ALTERAÇÕES LABORATORIAIS DECORRENTES AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTES HIV POSITIVOS
|
|
- Larissa Figueira Batista
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ALTERAÇÕES LABORATORIAIS DECORRENTES AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTES HIV POSITIVOS LABORATORY CHANGES DUE TO ANTIRETROVIRAL TREATMENT IN HIV POSITIVE PATIENTS Carla Camila de Lemos Medeiros 1 Miriani Amália Ferreira Wyzykowski 2 Matias Nunes Frizzo 3 Carine Zimermann 4 Bruna Comparsi 5 RESUMO Desde sua descoberta na década de 80 a epidemia de HIV/AIDS ainda continua sendo um desafio para a saúde pública. Com o surgimento da terapia antirretroviral houve um aumento significativo na sobrevida dos pacientes. No entanto, os pacientes têm apresentado alterações clínicas decorrentes ao uso desses medicamentos. O objetivo deste trabalho é expor as principais alterações clínicas relacionadas ao uso da terapia antirretroviral. Assim, para tal, recorreu-se a consultas bibliográficas em artigos científicos. Foram observadas as principais repercussões hematológicas, bem como os principais distúrbios metabólicos associados ao uso de antirretrovirais. Em nosso estudo, foi possível observar uma alta prevalência de dislipidemias associadas ao aumento das cardiopatias e as repercussões hematológicas como principais alterações clínicas. Também foi possível observar uma importante relação entre as reações adversas provocadas pelos antirretrovirais com a não adesão ao tratamento. Palavras-chave: HIV/AIDS. Antirretrovirais. Dislipidemias. Reações adversas. Adesão. ABSTRACT Since its discovery in the 80s the HIV / AIDS still a public health challenge. With the advent of antiretroviral therapy there was a significant increase in patient survival. However, patients have shown clinical anormalities resulting from the use of these drugs. The objective of this work is to expose the main clinical changes related to the use of antiretroviral therapy. So for this, we used the bibliographic consults in scientific articles. The main effects were observed hematologic, and major metabolic disorders associated with the use of antiretrovirals. In our study, we observed a high prevalence of dyslipidemia associated with increased cardiac and hematological effects as clinical findings. It was also possible to observe a significant relationship between the adverse reactions caused by nonadherence to antiretroviral treatment. Keywords: HIV/AIDS. Antiretroviral. Dyslipidemias. Adverse reactions. Accession. 1 Acadêmica do Curso de Biomedicina - 8º semestre. Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. lemos.cc@hotmail. com. 2 Acadêmica do Curso de Biomedicina - 8º semestre. Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. mirianiredel@ hotmail.com. 3 Doutor em Biologia Celular e Molecular - PUCRS. Orientador. Professor do Curso de Biomedicina. mnfrizzo@hotmail.com 4 Mestre em Farmacologia (UFSM). Especialista em Gestão de Organização Pública em Saúde (UFSM). Biomédica. Professora do Curso de Biomedicina. carine_zimmermann@yahoo.com.br 5 Mestre em Ciências Biológicas: Bioquímica toxicológica. Orientadora. Professora do Curso de Biomedicina. brunacomparsi@ hotmail.com. 161
2 CARLA CAMILA DE LEMOS MEDEIROS - MIRIANI AMÁLIA FERREIRA WYZYKOWSKI - MATIAS NUNES FRIZZO - CARINE ZIMERMANN - BRUNA COMPARSI 1. INTRODUÇÃO A Imunodeficiência Humana Adquirida (AIDS) compreende o grupo das imunodeficiências secundárias ou adquiridas causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A principal característica desta família de retrovírus é a sua estratégia replicativa, que inclui a transcrição reversa do RNA viral em DNA e a posterior integração deste DNA no genoma da célula hospedeira. Na infecção, o vírus do HIV infecta células T auxiliares (CD4+). Os estágios clínicos da infecção empregam uma combinação de condições clinicas com a contagem de células CD4+. Na maioria dos pacientes a infecção pelo HIV ocorre em três fases: infecção primaria, período de latência e doença clinica ou AIDS/SIDA (BA- LESTIERI, 2006; BRASIL, 2002; BRASIL, 2010). A epidemia de HIV/AIDS continua sendo um dos mais sérios problemas de saúde pública. De acordo com o último Boletim epidemiológico, de 1980 a junho de 2011, no Brasil, foram notificados casos de AIDS. Em 2010, foram notificados novos casos. O Rio Grande do Sul está em primeiro lugar entre os estados com maior número de casos de HIV, nos anos de 2000 a 2011, para cada habitantes foram registrados 40 novos casos (Figura 1). Na cidade de Santo Ângelo, localizada na região noroeste do estado, foi registrado o aumento de 85% do número de portadores do vírus HIV em pouco mais de cinco anos (A TRI- BUNA, 2013; BRASIL, 2013). Número de casos/ habitantes Brasil Norte Nordeste Sudeste 5. Sul Centro-Oeste Rio Grande do 5 Sul 0 Ano de 2011 Figura 1: Casos de HIV para cada habitantes no ano de Adaptado de: Boletim Epidemiológico AIDS/DST,
3 A dosagem da carga viral e a contagem de linfócitos CD4+ têm implicações prognósticas na evolução da infecção e nos estágios clínicos, sendo também utilizados como base para indicar a terapia antirretroviral. O tratamento é indicado para indivíduos sintomáticos e assintomáticos com contagem de linfócitos CD4+ abaixo de 200 células/µl (BRASIL, 2010; BONOLO, GOMES, GUI- MARÃES, 2007 COURA, 2005; PEÇANHA, ANTUNES, 2002). A adesão ao esquema terapêutico antirretroviral propiciou grandes avanços no tratamento da AIDS, com redução da morbidade e da mortalidade associadas à doença e eventual melhora na sobrevida do paciente. O estudo dos marcadores precoces da evolução para AIDS, contagem de linfócitos CD4+ e dosagem da carga viral são critérios utilizados como base para indicar as doses dos medicamentos. (BONOLO, GOMES, GUIMARÃES, 2007; CARVALHO et al., 2003; COURA, 2005; OLIVEIRA, OLIVEIRA, SOUZA, 2011; PEÇANHA, ANTUNES, 2002). Sendo assim, o tratamento objetiva retardar a progressão da imunodepressão suprimindo a replicação viral, alcançando níveis de carga viral abaixo do limite de detecção, bem como estabilizar a imunidade do paciente. No entanto, com a introdução dos antirretrovirais alterações clínicas que, em sua maioria são de leve ou moderada intensidade, vêm sendo descritas (COURA, 2005; OLIVEIRA, OLIVEIRA, SOUZA, 2011). Um efeito imediato comum e decorrente é a intolerância gástrica caracterizada por náuseas, vômitos e dor abdominal. Já a astenia, cefaleia ou insônia estão entre os efeitos observados após o uso de inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN). Os efeitos adversos têm sido um dos principais fatores da desistência do tratamento, levando a falha terapêutica e uma consequente ameaça à saúde publica, diante de uma possibilidade de transmissão de cepas resistentes (CECCATO et al., 2004; OLIVEIRA, OLIVEIRA, SOUZA, 2011). 163
4 CARLA CAMILA DE LEMOS MEDEIROS - MIRIANI AMÁLIA FERREIRA WYZYKOWSKI - MATIAS NUNES FRIZZO - CARINE ZIMERMANN - BRUNA COMPARSI O uso da terapia repercute em alterações principalmente hematológicas, sendo a anemia o principal achado nos pacientes em tratamento, entre os quais a supressão da medula óssea e/ ou anemia hemolítica. Mas além das alterações nas três séries hematopoiéticas outros achados de relevância encontrados em pacientes durante o uso de antirretrovirais são distúrbios metabólicos caracterizados por hiperglicemia, dislipidemia e alterações corporais (lipodistrofia) (DAMIELLI, TRITINGER, SPADA, 2010). Nesse sentido, esse estudo visa avaliar as principais alterações clínicas em indivíduos HIV positivos em decorrência a adesão ao esquema antirretroviral. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Trate-se de um estudo de revisão bibliográfica para o qual foram revisados artigos científicos indexados em bases de dados tais como: Scielo, Pubmed, Bireme, entre outros. Disponíveis online, de forma completa e gratuita; publicados do período de 2003 a 2013, obtidos de descritores, isoladamente e agrupados: HIV, terapia antirretroviral, alterações com o uso da terapia antirretroviral, adesão à terapêutica antirretroviral. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Infecção pelo HIV O HIV é um retrovírus constituído por RNA e a enzima transcriptase reversa. É caracterizado pela sua estratégia replicativa, que inclui a transcrição reversa do RNA viral em DNA e a posterior integração deste DNA no genoma da célula hospedeira. Durante a infecção o vírus do HIV infecta preferencialmente linfócitos TCD4+ na membrana das células. Assim, o quadro clínico da AIDS é caracterizado em função da contagem sanguínea de linfócitos TCD4+ e das condições clínicas relacionadas à infecção com o HIV (BALESTIERI, 2006; PEÇANHA, ANTUNES, TANURI, 2002). 164
5 Na infecção, o HIV infecta células T auxiliares, que expressam em sua membrana a molécula CD4+. Essas células desempenham papel fundamental na resposta imunológica do organismo, estimulando outras células de defesa. Sem a quantidade adequada das células T auxiliares, o sistema imune fica comprometido e consequentemente suscetível a infecções oportunistas. Na evolução da infecção a contagem de células CD4+ em sangue periférico tem implicações prognósticas, pois é a medida de imunocompetência celular (BALESTIERI, 2006; BRASIL, 2002). A contagem de linfócitos CD4+ e a dosagem da carga viral estão diretamente relacionadas aos estágios clínicos da infecção, que podem ser divididos em três estágios: fase primaria, período de latência e AIDS. A infecção primária apresenta característica de uma mononucleose não especifica. Os sintomas aparecem de duas a seis semanas após a exposição ao vírus. De 14 a 21 dias após o seu inicio, os sintomas desaparecem (BRASIL, 2002; BRASIL, 2010). O quadro laboratorial revela uma linfopenia com diminuição dos linfócitos CD4+ e CD8+ seguida de uma linfocitose com aumento predominante dos linfócitos CD8+ e um aumento menor nos linfócitos CD4+. A resposta humoral e celular, que são responsáveis pelos sintomas, é induzida duas a quatro semanas após a infecção com altas concentrações de vírus na circulação. Cerca de uma a três semanas após o inicio dos sintomas é possível a detecção dos anticorpos anti-hiv que são inicialmente de classe IgM e posteriormente substituídos por IgG. Dentre as repercussões hematológicas, o quadro da infecção pelo HIV pode ser acompanhado de linfopenia, pancitopenia ou ainda uma linfocitose com linfócitos atípicos; a manifestação hematológica mais comum é a plaquetopenia, causada geralmente por destruição imunológica; leucopenia com neutropenia na infecção instalada; queda dos linfócitos CD4+, inicialmente mascaradas pelo aumento das células CD8+, resultando em uma linfopenia absoluta na fase sintomática da infecção. O período de latência se expressa, em média, em 10 anos e na fase tardia o paciente possui AIDS e é a etapa onde 165
6 CARLA CAMILA DE LEMOS MEDEIROS - MIRIANI AMÁLIA FERREIRA WYZYKOWSKI - MATIAS NUNES FRIZZO - CARINE ZIMERMANN - BRUNA COMPARSI aparecem as infecções oportunistas e neoplasmas. A contagem de células CD4+ se apresenta entre 50 e 200 células/µl (ALVES et al., 2011; BRASIL, 2010; LEITE, 2010; ZAGO, FALCÃO, PAS- QUINI, 2004) Critérios para adesão e tratamento O HIV apresenta um ciclo de replicação com diversos eventos direta e exclusivamente relacionados a componentes virais, que são utilizados como critérios para a introdução a terapêutica antirretroviral (PEÇANHA, ANTUNES, TANURI, 2002). Sendo assim, os critérios para adesão incluem a combinação da avaliação da dosagem da carga viral plasmática e contagem de linfócitos CD4+ associados ou não a sintomatologia. Desta forma sendo prescrita a pacientes portadores de HIV sintomáticos ou assintomáticos que apresentam contagem de linfócitos CD4+ inferiores a 200 células/µl. Alguns autores trazem uma contagem de linfócitos CD4+ entre 350 e 200 células/µl como valores determinantes para indicar a terapia (BONOLO, GOMES, GUIMARÃES, 2007; COURA, 2005). Como demonstra o estudo de Geocze e colaboradores (2010), a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) constituem um dos mais sérios problemas de saúde publica. Com o surgimento dos antirretrovirais, o tempo de vida do paciente aumentou significativamente, com diminuição do número de novas infecções por HIV e aumento do número de pessoas vivendo com o vírus (diminuição da mortalidade relacionada à AIDS). Refletindo o impacto benéfico do tratamento e consequentemente uma melhora na qualidade de vida dos indivíduos. A terapia antirretroviral é causa de profunda e sustentada supressão da replicação viral, objetivando retardar a progressão da imunodepressão e reduzir a morbidade por infecções oportunistas e, consequentemente, restaurar a integridade do sistema imune (ILIAS, CARANDINA, MARIN, 2011). 166
7 Segundo os estudos de Peçanha e colaboradores (2002), os antirretrovirais atuam na inibição no sitio de ligação da enzima transcriptase reversa, na inibição alostérica da transcriptase reversa ou na inibição competitiva da protease. Dessa forma a resposta adequada ao tratamento se da pela associação de esquemas antirretrovirais de alta potência e da análise da combinação carga viral e contagem de linfócitos CD4+. Para que o tratamento apresente eficácia é utilizado o uso combinado de inibidores da transcriptase reversa e da protease. Contudo, essa combinação somente é efetiva se os pacientes fizerem uso correto da medicação. Para que a supressão da replicação viral apresente eficácia é necessário que o paciente ingira 90 a 95% das doses de medicamentos prescritos. Em contrapartida, os efeitos colaterais tem sido um dos importantes fatores da não adesão ao tratamento (GEOCZE, 2010; ILIAS, CARANDINA, MA- RIN, 2011) Alterações clínicas relacionadas ao tratamento Estudos realizados por Marques (2006) e Andrade (2009), demonstram que a Zidovudina (AZT), devido ao seu amplo uso, a mais de 10 anos, apresenta os maiores índices de alterações clínicas a curto e em longo prazo. O AZT foi o primeiro análogo de nucleosídeo inibidor da transcriptase reversa a ser liberado para uso clínico. A ação medicamentosa se inicia uma hora após a administração. Os efeitos adversos provocados pela zidovudina nos primeiros dias de uso podem ser cefaleia, dificuldade de concentração, náuseas e insônia. Anemia, geralmente normocítica normocrômica, mas pode ser macrocítica, leucopenia e plaquetopenia incluem os principais efeitos adversos. Outros achados comuns são as elevações das enzimas hepáticas em até três a cinco vezes acima dos níveis normais. Tardiamente, podem surgir hepatotoxocidade e miosite (Tabela 1). 167
8 CARLA CAMILA DE LEMOS MEDEIROS - MIRIANI AMÁLIA FERREIRA WYZYKOWSKI - MATIAS NUNES FRIZZO - CARINE ZIMERMANN - BRUNA COMPARSI Tabela 1: Efeitos adversos relacionados ao uso de antirretrovirais. Mecanismo de ação Nome Químico Efeitos Adversos Inibidores da Transcriptase Reversa Análogos de Nucleosídeos (ITRN) Inibidores da Transcriptase Reversa Não-Análogos de Nucleosídeos (ITRNN) Inibidores de Protease (IP) Inibidor da Entrada do HIV e Inibidor da Fusão Inibidor de Integrase Zidovudina, Didanosina, Zalcitabina, Estavudina Lamivudina Abacavir Tenofovir Emtricitabina Nevirapina Delavirdina Efavirenz Etravirina Saquinavir Indinavir Ritonavir Nelfinavir Lopinavir/ Ritonavir Atazanavir Fosamprenavir Tipranavir Darunavir Enfuvirtida Maraviroque Raltegravir Intolerância GI, diarreia e dor abdominal Náuseas e vômitos Cefaléia, Insônia, Indisposição, febre. Sintomas respiratórios Alergia, Rash e Hiperpigmentação. Miopatia Lesão de Retina e Nervo Óptico Neuropatia Periférica Toxicidade hepática Estomatite, Pancreatite Lipodistrofia e dislipidemia Acidose Láctica Supressão da medula óssea/anemia Disfunção renal Hepatotoxicidade Reação cutânea grave, Rash. Cefaléia, fadiga Teratogênico Náuseas e dor Abdominal Neuropatia periférica Hipertensão Cefaléia, Astenia, visão borrada Hemólise e hemorragia intracraniana Leucocitúria Atrofia cortical renal Náuseas, vômitos Diarreia e sintomas GI Parestesia Peri-oral Pancreatite Alteração da percepção do gosto Aumento de CPK e ácido úrico Rash, Stevens-Johnson. Toxicidade e Insuficiência hepática Nefrolitíase Elevação de BI Reação local e eritema, Rash. Induração, nódulos/cistos Febre e calafrios Náuseas e vômitos Neuropatia periférica Insônia Hiporexia, Mialgia Pneumonia bacteriana Aumento de infecções por Cândida, Herpes e Influenza. Dor abdominal e diarreia Edema, Rinite Anormalidades CVS Hepatotoxicidade Náuseas e cefaleia Diarreia, febre Miopatia Rabdomiólise Adaptado de: ANDRADE, 2009; DOMINGOS, 2006; FARHL, LIMA, CUNHA, 2008; OLIVEIRA, OLIVEIRA, SOUZA,
9 De acordo com Alves e colaboradores (2011), o uso dos medicamentos antirretrovirais, repercute principalmente em alterações hematológicas, como descreve a maioria dos estudos. Estão associadas, quase que exclusivamente, ao uso de Zidovudina (AZT), como já descrito. Alguns inibidores da protease como o saquinavir, indinavir e o retonavir apresentam repercussões hematológicas que incluem plaquetopenia e trombocitopenia. O estudo de Daminelli e colaboradores (2010), afirma que a anemia é a repercussão hematológica mais comumente encontrada. As causas de anemia são de natureza multifatorial, podendo estar relacionadas aos efeitos da doença e ao regime terapêutico. Essas anormalidades hematológicas podem estar associadas à toxicidade hematológica causada pela terapêutica antirretroviral, onde a proliferação das células sanguíneas progenitoras pode ser inibida. Como a literatura descreve, o regime terapêutico induz a supressão da atividade da medula óssea, o desenvolvimento de anemia pode ser observado em um período de seis meses ou quarenta e oito semanas em uso dos medicamentos. Períodos maiores tornam o quadro anêmico mais severo. Daminelli e colaboradores (2010) ainda acrescentam em seu estudo que a infecção do HIV está associada a anormalidades morfológicas na medula óssea e diminuição das células sanguíneas progenitoras que, além do regime terapêutico, podem estar associadas ao mecanismo de apoptose das células, alterações na produção de citocinas ou relacionadas a outros fatores imunológicos. Outros achados importantes envolvendo o uso contínuo da terapêutica antirretroviral foram descritos nos estudos de Farhl, Lima e Cunha (2008), como distúrbios metabólicos caracterizados por hiperglicemia, dislipidemia (aumento de colesterol total, da fração LDL e de triglicerídeos, com diminuição na fração HDL) e alterações corporais (lipodistrofia, perda de gordura subcutânea nos membros e na face). Há uma prevalência de dislipidemia em portadores de HIV submetidos à tratamento. Essa prevalência 169
10 CARLA CAMILA DE LEMOS MEDEIROS - MIRIANI AMÁLIA FERREIRA WYZYKOWSKI - MATIAS NUNES FRIZZO - CARINE ZIMERMANN - BRUNA COMPARSI chama a atenção dos autores, pois esse distúrbio está associado ao aumento de doenças cardiovasculares, uma vez que ocorre o acúmulo dos fatores associados ao aumento do risco para eventos cardíacos. A literatura aponta que o tempo de exposição aos medicamentos é associado ao desenvolvimento de dislipidemia. Estudos de Domingos (2006) afirmam que os antirretrovirais que representam a classe dos inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN s) incluem as dislipidemias como repercussões metabólicas. Aumento de triglicerídeos e de lipase, além de alterações de glicemia. Outros achados laboratoriais como elevação assintomática de ácido úrico e acidose lática também fazem parte das alterações. Os potentes antirretrovirais da classe dos inibidores da transcriptase reversa não-análagos de nucleosídeos (ITRNN s) apresentam, além das dislipidemias, aumento das enzimas hepáticas e elevação das transaminases. Farhl, Lima e Cunha (2008) e Andrade (2009) concordam que, os inibidores da protease (IP) incluem a classe com maior prevalência de dislipidemias. Elevação significativa dos níveis séricos de colesterol e de triglicerídeos, aumento das transaminases e creatinofosfoquinase, lipodistrofia, hiperglicemia, aumento assintomático da bilirrubina indireta, elevação de ácido úrico, hiperbilirrubinemia indireta. O desenvolvimento de resistência à insulina não é raro, levando a hiperglicemia e diabetes, como demonstra a Tabela 1. Esses achados laboratoriais constituem as alterações envolvendo os IP. No uso combinado de antirretrovirais algumas repercussões aumentam ou não aumentam significativamente. Como no caso do Atazanavir associado ao ritonavir onde não há aumento significativo de colesterol total, do LDH e de triglicerídeos. E no caso do Lopinavir que associado à outra droga aumenta as transaminases e causa lipodistrofia (ANDRADE, 2009) Como é descrito na literatura, além das repercussões hematológicas e metabólicas outros efeitos adversos são observados em curto prazo. Eventos imediatos comuns a todos as classes de 170
11 antirretrovirais são os decorrentes de intolerância gástrica caracterizada por náuseas, vômitos e dor abdominal. Cefaléia, febre, diarreia, icterícia, exantema, hepatite, rash, sintomas neuropsiquiátricos (como insônia, depressão e dificuldade de concentração), síndrome de Stevens-Johnson, gosto metálico na boca, mucosas secas (principalmente lábios), fadiga, xerodermia, unha encravada ou displasia ectodérmica (principalmente nos primeiros pododáctilos), sonolência, alteração visual, parestesia em torno da boca e também periférica, também constituem efeitos adversos comuns a todas as classes, também representados na tabela 1. Alguns com aparecimento mais regular outros mais raros de apresentarem (ANDRADE, 2009; OLIVEIRA, OLIVEIRA, SOUZA, 2011). É possível notar que os estudos, como o de Daminelli e colaboradores (2010) e Oliveira e colaboradores (2011), descrevem que o uso dos antirretrovirais repercute principalmente em alterações hematológicas. Contudo, o estudo de Farhl e colaboradores (2008) acrescenta que há prevalência de dislipidemias associada ao uso desses medicamentos e essas, estão relacionadas ao aumento de doenças cardiovasculares. Outros achados de relevância incluem os efeitos adversos comum a todas as classes, imediatos e regulares ou com uma frequência baixa de aparecimento. 4. CONCLUSÃO A introdução da terapêutica antirretroviral objetiva retardar a progressão da imunodepressão suprimindo a replicação viral e, com isso, diminuir a morbidade e a mortalidade associadas a infecção e consequentemente melhorar a qualidade de vida do paciente. Porém, sua utilização está associada a efeitos adversos que repercutem em alterações hematológicas que induzem a supressão da atividade da medula óssea e a distúrbios metabólicos, como as dislipidemias associadas ao aumento de doenças cardiovasculares. As recomendações quanto ao uso de antirretrovirais indicam uma tomada completa dos medicamentos prescritos 171
12 CARLA CAMILA DE LEMOS MEDEIROS - MIRIANI AMÁLIA FERREIRA WYZYKOWSKI - MATIAS NUNES FRIZZO - CARINE ZIMERMANN - BRUNA COMPARSI para que os mesmos apresentem eficácia. Quanto às alterações, estas estão relacionadas à adesão, é de suma importância o seu conhecimento para a escolha do esquema terapêutico e para uma melhor qualidade de vida do paciente, uma vez que as alterações podem ser facilitadoras para uma adesão incompleta ou desistência do tratamento. Como demonstra esse estudo, há um numero limitado de estudos relacionando as alterações clínicas com o uso da terapêutica antirretroviral. Desta forma seria de grande valia que novas pesquisas surgissem, principalmente buscando uma melhor compreensão sobre a importância do tratamento e os efeitos causados por este. 5. REFERÊNCIAS ALVES, Lincoln Arystótheles Gewehr Babo; SILVEIRA, Mariângela Freitas da; PINHEIRO, Cezar Arthur Tavares; STOFFEL, Priscila Cella; PIENIZ, Carine; ROZENTHAL, Renata Müller. Prevalência de alterações hematológicas em mulheres com HIV/AIDS assistidas em serviço especializado: relato de série de casos. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v. 55, n. 4, p , out/dez ANDRADE, Beatriz Amélia Monteiro. Anormalidades Laboratoriais em Gestantes Infectadas pelo HIV e em uso de antirretrovirais. Universidade Federal de Minas Gerais, BALESTIERI, Filomena Maria Perella. Imunologia, v. 1, cap. 22, p São Paulo: Manole, BONOLO, Palmira de Fátima; GOMES, Raquel Regina de Freitas Magalhães; GUIMARÃES, Mark Drew Crosland. Adesão à terapia anti-retroviral (HIV/AIDS): fatores associados e medidas da adesão. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 16, n. 4, p , out/dez BRASIL. Ministério da Saúde. AIDS: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento. Brasília: Unidade de assistência. Disponível em: Acesso em: 05 set BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico - Aids e DST. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Disponível em: www. aids.gov.br. Acesso em: 05 set
13 BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Departamento de Vigilância Epidemiológica. Disponível em: www. bvsms.gov.br. Acesso em: 05 set CARVALHO, Cláudio Viveiros; DUARTE, Diva Barnabé; MER- CHÁN-HAMANN, Edgar; BICUDO, Eliana; LAGUARDIA, Josué. Determinantes da aderência à terapia anti-retroviral combinada em Brasília, Distrito Federal, Brasil, Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p , mar/abr CECCATO, Maria das Graças Braga; ACURCIO, Francisco A.; BONOLO, Palmira de Fátima; ROCHA, Gustavo M.; GUIMARÃES, Mark D. C. Compreensão de informações relativas ao tratamento anti-retroviral entre indivíduos infectados pelo HIV. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 20, n. 5, p , set/out COURA, José Rodrigues. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias, v. 2, cap. 61, p Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CUNICO, Wilson; GOMES, Claudia R. B.; JUNIOR, Walcimar T. Vellasco. HIV: Recentes Avanços na Pesquisa de Fármacos. Quimica Nova, v. 31, n. 8, p , DAMINELLI, Elaine N.; TRITINGER, Arício; SPADA, Celso. Alterações hematológicas em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana submetidos à terapia antirretroviral com e sem inibidor de protease. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, v. 32, n. 1, fev/mar DOMINGOS, Hamilton. Efeitos metabólicos associados à terapia anti-retroviral potente em pacientes com AIDS. xii. 87p. Dissertação de Mestrado Programa Multinstitucional de Pós- Graduação em Ciências da Saúde Convênio Rede Centro-Oeste UnB/UFG/UFMS DONAHUE, Daniel A.; WAINBERG, Mark A. Cellular and molecular mechanisms involved in the establishment of HIV-1 latency. Retrovirology, feb, FARHI, Lidia; LIMA, Dirce Bonfim; CUNHA, Cynthia B. Dislipidemia em pacientes HIV/AIDS em uso de ati-retrovirais num hospital universitário, Rio de Janeiro, Brasil. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 44, n. 3, p , junho
14 CARLA CAMILA DE LEMOS MEDEIROS - MIRIANI AMÁLIA FERREIRA WYZYKOWSKI - MATIAS NUNES FRIZZO - CARINE ZIMERMANN - BRUNA COMPARSI GEOCZE, Luciana; MUCCI, Samantha; DE MARCO, Mario Alfredo; NOGUEIRA-MARTINS, Luiz Antonio; CITERO, Vanessa de Albuquerque. Qualidade de vida e adesão ao tratamento anti-retroviral de pacientes portadores de HIV. Revista de Saúde Pública, v. 44, n. 4, p , GOULART, Suelen. Adesão ao regime terapêutico antirretroviral por pessoas com HIV/Aids em um serviço de referência p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) Programa de Pós- Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, ILIAS, Mércia; CARANDINA, Luana; MARIN, Maria José Sanches. Adesão à terapia antirretroviral de portadores do vírus da imunodeficiência humana atendidos em um ambulatório da cidade de Marília, São Paulo. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 35, n. 2, p , abr/jun, A TRIBUNA. Aumenta em 85% o número de casos de AIDS em pouco mais de cinco anos. Disponível em: < Acesso em: 27 ago LAZZARETTI, Rosmeri K. et al. Genetic Markers Associated to Dyslipidemia in HIV-Infected Individuals on HAART. Scientific World Journal, v. 2013, sep., LEITE, Olavo H. M. Alterações hematológicas associadas a infecção pelo HIV, ainda um problema?. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, n. 1, p. 3-4, DE LUCA, Andrea; HAMERS, Raphael L.; SCHAPIRO, Jonathan M. Antiretroviral treatment sequencing strategies to overcome HIV type 1 drug resistance in adolescents and adults in low-middle-income countries. Journal of Infectious Diseases, v. 207, p , jun., MARQUES, Heloisa Helena de Souza. Avaliação crítica dos efeitos adversos do tratamento anti-retroviral no feto, recém-nascido e lactante. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, n. 7, p , OLIVEIRA, Odete Correia Antunes; OLIVEIRA, Ramon Antunes; SOUZA, Lenice do Rosário. Impacto do tratamento antirretroviral na ocorrência de macrocitose em pacientes com HIV/AIDS do município de Maringá, Estado do Paraná. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 44, n. 1, p , jan/ fev
15 PAREDES, Roger; MARCONI, Vincent C.; LOCKMAN, Shahin; ABRAMS, Elaine J.; KUHN, Louise. Impact of Antiretroviral Drugs in Pregnant Women and Their Children in Africa: HIV Resistance and Treatment Outcomes. J Infect Dis, v. 15, n. 207, p , jun, PEÇANHA, Emerson Poley; ANTUNES, Octavio A. C.; TA- NURI, Amilcar. Estratégias farmacológicas para a terapia anti -AIDS. Química Nova, v. 25, n. 6B, p , SANTOS, Karen Freitas; VIEIRA, Taíse Biscaglia; BECK, Sandra Trevisan; LEAL, Daniela Bitencourt Rosa. Alterações laboratoriais encontradas em indivíduos co-infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e pelo Vírus da Hepatite C (HCV). RBAC Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 42, n.1, p , SILVA, Maria Clara A., BURGOS, Maria Goretti P. A., SILVA, Rafaella A. Alterações Nutricionais e Metabólicas em Pacientes com AIDS em Uso de Terapia Antirretroviral. DST Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, v. 22, n. 3, p , TEMEREANÇA, Aura; ENE, Luminita; MEHTA, Sanjay; MA- NOLESCU, Loredana; DUICULESCU, Dan; RUTA, Simona. Transmitted HIV Drug Resistance intreatment-naive Romanian Patient. Journal of Medical Virology, v. 85, p , ZAGO, Marco Antonio; FALCÃO, Roberto Passetto; PASQUI- NI, Ricardo. Hematologia: Fundamentos e Pratica, v.1, cap , p São Paulo: Atheneu,
Imunologia da infecção pelo HIV
Imunologia da infecção pelo HIV Histórico e epidemiologia 1981 - Em oito meses foram diagnosticados 5 casos de pneumonia pelo FUNGO (Pneumocystis jiroveci). Entre 1967 e 1979 foram diagnosticados apenas
Leia maisSão substâncias usadas no tratamento e profilaxia das doenças causadas por vírus.
Virion Parasita intracelular obrigatório contendo genoma de DNA ou RNA envolvidos por uma capa proteica denominada capsídeo podendo ter ou não envelope contendo espículas ou espículas e bloquear a entrada
Leia maisHIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES
HIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS): 1) CAUSADA PELO HIV 2) ASPECTOS CLÍNICOS: imunodepressão com infecções oportunistas,
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é
Leia maisATENDIMENTO HIV. Ana Claudia Morandi. Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG
ATENDIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO BIOLÓGICA HIV Ana Claudia Morandi Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) No mundo, a Aids é a quarta principal causa de morte,
Leia maisENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8 Profª. Lívia Bahia HIV/AIDS A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, do inglês acquired immune deficiency syndrome) é causada
Leia maisINFECÇÃO PELO HIV E AIDS
INFECÇÃO PELO HIV E AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,
Leia maisProfessor: David Vieira Valadão. Biologia
Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta
Leia maisHIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais
HIV/aids Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento Prof. Valdes R. Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Introdução SIDA ou aids é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana
Leia maisSIDA. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV Human lmunnedeficiency Virus
SIDA A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida HIV Human lmunnedeficiency Virus Epidemiologia Fonte de transmissão Sistema Imune Infecção Tratamento Conseqüências Sistema imune e exercício Exercício como
Leia maisE TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW
E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV +14% Em relação a 2010 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV - 18% Novas infecções anuais relativas a 2010-34%
Leia maisINCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA
INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana
Leia maisVacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho
apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas
Leia maisHIV = Luc Montagnier isolou LAV (depois HIV) 1985 = HIV-2 descoberto (Oeste da África) 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em
HIV 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em Homens homossexuais Haitianos Hemofílicos Viciados em Heroína Uma nova síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) foi definida pelo CDC em bases epidemiológicas
Leia maisINFECÇÕES VIRAIS. Prevenção: Tratamento: Nutrição adequada Higiene pessoal Vacinação Saúde pública
FÁRMACOS ANTIVIRAIS INFECÇÕES VIRAIS Prevenção: Nutrição adequada Higiene pessoal Vacinação Saúde pública Rede pública de água Tratamento de esgotos Controle de insetos Práticas clínicas apropriadas Formação
Leia maisTerapia antineoplásica em situações clínicas especiais: uma visão integral dos cuidados Pacientes HIV positivos. Mario Jorge Sobreira da Silva
Terapia antineoplásica em situações clínicas especiais: uma visão integral dos cuidados Pacientes HIV positivos Mario Jorge Sobreira da Silva Declaração de Conflito de Interesses Não desenvolvo pesquisa
Leia maisTENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES
TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De
Leia maisFaculdade de Medicina
Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Módulo ABS da Criança AIDS perinatal Atenção Básica de Saúde da Gestante e do RN TRANSMISSÃO MATERNO- INFANTIL DO HIV Taxa de transmissão vertical sem
Leia maisO MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa
O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O
Leia maisCaso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente
Caso Clínico 1 Mulher, 36 anos. Final Nov 2015- febre, adenomegalia cervical, cefaleia, náuseas. Relação sexual desprotegida nos últimos 30 dias. Anti HIV+ CD4+ 1.830 cel/mm³ (47%); CD8+ 904 cel/mm³ (23.2%);
Leia mais1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese.
HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,
Leia maisRESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS
RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS Apresentação Titulo Modalidade Dia Horário INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE ACINETOBACTER BAUMANNII EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS INFECCIOSAS
Leia maisTratamento médico do adolescente HIV-positivo
ARTIGO ORIGINAL 25 Eduardo Pozzobom Tratamento médico do adolescente HIV-positivo RESUMO Características da infecção por HIV na adolescência. Avaliação médica inicial, revisão de sistemas, exames físico
Leia maisANTIVIRAIS. Prof. Dr. Aripuanã Watanabe Depto. de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia
ANTIVIRAIS Prof. Dr. Aripuanã Watanabe Depto. de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia aripuana.watanabe@ufjf.edu.br Infecção aguda Dificuldade em combater os vírus Antibióticos não possuem efeito
Leia maisDiscente do Curso de Farmácia do Centro Universitário Católica de Quixadá. Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Católica de Quixadá
REPLICAÇÃO E RESISTÊNCIA DO VÍRUS HIV: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SALES, R.S.S. 1 ; SANTOS, R.S. 1 ; LIMA, M.O. 1 ; CECÍLIA, A.P.L. 1 ; BRUNA, K.N.T.B. 2 ; BANDEIRA,I.C.J 2. 1 Discente do Curso de Farmácia
Leia maisCATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
TÍTULO: ANÁLISE DE ALTERAÇÕES METABÓLICAS LIPÍDICAS DE PACIENTES EM SEGUIMENTO CLÍNICO NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRIONOLOGIA NO HOSPITAL ELECTRO BONINI UNAERP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Leia maisTÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013
TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE
Leia maisCuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos
Cuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos ACADÊMICOS: Humberto Sauro V. Machado Pedro Dutra Barros Profa. Carmen Saramago PROFISSIONAIS DE SAÚDE E TIPOS DE EXPOSIÇÕES Exposições percutâneas
Leia maisENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10 Profª. Lívia Bahia Prevenção de DST na violência sexual contra a mulher Estupro: ato de constranger a mulher de qualquer idade ou
Leia maisRECOMENDAÇÕES PARA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM ADULTOS E ADOLESCENTES INFECTADOS PELO HIV 2001 Ministério da Saúde
RECOMENDAÇÕES PARA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM ADULTOS E ADOLESCENTES INFECTADOS PELO HIV 2001 Ministério da Saúde Introdução Entre agosto e setembro de 2001, a Coordenação Nacional de DST e Aids, do Ministério
Leia maisOutras Anemias: Vamos lá? NAC Núcleo de Aprimoramento científico Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. Jéssica Louise Benelli
Outras Anemias: A anemia por si só não é uma doença, e sim uma consequência de algum desequilíbrio entre os processos de produção e perda de eritrócitos, que leva a diminuição de hemoglobina. A inúmera
Leia maisESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES HIV/AIDS EM USO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL 1 NUTRITIONAL STATUS OF HIV/AIDS PATIENTS IN USE OF ANTIRETROVIRAL THERAPY
Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 4, n. 1, p. 95-102, 2004. 95 ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES HIV/AIDS EM USO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL 1 NUTRITIONAL STATUS OF HIV/AIDS
Leia maisCadernos da Escola de Saúde ESTUDO DE ADESÃO AO TRATAMENTO E PRESENÇA DE MUTAÇÕES EM PORTADORES DE HIV.
ESTUDO DE ADESÃO AO TRATAMENTO E PRESENÇA DE MUTAÇÕES EM PORTADORES DE HIV. STUDY OF ADHERENCE TO TREATMENT AND PRESENCE OF MUTATIONS IN PEOPLE WITH HIV. Fernanda Sala de Paula Godoy 1 Fernanda Patrícia
Leia maisSistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais
Sistema Imune, HIV e Exercício Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema imune As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem um sistema que apresenta
Leia maisMinistério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional de DST e AIDS
Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional de DST e AIDS 2001. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Série Manuais
Leia maisPERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande
Leia maisEspectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda.
Secretaria de Vigilância em Saúde Espectro clínico O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que ocorre no vetor,
Leia maisHIV e AIDS. Sobre o sistema imunológico e a AIDS, é INCORRETO afirmar que:
HIV e AIDS 1- (UFSJ 2013) Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outros
Leia maisSão claros os benefícios do tratamento precoce da infecção pelo HIV. Mas questões levantadas pelos estudos START e D:A:D permanecem sem solução
São claros os benefícios do tratamento precoce da infecção pelo HIV. Mas questões levantadas pelos estudos START e D:A:D permanecem sem solução Liz Highleyman Produzido em colaboração com hivandhepatitis.com
Leia maisTÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM
TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES):
Leia maisMANEJO HEPATITES VIRAIS B/C
MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não
Leia maisManejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018
Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa Outubro de 2018 Febre maculosa Conteúdo Epidemiologia e etiologia Definição de caso Manifestação clínica Diagnóstico diferencial Diagnóstico laboratorial Tratamento
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ I CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL. PALESTRANTE: Samily Evangelista NUTRICIONISTA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ I CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL PALESTRANTE: Samily Evangelista NUTRICIONISTA Introdução Define-se a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Leia maisSepse Professor Neto Paixão
ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer
Leia maisRETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE
I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE 1987-2013 DÊNIS FRANCISCO ROQUE PEREIRA 1, Dra. DEUSILENE SOUZA VIEIRA 2 INTRODUÇÃO A AIDS Síndrome
Leia maisEFEITO DO VÍRUS HIV NOS LINFÓCITOS T AUXILIARES OU CD4+ REPRESENTADO PELA FUNÇÃO QUADRÁTICA 1
EFEITO DO VÍRUS HIV NOS LINFÓCITOS T AUXILIARES OU CD4+ REPRESENTADO PELA FUNÇÃO QUADRÁTICA 1 Fabiana Dolovitsch De Oliveira 2, Gustavo Ricardo Krupp Prauchner 3, Fátima Cristina Venzo Gomes 4 1 Trabalho
Leia maisTerapêutica da Infecção por VIH
Terapêutica da Infecção por VIH MANUELA DOROANA* *Assistente graduada de Infecciologia Serviço de Doenças infecciosas Hospital de Santa Maria N o contexto deste tema tão complexo e amplo, à medida que
Leia maisAula 4 Seres Vivos. Prof Lucas Enes. Vírus I Características Gerais SÓ EU SEI O QUE VAI CAIR NA PROVA!
Biologia C Aula 4 Seres Vivos Vírus I Características Gerais Prof Lucas Enes Lembrando da aula passada... Sistemática Filogenética Filogenia Cladograma Conceitos Vírus Histórico 1886 Adolf Mayer doença
Leia maisAntirretroviral etravirina 200mg para o tratamento da infecção pelo HIV
Antirretroviral etravirina 200mg para o tratamento da infecção pelo HIV N o 255 Março/2017 1 2017 Ministério da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como
Leia mais1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos
Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,
Leia maisHistórico HIV. Los Angeles : 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii. 1979: 5 casos (todos em homossexuais)
Histórico HIV Los Angeles 1967-1978: 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii 1979: 5 casos (todos em homossexuais) Pneumocystis carinii no pulmão Lavado brocoaveolar - Giemsa Histórico HIV Início
Leia maisRetrovírus Felinos. Fernando Finoketti
Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas
Leia maisEvolução dos Esquemas Terapêuticos Anti-Retrovíricos nos Hospitais da Universidade de Coimbra entre 1996 e Agosto de 2003
Evolução dos Esquemas Terapêuticos Anti-Retrovíricos nos Hospitais da Universidade de Coimbra entre 1996 e Agosto de 2003 Campelo, I.; Lebre, A.C.; Proença, M.M.; Santos, R.C.; Isabel, O. Serviços Farmacêuticos
Leia maisENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM Doenças Infecciosas e Parasitárias Hepatites Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos degeneração do fígado = vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para reprodução. Fonte: www.google.com.br/imagens
Leia maisDrogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário
Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos
Leia maisANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012
ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012 Janine Florêncio de Souza 1 Débora Nogueira Tavares 2 Hortência Alves Soares 2 Thalyta Francisca
Leia maisXXI Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 19 à 23 de Outubro de 2015
XXI Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 19 à 23 de Outubro de 2015 COINFECÇÕES EM PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS EM ATENDIMENTO AMBULATORIAL. Camila Martins de Medeiros¹* (IC), Ryvanne
Leia maisMódulo I: Processos Patológicos Gerais (108
Semana Distribuição Esquemática das Atividades Didáticas do Curso de Medicina - UFSJ/SEDE Turn Unidades Curiculares Seg Ter Qua Qui Sex o 3 4 5 6 7 Módulo I: Processos Patológicos Gerais ( horas) Profª.
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA IMPERATRIZ. CURSO: ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA IMPERATRIZ. CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO DISICIPLINA PROFESSOR Carga Horária: 60 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES CLINICOS
Leia maisFarmacovigilância: notificar é preciso
Farmacovigilância: notificar é preciso Dra. Ana Maria Sortino-Rachou Comissão de Farmacovigilância Conhecimento dos médicos prescritores Sinais de alerta na prescrição eletrônica Conhecimento dos farmacêuticos
Leia maisSUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS
SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS ANTIFÚNGICOS Entende-se por antifúngico ou antimicótico a toda a substância que tem a capacidade de evitar o crescimento de alguns tipos de fungos ou inclusive
Leia maisEXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA
EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA Aula 2 CONCEITOS GERAIS Imunidade: conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos e responder contra os mesmos. Sistema imune:
Leia maisDoença de Addison DOENÇA DE ADDISON
Enfermagem em Clínica Médica Doença de Addison Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com DOENÇA DE ADDISON A insuficiência adrenal (IA) primária, também denominada doença de Addison, geralmente
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. CHIKUNGUNYA Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Alterações laboratoriais: fase aguda = inespecíficas. Leucopenia com linfopenia menor que 1.000 cels/mm3 é a observação
Leia maisSÍFILIS MATERIAL DE APOIO.
SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para
Leia maisAnálise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008
Análise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008 Luiz Matheus Barbosa Santos 1 Mateus Aguiar Florentino 2 Nádia Giaretta Biase 3 1 Introdução
Leia maisFerramentas de orientações farmacêuticas para melhoria da aderência ao tratamento com antirretrovirais
Ferramentas de orientações farmacêuticas para melhoria da aderência ao tratamento com antirretrovirais Fabiana Aparecida Corrêa Cinto 1, Camila Carolina Corriea 2, Julio Cesar Gabaldi 2, Marcelo Kiyoto
Leia maisINTERFERON Alfa 2b Humano Recombinante. Bio-Manguinhos / Fundação Oswaldo Cruz
INTERFERON Bio-Manguinhos / Fundação Oswaldo Cruz INTERFERON INTERFERON A melhor alternativa para tratamento de agravos como as hepatites causadas pelos vírus B ou C. Produzido pela primeira vez no Brasil.
Leia maisEFEITOS ADVERSOS DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL
EFEITOS ADVERSOS DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL Sílvia de Andrade Carneiro Médica Pediatra CTR DIP Orestes Diniz /PBH e HC/Ebserh Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Saúde da Criança e do Adolescente (UFMG)
Leia maisInfecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria
Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria FABIANE SCALABRINI PINTO JUNHO DE 2017 Principais tópicos Importância dos Gram positivos nas infecções pediátricas Fatores relacionados à resistência
Leia maisHepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae
Hepatite A Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae 160 casos de Hepatite A foram notificados de 1 de janeiro a 7 de abril 50% dos quais foram internados Do total de doentes, 93% eram adultos jovens
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,
Leia maisTALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS
TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,
Leia maisEXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO. HIV e Hepatites B e C
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO HIV e Hepatites B e C Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde - PMSP Rua General Jardim, 36 4º andar - Vila Buarque - São Paulo
Leia maisESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO
ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula
Leia maisA INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1
A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1 Brum. C. N. ; Zuge. S. S. ; Ribeiro, A. C. ; Tronco, C. S. ; Tolentino, L. C. ; Santos, É. É. P. ;Padoin, S. M. M.
Leia maisDra. Sandra Fagundes Moreira da Silva Coordenadora Estadual de DST, Aids e Hepatites Virais- SESA/ES
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS/HV - Nº 30 Dados até Dezembro de 2014 - ANÁLISE DOS DADOS DO HIV/AIDS, SÍFILIS E DE HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Dra. Sandra Fagundes Moreira da Silva Coordenadora
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. DENGUE Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS DENGUE Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico: Anamnese; Exame clinico; Diagnóstico Diferencial Dengue clássica: principais doenças a serem consideradas
Leia maisInsulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH INSULINO RESISTÊNCIA
54 Manual sobre Insulino-resistência Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH Alterações do metabolismo e redistribuição da gordura: Gordura visceral
Leia maisVigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018
Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas
Leia maisATENÇÃO FARMACÊUTICA A PORTADORES DE HIV NO GRUPO DE APOIO Á VIDA (GAV)
ATENÇÃO FARMACÊUTICA A PORTADORES DE HIV NO GRUPO DE APOIO Á VIDA (GAV) Denise Nascimento Pereira¹; Zilka Nanes Lima²; Ricardo Olímpio de Moura³. Resumo: Universidade Estadual da Paraíba, dennysepereira2hotmail.com
Leia maisHepatites. Introdução
Hepatites Introdução As hepatites virais são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. As hepatites B e C são etiologias de grande relevância na população com cirrose hepática, sendo
Leia maisTRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ
TRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ Geani de Oliveira Marins 1 Tânia Lucia de Souza Rocha Cardoso 2 Lismeia Raimundo Soares 3 Promoção da Saúde Kátia Calvi Lenzi de
Leia maisVírus da Imunodeficiência Humana
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Vírus da Imunodeficiência Humana Fabrício Campos Pós-doc Laboratório de Virologia Fonte: http://ultramedcampos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/hiv.jpg
Leia maisEstrutura típica de um vírus?
Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não
Leia maisCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV/AIDS EM INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV/AIDS EM INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB Catarina Alves de Lima Serafim¹; Leônia Maria Batista²; Luciana Lucena
Leia maisVigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018
Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas
Leia maisCARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS São agentes infecciosos com características diferenciadas; Não são visualizados ao Microscópio de Luz; Não são isolados in vitro
Leia maisAntivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12
Antivirais Profa Dra Mônica Santos de Freitas 21.11.2012 As vacinas são ótimas na prevenção de doenças O que acontece quando o indivíduo esta doente? A vacina é o melhor tratamento? Existem aproximadamente
Leia maisSessão televoter anemias. Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado
Sessão televoter anemias Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado Investigação do doente com anemia Anemia Anemia VS, PCR Electroforese das Hb Ferro sérico, ferritina CTFF Vitamina B12
Leia maisSEPSE MATERNA SINAIS PRECOCES DE INFECÇÃO
ATENÇÃO ÀS MULHERES SEPSE MATERNA SINAIS PRECOCES DE INFECÇÃO Se uma infecção materna não for reconhecida precocemente e tratada oportunamente pode progredir para choque e morte. Tópicos abordados nessa
Leia maisVigilância sindrômica - II
Vigilância sindrômica - II Vigilância Sindrômica Síndrome Febril indeterminada com manifestações íctero-hemorrágicas (aguda ou crônica) Síndrome Respiratória aguda Síndrome Neurológica Febril Síndrome
Leia maisCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS E GESTÃO DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS
DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS DISCIPLINAS BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL E TÉCNICAS GERAIS DE LABORATÓRIO (15 HORAS) BIOLOGIA MOLECULAR APLICADA ÀS ANÁLISES S OBJETIVO GERAL/ OBJETIVO Apresentar e discutir
Leia maisVigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas
Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas clínicas
Leia maisAids em Pedia tria edia
Aids em Pediatria AGENDA Considerações epidemiológicas atuais Prevenção da transmissão vertical Diagnóstico em Pediatria Noções básicas de tratamento Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº
Leia maisCENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL MÁRCIO MANOEL ALEXANDRE RELAÇÃO ENTRE HIV E ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS
0 CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL MÁRCIO MANOEL ALEXANDRE RELAÇÃO ENTRE HIV E ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS RECIFE 2017 1 MÁRCIO MANOEL ALEXANDRE RELAÇÃO ENTRE HIV E ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS Monografia apresentada
Leia maisA ALIMENTAÇÃO SAUDAVÉL NO TRATAMENTO DA AIDS: a importância da alimentação saudável na Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) RESUMO
A ALIMENTAÇÃO SAUDAVÉL NO TRATAMENTO DA AIDS: a importância da alimentação saudável na Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) Karoline Carvalho de Souza 1 Juliana Aparecida Loes Ferreira 2 Jordana
Leia maisI Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS
I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS Alterações Hematológicas Anatomia. Circulação. Distribuição. Função. Adaptação x Disfunção. Alterações Hematológicas
Leia mais