Revolução Inglesa (séc XVII) Introdução:

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1 Revolução Inglesa (séc XVII) Introdução: Na história antiga havia o último grande império, o Império Romano, que teve seu apogeu no século I, momento em que viveu sua extensão máxima, tal que ocupou o centro-sul da Europa, o norte da África e uma parte do Oriente médio, o que, para época, era gigantesco. Quando a cidade de Roma foi fundada era composta por 5 tribos, mas depois que dominou várias áreas o Império Romano ficou com diversas etnias. E todo aquele que não sabia falar latim, não habitava as fronteiras do império romano, e que, portanto, não tinha a cidadania romana, era estrangeiro, e quem era estrangeiro era chamado de bárbaro. Depois de viver o apogeu no século I, no século III o império entrou em crise e já no século IX começaram as invasões barbaras (a Igreja católica vai crescer muito com isso dizendo que as invasões só aconteceram porque o povo era pecador). A Inglaterra, na época as invasões, foi basicamente invadida por saxões, que era uma das tribos oriunda dos germanos. Como estava tudo bagunçado, esses saxões estabeleceram o poder. No século IX a Inglaterra sofreu a invasão dos normandos, etnia originária da Europa, cuja principal tribo deles era a tribo dos vikings. Começaram, portanto, as disputas entre normandos e saxões pelo poder sendo os normandos vencedores das disputas. No século XI sobe ao poder um normando chamado Guilherme, que virou o rei da Bretanha, conhecido como Guilherme I, portanto a Inglaterra passa a ser comandada pelos normandos. Ele era de uma dinastia chamada Plantageneta, que tinha terras no que atualmente é a França. No século XIV, Portugal vira Estado Nacional, portanto, por mais precária que seja já existe a noção de nacionalidade. No momento em que os franceses começam a ter essa noção de nacionalidade eles não querem mais ser dominados por ingleses e começam a querer conquistar a Normandia. Para isso, os nobres franceses declaram guerra contra os nobres ingleses que comandam a Normandia, sendo esta chamada de a Guerra dos 100 Anos. No final da guerra a Normandia é dominada pela França. Assim a França consolida o Estado Nacional no século XV. Na Inglaterra, durante a Guerra dos 100 Anos na qual diversos nobres haviam morrido, a família que estava no poder era a família Lancaster. A família no poder determinava as leis do direito consuetudinário e os vassalos obedeciam, portanto havia um poder político, e, consequentemente, havia um Estado, mesmo que precário. Quando a Guerra dos 100 Anos acabou, os York, uma família de nobres que almejava o poder, começaram com um discurso de que a Inglaterra havia perdido a Normandia por culpa dos Lancaster, discurso tal que acabou convencendo diversos nobres. Parte da nobreza inglesa passou a apoiar os York e a outra parte ainda apoiava os Lancaster. Assim, os York declararam guerra contra os Lancaster. Os nobres geralmente recrutam o seu exército no meio do povo, portanto, era o povo inglês lutando contra o povo inglês, ou seja, uma guerra civil, que foi a chamada Guerra das Duas Rosas. Essa guerra civil durou 30 anos, ou seja, após 120 anos brigando com a França, a Inglaterra vai ficar mais 30 anos brigando internamente. Portanto quando essa guerra acabou, quase todos os nobres haviam morrido. Havia, porém, um nobre chamado Henrique, da dinastia

2 Tudor, que fazer parte da nobreza menor, ou seja, tinha mínimas chances de subir no poder, mas, a nobreza estava detonada e a guerra parecia que não acabaria nunca, então ele negociou de modo que, como ele era parente bem distante dos Lancaster, ele se casaria com alguém da família York e uniria as duas dinastias, assim, centralizando o Estado Nacional. Com a ascensão de Henrique VII ao poder, a guerra acaba e o Estado Nacional Inglês é formado. No século XIII, no ano de 1215, a Inglaterra publicou uma Constituição, chamada Carta- Magna. Essa constituição é importante porque foi à primeira publicada no plano ocidental e, também, porque o século XIII foi o apogeu do feudalismo, no qual é baseado na descentralização do poder e no direito consuetudinário. Além disso, já no século XIII, essa carta previa a formação de um parlamento, composto por duas câmaras: câmara dos lordes e câmara dos comuns, o qual foi criado em A lei também prevê que tudo o que o rei for fazer e tiver uma abrangência nacional, ele tem que pedir aprovação do parlamento, como por exemplo, aumentar os impostos. Ou seja, muito antes da Inglaterra se tornar um Estado Absolutista, ela tem uma lei que não só limita os poderes do rei, como também é limitado pela nobreza e pela burguesia. Portanto esses dois grupos na historia da Inglaterra são muito fortes, porque desde sempre a lei facultou a eles o poder de limitar o poder do rei. Observação: A Revolução Inglesa é o momento em que a Inglaterra vai derrubar o Estado Absolutista em caráter definitivo o que acontece na ultima etapa dessa revolução, que é a revolução gloriosa, terminada em Mas a Inglaterra não é a única que acaba com o absolutismo, a Revolução Francesa, por exemplo, que também derrubou o estado absolutista, começou em 1789, e depois dela existiram diversas outras. Ou seja, a revolução inglesa foi extremamente precoce e isso se deve pelo fato de que na Inglaterra o poder real esteve limitado muito antes dele se centralizar, devido a Carta Magna. Revolução Inglesa (XVIII) 1 Observações: A) Século XIII: Carta-magna, que, precocemente, limitava o poder real. B) A Guerra dos Cem Anos (século XIV e XV) e a Guerra Das Duas Rosas (1455/85) enfraqueceram a nobreza e possibilitaram a ascensão dos Tudor ao poder. C) Dinastia Tudor (1485/1602) -> Henrique VII (1485/1509). Consolidação do Estado Nacional. Aliança com a Espanha

3 -> Henrique VIII (1509/1547). Consolidação do Estado Absolutista. Nascimento da Religião Anglicana -> Maria Tudor -> Elizabeth I (1558/1602). Codificou o Anglicanismo. Financiou a pilhagem. Publicou a 1º Lei do Cerco Portugal foi o primeiro país a formar um Estado Nacional, já no século XV começou com a Expansão Marítima, e, com isso, se tornou a maior nação do mundo. Porém, nesse mesmo século ele começa a entrar em decadência, e a Espanha começa a tomar o seu lugar unificando a Península Ibérica. Então, no final do século XV a Espanha já está quase totalmente unificada e quase formando Estado Nacional, e, além disso, com o apoio da Igreja Católica. Ou seja, qualquer aliança com a Espanha nesta época seria sensacional. E, enquanto isso, a Inglaterra acabou de unificar, está com a nobreza fragilizada, não tem uma grande produção, então o Estado não tem nada. Mas Henrique VII negociou muito e conseguiu uma aliança com a Espanha, através do casamento de Catarina de Aragão, filha de Fernando e Isabel, reis da Espanha, com o filho de Henrique VII, mas esse filho morreu pouco tempo após se car. Assim Henrique negocia novamente, e casa seu segundo filho, Henrique VIII, com Catarina de Aragão. Depois do casamento, Catarina só conseguiu dar a ele uma filha, Maria Tudor. Para aumentar seu poder, Henrique VIII planejava romper com a Igreja Católica e, assim, confiscar suas terras e, como ele já tinha uma amante, Ana Bolena, e queria ter um filho homem e achava que ela seria capaz de lhe dar, ele procurou o Papa e pediu que lhe desse o divorcio para que pudesse casar com Ana Bolena, sabendo que o Papa não aceitaria. Feito isso, ele rompeu com a Igreja Católica, confiscou suas terras e divorciou de Catarina, se tornando um rei Absolutista e criando a religião Anglicana. Ana Bolena deu a ele uma filha, Elizabeth. Depois de um tempo ela o traiu e ele mandou a decapitar. Ele se casou com Joana Seymour, que finalmente lhe deu um filho homem, Eduardo VII, mas ela morreu no parto. Logo depois, ele se casou mais 3 vezes. Quando ele morreu, em 1547, ficaram vários anos de tutela esperando que o Eduardo tivesse idade para governar, sendo a Inglaterra comandada pelo parlamento, mas em 1553 ele morreu. Sobraram, assim, as duas filhas de Henrique VIII, e já que Maria Tudor era a mais velha e a legitima, o parlamento da posse à ela. Por ser filha de uma espanhola e casada com um espanhol, Maria reestabelece o catolicismo e persegue todos os anglicanos para mandar matá-los. Depois de tanto matar, em 1558 ela foi assassinada. Com isso, o parlamento tem um problema: só tinha a Elizabeth para governar, mas ela era mulher e

4 bastarda e, além disso, ela tinha um aspecto muito doente, porém, ou eles a colocavam ou o parente mais próximo, que era o rei da Escócia, ou seja, eles entregariam a Inglaterra para a Escócia. Portanto, eles não tiveram alternativa, colocaram Elizabeth no poder com o objetivo de ser manipulada. O parlamento inglês é dividido em duas câmaras: a câmara dos Lordes e a câmara dos Comuns. A câmara dos Lordes era composta por pessoas que faziam parte da alta nobreza e da alta burguesia e a câmara dos Comuns eram membros da media e baixa burguesia e alguns membros da media e baixa nobreza. Além do parlamento inglês, na Inglaterra existiam alguns grupos políticos, que eram também grupos religiosos e os burgueses comerciantes vão apoiar o calvinismo porque veem nele uma religião que não vai recrimina-los pela riqueza. Estes calvinistas eram divididos em presbiterianos e puritanos, sendo os presbiterianos a alta burguesia e parte da alta nobreza e os puritanos a media e baixa burguesia. A rainha Elizabeth encontrou, na Inglaterra, grupos políticos rivais e religiosos, e um parlamento dividido que iria governar com ela mas iria ser contra ela por ser mulher e bastarda. Porém ela conseguiu se tornar a mais poderosa governante absolutista da história da Inglaterra. Governou quase 50 anos e nunca se casou pois dizia que nunca dividiria seu trono com homem nenhum, mesmo com a pressão do parlamento. As medidas adotadas por Elizabeth aumentam seu poder gradualmente porque ela consegue, ao mesmo tempo, agradar os grupos mais sólidos e ricos do país, a nobreza e a burguesia, que era quem compunha o parlamento, portanto este nunca teve motivo para brigar com ela. Com isso, o seu poder aumenta cada vez mais. Dentre as medidas tomadas por Elizabeth, e primeira foi codificar o Anglicanismo, ou seja, ela o torna uma instituição religiosa criando os códigos, leis, normas, diretrizes, dogmas e a hierarquia da religião. O grande diferencial da religião Anglicana é que o chefe da igreja é o chefe de Estado e como para um governante é muito importante tem apoio religioso, rainha Elizabeth faz isso, tendo apoio dos clérigos ingleses da época. A segunda coisa que a rainha faz é a pilhagem, ela vai apoiar a pirataria nos oceanos do mundo. O governo vai financiar os ingleses para saquear, roubar navios do mundo inteiro no oceano Atlântico. E parte das riquezas roubadas fica com a Coroa inglesa e a outra parte fica pros piratas. Com isso, indiretamente ela vai estimular a indústria naval inglesa e o comercio marítimo inglês. A terceira medida de Elizabeth é publicar a Lei do Cerco, que dizia que as terras comunais, as terras que estão paradas no reino inglês, seriam agora da Coroa Inglesa. Como consequência, os trabalhadores, servos, camponeses que moravam nessas terras vão perde-las. Assim, alguns tentam emprego em outros feudos, mas a grande maioria migra para as cidades inglesas. As cidades não têm infraestrutura para receber esse excesso populacional, então gera mais pobreza, miséria e desemprego, que geram violência, sujeira, criminalidade. Percebendo isso, o governo inglês pega esse excedente populacional e manda para as 13 colônias inglesas na América do Norte ajudando no processo de colonização e povoação. Outra consequência é que como tem muita gente pra trabalhar, maior oferta de mão de obra, o salario de quem está trabalhando vai abaixar, além disso, como tem mais pessoas no lugar para comprar, vai estimular e vai fazer crescer o mercado consumidor da Inglaterra, portanto a lei vai mudar o comercio da Inglaterra. Agora, como dona das terras comunais, a rainha Elizabeth tem muito poder em suas mãos, sendo responsável por redistribuir todas as terras, por isso ela foi à rainha mais absoluta da Inglaterra. Outra coisa que ela faz é estimular a produção de lã, pegando alguns burgueses, comerciantes que têm uma mentalidade pré-capitalista e vende ou doa essas terras para cultivar ovelha e extrair a lã da qual se faz roupa, sapato, bolsa, casaco, etc. Com o passar do tempo, essa lei favorece a manufatura da Inglaterra porque ela vai começar a produzir e exportar tecido ao invés de importar igual aos outros

5 países. Assim, ela vai agradar burgueses e nobres e vai se aproximar dos grupos importantes da Inglaterra já que agora ela tem poder e podia fazer acordos de terras com aqueles que eram contra ela. O reinado da rainha Elizabeth foi um reinado teoricamente estável e de grande crescimento econômico. Isso vai permitir o surgimento de um grupo social e econômico na Inglaterra, que é a Gentry. Teoricamente, Gentry é a pequena nobreza, mas o que distingue esse povo é o fato de terem uma mentalidade diferente, empresarial, de se enriquecer. Esse grupo vai ser responsável e vai ter muita influencia econômica na Inglaterra, pois são nobres aburguesados e burgueses enobrecidos, sendo que, no final das contas, são todos nobres com mentalidade burguesa que já que estão visando o lucro. Esse grupo vai ser importante porque ele consolida a mentalidade empresarial no campo, e isso é que influencia também na formação do capitalismo na Inglaterra. Elizabeth governa, e em 1602, morre. Assim começa um problema, pois a dinastia Tudor não deixou nenhum herdeiro. Visando isso, o que o parlamento inglês não queria vai ter que acabar acontecendo, Jaime I, primo da rainha Elizabeth e rei da Escócia, da dinastia Stuart, vai assumir o trono inglês. Observação: a importância da dinastia Stuart é que nessa dinastia que vai ocorrer a Revolução Inglesa, é nela que vai ocorrer a Revolução Puritana e a Gloriosa que é o fim definitivo do Absolutismo Inglês. Jaime I vai assumir enfrentando muita resistência por parte dos escoceses e por parte dos ingleses porque, primeiro, ele é um estrangeiro, não tem a cultura e costumes ingleses, segundo, ao assumir ele vai concentrar o seu reinado e decisões políticas em Londres, então vai irritar muito os escoceses, pois eles vão se sentir politicamente traídos, e por ultimo ele vai implantar e continuar a expansão do Anglicanismo na Inglaterra, desagradando outros grupos políticos religiosos e também o povo escocês, que era, em sua maioria, calvinista, sendo uma traição religiosa. Com isso, a Escócia vai ameaçar invadir a Inglaterra diversas vezes, e isso faz com que o Jaime vá ate o parlamento e peça um aumento de impostos para que ele pudesse aumentar os exércitos, o numero de armas e munição, e como o parlamento era contra ele, o pedido foi negado por dois motivos: primeiro que a Elizabeth governou quase 50 anos e nunca precisou aumentar imposto, e o segundo é que isso seria um modo de limitar o poder absoluto dele. Então, neste momento, Jaime fecha o parlamento e governa sozinho ate sua morte. Ao longo do século XVII, o parlamento é fechado diversas vezes, isso se dá porque os monarcas Stuart estão sempre querendo aumentar o seu poder e o tempo todo o parlamento tentar brecar esse poder, o que gera uma instabilidade política na Inglaterra.Com o parlamento fechado, Jaime impôs os impostos, mas a Escócia não invadiu. Outra coisa que Jaime fez durante o seu governo foi expulsar alguns lideres do parlamento e toda a família e amigos deles para o que atualmente é o Estados Unidos. Então, a colonização efetiva veio com esses expulsos, que eram, no geral, as elites inglesas, que foram, em sua maioria, para o Norte. Mas esse pessoal foi degredado, ou seja, foram expulsos de seu pais, que diferentemente do exilio os proíbe de voltar para o pais origem em hipótese alguma, portanto eles vão ter que construir o lugar que eles quiserem morar. Além disso, eles tiveram todos os seus bens confiscados. Quando Jaime morreu quem assumiu foi seu filho, Carlos I. Os escoceses voltam a ameaçar invadir, e a situação fica pior, porque, se os escoceses não queriam o Jaime que era escocês, muito menos o Carlos que era inglês. E quando Carlos sobe ao poder, em 1625, ele o faz sob pressão, porque seu pai governou com o parlamento fechado o tempo todo, mas isso não quer dizer que as lideranças parlamentares não façam pressão para que o rei abra o parlamento. Como há uma ameaça muito forte da Escócia ele acha melhor negociar. Em 1628, ele assina um documento chamado Petição de Direitos, no qual o rei jura que vai governar com a Carta-magna. Na pratica, isso quer

6 dizer que ele jura que não vai ser arbitrário, que não vai fazer nada contra a lei, mas a lei diz que ele não pode governar sem o parlamento, então ele é obrigado a reabrir o parlamento. Ele convoca o parlamento para pedir a aprovação do aumento de imposto para ter melhor exercito, mas o pedido é negado. Com isso, em 1629 ele fecha o parlamento novamente. Ele é considerado muito pior que o pai dele, pois coloca tropa na rua para cobrar imposto, e isso o faz um rei muito autoritário, ditador, arbitrário, sanguinário, que massacrava, mandava prender, matava. Tudo com o discurso de que era para evitar uma invasão escocesa, mas a Escócia invade a Inglaterra. Com isso, o parlamento se revolta, pois ele fazia o governo totalmente autoritário e mesmo assim não conseguiu evitar a invasão. Então a situação dele é muito seria, pois tem a invasão da Escócia e internamente o parlamento quer derrubá-lo. Com medo, Carlos fugiu para a Escócia, onde foi pego pelo parlamento escocês, este então negociou com o parlamento inglês, que o comprou de volta. Quando ele volta e assume o trono, porque legalmente não houve proclamação da republica, ele não reabre o parlamento. Isso faz com que estoure uma guerra civil, então a Inglaterra vai ter nesse momento dois conflitos: um externo, com a Escócia, e outro interno, entre o inglês que quer a manutenção do estado absoluto e o inglês que não quer. Essa guerra civil vai durar sete anos e é chamada Revolução Puritana. De um lado da guerra estavam os Cavaleiros e do outro os Cabeças Redondas. Os Cavaleiros é um grupo mais homogêneo porque é o grupo que quer a manutenção do absolutismo, que era a alta nobreza, o clero, a corte que está entorno no rei e que, portanto, é muito privilegiada. No Cabeças Redondas estavam todos aqueles que eram contra o absolutismo, e por isso, era mais heterogêneo. Ele tinha, no mínimo, quatro facções:. Alta burguesia: era chamada Presbiteriana. A alta burguesia era rica porque ela foi muito beneficiada com o poder do rei, então ela não queria grandes mudanças, e, por isso, esse grupo queria a Monarquia Constitucional Parlamentar e o voto censitário, pois só votaria quem tivesse renda.. Media burguesia: eram os Puritanos. A media burguesia tinha dinheiro, mas não tanto quanto a alta burguesia, pois ela não foi tão beneficiada com o poder do rei, então ela era um pouco mais radical e queria Republica, mas também queria voto censitário, só que ninguém sabia, por que ela precisava do apoio popular. Eles tiveram muito apoio popular porque eram republicanos e porque eram liderados por Oliver Cromwell, que era um fanático religioso, que durante as guerras proclamava as pessoas muito em nome da fé, e isso levou muitas pessoas para o lado dele, tendo uma das tropas mais bem armadas.. Baixa/Povo: eram chamados de Niveladores. Eles queriam reformas mais radicais, então eram Republicanos e defendiam o voto universal para que pudessem participar.. Povo: eram os chamados Cavadores, que também eram Republicanos e defendiam o voto universal, mas eram ainda mais radicais e queriam o Comunismo Agrário. A Guerra Civil ocorreu entre 1642 até 1649 com a vitória dos Republicanos e Carlos I é decaptado. Com isso, ocorre a Proclamada a Republica, sendo a única fase de republica da Inglaterra, que acaba em Quem sobe ao poder é Oliver Cromwell. Uma das grandes realizações do governo do Cromwell, no plano econômico, foi a publicação dos chamados Atos de Navegação. Ele publicou dois atos: um em 1651 e outro em 1654 que só confirmou o de 51. Na teoria ele dizia que todo produto que sair da Inglaterra pra ir pra uma colônia inglesa ou vice versa só pode fazer esse translado navegando com navio da Coroa Britânica, mas na pratica, a Inglaterra já estava organizando um

7 mercantilismo muito bem elaborado e o que vai acontecer é que ela vai se impor, pois ele tinha produção e embarcação. Ou seja, isso era uma intervenção econômica, ou seja, uma pratica mercantilista. Mas o estado absolutista já caiu, o que faz com que a Inglaterra seja a única exceção que teve mercantilismo mesmo depois do fim do absolutismo. Mas Oliver Cromwell era muito corrupto, e pior, quando se pensa no parlamento, a câmara dos lordes não queria Oliver no poder, então o apoio que ele tem do parlamento é muito pequeno. E a Inglaterra tem muitos problemas, pois ela ficou sete anos em guerra civil, ou seja, ela não tem dinheiro e precisa arrecadar. Então Oliver vai ao parlamento pedir aprovação para aumentar impostos porque eles tinham a divida da guerra civil e também porque os escoceses foram embora mas ainda ameaçavam já que eles também não queriam um rei de origem burguesa e presbiteriano, então os problemas com a Escócia não só não acabam, como tendem a aumentar. Porem, o parlamento nega, com isso, Oliver fecha o parlamento, inventa para ele um titulo de nobreza e se autoproclamou Lorde Protetor da Inglaterra. E, se ele é um nobre, o poder dele se torna hereditário. Então, ele estabelece uma republica hereditária, fecha o parlamento, impõe os impostos, é corrupto, governa como um ditador sanguinário, ou seja, não tem diferença nenhuma entre ele e um rei absoluto. Quando ele morre o filho dele sobe ao poder, mas ele era uma pessoa despreparada, ele acabou renunciando e a monarquia é restaurada. Quando restaurou a monarquia, em 1660, quem voltou ao poder foram os Stuart, porque por mais que o parlamento não quisesse, eles eram os herdeiros. Então o filho de Carlos I, Carlos II, vai subir ao poder e vai ter um governo longo de 25 anos. Isso porque quando ele subiu ao poder ele reabriu o parlamento, aceitou aquilo que foi imposto a ele, ou seja, a monarquia constitucional parlamentar, que era uma vitória da alta burguesia. Então não se cogitava mais a Inglaterra voltar a ser absolutista. Mas nessa época quem comandava a França era Luis XIV, e a França produzia muito artigo de luxo, só que muita coisa que ela precisava pro seu consumo interno ela comprava de fora, e o pais que mais produzia variedades era a Inglaterra. Então Luis XIV conversou com Carlos II e negociou de modo que a França emprestaria as tropas francesas para o Carlos II para que ele acabasse com o parlamento e reestabelece o absolutismo e Carlos II venderia os produtos mais baratos para a França. Assim, com o apoio francês, Carlos dissolve o parlamento e reestabelece o absolutismo. E então ele mandou outras pessoas do parlamento para a América do Norte. Então ele governou e terminou o seu governo com a paz da repressão. Quando ele morreu, em 1685, ele não tinha filho, então quem assume é seu irmão, Jaime II, mas este já estava velho. Mas neste momento, os lideres do parlamento estavam tranquilos porque Jaime só tinha uma filha, Maria, que era casada com o rei da Holanda, Guilherme de Orange. E a Holanda era um pais absolutista, mas um absolutismo diferente dos outros, porque a Holanda é um pais baixo e a única saída que teve para sobrevivência foi o comercio marítimo, e por isso, o estado holandês teve que ter uma relação muito próxima com a burguesia. Além disso, na Holanda havia uma grande tolerância religiosa. Então, era muito mais como uma monarquia em que o poder do rei estava como queria os ingleses, limitado por um parlamento. Sendo assim, quando Jaime II morresse, o trono era da Maria, e como ela era casada, o trono era do marido, então o poder dos Stuart acabaria na Inglaterra para entrar o Orange. E a Inglaterra estaria se juntando a um pais muito prospero. Porem, Jaime II teve um filho homem herdeiro ao trono com sua esposa. Então os lideres do parlamento inglês clandestinamente vão a Holanda com Guilherme, e nessa negociação eles combinam de derrubar Jaime II. Assim, a combinação entre as tropas da Holanda, membros do parlamento inglês e tropas da Inglaterra gera a Revolução Gloriosa e derruba Jaime II. Neste momento, Guilherme sobe ao poder assinando um documento chamado Bill of Rights, ou Declaração de Direitos, que é um documento que, em caráter definitivo, derrubou o Absolutismo na Inglaterra, porque ele

8 limita o poder real. Este documento dizia que o rei, como qualquer cidadão, estará submetido às leis. Ou seja, ele reina, mas não governa, porque quem governa é o parlamento. Portanto, o Bill of Rights estabelece a monarquia constitucional e parlamentar, que era o que queria a alta burguesia.

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