Aquando da sua morte, em 632, praticamente toda a Arábia está unificada política e religiosamente;
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- Maria Belo Duarte
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1 Os muçulmanos eram um povo semi-nómada e politeísta; Não tinham unidade política; Por volta do ano 610 Maomé afirma ter tido uma visão : o anjo Gabriel afirmou que Maomé era o único mensageiro de um Deus único Alá; Maomé estabelece-se em Meca e vai espalhando a sua mensagem, que vai desagradar aos chefes políticos e religiosos da cidade; Como tal, vê-se obrigado a sair de Meca e a viver em Medina a Hégira, que ocorre em 622; Em Medina, Maomé converte a população à nova religião, preparando-os para a ideia de Jihad (guerra santa); Anos mais tarde, conquista a cidade de Meca e inicia o processo de domínio de toda a Península Arábica. Medina Meca Aquando da sua morte, em 632, praticamente toda a Arábia está unificada política e religiosamente; Medina Meca 1
2 A partir daí, as conquistas continuam: Por motivos religiosos acreditavam que deviam converter os outros povos; Por motivos económicos: A população aumentou e era necessário mais espaço; As terras eram desérticas e pobres, pelo que necessitavam de buscar terras mais férteis; Novas terras significava o controle de novos mercados. Bagdad Medina Meca Características do Islamismo (ou religião muçulmana): Religião monoteísta crença num único Deus - Alá; Maomé é o único profeta; O Corão (ou Alcorão) é o livro sagrado. Cinco princípios do Islamismo: 1. Ter fé em Alá; 2. Rezar cinco vezes por dia, virado para Meca; 3. Fazer jejum durante o mês do Ramadão; 4. Fazer uma peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida; 5. Praticar a dádiva de esmolas aos necessitados. 2
3 711 - Tarik Bagdad A conquista da Península pelos muçulmanos foi muito rápida cerca de 2 anos; Mas não foi completa: não conquistaram as Astúrias e os Pirenéus. Medina Meca Batalha de Covadonga, ano 722 3
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6 A convivência entre Muçulmanos e Cristãos foi, no geral, pacífica, embora em alguns momentos e em alguns locais houvesse momentos de combate; As duas comunidades puderam, assim, efetuar trocas comerciais e culturais; Os Moçárabes, populações de Cristãos convertidos aos modos e costumes árabes mas que mantiveram a sua religião, atestam bem este facto. Em nome de Alá clemente e misericordioso. Teodomiro (chefe visigodo) terá a garantia da paz nestas condições: os seus homens não serão assassinados nem reduzidos à escravidão; não serão proibidos de praticar a sua religião e as suas igrejas não serão incendiadas. Em troca, não poderá dar asilo a ninguém que seja nosso inimigo, os seus homens deverão pagar um imposto em dinheiro, quatro almudes de trigo e de cevada, quatro medidas de vinagre, duas de mel e duas de azeite. Acordo feito no ano 713 A Herança que nos legaram: Mesquitas, palácios, habitações; Tapetes, azulejos; Artefactos de metal; Novas técnicas e instrumentos de regadio nora, azenha, picota Novos produtos agrícolas: laranjeira, oliveira; Conhecimentos matemáticos, de astronomia, de medicina e de navegação A língua mais de 600 palavras do nosso vocabulário são de origem árabe 6
7 Cidade de Olhão, Portugal Cidade de Fez, Marrocos Igreja Matriz de Mértola, Portugal Igreja Matriz de Mértola, Portugal 7
8 A FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE A partir do século X os muçulmanos ficam novamente mais fortes e ameaçam algumas das reconquistas cristãs; O rei de Leão e Castela pede ajuda a outros reinos cristãos; Do reino dos Francos vêm dois nobres D. Raimundo e D. Henrique; Como recompensa desse apoio, o rei de Leão estabelece com eles um contrato de vassalagem. A FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE D. Raimundo D. Urraca D. Henrique D. Teresa Como obrigação, tinham de defender esses territórios, ser obedientes e fiéis ao rei. D. Henrique tinha também de aumentar o território, continuando a reconquistar para sul. 8
9 A FORMAÇÃO DE PORTUGAL Conhecer o início do governo de D. Afonso Henriques D. Henrique morre cedo e sua mulher tomou conta do Condado enquanto D. Afonso Henriques crescia, educado pela nobreza que sonhava com a autonomia do território. Para governar o Condado, teve de lutar contra sua mãe, na Batalha de S. Mamede, em A FORMAÇÃO DE PORTUGAL Conhecer a ação de D. Afonso Henriques como rei de Portugal: a luta pela independência Em 1128 D. Afonso Henriques ficou à frente do Condado. E começou a lutar contra seu primo, o rei de Leão, para conseguir a independência. Derrotou-o na Batalha de Cerneja e no Recontro de Arcos de Valdevez. Em 1143, assinou com seu primo o Tratado de Zamora, reconhecendo este a independência do Reino de Portugal. 9
10 A FORMAÇÃO DE PORTUGAL O reconhecimento do Reino de Portugal Era necessário o reconhecimento internacional do reino e isso era feito pelo Papa. Assim, D. Afonso Henriques ofereceu ouro e lembrou que lutava contra os infiéis pela fé cristã. O Papa aceitou e, em 1179, reconheceu Portugal como reino através da Bula Manifestis Probatum. A FORMAÇÃO DE PORTUGAL a luta pelo alargamento do território D. Afonso Henriques lutou contra os muçulmanos para alargar o território do Condado, reconquistando mais terras. Estabeleceu definitivamente as fronteiras na linha do rio Tejo, tendo ainda chegado a fazer conquistas no Alentejo. 10
11 A FORMAÇÃO DE PORTUGAL Conhecer a criação definitiva do reino de Portugal Nos quatro reinados seguintes se continuou a construir Portugal. Com D. Sancho I e D. Afonso II houve poucas reconquistas, tendo mesmo havido perda de territórios. Estes reis aproveitaram para organizar o reino internamente fazer leis, povoar, etc. Com D. Sancho II houve novamente muitas reconquistas, que terminaram em 1249, no reinado de D. Afonso III. No reinado seguinte, de D. Dinis, estabeleceramse as fronteiras definitivas, com a assinatura do Tratado de Alcanises, em
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