A ÁFRICA NOS TEMPOS DO TRÁFICO ATLÂNTICO

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1 A ÁFRICA NOS TEMPOS DO TRÁFICO ATLÂNTICO

2 O ISLÃ CHEGA À ÁFRICA A partir do séc. VII, os árabes muçulmanos construíram um grande império na África: Oriente Médio, norte da África até grande parte da Península Ibérica (Europa). Presença árabe, no norte da África afastou a presença do Cristianismo dessa área. Os árabes que penetraram na África eram tipicamente beduínos, isto é, árabes do deserto.

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4 Necessidades econômicas e a promessa de um rico espólio levaram as tribos a alistar-se nas tropas sob a bandeira dos califas. Nesse processo de expansão dos árabes em direção à África, razões econômicas se misturaram à motivação religiosa de expandir o islã pelo mundo e organizar a comunidade muçulmana. A partir de suas bases no Egito, os árabes conquistaram as tribos berberes do deserto.

5 Povos predominantemente nômades, os berberes eram profundos conhecedores das rotas do comércio transaariano. O domínio árabe no norte da África modificou aas relações estabelecidas entre os povos ao norte e ao sul do Deserto do Saara. Os muçulmanos desenvolveram um volumoso e rico comércio pelo interior do deserto, movimentando as rotas caravaneiras já conhecidas pelos povos berberes e africanos ao sul do Saara.

6 O Deserto do Saara servia de zona de passagem no comércio de caravanas que ligava a região do Sahel, no sul, às cidades do norte e aos portos do Mediterrâneo.

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8 ÁFRICA NOS TEMPOS DO TRÁFICO ATLÂNTICO A partir do século XV, a história da costa Atlântica africana que vai do Senegal a Angola entrou em contato com os europeus. Através do Atlântico se iniciou a formação de uma economia mundial que, obviamente, também incluiu a América. Esse comércio foi responsável pela migração de pessoas.

9 Interesse português: Ouro e escravos, mas também negociavam marfim, pimenta e outros produtos. No primeiros tempos, os portugueses utilizavam os escravos para serviços domésticos e para o trabalho nas plantações de cana-deaçúcar das ilhas do mediterrâneo. Não era muito diferente do que faziam os muçulmanos e os reinos africanos.

10 Participação no início: portugueses, ingleses, dinamarqueses, holandeses, franceses e espanhóis. O comércio transaariano se manteve, mas os grandes reinos do interior ligados a ele se enfraqueceram. Foi uma disputa entre o camelo e a caravela. Consequência: Quanto mais litorâneos fossem os reinos africanos, mais poderosos se tornariam. Os chefes passaram a ser, antes de tudo, guerreiros e militares, e foi através das rivalidades e guerras entre eles que se produziam escravos.

11 FEITORIAS Função: Realizar o comércio com os chefes locais, concentrar as mercadorias e diminuir o tempo de estadia dos navios. Ao redor das feitorias, tanto europeus quanto africanos construíram casas e criaram mercados, dinamizando o comércio. Ver páginas 56 e 57 do livro 2, capítulo 4.

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13 CONSEQUÊNCIAS DAS FEITORIAS Os reis e chefes locais se beneficiavam de tributos e taxas pagos pelas mercadorias negociadas; Reinos e cidades se tornaram poderosos: alguns foram invadidos e dominados, justamente por sua posição de destaque ; As guerras constantes faziam oscilar o poder um povo vendedor de escravos podia tornar-se escravizado e vice versa. Pelo sistema de feitorias, foi embarcada a maioria dos escravos destinados às Américas.

14 REINO CONGO Portugueses tentavam converter os reis africanos: muitos se converteram, mas voltavam as antigas crenças. Conversão mais duradoura: Manicongo. Passou a ser chamado de João I. Depois voltou as tradições. Seu filho, D Afonso, levou adiante a conversão ao cristianismo do reino. Com a cristianização a organização africana assumiu os moldes da monarquia portuguesa: o reino se aportuguesou (nobreza e instituições políticas.

15 Havia quase sempre um consórcio entre mercadores portugueses e monarcas ou chefes africanos, no qual estes últimos organizavam expedições de captura no interior do território ou escravizavam os prisioneiros de suas guerras para vendê-los aos traficantes lusitanos. Cumplicidade entre portugueses e o reino de Congo.

16 DECLÍNIO DO REINO CONGO As relações entre Congo e Portugal entraram em declínio a partir da segunda metade do século XVI e se deterioraram de fato durante o século XVII. Vários reinos dependentes de Congo passaram a comercializar diretamente com os europeus. Disputas entre portugueses e congoleses Vitória portuguesa. A cabeça do rei Antônio I foi levada para Lisboa. Guerra civil no Congo sucessão do rei.

17 No momento da Crise, ocorreu o movimento denominado antoniano de cunho religioso e político, que teve como figura central Kimpa Vita, mulher que dizia ter morrido e ressuscitado como Santo Antônio. Ela pregou uma modalidade remodelada e completamente africanizada do cristianismo.

18 ANGOLA Em 1512, os portugueses frequentavam a costa de Ndongo em busca de escravos (tentando fugir das pesadas taxas impostas pelo reino de Congo). Rei de Ndongo se denominava ngola Angola. Não tinha exército permanente e era dividido em diversas províncias. Seu poder dependia de alianças e dos interesses dos chefes locais, que muitas vezes se alinhavam aos portugueses Guerras.

19 Difícil conquista da região, principalmente por que os portugueses morriam facilmente nessa regiões. Escravo principal mercadoria da região. Mas comercializavam também: armas de fogo, tecidos, miçangas e pérolas, conchas e búzios, espelho e objetos de vidro. A partir do século XVII, a geribita (cachaça brasileira) passou a ser comercializada. Séculos XVII e XVIII: Maior parte de escravos do Brasil procedia dessa região.

20 A NGOLA DE NZINGA Nzinga teve seu filho herdeiro do trono ngola assassinado, em resposta fugiu e criou um Quilombo em Em 1622, acordos de paz foram propostos e Nzinga seria a embaixatriz em Luanda. Mbandi, seu irmão e rei, morreu envenenado supostamente por Nzinga. Nzinga tornou-se rainha de Ngola (1624) e enfrentou a dominação Portuguesa quando essa não lhe interessava.

21 Somente em 1656, depois de uma série de negociações, Nzinga assinou acordos de paz, converteu-se ao cristianismo, permitiu a entrada de missionários em seu território, porém não tornou o seu reino tributário de Portugal. Faleceu em 1663.

22 NO GOLFO DO BENIN Habitada por vários povos de línguas e culturas diferentes, com destaque para dois: Língua Iourubá e os de língua Jeje. Nessa região não houve a formação de reinos e impérios, Todos conviveram juntos e ao mesmo tempo. Região exportadora de escravos. A segunda maior exportadora, depois da região do Congo e de Angola.

23 Unidade linguística de certos povos não lhes trazia uma identidade étnica. Eram as linhagens os ancestrais reais ou místicos- que definiam essa identidade.

24 A SOCIEDADE DE LINHAGENS A partir da organização e da distribuição de bens que uma sociedade produz, percebemos muito do seu carácter, de seus valores e costumes. Nas sociedades de linhagem da África negra, todos os sistemas sociais baseavam se nas esferas da reciprocidade e da redistribuição, como forma de garantir a coesão, sem direcionar para o comércio, mas sim pra fortalecer as linhas de parentesco, destacando assim o ancião e o jovem produtor.

25 Neste sistema social, o jovem produtor, o qual gera a riqueza para a sociedade através do trabalho e da guerra; Subordinado ao ancião de sua linhagem, pois, este impõe a ordem em todas as esferas de sua comunidade, principalmente, no quesito da distribuição dos bens.

26 Esses anciões ostentavam de tanto prestígio e poder, por causa do respeito e do temor coletivo, Alémde ter o domínio das práticas esotéricas, como magias e medicin a, que propiciam a cura de uma doença, a fertilidade da terra e do homem.

27 Cabia também aos anciãos os casamentos entre as linhagens as obrigações daí decorrentes e os dotes necessários, fortalecendo assim a dependência dos jovens. A autoridade era repassada hereditária, valorizando sempre a linhagem

28 Toda essa estrutura só era perturbada seriamente com a penetração do islamismo, oriundo do norte da África arabizada através do contato dos mercadores negros com os muçulmanos, que se converteram ao islamismo colocando em cheque os saberes tradicionais e as formas de controle aí existentes, a presença do Cristianismo e, também, com a generalização da escravidão por parte dos mercadores, que sugaram a população de homens jovens do continente africano, levando os para o novo mundo

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