UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ I CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL. PALESTRANTE: Samily Evangelista NUTRICIONISTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ I CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL. PALESTRANTE: Samily Evangelista NUTRICIONISTA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ I CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL PALESTRANTE: Samily Evangelista NUTRICIONISTA

2 Introdução Define-se a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) como uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), sendo caracterizada por uma profunda imunossupressão levando a infecções oportunistas, neoplasias e manifestações neurológicas; Com o advento da HAART, outras complicações metabólicas têm sido apresentadas, embora com o aumento da expectativa de vida destes pacientes; (Pinto, 2009; Sampaio,2008)

3 Epidemiologia A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida foi descrita pela primeira vez em 1981 pelo CDC, sendo o retrovírus etiológico isolado somente em 1983; No Brasil, os primeiros casos de SIDA foram identificados no início da década de 1980; Ao longo de 30 anos: casos (65,4%) no sexo masculino e (34,6%) no sexo feminino. Razão entre os sexo em 1985: para 26 casos em homens havia um em mulheres. Em 2010, essa relação passou a 1,7. (Fenton e Silverman, 2010; Brasil, 2010)

4 Evolução e Manifestações clínicas Fator causador: vírus HIV, que invade o núcleo das células CD4 ou linfócitos T; A evolução da infecção divide-se em quatro estágios: - (1) infecção aguda pelo HIV; - (2) infecção crônica assintomática; - (3) infecção sintomática e - (4) SIDA ou HIV avançado. (Fenton e Silverman, 2010; Paula et al., 2010; Nicholas, 2007)

5 (Brasil, 2010) Estágios da infecção pelo vírus HIV Estágio inicial da doença (CD cel/mm 3 ) Lifadenopatias e dermatites Estágio intermediário (CD4+ entre 200 e 500 cel/mm 3 ) Candidíase oral e vaginal, displasia cervical, neuropatia periférica, herpes zoster e febre Estágio final (CD cel/mm 3 ) Doenças neurológicas, infecções oportunistas (IO), neoplasias

6 Dentre as principais complicações destacam-se: - Linfadenopatias e dermatites nos estágios iniciais, até doenças neurológicas, infecções oportunistas e neoplasias nos estágios mais avançados; O vírus HIV também pode causar doenças por dano direto a órgãos ou devidas a processos inflamatórios, tais como miocardiopatias, nefropatias e neuropatias. (Coppini e Ferrini, 2002; Brasil, 2008)

7 Avaliação Nutricional Tem por finalidade diagnosticar a desnutrição energético-protéica ou identificar fatores de risco, assim como para instituição adequada da Terapia Nutricional; Deve contemplar história, exame físico, antropometria, perfil medicamentoso, exames bioquímicos e outros métodos, quando disponíveis (p. ex. bioimpedância) ; (Coppini e Ferrini, 2002; Barbosa e Fornés, 2003)

8 Anamnese alimentar: recordatório 24h ou registro alimentar; Avaliação antropométrica, parâmetros mais utilizados: estatura; peso usual; peso ideal; cálculo do IMC; dobras cutâneas; circunferências; podem ser utilizados como indicadores da lipodistrofia; Avaliação bioquímica: sua validade pode estar comprometida devido a várias interferências. (Curti etl. al., 2010; Brasil, 2006; Barbosa e Fornés, 2003; Johnson et al., 2004; Ferreira, 2008 )

9 Pacientes em uso de TARV devem realizar acompanhamento para avaliação de mudanças na composição corporal, Avaliação Subjetiva Global: seu uso em ambulatório tem sido correlacionado com a classificação CDC da doença. (Grinspoon e Carr, 2005; Barbosa-Silva e Barros, 2002)

10 Principais complicações relacionadas à Nutrição DISLIPIDEMIAS, RISCO CARDIOVASCULAR, RESISTÊNCIA À INSULINA E SÍNDROME METABÓLICA Principais características: presente em 70% dos pacientes; destacam-se níveis de triglicérides elevados, aumento do colesterol total e colesterol LDL, além da redução do HDL; Presença de resistência à insulina; O conjunto destes fatores pode estar relacionado ao desenvolvimento da Síndrome Metabólica (Fenton e Silverman, 2010; Brasil, 2008; Savés, 2002)

11 (Brasil, 2008)

12 LIPODISTROFIA Definição: depleção ou acúmulo anormal de tecido adiposo, ou uma combinação dessas mudanças, geralmente tidas como resultado do uso de Inibidores de proteases (IP) no tratamento de indivíduos com HIV/SIDA; Principais fatores de risco para seu desenvolvimento: tempo de infecção pelo HIV, alta carga viral, baixos valores de células CD4 anteriores ao início do tratamento com HAART, além do uso da própria HAART por longos períodos. (Fuller, 2008; Savés, 2009; Sekhar, 2004)

13 WASTING SINDROME (SÍNDROME CONSUPTIVA) Caracterizada por perda involuntária de mais de 10% do peso corporal associada à diarréia crônica, astenia ou febre; Embora dependente de vários fatores, acredita-se que a fisiopatologia do déficit de crescimento, do amaciamento e da caquexia esteja mais diretamente relacionada a mecanismos desencadeados por distúrbios endócrinos. (Fuller, 2008)

14

15 Terapia Nutricional Objetivos: - Manutenção e/ou recuperação do peso corporal saudável; - Alcance do consumo de níveis adequados de macro e micronutrientes; - Minimizar efeitos da TARV; - Prevenção de deficiências nutricionais que comprometam a função imunológica e - Promoção da qualidade de vida. (Fenton e Silverman, 2010; Coppini e Ferrini, 2002)

16 Indicação da TN Principalmente na presença de desnutrição; Suplementos nutricionais são indicados em períodos de maior necessidade energética (p. ex.: em situações de infecções oportunistas). Perda significativa de peso Depleção da MCC Indicações da TN > 5% em três meses > 5% em três meses IMC 18 m/kg 2 (Projeto Diretrizes, 2010)

17 Escolha da via de administração da dieta Via Enteral: - Sempre que a alimentação oral não for suficiente para suprir as necessidades nutricionais; Nutrição Parenteral (NP): - Indicada na falência da via enteral (diarreia intratável, obstrução intestinal, e/ou vômitos incoercíveis);

18 Cálculo das necessidades energéticas - Calorimetria indireta; - Fórmula de Harris-Benedict; - Caloria por quilo de peso: kcal/kg (em pacientes assintomáticos) kcal/kg (em pacientes sintomáticos); - Pacientes em período de doença sintomática: aumento da ingestão calórica em 20 a 30%; (Paula et al, 2010; Coppini e Ferrini, 2002)

19 Em pacientes estáveis pode haver aumento do GEB em 25%; Em pacientes com infecção secundária o aumento pode ser de até 29% do GEB. Importante: Em casos de IO além do aumento do GEB pode estar presente anorexia, o que requer maior atenção para a ingestão de alimentos.

20 MACRONUTRIENTES Proteínas: 1,0 a 1,4 g/kg de peso (manutenção) e 1,5 a 2,0 g/kg de peso (depleção); Carboidrato: pelo menos 50% da demanda energética; Lipídios: 30 a 35% do VCT. Em casos de dislipidemias: - Recomenda-se consumo de colesterol 200 mg/dia; - Gorduras saturadas 7 % do VCT - Redução da gordura total para até 30% do VCT (Paula et al, 2010)

21 MICRONUTRIENTES - Alcance de 100% das recomendações para indivíduos saudáveis; - Pode haver necessidade especial de vitaminas A, B e C, além de Zn e Se; - A suplementação tem sido relacionada com o aumento da contagem de células CD4, aumento do peso corporal, melhora do estado clínico, diminuição do risco de IOs. (Paula et al, 2010)

22 Ingestão de líqiuidos deve ser de 30 a 35 ml/kg de peso por dia; A manipulação segura de alimentos também deve ser observada; Há grande correlação entre doenças veiculadas por água e alimentos e piora do quadro clínico destes pacientes. (Fenton e Silverman, 2010; Leite et al, 2007)

23 Há indicação de fórmula especializada? Ainda há a falta de evidência clínica conclusiva quanto aos benefícios da utilização de fórmulas especializadas (Limitações éticas e metodológicas.)

24 Suplementação de vitaminas/minerais O uso de suplementos vitamínicos e/ou minerais deve ser recomendado com critério, caso a recuperação física do paciente ainda se encontre comprometida.

25 Suplementação de ômega 3 A suplementação com ômega 3 consiste na intervenção nutricional com maiores evidências científicas

26 Principais interações Droga x Nutriente DROGA Interação com medicamento Possíveis reações adversas Recomendações Administração Dietética/ Suplemento Zidovudina Gorduras absorção Anemia, Zn, Cu Zinco Abacavir Didanosina Tenofovir Estavudina Alimento absorção Em geral, sintomas TGI, Dislipidemi as e alterações glicêmicas Com/ sem alimento, Evitar gorduras Evitar o consumo de álcool (risco de pancreatite) Lamivudina (Brasil, 2006)

27 DROGA Interação com medicamento Possíveis reações adversas Administração Recomendações Dietética/ Suplemento Efavirenz Nevirapina Ritonavir Indinavir Gorduras absorção dos fármacos Alimentos absorção dos fármacos Em geral, Dislipidemia Glicemia Lipodistrofia D/N/V Com alimento Não administrar com erva de São João (Hypericum), cápsulas de alho, Ginseng, Ginkgo Biloba, Equinácea

28 DROGA Interação com medicamento Possíveis reações adversas Administração Recomendações Dietética/ Suplemento Nelfinavir Saquinavir Lopinavir Amprenavir Atazanavir Alimentos melhoram a absorção dos fármacos Em geral, Dislipidemia Lipodistrofia diarreia Com alimento Não administrar com erva de São João (Hypericum), cápsulas de alho, Ginseng, Ginkgo Biloba, Equinácea

29 Aconselhamento Nutricional A infecção pelo vírus HIV leva a riscos nutricionais para os pacientes, independentemente do estágio da doença; Há grandes evidências de que o acompanhamento nutricional pode influenciar a melhora na saúde destes pacientes; Fatores dietéticos nocivos devem ser reduzidos a níveis aceitáveis. (Rocha e Schuchi, 2009; Braga e Silva, 2010; Palma, 2010)

30 Fatores que podem influenciar na adesão ao tratamento: - Percepções e interesse sobre seu tratamento e doença; - Desconhecimento da importância do tratamento e dificuldade em compreender a prescrição; - Falta de informação sobre as consequências da má adesão; - Presença de sequelas de manifestações oportunistas (principalmente neurológicas); - Condições materiais de vida, presença eventual de depressão, entre outros fatores. (Brasil, 2008)

31 Orientações nutricionais complementares ALIMENTOS SEGUROS Em relação ao ambiente doméstico; Em relação à pessoa que manipula o alimento; Em relação aos alimentos; Alimentação fora de casa.

32 Manejo dos sintomas clínicos dos efeitos colaterais da TARV Náuseas; Vômitos; Plenitude precoce; Pirose; Diarreia; Flatulência; Febre Suores noturnos; Odinofagia; Alterações no paladar.

33 Importante PARA O CONTROLE DA DIARREIA Glutamina: 30 g/dia - Apresentou efeito positivo no controle da diarreia, embora não tenha havido melhora significativa na composição corporal, CD4 ou redução da carga viral. (Projeto Diretrizes, 2010)

34 Restrição de nutrientes EM CASO DE DIARREIA INFECCIOSA: - Obteve-se discreta melhora com o uso de dieta livre de glúten e lactose; Pode não ser eficaz para o controle da diarreia secretora (inerente à própria doença). (Projeto Diretrizes, 2010)

35 (Projeto Diretrizes, 2010) Uso de probióticos Está indicada para o paciente pediátrico com HIV, principalmente quando ocorre disfunção intestinal e redução da contagem de CD4.

36 Considerações Finais Conclui-se que diversos fatores nutricionais, embora não sejam a principal causa da deterioração do quadro dos pacientes infectados pelo HIV/SIDA, têm papel fundamental no agravamento da patologia; O acompanhamento precoce do paciente, com avaliação nutricional adequada e instituição correta da terapia nutricional indicada para cada caso, representa componente indispensável no tratamento;

37 Desse modo, o profissional nutricionista deve fazer parte da equipe multiprofissional de assistência de saúde, pois a manutenção da qualidade do estado nutricional representa fator indicativo de melhor prognóstico neste paciente.

38 Referências Barbosa, R. M. R.; Fornés, N. S. Avaliação nutricional em pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida. Rev.Nutri., Campinas, 16(4): , out./dez., Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual Clínico de Alimentação e Nutrição Na Assistência a Adultos Infectados pelo HIV. Brasília, DF, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso. Brasília, DF, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Vulnerabilidade à Aids em Jovens. Brasília: 2011.

39 . Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV 2007/2008 (documento preliminar). Brasília, DF, Coppini,L. Z. C.; Jesus, R. P. Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral Associação Brasileira de Nutrologia. Terapia Nutricional na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS). Bela Vista, SP, Coppini, L. Z; Ferrini, M. T. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). In: Cuppari, L. Nutrição Clínica no Adulto. São Paulo: Manole, p.14. Fenton, M., Silverman, E. C. Terapia nutricional para a doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). In: MAHAN, L.K; ESCOTT-STUMP, S. (org.). Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Elservier, p.

40 Leite, L. H. M; Sampaio, A.B.M.M. Índice glicêmico, carga glicêmica e sua associação com componentes da síndrome metabólica em indivíduos com HIV/AIDS sob terapia antirretroviral. Rio de Janeiro, Nicholas, P.; Gassull, M. A.; Cabré, E. Doenças infecciosas. In: GIBNEY, M. J. (org.). Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, p. 18. Paula, E. P.; Neres, S.; Santini, E.; Reis Filho, A. D. Considerações nutricionais para adultos com HIV/AIDS. Revista Matogrossense de Enfermagem, nov.dez./2010, v. 1, n. 2: Pinto, V.E.M. Desnutrição no Doente com Infecção VIH/SIDA. Porto, p. Monografia Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, Universidade do Porto.

41

TERAPIA NUTRICIONAL NA SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA PROF. DRIELLY R VIUDES DISCIPLINA DE DIETOTERAPIA II UNISALESIANO

TERAPIA NUTRICIONAL NA SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA PROF. DRIELLY R VIUDES DISCIPLINA DE DIETOTERAPIA II UNISALESIANO TERAPIA NUTRICIONAL NA SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA PROF. DRIELLY R VIUDES DISCIPLINA DE DIETOTERAPIA II UNISALESIANO SIDA 1981 Los Angeles e Novar York primeiros relatos de pacientes com quadro

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

HIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES

HIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES HIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS): 1) CAUSADA PELO HIV 2) ASPECTOS CLÍNICOS: imunodepressão com infecções oportunistas,

Leia mais

E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW

E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV +14% Em relação a 2010 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV - 18% Novas infecções anuais relativas a 2010-34%

Leia mais

NUTRIÇÃO PERGUNTA 1 JULGAMENTO ANULADA

NUTRIÇÃO PERGUNTA 1 JULGAMENTO ANULADA NUTRIÇÃO PERGUNTA 1 A avaliação antropométrica mede, de maneira estática, os diversos compartimentos corporais. Os resultados obtidos pela avaliação antropométrica são indicadores objetivos e necessários

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo complexo,irreversível,progressivo

Leia mais

Nutrição em Cuidados Paliativos Pediátrico

Nutrição em Cuidados Paliativos Pediátrico Nutrição em Cuidados Paliativos Pediátrico PRINCÍPIOS DO CUIDADO PALIATIVO o alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia

Leia mais

INFECÇÃO PELO HIV E AIDS

INFECÇÃO PELO HIV E AIDS INFECÇÃO PELO HIV E AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,

Leia mais

Imunologia da infecção pelo HIV

Imunologia da infecção pelo HIV Imunologia da infecção pelo HIV Histórico e epidemiologia 1981 - Em oito meses foram diagnosticados 5 casos de pneumonia pelo FUNGO (Pneumocystis jiroveci). Entre 1967 e 1979 foram diagnosticados apenas

Leia mais

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana NUTRIÇÃO DO IDOSO Prof. Dr. Jacqueline Pontes Monteiro Aluna PAE Camila Mira Sandy Definição Países

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PÚBLICO PARA RESIDENTES EDITAL Nº 04/2018 RETIFICAÇÃO

PROCESSO SELETIVO PÚBLICO PARA RESIDENTES EDITAL Nº 04/2018 RETIFICAÇÃO PROCESSO SELETIVO PÚBLICO PARA RESIDENTES EDITAL Nº 04/2018 No quadro 2 do item 4 onde se lê: RETIFICAÇÃO Quadro 2 ESTRUTURA DA PROVA DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PROFISSIONAL ENFERMAGEM PROVA Políticas Públicas

Leia mais

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de Janeiro - 2016 É considerado vegetariano todo aquele que exclui de sua alimentação todos os

Leia mais

SIDA. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV Human lmunnedeficiency Virus

SIDA. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV Human lmunnedeficiency Virus SIDA A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida HIV Human lmunnedeficiency Virus Epidemiologia Fonte de transmissão Sistema Imune Infecção Tratamento Conseqüências Sistema imune e exercício Exercício como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: Bacharelado em Nutrição DEPARTAMENTO: Nutrição Aplicada

Leia mais

EXIN Nutrição SÉRIE 4MA e 4NA Assuntos 1a chamada Assuntos 2a.chamada. Nutriçao Social

EXIN Nutrição SÉRIE 4MA e 4NA Assuntos 1a chamada Assuntos 2a.chamada. Nutriçao Social EXIN Nutrição 2016.2 SÉRIE 4MA e 4NA Assuntos 1a chamada Assuntos 2a.chamada Nutriçao Social Módulo Integrado de analise em Tecnologia de Aliemntos I Desnutrição e suas consequências DCNT (diabetes e HAS)

Leia mais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais HIV/aids Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento Prof. Valdes R. Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Introdução SIDA ou aids é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana

Leia mais

17/10/2010. Você tem certeza que isso é suficiente? Mirtallo et al., 2004; Sriram & Lonchyna, 2009; Visser, ANVISA, 2005; DRI Otten et al.

17/10/2010. Você tem certeza que isso é suficiente? Mirtallo et al., 2004; Sriram & Lonchyna, 2009; Visser, ANVISA, 2005; DRI Otten et al. ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAR OS BENEFÍCIOS E MINIMIZAR OS RISCOS EM TN Aporte de vitaminas e minerais e Minerais: O Excesso e a Falta na Recuperação do Paciente Helena Sampaio Você tem certeza que isso é

Leia mais

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação MÓDULO I NUTRIÇÃO CLÍNICA 1. Nutrientes 2. Metabolismo dos Macronutrientes 3. Vitaminas 4. Função Fisiológica e Deficiência de Minerais 5. Biodisponibilidade de Minerais 6. Metabolismo de Água e Eletrólitos

Leia mais

TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA. Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF

TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA. Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF TRAUMA Definição: Problema de saúde pública Principais causas: acidentes e violência

Leia mais

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Maria Cecília F. Assunção Iná da Silva dos Santos Denise Petrucci Gigante Marly Augusto Cardoso Daniela Saes Sartorelli Apoio: CNPq e FAPERGS

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

Avaliação nutricional do paciente

Avaliação nutricional do paciente Avaliação nutricional do paciente Muito gordo ou muito magro? O que fazer com esta informação? Avaliação nutricional do paciente 1) Anamnese (inquérito alimentar) 2) Exame físico 3) Exames laboratoriais

Leia mais

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA Graduação 1 FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA UNIDADE 5 ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Nesta unidade estudaremos a importância

Leia mais

Faculdade de Medicina

Faculdade de Medicina Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Módulo ABS da Criança AIDS perinatal Atenção Básica de Saúde da Gestante e do RN TRANSMISSÃO MATERNO- INFANTIL DO HIV Taxa de transmissão vertical sem

Leia mais

Terapia Nutricional Enteral cuidado e assistência domiciliar

Terapia Nutricional Enteral cuidado e assistência domiciliar apresentam Terapia Nutricional Enteral cuidado e assistência domiciliar Profª: Dayanne da Silva Borges Graduação em Nutrição UNIPAR Especialização em Nutrição Clínica UGF Mestrado em Nutrição UFSC *Doutoranda

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

A ALIMENTAÇÃO SAUDAVÉL NO TRATAMENTO DA AIDS: a importância da alimentação saudável na Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) RESUMO

A ALIMENTAÇÃO SAUDAVÉL NO TRATAMENTO DA AIDS: a importância da alimentação saudável na Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) RESUMO A ALIMENTAÇÃO SAUDAVÉL NO TRATAMENTO DA AIDS: a importância da alimentação saudável na Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) Karoline Carvalho de Souza 1 Juliana Aparecida Loes Ferreira 2 Jordana

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

CURSO DE NUTRIÇÃO ROTEIROS E ORIENTAÇÕES PARA O ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

CURSO DE NUTRIÇÃO ROTEIROS E ORIENTAÇÕES PARA O ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA CURSO DE NUTRIÇÃO ROTEIROS E ORIENTAÇÕES PARA O ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Manual do Estágio de Clínica SUPERVISORAS DE ESTÁGIO Angélica de Moraes Manço Rubiatti Valéria Cristina Scheneider São Carlos

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8 Profª. Lívia Bahia HIV/AIDS A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, do inglês acquired immune deficiency syndrome) é causada

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO E RELATÓRIO FINAL Área: Nutrição Clínica

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO E RELATÓRIO FINAL Área: Nutrição Clínica ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO E RELATÓRIO FINAL Área: Nutrição Clínica I) ESTUDOS DE CASO SEMANAIS (Nutricionista DEPNUT) 1. Introdução: embasamento teórico/científico. Correlação entre fisiologia

Leia mais

SOBREPESO E OBESIDADE

SOBREPESO E OBESIDADE ATENÇÃO ÀS MULHERES A promoção da alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher e principalmente no período do

Leia mais

c) Relacione as orientações a serem fornecidas à paciente, no momento de sua alta, considerando que sua contagem de neutrófilos era de células/m

c) Relacione as orientações a serem fornecidas à paciente, no momento de sua alta, considerando que sua contagem de neutrófilos era de células/m 01 Concurso Mulher de 38 anos, 1,73m de altura e peso de 73 kg, portadora de linfoma de Hodgkin, foi internada no setor de hematologia para o transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas. No

Leia mais

Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional Infantil

Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional Infantil Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional Infantil Adriana Servilha Gandolfo Nutricionista Mestre em Ciências pelo Departamento de Pediatria da USP Supervisora Unidades de Internação Serviço de Nutrição

Leia mais

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Nutrição Clínica

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Nutrição Clínica 1. No tratamento de pacientes com Insuficiência Renal Crônica, a dietoterapia tem papel central. A conduta dietética a ser implantada deverá considerar fatores como o tipo de tratamento de diálise e a

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, Doença nutricional que mais cresce no mundo e de mais difícil tratamento; Etiologia

Leia mais

HIV / AIDS ESTAGIOS DA INFECÇÃO PELO HIV. Prof. José Aroldo Filho

HIV / AIDS ESTAGIOS DA INFECÇÃO PELO HIV. Prof. José Aroldo Filho Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br HIV / AIDS A AIDS foi descrita pela primeira vez pelo Center for Disease Control (CDC) em 1981. Caracteriza-se pela perda da imunidade celular com supressão

Leia mais

ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012

ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012 ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012 Janine Florêncio de Souza 1 Débora Nogueira Tavares 2 Hortência Alves Soares 2 Thalyta Francisca

Leia mais

ATENDIMENTO HIV. Ana Claudia Morandi. Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG

ATENDIMENTO HIV. Ana Claudia Morandi. Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG ATENDIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO BIOLÓGICA HIV Ana Claudia Morandi Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) No mundo, a Aids é a quarta principal causa de morte,

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES HIV/AIDS EM USO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL 1 NUTRITIONAL STATUS OF HIV/AIDS PATIENTS IN USE OF ANTIRETROVIRAL THERAPY

ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES HIV/AIDS EM USO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL 1 NUTRITIONAL STATUS OF HIV/AIDS PATIENTS IN USE OF ANTIRETROVIRAL THERAPY Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 4, n. 1, p. 95-102, 2004. 95 ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES HIV/AIDS EM USO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL 1 NUTRITIONAL STATUS OF HIV/AIDS

Leia mais

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) CAROLINA REBELO GAMA GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO/ DIRETORIA DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO

Leia mais

TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1

TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 Prof M. Sc. José Aroldo Filho Nutricionista Mestre em Ciências Médicas/ FCM-UERJ Especialista em Nutrição Clínica/ASBRAN Pós-Graduado em Medicina

Leia mais

INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES

INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES Gisele Seabra Nutricionista colaboradora do GOTA/IEDE Especialista em Nutrição Clínica UFRJ Mestre em Nutrição Humana UFRJ Integrante do Grupo de Pesquisa

Leia mais

São substâncias usadas no tratamento e profilaxia das doenças causadas por vírus.

São substâncias usadas no tratamento e profilaxia das doenças causadas por vírus. Virion Parasita intracelular obrigatório contendo genoma de DNA ou RNA envolvidos por uma capa proteica denominada capsídeo podendo ter ou não envelope contendo espículas ou espículas e bloquear a entrada

Leia mais

ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NA ALTA HOSPITALAR E EM CASA: DIFICULDADES E SOLUÇOES NO HOSPITAL PRIVADO ANNA CAROLINA SARA FONSECA NUTRICIONISTA EMTN HSC

ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NA ALTA HOSPITALAR E EM CASA: DIFICULDADES E SOLUÇOES NO HOSPITAL PRIVADO ANNA CAROLINA SARA FONSECA NUTRICIONISTA EMTN HSC ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NA ALTA HOSPITALAR E EM CASA: DIFICULDADES E SOLUÇOES NO HOSPITAL PRIVADO ANNA CAROLINA SARA FONSECA NUTRICIONISTA EMTN HSC Quanto? Como? Quando? Sistema aberto ou fechado? Orientação

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Curso Extensivo em Nutrição. Aula Demo - Avaliação Nutricional no Cardíaco

Curso Extensivo em Nutrição. Aula Demo - Avaliação Nutricional no Cardíaco Curso Extensivo em Nutrição Aula Demo - Avaliação Nutricional no Cardíaco P á g i n a 1 Conteúdo Introdução...3 Importância da avaliação nutricional no cardíaco...3 Aconselhamento nutricional do cardíaco...9

Leia mais

ANEXO 3 CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE

ANEXO 3 CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE ANEXO 3 PROGRAMA CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE 1. Conhecimentos sobre o SUS - Legislação da Saúde: Constituição Federal de 1988 (Título VIII - capítulo II - Seção II); Lei 8.080/90 e Lei 8.142/90; Norma

Leia mais

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), tendo como consequência desnutrição e perda

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), tendo como consequência desnutrição e perda Nutrição e ELA A alimentação inadequada desenvolve-se insidiosa e progressivamente na Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), tendo como consequência desnutrição e perda de peso. As causas da desnutrição

Leia mais

TRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ

TRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ TRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ Geani de Oliveira Marins 1 Tânia Lucia de Souza Rocha Cardoso 2 Lismeia Raimundo Soares 3 Promoção da Saúde Kátia Calvi Lenzi de

Leia mais

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem Vegetarianismo na Infância e Adolescência Ana Paula Pacífico Homem anapacifico@uol.com.br Agosto de 2006 Grupo Materno-Infantil (Ampliado) - Mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos) - Gestantes e nutrizes

Leia mais

Componente Curricular: NUTRIÇÃO APLICADA AO PROCESSO SAÚDE DOENÇA PLANO DE CURSO

Componente Curricular: NUTRIÇÃO APLICADA AO PROCESSO SAÚDE DOENÇA PLANO DE CURSO CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: NUTRIÇÃO APLICADA AO PROCESSO SAÚDE DOENÇA Código: ENF 306 Pré-requisito:

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino Características Nutricionais das Dietas Hospitalares Juliana Aquino Sendo a Dieta o primeiro item da Prescrição Médica, é parte integrante do Tratamento Clínico. DIETA Consiste no uso dos alimentos como

Leia mais

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto HIPERÊMESE GRAVÍDICA Msc. Roberpaulo Anacleto Introdução A ocorrência ocasional de náuseas e vômitos até 14 semanas de gestação, mais comum no período da manhã, é rotulada como êmese gravídica e pode ser

Leia mais

Manual Clínico de Alimentação e Nutrição

Manual Clínico de Alimentação e Nutrição Manual Clínico de Alimentação e Nutrição Na Assistência a Adultos Infectados pelo HIV Coleção DST. aids - Série Manuais 71 2006 Manual Clínico de Alimentação e Nutrição Na Assistência a Adultos Infectados

Leia mais

EMAGRECIMENTO: caso. Annie Bello PhD. Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC

EMAGRECIMENTO: caso. Annie Bello PhD. Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC EMAGRECIMENTO: caso Annie Bello PhD Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC Fernanda, chega ao consultório por iniciativa própria. Ela

Leia mais

The Importance of Oral Supplementation in Oncological Patients. Keywords: nutritional therapy, cancer patient, nutritional supplementation.

The Importance of Oral Supplementation in Oncological Patients. Keywords: nutritional therapy, cancer patient, nutritional supplementation. A Importância da Suplementação Oral em Pacientes Oncológicos Thaisy Correia Guerra Delgado, Rita de Cassia da Silva Universidade Santa Cecilia (UNISANTA), Santos SP, Brasil Programa de Pos graduação em

Leia mais

AIDS. Prof. José Aroldo Filho INFECÇÕES OPORTUNISTAS E COMPLICAÇÕES. Doença Maligna ESTAGIOS DA INFECÇÃO PELO HIV

AIDS. Prof. José Aroldo Filho INFECÇÕES OPORTUNISTAS E COMPLICAÇÕES. Doença Maligna ESTAGIOS DA INFECÇÃO PELO HIV AIDS Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br A AIDS foi descrita pela primeira vez pelo Center for Disease Control (CDC) em 1981. Caracteriza-se pela perda da imunidade celular com supressão

Leia mais

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA As limitações

Leia mais

Professor(es): Juliana Masami Morimoto Marcia Nacif Pinheiro, Renata Furlan Viebig Carga horária: 8 horas-aula (4 teóricas/ 4 práticas)

Professor(es): Juliana Masami Morimoto Marcia Nacif Pinheiro, Renata Furlan Viebig Carga horária: 8 horas-aula (4 teóricas/ 4 práticas) Unidade Universitária: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso: Nutrição Disciplina: Avaliação Nutricional Professor(es): Juliana Masami Morimoto Marcia Nacif Pinheiro, Renata Furlan Viebig Carga

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10 Profª. Lívia Bahia Prevenção de DST na violência sexual contra a mulher Estupro: ato de constranger a mulher de qualquer idade ou

Leia mais

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Nutrição e Dietoterapia Código: SAU31 Professor: Rita de Cássia Pereira Lima E-mail: ritalimanutricao@gmail.com CH

Leia mais

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas COLESTEROL Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas. Origem do colesterol ENDÓGENA EXÓGENA Como ocorre a síntese do colesterol?

Leia mais

CURSO MATÉRIAS TITULAÇÃO MÍNIMA Nº DE VAGAS Nutrição, Exercício Físico e Estética. Nutrição e Dietoterapia Obstétrica e

CURSO MATÉRIAS TITULAÇÃO MÍNIMA Nº DE VAGAS Nutrição, Exercício Físico e Estética. Nutrição e Dietoterapia Obstétrica e Alterações do EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR Nº 2018/1, NO CURSO DE NUTRIÇÃO DATA, HORÁRIO E LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PROVA DIDÁTICA. A prova Didática para o Processo Seletivo

Leia mais

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DO CRATOD

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DO CRATOD SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DO CRATOD Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Nutricionista Maria Sueli Hilário Serviço de Nutrição Início 2003 INÍCIO FUNCIONÁRIOS: 01 Nutricionista e 02 frente de trabalho

Leia mais

INSTRUÇÕES DA PROVA DISCURSIVA

INSTRUÇÕES DA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA SAÚDE 0 - UERJ NUTRIÇÃO CLÍNICA (0) - PROVA DISCURSIVA INSTRUÇÕES DA PROVA DISCURSIVA Você recebeu o seguinte material: Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de três questões. ) Somente após o

Leia mais

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Disciplina: Políticas Públicas em Alimentação e Nutrição. Curso de Nutrição e Metabolismo FMRP/USP Luciana Cisoto Ribeiro O que é estado nutricional? É o

Leia mais

Desnutrição na Adolescência

Desnutrição na Adolescência Desnutrição na Adolescência Adolescência CRIANÇA Desnutrição Anorexia/Bulimia Obesidade / Diabetes ADULTO Dietas não convencionais e restritivas Deficiência de ferro Cálcio, vitamina A, zinco, Vitamina

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA SIDA/AIDS NO MUNICÍPIO DE CANOAS - RS.

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA SIDA/AIDS NO MUNICÍPIO DE CANOAS - RS. DANIELA MARQUES NOGUEIRA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA SIDA/AIDS NO MUNICÍPIO DE CANOAS - RS. Canoas, 2009 1 DANIELA MARQUES NOGUEIRA

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Objetivos educacionais da unidade Aqui, abordaremos como conduzir o paciente portador de SIDA para que permaneça no domicílio clinicamente estável e confortável. Serão tratados

Leia mais

TERAPIA NUTRICIONAL NO PACIENTE GRAVEMENTE ENFERMO

TERAPIA NUTRICIONAL NO PACIENTE GRAVEMENTE ENFERMO TERAPIA NUTRICIONAL NO PACIENTE GRAVEMENTE ENFERMO Avaliação e Triagem nutricional A triagem nutricional tem o objetivo de reconhecer uma condição outrora não detectada, o risco nutricional, para que sejam

Leia mais

1. Sumário. Data: 29/04/2013 NOTA TÉCNICA 60/2013. Medicamento/ x dieta Material Procedimento Cobertura

1. Sumário. Data: 29/04/2013 NOTA TÉCNICA 60/2013. Medicamento/ x dieta Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA 60/2013 Solicitante Juiz Dr. Flávio Moreira Barros 1ª Vara Cível de Passos Data: 29/04/2013 Medicamento/ x dieta Material Procedimento Cobertura SUMÁRIO 1. Sumário 2. Resumo executivo... 2

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS PORTADORES DO HIV ASSINTOMÁTICOS

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS PORTADORES DO HIV ASSINTOMÁTICOS TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS PORTADORES DO HIV ASSINTOMÁTICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA AUTOR(ES):

Leia mais

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP Programa Mais Saúde Razão Social: Alphatec S/A Ano de fundação: 1993 Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP 27966-530 Número de empregados: 719 Responsável pela inscrição: Bianka Indio do

Leia mais

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Como Avaliar o Sucesso do tratamento Alvos do controle clínico e metabólico Glicemia préprandial (mg/dl) Glicemia pósprandial

Leia mais

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR O QUE É? Os suplementos vão muito além do mundo esportivo, sendo qualquer substância que venha a suprir necessidades de nutrientes no organismo,

Leia mais

Histórico HIV. Los Angeles : 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii. 1979: 5 casos (todos em homossexuais)

Histórico HIV. Los Angeles : 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii. 1979: 5 casos (todos em homossexuais) Histórico HIV Los Angeles 1967-1978: 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii 1979: 5 casos (todos em homossexuais) Pneumocystis carinii no pulmão Lavado brocoaveolar - Giemsa Histórico HIV Início

Leia mais

ÍNDICE. Trophic Basic. 06 Trophic 1.5. Trophic EP Trophic Fiber Trophic Bio + SABOR! Trophic Infant. Diamax Peptimax HDmax. Bemmax.

ÍNDICE. Trophic Basic. 06 Trophic 1.5. Trophic EP Trophic Fiber Trophic Bio + SABOR! Trophic Infant. Diamax Peptimax HDmax. Bemmax. GUIA NUTRICIONAL ÍNDICE Trophic Basic 06 Trophic 1.5 10 PADRÃO Trophic EP Trophic Fiber Trophic Bio + SABOR! 12 14 16 Trophic Infant 18 ESPECIALIZADA Diamax Peptimax HDmax 20 22 24 Na Prodiet, acreditamos

Leia mais

Concurso Público para Docente do Magistério Superior - Edital nº 06/2008 Pontos para Concurso

Concurso Público para Docente do Magistério Superior - Edital nº 06/2008 Pontos para Concurso Concurso Público para Docente do Magistério Superior - Edital nº 06/2008 Pontos para Concurso FARMACOLOGIA, FARMACODINÂMICA E TOXICOLOGIA 1 - Farmacocinética. Farmacodinâmica: mecanismos de ação dos fármacos

Leia mais

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP Erly Catarina de Moura NUPENS - USP erlycm@usp.br Evolução do estado nutricional de homens, 1974-1975, 1989, 2002-2003, Brasil déficit de peso sobrepeso obesidade eutrofia 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1974-75

Leia mais

Encontro Nacional da Rede de Nutrição no SUS

Encontro Nacional da Rede de Nutrição no SUS Encontro Nacional da Rede de Nutrição no SUS - 2008 Nutrição na Atenção Básica uma visão integrada Michele Lessa Organização Pan-Americana de Saúde Brasília, 22 de abril de 2008 OPORTUNIDADES cenário atual

Leia mais

Locais: Asa Sul, turno matutino e Taguatinga Sul, turno noturno.

Locais: Asa Sul, turno matutino e Taguatinga Sul, turno noturno. Curso presencial Curso presencial preparatório para concursos públicos e residências em nutrição, abordagem completa de todas as disciplinas especificas e disponibilização de materiais completos, esquematizados

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AMBULATORIAL E ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AO PACIENTE HOSPITALIZADO ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO

Leia mais

Estratégias Nutricionais na Alta Hospitalar e em Casa: Dificuldades e Soluções Ambulatório. Nut. Maria Emilia Fabre

Estratégias Nutricionais na Alta Hospitalar e em Casa: Dificuldades e Soluções Ambulatório. Nut. Maria Emilia Fabre Estratégias Nutricionais na Alta Hospitalar e em Casa: Dificuldades e Soluções Ambulatório Nut. Maria Emilia Fabre Recursos Financeiros 4% 96% SUS Convênios Consultório de Nutrição Acesso ao Ambulatório

Leia mais

Projeto de Extensão: Clínica Escola: atendimento ambulatorial de nutrição à comunidade

Projeto de Extensão: Clínica Escola: atendimento ambulatorial de nutrição à comunidade FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ARCHIMEDES THEODORO Projeto de Extensão: Clínica Escola: atendimento ambulatorial de nutrição à comunidade Além Paraíba, 2011 INTRODUÇÃO A alimentação e nutrição são requisitos

Leia mais

Nutrição e Dietética DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA EXERCÍCIO LABORATÓRIO OUTRA ,5

Nutrição e Dietética DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA EXERCÍCIO LABORATÓRIO OUTRA ,5 Nutrição e Dietética CAMPUS: CURSO: ENFERMAGEM E OBSTRETÍCIA HABILITAÇÃO: BACHARELADO OPÇÃO: DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: ENFERMAGEM IDENTIFICAÇÃO: 26 CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO PERIODIZAÇÃO IDEAL DIS05032

Leia mais

Afinal, o. que é isso

Afinal, o. que é isso HEPATITES VIRAIS? Afinal, o Hepatites são um grupo de doenças caracterizadas por uma inflamação das células do fígado. Elas podem ser causadas por agressões de agentes tóxicos, como o álcool, (e) medicamentos

Leia mais

Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição

Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição ENCONTRO MÉDICO Acidemias / Acidúrias Orgânicas EIM: Proposta para disponibilização de Fórmulas Alimentares no âmbito do SUS São Paulo 01 de novembro de 2008 Tania Marini de Carvalho 1 Coordenação Geral

Leia mais

PORTARIA Nº 247, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 247, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 5 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 247, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

e teu remédio o teu alimento.

e teu remédio o teu alimento. Nutrição Clínica Considerado o quadro clínico, a(s) patologia(s), a dependência relativa ou total do paciente, a Nutrição exercerá papel importante na melhoria de sua saúde. Assim, o cardápio será individualizado,

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE EM TERAPIA NUTRICIONAL

ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE EM TERAPIA NUTRICIONAL ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE EM TERAPIA NUTRICIONAL Emilene Prata de Queiroga Nutricionista 1 Especialista em Nutrição Clínica Definição de TNE (ESPEN, 2006). Terapia Nutricional (TNE): um conjunto de

Leia mais

Cuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos

Cuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos Cuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos ACADÊMICOS: Humberto Sauro V. Machado Pedro Dutra Barros Profa. Carmen Saramago PROFISSIONAIS DE SAÚDE E TIPOS DE EXPOSIÇÕES Exposições percutâneas

Leia mais

PROFESSORES: Ana Tereza Vaz de Souza Freitas, Andrea Sugai Mortoza, Gustavo Pimentel, João Felipe Mota, Patrícia Borges Botelho.

PROFESSORES: Ana Tereza Vaz de Souza Freitas, Andrea Sugai Mortoza, Gustavo Pimentel, João Felipe Mota, Patrícia Borges Botelho. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO: UNIDADE ACADÊMICA: FANUT CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Patologia da Nutrição e Dietoterapia

Leia mais

RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE

RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE 1987-2013 DÊNIS FRANCISCO ROQUE PEREIRA 1, Dra. DEUSILENE SOUZA VIEIRA 2 INTRODUÇÃO A AIDS Síndrome

Leia mais

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO. ( x ) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DOCENTE RESPONSÁVEL: CLÁUDIA RUCO PENTEADO DETREGIACHI

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO. ( x ) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DOCENTE RESPONSÁVEL: CLÁUDIA RUCO PENTEADO DETREGIACHI PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: NUTRIÇÃO MODALIDADE: DISCIPLINA: DIETOTERAPIA II ( x ) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DEPARTAMENTO: EDUCAÇÃO DOCENTE RESPONSÁVEL: CLÁUDIA RUCO PENTEADO DETREGIACHI Semestre

Leia mais