JOGO DE PERCURSO: O FIM DO IMPÉRIO ROMANO AS MIGRAÇÕES BÁRBARAS E O CRISTIANISMO
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- Vítor Cunha Silva
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1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 JOGO DE PERCURSO: O FIM DO IMPÉRIO ROMANO AS MIGRAÇÕES BÁRBARAS E O CRISTIANISMO Trabalhando o conceito Páginas O termo bárbaro era utilizado para designar quem não falava ou não conhecia a língua grega. Eram, muitas vezes, povos considerados inferiores. Os romanos, embora não falassem grego, adotaram a palavra, utilizando-a com sentido semelhante para se referir a outros povos. Os bárbaros eram aqueles que falavam outro idioma, tinham outros costumes, ou seja, eram considerados estranhos. Em tempos modernos, os bárbaros passaram a ser não apenas os que não falam a língua, mas os menos desenvolvidos. Há, portanto, uma diferença entre o conceito histórico do termo e o senso comum. Este último toma a barbárie como uma diferença que leva à inferioridade. Já do ponto de vista histórico, a barbárie é sempre um conceito que opõe o conhecido ao desconhecido, sem um juízo de valor absoluto. Estimule os alunos a realizar uma pesquisa que possibilite identificar os povos de origem germânica que recebiam essa designação. 2. Bárbaros era a denominação dada primeiramente pelos gregos e, depois, pelos romanos a todos os estrangeiros, àqueles que não tinham a mesma cultura nem as mesmas estruturas econômicas e sociais e que, sobretudo, eram considerados incapazes de incorporar a civilização. De origem discutível, ocupavam uma região chamada Germânia e se subdividiam em vários povos, como burgúndios, vândalos, francos, saxões, anglos, lombardos, godos e outros. Organizando um jogo de percurso Páginas 4-7 Nesta atividade, a proposta é sistematizar, em forma de um jogo de percurso, o estudo de povos de origem germânica. Vale ressaltar que o jogo permite aos alunos aprimorar as estratégias de leitura e de produção textual nas atividades de pesquisa e na 1
2 elaboração dos materiais do jogo. A partir do roteiro de pesquisa, oriente os alunos a produzir pequenos textos sobre os povos de origem germânica, como anglos, saxões, visigodos, ostrogodos, vândalos, suevos, alanos, borgonheses, lombardos e francos. Solicite que procurem as principais características de cada um dos povos, seguindo o roteiro proposto no Caderno do Aluno. Vale ressaltar que, durante o século III, o Império Romano passou por profundas transformações, resultado de guerras civis estimuladas por disputas entre os generais e os pretendentes ao poder imperial. No século seguinte, o Império estava reestruturado, com uma administração mais extensa. Foram duas as mudanças que marcaram o século IV e que seriam determinantes para o período posterior: as migrações germanas e a adoção do cristianismo como religião do poder. Fora dos limites do Império Romano viviam diversos povos, dos quais apenas um deles estava organizado na forma imperial: os persas. Romanos e persas lutaram por séculos, e seus impérios estiveram ameaçados por essa rivalidade. Na Europa, contudo, havia uma pressão secular, de norte a sul e de leste a oeste, de povos germânicos chamados de bárbaros pelos próprios romanos. Os germanos lutaram contra os romanos desde o século II a.c. e sua primeira vitória ocorreu no ano 9 d.c., quando o germano Hermann (Armínio, para os latinos) e seus comandados destruíram três legiões romanas. Apesar dessa derrota, os romanos conseguiram conter a entrada de germanos no Império por muitas décadas. Entre os anos 161 d.c. e 176 d.c., as tribos germânicas fizeram incursões contra os romanos, contidas pelo próprio imperador Marco Aurélio. Esses ataques eram causados pela pressão que os germanos sofriam de outros povos, vindos do Oriente, que os empurravam em direção ao sul e ao oeste do continente. Com a crise dos séculos III e IV, os germanos assentaram-se no interior do Império e foram ocupando, cada vez mais, vagas de soldados do exército romano. Mesmo assim, o Império continuava a ser atacado pelos germanos e a sofrer reveses, como em Adrianópolis, em 378, na parte oriental do Império. Já no século V, em 410, Roma foi saqueada sob o comando do germano visigodo Alarico, e, em 476, o hérulo Odoacro depôs o último imperador, Rômulo Augústulo, criando um reino germano na Itália; tal evento marcou a queda do Império Romano do Ocidente. Em 493, o germano ostrogodo Teodorico ( ) venceu Odoacro e estabeleceu seu reino germano. Enquanto isso, no restante do Império, a oeste, outros povos germânicos criaram reinos na Gália e na Espanha; francos, na Gália, e visigodos, na Espanha. Os lombardos dominaram partes 2
3 da Península Itálica e os anglo-saxões, a Bretanha. Assim, todo o antigo Império Romano do Ocidente foi ocupado por povos germânicos, o que caracterizou toda a Idade Média europeia, quando os germanos acabaram amalgamados aos antigos romanos, e ambos os povos e culturas formaram a base do mundo medieval. Páginas 8-9 Século I d.c. O Império Romano enfrentava a ofensiva dos povos germânicos, vindos do Norte da Europa. Século II d.c. Os conflitos continuaram, com imperadores como Marco Aurélio combatendo diretamente os germanos. Século III d.c. Guerras civis entre generais candidatos a imperador; instabilidade política, o que permitiu aos germanos intensificar seus ataques e se estabelecer no interior do Império Romano como colonos. Século IV d.c. Reorganização do Império Romano; institucionalização do cristianismo como religião oficial do Império Romano. Século V d.c. A cidade de Roma foi saqueada pelos germânicos, e as províncias ocidentais foram tomadas e dominadas. O Império sucumbe e, em seu lugar, surgem reinos germânicos. Páginas A partir de estudos realizados por diversos especialistas, podemos constatar que os povos germânicos desempenhavam diversas atividades no Império Romano: a) atraídos por áreas férteis e pelo clima ameno, ocupavam terras do Império Romano para cultivá-las, como trabalhadores agrícolas; b) serviam ao exército, como integrantes de suas fileiras; c) dedicavam-se ao comércio, trocando diferentes produtos (trigo, madeira, peles etc.) por escravos e produtos de que necessitavam, como armas e utensílios agrícolas. 2. Alternativa d. 3. Alternativa c. 4. Alternativa e. 3
4 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 A IDADE MÉDIA E OS MOSTEIROS MEDIEVAIS Trabalhando o conceito Página 12 Na Idade Média, os mosteiros constituíam parte essencial da vida cristã. Eles surgiram, ainda na Antiguidade, como instituições cuja finalidade era o exercício da espiritualidade. Havia dois tipos de religiosos: aqueles que viviam entre o povo, o clero secular (secular significa aquele que vive no mundo ), e o clero regular, que seguia regras de conduta e vivia isolado em comunidades monásticas. Nos séculos I a IV d.c., o cristianismo expandiu-se entre a população, como religião perseguida e minoritária. No início, a fuga da vida mundana não era uma preocupação do cristianismo, mas isso foi se modificando com o surgimento dos primeiros monastérios, locais distantes e reservados nos quais se vivia longe do cotidiano. Os monges tinham de levar uma vida simples e regrada, com muita oração e retiro espiritual. Com a liberdade de culto cristão, conferida pelo imperador Constantino em 312, a vida monástica tornou-se uma opção aceita e mesmo encorajada. Depois do fim do Império Romano do Ocidente, na segunda metade do século V d.c., os mosteiros, destinados ao culto e à preservação cultural, tornaram-se refúgios de religiosos. Nos mosteiros, compilavam-se não apenas a Bíblia e outros textos cristãos, mas também a literatura antiga pagã. Os mosteiros ajudaram a preservar inúmeros textos antigos. Infográfico Páginas Professor, oriente os alunos a utilizar o dicionário disponível em sua escola. 2. Espera-se que os alunos apresentem as seguintes informações. 1. Abadia de Cluny: importante centro religioso da cristandade medieval, tanto por ser um local de realização de debates eclesiásticos voltados ao restabelecimento do poder divino no Sacro Império Romano Germânico quanto no que diz respeito ao 4
5 número de relíquias expostas à visitação, o que atraía um grande número de fiéis; essa igreja serviu de modelo arquitetônico para muitas outras abadias construídas na Europa. 2. Cemitério dos Monges: local onde os monges eram enterrados, localizado na direção leste, voltado para o nascente, símbolo da Ressurreição para o cristianismo. 3. Capela de Notre-Dame: local onde os monges realizavam as orações; essa capela era dedicada a Nossa Senhora. 4. Biblioteca: local onde eram guardadas obras da Antiguidade, reservado para os monges que copiavam livros (monges copistas) ou escreviam suas próprias reflexões. 5. Refeitório: local reservado para as refeições. 6. Celeiro: local utilizado para armazenar grãos, como o trigo. 7. Estábulo: local no qual os cavalos eram recolhidos para dormir e se alimentar. Havia dois tipos de estábulos: o primeiro deles era reservado aos animais dos frades, e o segundo, aos dos leigos. 8. Porta Principal: entrada principal, por onde se controlava a entrada e a saída dos visitantes e dos moradores do mosteiro. 9. Hospedaria: local onde ficavam visitantes, doentes, noviços e excluídos da sociedade. Localizada na parte oeste, a hospedaria abrigava as pessoas que estavam de passagem pelo mosteiro. 10. Latrinas: banheiros do mosteiro. Páginas Sugestões de palavras-chave: Igreja Católica, latim, clero, ordens religiosas, monges, igreja, mosteiros, oração, preservação da cultura da Antiguidade, manuscritos. 2. Atividades religiosas (como participar de missas, ler a Bíblia, copiar obras e meditar) e atividades de manutenção do mosteiro (como plantação, preparação de refeições, limpeza e lavagem de roupas e dos aposentos). 5
6 Páginas Desde sua origem, a Ordem de São Bento foi caracterizada pela prática dos monges de ajudar idosos, órfãos e necessitados. Outra informação que pode favorecer a caracterização da Ordem é seu lema principal: ora et labora, isto é, ora e trabalha. 2. Conduza a discussão sobre essa frase observando a diversidade religiosa do seu grupo de alunos e mostrando que a ociosidade significa, nessa frase, preguiça e indolência. 3. Alternativa c. 4. Alternativa d. 5. Alternativa c. 6
7 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 AS CIVILIZAÇÕES DO ISLÃ (SOCIEDADE E CULTURA): A EXPANSÃO ISLÂMICA E SUA PRESENÇA NA PENÍNSULA IBÉRICA Organização de um glossário Páginas a) Aiatolá: palavra que, para os muçulmanos, significa sinal de Deus (é o principal dignatário na hierarquia religiosa do Islã entre os xiitas). b) Bazar: denominação dos mercados, em geral cobertos, no Oriente Médio. c) Beduínos: nome dado aos pastores nômades que vivem nas estepes ou em desertos. d) Caaba: prédio quadrado localizado na cidade de Meca (Arábia Saudita), com 15 metros de altura, e que abriga a pedra negra. A Caaba tornou-se um dos principais santuários dos muçulmanos, pois se acredita que ela seja parte do primeiro templo de Deus. e) Califa: representante do Profeta após sua morte. Ele acumula as funções de liderança política e religiosa de uma comunidade. f) Corão: também conhecido como Alcorão, é o livro sagrado dos muçulmanos, dividido em 114 capítulos, chamados de suras, com mais de 6 mil versos. Corão significa recitação, ou leitura. g) Hégira: palavra árabe que significa migração ; no calendário islâmico, refere-se à fuga de Maomé de Meca para Medina no ano 622 do calendário cristão. h) Islamismo: deriva da palavra islam, que significa submissão à vontade de Deus. Religião que tem como princípio a crença em Alá (Deus único, Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra e de tudo o que está entre o Céu e a Terra). i) Jihad: esforço, luta em favor de Deus; Guerra Santa; o retorno à cidade de Meca com um exército de populações convertidas marca a primeira Jihad. j) Magreb: palavra que significa poente ; corresponde à região ocidental dos países muçulmanos do Norte da África (atuais territórios do Marrocos, da Argélia e da Tunísia). k) Medina: cidade localizada ao norte de Meca. 7
8 l) Mesquita: palavra de origem árabe que significa algo semelhante a lugar reservado à prece. m) Minarete: torre da mesquita, utilizada para chamar os fiéis para as orações. n) Mouro: nome dado aos muçulmanos do Norte da África que invadiram a Península Ibérica no século VIII. o) Muçulmano: significa aquele que se submete ; denominação do seguidor de Maomé, sendo, portanto, uma designação religiosa. p) Ramadã: mês em que foi revelado o Alcorão para o profeta Maomé. Nesse mês, os muçulmanos celebram os valores sagrados e frequentam mais assiduamente as mesquitas. É um mês de bênção, que inclui oração, jejum e caridade. Páginas O islamismo Características da religião islâmica: religião monoteísta, em torno do profeta Maomé, herdeira do judaísmo e do cristianismo. Lugar de culto: mesquita. Características das mesquitas: estão abertas para as orações diárias e constituem centro de reuniões às sextas-feiras; seu solo costuma ser coberto por um tapete decorado sobre o qual não se pode andar calçado. Significado de arabesco: ornato produzido pela combinação de formas geométricas simétricas que permite retratar figuras, plantas e animais. Função dos arabescos nas mesquitas: maneira de expressar a espiritualidade de um Deus único, dada a proibição islâmica quanto à representação de figuras humanas. Páginas Sugestões de respostas: O Corão é o texto sagrado para a religião islâmica, cujo significado é recitação. O Corão compõe-se de 114 capítulos, chamados de suras, com mais de 6 mil versos. 8
9 O Corão não é uma narrativa cronológica, mas constitui-se de uma sucessão de temas, organizados como se formassem uma rede. Com a invenção da imprensa, o Corão, além de ser copiado, passou a ser publicado. O Corão foi um potente veículo cultural, sem precedentes como meio de difusão da cultura islâmica. 2. O Corão e a difusão da cultura islâmica é uma sugestão. Páginas O calendário muçulmano é lunar, iniciando-se com a Hégira, data que marca a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622 d.c. Dividido em 354 dias, o calendário muçulmano possui 12 meses, que correspondem a eventos religiosos dos muçulmanos. Na data de nascimento do profeta Maomé, os seguidores da religião muçulmana trocam presentes, fazem orações e vão às mesquitas. 2. O minarete é a torre de uma mesquita, com forma comprida, fina e pontiaguda. É do minarete que os fiéis são chamados para as cinco orações diárias. Em geral, são muito altos, pois, quanto mais alto, mais longe chega a voz do muezim (o responsável pela convocação), que recita versos do Corão de forma quase cantada. 3. Alternativa c. 4. Alternativa b. 5. Alternativa c. 9
10 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 O IMPÉRIO BIZANTINO E O ORIENTE NO IMAGINÁRIO EUROPEU Painel ilustrado: o Império Bizantino Páginas a) Império Bizantino: o Império Romano do Ocidente entrou em colapso no século V d.c. No Oriente, o mundo romano perdurou por mais mil anos. Ficou conhecido como Império Bizantino, pois a capital estava em Bizâncio, mais tarde chamada de Constantinopla. Até 1453, o Império Bizantino produziu uma rica cultura cristã, de idioma grego, no Mediterrâneo Oriental. Foram preservados muitos documentos da cultura antiga e reflexões originais foram produzidas, como na arte da pintura dos santos, com rica produção iconográfica. Os bizantinos foram responsáveis por levar as culturas greco-romana e cristã ao mundo eslavo. Introduziram o alfabeto e forneceram instrumentos culturais que perduram até hoje no mundo eslavo, que vai da Rússia e da Ucrânia à Sérvia, passando pela Bulgária. b) O governo e o Código de Justiniano: o império bizantino de Justiniano ( d.c.) foi responsável pela preservação e renovação da tradição clássica greco-romana. Justiniano viveu em um período no qual o Ocidente já não tinha mais um império romano unificado. No Oriente, contudo, preservava-se o Império Romano. Justiniano preocupou-se com a manutenção das antigas leis e ordenações jurídicas romanas, em latim, que foram consolidadas em um código, que viria a ser conhecido como Código de Justiniano (534 d.c.). O governo de Justiniano caracterizou-se por estabelecer as bases latinas do Império Bizantino, que perduraram por quase mil anos e que serviram de base para o renascimento ocidental. Por seu intermédio, também, a tradição latina atingiu o mundo eslavo. Ucranianos e russos herdaram muito da tradição latina, por meio da atividade de Justiniano. 10
11 c) Basílica de Santa Sofia: Constantino tomou a iniciativa, no início do século IV d.c., de permitir o culto cristão, proibido e perseguido por três séculos. Abriu, dessa forma, as portas para a expansão cristã. Criou uma segunda capital do Império Romano, na antiga cidade grega de Bizâncio, cujo nome foi alterado para Constantinopla, a cidade de Constantino, depois de sua morte. Na cidade, que era a Nova Roma, Constantino edificou uma igreja principal. Foi, contudo, o imperador Justiniano quem construiu o edifício que está lá até hoje, como testemunho do esplendor da fé cristã. O nome reflete a importância do conceito de sabedoria de Deus, pois o nome original era Templo da Sagrada Sabedoria de Deus (em grego, Santa Sofia). Após a conquista turca muçulmana, em 1453, a igreja foi convertida em mesquita e, após a instauração da república turca, já no século XX, virou um museu. d) Cidade de Constantinopla: o imperador romano Constantino ( d.c.) estabeleceu a liberdade de culto cristão no Império Romano. Procurou reorganizar a administração imperial romana e, para isso, dividiu o Império em duas partes, Ocidente (latino) e Oriente (grego). Essa divisão já existia, mas não tinha estatuto estável. Constantino instituiu duas capitais, Roma e Bizâncio. Esta última, que mais tarde se chamaria Constantinopla, tornou-se logo mais importante que Roma e, a partir do século V d.c., virou o maior centro político, cultural e econômico do mundo mediterrâneo, até o advento do islamismo. Constantinopla foi ameaçada pelos árabes islâmicos, por muitos séculos, a partir do século VII. Contudo, foi apenas com o crescimento do Império Turco-Otomano que Constantinopla passou a ser assediada. Com um império cada vez mais reduzido, a cidade capitulou, ante os turcos, em Constantinopla representou, por mais de mil anos, a principal cidade da cristandade, responsável, além disso, pela manutenção das tradições greco-latinas e por sua difusão entre o mundo eslavo (russos, ucranianos e búlgaros). Páginas A cidade de Constantinopla compunha-se de diversas fortificações, para proteção contra os ataques de povos como os russos, os árabes e os búlgaros, além dos 11
12 cruzados. Em 1453, Constantinopla foi atacada e saqueada pelos turco-otomanos, que usaram canhões para vencer as fortificações da cidade e suas 50 portas, ultrapassando ainda os profundos fossos que a cercavam. 2. Os mosaicos são desenhos feitos com a reunião de pequenos pedaços de vidro ou de pedras coloridas. Na arte bizantina, é possível encontrar inúmeros mosaicos nas igrejas, representando, por exemplo, a figura de Cristo. 3. Alternativa e. 4. Alternativa d. 5. Alternativa b. 12
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