EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS PROFISSIONAIS E GESTORES QUE COMPÕEM A REDE DE ATENÇÃO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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1 EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS PROFISSIONAIS E GESTORES QUE COMPÕEM A REDE DE ATENÇÃO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA Alexsandra Marinho Dias 1, Simone Beatriz Pedroso Viana 2, Leonardo Perão 3, Graciele Pessoa e Silva 4, Flávia Cristina Pereira Belmiro 5, Indiara de Mesquita Fialho 6, Raquel Schillo 7, Débora Frizzo Pagnossim n 1,2,3 Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI/Curso de Fisioterapia, Rua Uruguai, nº 458, Caixa Postal 360, CEP alexsandradias@univali.br; sviana@univali.br 4,5,6,7,n Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI/Curso de Fonoaudiologia, Rua Uruguai, nº 458, Caixa Postal 360, CEP indiara@univali.br raquel.schillo@univali.br; dfrizzo@univali.br Resumo - O projeto de extensão Grupo de Apoio aos Profissionais que Compõem a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência, busca fortalecer a rede de cuidados da pessoa com deficiência física, intelectual e auditiva. A população alvo foram os profissionais da área da saúde, da educação e gestores que atuam na rede de atenção à pessoa com deficiência. As oficinas aconteceram quinzenalmente totalizando 5 encontros de capacitação, com total de 40 horas, com um total de aproximadamente 35 profissionais. Os temas abordados foram: Organização dos Serviços Especializados; Políticas Públicas e Direitos das Pessoas com Deficiências, Deficiência Intelectual: Tipos e formas de identificação, Deficiência Física: Tipos e formas de identificação, Vivências e dramatização das deficiências. Com as capacitações foi possível aproximar os profissionais da atenção básica com a especialidade, e conhecer as condições e necessidades da rede da pessoa com deficiência dos municípios que fizeram parte formação. Palavras-chave: Deficiência; Gestão; Rede de Atenção; Educação Permanente. Área do Conhecimento: Ciências da Saúde Introdução Segundo Censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, IBGE, 45,6 milhões de pessoas declara possuir alguma deficiência, sendo que o município de Itajaí possui uma população média de habitantes e, deste número, pessoas se declaram com algum tipo de deficiência (IBGE, 2010). E o governo federal vem ampliando políticas públicas que visam ampliar o acesso aos bens e serviços disponíveis a toda a população, eliminando barreiras e qualificando o atendimento às pessoas com deficiência no SUS. Com isso em 2011, foi lançado o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Viver sem Limite, cujo compromisso é oportunizar plena cidadania as pessoas com deficiência no Brasil, a partir de quatro grandes eixos: Acesso à Educação; Inclusão social; Atenção à Saúde e Acessibilidade. Cada ação presente nesses eixos é interdependente e articulada com as demais, construindo redes de serviços e políticas públicas capazes de assegurar um contexto de garantia de diretos para as pessoas com deficiência, considerando suas múltiplas necessidades nos diferentes momentos de suas vidas (BRASIL, 2011). Então, o Ministério da Saúde propôs a criação dos Centros de Especialidades de Referências (CER), que visam o atendimento integral à pessoa com deficiência. Para que este atendimento ocorra, os serviços de saúde devem estruturar uma rede de atenção à pessoa com deficiência que contemple ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação, respeitando o princípio doutrinário da integralidade. A UNIVALI, desde 2005, tem credenciado junto ao Ministério da Saúde, o Serviço de Atenção à Saúde Auditiva (SASA), que presta atendimento a pessoas com deficiência auditiva para 53 municípios de Santa Catarina, nos níveis de média e alta complexidade e também possui uma Clínica de Fisioterapia, que atende, semestralmente, uma média de 300 pacientes. Em 2013, a UNIVALI conseguiu o credenciamento de um CER II, a fim de ampliar o atendimento já realizado na área física e intelectual. E, em 2014, foi aprovado o projeto de extensão Grupo de Apoio aos Profissionais que Compõem a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência, o qual busca fortalecer a rede de cuidados da pessoa com deficiência física, intelectual e auditiva. 1

2 A falta de existência de uma linha de cuidado para a pessoa com deficiência é agravada pelo fato de que muitos destes pacientes residem em municípios distantes, o que dificulta um melhor acompanhamento. Por estes motivos torna-se essencial o estabelecimento de uma rede de atenção integral que envolva especialmente a Atenção Básica, para uma adequada coordenação do cuidado às pessoas com deficiência. Desta forma, a academia também cumpre um papel importante na organização da rede bem como na formação dos futuros profissionais para uma atuação efetiva junto ao SUS. O presente artigo relata a experiência das oficinas oferecidas pelo projeto de extensão denominado Grupo de Apoio aos Profissionais que Compõem a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência. Metodologia O presente trabalho foi realizado por docentes dos cursos de fisioterapia e fonoaudiologia, bem como por alunos dos respectivos cursos que compõem o projeto de extensão. Inicialmente foram realizadas observações dos serviços e reuniões para que os acadêmicos pudessem ser capacitados e estivessem preparados para darem o suporte necessário nos eventos. Após, foram realizadas reuniões entre o grupo para definição dos sujeitos convidados a fazerem parte do projeto, número de participantes, local de realização das oficinas, temáticas envolvidas, estratégias utilizadas, palestrantes convidados, coffee break, material a ser distribuído, confecção de apostila, entre outros. A população alvo foram os profissionais da área da saúde que atuam na rede de atenção à pessoa com deficiência: médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, dentistas e fisioterapeutas, além de pessoas que trabalham com o TFD (tratamento fora do domicilio), dos municípios de Itajaí, Ilhota, Luis Alves, Penha, Piçarras, Navegantes, Camboriú, Itapema, Porto Belo, Bombas e Balneário Camboriú, referenciados tanto para o CER II, quanto para o SASA, totalizando 11 municípios. Inicialmente, foi realizada uma oficina junto aos gestores desses municípios buscando apresentar a proposta do projeto e a sensibilização dos mesmos quanto a necessidade da participação dos profissionais da rede para o processo de consolidação da rede de atenção e cuidados a pessoa com deficiência, a partir dos programas e políticas públicas existentes. Foram apresentados dados referentes à realidade local, e que constituem problemas a serem resolvidos. Na sequencia foi realizada uma roda de conversa no intuito de identificar as fragilidades existentes em cada um dos territórios participantes, a fim de eleger juntamente com o grupo o ponto de partida das oficinas. Sucessivamente foi feita uma parceria com o Centro de Integração de Educação e Saúde (CIES), onde foram distribuídas de 3 a 5 vagas por município. Esses profissionais foram convidados por meio de contato telefônico e s. As oficinas aconteceram quinzenalmente totalizando 5 encontros de capacitação, com total de 40hs e aconteceram em uma das salas reservadas da Universidade, com um total de aproximadamente 35 profissionais. O tema da primeira oficina envolveu: Mesa redonda com usuários do Serviço de Atenção à Saúde Auditiva- SASA, e do Centro Especializado em Reabilitação- CER II, Mesa redonda: Organização dos Serviços Especializados. Ao final do dia os profissionais foram convidados a conhecer a estrutura física e de pessoas dos serviços. A segunda oficina teve como tema: Políticas Públicas e Direitos das Pessoas com Deficiências, Deficiência Intelectual: Tipos e formas de identificação, Deficiência Física: Tipos e formas de identificação, Vivências e dramatização das deficiências. A terceira oficina envolveu temas como: Organização da Rede da Saúde Auditiva em uma regional de Saúde de Santa Catarina. Estratégias de comunicação: Como falar com a pessoa com deficiência auditiva?. Oficina prática de uso e manuseio de aparelhos auditivos e sistema FM. Deficiência Auditiva: Tipos e formas de identificação. Situações problemas enfrentados na Atenção Básica. Para a quarta oficina os temas foram: Redes de atenção à Pessoa com Deficiência e para última oficina aconteceu uma mesa redonda sobre modalidades de acolhimento ao deficiente na atenção básica e por fim uma roda de conversa sobre os conteúdos desenvolvidos na capacitação, esclarecimento de dúvidas e avaliação da mesma. Algumas oficinas seguiram a metodologia problematizadora do Arco de Maguerez, na qual os sujeitos se tornam protagonistas no processo de construção do saber. Outras oficinas num primeiro momento foram mais expositivas, abrindo-se sempre para perguntas ou comentários dos ouvintes. 2

3 Além das oficinas presenciais professores e bolsistas puderam prestar assistência aos municípios participantes a partir de consultorias online, nas quais foram utilizadas as ferramentas das redes sociais e s, e consultorias presenciais. Resultados e Discussão O projeto de extensão tendo como nome Grupo de apoio aos profissionais que compõe a rede de atenção à pessoa com deficiência priorizou três resultados a serem alcançados, sendo o primeiro a criação, formação e capacitação do grupo em si, para posterior capacitação e apoio aos profissionais da rede, para, por fim, melhorar o atendimento e resolubilidade dos casos de pessoas com alguma deficiência. Através da observação do CER II e SASA localizados na UNIVALI Campus Itajaí, os acadêmicos de fisioterapia e fonoaudiologia tiveram contato com profissionais podendo compreender a realidade dos serviços, o seu funcionamento, os fluxos dos municípios atendidos, além de, no contato com o paciente, compreenderam as dificuldades encontradas pelos mesmos, suas expectativas e experiências. Sendo as gestoras dos serviços professoras dos cursos de fisioterapia e fonoaudiologia, os acadêmicos, através de reuniões, conseguiram tirar suas dúvidas e entender as dificuldades que os serviços precisam superar, além de visualizar os pontos positivos e as diferenças entre os mesmos. O SASA tem como objetivo prestar assistência especializada às pessoas com déficit auditivo. Para isso, realizam triagens e monitoramento da audição, diagnóstico da perda auditiva, seleção, indicação e adaptação, validação e acompanhamento do processo de protetização auditiva, além de realizar os procedimentos diagnósticos e de habilitação e reabilitação necessários ao deficiente auditivo (LOPES, PAGNOSSIM, 2010). A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência prevê uma série de estratégias e serviços de atendimento às necessidades de pessoas com deficiência física e intelectual. O serviço trabalha com habilitação e reabilitação visando melhorar as funcionalidades das pessoas com deficiência para promover sua autonomia e independência (UNIVALI, 2015). Além deste atendimento, os serviços devem acolher as famílias, dando-lhes os esclarecimentos fundamentais para que possam lidar com a deficiência auditiva (LOPES, PAGNOSSIM, 2010). Com essas observações, os acadêmicos participantes do projeto sairão da universidade com uma bagagem e experiência além da exposta na sala de aula, onde as ideologias são apontadas e a vivência é resumida, pois conseguiram ter o contato direto com a realidade em sua formação, podendo formar suas próprias opiniões sobre o assunto e se tornando profissionais com um olhar diferenciado sobre a pessoa com deficiência. É importante frisar que a capacitação dos acadêmicos continuou ao longo do projeto com o contato com os municípios (gestores e profissionais da saúde), onde conseguiram visualizar as dúvidas e dificuldades que o município apresenta, além de experienciar o contato direto com os mesmos. A gestão participativa é um elemento fundamental para mobilizar o trabalhador a participar de um processo de mudança, porém o mesmo deverá ser sensibilizado e capacitado para que efetivamente tenha novas ferramentas de trabalho para lidar com a situação (MAEYMA, 2007). Todos os profissionais de saúde, independentemente do papel que desempenham como produtor de atos de saúde são operadores do cuidado, e para tanto, deverão ser capacitados para utilizar tecnologias leves, modos de produzir acolhimentos, responsabilizações e vínculos (MERHY, 1998). Para tanto, uma capacitação elaborada deve ter como instrumento a problematização e a reflexão do trabalho cotidiano, num processo de ensino - aprendizagem, e as temáticas escolhidas foram as seguintes (MAEYMA, 2007). A 1ª Oficina com Gestores teve adesão dos municípios Balneário Camboriú, Bombinhas, Itajaí, Itapema, Porto Belo, Luís Alves e Navegantes, sendo que destes vieram representantes da área da saúde e de Itapema vieram também duas representantes da área da educação. Na oficina teve-se como objetivo explicar o funcionamento do serviço aos gestores, além de atentá-los para as capacitações que estavam sendo organizadas para que concordassem com a participação dos funcionários dos municípios. Os presentes levantaram questionamentos a seguir: Quem é responsável pelo transporte dos pacientes dos municípios até a UNIVALI?; Cegos com outras deficiências podem ser atendidos no CER?; Quem pode solicitar que a equipe do CER vá a escola passar informações aos professores?; 3

4 Como fazer com bebês que não nascem em Itajaí e devem realizar o teste da orelhinha (quando o município não possui o equipamento)? Por que o idoso não tem preferência na fila do SASA?; Por que as capacitações que irão ocorrer serão para profissionais da atenção básica? As questões foram respondidas e debatidas e decidiu-se que esses temas seriam novamente abordados nas capacitações para os profissionais da atenção básica. A atenção básica, como o primeiro nível de atenção do SUS, caracteriza-se pelo conjunto de ações individuais e coletivas voltadas à promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação, visando à manutenção da saúde (LOPES, PAGNOSSIM, 2010). As capacitações tiveram como objetivo instrumentalizar os profissionais da saúde quanto à identificação, registro, encaminhamento e acompanhamento dos pacientes deficientes auditivos, físicos e intelectuais por meio das temáticas das oficinas e do material educativo distribuído, a fim de preparar multiplicadores nos municípios. Procurou-se também durante o processo desvelar o funcionamento do serviço e buscar técnicas que facilitassem a comunicação entre a atenção básica e os centros especializados, considerando que este é de crucial importância para o bom funcionamento da rede. Assim como afirma Freidman 2007: O fracasso da fragmentação da atenção à saúde parece ser uma expressão temática desse tipo de organização no conjunto dossistemas econômicos e sociais. Há evidências de que a organização em silo, ou seja, um sistema de administração incapacidade de operar reciprocamente com outros sistemas com os quais se relaciona, tem sido um fracasso em todos os campos e em todos os países. Devido a pouca adesão dos profissionais destinados as vagas (médicos, enfermeiros e dentistas), permitiu-se que se inscrevessem profissionais de outras áreas. Assim, a capacitação teve participantes médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e funcionários do TFD, sendo estes representantes dos municípios Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Camboriú, Itajaí, Itapema, Luís Alves e Navegantes. A primeira oficina contou com 23 participantes, a segunda com 20, a terceira com 17, a quarta com 19 e a última com 11. Sendo que haviam 41 vagas para o curso, 56% frequentaram o curso e 26,82% concluíram do curso com efetividade. Ao fim dos cinco encontros, foi solicitado que os profissionais realizassem uma avaliação respondendo ao que acharam bom na capacitação, o que não gostaram e dessem sugestões para eventos futuros. Seguem abaixo algumas falas trazidas pelos profissionais: Trocas de experiências, novas ideias discutidas, informações atualizadas para serem aplicadas no município, temas desenvolvidos, organização no empenho do evento. Os temas abordados foram muito interessantes e esclarecedores, pois havia muitos pontos desconhecidos sobre fluxo e assuntos em geral. Agradeço a oportunidade de novos conhecimentos e gostaria de participar de novos, para poder agregar ao desempenho de minha profissão. Parabéns aos acadêmicos que organizaram e estiveram presente em todos os encontros. Esclareceu fluxos. A troca de experiências entre os municípios, a vivencia sobre os fluxos que ocorrem nos municípios. O conhecimento adquirido sobre as políticas da rede de atendimento ofertadas aos municípios. Os cursos oferecidos na capacitação por profissionais de diferentes áreas de conhecimento e atendimento que enriqueceram a nossa prática diária nos atendimentos. Talvez pudesse envolver mais profissionais de cada município. Desistência do público no decorrer da capacitação, foram temas muito relacionados a fonoaudiologia, pouco assunto direcionado aos dentistas, fisioterapeutas e demais profissionais da saúde. Pena que no grupo houveram desistências. Grupo começou com vários participantes e acabou com poucos. Acabaram tirando oportunidade de outros interessados já que as vagas foram limitadas. Maior número de vagas para abranger a todos (nutricionistas, psicólogos, assistente social, agentes comunitários, etc.). 4

5 Continuar com essa educação em saúde oferecendo oportunidade também a outros profissionais. Capacitação com profissionais do TFD. Através do fechamento da capacitação, onde todos os profissionais puderam expor seus pensamentos e dar sua opinião, percebeu-se que os assuntos abordados eram de interesse dos mesmos e foram úteis em sua prática. É preciso superar a separação presente em muitos serviços de saúde do Brasil, dentro do próprio município e entre a equipe de Saúde da Família, além de entender que todos os profissionais estão inseridos na atenção básica, e com o compromisso profissional e ético de atender o usuário. Não existe paciente de um ou de outro segmento, existem cidadãos que tem necessidade e direitos, e o dever de todos os trabalhadores é prestar a assistência da melhor forma possível (MAEYMA, 2007). As novas tecnologias de comunicação possibilitam o estabelecimento de redes de compartilhamento de informações e experiências e de projetos de formação no próprio ambiente de trabalho. As necessidades geradas pelo Sistema Único de Saúde colocam novos desafios para a educação em distância no que se refere à aprendizagem sobre si mesma e o conhecimento aprofundado do seu universo de acompanhamentos e tutorias (NORONHA, et al, 2003). Sabe-se que as tecnologias e as diretrizes no que diz respeito à saúde são constantemente atualizadas, é necessária a constante atualização desses profissionais, tanto no que diz respeito à aprendizagem de novas tecnologias a educação continuada, quanto à aquisição de conhecimento e entendimento da funcionalidade dos serviços de saúde, objetivando a melhoria dos serviços prestados (CECCIN 2005).A educação permanente em saúde parte da necessidade da melhoria dos serviços prestados, tendo como objetivo entender o que é ofertado pelo sistema e a real necessidade de oferta de serviços está intimamente relacionada com a aproximação do profissional de saúde à gestão dos serviços de saúde, enfatizando a necessidade do profissional se moldar em frente às mudanças nos sistemas e aos problemas encontrados no dia a dia (MASSAROLI; SAUPE, 2008). A educação permanente em saúde à longo prazo tende a melhorar problemas relativos ao acesso resolubilidade e qualidade do atendimento prestado, são estes algumas bases da política do sistema único de saúde, buscando estes resultados através da troca de experiências que tragam o entendimento e provoquem a transformação necessária para a melhoria do serviço ofertado (SARRETA, 2009). Conclusão Por meio desse projeto, tornou-se possível aproximar os serviços de especialidade aos profissionais que atuam na atenção básica, além conhecer as condições e necessidades da rede da pessoa com deficiência dos municípios que fizeram parte da capacitação. Dessa forma, quando for necessário a contra referência do paciente para o município de origem saberemos o suporte que receberão na atenção básica. Em conjunto também, foi possível elaborar propostas para organização da rede, como a questão da contra referência para o TFD solicitado por algumas pessoas que estão nessa função e sentem a necessidade de receber essa informação. Espera-se que com essa experiência proporcionada aos acadêmicos e aos profissionais da rede, o sistema que acolhe as pessoas com deficiência esteja a cada dia mais qualificado para atender esse ser de forma integral, suprindo suas necessidades e dando resolubilidade aos casos. Acredita-se que estes profissionais serão multiplicadores dessas informações e os usuários poderão ser melhor compreendidos em sua totalidade, não apenas no âmbito de sua deficiência. Foi possível perceber que poderão abrir novas portas para difundir o projeto, continuar com o mesmo na Universidade, fazendo com que mais acadêmicos possam vivenciar essa experiência em sua formação e levar as capacitações a outros municípios. Referências BALEN, S.A. PAGNOSSIM, D.F. FIALHO, I.M. ZIMMERMANN, K.J. ROGGIA, S.M. Saúde Auditiva: da teoria à prática. São Paulo: Santos,

6 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Disponível em: 209&codModuloArea=298&chamada=saude-semlimite. Acesso em: 09 de novembro de CECCIM, R.B. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface - Comunicão, Saúde, Educão. Porto Alegre - Rs, v. 9, n. 16, p , set FRIEDMAN, T.L. O mundo é plano: uma breve história do século XXI. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007 IBGE/BRASIL. Deficiências Disponível em: Acesso em: 20 de novembro de MAEYAMA, M.A. (Org.). A construção do acolhimento: a proposta de mudança do processo de trabalho em saúde do município de Bombinhas. Bombinhas: MARTINS, F.B.A.R.; RAMOS, A.S.M.; MENDES, F.L.A. M. Descriptive study of internet use in brazilian real estate, Conference Proceedings of III Word Congress on the Manegement of Electronic Commerce. Canadá, MERHY, E.E. A perda da dimensão cuidadora na produção da saúde: uma discussão do modelo assistencial e da intervenção no seu modo de trabalhar a assistência. In: Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte: reescrevendo o público. São Paulo: Xamà, NORONHA, A.B., XAVIER, C., SOPHIA, D., MACHADO, K. A pedagogia em EaD. Comunicação em Saúde SARRETA, F.O. Educação permanente em Saúde para os Trabalhadores do SUS f. TCC (Graduação) Curso de História, Universidade Estadual Paulista. Júlio de Mesquita Filho, UNIVALI. Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual. Disponível em: Acesso em: 20 de novembro de

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