O FIM DO FEUDALISMO E A CENTRALIZAÇAO POLÍTICA
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- Raul Machado Santana
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1 O FIM DO FEUDALISMO E A CENTRALIZAÇAO POLÍTICA O sistema feudal entra em crise com o advento das cidades e a expansão do comércio, somados a outros fatores.
2 1) Necessidade de moedas, crescimento das cidades e reunião de novas culturas. 2) O poder descentralizado dificultava a unificação de valores comerciais. 3) Burguesia: desejava a centralização -> unificar valores, pesos e medidas, facilitando o comércio. 4) Nobreza: parte apoiava a centralização -> desejo de maior hegemonia política.
3 A MONARQUIA FRANCESA Dinastia Capetíngia: Manter e aumentar territórios; Vencer dificuldades internas Centralização Rivalidade com a Inglaterra: Briga por territórios; Século XII: Cruzadas= poder. Rei Felipe Augusto ( ) Crescimento territorial Luta com nobres ingleses
4 Luís IX: Apoio de mercadores; Derrota Henrique III da Inglaterra Lutas constantes Felipe IV: cria a ASSEMBLEIA DOS ESTADOS GERAIS Reunir todos os setores da sociedade para discutir o fim da isenção fiscal da Igreja Forma de vencer dificuldades econômicas. Novo papa: Clemente V Nova sede: Avignon- 70 anos
5 A Igreja: Submissão aos reis franceses 1377: papado volta a Roma Papa Urbano VI -> Foge Novo papa: Clemente VII» Um excomunga o outro. 1409: Concílio de Pisa: novo papa (Alexandre V)» 3 papas, 3 sedes : Concílio de Constança: Fim do Cisma da Igreja do Ocidente Papa Martinho V
6 -> A decadência francesa e a Guerra dos Cem Anos Fim do século XIII: o feudalismo entra em declínio, e a Europa do século XIV é marcada por várias crises. França: rebeldes camponeses, nobres decadentes, perda de importantes territórios. Flandres se mantém resistente á tentativa de anexação francesa, ao mesmo tempo em que uma grande crise sucessória se forma. Fim da linha sucessória de Felipe IV. Candidato Valois, mas a Inglaterra exige o direito- Eduardo III, neto de Felipe IV. Semente da GUERRA DOS CEM ANOS: consolidação da monarquia absolutista francesa.
7 A MONARQUIA INGLESA Reino Unido: região controlada por 7 reis de clãs patriarcais, que no século IX se organizaram sob o Estado anglo-saxônico, comandados por um único rei, mantendo características feudais. Século XI: invasão de povos normandos, sob comando do rei Guilherme, o Conquistador, que assumiu o trono. Submete senhores feudais, criação de forte poder centralizado, proteção contra invasões vikings.
8 1154: Henrique II toma o trono. Conquista do Pais de Gales e Irlanda Common laws: leis comuns a todo território do reino, para facilitar a administração. Diminuição do poder da Igreja Católica : Ricardo I (Coração de Leão) Participou da Terceira Cruzada (Cruzada dos Reis) Aumentou impostos, saqueou cidades, adquirindo assim grande insatisfação da população. Fortalecimento da nobreza. João Sem Terra: Sucessor de Ricardo I. Necessidade de defender terras contra a França. Mais impostos e confisco de terras, inclusive da Igreja. Devolveu terras, perdendo possessões territoriais. Carta Magna: atos aprovados pelo Grande Conselho (nobres e clero) 1295: criado o Parlamento inglês.
9 Aumento do comércio: conforme seguiam as Cruzadas, o cenário econômico e político mudava na Inglaterra, que se tornava a maior fornecedora de lã de Flandres. Cercamentos: terras cercadas para criação de ovelhas, expulsando os camponeses da terra. Crise: século XIV. A Guerra das Duas Rosas ( ): Última disputa dinástica antes da formação do Estado centralizado. York e Lancaster. Henrique Tudor pôs fim ao conflito.
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11 - Formado por grande diversidade de povos. PENÍNSULA IBÉRICA - Miscigenação cultural - Dominada pelos árabes, através do Estreito de Gibraltar. - GUERRA DE RECONQUISTA: Durou aproximadamente sete séculos, com o objetivo de expulsar os mouros da península. - Grande importância para a formação dos reinos de Portugal e Espanha.
12 A MONARQUIA PORTUGUESA Surgiu a partir da Guerra de Reconquista. Séculos XI a XII: Cruzadas e formação dos reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão. Conde Henrique Borgonha: A serviço do rei de Leão e Castela, luta contra os mouros na península e obtém sucesso. Seu filho, D. Afonso Henriques, proclama o reino de Portugal, iniciando a Dinastia de Borgonha. DINASTIA BORGONHA ( ) Conflitos entre o reino de Portugal e Leão, que tentava submetê-lo. Cercado pelo reino de Leão e pelo mulçumanos. 1279: Dom Dinis, Tratado de Alcanizes: definia os limites territoriais dos dois reinos. Portugal volta-se para sua administração interna-> período de prosperidade. Sucessor: Chega a Dom João I, rei de Castela, em REVOLUÇÃO DE AVIS
13 - Revolução de Avis Conflito entre a nobreza agrária, e a burguesia comerciante. O novo rei privilegiava a nobreza, o que seria um risco para a burguesia. Além disso, Portugal perderia sua independência para Castela. Mercadores e burgueses iniciam um movimento pela derrubada do novo rei, em favor de Dom João de Avis, bastardo de D. Fernando, que apoiava a burguesia. Esse movimento consolidou a segunda dinastia de Portugal.
14 - DINASTIA DE AVIS ( ) Derrota da casa de Castela- Batalha de Aljubarrota. 1411: Assinatura do Tratado de Paz. Urbanização, Desenvolvimento comercial e investimento náutico.
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