ESCOLARIZAÇÃO E COLONIZAÇÃO NO SUL DE MATO GROSSO: AS ESCOLAS PRIMÁRIAS RURAIS DAS ANTIGAS ÁREAS DA MARCHA PARA O OESTE ( )

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1 ESCOLARIZAÇÃO E COLONIZAÇÃO NO SUL DE MATO GROSSO: AS ESCOLAS PRIMÁRIAS RURAIS DAS ANTIGAS ÁREAS DA MARCHA PARA O OESTE ( ) Alessandra Cristina Furtado 1 Estudos de temas ligados à escolarização da infância, às práticas de ensino e à escola no meio rural ainda são recentes no campo de estudo da História da Educação brasileira. Demartini (2012, p. 10) lembra que, no Brasil, a educação das populações rurais foi relegada a segundo plano, não só pelo Estado, mas também pelos estudiosos, que historicamente pouca atenção têm dado e ao seu processo de escolarização. Na contramão dessa tendência, o presente trabalho emerge com o propósito de analisar o processo de escolarização em áreas rurais de colonização recente de Mato Grosso, no período de 1948 a 1974, trazendo a temática para primeiro plano. A delimitação temporal entre 1948 a 1974 justifica-se por marcar períodos importantes dos processos de colonização e escolarização no Sul de Mato Grosso, bem como da política educacional brasileira. O ano de 1948 corresponde ao período de instalação da Colônia Agrícola de Dourados, criada em 1943, devido ao projeto colonizador de Getúlio Vargas, conhecido como a Marcha para o Oeste. O ano de 1974 sinaliza um período de mudanças nas condições de funcionamento das escolas primárias rurais do município de Dourados, principalmente, devido à implantação de cursos de magistério rural na localidade, em uma parceria entre o estado de Mato Grosso e o citado município. Aqui, também, é oportuno lembrar que, o ano de 1974 está marcado pela vigência da Lei 5.692/71, que reestruturou o ensino e a formação de professores no Brasil. A pesquisa que dá origem a este trabalho fundamenta-se na história cultural, história de Mato Grosso, história e historiografia da educação e nos estudos sobre ensino rural. As fontes que o embasam são constituídas por Relatórios e Mensagens de governadores do Estado de Mato Grosso, Relatórios de Secretários de Estado, dados censitários, legislação, fotografias, documentação das Colonizadoras, entrevistas, entre outros. Recoreuu-se, ainda, às fontes orais, realizando-se entrevistas com os antigos professores leigos, por meio da técnica do gravador, pois essa técnica permite acompanhar com fidelidade os monólogos dos 1 Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo. Professora Associada I na Faculdade de Educação da Universidade Federal da Grande Dourados. <alessandra_furtad@yahoo.com.br>. 6297

2 informantes, ou o diálogo entre o informante e o pesquisador, para guardá-los ou interpretálos posteriormente (QUEIROZ, 1991, p.56). Com o intuito de alcançar os objetivos propostos neste trabalho, o texto foi organizado em três partes. A primeira trata a Campanha da Marcha para o Oeste de Getúlio Vargas e o processo de colonização do Sul de Mato Grosso. A segunda parte versa sobre a expansão das escolas primárias rurais com a criação da Colônia Nacional Agrícola de Dourados. E, por fim, a terceira e última parte, discorre sobre o cotidiano das escolas primárias rurais dessa área de colonização. A Marcha para o Oeste e o processo de colonização do Sul de Mato Grosso O governo de Getúlio Vargas, mais precisamente entre os anos de 1937 a 1945, período denominado Estado Novo, lançou a Campanha Marcha para o Oeste, que consistia em uma política de incentivo ao povoamento da parte oeste brasileira. A esse respeito Arakaki (2008, p. 26) assinala que: A campanha se assentava nos fundamentos da geopolítica, concepção que remonta às vésperas da primeira guerra mundial, quando os países envolvidos lutavam em busca de expansão territorial, denominada de espaço vital. A Marcha para o Oeste, diferentemente daquela concepção, buscava a expansão interna, isto é, dentro do território brasileiro. Essa Campanha tinha o objetivo de povoar o interior do Brasil, constituindo em um novo bandeirismo, porém planificado sob bases racionais, por vias estatais. Para que isso fosse possível, era necessário implantar instituições adequadas para um domínio total do Brasil, pelo Brasil (FIGUEIREDO, 1984). Dentre as políticas idealizadas nesse projeto de colonização lançado pelo governo de Getúlio Vargas, estava a criação de Colônias. No caso da região Centro-Oeste, estava prevista a criação de uma Colônia em Goiás e outra em Mato Grosso. A instalação das Colônias estava diretamente ligada à fixação do homem no campo, por meio da implantação da pequena propriedade, pois tinha em vista a necessidade de expansão das relações capitalistas de produção e, consequentemente, do capital agrícola (OLIVEIRA, 1999). A esse respeito, Ponciano (2001, p. 40) adverte: [...] a pequena propriedade era utilizada como estratégia para propiciar o retorno do homem desocupado da grande cidade ou de regiões com grande densidade demográfica ao campo e às regiões como a de Goiás, a do Mato Grosso e a da Amazônia. [...] o trabalhador 6298

3 teria a aquisição de sua terra facilitada em função do baixo preço, pela ajuda financeira na obtenção de recursos e utensílios para trabalhá-la. Neste sentido, a colonização estava apoiada na estrutura da pequena propriedade, o que, lentamente, acabaria modificando [...] a velha ordem latifundiária, e, aos poucos, instaurava a nova realidade agrícola que o desenvolvimento industrial do país exigiria (LENHARO, 1986, p. 51). Tanto que, em Mato Grosso, o projeto colonizador de Getúlio Vargas foi estabelecido na parte sul do estado e viabilizado por meio da criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND). Um dos objetivos da Marcha para o Oeste era o povoamento do sul desse estado, tendo como objetivo enfraquecer o monopólio da Empresa Mate Laranjeira, instalada em 1881 por Thomas Laranjeira, empresário gaúcho, que atuou nessa região por quase setenta anos, explorando os ervais. A esse respeito, cabe esclarecer que a Companhia Mate Laranjeira obteve sucesso rápido, pois, a partir de 1883, a Empresa ganhou força com a entrada dos acionistas Joaquim Murtinho e Francisco Murtinho; a união de capital fez nascer a Companhia, que passou a produzir e exportar a erva com exclusividade para a firma Francisco Mendes & Companhia, de Buenos Aires. Com o ingresso de novos sócios na Empresa, novas formas de escoamento da erva-mate foram estudadas, resultando na construção de um porto que foi chamado de Porto Murtinho. Outras vias de escoamento passaram a ser utilizadas, como os canais de navegação dos cursos d água que desaguavam no rio Paraná, como os rios Amambaí, Iguatemi, Dourados, Brilhante e Ivinhema. Essa Companhia foi efetivamente erigida em 5 de setembro de 1891, na cidade do Rio de Janeiro, sendo constituída por ações no valor de 3 mil contos de réis cada uma. Na mesma data foi fundado o Banco Rio Branco, que recebeu ações, sendo o Mantenedor dessa Companhia. A partir de então, a ação de Francisco Mendes Gonçalves, Thomás Laranjeira e dos outros sócios se converteu numa ação Empresarial. A extração da erva-mate era o negócio mais lucrativo do sul do Estado de Mato Grosso, pois já tinha um mercado consumidor seguro. A Companhia Mate Laranjeira manteve o seu domínio nos ervais dessa região até meados da década de 1940, quando, então, o governo de Getúlio Vargas passou a não renovar mais o contrato de direito à Companhia, para a exploração da erva-mate. Essa circunstância deve ser compreendida dentro do contexto das propostas de política estadonovista, pois a Marcha para o Oeste tinha como objetivos a nacionalização das fronteiras e o povoamento da região Centro-Oeste. Desse modo, pode-se dizer que, essa política de Getúlio Vargas era parte integrante de um projeto nacionalizador que possibilitou, ao governo federal, um 6299

4 maior controle na fronteira com as repúblicas vizinhas do Paraguai e da Bolívia (OLIVEIRA, 2013, p. 23). Nessas condições, no Sul de Mato Grosso, a política de colonização e nacionalização das fronteiras do governo Vargas, como parte da Marcha para o Oeste, consolidou-se com a criação da CAND e o encaminhamento de contingentes de trabalhadores, os quais foram assentados sob a proteção do Estado (OLIVEIRA, 1999). Contudo, a Colônia criada pelo Decreto-Lei n.º 5.941, de 28 de outubro de 1943, teve somente a sua real implantação em 20 de julho de 1948, quando o governo federal, por meio do Decreto-Lei n.º 87, demarcou os seus limites com a reserva de uma área a ser demarcada não inferior a 300 mil hectares (PONCIANO, 2001). O Núcleo Colonial ocupou uma grande área do município de Dourados. Queiroz (2009) registra que, o território da CAND englobava os atuais municípios de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Glória de Dourados, Jateí, Douradina e Deodápolis. A área total delimitada pelo Governo Federal Colônia era de hectares, mas acabou sendo reduzida para hectares, divididas em duas zonas: uma à esquerda do rio Dourados, com ha, e a segunda com ha, à direita do rio. Para a distribuição dos lotes da Colônia, alguns critérios foram estabelecidos, entre eles, eram doados para cidadãos brasileiros, maiores de 18 anos, que se declarassem pobres e se comprometessem a morar nos lotes rurais. Não poderiam [...] ser vendidos, hipotecados, alugados, permutados, alienados ou transferidos, antes da expedição do título definitivo de posse. (OLIVEIRA, 2013, p. 51). Os colonos passaram a ocupar as terras da CAND, quando os limites dessa colônia foram demarcados pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra. Nessa época, vieram migrantes de quase todas as regiões do país, principalmente do Nordeste brasileiro, além de imigrantes de países da América Latina, Europa, Ásia e Japão. Muitas famílias se deslocaram para a Colônia, atraídas pelas propagandas emitidas por Vargas nos veículos de comunicação oficial, ou chegaram por meio de informações de familiares e amigos que, ao tomarem conhecimento da doação dessas terras, apressaram-se em avisar os familiares. As terras da Colônia foram cobiçadas e se tornaram objeto de desenfreada especulação. Porém, no processo de ocupação da Colônia era exigida certa iniciativa dos colonos, tendo em vista a necessidade de um espírito desbravador por parte dos mesmos, já que deveriam entrar na área e iniciar as roças por meio da abertura de picadas, estradas e demarcações dos lotes, isentando o Governo dos gastos com tais tarefas. A criação dessa Colônia teve um caráter de povoamento com múltiplos objetivos, entre eles: garantir a 6300

5 ocupação territorial, aumentando o contingente populacional nas áreas de fronteira; desconcentrar áreas de possíveis conflitos sociais, como o Nordeste brasileiro; firmar a parte meridional mato-grossense como extensão do Sudeste, como mercado consumidor e produtor de matéria-prima (ABREU, 2001). Esse processo de ocupação e povoamento alterou o cenário rural e urbano dessa região do Sul de Mato Grosso, na medida em que proporcionou a vinda de um grande número de trabalhadores e de famílias extremamente pobres, que acabaram por promover um significativo aumento populacional, conforme demonstra a tabela 1: TABELA 1 POPULAÇÃO CENSITÁRIA DE 1940 A 1960, DO MUNICÍPIO DE DOURADOS Ano Urbana Rural Total Fonte: Organizada pela autora, a partir dos dados do IBGE. Censo Demográfico de Mato Grosso: 1940 a A Tabela 1 permite comprovar o crescimento demográfico, entre 1940 e 1960, no município de Dourados, decorrente da implantação da Colônia Nacional Agrícola. Como se pode observar pela Tabela 1, a população urbana e rural do município, em 1940, era de habitantes e passou para , em 1960, um crescimento de habitantes que, em percentuais, representava um aumento de 466,03% da população. Certamente, o crescimento populacional ocorria em maior proporção na área rural, uma vez que a Colônia tinha os seus objetivos mais voltados à produção agrícola, com o plantio do algodão, arroz, milho, café, feijão, entre outros. Entretanto, a implantação da CAND não proporcionou, para o município de Dourados, apenas a expansão demográfica, com o povoamento dos espaços vazios da localidade, mas trouxe, também, transformações econômicas, políticas, culturais e sociais. Essas mudanças aceleraram o desenvolvimento urbano com a instalação, a partir de 1950, de hospitais, bancos, cinema, clubes, linha telefônica; ampliação do comércio, loteamentos imobiliários; a criação de associações de classe e, também, de mais escolas. 6301

6 A Colônia Nacional Agrícola de Dourados e a expansão das escolas primárias rurais As mudanças trazidas no Sul de Mato Grosso, com a instalação da CAND refletiram-se na área educacional. Não se pode deixar de mencionar que, a legislação referente a essa Colônia, em seu artigo 22, determinava a oferta de instrução primária gratuita para os filhos de colonos, com frequência obrigatória. E, ainda, o seu artigo 38 estabelecia multa de Cr$ 100,00 para pais de menores não frequentes e [...] comparecimento intermédio da autoridade policial [...] (GRESSELER, 1988, p. 19). Assim, estava estabelecida a política de oferta e regulamentação da instrução pública voltada para as áreas da Colônia. No entanto, cumpre lembrar que, a obrigatoriedade do ensino para todos na CAND, principalmente da instrução primária, já estava em vigor mesmo antes da implantação definitiva da Colônia em A necessidade de instalação de um maior número de escolas no município de Dourados, para alfabetização das crianças, sobretudo, nas áreas de abrangência da CAND, também se tornou noticiário da imprensa local. No Jornal O Progresso, de 20 de junho de 1954, foi publicada uma matéria que advertia, O que Dourados precisa? Instalação de Maior Número de Escolas, Convenientemente Aparelhadas, Para uma população estimada em 25 mil habitantes. De conformidade com o art. 8o do Decreto lei 3059, acima mencionado nas Colônias Agrícolas Nacionais; serão muitas ainda escolas primárias para alfabetização de todas as crianças em idade escolar. Presentemente, porém, funcionam na Colônia apenas 10 escolas, Cogita a atual administração da Cand construir mais 10 prédios no corrente exercício sendo possível, assim, a instalação de 20 escolas para crianças. O govêrno mato-grossense promete, também, fornecer professoras sem ônus para União, ou seja, para a Colônia pagar CR$ 900,00 às professoras e CR$ 1.800,00 à diretora. Segundo estudos já feitos informam os técnicos cada escola está orçada em CR$ ,00. Não é preciso ressaltar a urgência da execução dessa importante medida em prol da alfabetização de numerosas crianças que vivem pelo sertão, preciosos elementos. Há de se considerar que a matéria do Jornal O Progresso chamava atenção para questões que marcavam o cotidiano escolar das áreas da CAND, como a urgência de instalação de um maior número de escolas primárias, devidamente aparelhadas para alfabetização das crianças em idade escolar. Contudo, pode-se dizer que a reivindicação de criação de mais escolas primárias foi atendida pelo governo de Mato Grosso apenas no ano de 1955, pois foi possível notar o crescimento dessas escolas no município de Dourados, principalmente, no meio rural, conforme dados da Mensagem de Governador desse mesmo 6302

7 ano, que permitiram observar os reflexos proporcionados para o ensino primário rural nessa localidade, como mostra a tabela 1. TABELA 2 RELAÇÃO DAS ESCOLAS RURAIS PRIMÁRIAS DO ESTADO DE MATO GROSSO, EM 1955 Municípios Quantidade Municípios Quantidade Amambaí 23 Jardim 03 Acorizal 24 Ladário 01 Alto Garças 02 Mato Grosso 08 Arenápolis 02 Maracajú 04 AltoAraguaia 13 Miranda 14 AltoParaguai 09 Nioaque 06 Aquidauana 20 Nortelândia 02 Aparecida dotabuado 04 Nossa Senhora do Livramento 40 Barão de Melgaço 11 Ponte Branca 02 Barra do Garças 17 Porto Murtinho 11 Bonito Ponta Porã 35 Barra do Bugres 05 Poxoréu 33 Bela Vista 22 Poconé 58 Chapada dos Guimarães 38 Paranaíba 26 Corguinho 02 Rochedo 08 Coxim 25 Rondonópolis 06 Camapuan 06 Ribas do Rio Pardo 03 Cáceres 38 Rio Brilhante 17 Campo Grande 59 Rosário Oeste 73 Corumbá 33 Rio Verde de Mato Grosso 05 Diamantino 16 Santo Antonio do Leverger 60 Dourados 65 Sidrolândia 03 Itaporã 03 Torixoreu 01 Itiquira 01 Tesouro 02 Jaraguai 07 Terrenos 02 Fonte: Mato Grosso APMT (1955). Os dados apontam um número significativo de escolas rurais concentradas no município de Dourados, quantidade essa que superava em termos quantitativos o número dessas instituições em municípios como Santo Antônio de Leverger (60 escolas), Nossa Senhora do Livramento (40 escolas) e Poconé (58 escolas). Como se pode observar, o município de Dourados (65 escolas), de acordo com os dados, era somente superado por Cuiabá (108 escolas) e Rosário Oeste (73 escolas), municípios estes que possuíam a maior quantidade de escolas rurais. Certamente, o crescimento no número de escolas rurais no município de Dourados, nos anos de 1950, pode ser explicado pela instalação da CAND, ocorrida no final da década de 1940, sobretudo, pelo aumento demográfico, marcado pela vinda de colonos que trouxeram 6303

8 seus filhos ainda crianças em idade escolar. Soma-se a isso, o fato de os dirigentes da Colônia apresentarem uma preocupação com a instrução primária dos filhos dos colonos, conforme assinalado anteriormente, uma vez que seus artigos previam a oferta de instrução primária gratuita para os filhos de colonos, com frequência obrigatória. A imprensa local também procurava registrar em suas páginas a construção de escolas nas áreas da CAND. Outro noticiário que circulou no Jornal O Progresso do município de Dourados, em 1956, revela a participação da imprensa local como divulgadora desse assunto, Construção de escola na Colônia Do deputado Aberto Monteiro, recebemos a carta abaixo escrita: Cuiabá. 8 de Dezembro 1956 llmo. Sr. Dr. Weimar Gonçalves Torres. Tenho a honra de informar que conversando ontem com o governador do estado foi feito a ordem de pagamento no valor de C:$ (quinhentos mil cruzeiros para o para o adiantamento sob a responsabilidade do Inspetor Escolar desse Município, ocorrer as despesas com o serviço de reconstrução de escolas primárias rurais no Núcleo Colonial de Dourados em Colaboração com a administração daquele Núcleo. A Vossa Senhoria oh meus protestos de elevado estima e distinta consideração (O PROGRESSO, 1956, n. 287, p.4). Diante dos dados, pode-se dizer que no Sul de Mato Grosso, mais precisamente, no município de Dourados, o projeto de Getúlio Vargas de Marcha para o Oeste, com o processo de colonização, que acabou por desencadear a criação da CAND, favoreceu a expansão do ensino na localidade, sobretudo, com ampliação no número de escolas rurais primárias em áreas da colonização. Desse modo, pode-se dizer que, a expansão do ensino ocorrida se deu não pela via da urbanização e industrialização, mas pela via da ocupação rural, imprimindo, até hoje, outros modos e representações sobre a educação escolar na região, que também atende, desde aquela época, a outros interesses. As escolas primárias rurais criadas nas áreas da Colônia Nacional Agrícola de Dourados Quanto às escolas criadas nas áreas de abrangência da CAND, os documentos analisados como as Mensagens de Governadores, os Jornais, as fotografias e também as entrevistas, entre outros, permitem compreender que, os problemas mais críticos enfrentados por tais instituições era relativo à falta de infraestrutura física desses estabelecimentos, pois os investimentos não eram suficientes para construir edifícios específicos, onde pudessem ser ministradas as aulas. Eram poucos os materiais pedagógicos que chegavam às escolas, e havia a falta de professores habilitados para ministrar as aulas, que ocorriam em classes multisseriadas nessas localidades. 6304

9 Mesmo com a expansão dessas escolas primárias rurais nessas áreas, as dificuldades do Estado na organização do ensino permaneciam em Mato Grosso. A esse respeito, a Mensagem de Governador do ano de 1956 demonstrava que, No ensino primário, é ainda muito sensível a nossa falta de classes, apesar das anomalias verificadas, de existirem professores orçamentados na lei Estadual de meios para este exercício, enquanto, por outro lado, existem percebendo pela rubrica respectiva, o que força, sem dúvida a suplementação da verba, além de contrariar a Lei respectiva. Mas, ainda assim, precisaremos dotação para professores, a fim de atender de maneira mais eficiente, as reais necessidades, eis que, só em Dourados, nada menos de 50 classes, antes custeados pelo CAND foram transferidas à responsabilidade do Estado, em virtude do convênio assinado no final da passada gestão com INIC (MENSAGEM DE GOVERNADOR, 1956, p. 18). A Mensagem de Governador colabora para ressaltar a questão da precariedade do ensino público e sobre a falta de professores, sem deixar de lado a importância da escola primária rural. Como não havia muitos recursos financeiros, algumas escolas eram criadas pela iniciativa do estado de Mato Grosso, pela subvenção financeira federal da CAND, e, ainda, pela iniciativa das próprias famílias que residiam na localidade. No caso das escolas criadas pelos recursos da CAND, todas funcionavam em terreno e prédio cedidos por algum agricultor da região que, por meio desse ato, pretendia na maioria das vezes, arrumar um emprego de professora para suas filhas. Essas escolas eram planejadas para o maior aproveitamento da ventilação natural possível para a sala de aula, a considerar a instalação de amplas janelas, além de duas varandas para convivência dos alunos, sendo uma para acesso a sala de aula e outra para a merenda (SILVA, 2015). A figura 2 apresenta a planta baixa da Escola da Zona do Triunfo, uma das escolas criadas e gestada no período pela Colônia Nacional Agrícola de Dourados. 6305

10 Figura 1 Esquema de planta baixa da Escola da Zona do Triunfo, Fonte: DOURADOS, Relação de Escolas Extintas Acervo: SEMED, 2014 (apud SILVA, 2015, p. 140) A figura 1 permite entrever como a estrutura física oferecida pelas escolas criadas e gestadas pela Colônia apresentavam-se com uma organização mais complexa, com sala de aula bem arejada e ventilada, com a presença de várias janelas. Na frente havia uma varanda de acesso à porta de entrada da sala de aula, ao fundo dessa sala havia uma varanda que funcionava como refeitório para os alunos. E, ainda no espaço da escola, mais precisamente, nas laterais, na parte do pátio escolar havia a presença de um poço de água e fossa sanitária. Contudo, havia outras escolas nessas mesmas áreas da Colônia que apresentavam uma estrutura simples, com apenas uma sala destinada à aula, sem estrutura para a confecção da merenda para os alunos ou fonte de água potável. Esse modelo de escola rural primária funcionava com uma estrutura física simples, construída em madeira, mas coberta por telhas. Embora algumas escolas primárias rurais da área da Colônia apresentassem melhores condições de infraestrutura física, quase todas as escolas da localidade sofriam com a falta de 6306

11 recursos para dotá-las com os móveis e utensílios imprescindíveis ao desenvolvimento das atividades de ensino. Havia carência de carteiras, lousa, livros, cadernos, lápis, borracha, sanitários, filtros de água, iluminação (esta, quando existia, era quase sempre precária) e demais condições mínimas necessárias para que o professor pudesse desempenhar suas funções de forma a assegurar um ensino de qualidade. A falta de recursos e materiais para o funcionamento adequado das escolas primárias rurais é uma questão bem rememorada nos depoimentos dos professores, que atuaram nessas escolas da Colônia. A professora Ivanilde, que iniciou na docência como leiga e ainda muito jovem, em escolas dessa localidade, lembrou em seu depoimento: Era o meu pai que comprava todo o material, lápis, caderno, tudo o que eu precisava para ensinar aquelas crianças. Para aquele povo o meu pai era um herói na época. O meu pai queria que eu fizesse tudo por amor, na verdade, fizesse um ato de cidadania. Eu abracei a causa do meu pai e vivi tudo aquilo como professora de zona rural. A narrativa de outro docente, no caso o professor Lourival, que também atuou nas escolas primárias rurais da CAND, complementa os dizeres da professora Ivanilde: Eu preparava minhas aulas por conta própria e tinha o meu próprio método. Eu comprava os meus livros e minhas revistas tudo para pensar as minhas aulas. Eu ficava até ouvindo o rádio à noite para pensar em minhas atividades da escola. Eu que preparava as minhas atividades e todos os materiais das aulas, tudo sozinho (Depoimento do professor Lourival, entrevistado em junho de 2013). Esses relatos acabam por revelar que, embora a Colônia prescrevesse que o ensino primário fosse obrigatório aos filhos dos colonos e até mesmo construísse escolas com melhores estruturas físicas, é inegável que pouco era investido para o bom funcionamento dessas escolas primárias rurais da área da CAND, sobretudo, no tocante à formação dos professores. Tão grave quanto o aspecto relacionado à escassez de investimentos direcionados para o funcionamento e a manutenção das escolas primárias rurais das áreas da Colônia, eram os problemas referentes aos professores e à sua falta de habilitação para ministrar as aulas, nas classes multisseriadas. Apesar das Mensagens de Governadores evidenciarem uma preocupação dos governadores de Mato Grosso, com a formação dos professores que atuavam no ensino primário, sobretudo com o docente da escola rural, onde se encontravam professores semianalfabetos, ou seja, profissionais que, além de não terem a formação pedagógica, quase não apresentavam os conhecimentos básicos do processo de escolarização, 6307

12 ainda na década de 1950, nesse estado, encontravam-se muitos docentes leigos atuando, sobretudo, nas áreas rurais, conforme registra a Mensagem do governador Fernando Corrêa da Costa, em 1952: Somos forçados a reconhecer que o ensino em Mato Grosso está sofrendo uma perigosa involução, um ressaltante retrocesso. É verdade que para as escolas das cidades especialmente das que oferecem melhores condições de conforto e de progresso, ainda se obtém professora, o que não se registra quando se trata de preenchimento das unidades rurais. Diante dessa contingência, as mais das vezes, vemos guindados à posição de professor criaturas semi-analfabetas (MATO GROSSO, Mensagem..., 1952) A falta de docentes habilitados para atuar na escola primária, era mais sentida na parte Sul de Mato Grosso. Acredita-se que tal situação estivesse relacionada à instalação tardia de Escolas Normais 2 nesta parte do Estado, em condições precárias de funcionamento, sobretudo no início. Além disso, os professores habilitados, muitas vezes, nem mesmo dobrando os salários, queriam atuar no meio rural. Essa falta de formação dos professores que atuavam nas escolas primárias rurais da Colônia tornava-se compreensível por ser uma situação que marcava a própria realidade das escolas rurais de Mato Grosso, sobretudo da parte Sul do Estado, localidade na qual CAND se situava geograficamente. Assim, o ingresso na profissão como professor leigo, nas áreas da Colônia, ocorria em virtude da necessidade de docentes para atuar na escolarização da população local. Lourival, a respeito de seu ingresso como professor leigo relatou: Eu não queria trabalhar na lavoura, pois já tinha um pouco de estudo, eu tinha estudado no interior de São Paulo, no período que vim do nordeste com a minha família e morei na região de Presidente Epitácio. Por isso, e com o incentivo de amigos, em 1952, fui até a sede da Colônia e pedi um emprego de professor. Neste mesmo ano, fui contratado e comecei a trabalhar como professor leigo no Núcleo Colonial de Dourados, na Escola Rural Mista do Potrerito. Em agosto de 1955, fui nomeado para assumir a Escola da Subsede de Vicentina. Fiquei nesta Escola até o início de 1956, quando arrumei uma professora para ficar em meu lugar, que era esposa do farmacêutico de Vicentina. De 1952 a 1955, fiquei como professor contratado pela Colônia Nacional de Dourados. A partir de 1956, quando a Colônia deixou de manter as escolas e elas ficaram a cargo do Estado de Mato Grosso, passei a ser professor do Estado (Depoimento do professor Lourival, entrevistado em junho de 2013). Já Ivanilde, sobre o seu ingresso como professora leiga em escolas primárias rurais da CAND mencionou, 2 A primeira Escola Normal foi criada na parte Sul de Mato Grosso, somente em 1930, na cidade de Campo Grande. 6308

13 Mesmo com pouca idade e sem habilitação adequada, fui nomeada professora em Mesmo o meu pai tendo um sítio na região, onde se localizava a CAND, eu morava em Dourados e lá eu estudava. Assim, em 1955 assumi como professora em uma escola mista primária rural, no Bocajá. No começo eu andava quilômetros a pé para chegar na escola. Depois me mudei para a casa de uma família de baianos que residiam no Bocajá, nunca paguei nada. Naquela época era muito difícil fixar em um lugar só. (Depoimento da professora Ivanilde, entrevistada em agosto de 2013). Os relatos de Lourival e Ivanilde deixam claro que o critério que prevaleceu na escolha de candidatos para ocupar a função de professor leigo na CAND era ter frequentado algum tempo a escola, pois, ter algum estudo indicava a aquisição das habilidades de ler, escrever e contar, saberes considerados suficientes para ensinar crianças. Além disso, esses relatos sinalizaram que o recrutamento era realizado, em regra, entre os próprios moradores da localidade, por pessoas mais estudadas e consideradas letradas pelos habitantes da região. Desse modo, o professor leigo que atuava no meio rural era bem aceito nas comunidades em que trabalhava, pois era um sujeito que se identificava com a realidade do local. Na maioria dos casos, o professor era membro da mesma comunidade à qual pertenciam seus alunos, o que proporcionava maior aproximação dele com os alunos e também com a comunidade. É inegável que a experiência desses docentes nas salas de aulas do ensino primário permitia, mesmo sem subsídios, o desenvolvimento de um importante trabalho nessas localidades. A questão da formação dos professores nessa região somente começou a ser equacionada, sobretudo, com a instalação de cursos de Magistério Rural no próprio município de Dourados, no início da década de 1970, em uma parceria entre o município e o Estado de Mato Grosso, pois mesmo os professores leigos frequentando os cursos de férias em Cuiabá, no Centro de Treinamento e também os cursos normais e de magistério regulares existentes no município de Dourados, isso ainda não era suficiente para resolver a situação da formação dos docentes das escolas primárias rurais da localidade. Considerações Finais Ao longo deste trabalho, que teve o propósito de analisar o processo de escolarização em áreas rurais de colonização recente de Mato Grosso, no período de 1948 a 1974, foi possível verificar que o projeto de Getúlio Vargas de Marcha para o Oeste, com o processo de colonização no Sul de Mato Grosso, desencadeado pela instalação da CAND, acabou por intensificar o desenvolvimento demográfico na localidade, com a vinda de migrantes 6309

14 paulistas, mineiros, gaúchos, paranaenses, nordestinos, além de imigrantes paraguaios, japoneses, bolivianos, sírios, entre outros para o sul de Mato Grosso. Contudo, as fontes que embasaram esse estudo apontaram que, a colonização dessas áreas também refletiu no processo de escolarização, pois, possibilitaram a criação e a expansão de escolas primárias nessas regiões do estado, sobretudo, para atender os filhos dos imigrantes e migrantes. Mato Grosso, naquela época, ainda não possuía um número de escolas primárias suficientes para atender toda a demanda infantil em idade escolar, principalmente nas áreas rurais. Apesar da colonização ter desencadeado a criação e expansão do número de escolas e o governo estadual ter demonstrado preocupação com a educação rural, essas instituições de ensino ainda sofriam com problemas relacionados à falta de estrutura física e pedagógica no período em estudo. Muitas vezes, eram instaladas em locais, não apropriados para o seu funcionamento, em construções rudimentares, edificadas pela própria população local. E, por outro lado, tais instituições sofriam com a falta de professores habilitados para ministrar as aulas nas classes multisseriadas. Por fim, não se pode deixar de dizer que, apesar de todas as dificuldades vivenciadas pelas escolas primárias rurais das áreas de atuação da CAND, no Sul de Mato Grosso, dificuldades essas marcadas pela falta de infraestrutura física, materiais didáticos e pedagógicos, falta de professor devidamente habilitado para exercer a docência, tais instituições não deixaram de se empenhar esforços para contribuir no processo de escolarização das crianças em idade escolar dessas áreas marcadas pela colonização desencadeada pela Marcha para o Oeste do Governo Vargas. Referências ABREU, Silvana de. Planejamento governamental: a SUDECO no espaço matogrossense: contexto, propósitos e contradições f. Tese (Doutorado em Geografia Humana). São Paulo: USP. FLCH/USP ARAKAKI, S. Dourados: memórias e representações de Dourados, MS. Editora UEMS, DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri. Prefácio. In: SOUZA, Elizeu Clementino de. Educação e Ruralidades: memórias e narrativas (auto) biográficas. Salvador: Edufba, FIGUEIREDO, Paulo. Aspectos Ideológicos do Estado Novo. Brasília: Senado Federal,

15 GRESSLER, Lori Alice. Aspectos históricos do povoamento e da colonização do estado de Mato Grosso do Sul.Dourados, 1988 IBGE. Cidades: Mato Grosso do Sul: Dourados. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em 15 fev LENHARO, Alcir. Colonização e trabalho no Brasil: Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste. Campinas: UNICAMP, MATO GROSSO. Mensagem, apresentada à Assembleia Legislativa pelo Governador do Estado de Mato-Grosso Fernando Corrêa da Costa por ocasião do inicio da Legislatura de Imprensa Oficial. Cuiabá, Arquivo Público de Mato Grosso Centro de Documentação Regional da Universidade Federal da Grande Dourados. OLIVEIRA, Benícia Costa de. (Org.). Histórias que (re) contam história: análise do povoamento, colonização e reforma agrária do sul de Mato Grosso do Sul. Dourados: Ed. UFGD, p.. A política de colonização do Estado Novo em Mato Grosso ( ) f. Dissertação (Mestrado em História)-Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Assis, SP, PONCIANO, Nilton Paulo. Religião, Cidade: o papel da Igreja Católica no processo de organização sócio-espacial de Fátima do Sul/MS ( ). Tese (Doutorado em História) - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Assis, SP, QUEIROZ, Paulo Roberto Cimó. Articulações econômicas e vias de comunicação do antigo sul de Mato Grosso (séculos XIX e XX). In: LAMOSO, Lisandra Pereira (org.). Transportes e políticas públicas em Mato Grosso do Sul. Dourados: Ed. UFGD, QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Variações sobre a técnica de Gravador no registro da Informação Viva. São Paulo: T. A. Queiroz, SILVA, Wilker Solidade. Grupo Escolar Presidente Vargas Distrito de Vila Vargas Dourados- MT: um perfil da Escola Primário urbano/rural em tempos de mudanças no ensino elementar brasileiro ( ) f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MT,

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