INFECÇÃO PELO HIV E AIDS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFECÇÃO PELO HIV E AIDS"

Transcrição

1 INFECÇÃO PELO HIV E AIDS

2

3 Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso, febre 1983: isolamento do vírus da imunodeficiência 1 (HIV-1) 1986: isolamento do HIV-2 HIV: human immunodeficiency virus

4 Classificação do HIV subtipos (genótipos) mais frequentes no Brasil: B 81%, F 7%, C 4% subtipos (genótipos) mais frequentes no Brasil: B, F1, B/F1

5 Formas recombinantes do HIV Um paciente pode ser portador de infecção mista (dois ou mais subtipos virais)...e pode ocorrer troca de material genético entre os subtipos do vírus formas recombinantes (RF, do inglês recombinant forms)

6 Distribuição do HIV-1 e HIV-2 HIV-1: todos os países do mundo HIV-2: principalmente na África Ocidental, com alguns casos nas Américas e Europa Ocidental A infecção pelo HIV-2 é rara no Brasil

7 VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) Retrovírus, tropismo por células que expressam CD4 depleção de linfócitos T CD4 + outras células infectadas: macrófagos alveolares, células da micróglia, células dendríticas

8 VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

9

10 EPIDEMIOLOGIA HIV presente em todos líquidos corporais formas de transmissão: contato sexual, maternofetal, tatuagem, piercing, transfusão sanguínea transmissão sexual: fatores que aumentam risco de transmissão em relação heterossexual sem preservativo: alta viremia, imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras DST, principalmente as ulcerativas

11 EPIDEMIOLOGIA Transmissão materno-fetal: não associada a má-formação fetal risco reduzido de transmissão com tratamento da mãe durante a gravidez e parto, e do recém-nascido (até 6 semanas de vida)

12

13 AIDS no Brasil

14 AIDS no Brasil

15 AIDS no Brasil

16 Por que o HIV provoca deficiência do sistema imune??? Efeito citopático do vírus nos linfócitos T helper Brotamento das partículas virais morte celular Produção viral interfere na síntese de proteínas Destruição de células TC4 + infectadas por linfócitos T citotóxicos e células NK Ativação crônica de células não infectadas pelo HIV devido a outras infecções apoptose

17 Por que o HIV provoca deficiência do sistema imune??? Desequilíbrio da resposta dos linfócitos T helper ( Th1 e Th2) maior susceptibilidade a micróbios intracelulares (citoplasmáticos) Macrófagos: redução da apresentação de Ag e da produção de citocinas

18

19 Consultar: Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos (pdf e online com atualizações frequentes)

20

21 FASES CLÍNICAS DA INFECÇÃO PELO HIV 1. Infecção aguda (síndrome da infecção retroviral aguda): ocorre em 50-90% dos pacientes viremia elevada, resposta imune intensa inversão da relação TCD4/TCD8

22 1- Infecção aguda pelo HIV sinais e sintomas mais comuns: febre, fadiga, exantema, linfadenopatia, faringite, mialgia e/ou artralgia, náusea, vômito e/ou diarreia, suores noturnos resolução da fase aguda estabilização da viremia (set point) set point fator prognóstico de evolução da doença

23 Achados laboratoriais da fase aguda linfopenia seguida de linfocitose, presença de linfócitos atípicos, plaquetopenia, elevação das enzimas hepáticas

24 2. Fase assintomática (latência clínica) Frequentemente o exame clínico é normal Pode ocorrer adenopatia generalizada persistente Acompanhamento laboratorial: hemograma, níveis bioquímicos, sorologia para doenças infecciosas, radiografia do tórax, Papanicolau, perfil imunológico e carga viral

25 Perfil imunológico e carga viral Usos: estadiamento da infecção prognóstico avaliação da resposta ao tratamento uso de profilaxia para infecções oportunistas

26 3. Fase sintomática inicial sudorese noturna, emagrecimento, diarreia, candidíase oral e vaginal, leucoplasia pilosa oral, úlceras aftosas, herpes simples recorrente

27 4. AIDS (SIDA)

28

29 Sarcoma de Kaposi

30 Leucoplasia pilosa oral Caquexia em paciente que morreu de AIDS

31 Diagnóstico da infecção pelo HIV Normatizado pela Portaria 29 de 17 de dezembro de 2013 O que pode ser pesquisado??

32 Diagnóstico da infecção pelo HIV Pode-se ainda pesquisar o DNA proviral Nenhum teste apresenta 100% de sensibilidade e 100% de sensibilidade

33

34

35 DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DA INFECÇÃO PELO HIV Alguns testes usados no diagnóstico: 1- Pesquisa da proteína p24 maior prevalência no plasma: antes da soroconversão e nas fases avançadas da doença

36 2- Testes moleculares detectam RNA ou DNA pró viral Usos: diagnóstico precoce da infecção acompanhamento da resposta ao tratamento avaliação do perfil de resistência do HIV aos fármacos antirretrovirais: sequenciamento dos genes da protease e da transcriptase reversa do HIV identificação de mutações que provocam resistência às drogas

37 Imunoensaio de 3ª geração para diagnóstico de infecção pelo HIV

38 Imunoensaio de 4ª geração para diagnóstico de infecção pelo HIV

39 Western Blot Detecta anticorpo contra proteínas do HIV

40

41 Western Blot Canaleta 1: paciente HIV+ Canaleta 2: paciente HIV - Canaleta A: paciente A Canaleta B: paciente B Canaleta C: paciente C

42 Fluxogramas para diagnóstico de infecção pelo HIV O Manual Técnico para Diagnóstico de Infecção pelo HIV oferece 6 opções de fluxograma para testagem de infecção pelo HIV Os fluxogramas podem ser feitos em condições laboratoriais e não laboratoriais Maior detalhamento sobre o diagnóstico: Portaria 29 de dezembro/2013.

43 Diagnóstico da infecção pelo HIV por Testes Rápidos Testes que não precisam de infraestrutura laboratorial e que dão resultado em menos de 30 min. Alguns usos dos testes rápidos: Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Parceiros de pessoas com HIV/AIDS Gestantes que não foram testadas no pré-natal

44 Amostras do paciente Soro (ou plasma) por punção venosa Sangue total (punção da polpa digital) Fluido oral (fluido crevicular gengival)

45 Testes rápidos para pesquisa de Ac anti HIV Detecção de Ac anti HIV-1 (incluindo grupo O) e anti HIV-2 Imunocromatografia de fluxo lateral Imunocromatografia de dupla migração (ou duplo percurso)

46 Fluxograma 1 para diagnóstico de infecção pelo HIV

47 HIV Test Bioeasy

48 HIV Test Bioeasy

49 Diagnóstico neonatal IgM anti-hiv: não é usado, baixa sensibilidade

50 Diagnóstico da infecção No Brasil, a maioria dos pacientes é diagnosticada na fase crônica da doença (> 95% dos casos) Por que é importante fazer o diagnóstico precoce da infecção??

51 Controladores de elite

52 PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO PELO HIV uso de preservativos: redução do risco de aquisição do HIV e outras DST em até 95% prevenção em usuários de drogas injetáveis (UDI) controle da exposição ocupacional controle de sangue e derivados

53 Objetivos da terapia antiretroviral Preservar e, quando possível, restaurar o sistema imune Reduzir morbidade e mortalidade associadas à infecção com melhora da qualidade de vida Diminuir a transmissão

54 Classes de fármacos anti HIV Inibidores da transcriptase reversa análogo de nucleosídeos/nucleotídeos Inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos Inibidores da protease Inibidores da fusão/entrada Inibidores da integrase

55 Terapia anti retroviral (TARV) Estimular a TARV para todas as pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) Todas as PVHA, independentemente da contagem de LT CD4+ Estimular início imediato da TARV, na perspectiva de redução da transmissibilidade do HIV, considerando a motivação da PVHA.

56 Terapia anti retroviral (TARV) TDF: tenofovir (inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleotídeo) 3TC: lamivudina (inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo) EFV: efavirenz ((inibidor da transcriptase reversa não análogo de nucleosídeo)

57

58

59 Síndrome lipodistrófica do HIV Síndrome caracterizada por redistribuição anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico e resistência à insulina

60

61

Infecção pelo HIV e AIDS

Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8 Profª. Lívia Bahia HIV/AIDS A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, do inglês acquired immune deficiency syndrome) é causada

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais HIV/aids Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento Prof. Valdes R. Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Introdução SIDA ou aids é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana

Leia mais

Imunologia da infecção pelo HIV

Imunologia da infecção pelo HIV Imunologia da infecção pelo HIV Histórico e epidemiologia 1981 - Em oito meses foram diagnosticados 5 casos de pneumonia pelo FUNGO (Pneumocystis jiroveci). Entre 1967 e 1979 foram diagnosticados apenas

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 23. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 23. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 23 Profª. Lívia Bahia HPV Doença infecciosa, de transmissão frequentemente sexual, também conhecida como condiloma acuminado, verruga genital ou crista

Leia mais

Vírus da Imunodeficiência Humana

Vírus da Imunodeficiência Humana Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Vírus da Imunodeficiência Humana Fabrício Campos Pós-doc Laboratório de Virologia Fonte: http://ultramedcampos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/hiv.jpg

Leia mais

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese.

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

Faculdade de Medicina

Faculdade de Medicina Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Módulo ABS da Criança AIDS perinatal Atenção Básica de Saúde da Gestante e do RN TRANSMISSÃO MATERNO- INFANTIL DO HIV Taxa de transmissão vertical sem

Leia mais

HIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES

HIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES HIV E EXERCÍCIO PROF. DR. JONATO PRESTES VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS): 1) CAUSADA PELO HIV 2) ASPECTOS CLÍNICOS: imunodepressão com infecções oportunistas,

Leia mais

Informação é a melhor proteção. AIDS

Informação é a melhor proteção. AIDS Informação é a melhor proteção. AIDS AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Doenças Infecciosas e Parasitárias Hepatites Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos degeneração do fígado = vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para reprodução. Fonte: www.google.com.br/imagens

Leia mais

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Distúrbios de funcionamento do sistema imunológico conseqüências risco aumentado de infecções, doenças auto-imunes e câncer Características das infecções:

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

Aids em Pedia tria edia

Aids em Pedia tria edia Aids em Pediatria AGENDA Considerações epidemiológicas atuais Prevenção da transmissão vertical Diagnóstico em Pediatria Noções básicas de tratamento Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº

Leia mais

HIV = Luc Montagnier isolou LAV (depois HIV) 1985 = HIV-2 descoberto (Oeste da África) 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em

HIV = Luc Montagnier isolou LAV (depois HIV) 1985 = HIV-2 descoberto (Oeste da África) 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em HIV 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em Homens homossexuais Haitianos Hemofílicos Viciados em Heroína Uma nova síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) foi definida pelo CDC em bases epidemiológicas

Leia mais

Professor: David Vieira Valadão. Biologia

Professor: David Vieira Valadão. Biologia Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta

Leia mais

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana Vírus da imunodeficiência humana (HIV) gp120 gp41 p17 Dupla camada de lipídeos p24 Material genético e enzimas Estrutura do genoma do HIV-1 vpr rev rev gag vif

Leia mais

Histórico HIV. Los Angeles : 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii. 1979: 5 casos (todos em homossexuais)

Histórico HIV. Los Angeles : 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii. 1979: 5 casos (todos em homossexuais) Histórico HIV Los Angeles 1967-1978: 2 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii 1979: 5 casos (todos em homossexuais) Pneumocystis carinii no pulmão Lavado brocoaveolar - Giemsa Histórico HIV Início

Leia mais

RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE

RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE 1987-2013 DÊNIS FRANCISCO ROQUE PEREIRA 1, Dra. DEUSILENE SOUZA VIEIRA 2 INTRODUÇÃO A AIDS Síndrome

Leia mais

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil.

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Aula 3 Base racional da portaria 29 de 17/12/2013 SVS/MS A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Ao se elaborar uma portaria para normatizar

Leia mais

QUE BOM QUE VOCÊ VEIO HOJE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

QUE BOM QUE VOCÊ VEIO HOJE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! QUE BOM QUE VOCÊ VEIO HOJE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Prof JOSE EDUARDO DIOTTO diotto@liceuasabin.br diottoplaneta@gmail.com Onde está a AIDS? 40 milhões de pessoas no planeta vivem com o HIV A cada ano, 5

Leia mais

Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da

Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da Atenção BásicaB Características Atuais do Diagnóstico do HIV/AIDS Predomina o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV e Aids (43,6% dos diagnósticos) ( sticos

Leia mais

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não

Leia mais

ATENDIMENTO HIV. Ana Claudia Morandi. Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG

ATENDIMENTO HIV. Ana Claudia Morandi. Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG ATENDIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO BIOLÓGICA HIV Ana Claudia Morandi Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) No mundo, a Aids é a quarta principal causa de morte,

Leia mais

Recomendações para terapia antirretroviral em adultos infectados pelo HIV 2008 Suplemento III Tratamento e prevenção Outubro de 2010 / Brasília DF ADE

Recomendações para terapia antirretroviral em adultos infectados pelo HIV 2008 Suplemento III Tratamento e prevenção Outubro de 2010 / Brasília DF ADE Recomendações para terapia antirretroviral em adultos infectados pelo HIV 2008 Suplemento III Tratamento e prevenção Outubro de 2010 / Brasília DF Recomendações para terapia antirretroviral em adultos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se!

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! O que é AIDS? Existem várias doenças que são transmissíveis através das relações sexuais e por isso são chamadas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). As mais conhecidas

Leia mais

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES REGIONAIS DE HEPATITES VIRAIS Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS VÍRUS Depende:

Leia mais

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente Caso Clínico 1 Mulher, 36 anos. Final Nov 2015- febre, adenomegalia cervical, cefaleia, náuseas. Relação sexual desprotegida nos últimos 30 dias. Anti HIV+ CD4+ 1.830 cel/mm³ (47%); CD8+ 904 cel/mm³ (23.2%);

Leia mais

SIDA na criança: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento"

SIDA na criança: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento 1 SIDA na criança: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento" INTRODUÇÃO A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS Profa. Ms.: Themis Rocha MARCADORES INESPECÍFICOS Aminotransferases ALT ou TGP e AST ou TGO. Bilirrubinas. Fosfatase alcalina. Linfocitose. ISOTIPOS DE ANTICORPOS

Leia mais

Hepatites. Introdução

Hepatites. Introdução Hepatites Introdução As hepatites virais são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. As hepatites B e C são etiologias de grande relevância na população com cirrose hepática, sendo

Leia mais

Infecções obstétricas e perinatais. Prof. Claudia Vitral

Infecções obstétricas e perinatais. Prof. Claudia Vitral Infecções obstétricas e perinatais Prof. Claudia Vitral Placenta Passagem pelo canal de parto Contato com leite, sangue, saliva HBV Zika vírus, treponema HBV TRANSMISSÃO VERTICAL Rotas de infecção do feto

Leia mais

ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL

ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL Setembro 2010 Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal da Saúde Januario Montone Coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Maria Cristina

Leia mais

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV/AIDS EM INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV/AIDS EM INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV/AIDS EM INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB Catarina Alves de Lima Serafim¹; Leônia Maria Batista²; Luciana Lucena

Leia mais

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM P/ CONCURSO - 2015 AULA N 24 HEPATITES VIRAIS, HIV/DST. Equipe Professor Rômulo Passos 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 1 Olá, Amigo (a)! Daremos

Leia mais

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia 1. Sinonímia: HIV triagem, HIV teste rápido. 2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia 3. Aplicação clínica Utilizado para investigar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.

Leia mais

Diagnóstico do HIV Ministério da Saúde

Diagnóstico do HIV Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais Universidade Federal de Santa Catarina Diagnóstico do HIV Ministério da Saúde Ademar Arthur Chioro dos

Leia mais

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PORTARIA SVS/MS Nº 151, DE 14 DE OUTUBRO DE 2009

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PORTARIA SVS/MS Nº 151, DE 14 DE OUTUBRO DE 2009 DOU 16.10.2009 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PORTARIA SVS/MS Nº 151, DE 14 DE OUTUBRO DE 2009 A SECRETÁRIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUBSTITUTA, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 45, do Decreto

Leia mais

HIV e AIDS. Sobre o sistema imunológico e a AIDS, é INCORRETO afirmar que:

HIV e AIDS. Sobre o sistema imunológico e a AIDS, é INCORRETO afirmar que: HIV e AIDS 1- (UFSJ 2013) Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outros

Leia mais

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira Infecções congênitas Prof. Regia Lira 12 de maio de 2015 ADAPTAÇÃO IMUNOLÓGICA MATERNO-FETAL Interpretação de resultados dos imunoensaios: Feto ou necém-nascido: sistema imune em desenvolvimento (fora

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ZIKA VIRUS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL Caso suspeito: - Pacientes que apresentem

Leia mais

Universidade Paulista UNIP. Curso Superior de Educação Física. Atividade Motora Aplicada à População Especial

Universidade Paulista UNIP. Curso Superior de Educação Física. Atividade Motora Aplicada à População Especial Universidade Paulista UNIP Curso Superior de Educação Física Atividade Motora Aplicada à População Especial Alex de Carvalho Ferreira RA: A39IDI2 Allan de Souza Silva RA: B6659C8 Danilo Luis Peres RA:

Leia mais

Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro

Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro Julho - 2011 Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal da Saúde Januario Montone Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro Organização Elcio Nogueira Gagizi

Leia mais

Fisioterapia Preventiva

Fisioterapia Preventiva Programa Saúde do Adolescente Fisioterapia Preventiva Saúde do Adolescente Segundo a OMS a adolescência é um períododavida,que começaaos 10evai até os 19 anos, onde acontecem diversas mudanças físicas,

Leia mais

São substâncias usadas no tratamento e profilaxia das doenças causadas por vírus.

São substâncias usadas no tratamento e profilaxia das doenças causadas por vírus. Virion Parasita intracelular obrigatório contendo genoma de DNA ou RNA envolvidos por uma capa proteica denominada capsídeo podendo ter ou não envelope contendo espículas ou espículas e bloquear a entrada

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

Imunoensaios no laboratório clínico

Imunoensaios no laboratório clínico Imunoensaios no laboratório clínico Onde pesquisamos Ag e Ac?? Imunoensaios detecção e quantificação de antígeno e anticorpo: Doenças infecciosas: diagnóstico da doença diferenciação da fase da doença

Leia mais

ISTs Condilomas 03/12/2018. O que são as ISTs? Imunodiagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) O que são as ISTs?

ISTs Condilomas 03/12/2018. O que são as ISTs? Imunodiagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) O que são as ISTs? O que são as ISTs? Imunodiagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) Terminologia adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis

Leia mais

Carga Viral do HIV. Carga Viral. Falha terapêutica. Vírus suscetivel Vírus resistente

Carga Viral do HIV. Carga Viral. Falha terapêutica. Vírus suscetivel Vírus resistente Carga Viral do HIV Estima o número de cópias do genoma viral circulante no indivíduo. Expresso em número de cópias do RNA de HIV/mL. Atualmente os testes são capazes a partir de ~50 cópias/ml. O conceito

Leia mais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema Imune, HIV e Exercício Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema imune As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem um sistema que apresenta

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 10 Profª. Lívia Bahia Prevenção de DST na violência sexual contra a mulher Estupro: ato de constranger a mulher de qualquer idade ou

Leia mais

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF)

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação vírus célula Aspectos Gerais Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação Vírus - Célula Relacionada ao ciclo de replicação do vírus Efeitos primários da infecção

Leia mais

Qual é a estrutura típica de um vírus?

Qual é a estrutura típica de um vírus? Vírus Qual é a estrutura típica de um vírus? CICLOS REPRODUTIVOS Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles podem realizar um ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal

Leia mais

sexual e suas indicações

sexual e suas indicações PEP sexual e suas indicações PEP sexual e suas indicações PCRJ 2016 Prefeito Eduardo Paes Vice-Prefeito Adilson Pires Secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz Subsecretário Geral José Carlos Prado Junior

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Bactérias intracelulares e fungos. Infecções bacterianas e fúngicas de repetição. Infecções nos primeiros meses de vida, morte

Bactérias intracelulares e fungos. Infecções bacterianas e fúngicas de repetição. Infecções nos primeiros meses de vida, morte IMUNODEFICIÊNCIAS Prof. Sérvio Túlio Stinghen Congênita ou primária: Imunodeficiências defeitos genéticos que resultam em um aumento da suscetibilidade a infecções bebês ou crianças (1/500) pequena porção

Leia mais

Cuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos

Cuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos Cuidados Pós-Exposição Profissional a Materiais Biológicos ACADÊMICOS: Humberto Sauro V. Machado Pedro Dutra Barros Profa. Carmen Saramago PROFISSIONAIS DE SAÚDE E TIPOS DE EXPOSIÇÕES Exposições percutâneas

Leia mais

SIDA. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV Human lmunnedeficiency Virus

SIDA. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV Human lmunnedeficiency Virus SIDA A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida HIV Human lmunnedeficiency Virus Epidemiologia Fonte de transmissão Sistema Imune Infecção Tratamento Conseqüências Sistema imune e exercício Exercício como

Leia mais

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae Hepatite A Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae 160 casos de Hepatite A foram notificados de 1 de janeiro a 7 de abril 50% dos quais foram internados Do total de doentes, 93% eram adultos jovens

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia).

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia). CASO CLÍNICO HMA: LCU, 43 a, sexo masculino, com anorexia, náuseas, vômitos, mal-estar geral há uma semana. Nos últimos dois dias apresentou cefaleia, fotofobia, tosse e coriza. HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro,

Leia mais

Tratamento (Coquetel Anti- HIV)

Tratamento (Coquetel Anti- HIV) VIROSES 1 2 Tratamento (Coquetel Anti- HIV) inibidores da transcriptase reversa inibidores de protease inibidores de fusão OBS.: Apesar de agirem de formas diferentes, todos os medicamentos impedem a reprodução

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW

E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV +14% Em relação a 2010 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV - 18% Novas infecções anuais relativas a 2010-34%

Leia mais

HIV 1 E 2 - ANTICORPOS - CLIA - TESTE DE TRIAGEM

HIV 1 E 2 - ANTICORPOS - CLIA - TESTE DE TRIAGEM HIV 1 E 2 - ANTICORPOS - CLIA - TESTE DE TRIAGEM Material...: Método...: Soro Quimioluminescência - Imunoensaio de 4ª geração Leitura...: 0,13 Não reagente: Inferior a 1,00 Reagente...: Superior ou igual

Leia mais

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki)

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia A pneumonia é uma inflamação do pulmão. Comumente ocorre em todas as faixas etárias. É a principal causa de morte entre idosos e pessoas

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu

Leia mais

Infecção pelo HIV/Aids: uma Doença Crônica e Tratável

Infecção pelo HIV/Aids: uma Doença Crônica e Tratável Infecção pelo HIV/Aids: uma Doença Crônica e Tratável Alexandre Naime Barbosa e Lenice do Rosário de Sza Uma das 6 das Metas de Desenvolvimento do Milênio da Declaração do Milênio da Organização das Nações

Leia mais

Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar?

Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar? Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar? XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO, 2012 Marcos Caseiro Médico Infectologista IIER-II Santos SP Centro de Referência em AIDS de Santos

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Noite)

Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) 1. O cladograma representa, de forma simplificada, o processo evolutivo de diferentes grupos de vertebrados. Nesses organismos,

Leia mais

1ª Aula Teórico-Práticas Doenças Infeciosas Ano letivo 2016/2017

1ª Aula Teórico-Práticas Doenças Infeciosas Ano letivo 2016/2017 1ª Aula Teórico-Práticas Doenças Infeciosas Ano letivo 2016/2017 Módulo I Mecanismos de patogenicidade dos agentes de infeção Mecanismos de patogenicidade dos vírus Bibliografia: Murray, 7th, cap 45 15

Leia mais

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia 1. Sinonímia: HIV triagem, HIV teste rápido 2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia 3. Aplicação clínica Utilizado para investigar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.

Leia mais

DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DA HEPATITE C. PALAVRAS-CHAVE: Hepatite C, ELISA, Transmissão, Diagnóstico, Vírus.

DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DA HEPATITE C. PALAVRAS-CHAVE: Hepatite C, ELISA, Transmissão, Diagnóstico, Vírus. RESUMO DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DA HEPATITE C PIMENTEL, Amanda 1 WEBBER, Danieli 2 MILLANI, Jozeane 3 PEDER, Leyde D. 4 SILVA, Claudinei M. 5 O presente trabalho teve como objetivo apresentar os conceitos

Leia mais

A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ

A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ 1 A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ Autores: Graça Rocha 1, Lúcia Pinho 2, Luís Marques 2, Marta Brinca 2, Rosa Afonso 2, Paulo Correia 2, Eulália Afonso 2, Isabel Ramos 2. Departamento

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

manual de SOBRE VIVÊN

manual de SOBRE VIVÊN manual de SOBRE VIVÊN CIAao TERMOS A EVITAR TERMOS A EVITAR NÃO UTILIZAR TERMO RECOMENDADO PESSOA CONTAMINADA COM HIV Contaminação e infecção têm significados diferentes: contaminação é a transmissão de

Leia mais

Prevenção, Diagnóstico e Tratamento para Todos

Prevenção, Diagnóstico e Tratamento para Todos Prevenção, Diagnóstico e Tratamento para Todos Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais FAÇA O TESTE DE AIDS, SÍFILIS E HEPATITE Linha do tempo

Leia mais

Resposta Imune Contra Tumores

Resposta Imune Contra Tumores Resposta Imune Contra Tumores Evidências da reatividade imune contra tumores; alterações nas características celulares devido a malignidade; componentes do tumor e do hospedeiro que afetam a progressão

Leia mais

OS VÍRUS. Um Caso à Parte

OS VÍRUS. Um Caso à Parte OS VÍRUS Um Caso à Parte CARACTERÍSTICAS São extremamente pequenos (medem menos que 0,2 um) e acelulares São considerados como a nova descoberta de seres vivos, porém possuem muitas características de

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Objetivos educacionais da unidade Aqui, abordaremos como conduzir o paciente portador de SIDA para que permaneça no domicílio clinicamente estável e confortável. Serão tratados

Leia mais

TRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ

TRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ TRÍADE ECOLÓGICA E PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DE MACAÉ-RJ Geani de Oliveira Marins 1 Tânia Lucia de Souza Rocha Cardoso 2 Lismeia Raimundo Soares 3 Promoção da Saúde Kátia Calvi Lenzi de

Leia mais

HEPATITE B INTRODUÇÃO À PATOLOGIA

HEPATITE B INTRODUÇÃO À PATOLOGIA INTRODUÇÃO À PATOLOGIA O vírus da Hepatite B (VHB) é o agente etiológico da Hepatite B vírica, uma das doenças infecciosas mais frequentes a nível mundial. A infecção aguda pelo VHB pode ter uma apresentação

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 01-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS Cobertura E Codificação A partir Resolução Normativa n 407/2016, vigente a partir de 06/07/2016, os exames diagnósticos para detecção de Zika Vírus passam a ter cobertura

Leia mais

Estrutura típica de um vírus?

Estrutura típica de um vírus? Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não

Leia mais

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Biotecnologia Unidade Curricular: Microbiologia VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. Prof. Leandro Parussolo O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. CHIKUNGUNYA Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. CHIKUNGUNYA Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Alterações laboratoriais: fase aguda = inespecíficas. Leucopenia com linfopenia menor que 1.000 cels/mm3 é a observação

Leia mais

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Orientações para o atendimento no PS - 2016 Atualizado por CCIH/HU-USP Risco de transmissão Quadro 1 Agente Material Exposição Risco estimado HIV sangue percutânea

Leia mais

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009 RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Prof. Renato Nisihara Resposta Imune adaptativa Características: Apresenta especificidade antigênica Diversidade Possui memória imunológica Dirigida principalmente a Ag protéicos

Leia mais

Diagnóstico laboratorial das hepatites virais. Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes

Diagnóstico laboratorial das hepatites virais.  Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes Diagnóstico laboratorial das hepatites virais www.profbio.com.br Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes ETIOLOGIA DAS HEPATITES Bacteriana Viral Parasitária Drogas Toxina Álcool Outras Doenças

Leia mais

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia).

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia). CASO CLÍNICO HMA: LCU, 43 a, sexo masculino, com anorexia, náuseas, vômitos, mal-estar geral há uma semana. Nos últimos dois dias apresentou cefaleia, tosse e coriza. HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista

Leia mais

Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids

Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids História da vigilância do HIV e Aids Pré 2004 Múltiplas definições de caso de AIDS (1984-98). A notificação de HIV não era uma recomendação

Leia mais

RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS

RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS Apresentação Titulo Modalidade Dia Horário INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE ACINETOBACTER BAUMANNII EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS INFECCIOSAS

Leia mais

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12 Antivirais Profa Dra Mônica Santos de Freitas 21.11.2012 As vacinas são ótimas na prevenção de doenças O que acontece quando o indivíduo esta doente? A vacina é o melhor tratamento? Existem aproximadamente

Leia mais