringolaringofibroscópio acoplado à microcâmara. O aparelho de endoscopia era introduzido pela cânula de Guedel e posicionado na região posterior da laringe, o nervo laríngeo recorrente era estimulado, então, com a intensidade de corrente de meio até dois mili-âmperes, com pulso intermitente de sessenta pulsações por minuto e de maneira unipolar. Assim, observou-se a mobilidade da laringe em consequência da neuro-estimulação. (Figura 4A e 4B). A comparação entre os resultados dos testes de laringoscopia e do ultra-som foi investigada em dois momentos, no pré e no pós-operatório, dos dois lados, separadamente, da seguinte forma: 1) Construímos tabelas de contingência (de laringoscopia Para verificar-se a resposta do nervo à neuro-estimulação durante a cirurgia e prever o resultado da laringoscopia do decorrer do pós-operatório, estudamos a seguinte associação: a resposta à neuro-estimulação, em todas as intensidades utilizadas, corresponde ao funcionamento normal das pregas vocais, em todos os momentos do período pós-operatório; a resposta à neuro-estimulação, apenas nas maiores intensidades, corresponde à paresia de pregas vocais nos primeiros dias ou em todos os momentos avaliados do pósoperatório; e, finalmente, a falta de obtenção de resposta à neuro-estimulação, em qualquer intensidade, corresponde a paralisia de pregas vocais. A relação entre a presença ou ausência de resposta à neuro-estimulação no decurso da operação e a ausência ou presença de paralisia da mesma prega vocal, foi estudada com base nos resultados obtidos na tabela de contingência, acerca das porcentagens de concordância e de discordância. Foi, então, testada, através do modelo linear multinomial, a hipótese de ser nula a probabilidade de se obter resultados discordantes nos dois exames. Com o objetivo de se obter o número de pacientes que tiveram o funcionamento das pregas vocais melhorado, inalterado ou piorado após a cirurgia, fez-se, separadamente para cada lado, uma nova tabela de contingência cruzando os resultados da laringoscopia pré-operatória e pós-operatória (do 25 30º dia). O teste do qui-quadrado e o teste exato de Fisher foram feitos, separadamente para cada lado, para avaliar-se a existência de associação entre lesão de prega vocal e as Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto /setembro

4 seguintes variáveis: neuroestimulação, tipo de cirurgia, posição e ramificação do nervo. O nível de significância adotado foi de p 0,05. RESULTADOS As operações realizadas foram: tireoidectomia total em 10 casos (22,22%), tireoidectomia subtotal em 24 casos (53,28%) e lobectomia total em onze(24,42%). Avaliação laringoscópica pré-operatória. Dividindo-se o exame em lado direito e esquerdo, obtivemos: paralisia em dois casos (4,44%), paresia em um caso (2,22%) e normal ao exame, 42 casos (93,4%) do lado direito; em relação ao lado esquerdo, paralisia em um caso (2,22%), paresia em um caso (2,22%) e normal em 43 casos (95,46%). Avaliação ultra-sonográfica pré-operatória. Quanto ao tipo de lesão, em dezenove casos os nódulos foram sólidos (42,18%), 24 do tipo misto (53,28%) e císticos em dois casos (4,44%). Em relação ao número de nódulos, no lado direito, havia lesão única em onze casos (24,42%), múltiplas em 24 (53,28%), normal em seis (13,32%) sendo que o lobo era inexistente em quatro(8,88%). No lado esquerdo os nódulos eram solitários em onze casos (24,42%), múltiplos em 24 (53,28%) e inexistentes em seis (13,32%). Quanto à avaliação da mobilidade da prega vocal pelo ultra-som associado ao Doppler colorido, obtivemos: à direita, paralisia em dois casos (4,44%), paresia em um caso (2,22%) e normal em 42 (93,24%). Em relação à prega vocal esquerda apresentou paresia em um caso (2,22%) e normal no restante. Tempo de dissecção do nervo. Em 38 casos, os nervos foram dissecados entre um e 20min, com uma mediana de 5min, uma média de 6,10min e desvio-padrão de 4,10min. Em relação ao lado esquerdo, em 40 nervos dissecados, a mediana foi de 3min, com uma média de 4,33min e o desvio-padrão 4,03min, sendo o tempo mínimo de 1min e o máximo de 20min. Anatomia do nervo laríngeo inferior. Relativamente à posição do nervo laríngeo inferior com a artéria tireóidea inferior, o lado direito apresentou três casos (7,9%) de posição entre os ramos e 35 (92,1%) em posição posterior à artéria. No lado esquerdo, em posição anterior à artéria tivemos dois casos (5%), entre os ramos um (2,5%) e posterior em 37 (92,5%). Quanto ao número de ramificações do nervo laríngeo inferior após a passagem pela artéria tireóidea inferior, obtivemos no lado direito: tronco único em 32 casos (84,2%), bifurcado em cinco (13,1%) e trifurcado em um caso (2,7%). No lado esquerdo com tronco único em 37 casos (92,5%), bifurcado em dois (5%) e trifurcado em um (2,5%). Avaliação da neuro-estimulação. A neuro-estimulação foi utilizada em todos os nervos dissecados e com potencial que variou de 0,5 a 2 miliâmperes, dividindo-se os lados em direito e esquerdo, a resposta e a não resposta Tabela 1. Tempo de cirurgia e anestesia. O tempo de cirurgia obteve mediana de 120min, média de 118,78min, com desvio-padrão de 31,61min, tempo mínimo de 60min e máximo de 195min. Em relação à duração da anestesia, houve mediana de 140min, média de 146,11min, com desvio-padrão de 32,49min, tempo mínimo de 90min e máximo de 225 min. Diagnóstico histopatológico. No que respeita ao exame histopatológico definitivo, obtivemos os seguintes resultados: doença maligna em oito casos(17,7%) e benigna em 37(82,3%) Figura 5. pós-operatória. Tivemos, como no exame pré-operatório, a divisão no lado direito e esquerdo e avaliação em quatro momentos diferentes Tabela 2. Ultra-sonografia com Doppler colorido de prega vocal no o pós-operatório. Em relação à ultra-sonografia realizada no 14 dia de pós-operatório, o lado direito apresentou as seguintes alterações da prega vocal: paralisia em três casos (6,66%), paresia em quatro (8,88%) e normal em 38 (84,36%); e com a prega vocal esquerda revelou: paresia em dois casos (4,44%) e normalidade em 43 (95,46%). Tabela 1 Avaliação da neuro-estimulação, nas várias intensidades de corrente durante a operação, segundo lado direito e esquerdo. Intensidade de corrente (ma) 0,5 5 12, , ,5 1 2, , , ,5 Lado Esquerdo Intensidade de corrente (ma) 0, ,5 1 2, , , ,5 Figura 5 Distribuição pelo diagnóstico histopatológico. Tabela 2 Evolução da laringoscopia durante o primeiro mês pósoperatório, segundo lado direito e esquerdo. Não respondem Tipo de Respondem n _% N % Não respondem Tipo de Respondem n _% N % Período Paralisia Paresia Normal Resultado Operatório n % n % n % Imediato 1 2,2 5 11, ,6 7º PO 1 2,2 4 8, ,8 14º PO 1 2,2 4 8, ,9 30º PO 1 2,2 2 4, ,3 Período Paralisia Paresia Normal Resultado Operatório n % n % n % Imediato 1 2, ,8 7º PO 1 2, ,8 14º PO 1 2, ,8 30º PO 1 2, ,8 140 Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto / setembro 2009

5 Relação entre laringoscopia e ultra-sonografia com Doppler colorido de prega vocal. Essa relação foi avaliada baseando-se na tabela de contingências e nos percentuais de concordância e discordância entre os resultados e, com o auxílio da estatística, concluímos, que no pré-operatório, o lado direito apresentou a concordância de 97,62%, com discordância de 2,38%, sem uma evidência estatística(p = 0,9105), para o teste com hipótese de que a discordância dos métodos é nula; à esquerda obtivemos a concordância de 97,78%, discordância de 2,22% e sem evidência estatística (p = 0,9845). No pós-operatório houve concordância de 93,33%, discordância de 6,67% e p = 0,7811 para o lado direito, o lado esquerdo tendo como única diferença um p = 0,7809. R e l a ç ã o d a l a r i n g o s c o p i a p ó s - o p e r a t ó r i a e neuroestimulação intra-operatória. Nessa relação entre a neuro-estimulação do lado direito e a laringoscopia da prega vocal direita, a concordância foi de 82,5%, com uma discordância de 17,5% e um p = 0,2043, para a hipótese nula de resultados discordantes nos exames. Para o lado esquerdo, a concordância foi de 92,5%, discordância de 7,5% e p = 0,7770. Relação entre laringoscopia pré-operatória e pósoperatória. Essa análise permitiu estudar somente os casos de paralisia pós-operatória com uma taxa de 2,2% nas 45 cirurgias Tabela 3. Relação entre lesão da prega vocal e neuro-estimulação. Os resultados obtidos apresentaram uma evidência estatística significante para o lado direito com p = 0,001 e esquerdo p = 0,002 Tabela 4. Relação entre lesão de prega vocal com posição do nervo laríngeo inferior e artéria tiroidea inferior, ramificações do nervo e tipo de tireoidectomia. Não há evidência de associação. DISCUSSÃO Estruturas importantes e vizinhas à glândula tireóidea têm tamanho muito pequeno, são excessivamente frágeis e escondem-se em sítios muito vascularizados onde, sendo dificilmente identificáveis, ficam expostas a traumatismo cirúrgico que pode levar a consequências indesejáveis. Entre estas, podem ser citadas as hipocalcemia, que corre por conta de lesões de glândulas paratireóides e as deficiências motoras da laringe causadas por lesões dos nervos laríngeos superior ou inferior. A importância do grau de perícia do cirurgião para evitar a paralisia de pregas vocais é claramente percebida 26,27 quando se considera que sua incidência varia de 0 a 15%. Foram considerados métodos selecionados de identificar os efeitos das complicações causadas pela cirurgia. No caso da fonação, a laringoscopia é básica para o estudo da paralisia da prega vocal. Através do sistema de múltiplas lentes de Hopkins e mais modernamente, da fibra óptica que evoluiu para a fibroscopia, torna-se possível acoplar sistemas de fotografia ou 28 filmagem, através de microcâmaras e documentar o exame. Mas, além da laringoscopia, podem-se usar outros recursos para avaliar a função das pregas vocais e uma das 3-5,29-32 possibilidades para examinar a glote é a ultra-sonografia. Nossos doentes foram operados segundo os critérios clássicos de indicação cirúrgica, em oito deles o diagnóstico definitivo foi de natureza maligna. Em dois dos casos, o bócio era recidivado. O único caso de bócio tóxico existente foi submetido à cirurgia em estado de plena compensação comportando-se, à anestesia, de modo igual ao dos demais indivíduos investigados. O ultra-sonografista e, na operação, o cirurgião, o anestesista e o patologista foram sempre os mesmos, concorrendo para a homogeneidade da investigação. Nos exames realizados no período pré-operatório, o destaque foi dado para a ultra-sonografia associada ao Doppler colorido, pois através dela se obtiveram os dados de mensuração da 6 glândula tireóidea. A ultra-sonografia com Doppler foi utilizada para o estudo da motilidade da prega vocal em dois momentos diferentes: pré e pós-operatório. Nas poucas publicações que a ela se referem, não se emprega a associação com o Doppler. Exceção deve ser 5 feita para o trabalho de Ooi et al., que se refere à associação com a ultra-sonografia, comparando-a com a laringoscopia indireta e com a direta. Seus resultados, apresentados com base em casuística de oito pacientes, indicam concordância entre os achados da ultra-sonografia com Doppler e os da laringoscopia direta e discordam da laringoscopia indireta. Os dados da ultra-sonografia sem Doppler (modo B) e a laringoscopia direta são discordantes em dois casos, nos quais o ultra-som considerou as pregas vocais normais e, no entanto, havia o quadro de paralisia. Nos outros estudos de ultra-sonografia relacionada à prega vocal, a preocupação na década de 60 era criar metodologia adequada para avaliar a vibração vocal. Para isso, foram 3,29,30 idealizados aparelhos e padronizadas curvas com as 31 alterações da frequência fundamental. Todos concordam que a ultra-sonografia não é um exame invasivo, não causa incômodo ao paciente e é de fácil execução. A dissecção do nervo laríngeo inferior durou, em média, 6,1 minutos à direita e 4,3 minutos à esquerda. A maior demora foi registrada nos dois casos de bócio recidivado. Pode-se, portanto, concluir que essa pesquisa não prolonga o tempo da intervenção de maneira sensível. A relação da artéria tireóidea inferior com o nervo laríngeo recorrente foi estudada minuciosamente. Na literatura, demonstra-se que a posição do nervo anterior à artéria é a que mais frequentemente no lado direito; já à esquerda, predomina 33,34 a posição posterior. Na identificação do nervo nos casos aqui estudados, a mais frequente foi à posição posterior à artéria nos dois lados (92%). Quanto ao número de ramificações do nervo ao cruzar a artéria tireóidea inferior, evidenciamos que, de ambos os lados, a maioria corre como tronco único (cerca de 88%). Isso contrasta com a literatura, onde a maioria dos autores cita ramificações do nervo nesse nível e relatam a importância delas na inervação da laringe para a fonação. No presente trabalho, o tronco foi sempre o local escolhido para a estimulação do recorrente. Quanto à neuro-estimulação, há duas técnicas de registro da resposta ao estímulo: - direto, pela visualização da motilidade da laringe, através da laringoscopia, em geral, com a extubação do paciente durante o ato operatório ou com o uso de cânula de intubação de calibre 14,15,18,38 menor que o ideal ; - indireto, através de diferentes modalidades: (a) registros da alteração da pressão de um balão localizado na fenda glótica e 8,12,21,23,24 ligado a aparelho de medir pressão ; (b) palpação da contração do músculo cricotireóideo ou sua visualização ou 11 ainda palpação do crico-aritenóideo posterior ; (c) introdução de eletrodos na prega vocal e registro de seus movimentos com 7,9,19 aparelho de eletromiografia ; (d) introdução de eletrodos e registro dos potenciais evocados pela manipulação mas sem a 16 neuro-estimulação ; (e) colocação de agulha na prega vocal pela membrana cricotireóidea e visualização dos movimentos 22 ao estímulo ; (f) colocação de eletrodo na cânula anestésica, 17 no nível da glote e registro por meio da eletromiografia. Os meios indiretos, em sua maioria, são complexos, excetuados os da palpação que podem ser imprecisos. Os diretos, tal como é relatado nos diferentes estudos, necessitam 38 da extubação do paciente ou a utilização de sondas para intubação anestésica de menor calibre que o ideal para o 15,18 paciente. Com a técnica por nós adotada, o paciente é intubado com a sonda do calibre ideal para a sua traquéia e, sem a necessidade de extubá-lo, é feita a verificação da motilidade da laringe. Isso é possível porque o estímulo propicia a contração da musculatura intrínseca do mesmo lado e, com essa contração, temos a movimentação de toda a hemilaringe. Com a colocação do vídeo-endoscópio na porção posterior da laringe podemos Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto /setembro

6 visualizar, ao estímulo, a movimentação da aritenóide e da prega ariepiglótica sem riscos para o paciente. Para que a base da língua não interfira na observação, o aparelho é introduzido através de uma cânula de Guedel. A manobra é facilmente realizada e não requer material especial. Com referência à neuro-estimulação, também não é necessário adquirir aparelho especial: utilizamos como fonte um marca-passo cardíaco disponível em qualquer hospital, tal como fazem 23 Woltering et al. A taxa de complicação específica variou durante a evolução laringoscópica do primeiro mês pós-operatório, conforme pode-se observar na Tabela 2. Todavia, comparando com os dados da avaliação pré-operatória e após confrontar os casos, encontram-se apenas cinco casos de paresia no exame imediato do lado direito, pois subtraiu-se a paralisia e a paresia encontradas no pré-operatório e uma das paresias representava a melhora da paralisia pós-acidente vascular cerebral. No lado esquerdo, não houve alteração em relação ao pré-operatório. Assim, nossa casuística apresenta uma taxa de complicação causada pela disfunção das pregas vocais de 2,2% e está dentro dos padrões da maioria dos trabalhos 16,26,27,31,33,38-44 revistos. Entre esses trabalhos, a média foi de 5,7%, variando de zero a 15,6%. No que influi o câncer da tireóide em relação a disfonia, pela literatura, as complicações variam desde 0% até 17%. Nossos casos tiveram melhora em um mês. Refere-se melhora da paresia até o oitavo dia pós-operatório, atribuindo-se ao 43 edema ocasionado pela intubação orotraqueal. Essa hipótese 35,44-47 também foi elaborada por outros. Na associação da laringoscopia com ultra-sonografia, tivemos uma taxa de concordância elevada, tanto no pré- como no pósoperatório. Apesar do discreto aumento na discordância no pós-operatório, não houve associação de evidência estatística, assim, concluímos que a ultra-sonografia associada ao Doppler é um exame tão eficiente quanto a endoscopia, no que se refere ao estudo da motilidade das pregas vocais. Ainda temos como vantagens desse método o fato de não ser invasivo e não causar os inconvenientes da laringoscopia, ser 4,5,32 de fácil execução, levando a uma economia de tempo e de dinheiro ao examinado, pois de uma só vez realizaríamos o exame da laringe e da glândula tireóide. Da comparação entre laringoscopia pós-operatória com a neuro-estimulação, a concordância da paresia ou da paralisia com a resposta parcial ou não-resposta foi alta, mas com um número maior de discordância em relação ao anterior sem evidência de associação estatística. Assim, demonstramos a eficiência do método para estudar a vitalidade do nervo laríngeo inferior no intra-operatório, não só das tireoidectomias como de qualquer outro procedimento sobre o segmento 16,43 cervico-cefálico. Esse é um método de fácil aplicabilidade e sem riscos para o paciente, por não alterar a conduta da anestesia, principalmente, sobre a fisiologia da respiração assistida pela redução da sonda de intubação orotraqueal. Os casos de discordância podem estar relacionados com o agente anestésico, com a sonda de intubação inadequada ou em relação à pressão do balão. A relação entre a laringoscopia pré e a pós-operatória no 30º dia permitiu-nos avaliar a taxa de paralisia ou de paresia das pregas vocais com evolução prolongada, pois se considera definitiva se perdurar por mais de seis meses. A relação entre a lesão de prega vocal com a neuroestimulação revelou associação estatística, tanto à direita quanto à esquerda, atestando a eficácia do método de neuroestimulação em prever a lesão do nervo, estando de acordo 7,8,14,15,18 com outros. Tabela 3 Avaliação da motilidade das pregas vocais à laringoscopia e à ultra-sonografia com Doppler colorido, nos momentos pré e pósoperatório. Momento Pré-Operatório Normal Paresia Paralisia Total Normal ,62% 0.00% 2,38% 42 Paresia ,00% 100,00% 0,00% Paralisia ,00% 0,00% 50,00% Total Lado Esquerdo Normal Paresia Paralisia Total Normal ,00% 0.00% 0,00% Paresia ,00% 100,00% 0,00% Paralisia ,00% 0,00% 0,00% Total Normal Paresia Paralisia Total Normal ,00% 2,50% 2,50% Paresia ,00% 75,00% 25,00% Paralisia ,00% 0,00% 100,00% Total C=93,33% D= 6,67% p= 0,7811 Lado Esquerdo US Doppler C= 97,78% D= 2,22% p= 0,9845 Momento Pós-Operatório US Doppler C=97,62% D= 2,38% P= 0,9105 US Doppler US Doppler Normal Paresia Paralisia Total Normal ,45% 4,55% 0,00% Paresia ,00% 100,00% 0,00% Paralisia ,00% 0,00% 0,00% Total C= 93,33% D= 6,67% p= 0,78, Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto / setembro 2009

7 Tabela 4 Avaliação da motilidade das pregas vocais à laringoscopia pós-operatória e tipo de respostas à neuro-estimulação, separada em lado direito e esquerdo. CONCLUSÕES A eficiência do método da avaliação da prega vocal pela ultrasonografia com Doppler colorido, assim como a validade da neuro-estimulação como forma de identificar o nervo laríngeo inferior e demonstração da sua vitalidade representam uma maneira a mais de o cirurgião abordar o problema da paralisia do nervo laríngeo inferior. REFERÊNCIAS Parcial Não Total Normal ,18% 8,82% 0,00% Paresia ,00% 20,00% 0,00% Paralisia ,00% 0,00% 100,00% 1 Total Neuroestimulação C= 82,50% D= 17,50% p= 0,2043 Lado Esquerdo Neuroestimulação Parcial Não Normal ,31% 7,69% 0,00% Paresia ,00% 0,00% 0,00% Paralisia ,00% 0,00% 100,00% Total C= 92,50% D= 7,50% p= 0,7770 Total 1. Edis AJ. Prevention and management of complications associated with thyroid and parathyroid surgery. Surg Clin North Am. 1979;59(1): Karmody CS. The History of Laryngology. In: Fried MP, ed. The larynx. A multi disciplinary approach. Boston. Little, Brown; 1988.pp Minifie FD, Kelsey CA, Hixon TJ. Measurement of vocal fold motion using an ultrasonic Doppler velocity monitor. J Acoust Soc Am. 1968;43(5): Ooi LL. B-mode real-time ultrasound assessment of vocal cord function in recurrent laryngeal nerve palsy. Ann Acad Med Singapore. 1992;21(2): Ooi LL, Chan HS, Soo KC. Color Doppler imaging for vocal cord palsy. Head Neck. 1995;17(1): Solbiati L, Livraghi T, Ballarati E, Terace T, Crespi L. Thyroid gland. In: Solbiati L, Rizzato G. (eds.) Ultrasound of superficial structures. Edinburgh: Churchill Livingstone; 1995.pp Davis WE, Rea JL, Templer J. Recurrent laryngeal nerve localization using a microlaryngeal electrode. Otolaryngol Head Neck Surg. 1979;87(3): Engel PM, Büter HA, Page PS, Mos A. A device for the location and protection of the recurrent laryngeal nerve during operations upon the neck. Surg Gynecol Obstet. 1981;152(6): Flisberg K, Lindholm T. Electrical stimulation of the human recurrent laryngeal nerve during thyroid operation. Acta Otolaryngol Suppl. 1969;263: Friedman M, Toriumi DM. Functional identification of the external laryngeal nerve during thyroidectomy. Laryngoscope. 1986;96(11): Gavilán J, Gavilán C. Recurrent laryngeal nerve. Identification during thyroid and parathyroid surgery. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1986;112(12): Hvidegaard T, Vase P, Jorgensen K, Blichert-Toft M. Identification and functional recording of the recurrent nerve by electrical stimulation during neck surgery. Laryngoscope. 1983;93(3): James AG, Crocker S, Woltering E, Ferrara J, Farrar W. A simple method for identifying and testing the recurrent laryngeal nerve. Surg Gynecol Obstet. 1985;161(2): Kratz RC. The identification and protection of the laryngeal motor nerves during thyroid and laryngeal surgery: a new microsurgical technique. Laryngoscope. 1973;83(1): Kratz RC. Vocal cord paralysis and thyroid surgery. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1978;87(3 Pt 1): Maloney RW, Murcek BW, Steehler KW, Sibly D, Maloney RE. A new method for intraoperative recurrent laryngeal nerve monitoring. Ear Nose Throat J. 1994;73(1): Mermelstein M, Nonweiler R, Rubinstein EH. Intraoperative identification of laryngeal nerves with laryngeal electromyography. Laryngoscope. 1996;106(6): Premachandra DJ, Radcliffe GJ, Stearns MP. Intraoperative identification of the recurrent laryngeal nerve and demonstration of its function. Laryngoscope. 1990;100(1): Rea JL, Davis WE, Templer JW. Recurrent nerve locating system. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1979;88(1 Pt 1): Sercarz JA, Berke GS, Rothschiller J, Ming Y. Fabrication of a custom electrode endotracheal tube. Laryngoscope. 1991;101(9): Shedd DP, Burget GC. Identification of the recurrent laryngeal nerve. Arch Surg. 1966;92(6): Spahn JG, Bizal J, Ferguson S, Lingeman RE. Identification of the motor laryngeal nerves - a new electrical stimulation technique. Laryngoscope. 1981;91(11): Woltering EA, Dumond D, Ferrara J, Farrar WB, James AG. A method for intraoperative identification of the recurrent laryngeal nerve. Am J Surg. 1984;148(4): Zini C, Gandolfi A. Facial-nerve and vocal-cord monitoring during otoneurosurgical operations. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1987;113(12): Agresti A. Categorial data analysis. New York: John Wiley; Chonkick GD, Petti GH. Treatment of thyroid carcinoma. Laryngoscope. 1992;102(5): Zornig C, de Heer K, Koenecke S, Engel U, Bay V. [Identification of the recurrent laryngeal nerve in thyroid gland surgery--a status determination] Darstellung des Nervus recurrens bei Schilddrüsenoperationen--Standortbestimmung. Chirurg. 1989;60(1): Berci G, Calcaterra T, Ward PH. Advances in endoscopic techniques for examination of the larynx and nasopharynx. Can J Otolaryngol. 1975;4(5): Hamlet SL. Ultrasonic measurement of larynx height and vocal fold vibratory pattern. J Acoust Soc Am. 1980;68(1): Hertz CH, Lindström K, Sonesson B. Ultrasonic recording of the vibrating vocal folds. A preliminary report. Acta Otolaryngol. 1970;69(3): Holmer NG, Kitzing P, Lindström K. Echo glottography. Ultrasonic recording of vocal fold vibrations in preparations of human larynges. Acta Otolaryngol. 1973;75(5): Raghavendra NB, Horu CS, Reed DL, Rumancik WM, Persky M, Bergeron T. Sonographic anatomy of the larynx with particular reference to the vocal cords. Ultrasound Med. 1987;6: Beahrs OH, Vandertoli DJ. Complications of secondary thyroidectomy. Surg Gynecol Obstet. 1963;73: Flament JB, Delattre JF, Palot JP. [Anatomic pitfalls of recurrent laryngeal nerve dissection] Les pièges anatomiques de la dissection du nerf récurrent. J Chir (Paris). 1983;120(5): Minuck M. Unilateral vocal-cord paralysis following endotracheal intubation. Anesthesiology. 1976;45(4): Nemiroff PM, Katz AD. Extralaryngeal divisions of the recurrent laryngeal nerve. Surgical and clinical significance. Am J Surg. 1982;144(4): Steinberg JL, Khane GJ, Fernandes CM, Nel JP. Anatomy of the recurrent laryngeal nerve: a redescription. J Laryngol Otol. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto /setembro

8 1986;100(8): Riddell V. Thyroidectomy: prevention of bilateral recurrent nerve palsy. Results of identification of the nerve over 23 consecutive years ( ) with a description of an additional safety measure. Br J Surg. 1970;57(1): Becker WF. Presidential address: Pioneers in thyroid surgery. Ann Surg. 1977;185(5): Hermann M, Keminger K, Kober F, Nekahm D. [Risk factors in recurrent nerve paralysis: a statistical analysis of 7566 cases of struma surgery] Risikofaktoren der Recurrensparese. Eine statistische Analyse an 7566 Strumaoperationen. Chirurg. 1991;62(3): Lacoste L, Gineste D, Karayan J, Montaz N, Lehuede MS, Girault M, Bernit AF, Barbier J, Fusciardi J. Airway complications in thyroid surgery. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1993;102(6): Lando MJ, Hoover LA, Zuckerbraun L. Surgical strategy in thyroid disease. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1990;116(12): Martis C, Athanassiades S. Post-thyroidectomy laryngeal edema. A survey of fifty-four cases. Am J Surg. 1971;122(1): Shindo ML. Considerations in surgery of the thyroid gland. Otolaryngol Clin North Am. 1996;29(4): Brandwein M, Abramson AL, Shikowitz MJ. Bilateral vocal cord paralysis following endotracheal intubation. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1986;112(8): Cros AM, Esteben D, Verhulst J, Cazaugade J. [Unilateral recurrent laryngeal nerve palsy following brief periods of intubation. Two cases (author's transl)] Paralysie récurrentielle unilatérale après intubation de courte durée. Deux cas. Anesth Analg (Paris). 1981;38(5-6): Renault J, Wesoluch M, Souron R. [Laryngeal paralysis after tracheal intubation for anesthesia] Paralysie laryngée après intubation trachéale en anesthésie. Ann Fr Anesth Reanim. 1985;4(1): Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, p , julho / agosto / setembro 2009

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU TRAQUEOTOMIA Profa Livre Docente Regina H. Garcia Martins DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU Unesp TRAQUEOTOMIA X TRAQUEOSTOMIA INDICAÇÕES DE TRAQUEOTOMIA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Leia mais

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Sumário das Evidências e Recomendação para a Utilização de Monitoração Neurofisiológica Intraoperatória em Cirurgias de

Leia mais

Controle da via aérea em paciente com trauma cervical e hipertensão intracraniana

Controle da via aérea em paciente com trauma cervical e hipertensão intracraniana Controle da via aérea em paciente com trauma cervical e hipertensão intracraniana Trauma craniano 1ª causa de morte no trauma intervenções de ressuscitação básicas: oxigenação / manutenção da pressão de

Leia mais

A PTHi PODE PREVER AS VARIAÇÕES DO CÁLCIO APÓS TIROIDECTOMIA TOTAL?

A PTHi PODE PREVER AS VARIAÇÕES DO CÁLCIO APÓS TIROIDECTOMIA TOTAL? A PTHi PODE PREVER AS VARIAÇÕES DO CÁLCIO APÓS TIROIDECTOMIA TOTAL? Hospital de Braga Serviço de Cirurgia Director: Dr. Mesquita Rodrigues Unidade de Cabeça e Pescoço Responsável: Dr. Pedro Koch Sónia

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

Como eu faço? INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL. Geysa Câmara

Como eu faço? INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL. Geysa Câmara Como eu faço? INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Geysa Câmara O que é Intubação Traqueal? É a introdução de um tubo na luz da traquéia para assegurar a passagem de ar para as vias aéreas. Ela pode ser realizada através

Leia mais

PROTOCOLOS HAOC Capítulo JCI Responsável pela elaboração Nº Doc. Data da 1ª Versão

PROTOCOLOS HAOC Capítulo JCI Responsável pela elaboração Nº Doc. Data da 1ª Versão e Cirurgia - ASC Introdução: A estratégia de abordagem à via aérea deve iniciar-se por uma completa anamnese baseada na história, exame físico e condição geral do paciente. Este protocolo médico assistencial

Leia mais

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO 134 LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO Vocal folds edge lesions and maximum phonation times Bárbara Costa Beber (1), Carla Aparecida Cielo (2), Márcia Amaral Siqueira (3) RESUMO

Leia mais

SAMSUNG. Ultrassom Samsung ULTRASOUND PT60A H60. Compacto poderoso

SAMSUNG. Ultrassom Samsung ULTRASOUND PT60A H60. Compacto poderoso SAMSUNG Ultrassom Samsung ULTRASOUND PT60A H60 Compacto poderoso Compacto poderoso Este pioneiro sistema de ultrassom foi projetado exclusivamente para atender às necessidades do mercado de portáteis e

Leia mais

Câncer do Laringe. Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação

Câncer do Laringe. Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação Câncer do Laringe Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação Prof. Dr. Luiz Roberto de Oliveira - 2004 Revisão Anatômica Divisão

Leia mais

Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central

Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central Salomón S. O. Rojas, Januário M. de Souza, Viviane C. Veiga, Marcos F. Berlinck, Reinaldo W. Vieira, Domingo M.

Leia mais

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS HEAD AND NECK CANCER TREATMENT IN ELDERLY PATIENTS OVER 80 YEARS OLD 1,4,6 TERENCE PIRES DE FARIAS 5 GABRIEL MANFRO 1,2,3

Leia mais

05/03/ /2015. Equipe NATS, Bom dia!

05/03/ /2015. Equipe NATS, Bom dia! 05/03/2015 03/2015 Biópsia de nódulo tireoidiano SOLICITANTE : Juíza Cláudia Helena Batista, da 3ª Unidade Jurisdicional do Juizado Especial de Belo Horizonte NÚMERO DO PROCESSO: 9013419.97.2015.813.0024

Leia mais

24/02/2016 RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS

24/02/2016 RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS A laringe pode ser comparada há uma passagem de ar, um mecanismo esfincteriano, e um órgão de fonação, estende-se da laringo-faringe até a traquéia. Marcelo Marques Soares Prof. Didi

Leia mais

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta FIBRILAÇÃO ATRIAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA. Avaliação de fatores pré-operatórios predisponentes e evolução médio prazo. Marcos Sekine Enoch Meira João

Leia mais

Nódulos da tireóide. Nilza Scalissi. Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Nódulos da tireóide. Nilza Scalissi. Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA Santa Casa -SP Nódulos da tireóide Departamento de Medicina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Nilza Scalissi Bócio Nodular Necrópsia-14.6% nódulos múltiplos

Leia mais

Análise Crítica dos Exames Iniciais de Seguimento pós Tireoidectomia total por Carcinoma Bem Diferenciado de Tireóide de Baixo Risco

Análise Crítica dos Exames Iniciais de Seguimento pós Tireoidectomia total por Carcinoma Bem Diferenciado de Tireóide de Baixo Risco Análise Crítica dos Exames Iniciais de Seguimento pós Tireoidectomia total por Carcinoma Bem Diferenciado de Tireóide de Baixo Risco Autor: Dr. André Bandiera de Oliveira Santos Trabalho concorrente ao

Leia mais

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE GEAMBERG MACÊDO ABRIL - 2006 INTRODUÇÃO Câncer de cabeça e pescoço : 6º lugar. 90% são

Leia mais

DIVERTÍCULO DE ZENKER. R1 Jean Versari - HAC

DIVERTÍCULO DE ZENKER. R1 Jean Versari - HAC DIVERTÍCULO DE ZENKER R1 Jean Versari - HAC Divertículo de Zenker Evaginação da mucosa e submucosa do esôfago posterior por área de fraqueza entre as partes tireofaríngea e cricofarínega do músculo constritor

Leia mais

DOENÇA DE GRAVES EM IDADE PEDIÁTRICA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS ANTITIROIDEUS

DOENÇA DE GRAVES EM IDADE PEDIÁTRICA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS ANTITIROIDEUS DOENÇA DE GRAVES EM IDADE PEDIÁTRICA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS ANTITIROIDEUS Resultados do Hospital de Braga 1 Serviço de Endocrinologia; 2 Serviço de Pediatria; C.Grupo Endocrinológico Pediátrico, Hospital

Leia mais

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Tratamento utilizando radioterapia em fracionamentos não convencionais ou a

Leia mais

TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO. Termo de ciência e consentimento

TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO. Termo de ciência e consentimento TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO Termo de ciência e consentimento Por este instrumento particular o(a) paciente ou seu responsável, Sr.(a), declara, para todos os fins legais, que dá plena autorização

Leia mais

ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico

ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico Serviço de Radioterapia Directora de Serviço: Dra. Gabriela Pinto ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico Rita da Costa Lago / Darlene Rodrigues / Joana Pinheiro / Lurdes

Leia mais

Clóvis Ferraz de Oliveira Santos** Izaias Rangel Nogueira*** INTRODUÇÃO

Clóvis Ferraz de Oliveira Santos** Izaias Rangel Nogueira*** INTRODUÇÃO DIMENSÕES DOS VASOS Ε AUMENTO NO COMPRI MENTO DAS FIBRAS LENHOSAS EM RELAÇÃO ÀS CAMBIAIS FUSIFORMES NOS ANÉIS DE CRESCIMENTO DO EUCALYPTUS SALIGNA Smith. Clóvis Ferraz de Oliveira Santos** Izaias Rangel

Leia mais

Erivelto Martinho Volpi

Erivelto Martinho Volpi Erivelto Martinho Volpi Análise da integridade e funcionalidade do nervo laríngeo recorrente após tireoidectomias estudo comparativo com e sem a utilização da eletroneuromiografia intra-operatória Tese

Leia mais

NÓDULO DA TIREÓIDE CONDUTA CIRÚRGICA. Prof. Francisco Monteiro

NÓDULO DA TIREÓIDE CONDUTA CIRÚRGICA. Prof. Francisco Monteiro NÓDULO DA TIREÓIDE CONDUTA CIRÚRGICA Prof. Francisco Monteiro CIRURGIA DA TIREÓIDE (HISTÓRICO) Somente o homem que é familiar com a arte e a ciência do passado é competente para ajudar no seu progresso

Leia mais

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA EM CIRURGIA PLÁSTICA E ESTÉTICA

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA EM CIRURGIA PLÁSTICA E ESTÉTICA 1 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA EM CIRURGIA PLÁSTICA E ESTÉTICA A padronização da documentação fotográfica é fundamental na cirurgia plástica. Historicamente, a documentação fotográfica tem suas origens no

Leia mais

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito.

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito. 108 Tireoide Debora L. Seguro Danilovic, Rosalinda Y Camargo, Suemi Marui 1. ULTRASSONOGRAFIA O melhor método de imagem para avaliação da glândula tireoide é a ultrassonografia. Ela está indicada para

Leia mais

2.1. Formação de Nível I ( corresponde a 36 meses do período de formação).

2.1. Formação de Nível I ( corresponde a 36 meses do período de formação). PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO INTERNATO MÉDICO DE RADIOLOGIA (Versão para publicação sob a forma de Portaria) A formação específica no Internato Médico de Radiologia tem a duração de 60 meses (5 anos, a que

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA B-SCAN PARA MAPEAMENTO DE REGIÕES COM PERDA DE ESPESSURA.

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA B-SCAN PARA MAPEAMENTO DE REGIÕES COM PERDA DE ESPESSURA. UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA B-SCAN PARA MAPEAMENTO DE REGIÕES COM PERDA DE ESPESSURA. Arilson Rodrigues Mauro Duque de Araujo José A. P. Chainho German Engenharia e Serv. De Manutenção

Leia mais

Paralisia das cordas vocais - 8 anos de experiência no Centro Hospitalar do Porto

Paralisia das cordas vocais - 8 anos de experiência no Centro Hospitalar do Porto Paralisia das cordas vocais - 8 anos de experiência no Vocal fold parilysis: 8 years' experience in Centro Hospitalar do Porto Ana Costa Pereira da Silva Sara Sena Esteves Susana Vaz Freitas Telma Feliciano

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES Maria Gabriela Guimarães / Jobert Mitson 2012 OBJETIVOS Jobert Mitson

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos

Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos Dr. José Jukemura Assistente Doutor da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo FMUSP Classificação WHO 2004 TEBD-PB

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA APLICAÇÃO DE SAIS DE FERRO, EM GESTANTES, SEGUNDO O USO DE CURVA OPERACIONAL DE HEMOGLOBINA ("CURVA DE UMA GRAMA") *

ORIENTAÇÃO PARA APLICAÇÃO DE SAIS DE FERRO, EM GESTANTES, SEGUNDO O USO DE CURVA OPERACIONAL DE HEMOGLOBINA (CURVA DE UMA GRAMA) * ORIENTAÇÃO PARA APLICAÇÃO DE SAIS DE FERRO, EM GESTANTES, SEGUNDO O USO DE CURVA OPERACIONAL DE HEMOGLOBINA ("CURVA DE UMA GRAMA") * Cyro CIARI Jr. Pedro Augusto Marcondes de ALMEIDA Alfredo ARNONI Arnaldo

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS.

AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS. AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. FAGUNDES, Maitê Salles Perna. Discente

Leia mais

CIRURGIA VÍDEO-ENDOSCÓPICA AA LARINGE SOB ANESTESIA LOCAL E SEDAÇÃO CONSCIENTE: PROPOSTA DE NOVA TÉCNICA

CIRURGIA VÍDEO-ENDOSCÓPICA AA LARINGE SOB ANESTESIA LOCAL E SEDAÇÃO CONSCIENTE: PROPOSTA DE NOVA TÉCNICA Artigo Original CIRURGIA VÍDEO-ENDOSCÓPICA AA LARINGE SOB ANESTESIA LOCAL E SEDAÇÃO CONSCIENTE: PROPOSTA DE NOVA TÉCNICA VIDEOENDOSCOPIC LARYNGEAL SURGERY (VELS) WITH LOCAL ANESTHESIA AND CONSCIOUS SEDATION:

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

ABSTRACT. Key words: Thyroidectomy; Recurrent Laryngeal Nerve; Neck.

ABSTRACT. Key words: Thyroidectomy; Recurrent Laryngeal Nerve; Neck. Artigoi Original Variação anatômica do nervo laríngeo inferior: forma não recorrente Anatomic variation of the inferior laryngeal nerve: non-recurrent form Adriana Torres da Silva 1 Sávio Lana Siqueira

Leia mais

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta?

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Profa Dra Eliana Marisa Ganem CET/SBA do Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP BNP - 50.233 lesão neurológica - 12

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Tipos de Estudos Epidemiológicos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública Tipos de Estudos Epidemiológicos Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Quando recorrer às

Leia mais

Rastreamento para Câncer de Pulmão

Rastreamento para Câncer de Pulmão Rastreamento para Câncer de Pulmão Rosana S Rodrigues Coordenadora de Pesquisa - Área de Imagem ID Or Médica Radiologista Hospital Copa D Or e HUCFF/UFRJ Rastreamento anual por TC de baixa dose (LDCT)

Leia mais

Procedimentos de Controle da Qualidade em Equipamentos de Ultrassonografia modo Doppler Procedures for quality control in Doppler ultrasound equipment

Procedimentos de Controle da Qualidade em Equipamentos de Ultrassonografia modo Doppler Procedures for quality control in Doppler ultrasound equipment Artigo Original Revista Brasileira de Física Médica. 2014;8(3):2-5. Procedimentos de Controle da Qualidade em Equipamentos de Ultrassonografia modo Doppler Procedures for quality control in Doppler ultrasound

Leia mais

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL?

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CANCER DE CABEÇA E PESCOÇO SÃO

Leia mais

O que fazer perante:nódulo da tiroideia

O que fazer perante:nódulo da tiroideia 10º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica ASPECTOS PRÁTICOS EM ENDOCRINOLOGIA O que fazer perante:nódulo da tiroideia Zulmira Jorge Serviço Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. H. Santa

Leia mais

CAPÍTULO 1. Tireoidectomia e Dissecção Cervical. Amit K. Mathur, MD, e Gerard M. Doherty, MD. INDICAÇÕES Lobectomia na glândula tireoide

CAPÍTULO 1. Tireoidectomia e Dissecção Cervical. Amit K. Mathur, MD, e Gerard M. Doherty, MD. INDICAÇÕES Lobectomia na glândula tireoide CAPÍTULO 1 Tireoidectomia e Dissecção Cervical Amit K. Mathur, MD, e Gerard M. Doherty, MD INDICAÇÕES Lobectomia na glândula tireoide Nódulo tóxico unilateral. Cisto ou adenoma solitário. Tireoidectomia

Leia mais

Gaudencio Barbosa LCCP/HUWC 08/2011

Gaudencio Barbosa LCCP/HUWC 08/2011 Gaudencio Barbosa LCCP/HUWC 08/2011 O manejo cirurgico de pacientes com hiperparatiroidismo primario (HPTP) evoluiu consideravelmente A exploração das quatro glandulas bilateralmente foi substituida por

Leia mais

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA Sessão Clínica Hospitalar Hospital Fernando Fonseca Departamento de Anestesiologia, Reanimação e Terapêutica da Dor Director : Dr. Lucindo Ormonde Coordenadora

Leia mais

MAE116 Noções de Estatística

MAE116 Noções de Estatística Exercício 01 MAE116 Noções de Estatística base freq. absoluta Antes do treinamento freq. relativa (%) densidade de freq. freq. absoluta Depois do treinamento freq relativa (%) densidade de freq. 0 -- 2

Leia mais

CATÉTERES VENOSOS CENTRAIS DE LONGA DURAÇÃO Experiência com 1000 catéteres

CATÉTERES VENOSOS CENTRAIS DE LONGA DURAÇÃO Experiência com 1000 catéteres CATÉTERES VENOSOS CENTRAIS DE LONGA DURAÇÃO Experiência com 1000 catéteres Hospital de S. Marcos. Braga Departamento de Cirurgia. Serviço de Cirurgia I Director: Dr. A. Gomes Grupo de Acessos Venosos Responsável:

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS Marcos Abrantes Moreira. Acadêmico de Fisioterapia da Faculdade Santa Maria. E-mail:markim.abrantes@hotmail.com Luma Soares Lustosa. Acadêmica

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Dimensionamento de ensaios de não inferioridade para o caso de grupos paralelos e resposta binária: algumas comparações

Dimensionamento de ensaios de não inferioridade para o caso de grupos paralelos e resposta binária: algumas comparações Dimensionamento de ensaios de não inferioridade para o caso de grupos paralelos e resposta binária: algumas comparações Introdução Arminda Lucia Siqueira Dimensionamento de amostras, importante elemento

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA

ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA Em aplicações médicas, são usados ultra-sons de alta frequência no diagnóstico e tratamento de pacientes. A gama de frequências usada em imagem médica varia de 2-15 MHz. EFEITO

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

6º Imagem da Semana: Cintilografia e tomografia de Tórax

6º Imagem da Semana: Cintilografia e tomografia de Tórax 6º Imagem da Semana: Cintilografia e tomografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Cintilografia com 131-Iodo. Legenda da Imagem 2: Tomografia computadorizada de tórax. Paciente do sexo feminino, 71 anos, procurou

Leia mais

TIREOIDECTOMIA VÍDEO ASSISTIDA : EXPERIÊNCIA DE 120 CASOS

TIREOIDECTOMIA VÍDEO ASSISTIDA : EXPERIÊNCIA DE 120 CASOS Artigo Original ISSN 0100-6991 Vol. 34 - Nº 1, Jan. / Fev. 2007 Volpi et al. TIREOIDECTOMIA VÍDEO ASSISTIDA : EXPERIÊNCIA DE 120 CASOS VIDEO-ASSISTED THYROIDECTOMY: EXPERIENCE IN 120 CASES Erivelto Martinho

Leia mais

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE 1 - INTRODUÇÃO 2 As alterações de sensibilidade no paciente portador de diabetes mellitus são responsáveis diretas pela considerável morbidade relacionada com as úlceras plantares e suas conseqüências.

Leia mais

INCIDÊNCIA DE NÁUSEAS E VÓMITOS NO PÓS-OPERATÓRIO EM PEDIATRIA

INCIDÊNCIA DE NÁUSEAS E VÓMITOS NO PÓS-OPERATÓRIO EM PEDIATRIA V Encontro de Anestesia Pediátrica 16 de Junho de 2012 INCIDÊNCIA DE NÁUSEAS E VÓMITOS NO PÓS-OPERATÓRIO EM PEDIATRIA Celina Oliveira 2, Artur Vieira 2, Luísa Guedes 1, Susana Vargas 1, Fernanda Barros

Leia mais

Exames Complementares Morte Encefálica. Pedro Antonio P. de Jesus

Exames Complementares Morte Encefálica. Pedro Antonio P. de Jesus Exames Complementares Morte Encefálica Pedro Antonio P. de Jesus Exames Complementares Angiografia cerebral Cintilografia radioisotópica Doppler transcraniano Monitorização da pressão intra-craniana Tomografia

Leia mais

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. Roberto Esmeraldo R3 CCP

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. Roberto Esmeraldo R3 CCP ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Roberto Esmeraldo R3 CCP SENSIBILIDADE capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros positivos, nos indivíduos verdadeiramente doentes. sujeito a falso-positivos

Leia mais

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Therapeutic comparison between radiation and surgery for locally

Leia mais

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Lesões Benignas do FígadoF Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular focal Hiperplasia

Leia mais

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade)

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO  - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade) PRÉ E PÓS-TESTE Data / / PRÉ-TESTE PÓS-TESTE Curso Médico Curso Profissional de Saúde Local (Hospital e cidade) Nome do aluno 01. Quais situações abaixo indicam maior possibilidade de o recém-nascido (RN)

Leia mais

TIPOS DE ESTUDOS PARTE 2 PROFA. DRA. MARIA MEIMEI BREVIDELLI

TIPOS DE ESTUDOS PARTE 2 PROFA. DRA. MARIA MEIMEI BREVIDELLI TIPOS DE ESTUDOS PARTE 2 PROFA. DRA. MARIA MEIMEI BREVIDELLI CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS (LOBIONDO- WOOD, HABER, 2001) Experimentais Experimento clássico Experimento apenas depois Quase- Experimentais Grupo

Leia mais

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016 A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) retais tem aumentado ao longo dos últimos 35 anos. A maioria dos TNEs retais são diagnosticados por acaso, provavelmente devido ao aumento do número de sigmoidoscopias

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA QUANTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DO ESTUDO PESQUISA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESES E

Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA QUANTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DO ESTUDO PESQUISA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESES E Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA Determinada a pergunta/ hipótese Recolhidos os dados Análise descritiva = Estatística descritiva QUAIS TESTES ESTATÍSTICOS DEVEM SER REALIZADOS?? PROFESSORA:

Leia mais

Relações lineares entre caracteres de tremoço branco

Relações lineares entre caracteres de tremoço branco Relações lineares entre caracteres de tremoço branco Alberto Cargnelutti Filho 1 Marcos Toebe 2 Cláudia Burin 2 Bruna Mendonça Alves 2 Giovani Facco 2 Gabriele Casarotto 3 1 - Introdução Por apresentar

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é um teste de hipótese? Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa

Leia mais

Artigo Original. Bócios Mergulhantes: Estudo de pacientes operados em um Serviço Universitário de Ensino

Artigo Original. Bócios Mergulhantes: Estudo de pacientes operados em um Serviço Universitário de Ensino Artigo Original Bócios Mergulhantes: Estudo de pacientes operados em um Serviço Universitário de Ensino Substernal thyroid goiters: study of patients operated in a Teaching University Service Resumo Abstract

Leia mais

diferenciação adotados foram as variáveis: gênero, faixa etária, caráter do atendimento e óbitos.

diferenciação adotados foram as variáveis: gênero, faixa etária, caráter do atendimento e óbitos. Introdução AVE- Acidente Vascular Encefálico, também conhecido como AVC e derrame cerebral, é classicamente caracterizado pelo entupimento ou rompimento de algum vaso sanguíneo no cérebro. A American Heart

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Erica Castilho Rodrigues 2 de Agosto de 2013 3 Modelos de Poisson podem ser usados para analisar tabelas de contingência.

Leia mais

Local de realização do exame: Unidade Morumbi. Elastografia US Fígado e Tireóide

Local de realização do exame: Unidade Morumbi. Elastografia US Fígado e Tireóide Local de realização do exame: Unidade Morumbi Elastografia US Fígado e Tireóide O que é Elastografia Hepática por Ultrassonografia? É uma técnica avançada e não invasiva associada à ultrassonografia convencional,

Leia mais

METODOLOGIA DA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPÉDICA

METODOLOGIA DA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPÉDICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPÉDICA METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Profª. Dra. Paula Silva de Carvalho Chagas Faculdade de Fisioterapia UFJF Doutora em Ciências da Reabilitação

Leia mais

CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL 08 a 10 DE NOVEMBRO 2012 RECIFE PE MODALIDADE PÔSTER

CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL 08 a 10 DE NOVEMBRO 2012 RECIFE PE MODALIDADE PÔSTER CARACTERIZAÇÃO E PREVALÊNCIA DA TENSÃO PRÉ- MENSTRUAL EM MULHERES JOVENS Danielle de Oliveira Ribeiro; Barbara Evelyn Barros Guimarães; Aline Fernanda Perez Machado; Rogério Eduardo Tacani; Pascale Mutti

Leia mais

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB Informações importantes - Qual a patologia/ diagnóstico médico - Manifestações observadas na avaliação

Leia mais

Exotropia Intermitente: Do sucesso cirúrgico à necessidade de reintervenção a longo prazo

Exotropia Intermitente: Do sucesso cirúrgico à necessidade de reintervenção a longo prazo Oftalmologia - Vol. 37: pp.259-263 Comunicações Curtas e Casos Clínicos Exotropia Intermitente: Do sucesso cirúrgico à necessidade de reintervenção a longo prazo Diana Cristóvão 1 ; Raquel Seldon 2 ; Maria

Leia mais

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Enunciado Paciente de 61 anos, sexo feminino, sem queixas no momento, foi submetida à radiografia de tórax como avaliação pré-cirúrgica. Qual achado pode ser

Leia mais

II Combined Meeting ABORL-CCF

II Combined Meeting ABORL-CCF Dia 02 de Junho HORÁRIOS SALA 01 - SALA 02 - SALA 03 - / MEDICINA DO 08:00 08:45 Neurolaringologia visão do especialista 08:00-09:15 Rinossinusite na Infância Do diagnóstico ao Tratamento Clínico e Cirúrgico

Leia mais

TÉCNICAS DE VARREDURA ABDOMINAL ULTRASSONOGRAFIA

TÉCNICAS DE VARREDURA ABDOMINAL ULTRASSONOGRAFIA TÉCNICAS DE VARREDURA ABDOMINAL ULTRASSONOGRAFIA Introdução Pré-requisitos para um bom ultrassonografista Alto nível de destreza e coordenação olhos. de mãos e Conhecimento completo de anatomia, fisiologia

Leia mais

Coeficiente kappa: Mede a concordância entre dois observadores, métodos ou instrumentos, considerando variáveis qualitativas nominais.

Coeficiente kappa: Mede a concordância entre dois observadores, métodos ou instrumentos, considerando variáveis qualitativas nominais. Concordância Coeficiente kappa: Mede a concordância entre dois observadores, métodos ou instrumentos, considerando variáveis qualitativas nominais. Coeficiente kappa ponderado: Mede a concordância entre

Leia mais

Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos

Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos Autoras: Sabrina Mazzer Paes, Fernanda Carla Mendes Ross, Renata Rangel Azevedo Descritores: voz, disfonia, criança Introdução

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SEMINAIS E PERÍMETRO ESCROTAL DE TOUROS NELORE E TABAPUÃ CRIADOS NA REGIÃO NORTE DO PARANÁ

CARACTERÍSTICAS SEMINAIS E PERÍMETRO ESCROTAL DE TOUROS NELORE E TABAPUÃ CRIADOS NA REGIÃO NORTE DO PARANÁ 1 CARACTERÍSTICAS SEMINAIS E PERÍMETRO ESCROTAL DE TOUROS NELORE E TABAPUÃ CRIADOS NA REGIÃO NORTE DO PARANÁ DENIS MARQUES ROSSI 1, FLÁVIO GUISELLI LOPES 2, FILIPE ALEXANDRE BOSCARO DE CASTRO 3, BRUNO

Leia mais

Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C)

Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C) Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C) DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim Universidade Federal de São Paulo

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM 1.986/12

RESOLUÇÃO CFM 1.986/12 RESOLUÇÃO CFM 1.986/12 Reconhecer a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) superficial como ato médico privativo e cientificamente válido para utilização na prática médica nacional, com indicação para

Leia mais

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Devemos considerar o PET/CT como uma ferramenta diagnóstica para guiar a dissecção de linfonodo depois da radiação apenas ou

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX RESUMO GAMA, Beatriz Soares¹ COSTA, Daniel Fonsêca Nicolau² CABRAL, Gyllyane Furtado² NUNES, Paulo Arthur do Nascimento² LOPES, Leonardo

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia ESTUDO DIRIGIDO Anatomia 1) Quais são as funções estomatognáticas? 2) Quais são as funções da mastigação? 3) Quais são os músculos da mastigação? 4) Quais são os músculos elevadores da mandíbula? 5) Quais

Leia mais

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal Testes Diagnósticos Avaliação Crítica Fazer um diagnóstico tentativa de tomar uma decisão adequada usando informações inadequadas resultado de testes diminuir a incerteza do diagnóstico Ideal saber viver

Leia mais

REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS

REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS Código Procedimento Autorização Prévia Valor 2.01.03.00-0

Leia mais

aula 12: estudos de coorte estudos de caso-controle

aula 12: estudos de coorte estudos de caso-controle ACH-1043 Epidemiologia e Microbiologia aula 12: estudos de coorte estudos de caso-controle Helene Mariko Ueno papoula@usp.br Estudo epidemiológico observacional experimental dados agregados dados individuais

Leia mais

ESPAÇO ABERTO / FORUM

ESPAÇO ABERTO / FORUM ESPAÇO ABERTO / FORUM USO DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM CIRURGIA GUIDELINES ON ANTIMICROBIAL PROHYLAXIS IN SURGERY Eduardo Leite Croco, Celso Nakagawa* O emprego de antibióticos de forma profilática em cirurgia

Leia mais

1- Quais das seguintes freqüências estão dentro da escala do ultrassom? 2- A velocidade média de propagação nos tecidos de partes moles é?

1- Quais das seguintes freqüências estão dentro da escala do ultrassom? 2- A velocidade média de propagação nos tecidos de partes moles é? Exercícios de Física 1- Quais das seguintes freqüências estão dentro da escala do ultrassom? a) 15 Hz b) 15 KHz c) 15 MHz d) 17.000 Hz e) 19 KHz 2- A velocidade média de propagação nos tecidos de partes

Leia mais

Fazer um diagnóstico. Necessidade dos testes. Foco principal. Variabilidade do teste. Diminuição das incertezas definição de normal

Fazer um diagnóstico. Necessidade dos testes. Foco principal. Variabilidade do teste. Diminuição das incertezas definição de normal Fazer um diagnóstico Avaliação Crítica tentativa de tomar uma decisão adequada usando informações inadequadas resultado de testes diminuir a incerteza do diagnóstico Ideal saber viver com a incerteza saber

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais