ONDAS REVOLUCIONÁRIAS LIBERAIS EUROPA NO SÉCULO XIX
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- Brian Lancastre Canedo
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1 ONDAS REVOLUCIONÁRIAS LIBERAIS EUROPA NO SÉCULO XIX
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3 1820 Independência da Grécia submetida ao Império turco-otomano, o movimento conquista a autonomia política da região com apoio popular e internacional. Reino das Duas Sicílias (Nápoles) contra o absolutismo de Fernando IV Bourbon. A revolução fracassou, sufocada pela Áustria.
4 Espanha - contra o absolutismo de Fernando VII Bourbon. Em 1809 as forças de resistência à dominação napoleônica formaram uma Regência, propondo-se a representar os interesses de toda a nação, até que o herdeiro legítimo do trono espanhol, Fernando VII, fosse reconduzido ao poder. Perseguidos pelos invasores, os representantes dessa Regência instalaram-se em Cádiz e ali redigiram, em 1812, uma constituição que adotou a separação dos 3 poderes e instituiu a monarquia constitucional. Após a derrota de Napoleão, por determinação do Congresso de Viena, em 1815 Fernando VII de Bourbon foi restaurado no trono espanhol, jurando formalmente a constituição de Após 2 meses, o monarca suspendeu a constituição e começou a tomar medidas que devolviam os privilégios ao clero e à nobreza. A dura repressão minou a resistência no país. Em janeiro de 1820 uma revolução eclodiu na Espanha, exigindo a restauração da constituição de Cádiz (1812). Fernando VII, com o auxílio das tropas da Santa Aliança, vence.
5 Portugal - Revolução Liberal do Porto contra o absolutismo de D. João VI Bragança. Movimento marcado por um duplo caráter. De um lado, mostrava-se liberal, acabando com o absolutismo português e elaborando uma Constituição que limitava os poderes do rei e ampliava os poderes das Cortes (o Parlamento). Por outro lado, era um movimento de caráter conservador, visto que a burguesia lusitana pretendia recolonizar o Brasil. Por força da revolução, D. João VI retorna a Portugal e deixa seu filho, Pedro, como príncipe regente do Brasil. As Cortes reuniram-se solenemente em Janeiro de Enquanto a Carta Magna estava a ser redigida, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol mas que era bastante inovador para a época. Diante do progressivo aumento da pressão das Cortes para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 7 de setembro de A 23 de setembro de 1822 era jurada a primeira Constituição Portuguesa.
6 1830 Com a queda do Império Napoleônico (1815), a monarquia francesa é restaurada sob a dinastia dos Bourbon. Em 1830, após o rei Carlos X suspender a liberdade de imprensa, dissolver a Câmara e convocar eleições, revoltas explodem pelo país. Vitoriosos, os burgueses levam ao trono um Orléans: Luis Felipe I. A derrubada dos Bourbon estimula o surgimento de várias outras insurreições pela Europa. Em 1831, a Bélgica liberta-se da Holanda. Entre 1830 e 1831, movimentos nacionalistas eclodem na Polônia, sendo abafados pelos russos e iniciam-se agitações em várias partes da Itália e da Alemanha, onde é criado o Zollverein.
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8 1848 Na França, com a crise econômica, o desemprego e a falta de liberdade civil, cresce a oposição à monarquia. Uma insurreição força a proclamação da 2ª República, em fevereiro de 1848, instalando no poder um governo provisório com maioria burguesa liberal e socialista. Apesar da conquista de liberdades democráticas, a condição de vida do proletariado pouco muda, levando-o à nova revolução em junho, reprimida pelas tropas oficiais. Em novembro, fica pronta a Constituição republicana e, em dezembro, ocorre a primeira eleição presidencial direta na França, vencida por Luis Bonaparte ( ). Em 1851, Luis Bonaparte dá um golpe de Estado e, no ano seguinte, proclama-se Napoleão III, instaurando o 2º Império.
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10 A onda revolucionária na Itália surge com o nome de Risorgimento. Tem como bandeiras a luta contra a dominação austríaca, as reformas liberais e a unificação do reino. Em 1848, a revolta eclode no reino das Duas Sicílias, alastrando-se por Lombardia, Veneza, Piemonte e Estados Pontifícios. O movimento Jovem Itália, liderado por Giuseppe Mazzini ( ), proclama a república em Veneza; Giuseppe Garibaldi ( ), à frente dos Camisas Vermelhas, faz o mesmo em Roma. A revolução fracassa com a reação de tropas austríacas, que controlavam a Itália.
11 Na Alemanha, os ideais revolucionários incitam a burguesia e os trabalhadores contra o poder constituído. Em março de 1849 é aprovada a Constituição alemã. Ela determina que o imperador compartilhe o governo com o Parlamento (Reichstag). Mas os conservadores reagem, com a retirada dos deputados prussianos e austríacos da Assembléia Constituinte, que é dissolvida. O Exército reprime novas insurreições e a nação volta à hegemonia austro-prussiana. Aproveitando a onda revolucionária, a Hungria proclama sua independência do Império Austríaco dos Habsburgo, em 1848, e estabelece um governo democrático, que logo é reprimido com violência por tropas austríacas.
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