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1 ALGIAS VISCERAIS Considerando órgãos ou vísceras, o que causa esses distúrbios é um desequilíbrio Yin/Yang desse órgão ou dessa víscera, que se manifesta por algia: pode se manifestar no próprio Zang Fu, como precordialgia, gastrite, cólica biliar, cólica renal, dismenorréia, etc., ou pode estar localizada em outro ponto (a Medicina Ocidental chama de dor referida, como a patologia biliar levando à dor na região supra-clavicular, a cólica renal levando à dor na região do Estômago, etc.). Este conceito de dor referida está relacionado muito mais ao trajeto dos CEP. Relacionando-se as dores referidas aos CEP, encontra-se muito mais locais de dor do que aqueles considerados pela Medicina Ocidental. Existem outros locais que o paciente aponta, em consequência da desarmonia dos órgãos e vísceras, localizadas em outras áreas. Existem vários fatores (ou várias causas) que podem levar à alteração do equilíbrio Yin/Yang:. Um fator é a afecção pelas energias perversas, que denotam uma causa em que a energia do canal tem que estar deficiente: a energia perversa pode afetar o canal de energia, chegar aos Zang Fu e desencadear essa alteração de Yin/Yang. Exemplos típicos: indivíduo que vai trabalhar em frigorífico, entra e sai de local frio este contacto com o Frio acaba lesando a energia do canal e chegando ao Zang Fu; um metalúrgico que trabalha em fornos e, com o tempo, passa a ter doença de Calor; indivíduo que mora ou trabalha em local úmido e frio com o tempo, vai afetar os órgãos.. Outro fator que pode afetar os órgãos corresponde às emoções, principalmente reprimidas. Rapidamente afeta o órgão e passa a apresentar desequilíbrio Yin/Yang. Entre as emoções reprimidas, há 3 que são importantes para provocar essas alterações: medo, raiva e preocupação. São estados emocionais que podem ter início na vida intra-uterina, e vir a se agravar na primeira infância, na adolescência e assim por diante.. Outro fator é a alimentação desregrada quanto aos horários, à quantidade, à qualidade.. Outro fator é inato pode ser hereditário.. Outro fator está relacionado às intoxicações ou venenos, que podem agir diretamente sobre os órgãos. Por ex.: intoxicação por iodo, por mercúrio, envenenamento por picada de abelha, de cobra.. Outro fator está ligado aos traumatismos. Por ex.: uma fratura que afeta o osso. Este está ligado ao R que pode entrar em desarmonia Yin/Yang. Outro ex.: queimaduras que lesam o tecido celular subcutâneo e podem afetar o BP. Dificilmente se encontra um único fator como origem. É mais frequente se encontrar uma mescla de fatores que originam o processo de adoecimento. Exemplos: uma criança que, de maneira inata, já tem uma predisposição e que entra em contacto com energias perversas, vai desencadear uma desarmonia maior; indivíduo com traumatismo que começa a lesar o órgão e ocorre uma piora com as emoções; ao contrário, um indivíduo que tem emoções reprimidas que estão provocando lesões em um órgão e, em cima disso, se associa um traumatismo ou uma alimentação incorreta. O importante é que esse estado de desequilíbrio pode se manifestar pela dor. Imagine-se uma víscera como o Estômago (Wei) em que esteja ocorrendo um desequilíbrio Yin/Yang, com deficiência de Yin e consequente aumento do Yang (chamado de Wei Yang): há aumento da polaridade positiva nos nociceptores viscerais, levando à despolarização. Este aumento do Calor, provocando despolarização positiva nos nociceptores, é que vai provocar a dor. Como as vísceras são regidas pelas fibras C, ocorre uma dor do tipo C, visceral (difusa, de difícil localização), quando o sistema somestésico vai ter Função de evidenciar a dor em determinado órgão. Se em vez de aumentar o Yang, na deficiência do Yin, houver um afluxo de Frio/Umidade: haverá aumento do Yin do E (chamado de Wei Yin) que é um estado de Plenitude provocado pela somatória de Vazio + energia perversa. Este estado leva a um acúmulo de polaridade negativa que constitui o estímulo da dor. Todos os Zang Fu reagem da mesma forma: - No caso do E, a gastralgia pode melhorar, quando se ingere líquido gelado: é dor do tipo Yang. Em caso contrário, se a ingestão de líquido gelado piorar a gastralgia, é dor do tipo Yin. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

2 - A cordialgia que melhora com o repouso é de característica Yang. Quando piora com o repouso, é de característica Yin. - Cólica biliar, cólica renal a dor forte é de característica Yang, enquanto o dolorimento no hipocôndrio à ingestão de alimentos gordurosos (no caso da cólica biliar), é de característica Yin. - Dismenorréia também tem características Yang e Yin. Em relação ao desequilíbrio Yin/Yang, pode-se ter duas situações, dependendo da intensidade (qualidade) de energia que o Zang Fu apresenta: - Se o Zang Fu está enfraquecido, a dor costuma se manifestar nele próprio. - Se o Zang Fu está fortalecido, vai procurar jogar essa alteração para fora. Há vários destinos: a fração Yang se manifesta nos pontos Shu dorsais, que têm a finalidade de fazer a drenagem dessa energia perversa para fora. Quando a energia perversa Yang está excessiva ou quando o CEP da B está deficiente, ocorre bloqueio nessa região que leva à dor no ponto Shu correspondente. A fração Yin se manifesta nos pontos Mo (ou de alarme) que têm a finalidade de fazer a drenagem dessa energia perversa Yin para fora. Portanto, os pontos Shu e Mo são muito importantes, pela Função de escoar essas alterações Yin/Yang dos Zang Fu, servindo como meio de diagnóstico. Ex.: paciente com dor na região dorsal, no ponto B13 (ponto Shu dorsal do P) se for feito Iong/Iu do Tai Yang, pode haver melhora da dor, porém, com certeza ocorrerá a recidiva porque o diagnóstico correto é energia perversa de característica Yang no P (alteração Yin/Yang, com plenitude de Yang): é obrigatório o tratamento do P (correção do Yin/Yang do P). Outro ex.: dor na região infraclavicular que piora com os movimentos de extensão a palpação revela tratar-se do ponto P1 (ponto Mo do P). Portanto, é alteração de característica Yin do P a analgesia no local pode melhorar, mas haverá recidiva se não houver tratamento do P (correção do desequilíbrio Yin/Yang do P). O órgão em desequilíbrio Yin/Yang (doente) pode manifestar dor no seu CEP. De preferência, essa dor se manifesta no ponto fonte do canal ou vai se manifestar na articulação que esse órgão rege. Se o C estiver alterado, vai se manifestar dor na parte ulnar do punho. Se o R estiver alterado, vai se manifestar dor na região lombar ou no tornozelo ou nas pequenas articulações das mãos ou dos pés. Se a dor se manifestar nos pontos, vai ocorrer principalmente nos pontos Shu antigos. É importante definir qual ponto Shu vai manifestar dor (ou quais pontos Shu vão manifestar a dor) isto vai depender do que acontece no órgão. Por ex.: se o Calor estiver afetando um determinado órgão, o ponto Fogo é que vai doer; se o Frio estiver afetando um determinado órgão, o ponto Água é que vai doer. Ex.: quando o Frio afeta o C, vai doer o ponto Água do C e apresentar dor no epicôndilo medial (próximo do ponto Água). O CEP do C tem ponto Água, ponto Madeira, ponto Fogo, etc. Quando o C só está afetado no seu Fogo, é o ponto Fogo que manifesta dor. Se junto com isto, o Metal também for afetado, ocorrerá dor também no ponto Metal. Portanto, pode-se aferir quanto de um órgão está afetado, palpando os pontos Shu antigos. Outro local em que a víscera doente vai se manifestar é o ponto Ho Inferior (ou ponto Ho de União Inferior). Só as vísceras têm ponto Ho inferior. Ex.: alteração do IG se manifesta no ponto E37. É importante a interpretação das dores viscerais. Por ex.: um paciente com quadro sugestivo de apendicite a palpação do ponto LanWei (2 Tsun abaixo de E36, somente na perna direita) é dolorosa. Pode-se circular o Yang Ming e melhorar, mas não fica bom; pode ser feito o processo de analgesia e melhorar, mas não fica bom. Isto ocorre porque ainda não foi tratado esse ponto específico. ESQUEMA GERAL DE DAS ALGIAS VISCERAIS Identificar o Zang Fu doente é preciso analisar os sintomas dos Zang Fu, verificar onde existe a dor e relacionar os pontos de dor sistêmica com os Zang Fu (ex.: dor em VB21 relacionar com VB; dor em E37 relacionar com IG; dor em B10 relacionar com B). Não se deve mais pensar APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

3 em dor como manifestação somente periférica. Relacionar ainda a dor sistêmica com pontos Shu antigos (ex.: dor em C3 é ponto Água do C e, portanto, é uma dor no cotovelo provocada por desequilíbrio energético no C). Para confirmar a alteração do Zang Fu, deve-se comprovar através da pressão dos pontos Shu/Mo. Se estes pontos evidenciarem dor, confirma-se o diagnóstico; se não tiverem dor, devese pensar em algia periférica. Tratando a algia periférica, que deve ser consequente à penetração de energia perversa, evita-se que essa energia perversa chegue a afetar o Zang Fu. Feito o diagnóstico (identificado o órgão/víscera), transformar em canal unitário. 1 ª fase do tratamento igual à algia periférica: fazer sistema Iong/Iu do canal unitário para circular o órgão desequilibrado. 2 ª fase do tratamento tratar órgão/víscera, obedecendo ao critério de Alto/Baixo, Anterior/Posterior, ou seja, tratar o Yang/Yin. Como os órgãos/vísceras estão situados na parte do meio, obrigatoriamente deve ser feito tratamento em cima, em baixo, na frente e atrás (ex.: dor de Estômago em que se faz tratamento só na frente, não vai ter o resultado que se espera). Existe uma regra: toda algia visceral significa que um órgão não está saudável. A saúde corresponde ao equilíbrio Yin/Yang (relações livres e harmônicas entre o Yin e o Yang). Em geral, há predomínio do Yang e a algia visceral implica em fazer tratamento Shu/Mo, porque se trata de órgão ou víscera. Lembrar que algia periférica implica em fazer tratamento Iong/Iu. Utilizando-se todas as técnicas para diagnóstico (queixas do paciente, conjunto de informações propedêuticas, pulso, língua, etc.), vai-se chegar ao órgão (ou víscera) afetado. Se for um órgão afetado, faz-se tratamento Shu/Mo desse órgão, com moxa no ponto Shu e agulha no ponto Mo. Se for uma víscera afetada, faz-se tratamento Shu/Mo dessa víscera e também do órgão acoplado, porque se está fazendo o tratamento do sistema (dentro dos 5 Movimentos). Como rotina: o ponto Mo deve ser tratado com agulha e somente quando estiver doloroso. Obs.: às vezes, faz-se inserção de agulha em um ponto Mo, mesmo sem palpar para saber se está doloroso. Ex.: o ponto VC12 é ponto Mo do E, mas também é ponto mestre do Aquecedor Médio, é harmonizador da energia do E, é fortalecedor da energia do BP neste caso, está-se fazendo tratamento sem ser específico como ponto Mo do E, mas sim pelas outras Funções. Se o Aquecedor da região estiver frio à palpação, deve-se fazer o tratamento à distância, com estímulo nos pontos Iong/Iu do canal unitário afetado. Para harmonizar a energia do abdomen, como é uma estrutura central, pode-se fazer pontos do Alto (IG4 IG11) e do Baixo (E36 F3). Na frente e atrás, já é feito o Shu/Mo. Para ancorar a energia no local, usa-se pontos locais: VC12 (harmonizador de vísceras) F13 (harmonizador de órgãos) E25 (harmonizador do abdomen como um todo). São pontos básicos. Detalhes. no caso de irritação peritonial, usa-se o ponto R16.. se houver dor no abdomen inferior, sugerindo comprometimento de estruturas pélvicas (bexiga, colons, sigmóide, próstata, ânus, enfim o que não for matriz), usa-se um ponto extra situado a 3 Tsun do ponto VC3, na horizontal: chama-se ponto Zigong, é profundo e deve ser direcionado para o local afetado. Quando se trata de doença do aparelho ginecológico, este ponto deve ser estimulado até que a paciente sinta uma sensação de frio dentro do abdomen.. se houver componente inflamatório (e infeccioso principalmente), usa-se o ponto E30 que fornece Wei Qi para o abdomen. O ponto F13 também libera energia de defesa para o abdomen.. há ainda uma pequena regra para ser utilizada que não usa ponto de ACP de CEP e não usa ponto extra: ocorrendo um ponto doloroso em qualquer lugar do abdomen, insere-se a agulha no ponto simétrico (em relação ao umbigo) e faz-se dispersão forte. A dor costuma passar porque APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

4 puxa a energia do ponto doloroso. Ex.: ponto doloroso a 2 Tsun da cicatriz umbilical do lado direito, faz-se dispersão forte a 2 Tsun no lado esquerdo: traçar uma linha reta do ponto doloroso à cicatriz umbilical, medir a distância e inserir no prolongamento dessa linha, à mesma distância.. lembrar do Ponto LanWei (a 2 Tsun abaixo do ponto E36 na vertical, somente na perna direita) que fica muito doloroso, sendo muito útil para o diagnóstico de apendicite (diagnóstico diferencial com psoíte, anexite, etc.). APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

5 CÓLICA NEFRÉTICA Cerca da 90 a 95% das cólicas nefréticas são relacionadas a cálculos. É tão comum associar-se a cólica nefrética com a presença de cálculo que se pode considerar, na etiopatogenia, como se fosse de cálculo. É patologia de conteúdo/continente. O cálculo tem tamanho incompatível com a luz do ureter: algo maior vai tentar passar em espaço menor. O cálculo provoca dor porque, ao migrar, vai provocando micro-ulcerações na parte interna do ureter, tirando revestimento e deixando expostas terminações nervosas que são sensíveis à urina. Portanto, o cálculo provoca 2 tipos de dor: A a passagem de algo maior por um espaço menor que estimula os mecanorreceptores e se caracteriza por quadro de dor; B terminações nervosas expostas são estimuladas quimicamente pela urina. Esta somatória de causas promove a dor que é muito intensa porque tem sensibilidade real e também pela característica de estimulação do sistema formação reticular associado ao sistema límbico: esta associação é que dá a conotação emocional da dor. Além disso, a formação reticular do hipotálamo leva à conotação autonômica que acompanha o quadro visceral. A algia visceral se deve a um distúrbio Yang/Yin dos Zang Fu. O distúrbio do R na cólica nefrética se caracteriza por predominância do Yang, que promove contratura (Ex.: carne no fogo vai contrair secando os líquidos orgânicos, diminui a elasticidade e o material vai ficar contraído). É como se o ureter estivesse mais contraído do que o normal, com espasmo. O cálculo, para ser eliminado, vai tentar passar por um local contraído, estimulando novamente uma irritação local e, por arco reflexo, começa a potencializar, ocorrendo uma situação onde o continente é incompatível com a passagem daquele conteúdo (o continente está em contração). É uma situação Yang do R (falso Yang porque a Plenitude Yang verdadeira do R não existe), que é altamente anômala porque o R é o órgão mais Yin do Yin. Para que se instale um padrão Yang em um órgão Yin do Yin, é preciso que o Yang seja muito forte: esta é a razão pela qual a cólica renal é tão dramática. Quando se faz o tratamento, se pretende harmonizar este distúrbio Yang/Yin do R e fazer com que não haja mais o Yang excessivo. Não havendo Yang em excesso, o ureter vai relaxar e o cálculo consegue passar, deixando de ter dor. Não significa absolutamente que tirando a dor com uma aplicação, o paciente já esteja curado. O que pode acontecer é ter outra cólica daí a algum tempo, porque o cálculo se movimenta, o Yang, que estava lá, vai reaparecendo e ocorre nova crise de dor. Deve-se ter sempre em mente o tamanho do cálculo a luz do ureter só permite a passagem até 0,5 0,6 cm. Se for um cálculo maior, não vai conseguir passar. Fazendo a ACP, o indivíduo ainda pode ter intensidade aumentada da dor. Com a sequência das aplicações, é possível fazer o cálculo passar. No tratamento da cólica nefrética, se deseja aliviar a dor aguda e também evitar novas crises, impedindo a formação de novos cálculos. Os cálculos se formam porque existe Umidade/Calor nas vias urinárias. (imagine-se água com açúcar: quando se quer formar pedras, promove-se o aquecimento). Quando o paciente tem um padrão Yang dentro do R, este padrão começa a secar a Umidade normal da urina, o que forma os cristais. Quando o Calor aumenta, os cristais começam a se condensar, formando cálculos e, é por isso, que praticamente todas as pessoas que têm cólica renal, têm também cálculos. No tratamento, além de tirar o Yang, é importante também tirar a Umidade se tirar só o Yang, não será solucionado o problema. Na realidade não é Yang do R, é Yang do movimento Água do R e também da B. A Água normal da B, que joga para fora o Calor e a Umidade, está deficiente: a B está meio vazia de Água e o R também (seria Uma Água que pegou Fogo ). Vai-se então procurar um padrão Yang de desarmonia tanto do R quanto da B. O ponto Shu do R é B23 e o ponto Shu da B é B28. Esses 2 pontos estão com excesso de Yang (está saindo, está expulsando o Yang nestas estruturas). A região desses pontos vai estar com excesso de Yang para ser expulso, só que a B que drena esse Yang, não está conseguindo fazêlo porque também tem pouca Água. Então, está drenagem da B está vazia, está deficiente. Está APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

6 saindo Yang que não consegue ir embora e começa a acumular, fazendo com que o sistema da Água se encha de Calor. (Comparação: é como se houvesse um cano de esgoto que está jogando dentro de um córrego sem água a saída do esgoto fica empoçada e começa a encher). Quando o sistema da Água acumula Calor, há retorno desse Calor para a parte visceral. A 1 ª atitude tem que ser a de tirar a dor o mais rápido possível. O paciente não consegue parar, nem ficar deitado. Deve-se tentar que o paciente fique sentado. Deve-se começar pelos pontos Shu para tirar o Yang. Aqui, deve-se praticar uma exceção: embora se recomende para não fazer ACP em pontos Shu, deve-se inserir as agulhas em B23 e B28 bilateralmente. Deve-se inserir também nos pontos Jiaji, a partir de L1 L2 (uma vértebra acima do ponto Jiaji do R), descendo bilateralmente em estimulação intensa para dispersar o Yang. Ao chegar embaixo, próximo do B28, já não há mais dor. Obs.: coloca-se as agulhas e, depois, inicia-se a sedação pelo ponto Jiaji de L1 L2. Se, ao final dos pontos Jiaji, não tiver ocorrido alívio total da dor, deve-se reiniciar o processo nesses pontos. Obs.: não é bom tirar energia, mas, no caso, é melhor do que deixar o Yang no R. Aliviada a dor, deve-se tirar as agulhas e pedir para o paciente se deitar. Procede-se à ancoragem da energia do R: ponto Mo do R (VB25). Para fortalecer a energia do R, faz-se E36 R3 R7. Para equilibrar a Mucosidade que provoca cálculos, faz-se CS6 E40 BP6. Como foi feito o ponto CS6, deve-se inserir também o ponto BP4, para fechar o sistema de Canais Curiosos Yin Wei Mai/Chong Mai. Aliviar o Shen mental. Deve-se circular a energia do R, através do ponto Iu. Não se deve usar o ponto Iong (R2) porque é ponto Fogo do R e não se deseja aumentar o Fogo do R. Também, nesta situação em especial, o ponto Iong do C (C8) não deve ser usado pelo mesmo motivo (como regra geral, quando se fala em circular a energia de um Zang Fu, faz-se os pontos Iong/Iu do canal unitário). Portanto, para circular a energia do R, na cólica nefrética, faz-se os pontos Iu do Shao Yin (R3 C7). Caso o paciente volte a apresentar dor, repete-se o tratamento, porém não se deve repetir o ponto Mo do R (VB25). Este ponto expressa que o órgão está doente e a sedação desse ponto pode tirar energia Yin do R (que não se deseja). Caso na primeira crise de dor, não haja sensibilidade dolorosa à palpação do ponto Mo do R, pode-se não usá-lo. Resumo do tratamento B23 B28 agulhas nos pontos Shu do R e da B, respectivamente. Pontos Jiaji agulhas entre B22 e B28. Reiniciar os pontos Jiaji, caso não tenha ocorrido alívio da dor. VB25 ponto Mo do R para ancorar a energia. R3 R7 E36 pontos que tonificam o Yin do R. CS6 E40 BP6 BP4 pontos que equilibram a Mucosidade. R3 (já foi feito) C7 pontos que circulam a energia do R. VG20 YIN TANG TAI YANG VC17 pontos que acalmam o Shen mental. Obs.: os pontos CS6 e C7 já foram feitos. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

7 GASTRALGIA As manifestações clínicas podem ser: gastrite, úlcera gastro-duodenal, gastralgia ou manifestação de gastrite. O órgão responsável é o Estômago (Wei), também chamado de Yang Ming do pé. A Medicina Ocidental separa o Estômago em 3 partes: cárdia (Fundo), corpo e antro. Cada parte tem respostas histológicas diferentes. A MTC também já dividia o Estômago em 3 partes relacionadas cada uma a um Aquecedor: Aquecedor superior relacionado com a parte Yang (C + P) relação com o ponto VC13. Aquecedor médio relacionado com a parte média (BP + VB + E) relação com o ponto VC12. Aquecedor inferior relacionado com a parte inferior (F + R) relação com o pontovc10. Muitas manifestações clínicas no cárdia se relacionam com o C a hérnia de hiato, por exemplo, simula muito as dores cardíacas por estar localizada na região do Aquecedor superior, correspondente ao C. O VC12 é considerado como ponto Mo do E de um modo geral (de todo o E), mais propriamente do corpo do Estômago. Quando o paciente se queixa de dor gástrica, palpa-se esses 3 pontos do Renn Mai: o ponto mais doloroso vai mostrar o local da patologia. Lembrar que o ponto VC10 doloroso corresponde à patologia do antro, podendo também afetar o duodeno. Estas relações são com o Triplo Aquecedor, não se referindo aos Zang (órgãos). A correspondência com os órgãos é a seguinte: o cárdia (Fundo) está relacionado com o Pulmão (Fei); o corpo está relacionado com o Fígado (Gan); o antro está relacionado com o Baço Pâncreas (Pi). Portanto, em patologias do F, as manifestações vão ocorrer muito mais na região do corpo: o que costuma ocorrer é o aumento do Yang do F, levando a uma gastrite (ou gastralgia ou inflamação) Yang do corpo. Quando houver patologia do B/P, as manifestações vão ocorrer muito mais no antro: costuma ocorrer um estado de deficiência, na forma chamada de estado Vazio (pouco Yin e pouco Yang) do BP. Neste estado de Vazio do BP, o que acontece é aumento da Umidade (energia perversa que ocupa o espaço existente pela deficiência de Yin). Quando se tem Umidade, esta diminui o processo de atividade. Se esta região se torna lenta em sua atividade gástrica ou digestória, há distensão gástrica, empachamento: é a chamada má digestão. Quando o alimento passa a ficar estagnado no antro, vai haver fermentação (por isto, o arroto tem odor desagradável), o que significa aparecimento de Calor. Ocorre a associação Umidade/Calor que propicia a multiplicação celular (o que explica o aparecimento do Helicobacter pylori nesse local). Se a Umidade/Calor for muito grande, propicia a multiplicação celular desordenada, o que aumenta a possibilidade de incidência de cancer no antro. O Calor é Fogo que literalmente pode queimar, levando à úlcera. Pode haver mais úlceras na região do corpo, principalmente na pequena curvatura. No caso do BP, a emoção pode ser preocupação (é preocupação que gera raiva e não medo). No quadro clínico da forma Vazio, a dor vai aparecer depois que fermenta, ou seja, vai aparecer somente depois de algum tempo. Ao palpar o ponto VC10, aperta-se na profundidade e pressiona-se lentamente, devendo-se encontrar resistência na parede abdominal, que é a manifestação de dor nesse ponto: é o Vazio do BP. A dor é tardia em relação à alimentação (come passa 2 ou 3 horas começa a sentir dor novamente). Em relação ao corpo, é algia mais intensa: tudo o que aumenta o Yang, piora, como o tomate que é vermelho, o molho vermelho, a bebida destilada. Ainda em relação aos alimentos, a dor deve ser do tipo come dói. Portanto, comendo, aumenta a atividade gástrica e aumenta o Yang, levando à dor. Como está relacionada ao F, a emoção que predomina é a raiva e tem-se a gastrite nervosa. Nota: a azia é refluxo de conteúdo ácido do Estômago para o esôfago, devido ao bloqueio da energia no CEP do E. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

8 Como o E está no meio, é preciso tratar no Alto, no Baixo, na frente e atrás. Alto: IG2 IG3. Na prática, o IG4 tem a Função unificada dos dois pontos IG2 e IG3. Baixo: E44 E43. Na prática, ficando somente com o ponto E44, costuma ser suficiente para o tratamento. Ainda deve-se inserir o ponto E36, que é importante. Como se está tratando de patologia crônica, deve-se fazer o ponto E40. Na frente: há vários pontos para tratamento VC12 ou VC10 ou VC 13. O ponto Mo do IG (E25) também deve ser usado. Atrás: usa-se o ponto Shu do E, que é B21. Observação: toda doença crônica (epilepsia, artrose, HAS, gastrite, etc.) é doença de Umidade ou Umidade/Calor deve-se usar o ponto E40 porque dispersa Umidade e Calor. Há autores que recomendam associar CS6 para tirar a Umidade, sempre que se fizer E40. Toda patologia gástrica ocorre porque, em algum nível houve interrupção do fluxo de energia do CEP do E (ou porque tem o F Yang ou porque tem o BP em Vazio): deve-se usar então o ponto E34 (ponto Xi do CEP do E) que é ponto de desbloqueio da energia parada. Este ponto tem a Função de desbloquear a energia parada em qualquer ponto do CEP do E, devendo a agulha ser direcionada para o local lesado. Como o E está relacionado em 1 º lugar com o BP, deve-se fazer o Shu/Mo do BP: B20 F13. Quando a gastralgia for a forma Yang do F, tratar B18 F14 F3 F8. Se ocorrer uma gastrite nervosa do F que vai para o C e daí para o Shen mental: usar pontos para acalmar o Shen mental. Se for a forma em Vazio do BP: usar E30 CS6 BP3 (ponto fonte do BP). Geralmente o Yang do F vai para a VB, podendo levar a várias manifestações do Shao Yang, o que aumenta muito os pontos de inserção. Como cada indivíduo é diferente do outro, o tratamento não pode ser igual para todos. Deve-se palpar os pontos referidos: onde o paciente refere dor é que se vai inserir. Desta maneira, vai se individualizando o tratamento. Resumo do tratamento E44 E43 IG2 IG3 pontos que circulam o Yang Ming. E36 IG4 F3 IG11 pontos que tratam o Alto / Baixo. E40 CS6 pontos que tratam as doenças crônicas (geralmente têm Umidade/Calor). E34 ponto Xi do CEP do E, para desbloquear o fluxo de energia. E36 ponto Terra do CEP do E, para tratar gastrite aguda pós-ingestão de alimentos ácidos. VC13 E25 pontos que tratam gastrite por comprometimento do cárdia (Fundo). VC12 E25 pontos que tratam gastrite por comprometimento do corpo. VC10 E25 pontos que tratam gastrite por comprometimento do antro. F13 B20 sistema Shu/Mo do BP. F14 B18 sistema Shu/Mo do F, para tratar gastrite por Yang do F. Acrescentar F3 F8 para tonificar o Yin do F e VB34 VG20 para dispersar o Yang do F. E30 CS6 BP3 pontos para tratar gastrite do BP (forma Vazio) VG20 YIN TANG TAI YANG VC17 CS6 C7 pontos que acalmam o Shen mental. À parte paciente com gastralgia aguda por ter ingerido ou comido ácido: para combater essa acidez, usa-se alcalino (leite) na Medicina Ocidental. O ponto correspondente ao alcalino na MTC é o ponto Terra do CEP do E (E36), para neutralizar essa acidez. Se, no mesmo paciente que ingeriu substância ácida, forem inseridos os pontos Metal (E45) e Fogo (E41), pode-se provocar uma úlcera hemorrágica. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

9 PRECORDIALGIA Quando a causa da dor precordial for cardíaca, é preciso ter bom senso para fazer tratamento pela MTC, enquanto o paciente está sendo encaminhado para tratamento convencional em Medicina Ocidental. As estruturas da região precordial que podem causar a dor são: o próprio Coração, a parte muscular e a parte digestiva. Nesta última, é muito interessante a participação do esôfago: a dor do esôfago tem a irradiação exatamente igual à dor precordial, por causa da inervação. A parte digestiva refere-se ainda ao estômago que também pode provocar dores precordiais. Considerando a parte energética, ainda há uma dor precordial não parecida com a dor cardíaca: é puramente energética e está relacionada à VB. DOR MUSCULAR É a mais simples. É dor bem localizada porque é superficial. Está relacionada à sensibilidade da parede e, em geral, se consegue identificar pontos dolorosos e trajetos em que a dor se irradia. Uma característica importante é que os CEP que passam nessa região têm trajeto longitudinal (vertical) e, portanto, a irradiação da dor é longitudinal. Desta forma, não se confunde com a intercostalgia que tem irradiação horizontal. A dor sempre se relaciona com algum CEP, significando que existe bloqueio. Outro fator que facilita o diagnóstico é a piora ou melhora da dor com o movimento de inspiração profunda. Sistema Iong/Iu para desbloqueio e circulação de energia no CEP. Se for Canal Tendino Muscular, fazer tratamento específico (ver CTM). DOR PURAMENTE ENERGÉTICA É relativamente pouco frequente e, quando bem diagnosticada, uma única aplicação pode reverter a situação de dor. Tem característica de, em geral, ser bilateral e, à palpação da parede, não manifestar dor. O paciente costuma referir como uma dor dentro do tórax, mas não diz que é como se fosse no coração. Não há irradiação característica. Trata-se de bloqueio do trajeto interno do CEP da VB: trajeto circular em toda a extensão do torax, por fora do mamilo. O ponto mais doloroso (e geralmente o único) é o VB22. A dor também não se altera com os movimentos respiratórios profundos. O CEP da VB está em Plenitude. Sedar de forma enérgica o ponto VB22, com a finalidade de abrir este ponto em sedação. Com isto, a energia parada vai ser movimentada para o CEP da VB. O próximo passo é circular o CEP da VB com a finalidade de aumentar o fluxo de energia e consequentemente fortalecê-lo. Aumentando a energia de circulação do CEP da VB, não será suficiente porque também é preciso tratar o órgão (este sempre costuma ser responsável pelo adoecimento do CEP da víscera): no caso é o F que pode adoecer por emoções reprimidas, alimentação inadequada, fadiga, etc. Deve-se fazer a anamnese adequada para identificar a causa da alteração do F e tratá-la adequadamente: se for por emoção reprimida, acalmar o Shen mental e, se for por alimentação inadequada, fazer o sistema Shu/Mo. Se é um paciente que tem fadiga, fazendo exercícios demais, faz-se a tonificação do F e também o Shu/Mo. Resumo do tratamento VB22 sedação enérgica. VB43 VB41 TA2 TA3 pontos que circulam o Shao Yang. F14 B18 sistema Shu/Mo do F. Acalmar o Shen mental, se houver emoção reprimida. Considerações O F fica doente por fator emocional, fator inato, alimentação errada, fadiga física. O F é do movimento Madeira (é a mãe do Fogo) na realidade, o F é, entre os 5 órgãos, o mais capaz de APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

10 gerar Fogo, tanto é que se fala sempre em Fogo do F e quase não se fala em Fogo do C, porque o C recebe o Fogo, mas não é o seu produtor. Além disso, o C quase não produz nada, só comanda o Fogo. Desta forma, quando o C entra em desarmonia, é muito mais por falso Yang porque o R deve estar fraco, apesar de ser o dono do Yang, o dono do Fogo. O F, toda vez que entra em desarmonia, tem a tendência natural de gerar Fogo e direcionar para algumas regiões e algumas estruturas essenciais. Por ex.: o F pode estar direcionando para a parte mental e, neste caso, a pessoa se torna agressiva, irritada e nem percebe; portanto, é uma pessoa que está estressando esse Yang do F na parte emocional. Pode ir também para outras estruturas que o F cuida; por ex., pacientes que têm toda uma Propedêutica do F e apresentam unhas doentes, halux valgus, tendinites, cãibras, doenças nos ovários. Pode enviar para a VB, que é o local onde o órgão desabafa. Pode-se analisar também de outra forma: o F pode estar mandando para a tireóide, para o estômago, para a parte genital, etc. Importante para o tratamento: Quando o F extravasa para a parte mental,, está extravasando Fogo. Não adianta muito tentar harmonizar esse Fogo se não acalmar o Shen mental. Às vezes, há pacientes com Fogo do F e, em vez de fazer o sistema Shu/Mo, faz-se a tonificação do Yin do F e acalma-se o Shen mental: a recuperação costuma ser ótima. Quando extravasa para as estruturas, é obrigatório fazer o sistema Shu/Mo, por ser outro padrão de desarmonia, e associar F3, que é o ponto fonte. Neste caso, é lógico não fazer os pontos que acalmam o Shen mental. Outro exemplo; paciente com tendinite pode ter também o componente emocional então, devese fazer o sistema Shu/Mo e o Shen mental. Mas se o paciente tiver a tendinite por um esforço qualquer onde não haja componente emocional, a estrutura deve ser tratada somente com o sistema Shu/Mo. Quando vai para a VB, a manifestação mais frequente é a enxaqueca. Neste caso, é obrigatório fortalecer a VB, com VB34 e VB43. Obs.: estes pontos tratam Fogo do F sòoente quando estão direcionados para a VB. O sistema Shu/Mo trata Fogo do F somente quando está direcionado para as estruturas, como, por ex., na gastrite. Observação: nos livros, costuma estar escrito que, em pacientes com Fogo do F, deve-se fazer sistema Shu/Mo F3 VB34 VB43. Na realidade, não é bem assim: depende do que efetivamente está acontecendo com esses pacientes. DOR PRECORDIAL RELACIONADA À PARTE DIGESTIVA ESÔFAGO A inervação do esôfago tem o mesmo trajeto da inervação do C. A dor do esôfago provoca precordialgia com irradiação para MMSS, como o C. Também provoca dor que se irradia em direção à tireóide. Toda vez que houver, então, dor típica precordial, deve-se lembrar do esôfago. Em geral a dor do esôfago tende a ser bilateral enquanto a do C costuma ser unilateral. Toda estrutura central recebe inervação bilateral; por isso, é que costuma haver sintomatologia bilateral no esôfago (por ser estrutura que está no meio). Ainda para diferenciar, a dor do esôfago costuma se acompanhar de disfagia e odinofagia, regurgitação, eructação, sensação de queimação no torax, pirose. Não há tratamento específico, devendo-se cuidar do tubo digestivo como um todo, fazendo descer a energia e harmonizando o BP. É o mesmo tratamento do Estômago. ESTÔMAGO Pode provocar dor precordial por 2 mecanismos:. por ele mesmo, orgânico, estimulando terminações nervosas, em geral pela distensão do tubo digestivo ou por hérnia de hiato: é paciente que costuma ter queixa de empachamento, sente-se totalmente estufado e melhora com a eructação;. outra causa importante, sob o ponto de vista energético, é o Grande Luo do E. Existe o Grande Luo Longitudinal saindo do ponto Luo e outro pequeno que sai da região precordial e cruza sobre o coração. Quando este Luo está doente, provoca dor precordial que simula uma angina. A APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

11 característica que dá o diagnóstico diferencial é o fato de ser somente pós-prandial. Também há queixas digestivas, porém sem eructação. Não há outras queixas vasculares. Palpar E18 que deve estar doloroso. Fazer E18 VC12 VC17. Quando o Estômago estiver dilatado ou ocorrer hérnia de hiato, a dor é orgânica porque o Estômago está invadindo o espaço do C: neste caso, é preciso fazer descer a energia do E, ou seja, tirar o E do espaço que está ocupando. É preciso então fortalecer o E e puxar a sua energia para baixo. Deve-se tonificar o BP que é o grande harmonizador do tubo digestivo, fazer sistema Shu/Mo do E (porque é a sua estrutura que está doente) e fazer descer a energia. Descendo a energia, o alimento e os gases também vão descer. Para tonificar o BP, usa-se BP6 que é importante. Fazer E25 e F13 para descer a energia e tonificar o BP e o E. Acrescenta-se E36 e E44. Com isto, se puxa a energia do E para baixo, fortalecendo a parte do tubo digestivo. Resumo do tratamento E18 VC12 VC17 pontos que fortalecem o E. BP3 BP6 pontos que tonificam o Yin do BP. VC12 B21 sistema Shu/Mo do E. F13 E25 pontos que tonificam o BP e facilitam o fluxo de energia. E36 E44 pontos que facilitam o fluxo de energia do CEP do E. CORAÇÃO Costuma haver uma característica marcante que é o aspecto avermelhado de VC17 para cima. Sempre apresenta alterações de dissociação Alto/Baixo em graus variáveis, porque o C só adoece se o R estiver fraco: facies avermelhada, torax volumoso, pés frios, paciente estufado em cima e magrinho em baixo. À parte paciente que teve IAM após grande raiva: só acontece se o R estiver fraco. Se um paciente estiver com angina forte, na iminência de ter um IAM, deve ser levado imediatamente para o hospital. No percurso, deve-se tentar dar suporte para o R e tirar a sobrecarga do C. A dor cardíaca é provocada por uma situação chamada contra-corrente cardíaca. O C está no Alto e o R no Baixo: a Água do R sobe para apagar o Fogo do C; o Fogo do C desce para aquecer a Água do R e, com isto, tem-se a harmonia. Se houver uma falência desse Qi, o C vai ficar com excesso de energia que se volta em contra-corrente, causando grandes danos a si próprio. O recurso para desfazer a contra-corrente é sangrar o ponto TING (C9). Para harmonizar o torax, fazer VC17. Sempre que se mexe no C, deve-se protegê-lo com o CS ponto CS6. Tonificar o R. Lembrar de tomar cuidado com R3 pois pode provocar taquicardia: deve-se massagear a região antes de inserir. A massagem do Caminho das Águas visa dar energia para o R deve-se demorar mais no ponto R3, o que representa uma área abrangente pela volta que o CEP do R dá em si mesmo. Após a emergência, fazer o tratamento regular: moxa em B23 - B22 - B47, etc. etc. (tratamento já conhecido). Fazer a ligação Alto/Baixo com IG4 e E36. Em geral, os pacientes que descompensaram, evoluindo para IAM, tiveram algum tipo de situação predisponente, mental ou física. É importante saber o que motivou a desarmonia e fazer o tratamento específico. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

12 Resumo do tratamento C9 sangrar. VC17 ponto para harmonizar o tórax. R3 R7 E36 pontos que tonificam o Yin do R. Massagear bem o ponto R3 antes de inserir. Moxa no Caminho das Águas, com ênfase no ponto R3. IG4 F3 IG11 E36 (já feito) pontos que fazem a ligação Alto/Baixo. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

13 DORES ABDOMINAIS Para a MTC, existem algumas abordagens em termos de palpação: 1 divisão do abdomen em 3 partes: grande ventre, pequeno ventre e ponto de ventre. Quando as dores ocorrem no grande ventre (superior à cicatriz umbilical), estariam ligadas mais às patologias do BP e E, podendo ou não estar ligadas a alterações do Aquecedor Médio: deve-se palpar a região quando o Aquecedor Médio está alterado, o local fica mais frio que os outros. Neste caso, também se deve tratar o Aquecedor Médio. Também se deve palpar VC12, que é o ponto mestre do Aquecedor Médio para avaliar a sensibilidade dolorosa.. O ponto de ventre está relacionado à energia do F e VB e se situa nas laterais direita e esquerda do grande e do pequeno ventre, indo até a sínfise púbica. O pequeno ventre se relaciona com as vísceras. Sugestão de investigação diagnóstica: se houver, por exemplo, dor na região do grande ventre, é recomendável fazer toda a Propedêutica para relacionar com o BP e E. Esta abordagem sugerida é apenas complementar, com a finalidade de facilitar a investigação e diagnosticar corretamente.. 2 outra abordagem é a palpação dos pontos Mo é mais específica: quando houver dor abdominal e a palpação dos pontos Mo da região for dolorosa, deve-se direcionar o diagnóstico para o órgão comprometido. 3 palpação de regiões que se relacionam com situações específicas: Dor na cicatriz umbilical (no seu interior) corresponde ao BP. Dor em volta da cicatriz umbilical (peri-umbilical) corresponde ao ID. Dor situada a 1 TSUN abaixo da margem inferior da cicatriz umbilical, na altura do VC7, corresponde ao R. Dor situada a 1 TSUN para cima da margem superior da cicatriz umbilical, corresponde ao E. Dor dentro da cicatriz umbilical e um pouco acima, é patologia do tubo digestivo alto, correspondendo ao BP e E. Dor dentro da cicatriz umbilical com irradiação lateral, é uma enterite. Dor mais à esquerda da cicatriz umbilical, é patologia das vias biliares (fala-se em imagem em espelho e por isso não é do lado direito). Dor à direita da cicatriz umbilical, corresponde ao P. Dor mais alta (na altura de VC14 que é o ponto Mo do C), corresponde à dor cardíaca refletida no abdomen. É muito importante lembrar de palpar 3 faixas que correspondem aos 3 Aquecedores. É frequente a faixa comprometida estar mais fria, passando a esquentar à medida que o tratamento vai sendo feito: é interessante mostrar para o paciente, para que ele próprio possa acompanhar a evolução, à medida que vai sendo tratado. Se o Aquecedor estiver frio, é uma indicação que também deve ser tratado. Se estiver com a temperatura normal, trata-se somente o órgão. Observação: pode ocorrer esfriamento no trajeto de um CEP, o que significa deficiência de energia ou bloqueio. É frequente este frio no trajeto do CEP da VB, em mulheres. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

14 DISMENORRÉIAS Permitem evidenciar se a mulher está em estado de Yang ou de Yin. Estado de Yang é afecção do Qi do F. Estado de Yin é afecção do Qi do R ou do Qi do BP. DISMENORRÉIA DO TIPO YANG Como todas as manifestações Yang, as dores são bem definidas e em cólica. A paciente sabe exatamente o dia e o horário de início. Uma das principais Funções da menstruação é a limpeza energética, em que o organismo elimina os catabólitos energéticos. Entre uma menstruação e a próxima, vão se acumulando catabólitos energéticos gradativamente, de modo que, na fase pré-menstrual, há uma sobrecarga desses catabólitos, significando que a mulher está em estado de Plenitude (tudo que junta, que agrega, forma Calor automaticamente). Este estado de Plenitude se reflete por uma dor em cólicas (espasmo é Yang) de caráter Yang, além de irritação e agressividade. Portanto, a dismenorréia é causada pela estagnação de excesso de Calor na matriz. Costuma aparecer no período pré-menstrual e já começa a desaparecer no 1º dia do fluxo. Piora com movimento e com calor local. Em geral, impede a mulher de trabalhar. Tendo calor no local, o sangue é vermelho rutilante (vivo) e abundante, podendo ter coágulos (grandes e vermelhos, em placas), quantidade de fluxo aumentada e tendência de antecipação da menstruação (porque o Yang é apressado, é ação, é movimento). A TPM se manifesta com nervosismo, irritabilidade, labilidade emocional (porque é dependente do F, que não consegue aplainar bem as emoções), choro frequente de raiva. A dor melhora com o repouso. O útero é comandado, cuidado pelo F, R e BP. O R cuida do útero principalmente através do Chong Mai, Renn Mai e, secundariamente, Du Mai. Como serve de via de escoamento, esses órgãos se utilizam da matriz para eliminar seus catabólitos energéticos. Na dismenorréia, existe congestionamento da energia do F e, neste padrão, pode-se esperar as outras alterações próprias do F: tendões plantares e palmares salientes, problemas nas unhas, miopia, colecistite, enxaqueca, etc. Trata-se ainda de paciente com tendência a ser magra e agitada. O aparecimento eventual de miomas ou outros tumores se deve à estagnação com Umidade e Calor. Pode ter erosões no colo do útero (cervicites). Como o endométrio é a parte mais relacionada aos hormônios, o excesso de Yang do F faz esse endométrio se expandir e ser jogado para fora, levando à endometriose. É importante lembrar que a causa da dismenorréia, nos casos de endometriose, é o excesso de Yang do F e não a endometriose em si. Aliviar o Yang excessivo e tonificar o Yin do F. Caso também ocorra acometimento da VB (como hemicrânia, braquialgia, etc.), deve-se harmonizar com o sistema Shu/Mo. Como se trata de doença crônica, os pontos E40 e CS6 devem ser tonificados. Deve-se palpar o ponto BP4 (ponto de abertura do Chong Mai) e inserir, se estiver doloroso. O ponto F8 deve ser inserido, caso haja manifestações emocionais decorrentes do Yang aumentado do F, por ser específico para esta situação. Os 3 CEP Yin do pé devem ser estimulados para fortalecimento da energia que vai para a matriz. Ainda, dentro da Função de pontos, é obrigatória a inserção dos pontos BP6 VC3 B32, que são específicos para tratamento de patologias da matriz. Resumo do tratamento VG20 VB34 pontos que aliviam o Yang excessivo do F. F14 B18 sistema Shu/Mo, para harmonizar a energia do F. VB24 B19 sistema Shu/Mo da VB, caso haja manifestações de afecção do CEP da VB. E40 CS6 pontos que tratam doenças crônicas. BP4 CS6 pontos dos Canais Curiosos Chong Mai/ Yin Wei Mai, caso haja lombalgia. F8 ponto para tratamento de manifestações emocionais provocadas pelo Yang excessivo do F. F3 BP3 R3 pontos que fortalecem os 3 CEP Yin do pé. BP6 VC3 B32 pontos obrigatórios para tratamento de qualquer patologia da matriz. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

15 Comentários A afecção do Chong Mai é facilmente diagnosticada pela manifestação de lombalgia que piora com a menstruação. A lombalgia da gravidez também é provocada por acometimento do Chong Mai e não pela hiper-lordose, como se costuma caracterizar na Medicina Ocidental. Sempre que a mulher considerar a gravidez ou a menstruação como um incômodo ou uma doença, provavelmente manifestará lombalgia. Pelo fato de quase todos os CEP circularem internamente ao Dai Mai, com exceção dos CEP do F e da B, quando houver qualquer bloqueio neste Canal Curioso, pode ocorrer alteração da matriz: caso a palpação do ponto VB26 seja dolorosa, deve ser feita dispersão neste ponto. DISMENORRÉIA DO TIPO YIN Como todas as doenças Yin, pode ter 2 causas: uma situação Yin que é Vazio, gerando doenças por falta de energia e outra situação Yin que é Plenitude de Frio ou de Umidade. Yin Vazio é condição Yin porque Vazio é falta de atividade. Por ex., uma pessoa que está em Vazio de Qi e sangue vai estar enfraquecida, apática, sem disposição. Em estado Vazio, o organismo da mulher lança mão de tudo o que é possível para executar as suas atividades. Para que o corpo Funcione vai reter tudo o que é possível. Neste sentido, qualquer perda vai fazer falta, mesmo que seja perda de algo ruim, como é o caso do catabólito energético que sai com a menstruação. Como o sangue é energia que vai junto com a limpeza energética, o organismo procura retardar a menstruação ao máximo. Só quando tem necessidade absoluta de liberar os catabólitos, é que ocorre a menstruação. A sujeira energética vai aumentando progressivamente, de modo que, no período pré-menstrual, a mulher se sente com mais energia: às vezes, nem sabe quando vai menstruar. Não se trata de uma mulher saudável pela quantidade porque não há qualidade. A partir da menstruação, que costuma ocorrer em pequena quantidade, o nível de energia vai se tornando baixo, fazendo com que se sinta mais fraca. Pela perda de energia e sangue, vai sentir dores do tipo isquêmica (não é isquemia real): são as cólicas tardias do pós-menstrual. Pode ocorrer uma situação intermediária: mulher em estado Vazio de Qi e sangue, só que também tem várias situações que criam catabólitos energéticos em excesso. Pode ter uma grande fonte de criar energias turvas; por ex., mulher com fatores emocionais intensos, mulher que, obrigatoriamente, tem que realizar atividades que não gosta, mulher que se expõe a energias perversas (como água em demasia), mulher que ingere doces em excesso para se manter em atividade. Aumenta muito a quantidade de catabólitos e vai ser sintomática no período prémenstrual: passa muito tempo sem menstruar porque a base é de Vazio, chega uma certa época em que se sente mal até menstruar, melhora um pouco e, logo em seguida, volta a piorar. A característica desta dor é tipo Yang no pré-menstrual e início da menstruação, transformando-se em tipo Yin (dolorimento) no pós-menstrual. A dismenorréia típica do Vazio é dor mal definida: a mulher refere em geral uma sensação de dor difusa no abdomen (dolorimento), sem um local específico. Se a paciente fizer repouso, vai melhorar, embora seja Yin, porque não tem energia para gastar; também melhora com o Calor, com massagens, com alimentação Yang. O escalda-pé contribui para a melhora porque aquece o R. Yin com Plenitude Frio a menstruação atrasa porque o Frio retarda. A dor aparece mais durante e após a menstruação, com característica de dor lombar ( dor nas cadeiras ): esta é a dor do Frio porque é o trajeto interno do CEP do R, que está congestionado por esse Frio. O R não joga seus catabólitos pela matriz porque esta já está congestionada: joga pelo ponto Shu dorsal (B23) que fica bloqueado. O B23 bloqueado não permite o aquecimento que faz o R Funcionar, instalandose o Frio dentro do R. Desta forma, esta paciente vai ter dor em todo o trajeto do útero até a região lombar. A dor tende a piorar em repouso porque a paciente já está toda travada (em estado Yin do Yin). É imprescindível fazer moxa em B23 e bolsa de água quente no hipogástrio e região lombar. A dor do Frio costuma ser muito intensa, em caráter constritivo. Em geral, pode haver ainda cefaléia occipital (CEP da B), dor nas panturrilhas e pés frios. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

16 Yin com Plenitude Umidade geralmente a mulher tende a ser mais obesa, com língua grande e marcas de dentes nas bordas, repetitiva e preocupada. A dismenorréia costuma se manifestar com sensação de peso no hipogástrio (peso é Umidade), sensação que o útero vai cair. Fortalecer bastante o R. Em condições habituais, o ponto Mo do R (VB25) não é utilizado por provocar hipotensão arterial e lipotímia. Fortalecer ainda o BP, através da sua harmonização. Os pontos relacionados ao útero são os mesmos utilizados no tratamento da dismenorréia Yang. Resumo do tratamento R3 R7 E36 pontos que tonificam o Yin do R. B22 B51 B23 B52 VG4 moxa nos pontos Shu do TA e do R, respectivamente, e no Ming Men. Moxa no Caminho das Águas. Escalda-pé. F13 B20 sistema Shu/Mo para harmonização do BP. E40 CS6 pontos que tratam doenças crônicas. BP4 CS6 pontos dos Canais Curiosos Chong Mai/Yin Wei Mai, caso haja lombalgia. F3 BP3 R3 pontos que fortalecem os 3 CEP Yin do pé. BP6 VC3 B32 pontos obrigatórios para tratamento de qualquer patologia da matriz. DISMENORRÉIA MISTA A sintomatologia dolorosa se manifesta durante todo o período menstrual: a deficiência do Yin do R leva à deficiência do Yin do F e esta, por sua vez, leva ao aumento do Yang do F. O tratamento vai ser feito em conjunto para a dismenorréia tipo Yang e tipo Yin. APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO

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